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  • #13
    Usuário Avatar de Pedro Sylvestre
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    Boas pessoal,

    Muito interessante o assunto, já vinha pesquisando sobre isso há algum tempo, confesso que me deliciei lendo os tópicos sugeridos pelo amigo BIOCOM.

    Agora, indo direto ao assunto, tenho um Troller 2007 3.0 NGD, já com injeção eletrônica common rail com bicos de tecnologia piezo elétrico. Vale ressaltar que meu Troller está com remap da SFI Chips, uma das melhores empresas do ramo. Gostaria de saber se é possível adicionar uma porcentagem de óleo vegetal do Diesel comum e andar com o carro sem prejuízo algum ao motor. Já vi que no fórum Oleo Vegetal Directo - NovaEnergia, o pessoal lá em Portugal chega a utilizar 80% de OV no motor a diesel original sem adaptação nenhuma e roda normalmente. Alguém já colocou OV no tanque do carro e fez a experiencia para relatar aqui pra gente?

    Na internet achei uma reportagem com um cara que roda com 100% de OV numa Bandeirantes daquelas mais antigas com motor Mercedes:



    Também achei outro colocando OV numa L200 Triton:



    E outro colocando numa S-10 com o mesmo motor do Troller 2.8:



    Resultados da pesquisa

    Resultados da Web

    Troller T4 3.0 TDI Eletronic 2007

  • #14
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    Incrivel o debate. Vou seguir de perto.

  • #15
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    Tomara que virasse realidade a utilização em escala comercial, do uso desse tipo de combustível em motores a diesel.
    ​HILUX SRX 2018 BAND 88 motorOM364LA(MB710) turbo interc, LDA flutuante 5M Guincho mecânico 4T DH, pneus 37, bloqueio tras a ar, diant Kayser disco 4R

  • #16
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    ELKO | galeria

    Motor multicombustível de baixo consumo, desenvolvido por Ludwig Elsbett na década de 70, na Alemanha. Tomando como base a tecnologia diesel, procedeu a uma série de adaptações na arquitetura do motor, a um só tempo conseguindo tornar mais eficiente a queima do combustível, operar a temperaturas mais elevadas, dispensar sistemas de refrigeração e reduzir as perdas de energia daí advindas. Eram unidades resistentes e de construção simples, com as seguintes características: bloco e cabeçote de ferro fundido; pistão com cabeça articulada (também de ferro fundido) e saia de alumínio; câmara de combustão escavada na cabeça do pistão; refrigeração por óleo lubrificante injetado sob os pistões; radiador para o lubrificante; turbocompressor com intercooler; e uma bomba injetora de combustível por cilindro. O regime de alta pressão e a elevada temperatura de operação permitiam queimar qualquer tipo de óleo combustível, ainda que pouco refinados e com impurezas, e em qualquer proporção de mistura. A queima era completa, o que, por sua vez, reduzia ao mínimo as emissões.

    O primeiro motor Elko chegou ao Brasil em 1986, pelas mãos da Puma, que buscava uma alternativa de motorização para seus utilitários. A novidade acabou por interessar ao Grupo Garavelo, que na época congregava 24 empresas, dentre elas uma usina de extração de óleo de mamona. Em 1987, a Elsbett AG (proprietária da tecnologia) firmou acordo com a Garavelo concedendo-lhe direito exclusivo de fabricação dos motores Elko no Brasil e sua comercialização na América Latina. A Garavelo imediatamente iniciou o teste de unidades com três cilindros e 1.453 cm3, com elas equipando uma Kombi VW e um Chevrolet Chevy. Até o final de 1989 a empresa pretendia estar devidamente instalada na Região Metropolitana de São Paulo para iniciar a produção. Tal não ocorreu e o contrato foi rompido pela Elsbett por descumprimento de prazos.

