A troca da embreagem foi fácil, difícil foi ficar de bico seco e fome o dia inteiro.....Pô Édison, na próxima leva cerveja e carne!!!
Versão Imprimível
A troca da embreagem foi fácil, difícil foi ficar de bico seco e fome o dia inteiro.....Pô Édison, na próxima leva cerveja e carne!!!
Mas no final tudo da certo.
...
...
...
...
...
Se não desse certo não seria o final......
Só não entendi o motivo daquela prensa.
Não entendi, tinha latão e salschipão o tempo todo...
Será que tu dormiu tanto que não viu o jabá????
Eheheheheh
Mas foi tu que assou....
Diz ai pessoal
Agora já voltando a rotina e baixando a adrenalina da trilha, posso dizer que foi uma das mais admiráveis trilha que já fiz.
Quero agradecer a parceria de todos que participaram e contribuíram p/ que os percaussos fossem superados pelo companheirismo.
Varias avarias nas viaturas, corpo cansado e queimado mas a alma completamente lavada.
Coloquei também alguns videozinhos.
Trilha Tailor Parada p almoço - YouTube
Trilha Tailor Local do Acampamento - YouTube
Trilha Tailor Função Resgate do Skol - YouTube
Trilha Tailor Descidinha básica - YouTube
Trilha Tailor Descidinha básica 2 - YouTube
Trilha Tailor Parada p almoço - YouTube
Participação especialissima dos Zecas que não se encolheram e incansavelmente deram um show de companheirismo.
Belas imagens Marcio.
Tens razão, foi uma das melhores trilhas que fizemos, mesmo com todos as baixas.
E os Zecas é como postei anteriormente: treinados por equipe de F1.
Reza meu signo, que uma de minhas qualidades é a paciência, mas sou obrigado a confessar que estou ansioso p/ que nosso escriba oficial se pronuncie e também que os não menos habilidosos c/ as palavras postem mais fotinhos e seus preciosos comentários.
Anexo 379425Anexo 379426Anexo 379427Anexo 379428Anexo 379429Anexo 379430Anexo 379431Anexo 379432Anexo 379433Anexo 379434Anexo 379435
Buenas gurizada,
Eis que mais uma vez rolou um evento inesquecível com a turma do Itu, desta vez com fortes desafios que colocaram a prova todos nós e nossos veículos, o que de forma alguma abalou nosso moral ou nos desanimou, pelo contrário, fortificou ainda mais a amizade e o companheirismo desta turma que mesmo com suas viaturas variadas, das mais preparadas as mais standard nunca abandonou ou deixou ninguém pra trás caracterizando definitivamente o verdadeiro espírito offroad na prática.
Bem, toda a história começou algumas semanas atrás quando nós, em contato com o Alessandro que estava trabalhando nos EUA, começamos a desenhar um evento para comemorar a sua volta. Era o início da “Trilha do 6zão”.
Como de costume, começamos a discutir entre o grupo, por e-mail, quais seriam as alternativas: Morro? Banhado? Litoral? Costa doce? Isto gerou uma quantidade monstruosa de e-mails com os mais variados pitacos e como é de praxe, uma semana antes não estava nada decidido. Nem mesmo quem participaria. Então como o tempo estava escasso e o Alessandro já estava no Brasil, convoquei um tradicional chimarrão na praça onde compareceram o Maurício Fernandes, o Rodrigo Marreca e o Léo. Entre um mate e outro o Léo lembrou a opção do Taylor, como sendo um ótimo desafio e que comportaria diversos tipos de viaturas pela diversidade do terreno. O pequeno grupo acatou e ali ficou praticamente decidido onde seria o local. Faltava alinhavar os detalhes.
Durante a semana discutiu-se a dificuldade do terreno e as opções de acampar ou ir para pousada ou mesmo regressar para POA no mesmo dia. Depois de muita discussão ficou decidido que alguns voltariam e outros acampariam no local. Conforme a data foi chegando aumentava a angustia do Arlei que teria que trabalhar no sábado e domingo, mas aos quarenta e oito minutos do segundo tempo, já na prorrogação, conseguiu trocar sua escala de trabalho com um colega na noite de quinta-feira. Só restava agora dormir um pouco e acordar cedo para o evento! Diga-se de passagem, muitos dormiram mal e alguns provavelmente mal dormiram.
