Talvez o problema mais significativo da Ranger seja o maldito atuador da embreagem.
Aquela pecinha vagabunda, cara pra chuchu, que dá um trabalho desgraçado para trocar, ainda mais que a caixa acoplada a transferência é “bem levinha”.

A lentidão de resposta desta peça, somado ao meu ímpeto ao acelerador, especialmente depois das modificações do motor, fez com que a querida embreagem de nossa Ranger ficasse bastante sofrida após 140.000km dificultando assim o engate da primeira e da ré.

Portanto a solução óbvia foi a troca da embreagem assim como também do maldito atuador.

No entanto após esta troca, eu ainda não me encontrava completamente satisfeito com o resultado obtido.
Buscando assim uma solução definitiva, partimos para a troca do cilindro mestre da embreagem (aquele que fica atrás do pedal).
A partir daí fiquei realmente satisfeito com a troca da embreagem. Esta se comportando como quando a Pick-up era nova, ficando significativamente mais leve e alta (facilitando trocas mais rápidas) do que só com a troca do cilindro escravo, platô e disco.

Dois aprendizados importantes:

-este é o terceiro cilindro escravo colocado na Pick-up (1°trocado aos 70.000km e o 2° agora com 140.000km), logo concluo que a cada duas trocas da escravo deve se trocar o mestre (o conforto e a resposta melhoram muito);

- a embreagem da 2.8 não serve na 2.5 pois a furação é diferente (tentei colocar a da 2.8 pois teoricamente o platô deve ter um pouco mais de pressão e custa a metade do preço);

- a embreagem original agüenta perfeitamente o aumento de potência dos bicos Rasch mais BI Rasch e outros detalhes, desde que o atuador da embreagem colabore (pois agora com tudo novinho posso arrancar com vontade que não há patinação).