    Em 1991 estourou a Guerra do Golfo e teve início o chamado Terceiro Choque do Petróleo. Como é costume acontecer em situações semelhantes, logo se imaginou criar amplo programa energético para o país, dessa vez visando à substituição do óleo diesel, tomando-se a tecnologia Elko como base para a conversão de motores diesel em unidades para queima de óleo vegetal. Foi criado um Instituto Empresarial Pró-Óleo, que se prontificou a importar 200 motores para difusão, e a Elsbett lançou-se à busca de candidatos à produção local (previa-se a fabricação de modelos com um e três cilindros, prioritariamente para aplicação rural, em utilitários e serviços estacionários). Quando a crise do petróleo arrefeceu, o Pró-Óleo foi abandonado. Nenhum motor Elko chegou a ser produzido no país.

    Quanto à Elsbett alemã, continua em operação como empresa especializada na tecnologia de conversão de motores para o uso de óleos vegetais.
    FONTE: ELKO | Lexicar Brasil

  • #17
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    4X4 Brasil Razão: incluir novos links

  • #18
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    essa historia do elko se tornou folclorica no brasil, aqui os diversos interesses atrapalham novas tecnologias, posso estar enganado mas ñ vi esse motor sendo utilizado em outras partes do mundo, fico na duvida se esse elko é ou foi uma tecnologia boa, se fosse estaria sendo produzido em larga escala
    4X4 Brasil

  • #19
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    Para usar ov basta colocar no tanque

    Citação Postado originalmente por jecaov8 Ver Post
    essa historia do elko se tornou folclorica no brasil, aqui os diversos interesses atrapalham novas tecnologias, posso estar enganado mas ñ vi esse motor sendo utilizado em outras partes do mundo, fico na duvida se esse elko é ou foi uma tecnologia boa, se fosse estaria sendo produzido em larga escala
    Na verdade o "folclore" é pensar em uma tecnologia. O motor Diesel foi construído para rodar óleos vegetais. Baixe os arquivos, em especial leia as orientações de NovaEnergia - Indice, e economize. A única tecnologia necessária já está dentro do cofre do motor.

  • #20
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    Band vegana

    Conversão para óleo vegetal - tecnologia alemã

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    Seguem fotos da adaptação do kit para uso de óleo vegetal, na minha Band 82
    Page not found - Prof. Dr. Cristiano GallepProf. Dr. Cristiano Gallep

    já rodei 1,5k km com óleo virgem, vou passar amanhã para usado, filtrado e seco

    tecnologia ATG
    ATG Alternative Technology Group GmbH

    ATG Alternative Technology Group GmbH - Diesel and Vegetable Oil Technology (SVO/PPO/WVO)

    Miniaturas de Anexos Miniaturas de Anexos
    Conversão para óleo vegetal - tecnologia alemã-brtoyband-veg.jpg

  • #21
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    Cool Mais links de estudos

    Citação Postado originalmente por BIOCOM Ver Post
    Conversão para óleo vegetal - tecnologia alemã

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    Seguem fotos da adaptação do kit para uso de óleo vegetal, na minha Band 82
    Page not found - Prof. Dr. Cristiano GallepProf. Dr. Cristiano Gallep

    já rodei 1,5k km com óleo virgem, vou passar amanhã para usado, filtrado e seco

    tecnologia ATG
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    ATG Alternative Technology Group GmbH - Diesel and Vegetable Oil Technology (SVO/PPO/WVO)

    Miniaturas de Anexos Miniaturas de Anexos
    Conversão para óleo vegetal - tecnologia alemã-brtoyband-veg.jpg
    https://www.4x4brasil.com.br/forum/f...gia-alema.html (Conversão para óleo vegetal - tecnologia alemã)

    Cool Óleo de soja como combustível para motores diesel
    Notícias / Combustível Alternativo
    03/10/2007
    Óleo de soja como combustível para motores diesel

    Pesquisa brasileira aponta caminhos alternativos
    bomba de combustível

    Artigo publicado na edição de setembro/outubro de 2007 da revista Ciência Rural*, e divulgado pela agência Notisa, descreve o óleo de soja como a melhor alternativa ao óleo diesel, utilizado em motores de ignição por compressão – como os de pick-ups, caminhões e caminhonetes. O estudo foi realizado pelo pesquisador José Fernando Schlosser e sua equipe, na Universidade Federal de Santa Maria (RS) e conclui que os óleos vegetais podem ser usados in natura, esterificados (na forma de biodiesel) ou ainda em mistura com o óleo diesel convencional.

