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Ver Versão Completa : Vocação do projeto da Defender até 2006.



Carlão Rover
11/10/2010, 12:26
Olá a todos!

Como existem várias discussões misturadas em vários tópicos envolvendo a análise do projeto e vocação da Land Rover (hoje Defender), penso que será mais claro e produtivo reunirmos aqui as idéias.

1. Existe uma legião que aponta falhas no projeto, baseado em relatos de proprietários e pessoais;

2. Existem os que usam em nem sabem que existem problemas;

3. Existem os que compram, novas ou usadas, não cuidam e entram para os difamadores da marca e modelo;

4. E existem os que apontam falhas na condução e manutenção realizada das viaturas, que normalmente são gerentes de logística, donos de empresas transportadoras, etc, que já perceberam que mais de 50% dos problemas dos seus veículos está relacionado com a condução do motorista e dos cuidados preventivos que este próprio tem que saber identificar, tendo em vista que é ele que conhece bem o "carro".

5. Outros.

Eu sempre penso que existe um meio termo em tudo, mas com predominância de um fator ou outro na maioria dos casos.

No caso da Defender eu defendo (tive que escrever) que a maioria não sabe o que tem na mão (inclusive eu até pouco tempo atrás).

Muitos acham que é igual a qualquer 4x4 ou jipe. Acham que com a experiência de motoristas que tem, ou de jipeiros "antigos", é só tocar a viatura.

Hoje eu vejo a Land Rover(Defender) como o gerente de Design imaginou; um veículo entre um trator e um carro de carga, com capacidades de torque e gerador de força.

A Defender não foi projetada para viagens no asfalto, principalmente pelas altas velocidades possíveis hoje em dia. Sobreaquece o câmbio, caixa de transferência, diferenciais; o motor atinge sobrecarga facilmente tanto pela rotação excessiva como pela "forçada em subidas" por exemplo; uma transmissão com relação 3,54:1 não permite dar longevidade para o conjunto mecânico se guiado em velocidades superiores a 110 Km/h durante mais de uma hora.

No uso urbano, além do off road que é muito óbvio mas alguns precisam dessa informação mais clara,(que no meu entender é o lugar mais adequado da Land Rover de acordo com o projeto) temos a condução como principal causa de quebras precoces do veículo. A Defender é pesada (normalmente dependendo do modelo e acessórios pesa +- 2 Ton) e hábitos de condução ruins adquiridos em veículos leves, acabam com a Land Rover com o tempo, antes do tempo. Se os motoristas de Land Rover Defender dirigissem como caminhoneiros profissionais, teriam realmente um veículo por toda a vida seguindo as manutenções preventivas. Disso não tenho dúvida.

Mas, ficar com o pé na embreagem em obstáculos e declives, forçar em subidas com marchas maiores, pneus sem calibragem, amortecedores ruins, rodar com óleo contaminado ou "velho", excesso de velocidade em ruas esburacadas, entre outros hábitos, acabam criando vários problemas na viatura. Espero que possamos criar uma discussão saúdavel para o tema, tirando dúvidas de muitos(principalmente as nossas) sem se pautar em "a maioria disse" e sim em argumentos teóricos e práticos sobre o assunto.

Não vamos comparar com outros veículos pois esta não é a idéia do tópico. A Land Rover Defender não é melhor nem pior que qualquer veículo; apresenta problemas como todos os veículos planejados, montados e guiados por seres humanos. Portanto vamos debater imparcialmente para tentar melhorar a confiabilidade, longevidade e seguranças dos nossos veículos, além de esclarecer adequadamente novos e velhos compradores.

Abraço.

Carlão Rover
11/10/2010, 12:46
Outra coisa, vamos ser menos técnicos nos comentários para facilitar o entendimento de todos, inclusive o nosso. Porque uma discussão pessoal não é a intenção deste tópico.

Abraço.

CGAUER
11/10/2010, 12:53
Caramba Carlão, pobre do Maurice Wilks, deve estar dando voltas em seu caixão. Faz isso não!

Pára vai!

Abraços




No uso urbano(que no meu entender é o lugar mais adequado da Land Rover de acordo com o projeto)

Abraço.

CGAUER
11/10/2010, 12:59
Carlão, a técnica e sua filosofia existe para a solução de problemas, quaisquer que sejam eles no que tange a física, mecânica e cia..

Agora quando você entra aqui sugerindo freios de Cerâmica de Carbono para um Land Rover Defender, só apelando para a técnica para dizer quão errada seria esta escolha. Basta passar numa poça de barro para ter que substituir TODOS os discos e pastilhas, o sistema é incompatível com grãos de sílica (areia)... Vai vendo o absurdo!

Continuemos com a técnica, pelo bem geral dos que curtem LR.. Afinal quando se deixa a técnica de lado, começam vir as loucuras!


De novo; pára!

Abraços


Outra coisa, vamos ser menos técnicos nos comentários para facilitar o entendimento de todos, inclusive o nosso. Porque uma discussão pessoal não é a intenção deste tópico.

Abraço.

Carlão Rover
11/10/2010, 13:07
Você sabe que o uso é TOTAL fora de terreno.

O que estou comparando ali é uso estrada/urbano no asfalto.

De novo, não leva para o pessoal e discuta com argumentos de verdade.

Leia de novo o tópico sobre os freios ou discuta lá. Creio que além de não ler e entender o que escrevi sobre este tópico, não entendeu lá também.

Abraço.

Loras
11/10/2010, 13:07
Olá a todos!

Como existem várias discussões misturadas em vários tópicos envolvendo a análise do projeto e vocação da Land Rover (hoje Defender), penso que será mais claro e produtivo reunirmos aqui as idéias.

1. Existe uma legião que aponta falhas no projeto, baseado em relatos de proprietários e pessoais;

2. Existem os que usam em nem sabem que existem problemas;

3. Existem os que compram, novas ou usadas, não cuidam e entram para os difamadores da marca e modelo;

4. E existem os que apontam falhas na condução e manutenção realizada das viaturas, que normalmente são gerentes de logística, donos de empresas transportadoras, etc, que já perceberam que mais de 50% dos problemas dos seus veículos está relacionado com a condução do motorista e dos cuidados preventivos que este próprio tem que saber identificar, tendo em vista que é ele que conhece bem o "carro".

5. Outros.

Eu sempre penso que existe um meio termo em tudo, mas com predominância de um fator ou outro na maioria dos casos.

No caso da Defender eu defendo (tive que escrever) que a maioria não sabe o que tem na mão (inclusive eu até pouco tempo atrás).

Muitos acham que é igual a qualquer 4x4 ou jipe. Acham que com a experiência de motoristas que tem, ou de jipeiros "antigos", é só tocar a viatura.

Hoje eu vejo a Land Rover(Defender) como o gerente de Design imaginou; um veículo entre um trator e um carro de carga, com capacidades de torque e gerador de força.


Para contextualizar melhor:

http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=79764

http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=80714

Não vejo porque "dividir" os proprietários em "legião que aponta falhas no projeto" e outros. Aqui temos pessoas maduras, que sabem ponderar e equilibrar opiniões.

Não precisa dicotomizar. Não precisa radicalizar.



A Defender não foi projetada para viagens no asfalto, principalmente pelas altas velocidades possíveis hoje em dia. Sobreaquece o câmbio, caixa de transferência, diferenciais; o motor atinge sobrecarga facilmente tanto pela rotação excessiva como pela "forçada em subidas" por exemplo; uma transmissão com relação 3,54:1 não permite dar longevidade para o conjunto mecânico se guiado em velocidades superiores a 110 Km/h durante mais de uma hora.


Eu conheço mais de um 4x4 que possui 4.88:1 de relação no diferencial e que não apresenta problemas se guiados em velocidades superiores a 110km/h durante mais de uma hora.

Na verdade, além da relação de diferencial você precisa incluir na conta:

- tamanho dos pneus
- relações internas da caixa de câmbio
- relação da caixa de redução
- regime de torque / potência do motor



No uso urbano(que no meu entender é o lugar mais adequado da Land Rover de acordo com o projeto) temos a condução como principal causa de quebras precoces do veículo.


Em outro tópico você diz:



Não foi feito para rodar no asfalto. Foi feito para rodar fora de estrada e eventualmente no asfalto.Por isso a importância na condução do veículo.


:?: :?: :?: Não entendi.



A Defender é pesada (normalmente dependendo do modelo e acessórios pesa +- 2 Ton) e hábitos de condução ruins adquiridos em veículos leves, acabam com a Land Rover com o tempo, antes do tempo. Se os motoristas de Land Rover Defender dirigissem como caminhoneiros profissionais, teriam realmente um veículo por toda a vida seguindo as manutenções preventivas. Disso não tenho dúvida.

Mas, ficar com o pé na embreagem em obstáculos e declives, forçar em subidas com marchas maiores, pneus sem calibragem, amortecedores ruins, rodar com óleo contaminado ou "velho", excesso de velocidade em ruas esburacadas, entre outros hábitos, acabam criando vários problemas na viatura.


Concordo. Isso é válido para QUALQUER 4x4.

Logo as Bandeirantes seriam eternas nessas condições?!?!



