Modulo programável de injeção eletrônica diesel - Oportunidade de mercado.

[Walter da Camper]

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Lendo diversos relatos sobre problemas relacionados à eletrônica, a exemplo do Troller 3.2 TGV que entra inesperadamente em modo de segurança e nova Ranger em que tudo é interligado (se der problema no air-bag o motor não funciona...) chego à conclusão de que está na hora das empresas especializadas em injeção (Pandoo, Fueltech...) lançarem um módulo alternativo de injeção diesel, a exemplo do que fazem para motores à gasolina.
Um módulo programável possibilitaria fazer qualquer motor eletrônico funcionar satisfatoriamente somente utilizando os bicos originais e alguns sensores essenciais (rotação, pms e posição do acelerador), possibilitando jogar um monte de parafernália inútil no lixo e, ainda, desvincular o funcionamento de air-bags, catalizadores e outras coisas inúteis para o off-road.
Hoje quem constroi um protótipo, gaiola, ou adapta um motor, tem que manter o chicote elétrico e às vezes até o painel original para fazer o motor funcionar.
Sendo programável dá a possibilidade de aumentar a potência, melhorar curva de torque e, eventualmente configurar para passar em inspeção veicular.
Esses sistemas complexos das fábricas são muito bons para veículos novos, mas um dia esses jipes e pickups vão ficar velhos, problemáticos e depreciados o suficiente para serem utilizados em off-road pesado e provavelmente a melhor solução será a substituição da eletrônica original por algo mais simples, confiável e até mais barato do que recuperar o original.
Quando criarem solução semelhante para gerenciar câmbio automático, as muitas pickups e SUVs semi-novos capotadas que estão nos ferro-velhos terão seu powertraim útil para adaptação e repotenciamente de jipes antigos, a exemplo do que acontecia há alguns anos atrás.

Alô mercado, olha a oportunidade aí... Quem se habilita????

[HERICK]

Realmente seria uma boa idéia! Mas atualmente as empresas especializadas em preparação de motores estão reprogramando as centrais eletrônicas para aumento de performance, somente isso, quem sabe Walter alguém abraçe essa idéia, com o aumento de utilitários movidos à diesel essa informação vale ouro! Um forte abraço .

[Walter da Camper]

Herick, dê uma olhada no site dessas duas empresas que citei como exemplo. Não é só reprogramação. Eles fazem modulos programáveis que funcionam em praticamente qualquer motor injetado (otto) ou possibilita adaptar injeção em motores antigos carburados como vários GM 151 (Opala 4 cil) que rodam em jipes e carros de performance de rua. O módulo vai no painel do carro, com display que mostra a leitura de vários sensores e ainda permite ajustar determinados parâmetros de funcionamento, como mistura, ponto, curva de avanço, etc, com o motor funcionando (on the fly).

Realmente seria uma boa idéia! Mas atualmente as empresas especializadas em preparação de motores estão reprogramando as centrais eletrônicas para aumento de performance, somente isso, quem sabe Walter alguém abraçe essa idéia, com o aumento de utilitários movidos à diesel essa informação vale ouro! Um forte abraço .

[HERICK]

Herick, dê uma olhada no site dessas duas empresas que citei como exemplo. Não é só reprogramação. Eles fazem modulos programáveis que funcionam em praticamente qualquer motor injetado (otto) ou possibilita adaptar injeção em motores antigos carburados como vários GM 151 (Opala 4 cil) que rodam em jipes e carros de performance de rua. O módulo vai no painel do carro, com display que mostra a leitura de vários sensores e ainda permite ajustar determinados parâmetros de funcionamento, como mistura, ponto, curva de avanço, etc, com o motor funcionando (on the fly).

Entendi perfeitamente Walter! O que quis dizer é que para motores Diesel não tem "ainda" os módulos programáveis exatamente como você falou tipo Pandoo ou Fueltech, eles trocam o "chip" , abração!

[Elmer_Jeep]

Entendi perfeitamente Walter! O que quis dizer é que para motores Diesel não tem "ainda" os módulos programáveis exatamente como você falou tipo Pandoo ou Fueltech, eles trocam o "chip" , abração!

Troca de chip é coisa da década de 90, vamos desvincular esse termo dos motores eletrônicos. O trabalho que é feito há muito tempo nas UCE originais chama-se REPROGRAMAÇÃO. Troca de chip só em aparelho celular...

