Olá a todos, gostaria de compartilhar com todos a idéia de conceber um dispositivo de redução e/ou desmultiplicação através de componentes de um câmbio automático.
Existe um produto comercializado pela www.gearvendors.com com este propósito, mas tem um preço impraticável, cerca de U$3000,00 lá nos EUA.
Portanto a idéia consiste em utilizar o conjunto de engrenagens da 1ª marcha por exemplo para conseguir uma redução adicional, e o conjunto da 2ª marcha, montado no sentido inverso pra se conseguir uma marcha mais longa, um overdrive. Isso ajudaria muito para os casos em que se deseja uma coroa e pinhão mais curta, porém para o uso em estradas a relação extremamente curta pode ser compensada por um sitema overdrive adicional. E existe ainda a possibilidade de duplicar o número de marchas, melhorando e escalonamento, e dependendo da necessidade otimizando o desmpenho. Ao que parece a concepção pode ser bem simples, uma vez que o acionamento de cada conjunto é feito apenas pelas cintas.
A questão é a seguinte: Será que pode ser eliminado o conjunto de embreagens do câmbio???? Seria necessário ainda a utilização de bomba de óleo???.
Confeccionar uma "carcaça" para as engrenagens não vejo como a dificuldade maior.
Espero que possamos discutir bastante a esse respeito. Poderia ser um produto bacana pra utilizarmos, e tem uma gama bem grande de aplicações.
[ame=http://www.youtube.com/watch?v=E0o1o5W_f6o]YouTube - 4-53T 2 stroke detroit diesel and 2 sticks shifting[/ame] [/url] talvez um sistema como o dessa caminhonete...
Pois bem, os conjuntos de engrenagens de um câmbio automático são planetárias e satélites. A vantagem de partir de um componente como esse é a possibilidade de fazer um dispositivo mais simples, sem alavancas, utilizando apenas um botão que aciona um atuador que faria a cinta de mudança prender o conjunto, fazendo a força passar pelas engrenagens. Em teoria, não é preciso nem acionar a embreagem, nem aliviar o acelerador.
No site que eu citei tem várias explicações a respeito das possibilidades de uso.
No caso, eu havia penssado em um dispositivo para colocar entre câmbio e Tcase com redução. Do meu ponto de vista, é possível fazer tal dispositivo incrementando algo em torno de 15 a 20cm.
Para fazer o overdrive, o princípio seria o mesmo, porém poderia também ser colocado no fim do conjunto, somente adicionando um dispositivo que o impessa de ser acionado quando a 4x4 estiver acionada.
Pela pesquisa que eu fiz é um dispositivo exelente principalmente pra quem costuma tracionar reboques, onde se diminui a escala entre as marchas, otimizando o uso em estradas, incrementando inclusive a economia de combustível e pupando o conjunto mecânico, tal como deixando de utilizar a 5ª drive, parando na 4ª que é 1:1, acionando então o overdrive.
É Também muito utilizado em muscle cars, onde é possível aliar uma relação ideal para arrancadas e outra para uso rodoviário.
Inclusive é citado que em arrancadas você sai em 1ª, muda pra 2ª, e ao invés de acionar a 3ª que geralmente perde-se mais tempo, simplesmente aciona-se o overdrive, sem tirar o pé.
Foram essas as vantagens que eu ví em utilizar algo parecido com um cambio automático, ao invés de partir para um conjunto mecânico com carretel, que além de tudo resultará num tamanho demasiadamente grande.
Para utilizar uma planetária de 5ª marcha de câmbio mecânico, tenho minhas dúvidas quanto à resistência do conjunto, principalmente para ser utilizado como redutor, sem contar no acionamento.
Como eu nunca ví um câmbio 5ª marcha drive desmontado, e já montei um CA Torqueflite, estou baseado nas minhas experiências. Foi por isso que postei minha idéia.
Pra quem tiver mais informações, vamos se manifestando !!!!!!
Continuando minha pesquisa, encontrei alguns modelos de reduções e overdrives:
1- modelo de overdrive, acionamento eletro-hidráulico, com possibilidade de acionamento sem aliviar o acelerador, composto por conjunto planetária e satélite, montado na saída do câmbio ou tcase quando equipado e neste caso inútil quando 4x4 estiver acionado.