Espero que possamos criar uma discussão saúdavel para o tema, tirando dúvidas de muitos(principalmente as nossas) sem se pautar em "a maioria disse" e sim em argumentos teóricos e práticos sobre o assunto.

Sinceramente, eu acredito que o fórum já tenha MUITA informação a respeito.

A internet então... pesquisa para uma vida.

"A maioria disse"... o que você quer dizer com isso? :?:

Já pautamos em argumentos teóricos e práticos sobre o assunto.

Vide aqui:

http://www.4x4brasil.com.br/forum/showpost.php?p=1261036&postcount=112

Se isso não for argumento teórico e prático, o que seria? :?: :pensativo:

Ou vai querer que eu pesquise também (novamente) em todos os fóruns internacionais? Talvez um dia, quando tiver tempo livre... :rolleyes:



Não vamos comparar com outros veículos pois esta não é a idéia do tópico. A Land Rover Defender não é melhor nem pior que qualquer veículo; apresenta problemas como todos os veículos planejados, montados e guiados por seres humanos. Portanto vamos debater imparcialmente para tentar melhorar a confiabilidade, longevidade e seguranças dos nossos veículos, além de esclarecer adequadamente novos e velhos compradores.
Abraço.

É pode ser um bom caminho...

Mas isso poderia ser feito nos tópicos já existentes. :concordo:

Abraço,

Carlão Rover
11/10/2010, 13:13
"Na verdade, além da relação de diferencial você precisa incluir na conta:

- tamanho dos pneus
- relações internas da caixa de câmbio
- relação da caixa de redução
- regime de torque / potência do motor" By Loras.

Isso Loras. É esse o objetivo do tópico.

Abraço.

Loras
11/10/2010, 13:15
Outra coisa, vamos ser menos técnicos nos comentários para facilitar o entendimento de todos, inclusive o nosso. Porque uma discussão pessoal não é a intenção deste tópico.

Abraço.

O que argumento técnico tem a ver com discussão pessoal?

IMHO é justamente o contrário.

Se você souber justificar sua opinião em argumentos técnicos, fica impessoal. :concordo:

Sem achismos ou "o que a maioria disse". Ou aquela velha história que no meu caso era diferente...

Você quer "argumentos teóricos e práticos sem considerar a parte técnica?

Como?

Abraço,

Carlão Rover
11/10/2010, 13:16
Carlão, a técnica e sua filosofia existe para a solução de problemas, quaisquer que sejam eles no que tange a física, mecânica e cia..

Agora quando você entra aqui sugerindo freios de Cerâmica de Carbono para um Land Rover Defender, só apelando para a técnica para dizer quão errada seria esta escolha. Basta passar numa poça de barro para ter que substituir TODOS os discos e pastilhas, o sistema é incompatível com grãos de sílica (areia)... Vai vendo o absurdo!

Continuemos com a técnica, pelo bem geral dos que curtem LR.. Afinal quando se deixa a técnica de lado, começam vir as loucuras!


De novo; pára!

Abraços

O que digo com "termos técnicos" é assim.

Quando alguém domina realmente um assunto e não reproduz ou repete apenas um pensamento, é capaz de dizer os termos técnicos de uma maneira que qualquer um entenda. Em uma linguagem mais simples.

Se você tiver esta dificuldade, pode repetir termos técnicos sem problemas.

Abraço.

Carlão Rover
11/10/2010, 13:20
Saibam vocês que recebi email e post de muitas pessoas que não comentam nos tópicos porquê muitas vezes não entendem o assunto discutido pelos termo técnicos empregados. Apenas por isso da minha parte vou facilitar o entendimento para todos.

O problema é que quando falamos de forma simples, quem só entende "complicado" e meio que "decorado" não entende também do que falamos.

Abraço.

CGAUER
11/10/2010, 13:27
Como você citou a relação final do LR, aí vai a de um carro que passa de 110Km/h com freqüência.

Bugatti Veyron: Axle ratio, rear: 3.643

http://www.bugatti.com/en/veyron-16.4/technology/acceleration.html

Relação não tem NADA a ver, mas sim o projeto.

Abraços


.....uma transmissão com relação 3,54:1 não permite dar longevidade para o conjunto mecânico se guiado em velocidades superiores a 110 Km/h durante mais de uma hora.

Abraço.

Loras
11/10/2010, 13:32
Carlão,

Aí cabe um comentário "off topic".

Metáfora.

Não tem como uma pessoa aprender medicina sem entender algumas palavras como anamese, dispnéia, sístole, diástole, etc.

O estudo gera "familiarização" com os termos. Curva de aprendizado.

Claro, podemos escrever menos complicado. Mas tudo tem um limite de simplificação.

Essas pessoas podem pesquisar, ler, aprender. E se ainda tiverem dúvidas, postem por aqui.

Será um prazer ajudá-las. :concordo:

Só não vale preguiça de querer comer o bolo de chocolate pronto.

Tem que buscar receita, pesquisar ingredientes, limpar o liquidificador...

A outra opção é pagar para alguém que teoricamente sabe. Compra o bolo pronto feito pelo confeiteiro.

Absolutamente o caminho do aprendizado é mais longo. E talvez até desinteressante e cansativo para a maioria. Agora, depois que você passa a analisar suas escolhas e opções de maneira mais criteriosa, técnica e objetiva, sua relação de CONSUMO nunca mais será a mesma.

No momento analiso algumas opções de lavadoras pressurizadas para uso doméstico. Já pesquisei quase 10 modelos e ainda não consegui decidir. Já foi uma semana de aprendizado... e assim a vida segue.

Abraço,

CGAUER
11/10/2010, 13:52
Off Topic, mas quem quer lavar bem o LR, é até que de certo interesse..

Primeiro: Kärcher (líder e pioneira no segmento)
Segundo: 220V monofásica (pela conveniência)
Terceiro: escolha uma com o corpo da bomba (metálica) aparente e com lubrificação por óleo + medidor de nível..

Sugiro:

http://www.karcher.com.br/site/produto.aspx?id=176

Aqui em casa temos uma Kärcher doméstica de 91 (quase 20 anos!), que uso praticamente todas as semanas, após voltar do sítio por horas a fio. Nunca deu nenhum defeito, nenhum vazamento de água, nada, nada! As domesticas de hoje são porcaria, antigamente não eram.... Além do trabalho de tirar os kg e mias kg de lama debaixo de nossos 4x4, ainda sobra a pedra de calçada, chão da garagem, casa da namorada, etc... São 20 anos de muita alegria.. toc. toc. toc.

Parta para uma profi$$ional, ou então terá nas mãos algo que não vai durar com o esperado...

Abraços



No momento analiso algumas opções de lavadoras pressurizadas para uso doméstico. Já pesquisei quase 10 modelos e ainda não consegui decidir. Já foi uma semana de aprendizado... e assim a vida segue.

Abraço,

Carlão Rover
11/10/2010, 15:14
Tendo em vista as características do câmbio da Land Rover (sem comparar, muito menos com um BUGATTI!!! É disso que falo. Compara alho com bugalhos e acha que entende e ataca quem quer informar...), que não foi PROJETADO para altas temperaturas por longos períodos, principalmente relativas a velocidade, ocorrem vazamentos, desgastes e quebras antes do tempo.

Empresas sérias com aprovação da própria Land Rover, desenvolveram Overdrives para as viaturas(foto); recentemente também projetaram uma tampa modificada para caixa de transferência(foto) realizar troca de calor com o ambiente.

Tudo isso tendo em vista que hoje as Defenders são mais usadas nos meios urbanos e viagens no asfalto com velocidades médias acima de 100 Km/h.

Poucos compram (pelo menos aqui no Brasil) uma Defender para uso exclusivo em trilhas pesadas. A maioria usa no asfalto com viagens por trilhas leves a moderadas.

O uso em estradas aumenta o desgaste dos componentes mecânicos, caso o motorista não respeite os limites da viatura.

CGAUER
11/10/2010, 16:59
Isso Carlão! Exato, o que importa é o projeto e não relação de transferência... rsrsr

Eu tenho a tampa aletada que vc postou na foto. Excelente. Conheço o Ray, proprietário da Roverdrives..

Ele não recomenda o Rovedrive em países tropicais sem o uso da tampa aletada... O Overdrive faz o óleo da caixa esquentar muito..

O cálculo é simples. A cada dois pares de engrenagens paralelas, se perde 5% de energia. Tanto num Bugatti, quanto num LR... Basta calcular a energia que o motor fornece em KW para chegar na quantidade de calor gerado. Para engrenagens hipoidais (diferencial em carros como motores longitudinais), o nr sobe para 8%.

Por isso quando se adiciona um overdrive, a temperatura vai piorar ainda mais... Péssima idéia para o Brasil...

Abraços

Clemente


Tendo em vista as características do câmbio da Land Rover (sem comparar, muito menos com um BUGATTI!!! É disso que falo. Compara alho com bugalhos e acha que entende e ataca quem quer informar...), que não foi PROJETADO para altas temperaturas por longos períodos, principalmente relativas a velocidade, ocorrem vazamentos, desgastes e quebras antes do tempo.

Empresas sérias com aprovação da própria Land Rover, desenvolveram Overdrives para as viaturas(foto); recentemente também projetaram uma tampa modificada para caixa de transferência(foto) realizar troca de calor com o ambiente.