    O principal problema encontrado pelos pesquisadores nos testes foi a elevada viscosidade do óleo vegetal cru em temperatura ambiente, que chega a ser cerca de dez vezes superior à do óleo diesel derivado do petróleo. Essa alta viscosidade danifica o motor e por isso a grande tarefa dos cientistas foi identificar qual a temperatura e a mistura ideais que permitiriam o uso do óleo de soja como fonte alternativa de combustível. Com o aquecimento, a viscosidade é reduzida a níveis próximos a do diesel convencional.

    Segundo os autores, níveis aceitáveis de viscosidade são atingidos a uma temperatura próxima a 600C ou misturando óleo diesel ao composto. A mistura formada por 70% de óleo de soja e 30% de óleo diesel, aquecida a 68ºC foi aquela que demonstrou melhor resultado. Em seguida, foram o óleo de soja puro a 68°C e a mistura composta por 10% de óleo de soja e 90% de óleo diesel a 57°C.

    As conclusões do artigo indicam que, nas condições definidas na pesquisa, já é possível utilizar o óleo de soja para alguns setores da agricultura e da estrutura de transportes no Brasil, como alternativa aos combustíveis fósseis, sendo mais barato e menos agressivo ao meio ambiente.
    A temperatura média na Terra está subindo 0,2 graus a cada década e os dez anos mais quentes do planeta foram registrados nos últimos 12 anos (Fonte: The Guardian e BBC Brasil).

    O aquecimento Global, que é a maior ameaça à sustentabilidade da vida no planeta, é causado pelo acúmulo de gases do efeito estufa, lançados na atmosfera pelas atividades industriais, pelo desmatamento e pela queima de combustíveis fósseis. As emissões de CO2 no mundo cresceram 80% entre 1970 e 2004, e o maior crescimento das emissões, durante este período, ficou com o setor de geração de energia (145%), seguido pelo de transportes (120%), da indústria (65%) e pelos usos da terra e desmatamento (40%).

    Assim, a queima de combustíveis fósseis é uma das mais importantes fontes de emissão de gases causadores do efeito estufa, em todo o mundo. No Brasil, de acordo com os dados oficiais do Ministério de Ciência e Tecnologia, as emissões do setor energético, que compreende a geração de energia elétrica e a produção e queima de combustíveis, representam 23% do total das emissões nacionais, estimadas em cerca de 240 milhões de toneladas de CO2. Dessa fatia de 23%, cerca de 40% refere-se ao consumo de combustíveis no transporte.

    Substituir a maior parte do diesel e da gasolina (combustíveis derivados de petróleo) por fontes renováveis – que sejam menos poluentes e tenham menor impacto no aquecimento global – é fundamental, especialmente em um país como o Brasil, no qual a rede de transporte de carga é em grande parte dependente da circulação de caminhões a diesel e a gasolina. Assim, a possibilidade de usar o óleo de soja no Brasil, como alternativa, mesmo que parcial, ao óleo diesel convencional, é sem dúvida muito atraente.

    *Para ler a íntegra do artigo, clicar aqui. Ci?ncia Rural
    4X4 Brasil Razão: adicionar links

  • #22
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    RESPOSTAS ABAIXO DAS PERGUNTAS EM MAIUSCULAS:

    1- Vamos supor que eu tenha um Lada Niva com motor VW 1.6 Diesel e queira passar ele para óleo vegetal. Posso somente colocar no tanque de combustivel uma mistura de 50% de diesel com mais 50% de óleo vegetal?
    COM 50% DE OV DESNECESSÁRIO MODIFICAR SEU SISTEMA.
    2- Usando o mesmo veículo citado acima, posso colocar 100% de diesel em um tanque e em outro tanque colocar 100% de óleo vegetal e quando o motor estiver acima de 80ºC, eu fechar a entrada de óleo diesel e abrir a entrada de óleo vegetal?
    SIM, USANDO UMA VALVULA POLLACK 6 VIAS, O MESMO SISTEMA QUE USO.
    3- Existe alguma oficina ou algum local de conversão no Rio de Janeiro ou em estados vizinhos próximos para que possa ser feita esta conversão para o motor diesel-flex (Diesel & Vegetal)?
    CARO AMIGO EM 2011 FOI REALIZADO A 1ª OFICINA DE CONVERSAO EM TIRADENTES, MG, TEM QUE FAZER CONTATO COM O GRUPO PARA SABER A DATA DA PROXIMA.
    4- É verdade que o óleo vegetal é um lubrificante melhor do que o próprio óleo Diesel para os próprios motores?
    SIM, O OV CONTÉM GLICERINA CUJO VAPOR TEM MAIOR LUBRICIDADE DO QUE O DIESEL.

