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  • #13
    Usuário Avatar de Luca
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    Citação Postado originalmente por Sukys
    "poder lubrificante" entendo como sendo a capacidade efetiva de lubrificar e se entrarmos neste nivel de detalhamento qualquer composto que contenha carbono não cristalino é um lubrificante em potencial.
    Não, não qualquer composto. O Brízio estava falando de adição de gasolina. Gasolina é combustível fóssil. É toda de frações de hidrocarboneto. E tem poder lubrificante sim.
    gasolina não tem nenhum poder lubrificante, pelo contrário
    Você negou de maneira absoluta e categórica. Se é pouco, é outra história. Mas tem.
    pelo contrário
    Pelo contrário é inexplicável. Ou tem, ou não tem. "Pelo contrário" não existe. Ou lubrifica ou não.
    muitas substâncias liquidas ou gasosas podem - micrométricamente falando - alterar o atrito, disso eu também não tenho dúvidas, só que na prática isso passa batido.
    Batido prá você poder provar seu ponto de vista, e desdizer o Brizio. Em teste de dinamômetro, não passa batido não.
    É maior o atrito interno de um motor a combustão que trabalha com álcool, do que um que trabalha com combustível fóssil, sim. E não precisa ter um dinamômetro de última geração prá se medir. E misturar gasolina no álcool diminui o atrito interno, sim. A diferença é pequena. Mas não foi isso o que você escreveu.
    poder corrosivo e que anula qualquer eventual capacidade lubrificante da gasolina.
    Poder corrosivo???? Desconheço este termo em dinâmica. A corrosão que existe é nos componentes metálicos de condução, bombeamento e armazenamento do álcool. Não ocorre corrosão nos elementos dinâmicos (pistão cilindro e anel) por utilização de álcool hidratado. Somente aumento de atrito. Corrosão que anula poder de lubrificação???? Atenção no que você escreve.
    Para o caso em questão, corrosão não é igual a aumento de atrito?
    Corrosão não ocorre no pistão e no cilindro, mas nos tanques, bombas e dutos. Não há aumento de atrito no cilindro x pistão por corrosão no tanque de combustível. Você tá se superando.
    Profissionais .... De todos os tipos, alguns magros, outros gordos...
    Então, será que tem algum com diploma? prá você também.
    Não anda se mal feito...
    Tá dizendo que todas as conversões prá gás são mal feitas? Por que se há uma unanimidade sobre veículo que usa gás como combustível, é que andam menos.
    Pajero 2P Mecânico 3.5 V6 - Flexa
    Engesa EE4 (motor Toy 14B) - ViraLatas

  • #14
    O que eu estou achando curioso é o seguinte, fiz uma consideração levando em conta o "efeito placebo" de se utilizar alguns litros de gasolina diluídos em um tanque com álcool hidratado com a finalidade de alterar para melhor qualquer característica funcional da bomba de combustível e não sei por que razão vocês mudaram o mérito para motor. Mas, tudo bem, vamos ao aventado efeito lubrificante da gasolina também em um motor


    Sukys escreveu: "poder lubrificante" entendo como sendo a capacidade efetiva de lubrificar e se entrarmos neste nível de detalhamento qualquer composto que contenha carbono não cristalino é um lubrificante em potencial.

    Luca escreveu: Não, não qualquer composto. O Brízio estava falando de adição de gasolina. Gasolina é combustível fóssil. É toda de frações de hidrocarboneto. E tem poder lubrificante sim.
    Então vou um pouco mais longe. Considerando que a principal característica de qualquer lubrificante é a viscosidade, qualquer composto que apresente viscosidade pode apresentar um efeito lubrificante, independentemente da sua composição química. Analisando EXCLUSIVAMENTE este aspecto até a água tem lá o seu poder lubrificante uma vez que pode (e é) utilizada como elemento redutor de atrito em diversas aplicações ou situações. Um exemplo clássico: diminuição ou perda de aderência de um veículo sobre piso molhado. Não é o poder lubrificante da água que atua substancialmente para a ocorrência deste fenômeno?
    Voltando à gasolina e considerando a questão original (alguns litros de gasolina diluídos em um tanque com álcool) qual é o poder lubrificante OBJETIVO desta mistura?
    É mensurável a ponto de afirmar que o poder lubrificante da gasolina produz algum efeito?
    Medição requer método, qual o método aplicado?
    Outra coisa, considerando que o poder lubrificante de qualquer substância está diretamente relacionado com a capacidade de suportar cargas, qual é a capacidade de carga da gasolina?
    No caso da mistura em questão, esta capacidade de carga altera significativamente a capacidade de carga do álcool?
    Eu tenho os valores (em Stokes) tanto da gasolina quanto do álcool, o que poderia ter utilidade na avaliação da viscosidade, mas não encontrei. Se tiver e puder informar, agradeço.