Tudo isso tendo em vista que hoje as Defenders são mais usadas nos meios urbanos e viagens no asfalto com velocidades médias acima de 100 Km/h.

Poucos compram (pelo menos aqui no Brasil) uma Defender para uso exclusivo em trilhas pesadas. A maioria usa no asfalto com viagens por trilhas leves a moderadas.

O uso em estradas aumenta o desgaste dos componentes mecânicos, caso o motorista não respeite os limites da viatura.

Carlão Rover
11/10/2010, 17:43
Impressionante como você demorou para entender o que disse sobre sobreaquecimento do conjunto mecânico!(srsrsrsrsr) No Alaska, se rodar muito tempo a 140 Km/h com uma defender vai detonar o câmbio/transferência também!

Viu como o motorista faz toda a diferença!

Grande progresso o seu Clemente!

CGAUER
11/10/2010, 21:43
Carlão, muito obrigado! Se não fosse o seu parecer técnico, talvez não teria chegado a tal conclusão. Interessante este lance de calor... Achei que fosse boato...

Esse cara é o Ali G! Descobri! rsrs

Respect!


Impressionante como você demorou para entender o que disse sobre sobreaquecimento do conjunto mecânico!(srsrsrsrsr) No Alaska, se rodar muito tempo a 140 Km/h com uma defender vai detonar o câmbio/transferência também!

Viu como o motorista faz toda a diferença!

Grande progresso o seu Clemente!

Loras
11/10/2010, 22:06
Não entendo o porque de overdrive se não pode passar de 110km/h.

E realmente gostaria de saber, de alguém que use o Madman ou outra forma de monitorar a temperatura da caixa, se a instalação da tampa realmente faz diferença.

Pergunta.

A Disco 1 também foi projetada para uso na fazenda? Com aquele luxo todo?

Abs.

Carlão Rover
11/10/2010, 22:22
A disco teve a relação modificada em relação a Defender exatamente por isso. Para andar melhor na estrada e ter mais conforto. Seria um intermediário entre a Range Rover e a Defender.

Alguns mudam na Defender, mas acaba perdendo no arranque se o motor estiver original.

Inclusive na Defender alguns modelos sairam entre 1979 e 1985 com motor V8 e Câmbio da Range Rover para exportação(Fora do Reino Unido); e foi nesta mudança que a frente recuada dos series foi alinhada com os paralamas pela primeira vez; até ser usada a partir de 1985 em todos os modelos da linha de montagem, mesmo para os motores diesel.Assim começaram as "one ten(110)" e 90, atuais Defender.

Abraço.

Loras
11/10/2010, 22:30
Vou dedicar mais 10 minutos ao tema.

Pesquisa rápida. Google.com.

Acho que o problema é mais fundo... :pensativo:


http://www.landroverexpedition.com/transfer-box/

"The Transfer Box is prone to leaking oil. Whilst a leak from the front output housing is apparant from its location, a drip from the rear output housing seal manifests as dripping from the handbrake drum. The cover plate has a tendency to drip oil, which is very likely to be a seal on the intermediate gear. At one end it is quite accessible, but the other is quite inacessible, having to go through the cubby box hole above."


http://forums.lr4x4.com/index.php?showtopic=55338

"Like so many others, my Defender had a slow drip from the transfer case and the cause was the usual O ring on the intermediate shaft. Unfortunately this requires the removal of the transfer case to fix it, so I put up with the leak for a long time before it finally got the better of me."


http://www.pirate4x4.com/forum/showthread.php?t=839709

"There is an 'O' ring around one of the shafts that run in the casing of the transfer box that leaks oil, with the transfer box out you will see it next to the input shaft. I have a photo somewhere I will see if I can dig it out."


http://www.marcodelange.nl/2009/10/land-rover-lt230-transfer-box/

"I do expect the o-ring seal on the intermediate shaft to be broken and searching on the Internet revealed it to be a common problem. It should be an “easy repair” but the only way to get to this rubber seal is by taking out the transfer box of the vehicle and dismantle it! So it’s actually a lot of work!"


http://www.4wdonline.com/LandRover/Mech/Faults.html

"LT230 transfer cases: early units suffered wear on the gearbox output-shaft and transfer-case input-gear. The symptoms are clunks, i.e. backlash, in the transmission especially at low speed in low gears. The fix was to fit a splash ring (bulletin H415) to the shaft which improved lubrication of the splines. Transfer cases with this modification should have a prominent paint mark on their rear cover plate. (At least one Land Rover club member effected an alternative cure in the shape of a small piece of sheet metal arranged to feed extra oil onto the same location.) The matter is discussed in Land Rover bulletin "37/20/96" covering Discovery LJ 178205, Discovery LJ 506525 and Defender LD 976480 and later, Should the shaft and gear fail, the bill for a replacement and for reconditioning the transfer case may be 1000; make sure the later shaft and gear are used. From the introduction of suffix F, transfer box numbers 28D 460996 F Discovery, and 22D 461124 F Defender, the LT230 transfer boxes have had longer splines and cross-drilled oil feed holes thus solving the problem"


Outros links interessantes:

http://www.d-90.com/forum/printthread.php?t=18756

http://www.expeditionlandrover.info/gearboxes.htm

http://www.ashcroft-transmissions.co.uk/index.php?act=viewProd&productId=45

http://rib.net/forum/archive/index.php/t-10252.html


Imagina quando eu tiver paciência... :mrgreen:

Abraços,

Loras
11/10/2010, 22:51
A disco teve a relação modificada em relação a Defender exatamente por isso. Para andar melhor na estrada e ter mais conforto. Seria um intermediário entre a Range Rover e a Defender.

Alguns mudam na Defender, mas acaba perdendo no arranque se o motor estiver original.

Inclusive na Defender alguns modelos sairam entre 1979 e 1985 com motor V8 e Câmbio da Range Rover para exportação(Fora do Reino Unido); e foi nesta mudança que a frente recuada dos series foi alinhada com os paralamas pela primeira vez; até ser usada a partir de 1985 em todos os modelos da linha de montagem, mesmo para os motores diesel.Assim começaram as "one ten(110)" e 90, atuais Defender.

Abraço.

Disco 1 e Defender compartilham praticamente a mesma mecânica.

Mas a relação da transferência é realmente mais longa. Somente na alta (high).

Reduzido é a mesma coisa.

Segundo ECR:

Disco 1.22:1
Defender 1.41:1

Ou seja, uma diferença de (1.41 - 1.22) / 1.41 = 13,4% mais longa na Disco.


Pneu original da Disco 1 255/65R16.

Pneu original da Defender 235/85R16.


Sugiro que simule aqui:

http://www.grimmjeeper.com/gears.html

Então... em 5a. marcha, considerando ambas viaturas originais, a 3.000rpm:

Disco 78 mph
Defender 74mph

Diferença de (78-74) / 78 = 5%

Isso porque apesar de uma relação mais longa na transferência, os pneus encurtam a relação final.

IMHO, não faz diferença nenhuma. Logo eu concluo que a Disco é carro de andar na fazenda. :mrgreen:

Abraço,

Carlão Rover
12/10/2010, 00:14
Cada um faz as contas e tira a conclusão que quiser, correto?

O que importa são as informações disponíveis para serem analisadas por quem puder e como puder!

E quanto aos pneus, as medidas originais de fábrica não são apenas essas que apontou. Veja nos manuais que existem várias opções; quem vai usar na fazenda usa de um tipo; e que vai na estrada usa outro; e quem não sabe nada usa até quebrar e depois fala que tem problema crônico, e assim vai.

Agora quem quer usar a Disco na fazenda tá ótimo também. É um 4x4 muito bom e de luxo, tendo em vista que reduzido é bem parecido na direção com uma defender (as Discos 1, é claro).

Abraço.

alexx.files
12/10/2010, 00:57
Pessoal em Ibitipoca o Geraldo havia dito que a Disco tem a relação mais longa que o Defender, porém, quando reduzida ela é mais reduzida que o Defender. Será que eu entendi errado?

[]´s
Alex

alexx.files
12/10/2010, 01:30
Como você citou a relação final do LR, aí vai a de um carro que passa de 110Km/h com freqüência.

Bugatti Veyron: Axle ratio, rear: 3.643

http://www.bugatti.com/en/veyron-16.4/technology/acceleration.html

Relação não tem NADA a ver, mas sim o projeto.

Abraços

Uma das coisas que eu gostaria de fazer antes de morrer é acelerar um Veiron até 407 Km/h. Diz a lenda que os pneus duram apenas 15 minutos nesta velocidade mas isso não é problema porque o tanque de combustível só dura 12 minutos.

[]´s
Alex

Loras
12/10/2010, 15:40
Mas, o mais importante e que não falamos aqui é em relação a aerodinâmica comparado da Defender e da Disco.


Exato.

Esse é o caminho Carlão. Justificativa técnica. :concordo:

Não comentei a aerodinâmica propositadamente.

Apenas relação de diferencial como você citou é uma pequena parte do conjunto de variáveis que devem ser analisadas...

Altitude, umidade relativa do ar, qualidade do combustível, lubrificante, PESO da viatura... tudo pode influenciar.

Agora sugiro que seja mais específico.