Na manhã de sexta-feira, feriado, às 07:00h da manhã no posto de gasolina da Sertório, batemos o arranque e partimos rumo a Barra do Ribeiro. Formavam o comboio:
Léo sem Zeca – Wrangler
Marreca sem Zeca – Samurai spoado, reduzido e bloqueado nos dois eixos
André sem Zeca – Samurai reduzido e bloqueado na traseira
Rodrigo Morelli sem Zeca – Grand Vitara 3P
Alessandro com o Téo – Willys 6zão bloqueado nos dois eixos
Maurício Fernandes com o Roberto – Trolley bloqueado nos dois eixos
Edison sem Zeca – Willys SKOL bloqueado na traseira
Arlei e seu filho Wolf – TR4 com pneus AT
Márcio e Jairo – Vitara 3P
Webber e Nilton – Willys de pneus, alternador e portas novas.
Brau e meu filho Renan – Samurai reduzido e bloqueado na traseira.
Após deslocamento via estrada do Conde com uma rápida parada para alguns comprarem carne, chegamos a cidade da Barra do Ribeiro onde completamos os tanques das viaturas, compramos outras coisas que faltavam, calibramos os pneus e rumamos a Fazenda do Taylor, que é um dos (ou o) maior ícone do offroad gaúcho. Nos identificamos e começamos o deslocamento pelas estradas de acesso.
O enrosco já começou na estrada de acesso mesmo, onde havia uma pequena passagem d´água e acreditem.....o Wrangler do Léo apagou. É claro que isso foi motivo para toda a galera “pousar” no Léo sem dó nem piedade. O Morelli quase morreu de rir! Após o “mega-resgate” o Léo corrigiu a situação e continuamos até a última porteira antes da trilha. Neste momento decidimos descer pela duna, acessar a beira da lagoa e depois rumar para a erosão. Claro que eu insisti nesta situação porque senão poderia ficar muito curto o divertimento. Esta seria a decisão que definiria os rumos dos dias a seguir.
Chegamos nas dunas e o bicho pegou pra quase todo mundo devido ao já conhecido e temido peso da areia desta área. Ali meu samurai apresentou aumento de temperatura mas tudo sob controle. O Troller, o 6zão e o Wrangler passaram bem e os 4 cilindros a gasolina sofreram um pouco. Depois de alguns enroscos, resgates na base da força humana, fotos e brincadeiras descemos a duna e rumamos para a beira onde fizemos alguns deslocamentos pela beira d´água. Após algumas brincadeiras paramos e fizemos um entrevero de primeira linha regado a cerveja gelada. Após a refeição e o descanso, rumamos pela beira da lagoa no sentido sul com a intenção de dar uma brincada nos banhados e ir em direção a erosão. Aí é que tudo começou!!! Como eu estava com meu GPS estragado, passamos do caminho da erosão. Então começamos a procurar uma passagem, mas só encontrávamos dunas e lagoas. Numa dessas entradas pelas dunas entrei com o Samurai numa subida de duna e desci em um declive sem saída e fiquei de lado avisando pelo rádio para ninguém passar por ali. Mas o 6zão estava embalado e só vi aqueles pneuzões e o quebra mato passando a duna e vindo literalmente na minha direção. Sorte que o Alessandro freou rapidamente e o jipe deslizou pela areia até encostar na minha porta. O susto foi enorme!!!
Feitos os resgates continuamos procurando a saída e então o SKOL perdeu a embreagem, devido à entrada de óleo na capa seca e quase pegou fogo. Deixamos o mesmo por ali e procuramos mais um pouco. Então a tarde deu sinais de que anoiteceria em breve e além disso o Vitara do Márcio estourou uma mangueira de água. Por isso decidimos ficar e acampar por ali mesmo próximo as dunas.
