Postado originalmente por
franzlana
Se eu achar uma proposta decente(acima dos 40.000) ainda vendo o meu Engesa. Mas só pra comprar uma F250 4x4 e modificar a criatura toda. (falta espaço para pessoas) Agora,nestas épocas de chuvas, quando estou na terra, puxando meu barco e encontro a estrada com erosões com mais de 1 m de profundidade (verdadeiro barranco cortando a estrada), e entro de 4x2 e saio do outro lado, arrastando a carretinha de 7 metros que apóia o chassis no chão e fica com as rodas no ar, tamanho as erosões, fico até chateado com a Engesa que fez um bicho tão eficaz que tira a graça da brincadeira. Tirei os pneus mud só pra ter alguma emoção por que com eles qualquer lugar era como asfalto. Quando puxei uma carreta baú atolada (em terreno plano) ninguém acreditou. Nestas horas se me pedem o preço, digo que não tem. No dia a dia quando "não tenho que me preocupar" comigo e sim com os malucos do asfalto que me fecham e apertam isto é um deleite. Sem falar dos motoboys que esbarram no retrovisor da Ranger o tempo todo . De Ranger me preocupo em proteger os retrovisores, a pintura, o cromado dos para choques, etc. De Engesa me preocupo se o pneu vai arranhar algo, se alguém vai se fd nos pára-choques, etc, afinal quem insiste em fechar aquele delicado veículo deveria pensar duas vezes. Esta capacidade de gerar relaxamento inclusive nos trânsitos urbanos só um Jeep de verdade tem. Pra mim os três primeiros são pela ordem: Engesa, Toyota e Willys. O resto, na sua maioria, sem ofensa são SUVs. (falo dos Jeeps que se fabricam no Brasil, se não vão falar que falei que o Rammer é SUV) E olha que tem muito SUV valente, super preparado, com bloqueio, guincho, pneuzão, etc. Mas continua SUV. Cheios de plásticos, cromados, pára – choques envolventes, sem ângulo de entrada e saída e com manutenções difíceis e caras. Hoje o Marruá assumiu a colocação dos Engesas para os anos de fabricação onde não mais existe o Engesa.
Só pra exemplificar vou relatar as experiências da minha esposa com o Engesa. Ela estava com o Engesa estacionado, uma F4000 bateu na traseira do Engesa. Arranhou o pára-choque do Jeep e quebrou a frente da F4000. Um palio saiu do estacionamento a 45º e atravessou na frente: passou sobre o capô do Pálio. Ela ficou com dó e assumiu a culpa e o seguro pagou o Pálio. O Engesa sujou os dois pneus com a tinta do capô. Um Chevete saiu de uma rua a 90º e entrou entre as rodas do Engesa lado direito. Outra vez a Dona Fabíola passou sobre um capô. Ela nem viu o que foi. Só depois que parou.(era noite). O Chevete fugiu arrastando o pára-choque e sumiu. O Engesa arranhou o alargador de pára-lama traseiro LD. Resumindo: Engesa = demolidor. Na verdade um Engesa é quase indestrutível.
Some a isto tudo o fato de ser macio, ter muito espaço interno, caber qualquer tamanho de pessoa nos bancos de traz com as pernas espichadas (Fase III), andar bem, curvar bem, não desestabilizar em pisos irregulares (Minha Ranger perde de 1000), não requer manutenção, ter porta malas (Troler não Tem), etc. Vou parar de escrever só pra ver se vai ter comentários da turma dos SUV.