Heck
Dana 44 e Dana 46 tem a mesma resistência. A diferença de denominação é porque os primeiros foram Dana 46 vendidos no mercado brasileiro, e os gringos não aceitaram e exigiram algumas pequenas alterações e chamaram Dana 44 (assim diz a lenda).
Os Dana 44 equipam Cherokee, Engesas, Rurais e que tais. Os Dana 46 equipam as F-1000, D-20 e que tais. Diferenças dentre os Dana 46 há, pelo que entendi nos rolamentos (roletados ou não), e só.
No velho Engesão Jegue Albino do Paulo Lyra, ele perdeu a roda porque o mecânico era um idiota e usou calor para sacar as travas. Na minha, havia um erro de adaptação feita pelo proprietário anterior (as relações eram diferentes na frente e atrás. Essa idiotia do proprietário anterior foi na realidade uma cópia de algumas merdas feitas pela Engesa/Envemo, quem pagou o pato fui eu).
Até prova em contrário, as Campers com relações 3,92:1 (gasolina), 3,07:1 e 2,72:1 (diesel) não sofrem desse problema, portanto não estão sujeitas a risco. Digo mais, somente em usos extremados, trilhas pesadas e pneus 35, esse risco quando existente aumenta. Tenho certeza de que foi nessas situações que seus amigos quebraram. Como você bem sabe, nossos amigos Helena/Henrique Pieroni sempre viaja com dois filhos a bordo de sua Camper ou Bonanza (e como viaja, vejam a página http://www.familiapieroni.com.br) e não consta que eles tenham qualquer receio dos eixos semi-flutuantes Dana 46. Sem receio e sem relato de quebra nas centenas de milhares km que rodaram (ou será que já passaram do 1 milhão)
Mordo minha língua se acontecer quebra que não seja derivada de uso extremado, cagadas de monutenção/montagem ou fadiga de material (que pode ser decorrente de combianções das duas anteriores).
Como eu escrevi, acidentes como o meu são derivados de cagadas e de adaptações porcas como eu, ignorante à época, aceitei com perfeita (eixo traseiro Dana 46 com 4,27:1, eixo dianteiro de Toyota Band com 4,10:1, tudo isso em cima de pneus 35). Troquei sim o eixo traseiro porque recuperá-lo custaria mais do que colocar um traseiro Toyota Band Flutuante, e homogeneizar as relações de ambos os eixos em 3,70:1, mantendo o pneu 35.
Como o Walmor definou o uso dele como leve/médio, uma Camper normal, com pneus de tamanho 31 seria absolutamente perfeita para ele. O diesel é minha preferência, por causa da facilidade, da economia e da autonomia, principalmente esta última, que parece ser o caso dele. Imagine ter de parar numa viagem de 280km para abastecer de GNV ..... além de ficar sem porta-malas ...... ninguém merece :discordo:
Eriksom