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  • #25



    Citação Postado originalmente por Maciel
    5) Sabemos que os reguladores dos alternadores automotívos não são reguladores 100% eficiêntes, não conseguindo carregar 100% as baterias.
    Por que não?
    O regulador atua como um gerenciador do funcionamento do alternador, controlando a corrente fornecida em função da tensão presente na linha de carga (fiação entre a saida do alternador e a bateria). Uma vez que a tensão neste ponto atingir 13,8 volts a bateria apresentará 100% de carga, e
    qualquer regulador (inclusive eletromecânico) faz justamente este tipo de controle.


    Citação Postado originalmente por Maciel
    O percentual de carga e a eficiência do alternador/regulador varia de acordo com a utilização do veículo.
    A eficiência de um alternador não varia, uma vez que eficiência é a capacidade de conversão de energia (no caso, de mecânica para elétrica).
    Já o porcentual de carga (ou melhor, capacidade de carga) varia em função da rotação do eixo do alternador (ou rotação do motor). Quanto maior a rotação maior o potencial de carga fornecida (evidentemente que dentro das limitações do alternador). Ou seja, onde se lê "de acordo com a utilização do veículo" ficaria melhor "de acordo com a utilização do motor". Pode parecer excesso de zêlo mas isso pode levar muita gente a imaginar que só existe carga de bateria se o veículo estiver em utilização.


    Citação Postado originalmente por Maciel
    Considerando que não devemos descarregar mais de 50% as baterias automotivas tipo chumbo/ácido...
    Não devemos mas podemos!
    Entre outros fatores, os fabricantes estipulam a durabilidade da bateria levando em conta ciclos de descarga de até 50% da carga nominal, o que não significa, necessáriamente, que a mesma não poderá ser descarregada abaixo deste limite (este valor de 50% serve apenas como parâmetro de ensaio).

    Evidente que a vida útil da bateria está TAMBÉM relacionada ao limiar de descarga, só que se estipularmos este valor como sendo 70% (ao invés de 50%) estaremos EM TESE aumentando a longevidade da mesma. Digo em tese porque existem outras variáveis que influenciam em muito a longevidade da bateria: temperatura da bateria e corrente de carga, por exemplo.


    Citação Postado originalmente por Maciel
    a) Nunca coloquem baterias em paralelo em hipótese alguma, mesmo sendo novas, identicas de d mesmo lote. Elas danificarão!!! Uma descaregará contra a outra.
    Com exceção do termo "Uma descaregará contra a outra" a afirmação está equivocada.
    Qualquer tipo de bateria recarregável pode ser conectada em paralelo, o unico inconveniente que existe é a possilidade de ocorrer um aumento no índice de auto-descarga, cuja possibilidade será tanto maior quanto maior for a diferença na capacidade de retenção de carga das baterias conectadas. Como esta capacidade de retenção é um fator individual de cada bateria (que se altera inclusive em função da utilização) uma boa prática é sempre conectar baterias idênticas (mesma capacidade nominal, mesmo fabricante e se possível mesmo lote) minimizando assim o efeito da auto-descarga.

    No uso automotivo leve não é comum a prática de conectar baterias chumbo/acidas em paralelo, mas no uso pesado (caminhões, tratores, etc.) e em diversas outras aplicações (uso industrial, telefonia, grupos geradores, etc.) o que mais se vê são justamente as conexões em paralelo ou série/paralelo. Só para lembrar, qualquer F1000 tem, de fábrica, duas baterias conectadas em paralelo, e isso com o aval do fabricante das baterias.
    Caso alguém tenha dúvidas sobre a aplicação de baterias em paralelo é só contactar algum fabricante. Não existe nada melhor que obter informações direto com a fonte!


    Citação Postado originalmente por Maciel
    b) Nunca use diodos ou isoladores para carregar simultaneamente duas baterias! Vocês diminuirão mais a eficiência do alternador/regulador e não conseguirão atingir nem os 80% da carga da bateria ou do banco de baterias. Vocês podem usar diodos ou isoladores, na saída das baterias (para alimentar as cargas)..
    Não podemos colocar tudo no mesmo saco uma vez que este tipo de afirmação generalizada induz à erros.
    Da mesma forma como existem alternadores com capacidades de carga distintas existem reguladores com limitações de gerenciamento distintas. Dependendo das características do regulador podemos sim ter uma carga de 100% mesmo que exista um diodo em série na linha de carga.
    Se houver interesse posso me alongar neste assunto e inclusive descrever uma forma simples de testar esta característica do regulador.


    Citação Postado originalmente por Maciel
    Com relação ao aumento da capacidade do alternador, é importante saberem que quanto maior o alternador, menor o tempo que ele levará para carregar a bateria ou o banco de baterias...
    ...e quanto maior for a capacidade do alternador menor será a vida útil da(s) bateria(s) uma vez que a longevidade também está relacionada à corrente de carga. Quanto maior a corrente elétrica (de carga) maior será a atividade quimica na conversão de energia, que por sua vez aumenta a temperatura (da bateria), que por sua vez diminui a resistência do eletrólito, que por sua vez aumenta a corrente elétrica e por aí vai.
    Tão ruim (ou talvez pior) que a descarga abaixo de um certo limiar é a carga em alta corrente. É o preço que se paga para quem tem pressa!

