https://www.youtube.com/watch?v=UXGJjrWMRIg
Versão Imprimível
Esses dias comentava sobre o milagreiro millitec com um amigo, que viu a famosa demostração na "maquina de atrito" do produto na Fenajeep esse ano (acredito que a galera esteja sabendo a qual teste me refiro, tem uma penca de vídeos no youtube). A pergunta que veio a mente foi: "qual é a desse treco?".
Depois de muito procurar e ler, no fim levantei uma hipótese. Já que aparentemente esse produto e os seus irmãos milagreiros não tem uma quantidade de aditivos anti-desgaste, ou AW (antiwear) relevante frente a um óleo de motor comum (tendo em vista aquela análise elementar publicada pelo "Olho no Óleo"), vi que os aditivos de extrema pressão (EP) são compostos por elementos que não foram elencados naquela análise, e que o comportamento da "máquina de atrito" quando na presença de um óleo com aditivação EP, é exatamente aquele que ocorre quando os caras colocam um pouco dos produtos milagreiros. Fica difícil quando não impossível fazer o motor parar mesmo que o cara se pendure na alavanca da máquina.
Penso que esses produtos sejam basicamente uma aditivação EP, seja simples ou uma blenda de vários tipos de aditivos.
Em tempo, a "máquina de atrito" a que eles se referem na verdade tem nome, Reichert Test, e é uma máquina usada principalmente, adivinhem, para testes de óleos com aditivação EP.
Sds.
O Dr. Olho no Óleo devia pedir na análise a quantidade (%peso) de cinzas sulfatadas, é uma característica importante principalmente pra quem tem essas "tecnologias" de controle de emissões. Se bem que o baixo teor de cinzas acaba por ser benéfico a motores de todas as idades, uma vez que contribui com a diminuição de carbonização da cabeça do pistão, e anéis.
Sds.
Eita, essa eu não sabia....rsrs
Militec foi pego na mentira! Link da decisão da ANP
SEI/ANP - 0706258 - Decisão
Sds.