Se tiver tempo, pesquise os coeficientes aerodinâmicos de cada viatura (Defender e Discovery). Compare astuciamente, tecnicamente, e assim colaboraremos com o conteúdo do 4x4Brasil.

Depois faça o mesmo com as outras variáveis... busque testes dinâmicos já realizados... e aí sim poderemos concluir alguma coisa.

Abraço,

Carlão Rover
12/10/2010, 15:45
Anotado e vou fazer!

Boa Loras.

Abraço.

Loras
12/10/2010, 15:47
Cada um faz as contas e tira a conclusão que quiser, correto?


Correto.



O que importa são as informações disponíveis para serem analisadas por quem puder e como puder!


Sim... entretanto é precipitado concluir baseado em informações parciais, incompletas ou com variáveis de confusão no meio de tudo.

Informações disponíveis...

Já tentou buscá-las? Que achou? Fácil? Difícil? :?:




E quanto aos pneus, as medidas originais de fábrica não são apenas essas que apontou. Veja nos manuais que existem várias opções; quem vai usar na fazenda usa de um tipo; e que vai na estrada usa outro; e quem não sabe nada usa até quebrar e depois fala que tem problema crônico, e assim vai.

Agora quem quer usar a Disco na fazenda tá ótimo também. É um 4x4 muito bom e de luxo, tendo em vista que reduzido é bem parecido na direção com uma defender (as Discos 1, é claro).

Abraço.

Não tenho mais os manuais aqui. Entreguei ao novo proprietário da 110.

Aqueles dados foram levantados durante 10 min de pesquisa no Google... nem ao menos chequei a tabela de conversão para saber se suas fórmulas são válidas. :concordo:

Entretanto sei que originalmente, pneus 235/85R16 não cabem na caixa de rodas da Disco. E esses são pouco menores que os 7.50R16 disponíveis para Defender.

O ponto novamente é... pesquisem. De forma técnica sim.

IMHO, somente esse caminho agregará conhecimento válido ao fórum.

Abraço,

Carlão Rover
12/10/2010, 15:58
A questão técnica é indiscutível...

Apenas facilitar o entendimento técnico, esta é minha proposta...

Tudo que eu opino aqui tenho referência técnica e quem quiser pode solicitar a vontade. Quando é palpite eu aviso entre parenteses (palpite).

Abraço.

Carlão Rover
12/10/2010, 18:49
Achei o que pediu Loras, e vou colocando aos poucos...

A aerodinâmica automotiva é estudada por modelos de computador com tuneis de vento.

Para calcularmos (sem incluir a velocidade que é uma variável junto com o torque) a área de arrasto e a consequente aerodinâmica de um veículo, temos que aplicar uma fórmula que seria (Cd= coeficiente de arrasto) multiplicado pela área frontal do veículo(Af) resultando na área total de arrasto(ATa). Temos Cd X Af= ATa.

Cada montadora fornece o coeficiente de arrasto dos seus veículos.

Temos:
------------------------Cd------ Af--------- ATa
defender 110 .............0.550... 3.418........ 1.99
Discovery(1) ..............0.550... 2.944........ 1.62
Range Rover (ano 94) ..0.450... 2.703........ 1.22
Land Cruiser (ano 94) ..0.450.... 2.997....... 1.35
Cherokee (ano 93) ......0.450.... 2.406....... 1.08

Isso sem contar bagageiros, guinchos, snorkel, etc.

A Defender tem uma área total de arrasto muito maior que todos, multiplicando os problemas pela relação da transmissão, e principalmente condução do motorista.

O arrasto aerodinâmico varia com o quadrado da velocidade aplicada.

Imagina o coeficiente de arrasto da Defender (que é o maior) multiplicado pelo quadrado da velocidade (a 120 Km/h, por exemplo).

Está mais do que provado que é pior para Defender, e que a velocidade importa e muito na sobrecarga do motor; e que isso depende do motorista.

Abraço.

Marco Aurélio R Guimarães
12/10/2010, 20:33
Olá gente! Boa noite!
Até agora tenho observado muito o tópico e aprendido muito sobre coisas muito técnicas. Na realidade, para mim, coisas sem muita aplicação prática. Não sei se é devido ao efeito etílico (acabei de voltar de um aniversário e bebí muito), mas isso tudo está parecendo muito guerra de egos... Concordo, e muito, com o Carlão, sobre a questão do motorista certo para o Defender. Por outro lado, concordo também com o Loras e o Clemente, sobre certos aspectos construtivos da "lenda".
Eu por exemplo, tenho uma relação de amor e ódio com o defender. Até uns tempos atrás, era um veículo que quanto mais longe estivesse de mim melhor. Em expedições, era em minha visão, um carro problemático. Em todas que fiz, tinha ou um Defender quebrado, ou um defender atrasando todo mundo. Até que em uma oportunidade, fiz 3.000 com um defender na Namíbia. 110 alugado, quebrou o câmbio a 30 km de Windock, início da expedção. Pronto! Para mim estava comprovado que o carro não prestava. A locadora trouxe outra e continuamos nossa viagem. Eu, sempre com receio de nova quebra. Mas foram os 3.000 km mais gostosos que fiz. O Td5 se comportou com uma bravura assustadora. Duas barraca se teto, equipamentos completos para auto suficiência na expedção e nenhuma modificação mais radical do que a da suspensão, para comportar todo o peso extra. E olhem, o carro era alugado, o que significa que ninguém estava aí para nada com relação a cuidados com o veículo. Tenho uma vaga idéia do histórico desses carros e não deve ser uma história nada tranquila.
Voltando para o Brasil, adquiri um 90 2003, que hoje está com o Henrique e hoje tenho um 90, um 110 e um 130. Sei que algum dia vou ter algum problema mecânico com eles, mas qual veículo não tem? Alternador, bomba de vácuo, embreagem e caixa de trasferência... Já tive todos esses problemas e todos eles foram resolvidos. Não os considero ainda crônicos pois, na minha pouca experiência, só ocorreram em uma delas. Outras 2 estão livres por enquanto disso. Sei que não posso viajar com eles, como viajava com minha Ranger. E é muito mais agradável viajar apreciando a paisagem do que comendo chão como fazia antes. A estrada é tão mais importante e interessante quanto o destino... E aqui, neste ponto, que entram os ensinamentos do Carlão: o defender tem um jeito especial de ser dirigido. E junto este ensinamento do Carlão com os do Loras e do Clemente: se soubermos COMO dirigir, evitaremos os aparecimentos dos "consagrados" ou crônicos problemas, no meio de uma viagem.
Não chego ao extremo das modificações e precauções feitas pelo Clemente, porque as acho adequadas para uma viagem transcontinental, coisa que ainda não vou fazer. Acredito que o defender é um veículo 4x4 confiável e muito, desde que observados seus limites.
Depois de algum tempo, aprendí que os defender que atrasavam todo mundo, eram dirigidos da forma correta. Eu é que estava errado em minha ranger. Aprendí também que todos os defenders quebrados, eram mal cuidados pelos donos ou os donos queriam andar como eu andava com a ranger.
Hoje sei que algum dia terei os ditos problemas crônicos. Espero que aconteçam na cidade, por isso uso meus defender no dia a dia. Se quebrar aqui, aqui conserto. Antes de alguma viagem, revisão geral e preventiva, observando as peças e equipamentos que mais tem chance de quebra (os ditos problemas crônicos). Durante a viagem, pilotagem cuidadosa e consciente. Depois da viagem, nova revisão e pronto! Nunca fiquei no meio do caminho.
Confesso que para a maioria de nós, que vemos os posts, não importa relação de marchas, coeficiente aerodinâmico, etc. Para nós, importa irmos e voltarmos com segurança e se, soubermos ler as entrelinhas, aprenderemos como, unindo as opiniões por vezes tão radicalmente defendidas.
Em tempo: a quebra da caixa na Namíbia, foi devida a uma revisão mal feita, ou seja, erro humano...
Abraço a todos!

henrique wamser
12/10/2010, 22:23
uma pergunta simples que vai na verdade responder um monte de perguntas : porque os outros carros tiveram que sair na foto SOBRE a ponte e não conosco???
a foto foi tirada ontem.:concordo:

rafaelfernandez
13/10/2010, 01:22
uma pergunta simples que vai na verdade responder um monte de perguntas : porque os outros carros tiveram que sair na foto SOBRE a ponte e não conosco???
a foto foi tirada ontem.:concordo:

Simplesmente porque sao poucos que acompanham uma Defender! :odedo::odedo::odedo:

ascherer74
13/10/2010, 11:22
... Concordo, e muito, com o Carlão, sobre a questão do motorista certo para o Defender. Por outro lado, concordo também com o Loras e o Clemente, sobre certos aspectos construtivos da "lenda".


É isso ai, a união desses dois pontos de vista, nos leva a um consenso.



Eu por exemplo, tenho uma relação de amor e ódio com o defender.

... Sei que algum dia vou ter algum problema mecânico com eles, mas qual veículo não tem? Alternador, bomba de vácuo, embreagem e caixa de trasferência... Já tive todos esses problemas e todos eles foram resolvidos. Não os considero ainda crônicos pois, na minha pouca experiência...