    Sukys escreveu:gasolina não tem nenhum poder lubrificante, pelo contrário

    Luca escreveu: Você negou de maneira absoluta e categórica. Se é pouco, é outra história. Mas tem.
    Qualquer composto que apresente viscosidade pode apresentar um efeito lubrificante só que esta característica lubrificante pode não fazer o menor sentido se considerarmos aspectos práticos e objetivos, e PARA O CASO EM QUESTÃO continuo negando de forma veemente: a gasolina não tem nenhum poder lubrificante que seja digno de nota.
    Se tem então caracterize, porque eu não consigo observar o poder lubrificante que poucos litros de gasolina diluídos em álcool possa acarretar na vida útil de uma bomba de combustível.



    Sukys escreveu: pelo contrário

    Luca escreveu: Pelo contrário é inexplicável. Ou tem, ou não tem. "Pelo contrário" não existe. Ou lubrifica ou não.
    "Pelo contrário" é inexplicável? Essa é boa...

    No site da Petrobrás existe (disponível para donwload) o ensaio padrão para combustíveis e nele é possível identificar, dentre as diversas normas e procedimentos, o que diz respeito ao poder lubrificante e corrosivo dos combustíveis, podendo destacar o que segue.
    O diesel possui uma norma (viscosidade cinemática, método do viscosímetro de tubo capilar de vidro) explicitando que tal método visa (entre outros) o controle de suas características lubrificantes que, diga-se de passagem, é digno de nota.
    No caso da gasolina (e do álcool) a mesma norma (viscosidade cinemática) explicita apenas o controle do numero de Stokes para fins de atomização e não faz menção à lubrificação.
    Existem mais duas normas sobre determinação da corrosividade, uma específica para o álcool e outra para a gasolina e diesel.
    Em resumo, temos um combustível (gasolina) com um poder corrosivo efetivo e mensurável, ao passo que seu poder lubrificante não é determinado, mensurado ou sequer mencionado, e embora possa até existir em algum grau o mesmo não apresenta efetividade para este padrão de utilização.
    Considerando a existência deste "algum grau", temos então um combustível que apresenta duas características antagônicas, por um lado uma POSSÍVEL capacidade lubrificante (em outras palavras, fator redutor de atrito) e por outro lado um EFETIVO poder de corrosão (em outras palavras, fator gerador de atrito), o que me permite expressar: a gasolina não tem poder lubrificante (fator redutor de atrito) pelo contrário (tem sim um fator gerador de atrito).
    Ainda considerando a bomba de combustível, existe erro nesta afirmação?



    Sukys escreveu: muitas substâncias liquidas ou gasosas podem - micrométricamente falando - alterar o atrito, disso eu também não tenho dúvidas, só que na prática isso passa batido.

    Luca escreveu: Batido prá você poder provar seu ponto de vista, e desdizer o Brizio. Em teste de dinamômetro, não passa batido não.
    É maior o atrito interno de um motor a combustão que trabalha com álcool, do que um que trabalha com combustível fóssil, sim. E não precisa ter um dinamômetro de última geração prá se medir. E misturar gasolina no álcool diminui o atrito interno, sim. A diferença é pequena. Mas não foi isso o que você escreveu.
    Agora já saímos do assunto "bomba de combustível" e entramos no assunto "motor", ok?
    Considerando que a gasolina o álcool ou qualquer mistura destes dois combustíveis acarreta em alteração do poder energético e sendo o poder energético o principal fator determinante da potência amostrada em dinamômetro, como é que se consegue determinar a variação relativa de atrito (entre dois combustíveis com poderes energéticos distintos) fazendo uso de um dinamômetro?
    Já que você afirma que existe uma pequena diferença, seria possível quantificar?
    Quantificação requer método, qual o método utilizado?



    Sukys escreveu: poder corrosivo e que anula qualquer eventual capacidade lubrificante da gasolina.