Enquanto isso o Rodrigo Marreca o Morelli, o Léo e o André começaram a retornar procurando a saída para a erosão. Depois que encontraram a trilha o Wrangler se enterrou em um banhado e os Samurais fizeram um trenzinho para poder tirá-lo e no momento do tranco o André bateu com o joelho no painel resultando em um hematoma e pra piorar, a mão escapou do volante, dando um soco que trincou o parabrisa e conseguiu uma luxação em dois dedos. Depois deste evento, já durante o deslocamento de retorno pelo asfalto o Rodrigo Marreca teve um pneu inutilizado que cortou provavelmente no feixe de mola, sendo regatado pelo Léo. Esta primeira turma chegou em casa perto da meia noite.
Nós ficamos no acampamento com o SKOL quebrado, o Vitara com a mangueira estourada e o meu Samurai sem motor de arranque e com a bomba d´água batendo forte. Isto de certa forma atrapalhou um pouco o clima porque, embora ningém dissesse, todos estávamos preocupados em como sair dali no outro dia. Depois de montadas as barracas e o gazebo começamos o fogo e logo rolou um churrasco de costela Uruguaia, ovelha, linguiça e outras carnes que foram primorosamente assadas pelo Zeca Jairo. Depois, lá por perto das 23:00h, após o churrasco e de muita risada surgiu uma lua maravilhosa no horizonte o que nos distraiu e também sinalizou que era hora de dormir.
No dia seguinte o ritmo começou forte para tentar colocar o SKOL em movimento, onde não fomos bem sucedidos. Nesse meio tempo o Márcio com a ajuda dos parceiros remendou e recolocou a mangueira d´água no Vitara. Então realizamos o resgate do SKOL até conseguirmos ultrapassar as dunas numa série de manobras utilizando trenzinho, guincho e reboque com cinta. Isto consumiu muita energia da turma que já apresentava sinais de cansaço. O 6zão e o Troller realmente fizeram muita força e consumiram muito combustível para completar a tarefa.
Cinco horas depois o comboio estava na praia onde tomamos um banho de lagoa e começamos o retorno, procurando o caminho observando as marcas dos pneus da galera que ghavia saído na noite anterior. Eu fui com Samurai na frente e então na passagem de um atoleiro estourei o cardan traseiro ficando em 4x2. Em seguida o Alessandro me resgatou mas em 4x2 naquela areia não dava pra continuar. Neste momento estourou a bomba d´água o que definitivamente encerrou a trilha do Samurai que ficou dentro de um alagado, onde o Renan foi pego pelas sanguessugas. Então o Alessandro seguiu para procurar a saída enquanto o Márcio, O Arlei, Maurício Fernandes e o Webber ficaram com o Edison aguardando retorno. Como eu e o Renan estávamos longe almoçamos duas cevas mornas e um salame durante umas três horas no maior sol com um calor danado.
Como, pra ajudar, tivemos problemas de comunicação com o rádio base do Alessandro, depois de muito esperar o pessoal saiu da beira da praia e me resgatou até a entrada da erosão, onde encontramos um pessoal do Carangueijos da Areia. Neste momento Arlei se mandou pra Gravataí, pois já estava atrasado para o trabalho.
Fizemos a subida da erosão com o Troller arrastando o Samurai na maior parte do trecho e então saímos fora do mato no final da tarde. Apenas para constar o Renan que estava a pé, ainda levou umas picadas de abelha que ficaram perturbadas provavelmente pela fumaça do motor diesel do Troller. Já estava anoitecendo quando decidimos então ir com o Troller até ter acesso ao sinal de celular para começar a avisar as famílias de que a coisa iria longe. Depois fizemos contato com o Léo em POA e o Felipe de Barra do Ribeiro, amigo do Maurício Fernandes para conseguirmos uma prensa e disco para o SKOL. Depois de muitos contatos fomos até a oficina do “Paper” (o cara do jipe de geladeira do programa do Chakal) que gentilmente retirou a prensa e o disco de um motor que ele tinha por lá e nos cedeu para colocar no SKOL. Então pegamos comida e água e voltamos a fazenda. Nesse meio tempo o Webber e o Márcio começaram a retornar para POA e São Leopoldo devido a compromissos. Enquanto isso o Alessandro refez a trilha para buscar o Edison que queria permanecer na praia, pois queria fazer o conserto durante a noite. Depois de algum tempo decidimos irmos embora e voltar no outro dia. Então o 6zão rebocou o Samurai até a cidade onde o guincho foi acionado e lá pela 00;30h começamos a voltar a POA. Fomos dormir em torno de 03:00h da manhã. O Troller e o 6zão voltaram normalmente rodando. Antes disso tentamos conseguir trator mas estavam todos trabalhando 24h por dia em função da plantação e julgamos imprudente e extremamente remota a possibilidade de puxar o SKOL naquelas areias pesadas com o Troller e o 6zão, correndo o risco de mais quebras.