    Citação Postado originalmente por Maciel
    Caso seja realmente necessário aumentar a capacidade da bateria ou do banco de baterias além de aumentar a capacidade do alternador, vocês devem também considerar a substituição do regulador.
    Taí uma coisa que eu gostaria de saber como é que se faz uma vez que o regulador é projetado levando em conta (entre outras coisas) as características de UM DETERMINADO TIPO de alternador, e como existem centenas de modelos distintos fica complicado realizar este tipo de adaptação.
    Deixando de lado este (grande) detalhe, convém lembrar que os atuais alternadores possuem o regulador embutido, muitas vezes fazendo parte integrante do conjunto de escovas do estator. Substituir a parte eletrônica será uma tarefa para poucos e a possibilidade de sucesso sem nenhuma garantia!

    Abraços,

  • #26
    Uma vez que a tensão neste ponto atingir 13,8 volts a bateria apresentará 100% de carga...
    Para evitar mal entendido vou complementar a frase dizendo que a minha afirmação acima é correta quando a tensão for de 13,8 volts e houver uma corrente de carga fornecida pelo alternador com apenas alguns poucos miliAmpéres (conhecida como "corrente de manutenção") ou mesmo ausência de corrente.
    Faço este detalhamento porque - dependendo das características do alternador e da bateria - no processo de carga a bateria pode apresentar 13,8 volts (genéricamente falando: 14 volts) e nem por isso estar com carga total já que o alternador pode estar literalmente fritando a bateria com uma carga de alta corrente, consequentemente no limite de tensão.

  • #27
    Oi Maciel,

    Muito boa sua intenção, mas são aplicações totalmente diferentes: veleiros x jipes.

    1) Inicialmente, antes de gastar dinheiro sem necessidade, verifique qual é o consumo em ampéres que vocês necessitarão consumir quando o veículo estiver desligado. (anotem)
    O problema do consumo é com o jipe ligado mesmo.
    É que o guincho consome tanto que não tem alternador que de conta.
    Um guincho pode consumir mais de 400 A.
    Ai tudo mais que você falou já fica meio furado para a aplicação num jipe.

  • #28
    Citação Postado originalmente por Wallace
    primeiro: veja quanto amperes é seu alternador....o ideal é o alternador suprir a soma de amperagem das duas baterias....por exemplo se vc tem uma bateria de 100Ah e outra de 50Ah...o alternador ideal seria de 150 ou acima...
    Nada a ver a capacidade do alternador e da ou das baterias.
    Tanto que até as unidades são diferentes.
    O Alternador é em Amperes.
    A Bateria em Amperes/Hora.

    TEM SIM, NESTE CASO AE O ALTERNADOR NÃO É UM "RESERVATORIO"DE ENERGIA COMO A BATERIA É. NÃO TEM COMO SER DADO EM AMPERES/HORA POIS SE VC PARAR DE FUNCIONAR O ALTERNADOR, ACABOU A CORRENTE.

    Outra coisa, quando se usa duas baterias ligadas em algum momento simultaneamente deve se usar baterias idênticas. De preferência compre baterias novas iguais e do mesmo lote.
    Ou uma bateria vai ter resistência (acho que é isso) diferente da outra que vai drenar e danificar a outra.

    NEM SEMPRE...(PRA FALAR A VERDADE QUASE NUNCA) ... A BATERIA DE MAIOR CAPACIDADE VAI MANTER A DE MENOR CAPACIDADE POR MUITO MAIS TEMPO


    neste caso.... quando o cabo de 35 mm passar por uma parede de lata é sempre bom ter um fusivel antes e depois de passar a parede..para se caso a lata cortar a casca do fio...ou outro dano que tiver na borracha do cabo nào fechar curto com as duas baterias... os fusiveis ideias são exatamente a capacidade da bateria... por exemplo...se a bateria auxiliar for de 100a e a original for de 50a... use fusivel de 100a e é ai é que dá para aproveitar o esquema de qual bateria usar se vai carregar uma ou as duas e blablabla...
    Mais um erro, 50 Amperes/hora é a carga nominal da bateria. Nada a ver com a sua corrente máxima que ela pode ceder.
    Eu tenho aqui uma bateria comum de 55 A/h que tem corrente máxima de 425 A...

    DÊ CURTO COM SUA BATERIA COM UM DJUNTOR DE 425A E VÊ O QUE VAI ACONTECER...ACHO QUE NÃO VAI DESARMAR NÃO.
    MAS....DEIXANDO CLARO... QUE NÃO ESTOU DISCUTINDO, E NEM QUERENDO IMPOR NADA... APENAS AMPLIANDO CONHECIMENTOS HEHEH DISCUSÃO SAUDAVEL

  • #29
    TEM SIM, NESTE CASO AE O ALTERNADOR NÃO É UM "RESERVATORIO"DE ENERGIA COMO A BATERIA É. NÃO TEM COMO SER DADO EM AMPERES/HORA POIS SE VC PARAR DE FUNCIONAR O ALTERNADOR, ACABOU A CORRENTE.
    Continua sem nada a ver a sua colocação anterior. Na realidade o ideal (mas não pratico) é carregar uma bateria de 100 Ah com 10 A e a de 50 Ah com 5 amperes.

    NEM SEMPRE...(PRA FALAR A VERDADE QUASE NUNCA) ... A BATERIA DE MAIOR CAPACIDADE VAI MANTER A DE MENOR CAPACIDADE POR MUITO MAIS TEMPO
    Como eu e o Sukys já falamos, uma vai descarregar a outra.