Também ja tive isso, quebrei algumas vezes antes de aprender. Confesso que fui mal acostumado com carros descartáveis. Hoje só existe amor.





Sei que não posso viajar com eles, como viajava com minha Ranger. E é muito mais agradável viajar apreciando a paisagem do que comendo chão como fazia antes. A estrada é tão mais importante e interessante quanto o destino... E aqui, neste ponto, que entram os ensinamentos do Carlão: o defender tem um jeito especial de ser dirigido. E junto este ensinamento do Carlão com os do Loras e do Clemente: se soubermos COMO dirigir, evitaremos os aparecimentos dos "consagrados" ou crônicos problemas, no meio de uma viagem.



Na minha opinião esse é o espírito do carro. Reaprendi a dirigir com o Defender.

Acabei de viajar 9500km pelo Brasil, tive problemas mas facilmente resolvidos ou coisas que não me impediriam de continuar rodando:

- Quebra de tubo de injeção de diesel. Alias, esse é um problema crônico no meu carro, em 2 anos já foram 4. o Carro continuou andando com três pistões até a próxima cidade. Onde graças a Ranger achei um substituto. Por garantia comprei os quatro para levar junto.
- Rompimento do duto do fluido de freio (terminal que fica em cima do diferencial traseiro), esse foi mais fácil ainda, retirou-se o duto uma marteladas par alargar o terminal e voilá, como novo. Aqui o problema foi o mecânico da cidade de Pintópolis/MG (sacanagem cidade com esse nome) conseguir fazer sangrar, tive eu, que não sei nada, falar pro cara que a sangria se faz nas rodas e não no terminal onde rompeu.
- E último, porém perigoso. Um curto em um fio que alimenta toda iluminação externa e do painel. Fiquei no escuro a 100km/h, quase desci o barranco. Religuei o fio e conclui a viagem.
Minha conclusão é que nunca tive tanta confiança em um carro (já tive Ranger e Bandeirantes), desses 9500km, 8000km foram sozinhos, coisa que não me preocupou pois tinha certeza que chegaria aos meu destino, e detalhe com muita classe.

Loras
13/10/2010, 12:23
Acabei de viajar 9500km pelo Brasil, tive problemas mas facilmente resolvidos ou coisas que não me impediriam de continuar rodando:

- Quebra de tubo de injeção de diesel. Alias, esse é um problema crônico no meu carro, em 2 anos já foram 4. o Carro continuou andando com três pistões até a próxima cidade. Onde graças a Ranger achei um substituto. Por garantia comprei os quatro para levar junto.
- Rompimento do duto do fluido de freio (terminal que fica em cima do diferencial traseiro), esse foi mais fácil ainda, retirou-se o duto uma marteladas par alargar o terminal e voilá, como novo. Aqui o problema foi o mecânico da cidade de Pintópolis/MG (sacanagem cidade com esse nome) conseguir fazer sangrar, tive eu, que não sei nada, falar pro cara que a sangria se faz nas rodas e não no terminal onde rompeu.
- E último, porém perigoso. Um curto em um fio que alimenta toda iluminação externa e do painel. Fiquei no escuro a 100km/h, quase desci o barranco. Religuei o fio e conclui a viagem.
Minha conclusão é que nunca tive tanta confiança em um carro (já tive Ranger e Bandeirantes), desses 9500km, 8000km foram sozinhos, coisa que não me preocupou pois tinha certeza que chegaria aos meu destino, e detalhe com muita classe.

Sinceramente,

Você teve problema nos FREIOS e em TODA a parte elétrica do veículo. :shock:

E ainda assim diz que é confiável?

:pensativo:

Que os problemas da Defender são passíveis de solução "Magayver" isso ninguém discute. Essa é uma das vantagens do projeto. Você realmente consegue chegar em casa se souber improvisar.

Agora isso nada tem a ver com confiabilidade IMHO.

Abraço,

alexx.files
13/10/2010, 15:50
uma pergunta simples que vai na verdade responder um monte de perguntas : porque os outros carros tiveram que sair na foto SOBRE a ponte e não conosco???
a foto foi tirada ontem.:concordo:

Eles não estavam com cede.

[]´s
Alex

alexx.files
13/10/2010, 15:59
- Rompimento do duto do fluido de freio (terminal que fica em cima do diferencial traseiro), esse foi mais fácil ainda, retirou-se o duto uma marteladas par alargar o terminal e voilá, como novo. Aqui o problema foi o mecânico da cidade de Pintópolis/MG (sacanagem cidade com esse nome) conseguir fazer sangrar, tive eu, que não sei nada, falar pro cara que a sangria se faz nas rodas e não no terminal onde rompeu.

O freio dianteiro continuou funcionando? Porgunto pois não sei se no defender a linha é independete.



- E último, porém perigoso. Um curto em um fio que alimenta toda iluminação externa e do painel. Fiquei no escuro a 100km/h, quase desci o barranco. Religuei o fio e conclui a viagem.
Minha conclusão é que nunca tive tanta confiança em um carro (já tive Ranger e Bandeirantes), desses 9500km, 8000km foram sozinhos, coisa que não me preocupou pois tinha certeza que chegaria aos meu destino, e detalhe com muita classe.


Não queimou nenhum fusível? Qual foi a causa do curto?

[]´s
Alex

alexx.files
13/10/2010, 16:25
Alex provavelmente a diferenca esteja no pneu da disco que e menor.


Isso não faz muito sentido para mim porque o pneu é o mesmo quando a reduzida está desligada, logo se fosse por conta do pneu ela deveria ter uma relação mais longa do que a Defender quando reduzida.

:pensativo:

[]´s
Alex

ascherer74
13/10/2010, 18:05
Sinceramente,

Você teve problema nos FREIOS e em TODA a parte elétrica do veículo. :shock:

E ainda assim diz que é confiável?

:pensativo:

Que os problemas da Defender são passíveis de solução "Magayver" isso ninguém discute. Essa é uma das vantagens do projeto. Você realmente consegue chegar em casa se souber improvisar.

Agora isso nada tem a ver com confiabilidade IMHO.

Abraço,


O problema no freio surgiu por que o antigo proprietário tinha feito a mesma gambiarra que eu fiz para continuar rodando. Ele pegou o duto tirou algumas curvas para alcançar no terminal, isso fez com que eliminasse uma abraçadeira, fazendo o duto vibrar muito. Até acontecer o rompimento nunca tinha reparado nisso.

Concordo com você em relação a parte elétrica, repito o que outro companheiro aqui falou certa vez: "Parece que um jardineiro projetou a elétrica do Defender". E foi um problema sério isso pois o apagão quase causou um acidente.
Neste momento o veículo esta no eletricista trocando toda fiação dos faróis. Vou aproveitar a instalar os relés junto aos faróis.

Abraço doutor,

ascherer74
13/10/2010, 18:12
O freio dianteiro continuou funcionando? Porgunto pois não sei se no defender a linha é independete.


Na minha (1999) é tudo conectado, ficou completamente sem freio.




Não queimou nenhum fusível? Qual foi a causa do curto?





Não queimou, na real o fio torrou e cortou a corrente.

Loras
13/10/2010, 19:54
O problema no freio surgiu por que o antigo proprietário tinha feito a mesma gambiarra que eu fiz para continuar rodando. Ele pegou o duto tirou algumas curvas para alcançar no terminal, isso fez com que eliminasse uma abraçadeira, fazendo o duto vibrar muito. Até acontecer o rompimento nunca tinha reparado nisso.

Concordo com você em relação a parte elétrica, repito o que outro companheiro aqui falou certa vez: "Parece que um jardineiro projetou a elétrica do Defender". E foi um problema sério isso pois o apagão quase causou um acidente.
Neste momento o veículo esta no eletricista trocando toda fiação dos faróis. Vou aproveitar a instalar os relés junto aos faróis.

Abraço doutor,

Entendi.

Fico feliz que não tenha se machucado!!

A reforma que fez na tua 110 ficou realmente bacana!!! :concordo:

Aproveita a revisão nos freios, se puder, e instale flexíveis novos da Goodrige (aeroquip).

Melhora um pouco o freio e com certeza fica 100% novo. E a 110 merece!!

Com mais preciosismo ainda, vale pensar em fazer novas tubulações de freio.

Quanto aos faróis, o relê é uma boa solução.

Uma outra idéia seria um circuito totalmente independente, direto da bateria, para os faróis de milha. Assim, se o apagão acontecer de novo, pelo menos os milhas continuariam iluminando.

Por curiosidade. A parte elétrica de Camper (fibra) é pior ainda... comparativamente a do Defender é beeeem melhor!!!

Abraço,

alexx.files
13/10/2010, 21:56
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Na minha (1999) é tudo conectado, ficou completamente sem freio.


[SIZE=3]

Não queimou, na real o fio torrou e cortou a corrente.

Vc descobriu o motivo para que o fio tivesse "torrado"? E qual foi o fio exatamente que torrou?

Desculpe a insistência mais é que eu quero dar uma olhada no meu. :oops:

[]´s
Alex

Carlão Rover
14/10/2010, 09:04
Em relação a parte elétrica da Defender não podemos nunca dizer que é um problema crônico, pois SEMPRE foi instalado acessórios elétricos que acabam dando fugas de energia e sobrecarregando fios não dimensionados para os novos aparatos elétricos instalados.