No outro dia, em torno de 10:00h nos reunimos novamente em POA com as ferramentas e peças e voltamos a fazenda Eu, Alessandro, Edison, Maurício Fernandes, Júnior (filho do Edison) e o Gustavo. Entramos direto pelas dunas encontrando em seguida o SKOL e imediatamente começamos a operação de troca da embreagem. Com muita criatividade com o uso de forquilhas e troncos fizemos o trabalho de guindaste para soltar a caixa e consertar a embreagem. Falando assim parece fácil, mas este serviço, no meio do nada, cheio de areia e em péssima condição ergonômica nos consumiu 6 horas ininterruptas de trabalho até fazer a troca e colocar o SKOL em movimento.
Chegamos na erosão depois de algum trabalho e logo na entrada o SKOL empacou com um ruído forte no motor. Então o 6Zão o puxou morro acima onde chegamos já à noite. Então levamos o SKOL de arrasto até Barra do Ribeiro e o trouxemos pendurado no TRoller. Com toda esta função chegamos em POA após as 22:00h.
Cumpriu-se a máxima de que ninguém fica pra trás e todos os que saíram para a aventura voltaram para suas casas em segurança, mesmo depois de extrema dificuldade.
Neste evento houveram os seguintes destaques:
· Com muito louvor o 6Zão e o Troller que trabalharam no extremos auxiliando a todos que precisaram;
· Os zecas experientes Téo, Renan e Wolf que trabalharam bastante com extrema dedicação independente da situação;
· Os zecas iniciantes Jairo, Roberto, Nilton que comportaram-se como se tivessem anos de trilha, altamente comprometidos e solidários a todos;
· O churrasco em fogo de chão capitaneado com maestria pelo Jairo;
· A TR4 do Arlei que inacreditavelmente passou em lugares que pareciam impossíveis;
· O Azeitona do Webber que passou incólume pelas dificuldades apresentadas;
· O Edison que não se abalou mesmo quando tudo parecia perdido;
· Os companheiros que abriram mão do domingo para auxiliar o resgate do SKOL;
· Os três dias lindos com que fomos presenteados;
· A amizade de todos os membros do grupo que mesmo fora da trilha ligavam e ajudavam do jeito que podiam;
Gurizada,
Comprovou-se o que todos já sabiam: A Trilha do Taylor é muito forte e coloca os veículos em uso extremo.
Assim terminou a épica TRILHA DO 6ZÃO realizada pelos Jipeiros do Itu nos dias 2, 3 e 4 de Novembro de 2012.
Neste relato a escrita ficou prejudicada devido ao tempo passado desde o evento. Por favor completem com as informações, fotos e vídeos dos eventos dos quais não tomei conhecimento e/ou não tive o privilégio de presenciar.
Um grande abraço a todos
Tá beleza chará.
Apenas lembro que teve um vivente que queria dormir de sábado para domingo sozinho, sem comida, sem água, mas perto do jipe.... tipo náufrago.
O processo de convencimento envolveu uma certa pressão básica, mas racional, ante a situação.
Também lembro que o júnior queria mandar uma plataforma buscar o Skol!!!
Baita relato M.Brau
Uma dúvida: teu sobrenome é Verissimo ? hehehehehehehe.
Eu fico imaginando a sena: a galera toda tento convencer o naufrago a abandonar o navio.
Mauricio, mas a plataforma iria chegar até a beira da lagoa?
Vamo de novo? A Tr ta pronta. :safari-rig:
Um abraço a todos.
Bela narrativa Brau, como sempre nosso escriba.....