2- modelo de underdrive (redução) planetária e satélite com acionamento mecânico sem sincronizador interposto ao câmbioe a tcase. Só pode ser acionado com o veículo parado a exemplo da maioria das reduzidas comerciais...
3- modelo de underdrive ou overdrive (depende da montagem das engrenagens) em mecanismo de carretel, sincronizado com acionamento mecânico, que interpõe o câmbio à caixa seca...
Pois é, estes exemplos que vocês citaram denunciam a vantagem de ter um dispositivo que intercala a escala de marchas do câmbio original.
Porém, este sistema utilizado em caminhões e tratores acredito ser um pouco difícil de ser concebido em critérios de acessório, pois trata-se de um câmbio que possui um eixo piloto duplo, ou seja com duas relações distintas, chamada popularmente de caixa alta e caixa baixa. O fato de ser sincronizado permite que se faça a mudança sem necessidade de embreagem ou mesmo aliviar a aceleração.
A minha idéia consiste em fazer algo a exemplo do produto gear vendors já citado acima, e que na verdade consiste em um overdrive, permitindo utilizar uma relação de coroa e pinhão bem curta sem perder em relação final para desempenho em estradas.
Analizando a construção deste produto, e observando um câmbio automático torqueflite (dodge) tive a inspiração de que seria possível utilizar o conjunto de planetárias e satélites para confeccionar tal produto.
O conjunto da 2ª marcha possui relação de redução em torno de 1,42: 1. A maioria dos câmbios overdrive possuem relação da 5ªmarcha com relação de 0,70:1 em média.
Assim, utilizando um conjunto de 2ªmarcha funcionando ao contrário, teremos exatamente esta relação de 0,70:1.
Acredito também, que esta idéia não serviria para redução, acreditando que o conjunto seria um pouco fraco para tal aplicação.
A minha dúvida consiste em : Possibilidade de eliminar o conjunto de embreagem do C.A.???
Seria possível acionar o mecanismo apenas pela cinta original do câmbio????
A lubrificação das engrenagens pode ser por asperção????
De resto, acredito que seja relativamente tranquilo confeccionar uma carcaça para todo este conjunto partindo de um tubo de paredes grossas, e nas "tampas" seria confeccionado alojamentos para rolamentos e flanges de fixação etc etc etc.
E para os casos de necessidade de redução, acho que o mais indicado seria aproveitar um conjunto de uma tcase tal como ranger, e confeccionar uma nova carcaça para obter algo como uma dualtcase.
Cripple
Mas a segunda velocidade na saída do cambio)como disse o DU) é melhor pq pode ser engatada em qq velocidade .
No eixo , nem sempre entra, principalmente em marchas mais altas.
Postado originalmente por cRiPpLe_rOoStEr
lembra da propaganda do caminhão volkswagen com eixo traseiro de duas velocidades?
Samurai Maracujá:Motor 1.6, eixo Hilux tras LR , Calmini 4.16 , SPOA, Jumelo revolver , Warn XD9000-i, 3k guerra 305/70-16
Um amigo meu, ha muito tempo atrás, cansado de colocar 1º e subir bem devagarsinho com sua toy 6..seilá o que. Aquela com o engate da 1º seca, sem reduzida...
Resolveu adaptar um câmbio dá C-10 na frente do câmbio + T-case da Toy.
Pronto! ele colocava 3º (1:1),no câmbio da C-10 e passava as marchas normalmente no câmbio da Toy, quando queria mais redução, éra só reduzir no câmbio da C-10.
3:1 + 5,**1 + 4,**:1 = +/- 60:1
1ºC-10 + 1ºToy + Dif = a toy encostava de frente no barranco, em marcha lenta e as rodas continuavam patinando.
Pode fazer o mesmo e alongar a relação do diferencial, não vai faltar força!
Kako, obrigado pelos R$0,02, porem a sua observacao e muito razoavel, mas foge um pouco do contesto do topico.
E so pra complementar, ao alongar os diferenciais, podemos ter o impecilio de nao podermos contar com alguns modelos de bloqueios, como o macrotorque por exemplo, considerando ainda a pouca oferta de relacoes mais longas, sem contar que o power train pode adquirir um tamanho consideravel com a juncao de dois cambios, sem falar na adaptacao das alavancas, etc etc etc.....