Bem, eles não precisam de licença.
O problema é que o alcance é limitado e você só vai falar com quem estiver na frequência programada que não é uma frequência de radioamador.
Os demais precisam de licença.
Existem 2 tipos de serviço para comunicações de recreação e técnica:
1 - Rádio do cidadão (PX):
No caso do rádio do cidadão, você utiliza canais pré-ajustados para se comunicar e esses canais são limitados a cerca de 60 em AM sem contar com as bandas laterais (USB e LSB).
Esses rádios operam ondas de 11 metros na faixa inicial do VHF e contam com reflexão das ondas na ionosfera, o que pode dar um alcance grande (mas incontrolável) à noite quando a propagação tem abertura.
É a faixa comumente usada pelos caminhoneiros nas estradas e necessita de antenas relativamente grandes (conhecidas como Maria Mole)
Não precisa de prova para o licenciamento que é bem simples.
Maiores informações você encontra em
http://www.anatel.gov.br/setorregulado/radio-do-cidadao
2 - Radioamador (PY):
No radioamador você trabalha diretamente com frequências, existindo para cada região/estado uma frequência diferente usada especificamente para os praticantes do Off Road. É preciso cuidado no uso das frequências, pois muitas são usadas para repetidoras, comunicação com satélites, Echolinks e outros, portanto é necessário um conhecimento de quais podem ser usadas para comunicação em simplex (ponto a ponto).
A preferência por essa faixa se dá por conta da comunicação que é limpa e confiável não necessitando de abertura na propagação, há maior oferta de equipamentos portáteis e as antenas são pequenas.
Por ser uma faixa mais especializada, necessita que os interessados se submetam a provas. No caso do pessoal Off Road, a classe C (inicial) já é suficiente, o que exige 2 provas: Legislação de Telecomunicações e Técnica e Ética Operacional.
Maiores informações você encontra em
http://www.anatel.gov.br/setorregulado/radioamadorismo