    DÊ CURTO COM SUA BATERIA COM UM DJUNTOR DE 425A E VÊ O QUE VAI ACONTECER...ACHO QUE NÃO VAI DESARMAR NÃO.
    Eu não, não vou danificar minha bateria e comprar um disjuntor. Veja você com um disjuntor de 150 A na sua bateria de 100 A/h... não deveria desarmar né, mais vai... porque a bateria não fornece corrente de 100 A, mas muito mais (tem que estar bem carregada né).
    Se não quiser fazer basta procurar a informação de corrente de partida dela.

    MAS....DEIXANDO CLARO... QUE NÃO ESTOU DISCUTINDO, E NEM QUERENDO IMPOR NADA... APENAS AMPLIANDO CONHECIMENTOS HEHEH DISCUSÃO SAUDAVEL
    Nos é que estamos tentando ampliar seus conhecimentos...

  • #30
    Usuário Avatar de elcio
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    Citação Postado originalmente por Sukys
    Se houver interesse posso me alongar neste assunto e inclusive descrever uma forma simples de testar esta característica do regulador.
    por favor...

  • #31
    Continua sem nada a ver a sua colocação anterior. Na realidade o ideal (mas não pratico) é carregar uma bateria de 100 Ah com 10 A e a de 50 Ah com 5 amperes.
    como não?!?!

    uma bateria, por exemplo que tem uma reserva de 70ah... é ligada a equipamentos que consome 30a, 30a e 15a respectivamente... o que aconteceria com esta bateria em menos de 1 hora??? heheh vou continuar depois que vc me responder.



    Como eu e o Sukys já falamos, uma vai descarregar a outra.
    isso vai...claro... sem um devido isolamento... a que estiver com menos carga...vai puxar da outra

    Eu não, não vou danificar minha bateria e comprar um disjuntor. Veja você com um disjuntor de 150 A na sua bateria de 100 A/h... não deveria desarmar né, mais vai... porque a bateria não fornece corrente de 100 A, mas muito mais (tem que estar bem carregada né).
    Se não quiser fazer basta procurar a informação de corrente de partida dela.
    desta juro que não sabia não... então... o djuntor... não importa qual eu colocar la, se der curto, vai desarmar normal?!?!?! é isso que entendi? (isso falando de ligações entre baterias) o contrario se eu ligar um modulo de potencia (por exemplo) que puxe exatos 45a...um djuntor de 60a NAO vai desarmar se entrar em curto


    Nos é que estamos tentando ampliar seus conhecimentos...
    é isso ae hehe

  • #32
    Felipe não fique bravo comigo, mas acho que você não conheçe muito do assunto...
    Então estude um pouco e descubra o que significa uma bateria ser chamada de 100 Ah... ai as coisas deve ficar mais claras para você.
    Eu até já expliquei isso aqui no Forum recentemente...

    isso vai...claro... sem um devido isolamento... a que estiver com menos carga...vai puxar da outra
    Não é isso não, mesmo com as duas totalmente carregadas, veja a mensagem do Suks

    desta juro que não sabia não... então... o djuntor... não importa qual eu colocar la, se der curto, vai desarmar normal?!?!?! é isso que entendi? (isso falando de ligações entre baterias) o contrario se eu ligar um modulo de potencia (por exemplo) que puxe exatos 45a...um djuntor de 60a NAO vai desarmar se entrar em curto
    Não entendeu nada... leia tudo novamente...

  • #33
    Citação Postado originalmente por Wallace
    Felipe não fique bravo comigo, mas acho que você não conheçe muito do assunto...
    Então estude um pouco e descubra o que significa uma bateria ser chamada de 100 Ah... ai as coisas deve ficar mais claras para você.
    Eu até já expliquei isso aqui no Forum recentemente...

    isso vai...claro... sem um devido isolamento... a que estiver com menos carga...vai puxar da outra
    Não é isso não, mesmo com as duas totalmente carregadas, veja a mensagem do Suks

    desta juro que não sabia não... então... o djuntor... não importa qual eu colocar la, se der curto, vai desarmar normal?!?!?! é isso que entendi? (isso falando de ligações entre baterias) o contrario se eu ligar um modulo de potencia (por exemplo) que puxe exatos 45a...um djuntor de 60a NAO vai desarmar se entrar em curto
    ENTENDO SIM... POREM USO OUTRAS APLICAÇÕES A RESPEITO...

    BOM...

    DEIXA PRA LA.
    Não entendeu nada... leia tudo novamente...

  • #34
    Caramba!!! Não sabia que a discussão ficaria tão acalorada.

    Senhores;

    Tenho sido apenas leitor neste forum principalmente por não ter mecânica como minha formação pedagógica e profissional. Gosto de Jeep, estou montando o Dynamic que vocês conhecerão em breve.

    Este forum tem sido de grande fonte de conhecimento para mim mas tenho procurado filtrar algumas informações que são postadas aqui. Resolvi participar desta conversa sobre duas baterias pq minha formação pedagógica e profissional é eletro/eletrônica e tenho estudado bastante o assunto relacionado com baterias - não por questões profissionais mas por questões de lazer - pois no meu veleiro a questão alimentação elétrica (bateria/alternador/regulador e geradores) é muito importante.