    Luca escreveu: Poder corrosivo???? Desconheço este termo em dinâmica. A corrosão que existe é nos componentes metálicos de condução, bombeamento e armazenamento do álcool. Não ocorre corrosão nos elementos dinâmicos (pistão cilindro e anel) por utilização de álcool hidratado. Somente aumento de atrito. Corrosão que anula poder de lubrificação???? Atenção no que você escreve.
    Dinâmica por si só é um termo vago e extenso, mas qualificando o termo, corrosão não se aplica na dinâmica dos fluídos e nem na dinâmica dos gases?
    Que coisa, sou capaz de jurar que já li um ensaio sobre dinâmica dos gases onde lá pelas tantas é analisado que o atrito com o ar gera uma corrosão no bordo de ataque de uma asa de avião super-sônico. Tudo bem, deixa prá lá que este assunto não tem nada a ver com o proposto...

    Atenção no que eu escrevo? Pois bem, preste você atenção e perceberá que fiz esta citação em referência à bomba de combustível e não às partes internas do motor, mas já que o assunto é este, quer dizer então que a utilização do álcool promove aumento de atrito?
    Onde é que fica então o poder lubrificante da gasolina?
    Não estamos falando sobre gasolina do tipo C?
    E mesmo que a gasolina em questão seja a do tipo A, uma alta concentração deste combustível dentro da câmara de combustão não altera as características do óleo lubrificante atuando como agente contaminador e acarretando, em última análise, em maior atrito entre as partes móveis?
    Este fenômeno não se sobrepõem a qualquer característica lubrificante da gasolina?
    Se a concentração deste combustível for pequena o suficiente para não contaminar a película lubrificante, existe algum efeito lubrificante da gasolina que se sobreponha ao poder lubrificante da pelicula de óleo e que seja digno de nota?



    Sukys escreveu: Para o caso em questão, corrosão não é igual a aumento de atrito?

    Luca escreveu: Corrosão não ocorre no pistão e no cilindro, mas nos tanques, bombas e dutos. Não há aumento de atrito no cilindro x pistão por corrosão no tanque de combustível. Você tá se superando.
    "Para o caso em questão" é o mesmo que bomba de combustível e não partes internas do motor.
    Realmente, eu estou me superando...



    Sukys escreveu: Profissionais .... De todos os tipos, alguns magros, outros gordos...

    Luca escreveu: Então, será que tem algum com diploma? prá você também.

    Taí uma coisa que não me preocupa quando tenho contato com profissionais, justamente por saber que existe uma diferença brutal entre "ser" diplomado e "estar" diplomado.
    Falando nisso, como era mesmo o nome daquele engenheiro diplomado que construiu uns prédios no Rio de Janeiro, utilizando areia do mar?
    Quanto a mim, quando o assunto é mecânica, física ou química não passo de um mero curioso e como tal tenho todo o direito de errar, coisa que um diplomado sobre o assunto tem é obrigação de acertar, não é mesmo?


    Falando em diploma, coincidentemente falei hoje com um amigo "dono de canudo" e entre uma conversa e outra toquei neste assunto do poder lubrificante da gasolina. Como a praia dele é física, me passou o telefone do Laboratório de Combustíveis e Lubrificantes do IPT para que eu tirasse a dúvida com quem realmente entende do assunto. Liguei, perguntei e por mais que qualquer pessoa tente me dizer o contrário fico com a explicação simples, clara e objetiva do IPT, que para mim não teve nenhuma novidade.
    Como eu não sei se este telefone é para divulgação pública, se alguém se interessar posso passar o numero por email.


    Sukys escreveu:Não anda se mal feito...

    Luca escreveu: Tá dizendo que todas as conversões prá gás são mal feitas? Por que se há uma unanimidade sobre veículo que usa gás como combustível, é que andam menos.
    Não, estou dizendo que só anda mal se o trabalho for mal feito ou se não levar em consideração todas as características do GNV.
    Pelo visto sou uma pessoa de sorte porque não só vi conversões bem feitas como também já tive a oportunidade de ver um motor preparado para competição utilizando exclusivamente GNV como combustível.


    Fazendo um resumo de toda esta história chego a seguinte conclusão: no inicio deste tópico houveram um monte de besteiras sobre conversão via chip e não apareceu nenhum profissional para questionar ou elucidar a questão, mas bastou eu fazer alguns comentários pertinentes que logo chegaram dois.
    E tanta coisa por causa de uma picuinha...