Por volta de 2009/2010 ouvi falar de um projeto de módulo independente pra motores diesel e estavam tentando modernizar um sprint 6 cilindros de silverado utilizando bomba de alta pressão, bicos e sensores dos sprint eletronic 2.8 das S10.

[]'s

[Walter da Camper]

Só para fins de curiosidade, em 2007 eu mandei repotenciar uma Parati 2003 na Nascar Chips e o serviço feito foi a troca de um circuito integrado (chip) do módulo da injeção e eu fiquei com o chip original (igual se faz com celular). O termo chipagem ainda é bastante usado no mercado de repotenciamento. Pode ser que nas UCE dos motores diesel eles prefiram reprogamar o do próprio carro, sem qualquer troca de componente.

Elmer, a idéia que eu tenho em mente consiste em aproveitar apenas a bomba de alta e os bicos de um motor que seja originalmente eletrônico, acrescentando um módulo programável e alguns sensores essenciais ao funcionamento (rotação, PMS, acelerador, temperatura). Assim é possível abandonar o chicote e o módulo original que exige sinais de vários sensores que são voltados à redução de emissões (EGR, catalizador, DPF...). O sistema da nova Ranger, por exemplo, não funciona se não receber sinal do módulo do air-bag.
Na Fenajeep desse ano ví uma gaiola 4x4 com todo o powertrain de uma pick-up diesel (não lembro se era Triton ou Hilux) e chamou a atenção o fato do painel original estar lá pendurado no cockpit.
Tem muita pickup e SUV novos nos ferros-velhos que foram capotados pelos agroboys e essas sucatas deveriam fornecer seu powertrain para nossas adaptações e projetos off-road, como sempre foi no passado.

Troca de chip é coisa da década de 90, vamos desvincular esse termo dos motores eletrônicos. O trabalho que é feito há muito tempo nas UCE originais chama-se REPROGRAMAÇÃO. Troca de chip só em aparelho celular...

Por volta de 2009/2010 ouvi falar de um projeto de módulo independente pra motores diesel e estavam tentando modernizar um sprint 6 cilindros de silverado utilizando bomba de alta pressão, bicos e sensores dos sprint eletronic 2.8 das S10.

[]'s

[Walter da Camper]

Desde que criei esse tópico, já se passaram quase 5 anos e, ao que parece, nenhuma empresa nacional ainda se aventurou a desenvolver um módulo programável genérico para common-rail.
Alguém tem alguma notícia?

[Jorge Engesa]

Bom dia Walter.

Estou trabalhando nesse assunto, com foco um pouco diferente, mas sempre é bom trocar idéias.
Como não posso mandar MP pelas regras do fórum, se tiveres interesse podes me mandar um email: jorgeflora18@gmail.com

[Walter da Camper]

Email enviado.

Bom dia Walter.

Estou trabalhando nesse assunto, com foco um pouco diferente, mas sempre é bom trocar idéias.
Como não posso mandar MP pelas regras do fórum, se tiveres interesse podes me mandar um email: jorgeflora18@gmail.com

[Tiroleo]

Resgatando o tópico, segue link de uma live agora dia quinze que o pessoal da uelTech fez e o assunto do diesel veio a tona:

[Elmer_Jeep]

Resgatando o tópico, segue link de uma live agora dia quinze que o pessoal da uelTech fez e o assunto do diesel veio a tona:

coloca mais 10 anos nessa conta...

[Walter da Camper]

coloca mais 10 anos nessa conta...

O pior é que não é uma coisa tão difícil de se fazer.
A quantidade de parâmetros de entrada e saída é inferior à do motor à gasolina.
Com os sinais do sensor de rotação, fase do comando e pressão no rail e acelerador (4 sensores já existentes nos motores), já é possível fazer o processamento para pulsar os bicos e comandar o PWM da válvula na bomba de alta (2 atuadores que já existem no motor).
Para uma solução básica de fazer o motor funcionar sem se comunicar com outros módulo do carro, um mapa com essas 4 variáveis de entrada e 2 de saída já seria o suficiente para injetar como se fosse uma bomba injetora mecânica (sem monitorar temperatura, modo de segurança... etc)
O problema é que quando se fala em injeção diesel, os caras já pensam em coisa sofisticada para competição, com controle de EGT e outras sofisticações... aí o desenvolvimento demora mesmo.