    Como dito no início do forum, não dá para fazer o motor de qualquer embarcação pegar no tranco!!! E quando passo 10 dias ou mais no mar, tenho que fazer todos os instrumentos, geladeira, ventilador, guincho de âncora, eventualmente ar-condicionado, todas as bombas de água doce, as bombas de porão, a bomba do sanitário, etc..., motor de arranque e iluminação funcionar pelos período que fico fora do pier, fazendo com que o alternador do motor, o gerador, o painel solar e o gerador eólico produzam energia suficiente para carregar todas as baterias do veleiro. Além de não conseguir fazer o motor pegar no tranco, no mar não consigo uma tomada para ligar o carredor elétrico do barco que só funciona no pier. Desta forma, desde 1993 venho aprendendo muito sobre baterias, alternadores, reguladores, carregadores solar e carregadores eólicos para projetar algumas soluções para o veleiro. Tenho desenvolvido alguns equipamentos no sentido de substituir os caríssimos importados, da mesma forma que os experts do forum estão fazendo na mecânica... e tenho tido alguns bons resultados!! Minha experiência não é só acadêmica mas é fruto de testes, desenvolvimentos e aplicações. Um amigo meu falou para mim quando eu estava aprendendo jogar tenis que para jogar bem eu deveria ter 10% de técnica e 90% de suor! No início não entendi direito mas hoje eu sei! Tudo o que aprendemos na faculdade e nos livros muda quando colocamos em prática!!! (Apesar da eletrônica ser uma ciência exata! se é que podemos chamar assim!!!). Em todo este período de testes aprendizado e experiências tive que na prática mudar muitos conhecimentos acadêmicos principalmente quando não conseguimos o material correto para aplicar nos nossos projetos.

    Por exemplo:

    Para nós, normais, é quase impossível comprar uma "AGM Battery" no Brasil!
    AGM = Absorbed glass mat

    e assim vai!!!

    De qualquer forma, contradizendo um pouco o comentário do Wallace, o sistema de uma embarcação (veleiro ou lancha) não é igual ao sistema de uma automóvel mas é similar e muito mais complexo!!! Em uma embarcação temos o motor (normalmente a diesel), alternador, regulador e bateria como nos automóveis mas com uma complexidade muito maior devido aos detalhes que já mencionei acima. Logo quando se fala em aumentar o banco de baterias de um automóvel estamos indo de encontro com as situações que são comuns em uma embarcação pois tirando as embarcações pequenas, TODAS posuem mais de uma banco de baterias!!! O que talvez fosse o maior complicador para um Jeep que é o guincho como o Wallace falou, em uma embarcação é mais um detalhe pois normalmente as embarcações possuem até mais de um guincho tipo os do Jeep para fazer o içamento das ancoras!!! Sem falar no resto que tem um consumo muito maior!!! Imagina o que é manter uma geladeira ligada por 10 ou mais dias que drena mais de 10 A constantes!!! etc... etc... etc....

    De qualquer forma minha intenção não é causar polêmica, bate boca, criar contradições ou ficar provando as minhas teorias. Quando fiz o meu comentário, procurei criar um procedimento muito muito muito simplificado para tentar ajudar as pessoas que tem dúvidas sobre o assunto. Não procurei ser muito técnico para não dificultar a compreenção dos que não tem experiência em eletro/eletrônica mas tudo o que escrevi está correto!!! Quando li as citações do Sukys voltei e re-li o que tinha escrito para vÊ se não tinha escrito alguma besteira mas vi que não, as informações estão corretas.

    Vejo que algumas pessoas que participaram do tema tem bom entendimento do assunto, outros estão completamente equivocados e outros sabem talvez o que eu sei de mecânica. Tudo bem!!!

    Vou tentar esclarecer melhor algumas questões citadas pelo Sukys mas não quero polemizar!!!

    Maciel escreveu:
    5) Sabemos que os reguladores dos alternadores automotívos não são reguladores 100% eficiêntes, não conseguindo carregar 100% as baterias.

    SUKIS COMENTOU
    Por que não?
    O regulador atua como um gerenciador do funcionamento do alternador, controlando a corrente fornecida em função da tensão presente na linha de carga (fiação entre a saida do alternador e a bateria). Uma vez que a tensão neste ponto atingir 13,8 volts a bateria apresentará 100% de carga, e
    qualquer regulador (inclusive eletromecânico) faz justamente este tipo de controle.

    NÃO É BEM ASSIM. EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE REGULADORES E OS UTILIZADOS NOS ALTERNADORES AUTOMOTIVOS SÃO OS MENOS EFICIENTES PQ ELES NÃO PRECISAM SER OS MAIS EFICIENTES QUE CUSTAM MUITO CARO!!! NORMALMENTE TANTO O ALTERNADOR QUANTO O REGULADOR SÃO PROJETADOS PARA ATENDER O CONSUMO DO AUTOMÓVEL QUE NORMALMENTE TEM O MOTOR DE ARRANQUE COMO A MAIOR FONTE DE DRENO DE CARGA DA BATERIA QUANDO O MOTOR NÃO ESTÁ EM FUNCIONAMENTO!!! OUTRO FATO IMPORTANTE É QUE O REGULADOR NÃO CONTROLA A CORRENTE FORNECIDA PELO ALTERNADOR E SIM A TENSÃO QUE É APLICADA NA BATERIA!!! QUEM DETERMINA A QUANTIDADE DE CORRENTE QUE SERÁ DRENADA DO ALTERNADO PARA A BATERIA NO MOMENTO DA CARGA E A PRÓPRIA BATERIA E O SEU ATUAL ESTADO DE CARGA QUANDO O ALTERNADOR COMEÇA A CARREGAR!!! ISTO SIGNIFICA QUE SE EU TENHO UMA BATERIA DE 100A COM 80% DE CARGA E LIGAR O MEU ALTERNADOR ELE DRENARÁ PARA A BATERIA UM POUCO MENOS DE 20A (EM TESE)!!! SE EU COLOCAR NESTE SISTEMA UMA BATERIA DE 50A COM 30% DE CARGA O MESMO ALTERNADOR/REGULADOR DRENARÁ PARA BATERIA UM POUCO MENOS DE 70A (EM TESE).