    Em tempo, todas as minhas perguntas não são um afronto e sim mera curiosidade de quem quer continuar à aprender.



    Voltando aos meus bits e bytes... 8)

  • #15
    Esta história de "combustível que altera o atrito do motor" me deixou muito curioso e resolvi relembrar alguns conceitos junto aos livros que tenho, e logo de cara encontrei o texto que reproduzo:

    Análise dos Motores de Combustão Interna
    autor Charles Fayette Taylor
    Capitulo 9
    Atrito, Lubrificação e Desgaste
    página 316

    Atrito de película parcial

    Quando as superfícies deslizantes são lubrificadas, mas também houver contato entre as mesmas, elas são consideradas como em operação com regime de película parcial. As superfícies dos mancais do motor devem operar neste regime durante a partida. Entretanto, na operação normal do motor parece haver contato metálico muito reduzido, exceto entre os anéis de segmento e as paredes do cilindro. Mostra-se que, mesmo essas peças operam sem contato metálico, exceto por um rápido momento, no final de cada curso, quando a velocidade do embolo é aproximadamente zero.
    (...)
    Assim, o atrito de película parcial, como o atrito seco, é de pouca importância como contribuinte para o atrito do motor.
    Lendo o acima descrito, entendo que:

    Considerando que os anéis de segmento e as paredes do cilindro são considerados como em operação com regime de película parcial e que este regime é de POUCA IMPORTÂNCIA como contribuinte para o atrito do motor, e também considerando que dentre todos os componentes geradores de atrito que existem em um motor o combustível só mantém contato com os anéis de segmento e as paredes do cilindro, e MESMO considerando que o combustível tenha um EFETIVO poder lubrificante e que uma SIGNIFICATIVA quantidade de moléculas deste combustível esteja em contato com as peças em questão, em que isso teria influência na diminuição do atrito do motor?

    Agradeceria por qualquer informação que indique que o texto do livro está errado ou se houve algum fato novo que tornou a afirmação do autor ultrapassada.

    Sobre a quantificação do atrito de um motor através de um dinamômetro, até agora não encontrei absolutamente nada na documentação que tenho e conversando hoje com uma pessoa que tem décadas de experiência em dinamômetro só obtive como resposta uma grande interrogação.
    Também agradeço por qualquer informação à respeito.

  • #16
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    outro lado um EFETIVO poder de corrosão (em outras palavras, fator gerador de atrito), o que me permite expressar: a gasolina não tem poder lubrificante (fator redutor de atrito) pelo contrário (tem sim um fator gerador de atrito).
    Corrosão não tem nada a ver com atrito. A corrosão do álcool e da gasolina é a reação química que rouba particulas dos materiais com os quais eles entram em contato. O Alcool por exemplo se combina com o alumínio de reservatórios antigos e forma alumina, que se desprende da superfície do reservatório e deixa lá um "vazio" provocado pela corrosão.

    Em veículos novos este problema da reatividade do alcool já foi resolvido com o uso de polímeros ou ligas novas de aluminio aliada a um recobrimento superficial. Nas tubulações de borracha, esta história de ressecamento é balela. As borrachas (geralmente nitrílicas) são resistentes a um dos solventes mais fortes existentes: gasolina. Portanto não é o alcool que vai dissolve-la.

    O atrito pode levar à decomposição mecânica da superfície, ou desgaste, que deve ser evitado por lubrificação. Portanto corrosão não é o contrário de lubrificação. Corrosão é química e atrito é mecânico.

  • #17
    Usuário Avatar de amithai
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    03/04/2004
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    pajero

    Motor mitsubishi pajero v6 3.0L com 150cv e 21kgfm 85000km
    Vale a pena converter pro alcool?
    Vale a pena fazer virar bicombustivel?
    Ou colocar gás?
    Quero opiniao de todos

  • #18
    Que curioso, a sua primeira mensagem neste fórum foi justamente para um tópico que estava há vários dias sem novidades, logo sem evidência.
    Não é por nada não, apenas achei curioso...

    Corrosão não tem nada a ver com atrito.
    O assunto do tópico em questão não é sobre bombas de combustível?
    Se o eixo e/ou mancal de uma bomba estiverem corroídos, esta corrosão não ocasiona um aumento de atrito?
    Se NESTE CASO não existe relação entre a corrosão e o atrito, favor explicar.