  • #23
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    https://www.4x4brasil.com.br/forum/g...ml#post2451414

    kit duotank brasil
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    Monitoramentos Diários Oficiais Artigos

    Kit de adaptação veicular para utilização de oléo vegetal em veículos com motores à diesel

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    Número do pedido da patente:
    MU 8800057-5 U2

    Data do depósito:
    15/01/2008

    Data da publicação:
    01/09/2009

    Inventores:

    Paulo Roberto Lenhardt

    Classificação:
    F02M 33/00
    ; F02M 43/00
    ;

    Nome do depositante:
    Paulo Roberto Lenhardt

    Nome do procurador:
    Gabriel Diniz da Costa

    KIT DE ADAPTAÇÃO VEICULAR PARA UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL EM VEÍCULOS COM MOTORES À DIESEL. Patente de modelo de utilidade para um kit de adaptação veicular para utilização de óleo vegetal em veículos com motores à Diesel que é compreendido de um tanque separado para armazenamento do óleo vegetal (figura 3), de uma serpentina (figura 2) que circulada por água quente aquece o óleo, um aquecedor auxiliar do óleo vegetal (figura 4) também alimentado pela água quente do radiador, um filtro de combustível para o óleo vegetal (figura 11), de uma sonda de temperatura - termopar - (figura 5), de um aquecedor elétrico auxiliar (figura 6) que energizado calibra a temperatura do óleo, de uma válvula solenóide (figura 10) que permite o uso do óleo diesel ou óleo vegetal e de um controlador (figura 7).
    Página de 1

    Documento
    “KIT DE ADAPTAÇÃO VEICULAR PARA UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL EM
    VEÍCULOS COM MOTOR A DIESEL”

    A presente patente de modelo de utilidade tem por objetivo um modelo de kit de adaptação veicular para utilização de óleo vegetal em veículos com motores à diesel, ao qual foi dada original construção, com vistas a possibilitar a utilização de óleo vegetal bruto como combustível em motores à diesel, permitindo uma maior economia a todos os usuários.

    O princípio básico está em compensar a diferença de densidade do óleo vegetal em relação ao óleo diesel, já que quando aquecido suficientemente, o óleo vegetal se aproxima muito da densidade do óleo diesel.

    Outra questão é que, para não se ter problemas de longo prazo no motor, ele precisa estar na temperatura normal de funcionamento para ser possível a utilização do óleo vegetal. Acontece que o óleo que não é queimado, quando o motor ainda está frio, desce para o cárter e se mistura com o óleo lubrificante. Isto acontece com o óleo diesel também - este é o principal motivo pelo qual se troca oóleo lubrificante de tempos em tempos. No caso do óleo diesel, esta mistura faz com que o óleo lubrificante perca a densidade e a capacidade de lubrificação, acarretando em danos ao motor se não for efetuada a troca regularmente.

    No caso do óleo vegetal, o comportamento é diferente: quando desce para o cárter esse óleo reage quimicamente, polimeriza e acaba sendo sugado pela bomba de óleo provocando entupimentos e conseqüente falta de lubrificação interna do motor, fazendo com que o motor funda.

    Tendo em vista esses problemas, e no propósito de superá-los, foi desenvolvido esse kit de adaptação veicular, o qual possibilita a utilização de óleo vegetal bruto em veículos com motores à Diesel, objeto da presente patente.