    EM RELAÇÃO AOS REGULADORES AUTOMOTIVOS, ELES NÃO SÃO EFICIÊNTES POIS SÃO REGULADORES DE DOIS ESTÁGIOS (TWO STEPS), OS REGULADORES MAIS SOFISTICADOS OU (DEEP CICLE) pOSSUEM ATÉ 12 ESTÁGIOS (TWELVE STEPS)!!!


    Maciel escreveu:
    O percentual de carga e a eficiência do alternador/regulador varia de acordo com a utilização do veículo.

    SUKYS ESCREVEU:
    A eficiência de um alternador não varia, uma vez que eficiência é a capacidade de conversão de energia (no caso, de mecânica para elétrica).
    Já o porcentual de carga (ou melhor, capacidade de carga) varia em função da rotação do eixo do alternador (ou rotação do motor). Quanto maior a rotação maior o potencial de carga fornecida (evidentemente que dentro das limitações do alternador). Ou seja, onde se lê "de acordo com a utilização do veículo" ficaria melhor "de acordo com a utilização do motor". Pode parecer excesso de zêlo mas isso pode levar muita gente a imaginar que só existe carga de bateria se o veículo estiver em utilização.

    AQUI ME EXPRESSEI MAL. NÃO QUIZ FALAR SOBRE A EFICIÊNCIA DO CONJUNTO ALTERNADOR/REGULADOR MAS SIM DO SISTEMA DE CARGA. O QUE TENTEI PASSAR É QUE SE VOCÊ TEM UMA BATERIA DE 100A/HORA COM 20% DE CARGA, VOCÊ NECESSITARÁ DRENAR 80A/HORA PARA COMPLETAR A CARGA DA BATERIA SE VOCÊ POSSUI UM ALTERNADOR DE 40A/HORAS E SUPONDO QUE SUA EFICIÊNCIA SEJA DE 100%, VOCÊ EM TESE PRECISARIA DEIXAR O SEU CARRO LIGADO POR UM PERÍODE DE 2 HORAS!! EM ALGUMAS SITUAÇÕES NÃO CONSEGUIMOS UTILIZAR O AUTOMÓVEL POR DUAS HORAS PARA FORNECER O QUE A BATERIA NECESSITA POIS O PERCURSO QUE TEMOS QUE PERCORRER NÃO LEVA ESTE TEMPO TODO, LOGO, A EFICIÊNCIA DA CARGA DO SISTEMA SERÁ DIMINUIDA PELO TEMPO DE UTILIZAÇÃO DO AUTOMÓVEL. FOI ISSO QUE QUIZ DIZER!!

    É CLARO QUE A ROTAÇÃO DO MOTOR É IMPORTANTE TAMBÉM PARA DETERMINAR A EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE CARGA MAS NESSE CASO DO MEU EXEMPLO NÃO É IMPORTANTE POIS ESTOU SUPONDO QUE O ALTERNADOR TEM 100% DE EFICIÊNCIA.

    Maciel escreveu:
    Considerando que não devemos descarregar mais de 50% as baterias automotivas tipo chumbo/ácido...

    SUKYS ESCREVEU:
    Não devemos mas podemos! Wink
    Entre outros fatores, os fabricantes estipulam a durabilidade da bateria levando em conta ciclos de descarga de até 50% da carga nominal, o que não significa, necessáriamente, que a mesma não poderá ser descarregada abaixo deste limite (este valor de 50% serve apenas como parâmetro de ensaio).

    Evidente que a vida útil da bateria está TAMBÉM relacionada ao limiar de descarga, só que se estipularmos este valor como sendo 70% (ao invés de 50%) estaremos EM TESE aumentando a longevidade da mesma. Digo em tese porque existem outras variáveis que influenciam em muito a longevidade da bateria: temperatura da bateria e corrente de carga, por exemplo.

    LÓGICO!!! PODEMOS DESCARREGAR ATÉ 100% DA BATERIA!!! EU SÓ VOU ATÉ 50% E É ISSO QUE ESTOU ACONSELHANDO!!! DA MESMA FORMA QUE JÁ LI NO FORUM COLEGAS JIPEIRO ANDANDO A 140 KM/H COM SEUS JIPES!!! EU NÃO PASSO DE 90 EVENTUALMENTE 100KM/H!!!


    Maciel escreveu:
    a) Nunca coloquem baterias em paralelo em hipótese alguma, mesmo sendo novas, identicas de d mesmo lote. Elas danificarão!!! Uma descaregará contra a outra.

    SUKYS ESCREVEU:
    Com exceção do termo "Uma descaregará contra a outra" a afirmação está equivocada.
    Qualquer tipo de bateria recarregável pode ser conectada em paralelo, o unico inconveniente que existe é a possilidade de ocorrer um aumento no índice de auto-descarga, cuja possibilidade será tanto maior quanto maior for a diferença na capacidade de retenção de carga das baterias conectadas. Como esta capacidade de retenção é um fator individual de cada bateria (que se altera inclusive em função da utilização) uma boa prática é sempre conectar baterias idênticas (mesma capacidade nominal, mesmo fabricante e se possível mesmo lote) minimizando assim o efeito da auto-descarga.