Puxar uma nova fiação da bateria para eles e instalar relês quando necessários, como disse o Loras, é o caminho correto.

Outra coisa que indico, é sempre verificar o regulador de voltagem do alternador.Se a corrente passar dos 14,9 V(máximo) vai ter problemas com certeza.

Com sobrecargas no motor, a temperatura do alternador vai nas alturas e é comum o regulador dar problema, além de todos os componentes do alternador; e é claro, a poeira das trilhas também diminuem a vida útil do alternador. Sem falar nas entradas na água, que aceleram a corrosão dos fios que vão se soltando dos conectores ao longo do tempo e "chacoalhar" da viatura. E isso se agrava com uma condução agressiva por parte do motorista.

Até agora para mim está claro que os problemas "crônicos" são na verdade "Dônicos"(culpa do dono mesmo).

Abraço.

caique
14/10/2010, 11:29
É isso ai, a união desses dois pontos de vista, nos leva a um consenso.



Também ja tive isso, quebrei algumas vezes antes de aprender. Confesso que fui mal acostumado com carros descartáveis. Hoje só existe amor.




Na minha opinião esse é o espírito do carro. Reaprendi a dirigir com o Defender.

Acabei de viajar 9500km pelo Brasil, tive problemas mas facilmente resolvidos ou coisas que não me impediriam de continuar rodando:

- Quebra de tubo de injeção de diesel. Alias, esse é um problema crônico no meu carro, em 2 anos já foram 4. o Carro continuou andando com três pistões até a próxima cidade. Onde graças a Ranger achei um substituto. Por garantia comprei os quatro para levar junto.
- Rompimento do duto do fluido de freio (terminal que fica em cima do diferencial traseiro), esse foi mais fácil ainda, retirou-se o duto uma marteladas par alargar o terminal e voilá, como novo. Aqui o problema foi o mecânico da cidade de Pintópolis/MG (sacanagem cidade com esse nome) conseguir fazer sangrar, tive eu, que não sei nada, falar pro cara que a sangria se faz nas rodas e não no terminal onde rompeu.
- E último, porém perigoso. Um curto em um fio que alimenta toda iluminação externa e do painel. Fiquei no escuro a 100km/h, quase desci o barranco. Religuei o fio e conclui a viagem.
Minha conclusão é que nunca tive tanta confiança em um carro (já tive Ranger e Bandeirantes), desses 9500km, 8000km foram sozinhos, coisa que não me preocupou pois tinha certeza que chegaria aos meu destino, e detalhe com muita classe.


Esses são problemas incomuns na defender. O curto circuito esperado é no chicote no interior do chassi, vale a pena colocá-lo por fora.

ascherer74
14/10/2010, 16:26
Entendi.

Fico feliz que não tenha se machucado!!

A reforma que fez na tua 110 ficou realmente bacana!!! :concordo:

Aproveita a revisão nos freios, se puder, e instale flexíveis novos da Goodrige (aeroquip).

Melhora um pouco o freio e com certeza fica 100% novo. E a 110 merece!!

Com mais preciosismo ainda, vale pensar em fazer novas tubulações de freio.

Quanto aos faróis, o relê é uma boa solução.

Uma outra idéia seria um circuito totalmente independente, direto da bateria, para os faróis de milha. Assim, se o apagão acontecer de novo, pelo menos os milhas continuariam iluminando.

Por curiosidade. A parte elétrica de Camper (fibra) é pior ainda... comparativamente a do Defender é beeeem melhor!!!

Abraço,

Valeu a dica, vou verificar esses flexíveis da Goodridge (aeroquip). Sabe onde vende?

ascherer74
14/10/2010, 16:35
Vc descobriu o motivo para que o fio tivesse "torrado"? E qual foi o fio exatamente que torrou?

Desculpe a insistência mais é que eu quero dar uma olhada no meu. :oops:

[]´s
Alex

Um dos motivos esta um pouco relacionado ao que o Carlão disse, acredito que muitas coisas ja foram ligadas a essa fiação (antigo proprietário) aliada a 11 anos de uso.

O fio que deu problema é um que sai da chave (ignição) parte inferior, torrou exatamente em uma emenda (gambiarra). Confesso que não lembro muito bem pois estava escuro, eu com uma lanterna na cabeça, ainda com adrenalina do susto, lembro que o fio era verde, se isso ajuda.

A vontade que tenho é tirar toda fiação e fazer nova.

Abraço

ascherer74
14/10/2010, 16:38
Loras,

seria este?

http://www.merlinmotorsport.co.uk/p10069/Goodridge-Hose-Kit-for-Land-Rover-Defender-110%E2%80%9D-Metric1983---199/product_info.html

Loras
14/10/2010, 16:50
Loras,

seria este?

http://www.merlinmotorsport.co.uk/p10069/Goodridge-Hose-Kit-for-Land-Rover-Defender-110%E2%80%9D-Metric1983---199/product_info.html

Esses mesmos!!! :concordo:

Bem legais!!!

Abs.

alexx.files
14/10/2010, 17:39
Um dos motivos esta um pouco relacionado ao que o Carlão disse, acredito que muitas coisas ja foram ligadas a essa fiação (antigo proprietário) aliada a 11 anos de uso.

O fio que deu problema é um que sai da chave (ignição) parte inferior, torrou exatamente em uma emenda (gambiarra). Confesso que não lembro muito bem pois estava escuro, eu com uma lanterna na cabeça, ainda com adrenalina do susto, lembro que o fio era verde, se isso ajuda.

A vontade que tenho é tirar toda fiação e fazer nova.

Abraço

Sobre carga de acessórios e emendas dão nisso mesmo. Acho que como você não tem muito histórico do dono anterior seria interessante rever toda a fiação e instalar os relés com o Loras disse.

Arrume um eletricista que não tem fita isolante na oficina e que não economiza no estanho. :concordo:

[]´s
Alex

Carlão Rover
14/10/2010, 19:47
Bom, continuando com o tópico...

O aumento da temperatura de trabalho com sobrecarga (de todos os componentes mecânicos, principalmente nesta discussão motor, câmbio, transferência e diferenciais) aumenta consequentemente a pressão de trabalho, o que contribui para que ocorra vazamentos nas juntas antes do tempo, além é claro de modificar para pior as qualidades lubrificantes dos óleos antes do intervalo normal de trocas.

Com isso além de forçar os componentes mecânicos, forçamos com lubrificação inadequada e por longos períodos em altas temperaturas (além do projeto); de quebra ainda facilitamos para que ocorra vazamentos, que complicam ainda mais o risco das altas temperaturas e suas consequências.

Dá para ver o efeito "cascata" que ocorre com a condução indevida da Defender.

Abraço.

Loras
14/10/2010, 22:55
Bom, continuando com o tópico...

O aumento da temperatura de trabalho com sobrecarga (de todos os componentes mecânicos, principalmente nesta discussão motor, câmbio, transferência e diferenciais) aumenta consequentemente a pressão de trabalho, o que contribui para que ocorra vazamentos nas juntas antes do tempo, além é claro de modificar para pior as qualidades lubrificantes dos óleos antes do intervalo normal de trocas.


Eu achava que o respiro de cada componente citado serve justamente para aliviar essa "pressão de trabalho". :pensativo:

O efeito do calor diretamente sobre o material do retentor e o'ring me parece uma explicação mais plausivel.

Abraço,

rafaelfernandez
15/10/2010, 02:14
Sobre carga de acessórios e emendas dão nisso mesmo. Acho que como você não tem muito histórico do dono anterior seria interessante rever toda a fiação e instalar os relés com o Loras disse.

Arrume um eletricista que não tem fita isolante na oficina e que não economiza no estanho. :concordo:

[]´s
Alex

Alem disso, acredito ser interessante superdimensionar a espessura os cabos utilizados nas instalações. Assim alem de se reduzir a temperatura de trabalho dos mesmo, ainda se aumenta a margem de segurança quanto a incedios.

[]´s
Rafael

Carlão Rover
15/10/2010, 18:15
Leia os dois parágrafos, que são complementares.

O respiro contribui para que a pressão não chegue a níveis críticos, travando durante a condução os rolamentos e azulando os semi eixos, por exemplo(isso se não quebrar na hora). E a temperatura criada pela rotação além das especificações acaba com as propriedades e viscosidade do óleo lubrificante antes do tempo. Isso somado a tudo que já expliquei antes, inclusive o aumento da pressão (apesar do respiro), acelera o desgaste natural das peças.

Inclusive a sobrecarga no motor e conjunto mecânico, devido a aerodinâmica da Defender.

Seria somente o retentor e o´ring, se houvesse vazamentos apenas nestes locais, o que não é verdade.

Eu queria deixar claro para alguns que o que discuto aqui não é ego (como já disseram). O que discuto é que para considerar que um veículo tem um problema crônico (e que a fábrica fica décadas sem querer resolver, segundo quem acredita nisso) não podemos acreditar em depoimentos de diferentes pessoas, com diferentes km de veículo adquirido, diferentes condutas de manutenção e direção, entre outras muitas variáveis.

É preciso ter muita fé para acreditar nisso.