    Esse kit foi desenvolvido no sentido de manter a linha do diesel original, (tanque, filtro, tubulações, etc...), criando-se uma linha paralela para o óleo vegetal, com um tanque separado, só para o óleo vegetal. Além disso, foi colocado um pré-aquecedor aproveitando a água quente do radiador. Para garantir 5- que o óleo esteja na temperatura correta, foi posta uma resistência elétrica que proporciona a calibrada final no óleo, antes dele ingressar no sistema de injeção do motor.

    Devido a isso, o óleo vegetal bruto é aquecido entre oitenta e noventa graus centígrados, momento em que será aceito pelo sistema de 10- injeção do motor, já que possuirá uma densidade muito similar ao óleo diesel, fazendo com que o motor funcione normalmente.

    Na prática, o veículo fica bi combustível, rodando tanto com o diesel como com o óleo vegetal bruto, fornecendo maior segurança em caso de falta de combustível. Para efetuar a troca de combustíveis, existe uma válvula 15- elétrica “solenóide” que faz a mencionada troca mesmo com o veículo andando, simplesmente acionando uma chave que é colocada no painel principal do veículo.

    Em termos operacionais, funciona da seguinte maneira: dá-se a partida no veículo utilizando o diesel como combustível; depois de aquecido bem o motor e quando ele atinge a temperatura normal de funcionamento (noventa 20- graus centígrados), aciona-se a chave no painel principal do veículo, passando para o óleo vegetal bruto, fazendo com que o veículo trafegue normalmente.

    Quando se deseja realizar uma parada longa, o motor, conseqüentemente, vai esfriar. Nesses casos, deve-se fazer a operação inversa, ou seja, acionar a chave principal para que seja utilizado o diesel como combustível um 25- pouco antes da parada, fazendo com que o óleo diesel permaneça no sistema de injeção quando a partida for acionada novamente, devendo ser aquecido o motor e assim por diante, conforme a descrição acima.

    Os desenhos em anexo mostram a disposição dos equipamentos que integram o presente kit, onde a linha do óleo diesel continua com

    o seu tanque original (figura 1), com o seu filtro original (figura 12). No entanto, nessa linha do diesel foi instalado um registro de 3 (três) vias (figura 13), onde são duas entradas e uma saída. De tal registro, utiliza-se apenas uma entrada de cada vez. É utilizado no sistema de retorno do veículo, criando o “looping”, o qual impede 5- que quando o veículo esteja usando o óleo vegetal, o excesso de combustível que “sobra” do motor (que originalmente retorna para o tanque de diesel), retorne e se misture com o óleo diesel do tanque.

    No interior do tanque de óleo vegetal (figura 3) foi instalada uma serpentina (figura 2), a qual fica imersa no óleo vegetal, sendo 10- conectada ao radiador do veículo, sendo possível que a água quente do motor circule pela serpentina, aquecendo o óleo vegetal no interior do tanque de óleo vegetal. É instalado, ainda, um aquecedor auxiliar do óleo vegetal no caminho a ser percorrido por ele, o qual consiste em uma peça de metal equipada com uma serpentina de cobre no seu interior (figura 4). Ele é conectado ao radiador, quando 15- acionado o motor, fazendo com que a água quente circule pela serpentina que está dentro da peça de metal. O óleo vegetal, então circula pelo interior da peça, sendo aquecido pela água quente ali existente. Posteriormente, é instalado exclusivamente um filtro de combustível para o óleo vegetal (figura 11), similar ao filtro de combustível para motores a diesel. No interior desse filtro para o óleo vegetal é 20- instalada uma sonda de temperatura - termopar - (figura 5), a qual serve para monitorar a temperatura e passar a informação para o controlador instalado no painel do veículo. Nesse mesmo filtro, em seu interior, é instalado um aquecedor elétrico auxiliar (figura 6), o qual é acionado automaticamente pelo controlador instalado no painel do veículo. Sua função é auxiliar no aquecimento do óleo 25- vegetal, elevando a temperatura do mesmo caso seja necessário.

    Após passar pelo filtro, o óleo vegetal segue para uma válvula solenóide (figura 10). Essa válvula é elétrica e acionada por um interruptor instalado no painel do veículo. Ela possui duas entradas e uma saída. Numa entrada, é conectada a linha do diesel e na outra a linha do óleo vegetal. Quando acionada pelo motorista, ela fecha o diesel e abre para o óleo vegetal e vice-versa.