    No uso automotivo leve não é comum a prática de conectar baterias chumbo/acidas em paralelo, mas no uso pesado (caminhões, tratores, etc.) e em diversas outras aplicações (uso industrial, telefonia, grupos geradores, etc.) o que mais se vê são justamente as conexões em paralelo ou série/paralelo. Só para lembrar, qualquer F1000 tem, de fábrica, duas baterias conectadas em paralelo, e isso com o aval do fabricante das baterias.
    Caso alguém tenha dúvidas sobre a aplicação de baterias em paralelo é só contactar algum fabricante. Não existe nada melhor que obter informações direto com a fonte!

    ISSO PRECISA SER BEM EXPLICADO!!!
    É VERDADE QUE EXISTEM EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS E OUTROS QUE USAM BATERIAS EM PARALELO; O QUE TEMOS QUE CONSIDERAR É QUE ESTES EQUIPAMENTOS COMO POR EXEMPLO NO-BREAK, SÃO EQUIPAMENTOS QUE ESTÃO EM ESTADO DE CARGA CONSTANTE MANTENDO AS BATERIAS SEMPRE ACIMA DE 90% DE SUA CARGA, DESTA FORMA, DIFICILMENTE A BATERIA "A" SE DESCARREGARÁ SOB A BATERIA "B" POIS A FONTE DE CARREGAMENTO ESTÁ SEMPRE LIGADA.
    QUALQUER PESSOA QUE QUISER COLOCAR BATERIAS EM PARALELO SEMPRE QUE O MOTOR ESTIVER LIGADO DESCONECTANDO AS BATERIAS QUANDO O MOTOR DESLIGAR (RETIRADA DA FONTE DE CARREGAMENTO), ESTÁ PERFEITO!! PODE FAZER QUE FUNCIONARÁ BEM, NÃO SOFRERÁ O RISCO DE CHEGAR A UM ESTADO DE MENOS DE 50%DE CARGA EM NENHUMA BATERIA COMO É O QUE ACONSELHO!!!
    POSSIVELMENTE EM CAMINHÕES, TRATORES (NÃO SEI COMO SÃO LIGADAS) ISTO DEVE ACONTECER PELO FATO DA LIMITAÇÃO COMERCIAL DA CAPACIDADE DAS BATERIAS AUTOMOTIVAS QUE ESTÃO DISPONÍVEIS NO MERCADO!!!
    NOVAMENTE FALANDO DE EMBARCAÇÕES, EXISTEM EMBARCAÇÕES QUE USAM MAIS DE DOZE BATERIAS DE 200A LIGADAS EM PARALELO E EM SÉRIE EM CIRCUITOS DE CONTROLE ESPECIAIS EVITANDO QUE CADA UMA DOS BACOS CHEGUEM A MENOS DE 50% DE CARGA!! NO MEU VELEIRO POSSUO QUATRO BANCOS DE 100A E DOIS DE 200A E QUANDO ESTOU EM ESTADO DE CARGA MANTENHO TODAS EM PARALELO!!! O QUE QUIZ DIZER QUE EM UMA LIGAÇÃO AUTOMOTIVA, SIMPLES COMO É, LIGAR EM PARALELO SEM OS DEVIDOS MONITORAMENTOS E SEM INSTALAR ALGUNS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE, O RISCO DE DIMINUIÇÃO DE VIDA ÚTIL POR DESCARGA DE UMA PARA A OUTRA É MUITO GRANDE!!! COMO TODO JIPEIRO É UM BOM MECÂNICO MAS NEM SEMPRE É UMA BOM ELETRICISTA É MELHOR NãO FAZER ISTO OU PODERÃO GASTAR "ALGUMAS LATINHAS" COM TROCAS DE BATERIAS CONSTANTES!!!

    Maciel escreveu:
    b) Nunca use diodos ou isoladores para carregar simultaneamente duas baterias! Vocês diminuirão mais a eficiência do alternador/regulador e não conseguirão atingir nem os 80% da carga da bateria ou do banco de baterias. Vocês podem usar diodos ou isoladores, na saída das baterias (para alimentar as cargas)..

    SUKYS ESCREVEU:
    Não podemos colocar tudo no mesmo saco uma vez que este tipo de afirmação generalizada induz à erros.
    Da mesma forma como existem alternadores com capacidades de carga distintas existem reguladores com limitações de gerenciamento distintas. Dependendo das características do regulador podemos sim ter uma carga de 100% mesmo que exista um diodo em série na linha de carga.
    Se houver interesse posso me alongar neste assunto e inclusive descrever uma forma simples de testar esta característica do regulador.

    SE VOCÊ ACHAR QUE OS REGULADORES AUTOMOTIVOS TEM UMA EFICIÊNCIA ÓTIMA. USE OS DIODOS. NO MEU CARRO E NAS MINHAS INSTALAÇÕES NEM PENSAR!!! COMO JÁ DITO POR OUTRO COLEGA, A DIFERENÇA DE POTENCIAL INVERSA DO DIODO DE SILÍCIO É DE APROXIMADAMENTE 0,7 VOLTS (ISSO PODE VARIAR DEPENDENDO DO DIODO)!! ISSO PARECE POUCO MAS EM SISTEMAS DE CARGA DE BATERIAS NÃO É !!!! NAS MINHAS INSTALAÇÕES E USANDO O MEU REGULADOR, ELE APLICA NO "STEP 1" , 14,1 VOLTS NA BATERIA. USANDO UM DIODO, O DIODO ATENUARIA ESTA TENSÃO PARA APROXIMADAMENTE 13,4 VOLTS O QUE ALÉM DE DIMINUIR A EFICIÊNCIA DE CARGA DO REGULADOR (DIGO ALTERNADOR/REGULADOR PARA FICAR BEM EXPLICADO) IMPEDIRIA O SEU FUNCIONAMENTO NORMAL, UMA VEZ QUE SUA RE-ALIMENTAÇÃO TOMA COMO BASE A TENSÃO DA BATERIA NO ESTÁGIO DE CARGA, ALÉM DE SER FUNDAMENTEL QUE O REGULADOR REGULE A TENSÃO EM 14,1 VOLTS NO STEP 1 (NO CASO DO MEU REGULADOR).