    A corrosão do álcool e da gasolina é a reação química que rouba particulas dos materiais com os quais eles entram em contato. O Alcool por exemplo se combina com o alumínio de reservatórios antigos e forma alumina, que se desprende da superfície do reservatório e deixa lá um "vazio" provocado pela corrosão.
    E a alumina se apresenta na forma de um pó esbranquiçado, encontrável em qualquer bomba de combustível que já tenha algum uso e cuja carcaça seja de alumínio, como é o caso da bomba do Gol GTI, diga-se de passagem a preferida por dez entre dez preparadores de motor. Este tipo de bomba não tem nenhuma proteção contra o álcool uma vez que não foi feita para o nosso mercado, e o mesmo acontece com dezenas e dezenas de outras bombas, não só de veículos importados com também de vários nacionais.
    Existem bombas de carcaça plástica (geralmente do tipo submerso, dentro do tanque) que quando em contato com a nossa gasolina (25% de álcool) não chegam a durar um ano, quando duram, e normalmente o problema não é elétrico e nem por desgaste/corrosão e sim por degeneração dos componentes plásticos.
    Antes que algum purista tenha ataque epiléptico, "plástico" no sentido gramatical do termo!

    Em veículos novos este problema da reatividade do alcool já foi resolvido com o uso de polímeros ou ligas novas de aluminio aliada a um recobrimento superficial.
    Generalizações do tipo induzem à erro...
    Veículos novos fabricados à partir de quando? Por qual montadora? Quais modelos?
    Nenhuma montadora gasta dinheiro para desenvolver ou fabricar peças não sujeitas a determinadas situações e se um motor não tem versão à álcool e nem faz uso de peças intercambíáveis para este tipo de combustível (e desde que isto diminua o custo de produção) tanto o motor quanto os agregados estarão protegidos para a gasolina tipo C e olhe lá...
    Se a versão de motor existir apenas para gasolina a sua afirmação pode estar equivocada, se entrarmos no mérito dos importados esta afirmação pode estar errada em boa parte dos casos, e se o veículo "nacional" for fabricado no Mercosul (básicamente Argentina) nem o diabo sabe se o problema do álcool foi realmente resolvido. Você já viu o estado em que fica a parte interna do "common rail" (feito em polímero) de qualquer Peugeot, da série 100 até a série 300, depois de alguns meses de uso?
    Dei apenas UM exemplo de montadora que engloba diversos modelos novos - e que para todos os efeitos são nacionais - logo não podemos generalizar...

    Nas tubulações de borracha, esta história de ressecamento é balela. As borrachas (geralmente nitrílicas) são resistentes a um dos solventes mais fortes existentes: gasolina. Portanto não é o alcool que vai dissolve-la.
    (já que só neste tópico todo mundo gosta de ser detalhista ) Afinal, você está querendo falar sobre ressecar ou dissolver?

    Este assunto é novidade neste tópico, e mais uma vez, generalizações do tipo induzem à erro...
    O assunto do tópico é sobre adaptação de combustível, não é?
    Sendo sobre adaptação temos que levar em conta o que existe no mercado e não sob o capô de um carro que sai de fábrica, devidamente preparado para o combustível que será utilizado.
    Qualquer mangueira de borracha "genérica" (algumas até com marca impressa) vendidas na imensa maioria das auto-peças deste mundão afora, resseca até com gasolina sem álcool, e resseca a ponto de ficar quebradiça ao menor impacto, e só não sabe disso quem nunca entrou em oficina mecânica.
    Qualquer um que visitar dez auto-peças dificilmente encontrará cinco que vendam tubulações de borracha que tenha pelo menos a marca estampada, e com alguma sorte encontrará alguma que ofereça uma tubulação realmente adequada para uso com álcool.
    O Brasil é grande, meu caro, e nem é necessário sair de São Paulo para certificar-se de tal fato.
    Se você estipular marca e modelo de tubulação eu posso até concordar contigo, caso contrário ninguém pode afirmar de forma tão generalizada que esta história de ressecamento é balela.