    No interior do veículo, mais precisamente no painel do veículo, é instalado um controlador, o qual serve para monitorar e informar a 5- temperatura do óleo vegetal que circula no interior do filtro de óleo vegetal (figura 7). Ele é programado para acionar automaticamente o aquecedor elétrico instalado dentro do filtro quando houver quedas na temperatura do óleo vegetal. Ele é conectado, também, a bateria do veículo.

    Nesse mesmo painel, é instalada uma chave interruptora 10- que serve para acionar a válvula solenóide, servindo para escolher o combustível que será utilizado, óleo diesel ou óleo vegetal.

    No interior do motor (figura 8), somente foi instalada uma entrada que vem da linha do óleo vegetal que entra diretamente na bomba injetora do motor (figura 9).
    REIVINDICAÇÃO

    KIT DE ADAPTAÇÃO VEICULAR PARA UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL EM VEÍCULOS COM MOTORES À DIESEL caracterizado 5- pela instalação de uma linha paralela à linha do diesel original, com um tanque separado para o óleo vegetal (figura 3), de uma serpentina (figura 2), um aquecedor auxiliar do óleo vegetal (figura 4), um filtro de combustível para o óleo vegetal (figura 11), de uma sonda de temperatura - termopar - (figura 5), de um aquecedor elétrico auxiliar (figura 6), de uma válvula solenóide (figura 10) e de um controlador (figura 7).

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    1/1
    RESUMO

    “KIT DE ADAPTAÇÃO VEICULAR PARA UTILIZAÇÃO 5- DE ÓLEO VEGETAL EM VEÍCULOS COM MOTORES À DIESEL”. Patente de modelo de utilidade para um kit de adaptação veicular para utilização de óleo vegetal em veículos com motores à Diesel que é compreendido de um tanque separado para armazenamento do óleo vegetal (figura 3), de uma serpentina (figura 2) que circulada por água quente aquece o óleo, um aquecedor auxiliar do óleo vegetal 10- (figura 4) também alimentado pela água quente do radiador, um filtro de combustível para o óleo vegetal (figura 11), de uma sonda de temperatura - termopar - (figura 5), de um aquecedor elétrico auxiliar (figura 6) que energizado calibra a temperatura do óleo, de uma válvula solenóide (figura 10) que permite o uso do óleo diesel ou óleo vegetal e de um controlador (figura 7).

    API Quem Somos Termos Privacidade

    4X4 Brasil Razão: melhorar descrição

  • #24
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    Kit paulo lenhardt rs

    Você acha que o óleo vegetal depois de usado não tem mais utilidade? Não sabe como descartá-lo e acaba juntando potes de óleo usados ou até mesmo jogando no ralo e poluindo os cursos d’água? Pois saiba que ele pode virar um ótimo combustível para o seu carro, barato e pouco poluente, além de deixá-lo livre das idas recorrentes ao posto de gasolina.

    No Rio Grande do Sul, o ecologista Paulo Roberto Lenhardt foi o primeiro a instalar um sistema que permite ao motor a diesel funcionar com óleo vegetal. Desde ANO, ele passou a reciclar o óleo vegetal utilizado e adaptou a sua S10, motor MWM 2.8 turbo, para funcionar também com esse produto que seria descartado.


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    Óleo de cozinha vira combustível
    Flávia Moraes
    quinta-feira, 22 dezembro 2011 17:28
    Motor a diesel movido a óleo vegetal: uma idéia do passado pode ser a resposta para o futuro.
    Motor a diesel movido a óleo vegetal: uma idéia do passado pode ser a resposta para o futuro.
    Você acha que o óleo vegetal depois de usado não tem mais utilidade? Não sabe como descartá-lo e acaba juntando potes de óleo usados ou até mesmo jogando no ralo e poluindo os cursos d’água? Pois saiba que ele pode virar um ótimo combustível para o seu carro, barato e pouco poluente, além de deixá-lo livre das idas recorrentes ao posto de gasolina.