    Maciel escreveu:
    Com relação ao aumento da capacidade do alternador, é importante saberem que quanto maior o alternador, menor o tempo que ele levará para carregar a bateria ou o banco de baterias...

    SUKYS ESCREVEU:
    ...e quanto maior for a capacidade do alternador menor será a vida útil da(s) bateria(s) uma vez que a longevidade também está relacionada à corrente de carga. Quanto maior a corrente elétrica (de carga) maior será a atividade quimica na conversão de energia, que por sua vez aumenta a temperatura (da bateria), que por sua vez diminui a resistência do eletrólito, que por sua vez aumenta a corrente elétrica e por aí vai.
    Tão ruim (ou talvez pior) que a descarga abaixo de um certo limiar é a carga em alta corrente. É o preço que se paga para quem tem pressa! Wink

    NÃO É BEM ASSIM...
    É CLARO QUE DIMINUIR A AMPERAGEM DE CARGA É MUITO MELHOR PARA AS BATERIAS MAS LEMBRE-SE QUE O VALOR DA AMPERAGEM DE CARGA É INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO TEMPO DE CARGA!!! ISTO TEM QUE SER CONSIDERADO!!! NO NOSSO CASO DE JIPEIROS, IMAGINE UMA SITUAÇÃO ONDE VOCÊ VAI FAZER UMA TRILHA POR UM FINAL DE SEMANA E TEM QUE USAR MUITO O SOM, LUZES E GUINCHO COM O O JIPE DESLIGADO E CONSOME 50% OU MAIS DA CARGA DE SUA BATERIA. VOCÊ QUER CONTINUAR A TRILHA. O QUE É MELHOR, DIMINUIR A QUANTIDADE DE AMPERES QUE ESTÁ USANDO PARA A CARGA DA BATERIA (ALTERNADOR PEQUENO) E LEVAR O RESTO DO FINAL DE SEMANA TENTANDO CARREGAR A BATERIA OU VOCÊ QUER UMA QUANTIDADE MAIOR DE AMPERES (ALTERNADOR MAIOR) PARA CARREGAR A SUA BATERIA MAIS RAPIDAMENTE E CONTINUAR A TRILHA??? OUTRA SITUAÇÃO - VOCÊ PREFERE IR DO RIO PARA SÃO PAULO COM UM CARRO 1000CC QUE É MAIS ECONÔMICO, ANDA MENOS E "MAIS SEGURO" POR ANDAR MENOS OU PREFERE USAR UM CARRO 2000CC, GASTAR MAIS COMBUSTÍVEL, ANDAR MAIS VELOZ E CHEGAR ANTES EM SÃO PAULO??? NA HORA DE ESCOLHER UM ALTERNADOR OU ATÉ MESMO O BANCO DE BATERIAS DEVEMOS CONSIDERAR ALGUMAS SITUAÇÕES PARA MELHOR DEFINIR NOSSO SISTEMA!!! HAVERÁ PESSOAS QUE SE PUDEREM ESCOLHER O AUTOMÓVEL PARA IR DO RIO À SÃO PAULO, PREFIRIRÃO IR DE F1 DE PREFERÊNCIA DE FEERRARI

    Maciel escreveu:
    Caso seja realmente necessário aumentar a capacidade da bateria ou do banco de baterias além de aumentar a capacidade do alternador, vocês devem também considerar a substituição do regulador.

    SUKYS ESCREVEU:
    Taí uma coisa que eu gostaria de saber como é que se faz uma vez que o regulador é projetado levando em conta (entre outras coisas) as características de UM DETERMINADO TIPO de alternador, e como existem centenas de modelos distintos fica complicado realizar este tipo de adaptação.
    Deixando de lado este (grande) detalhe, convém lembrar que os atuais alternadores possuem o regulador embutido, muitas vezes fazendo parte integrante do conjunto de escovas do estator. Substituir a parte eletrônica será uma tarefa para poucos e a possibilidade de sucesso sem nenhuma garantia!

    SE VOCÊS ESTIVEREM REALMENTE INTERESSADOS, POSSO POSTAR ALGUNS REGULADORES "MULT STEPS" OU "DEEP CICLE" QUE SÃO VENDIDOS NOS EUA. o WALLACE PODE AJUDAR NA COMPRA E IMPORTAÇÃO. PESSOALMENTE ACHO QUE ECONOMICAMENTE NÃO COMPENSA PARA UM JEEP. EXISTEM UM QUE ESTÁ SENDO MONTADO NO BRASIL QUE TEM UM BOM PREÇO RELATIVO E TALVES POSSA INTERESSÁ-LOS. QUEM QUIZER MAIS INFORMAÇÕES ME FALA E EU POSTO. QUANTO A INSTALAÇÃO DESSES REGULADORES NOS NOSSOS ALTERNADORES AUTOMOTÍVOS DOU A DICA TAMBÉM. É COMPLETAMENTE POSSÍVEL E COMPATÍVEL...