    O atrito pode levar à decomposição mecânica da superfície, ou desgaste, que deve ser evitado por lubrificação. Portanto corrosão não é o contrário de lubrificação. Corrosão é química e atrito é mecânico.
    Numa boa, mas mesmo antes de você nascer tanto eu quanto boa parte da humanidade já sabíamos que "a corrosão é química" e que "atrito é mecânico"!

    No mais, onde é que estou afirmando que corrosão é o contrário de lubrificação?
    Na citação que você fez uso e que melhor reproduzo abaixo?

    "...Em resumo, temos um combustível (gasolina) com um poder corrosivo efetivo e mensurável, ao passo que seu poder lubrificante não é determinado, mensurado ou sequer mencionado, e embora possa até existir em algum grau o mesmo não apresenta efetividade para este padrão de utilização.
    Considerando a existência deste "algum grau", temos então um combustível que apresenta duas características antagônicas, por um lado uma POSSÍVEL capacidade lubrificante (em outras palavras, fator redutor de atrito) e por outro lado um EFETIVO poder de corrosão (em outras palavras, fator gerador de atrito), o que me permite expressar: a gasolina não tem poder lubrificante (fator redutor de atrito) pelo contrário (tem sim um fator gerador de atrito)."
    O meu "pelo contrário" é tão difícil assim de entender?


    Esta picuínha do "pelo contrário" já virou comédia, rendeu até uma gasolina com "poder lubrificante" e "uma diminuição de atrito que pode até ser comprovada em dinamômetro".
    E sobre estas duas pérolas, os engenheiros de plantão não fazem nenhum comentário? A Abobrinha é pouca?

    Melhor deixar prá lá... de-fi-ni-ti-va-men-te!

  • #19
    Usuário Avatar de Ricardo Franklin
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    Bom nao sei se vale a pena passar pa alcool mas tenho uma V6 Repower com 210 CV que roda no GAs e tem 42 M^3 de gas (duas butijas de 21 na cacamba). O carro roda tranquilo 300 km na cidade e uns 420 na estrada e de quebra este peso a mais de Apox. 150kilos na cacamba ajuda bastante quanto esta no barro ou na areia hehe (substitui o famoso saco de areia).

    Resumindo gas e a molhor opcao em termos de economia mas fique ligado com os tipos de kits que existem hoje em dia:

    2 geracao: totalmente mecanico e como colocar um carburador em seu carro e desligar toda a injecao eletronica

    3 geracao: totalmente mecanico tambem porem recebe o sinal da sonda lambda e do sensor de fluxo de ar tornando o carro mais economico, com menor perda de potencia e mais regulado em altas e baixas rotacoes

    5 geracao: e uma nova concepcao de kits gas onde se introduz bicos injetores e se tem uma centram de injecao de gas como na injecao de combustivel. A perda de potencia e zero e a ecomimia dizem melhorar bastante porem o preco ainda e bem salgado (5-7 mil reais) OBS: Este e o kit que a ranger sai de fabrica se o cliente quiser o acessorio em questao.

    Abraco

  • #20
    Converti minha ranger para GNV de 25 metros (autonomia, no mínimo, de 250 km, com 28reais).

    Já rodei 10.000kms depois disso; fiz a revisão da pick up e estava tudo certo, não precisei trocar nada.

    para rodar esses 10.000ksm na gasolina, a 7km/litro, gastaria: 1.430litrosx2.69= 3.800. Com o GNV gastei: 1.000metros: 1.130.

    Dá para ir no Nordeste, e voltar com 500 reais!!! sem valar que o Ipva cai tbém !!

    Cai um pouco da potência? Depende, se vc instalar o GNV que a Ford recomenda, que é da geração 5, não cai nada (mas o kit custa 6.000 reais!!).

    Instalando um kit comum vc perde em torno de 15% de potência.... paciência, para correr tenho o Opalão, a Ranger é p/ desfilar.... acabei de instalar uns Bf 33 nela, e só isso já tirou mais 13% da potência....

    abço.

  • #21
    Bem, a minha experiência com a Ranger V6 convertida para álcool, foi positiva.
    Converti como sempre fiz com meus outros carros.
    Coloquei o Flex-Tek, pega bem de manhã e roda "lisa".
    Quanto ao GNV, ela também tem.
    Qualquer sistema GNV que se use, sempre haverá perda de desempenho.
    Pelas próprias características do GNV que requer altas taxas de compressão.
    Ainda não inventaram um sistema que não dê perda.
    O sistema que mais se aproxima, é o que utiliza turbo com pressões variáveis para o combustivel gasoso e o líquido. Maior pressão para o GNV e menor para gasolina/álcool.