Apenas depois de eliminadas as variáveis, podemos tentar chegar a alguma hipótese plausível. E enquanto as variáveis principais no meu entender, que é a condução e boa manutenção(nesta ordem) não forem removidas, NUNCA podemos afirmar que o problema é crônico.

O que percebi é que conhecer os problemas ditos "crônicos" é sinônimo de entender de Defender. Isso eu não concordo de maneira alguma; principalmente se alguém me diz que a condução de acordo com o projeto não interfere de maneira significativa na durabilidade da Land Rover.

Pergunte a qualquer caminhoneiro o quanto dura um câmbio na mão de um péssimo motorista.

Abraço.

Loras
15/10/2010, 22:01
O respiro contribui para que a pressão não chegue a níveis críticos, travando durante a condução os rolamentos e azulando os semi eixos, por exemplo(isso se não quebrar na hora).

:shock:

Pressão em níveis críticos trava o rolamento e deixa os semi-eixos azulados? :?:

É isso mesmo?

Semi-eixo fica azulado e rolamento trava por excesso de temperatura, quando geralmente a capa funde no eixo.

Já rodei com respiro entupido por vários km. Em alguns momentos a 120km/h. Vide o relato da minha viagem a Venezuela na 110. Vazou o retentor do pinhão. Só isso. :concordo:



E a temperatura criada pela rotação além das especificações acaba com as propriedades e viscosidade do óleo lubrificante antes do tempo. Isso somado a tudo que já expliquei antes, inclusive o aumento da pressão (apesar do respiro), acelera o desgaste natural das peças.

Aumento de temperatura gera aumento de pressão, certo?

E para isso existe o respiro, certo?

Compensar o aumento de pressão. Logo, se o respiro funciona, não há aumento de pressão. O aumento de pressão no diferencial é finito, proporcional ao aumento da temperatura. Ou a temperatura aumenta infinitamente?

O respiro tem capacidade infinita de aliviar a pressão (considerando a variável tempo infinita). Logo, se o aumento é finito e o alívio infinito, em algum momento vai compensar.

A "alteração hipoteticamente significante" nas propriedades do óleo lubrificante pode contribuir para o desgaste das peças. Mas aí não é desgate natural. Aí é desgaste por mau uso, óleo mal indicado.



Inclusive a sobrecarga no motor e conjunto mecânico, devido a aerodinâmica da Defender.


Não entendi. Não consegui encaixar a frase na sequência do texto.



Seria somente o retentor e o´ring, se houvesse vazamentos apenas nestes locais, o que não é verdade.


Certo. Além de retentor, onde mais vazaria no eixo? Na carcaça do diferencial? :?:



O que discuto é que para considerar que um veículo tem um problema crônico (e que a fábrica fica décadas sem querer resolver, segundo quem acredita nisso) não podemos acreditar em depoimentos de diferentes pessoas, com diferentes km de veículo adquirido, diferentes condutas de manutenção e direção, entre outras muitas variáveis.


Uma amostra RANDOMIZADA ALEATORIAMENTE desse jeito (diferentes pessoas, diferentes km de veículo, diferentes condutas de manutenção e direção) é um dos melhores grupos para análise. Justamente porque a tendência é que essas variáveis todas "se anulem" devido a heterogeneidade do grupo.



É preciso ter muita fé para acreditar nisso.


É preciso ter muita fé para continuar a conversa por aqui. Parece papo de louco... :pensativo:

Perceba que em NENHUM momento eu afirmei que os erros na condução do motorista não justificam ou contribuem para os problemas debatidos.

Agora, atribuir a causa principal a eles, entre outras palavras significa presumir que todos aqueles que tiveram problemas são maus motoristas e só o Carlão sabe dirigir como caminhoneiro.

E disso eu discordo. :concordo:



Apenas depois de eliminadas as variáveis, podemos tentar chegar a alguma hipótese plausível. E enquanto as variáveis principais no meu entender, que é a condução e boa manutenção(nesta ordem) não forem removidas, NUNCA podemos afirmar que o problema é crônico.


Uma amostra randomizada aletatoriamente diminui o efeito das variáveis indesejadas, ainda que de forma menos eficiente quando comparado a bons critérios de inclusão e exclusão.

Inclusive neutraliza a variável: incapacidade de condução do motorista. E ainda assim, os problemas relatados são frequentes.

Portanto com as devidas "relatividades" estatísticas, podemos afirmar sim que o problema é crônico.



O que percebi é que conhecer os problemas ditos "crônicos" é sinônimo de entender de Defender. Isso eu não concordo de maneira alguma; principalmente se alguém me diz que a condução de acordo com o projeto não interfere de maneira significativa na durabilidade da Land Rover.

Pergunte a qualquer caminhoneiro o quanto dura um câmbio na mão de um péssimo motorista.

Abraço.

Entender de Defender?

Ninguém está aqui para provar do que entende. Estamos aqui para construir conhecimento válido.

Que Clemente, Portela e Loras entendem um pouco de Defender, não tenho a menor dúvida. Agora, isso não significa que a explicação sugerida por eles é a ÚNICA existente.

Busque em todos os tópicos onde a MESMA conversa acontece, qualquer trecho onde Clemente, Portela ou Loras tenham afirmado:

"a condução de acordo com o projeto não interfere de maneira significativa na durabilidade da Land Rover."

E sinceramente, caminhoneiro não entende de Defender. O projeto dos caminhões, proporcionalmente, é melhor "superdimensionado" justamente para suprir as falhas dos condutores.

Abraço,

Carlão Rover
15/10/2010, 22:50
Desculpe Loras, mas ou está lendo pela metade o que escrevo, ou não estou sendo claro ou você não quer entender por algum motivo.

As informações estão aí!

Citar experiência pessoal não prova nada e você mesmo concordou que não deveria ser usada para exemplos...No entanto o fez "Já rodei com respiro entupido por vários km. Em alguns momentos a 120km/h. Vide o relato da minha viagem a Venezuela na 110. Vazou o retentor do pinhão. Só isso." By Loras.

Na verdade quem tem que provar a teoria de que estão certos são os prós "problemas crônicos" que em nenhum momento até hoje me deram uma justificativa racional para afirmações do tipo: alternador marelli não presta; câmbio mal projetado; etc.

Só estou ajudando com informações aqueles que buscam explicações distintas e válidas para problemas relacionados ao uso e condução incorreta da viatura.Veja você mesmo admite ter usado acima de 120 Km/h. Qualquer informação sua sobre problemas crônicos é invalidado, pois não seguiu os cuidados indicados para prolongar a vida da sua Defender. Isso só para dar exemplo do raciocínio que defendo, nada contra como você guia seu veículo.

Toda vez que você e qualquer um que guia o Defender como um SUV na estrada e na cidade, não posso aceitar os argumentos infundados ou baseados em relatos amadores. Fico com a engenharia e projeto da Land Rover mesmo.

Abraço.

Carlão Rover
15/10/2010, 22:58
Sua análise metodológica está sendo teórica e não prática.

Randomizada aleatoriamente??? Só entra na discussão de problemas quem já teve ou ouviu falar(lenda) que vai ter.

Amostra mais viciada que esta é impossível!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Neutraliza a variável?

A condução correta do motorista é condição sine qua nom para se realizar o estudo.

Sem uma metodolgia de condução e local, qualquer opinião é palpite grosseiro e indevido.

E digo mais. Não estou nem dizendo que não possa ter falhas. Como disse antes pode ter sim; na montadora (citei até os problemas de carros montados na segunda feira que dão mais problemas). O que não posso concordar em sã consciência é um grupo de pessoas questionar um projeto como a Defender com embasamento empírico aleatório.

Abraço.

Carlão Rover
15/10/2010, 23:01
"Agora, atribuir a causa principal a eles, entre outras palavras significa presumir que todos aqueles que tiveram problemas são maus motoristas e só o Carlão sabe dirigir como caminhoneiro." By Loras.

Não disse que ninguém é mau motorista. Disse que a maioria não sabe dirigir uma defender. É outra coisa. E não sei dirigir caminhão não. Agora Defender posso dizer que estou aprendendo sim.

Abraço.

Carlão Rover
15/10/2010, 23:09
"Postado Originalmente por Carlão Rover http://www.4x4brasil.com.br/forum/images/speedfire/buttons/viewpost.gif (http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?p=1280070#post1280070)
Inclusive a sobrecarga no motor e conjunto mecânico, devido a aerodinâmica da Defender.
Não entendi. Não consegui encaixar a frase na sequência do texto." By Loras.

Percebe aonde está o problema?

A maioria não consegue perceber que a sobrecarga no motor, leva ao superaquecimento deste, do Câmbio, diferenciais, etc. Aí não consegue relacionar com desgastes prematuros, vazamentos, etc.

Pode fazer o teste quem quiser (não aconselho). Rode 30 minutos na estrada a 110 Km/h. Vai sentir cheiro de óleo queimado dentro da Land(se tiver isolamento será um pouco menos perceptível). Daí já dá para imaginar o que vem depois de um longo período guiando desta maneira. Para se ter uma idéia, nesta situação o correto é trocar o óleo do câmbio na próxima parada. Normalmente só é trocado a cada 50 mil Km conforme o manual (quando é trocado).

Abraço.