    _x-x-x-x-x-x-x-x-x

    Senhores, vocês já notaram que ainda não sei usar direito as ferramentas do site. Como não sei fazer citações multiplas, resolvi responder desse jeito. espero que compreendam.

    Abraços

    Maciel
    Aguardem as fotos do Dynamic!!!
    CJ5 - 1979 OHC - talvez 4.1 Sylverado.

  • #35
    Conforme prometido, segue o teste e as alterações necessárias para quando se usa diodo em série com a bateria.

    O teste é simples e deve ser feito com a bateria carregada e com o motor ligeiramente acelerado (2.000 ~2.500 rpm), garantindo assim que o suprimento de energia para o circuito elétrico do carro seja fornecido exclusivamente pela alternador.Com o diodo ainda fora do circuito (ou então com seus bornes curto-circuitados) medir a tensão presente entre o borne de saída do alternador (positivo) e a sua carcaça (negativo). Convém efetuar a medição neste ponto para evitar que eventuais quedas de tensão ocasionadas pela fiação induzam à erros de leitura.
    Diodo instalado no circuito, repetir a medição, tendo como referência positiva o catodo do diodo e mantendo a negativa na carcaça do alternador. Se o valor das duas medições for igual, o alternador compensou a queda de tensão ocasionada pelo diodo e sua presença não afetará negativamente no processo de carga da bateria. Este teste não leva em conta o valor absoluto de tensão e sim a relação entre eles. A vantagem deste método é que mesmo com um multímetro de precisão razoável (meia boca mas não muito) consegue-se avaliar o efeito do diodo no circuito.
    Se houver à disposição um ÓTIMO voltímetro (de uso profissional) pode-se fazer a leitura da tensão efetiva, medindo diretamente a tensão sobre o catodo do diodo, que para uma carga total da bateria deve apresentar uma tensão não inferior a 13,8 volts.

    Passando pela medição relativa ou pela absoluta está tudo ok com o circuito de carga, e se não estiver ainda existe solução.

    Se o alternador possuir regulador eletro-mecânico é só alterar a posição do limitador da haste do relé de carga, para mais ou para menos, refazendo as medições entre as alterações.

    No alternadores que possuem regulador eletrônico-mecânico (este tipo de regulador possui apenas um relé) será necessário identificar, primeiro, de que forma é feita a referência de tensão. Geralmente a referência vem do borne que é conectado ao positivo da bateria via chave de ignição ou então através de terminal específico entre o alternador e o regulador. Uma vez identificada a origem da referência de tensão é só instalar um diodo em série, devidamente polarizado, ocasionando assim uma queda de tensão (na referência de tensão) que por sua vez compensará a queda de tensão sobre o diodo em série com a bateria, anulando as perdas. O diodo para uso junto à referência pode ser qualquer genérico de baixa potência, tipo BY127, 1N4007, etc.

    O procedimento acima também é válido para os alternadores que possuem regulador totalmente eletrônico. Se o regulador for externo é só identificar o borne de referência de tensão e instalar o diodo para que ocorra a compensação na referência. Se o regulador for interno será necessário desmontar o alternador e instalar o diodo em série com o catodo do triodo, já que o catodo (do triodo) serve não só para alimentar o circuito eletrônico do regulador mas também como referência de tensão.

    NOTA 1: Embora raros, existem diodos de potência de germânio, cuja queda de tensão é de 0,3 volts enquanto nos de silício esta queda é de 0,7 volts. Convém observar esta possibilidade na hora do teste e principalmente se houver necessidade de alterar a tensão de referência.

    NOTA 2: Via de regra, a máxima tensão de saída do alternador é de 14 volts, mas não é incomum encontrar tensões que beiram os 15 volts, o que não deixa de ser uma anomalia mas não necessariamente um defeito, o que com certeza diminuirá a vida útil da bateria, lâmpadas e demais componentes elétricos.

    NOTA 3: Em instalações com uma única bateria deve-se evitar a conexão/desconexão da mesma com o alternador funcionando. Quando isso acontece alguns tipos de regulador perdem a referência de tensão e nesse meio tempo a tensão (e a corrente) fornecida vão para o espaço. Sempre que possível a conexão de duas ou mais baterias em paralelo também deve ser feita com o motor desligado, principalmente se a carga estiver muito baixa.

    NOTA 4: multímetro (ou voltímetro) de uso profissional não é aquele tipo de multímetro que se compra em barraca de camelô por "dez reau", e tem muito multímetro digital (principalmente Made in Xing Ling Li) onde a escala de 0~20 volts apresenta erros superiores a 20%. Ou seja, o display indica 12 volts e o circuito está com algo entre 10 e 14 volts. Para uma medição relativa até que quebra o galho mas para uma medição efetiva o resultado é pura adivinhação.
    Voltimetros de painel originais do veículo não costumam ser lá grande coisa e os adaptáveis de boa marca são ótimos para medições comparativas (desde que possuam escala devidamente graduada) e razoáveis para medições absolutas já que décimos de volts dificilmente serão identificados.


    Desnecessário dizer que as alterações propostas devem ser feitas somente se houver um bom conhecimento sobre alternadores e reguladores de tensão, na verdade até as adaptações de alternadores e baterias deveriam levar em conta um mínimo de conhecimento e não tanto "chutômetro" como se vê por aí.

  • #36
    Oi Maciel,

    Acredito que o grande vilão é o guincho elétrico... com alto consumo em pouco tempo.
    Acho que sempre vamos ter tempo para uma recarga razoável da bateria.
    No entanto sempre recomendo levar uma bateria de reserva quando se sabe que se pode fazer uso do guincho.

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