    Abraços!

  • #22
    Usuário Avatar de Ricardo Franklin
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    Citação Postado originalmente por SergioPB Ver Post
    Bem, a minha experiência com a Ranger V6 convertida para álcool, foi positiva.
    Converti como sempre fiz com meus outros carros.
    Coloquei o Flex-Tek, pega bem de manhã e roda "lisa".
    Quanto ao GNV, ela também tem.
    Qualquer sistema GNV que se use, sempre haverá perda de desempenho.
    Pelas próprias características do GNV que requer altas taxas de compressão.
    Ainda não inventaram um sistema que não dê perda.
    O sistema que mais se aproxima, é o que utiliza turbo com pressões variáveis para o combustivel gasoso e o líquido. Maior pressão para o GNV e menor para gasolina/álcool.

    Abraços!
    Bom a propaganda que fazem deste novo kit GNV 5 geracao com sitema de injecao eletronica e bicos injetores independentes e que nao perde ou se perde e um pentelesimo de cavalo rsrs. Eu ate ja dirigi uma ranger V6 com este kit e para ser sincero digiringo vc nao sente diferenca e bem legal a coisa so precisa baratear um pouco.

    Abraco

  • #23
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    meus humildes 2 centavos:

    já fiz destas mudanças a muito tempo ( pelo menos 5 anos ) e em varios carros

    em geral, faço algo bem simples, que é colocar um modulo auxiliar que aumenta o pulso dos bicos, automaticamente injetando mais combustivel.
    (custa mais ou menos 220,00)

    depois só coloco um kit de partida a frio ... só isso

    existe risco de queimar a bomba? sim existe, mas até hj e depois de 6 carros transformados em flex, nunca tive problema. E se queimar?... é só comprar outra e pronto, já compra uma flex de vez e elimina o problema.


    antes de ficar comentando o alcool teoricamente é assim e a gasolina é assado, analise alguns fatores que todo mundo insiste em falar:

    - O alcool é mais corrosivo que a gasolina
    - o alcool tem menos lubrificação...

    mas detalhe importante: ... disse alcool e gasolina..... o que compramos no posto aqui no brasil não é gasolina, é uma mistura nojenta com um monte de compostos que tbm tem um percentual de gasolina... só os solventes e adulterações que tem neste produto então chamado nos postos como gasolina, é sim muito mais corrosivo que o alcool.

    Alcool não aceita muita adulteração, no maximo mais um pouco de agua... mas só isso, vc terá a certeza que seu carro não está bebendo "porcaria"...

    além é logico de ser um combustivel muito mais ecologico.

    Flex na cabeça!

  • #24
    Citação Postado originalmente por Ricardo Franklin Ver Post
    Bom a propaganda que fazem deste novo kit GNV 5 geracao com sitema de injecao eletronica e bicos injetores independentes e que nao perde ou se perde e um pentelesimo de cavalo rsrs. Eu ate ja dirigi uma ranger V6 com este kit e para ser sincero digiringo vc nao sente diferenca e bem legal a coisa so precisa baratear um pouco.

    Abraco
    Pode crer que perde alguns cavalinhos com o uso do GNV. Perde em torque também.
    Mas você pode minimizar essas perdas, mesmo nos kit's mais antigos, utilizando equipamentos de boa qualidade.
    Uso o Kit mais antigo na minha V6 e dei uma melhorada geral.
    Quando a comprei ela estava muito amarrada, consumindo muito.
    Troquei as velas pelas Motorcraft, os filtros de ar, os cabos de ignição, coloquei variador de avanço, troquei o mesclador que "estrangulava" a passagem de ar pelo da KGM, que tem passagem de ar "generosa" e a entrada de GNV é feita radialmente com um bico grande. Dei uma geral no Redutor de pressão (BRC) e coloquei a circulação de água quente (importantíssimo).
    A Ranger mudou muito em desempenho e consumo. Quem dirige não acredita que está no GNV.
    Mas quando passa para gasolina/álcool, ele mostra toda a força do V6.
    Portanto, não se engane. No GNV sempre haverá perda.
    Agora, precisa dar mais atenção aos filtros, cabos de ignição, velas e outras mais.

    Abraços!
    4X4 Brasil

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