Postado originalmente por
famarcio
Andreson
Concordo com vc, só se conhece os limites de uma maquina quando se leva ao extremo de uso e isso não representa gastar rios de dinheiro na sua manutenção (custo x benefício e confiabilidade). Estar enroscado a 3000 km de casa é bem diferente do que passeando pela periferia de Rio e SP com todos os recursos próximos, a disposição.Se falarmos de 4x2 eu não tenho dúvida.
A coisa começa a pegar é no 4x4. Corrigindo uma injustiça por não ter falado antes da Toyota, que vi rodando no mesmo esquema, como opção em locais que dependiam de tração 4x4. Fui passageiro de uma entre Barreirinhas e os Lençóis Maranhenses (lá a Blazer teve que ficar na pousada). A estrada é um areal com um trilho calibrado na bitola e altura das Bandeirantes. Se o piloto vacilar e sair dele, quebra. Aconteceu com meu grupo. A carroceria estava leve, só sete pessoas. Perdeu um pino da barra de direção (abriu as pernas) e quebrou o acoplamento da tração dianteira. Resumindo saímos resgatados por um caminhão Engesa (aquele impressionou), podando arvore com facão, por outra estrada ainda pior, algumas horas de sufoco, porém valeu tudo, o local é lindo.
Retornando a discussão, considero a concepção da Bonanza mais completa e vou me aprofundar no conhecimento dos sistemas de tração 4x4 montados tanto nas Camper quanto Bonanza, pois mesmo entre os especialistas existem muitas contradições. Valeu a dica.
Forte abraço
Marcio Filgueiras - Blazer 2.4
famarcio@aol.com
(21) 8111.9081
"Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram" Graham Bell.
PS: Conheço teu estado no litoral de Penedo - Maragogi até Arapiraca. A Praia do Carro Quebrado com suas falésias coloridas é uma das mais bonitas do Brasil.