    No Rio Grande do Sul, o ecologista Paulo Roberto Lenhardt foi o primeiro a instalar um sistema que permite ao motor a diesel funcionar com óleo vegetal. Desde ANO, ele passou a reciclar o óleo vegetal utilizado e adaptou a sua S10, motor MWM 2.8 turbo, para funcionar também com esse produto que seria descartado.

    “Na verdade a questão do uso do óleo vegetal como combustível é muito antiga, eu não inventei nada. O motor a diesel foi apresentado em 1910 com a finalidade de utilizar o óleo vegetal. Como era um combustível de baixo custo, com possibilidade de cada pessoa ser auto-suficiente, desafiou a indústria do petróleo, que se sentiu ameaçada e reagiu, criando a necessidade do uso do óleo diesel”, explica.

    Saiba como funciona um motor movido a óleo de cozinha. Clique em Ligar o Motor para ver as informações.

    Membro do Instituto Morro da Cutia de Agroecologia, Lenhardt viajou o mundo buscando exemplos de uso de óleo vegetal nos automóveis. Essa ideia está ligada aos princípios do Instituto, que é promover o desenvolvimento rural sustentável, por meio da agroecologia, do comércio ético, justo e solidário e da educação ambiental, atuando regional, nacional e internacionalmente.

    Gordura Nova: Óleo de cozinha usado pode ser vendido para fazer sabão ou biodiesel

    Da frigideira para o tanque

    A partir dessa lógica, veio a ideia de substituir o uso do combustível fóssil e poluente por um combustível sustentável. Paulo ressalta que atualmente, com a questão das mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável, o óleo vegetal seria uma saída ambientalmente correta. No entanto, “a indústria do petróleo não quer perder o poder e, por isso, criou o biodiesel”, argumenta o ecologista.

    Combustível na estrada
    Entrevista com Felipe Viana da ONG Econsciência
    Felipe Viana, da ONG Econsciência, passou a utilizar o kit desenvolvido por Lenhardt em seu automóvel, uma Rural com motor a diesel de F1000. “Ando de 8 a 10 km com um litro de diesel, até o motor esquentar, depois o sistema troca para o óleo vegetal e eu posso ir para qualquer lugar com esse biocombustível. O consumo é próximo a quilometragem que faz usando o diesel, mas já aconteceu casos de ficar mais econômico com o óleo de cozinha”, conta.

    Entre os benefícios dessa troca de combustível, os ambientalistas destacam a redução em 75% de emissão de gases estufa, se comparado aos combustíveis fósseis. A disponibilidade de óleos vegetais no Brasil também é outro ponto positivo. Lenhardt afirma que só contando com a quantidade disponível no país de óleo de dendê, poderíamos ter a riqueza equivalente a da Arábia Saudita em reserva de combustível. Assim, ele garante que “usar o óleo vegetal é a estratégia mais inteligente que a natureza inventou para gerar energia”.

    Outro benefício é a possibilidade de auto-suficiência de cada cidadão com o seu próprio óleo. Atualmente, em Porto Alegre, do total de óleo vendido, 75% é para uso doméstico e 25% para restaurantes. Dessa quantidade de uso doméstico, só 5% do total é recolhida na capital gaúcha, o que indica que há muito biocombustível sendo desperdiçado e descartado em locais impróprios, como ralos de pia, vaso sanitário, no solo.

    Outro ponto a favor desse biocombustível é que ele lubrifica mais o motor, o que tende a aumentar a vida útil dele, inclusive dificultando que a bomba injetora fique entupida. “Meu carro já tem 250 mil km e, desde os 64 mil km, ele funciona a óleo vegetal. Já fui até Brasília, Goiás e Bahia assim. Sabe-se de carros, na Alemanha, que chegaram a 1 milhão de km rodados”, conta Lenhardt.
    Links externos:

    Akatu: Onde levar óleo de cozinha usado

    Outras utilidades do óleo vegetal reciclado

    Categorias Reportagens Tags biocombustíveis, clima e energia, mobilidade
    Oleo de cozinha vira combustivel - ((o))eco
    4X4 Brasil Razão: INCLUIR LINKS

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