Carlão Rover
15/10/2010, 23:13
Se repararem coloquei no tópico a discussão da vocação somente até o modelo de 2006(pelo menos daqui do Brasil que ainda estavam com o 300TDI), pois com o novo câmbio e motor, a New Defender perdeu a vocação off road restrita do projeto original.

A 6 marcha veio para melhorar a condução em estradas, assim como a eletrônica embarcada.

O projeto original para mim acabou em 2006; embora não tenha nada contra os novos modelos, estes apresentam uma nova etapa para o Defender, ou melhor, o New Defender.

Abraço.

CGAUER
16/10/2010, 01:30
Nossa Carlão,

seu Land deve estar com algum problema sério... Nunca senti cheiro algum de óleo em todos os LR que tivemos... Resolva os vazamentos.

Para cheirar óleo, tem que ter vazamentos...

Quanto ao que falou do lubrificante das caixas, é melhor você se informar melhor. Falou bastante besteira.

Segundo todas as fichas técnicas dos lubrificantes EP GL5 (uso na transfer + difs) e MTF (câmbio), a viscosidade deles à quente é aferida a 100˚C e a perda da viscosidade recomenda inicia somente a ± 150˚C. A quebra de sua estrutura atômica só inicia a partir de ± 200˚C.. Os lubrificantes EP, e em especial o GL5, baseiam-se em formações atômicas sulfurosas, garantido uma ENORME capacidade térmica e resistência inigualável a pressões de engrenagens de alto atrito e pressão (hipóides; pinhões e coroas), razão pela qual não se pode colocar GL5 em câmbios de carros que utilizam óleo GL4, pois o GL5 dificultaria muito o trabalho dos anéis sincronizadores, tornando os engates das marchas muito complicado.

Finalmente, andando a 120km/h a temperatura dos diferenciais fica na casa dos 75˚C, a caixa de câmbio em estáveis 84˚C e a transferência por volta de 90˚C.. Temperaturas absolutamente perfeitas, nem acima nem abaixo do recomendado.

Aferi todas estas temperaturas após andar constantemente a 120km/h por duas horas. A leitura foi feita com um termômetro infra-vermelho (aka laser) com precisão de ± ˚C 0,25, em um dia com 33˚C de temperatura externa e umidade de 90% a altitude de 760m.

Ou seja, existem LRs e LRs. Os meus nunca federam a óleo nem sequer usam óleos de pouca duração/qulidade. Nos eixos e transfer, apenas GL5 com base sintética. No câmbio apenas MTF.

Quanto ao motor, agora só uso o Castrol Enduron. E a temperatura do cárter está sempre muito próxima a da água, ± 95˚C...

Cuide bem do seu LR que ele não vai feder a óleo...

Abraços

Clemente



"Postado Originalmente por Carlão Rover http://www.4x4brasil.com.br/forum/images/speedfire/buttons/viewpost.gif (http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?p=1280070#post1280070)
Inclusive a sobrecarga no motor e conjunto mecânico, devido a aerodinâmica da Defender.
Não entendi. Não consegui encaixar a frase na sequência do texto." By Loras.

Percebe aonde está o problema?

A maioria não consegue perceber que a sobrecarga no motor, leva ao superaquecimento deste, do Câmbio, diferenciais, etc. Aí não consegue relacionar com desgastes prematuros, vazamentos, etc.

Pode fazer o teste quem quiser (não aconselho). Rode 30 minutos na estrada a 110 Km/h. Vai sentir cheiro de óleo queimado dentro da Land(se tiver isolamento será um pouco menos perceptível). Daí já dá para imaginar o que vem depois de um longo período guiando desta maneira. Para se ter uma idéia, nesta situação o correto é trocar o óleo do câmbio na próxima parada. Normalmente só é trocado a cada 50 mil Km conforme o manual (quando é trocado).

Abraço.

CGAUER
16/10/2010, 03:12
100% de acordo.

O câmbio de 6 marchas, é até uma vantagem, a eletrônica, com certeza não... A 6a é um overdrive, um verdadeiro progresso. A primeira também ficou mais curta, uma outra grande vantagem.

Se usasse um motor D4D da Toyota, ficaria mais tranqüilo, não pela maior qualidade (será?), mas sim pela maior disponibilidade de peças e seriedade da marca no fornecimento das peças em qualquer canto do mundo..

Ano passado dei uma geral no meu ex Corolla 93, depois de 17 anos sem jamais desenvolver qualquer ruído, folgas ou defeito, o carro do Jason merecia uma geral preventida. Tudo que precisei, pastilhas de freio, amortecedores e uma tampa do radiador, achei na concessionária por excelentes preços e dentro de um prazo máximo de 3 dias. Tudo em saquinhos originais lacrados Made in Japan e ainda recém fabricados.. Dá até gosto de manter um carro cujo fornecimento de peças é tão sério, qualquer que seja a peça e ano do carro.

Agora aqui a LR cobra R$ 95 por uma única bucha da barra Panhard, cuja a a mesma e original no saco verde da LR no UK custa só R$ 6!

Alguém explica?!

Abraços


Se repararem coloquei no tópico a discussão da vocação somente até o modelo de 2006(pelo menos daqui do Brasil que ainda estavam com o 300TDI), pois com o novo câmbio e motor, a New Defender perdeu a vocação off road restrita do projeto original.

A 6 marcha veio para melhorar a condução em estradas, assim como a eletrônica embarcada.

O projeto original para mim acabou em 2006; embora não tenha nada contra os novos modelos, estes apresentam uma nova etapa para o Defender, ou melhor, o New Defender.

Abraço.

Carlão Rover
16/10/2010, 10:40
Nossa Carlão,

seu Land deve estar com algum problema sério... Nunca senti cheiro algum de óleo em todos os LR que tivemos... Resolva os vazamentos.

Para cheirar óleo, tem que ter vazamentos...

Quanto ao que falou do lubrificante das caixas, é melhor você se informar melhor. Falou bastante besteira.

Segundo todas as fichas técnicas dos lubrificantes EP GL5 (uso na transfer + difs) e MTF (câmbio), a viscosidade deles à quente é aferida a 100˚C e a perda da viscosidade recomenda inicia somente a ± 150˚C. A quebra de sua estrutura atômica só inicia a partir de ± 200˚C.. Os lubrificantes EP, e em especial o GL5, baseiam-se em formações atômicas sulfurosas, garantido uma ENORME capacidade térmica e resistência inigualável a pressões de engrenagens de alto atrito e pressão (hipóides; pinhões e coroas), razão pela qual não se pode colocar GL5 em câmbios de carros que utilizam óleo GL4, pois o GL5 dificultaria muito o trabalho dos anéis sincronizadores, tornando os engates das marchas muito complicado.

Finalmente, andando a 120km/h a temperatura dos diferenciais fica na casa dos 75˚C, a caixa de câmbio em estáveis 84˚C e a transferência por volta de 90˚C.. Temperaturas absolutamente perfeitas, nem acima nem abaixo do recomendado.

Aferi todas estas temperaturas após andar constantemente a 120km/h por duas horas. A leitura foi feita com um termômetro infra-vermelho (aka laser) com precisão de ± ˚C 0,25, em um dia com 33˚C de temperatura externa e umidade de 90% a altitude de 760m.

Ou seja, existem LRs e LRs. Os meus nunca federam a óleo nem sequer usam óleos de pouca duração/qulidade. Nos eixos e transfer, apenas GL5 com base sintética. No câmbio apenas MTF.

Quanto ao motor, agora só uso o Castrol Enduron. E a temperatura do cárter está sempre muito próxima a da água, ± 95˚C...

Cuide bem do seu LR que ele não vai feder a óleo...

Abraços

Clemente


Com certeza você tem isolamento na sua Land, correto?Aí não vai sentir nada mesmo.

A minha está sem vazamentos, não tem problema sério algum porque não conduzo a 120 Km/h ou mais como você; que por fazer isso tem que mudar várias coisas no projeto original.

O engraçado da turma dos problemas crônicos é isso. São donos da verdade e acusam os que pensam diferentes de falar besteira.

Se ao menos pensassem na informações que postei; ou melhor ler com atenção já bastava.

E eu não digo, por respeito, que ninguém fala besteira quando afirma que o projeto da Land Rover é falho. Isso no mínimo é muita presunção da parte de quem fala e pior, escreve.

Mas...

Eu não posso concordar com suas aferições de temperatura em hipótese alguma. Mas a maneira que colheu os dados estão aí para quem quiser analisar.

Abraço.

CGAUER
16/10/2010, 11:50
Carlão,

apenas a 90 verde tinha EVA, mesmo assim não era vedação era apenas isolar o ruído.

Resolva seus vazamentos que eu garanto que o cheiro passa.

As minhas modificações são todas feitas com peças originais LR, o que revela que o projeto sem tais recursos não é suficiente para países como o nosso. Além disso, foi tudo cientificamente executado.

Apenas para constar, tenho tais itens não para correr, mas sim para jamais ter problemas durante os pampas argentinos, onde a temperatura chega até 56˚C.

Claro que fiz testes de performance, mas sempre em lugares ermos, sozinho e com total segurança. Até meus pneus são rated para velocidades muito superiores a 120Km/h.

De resto, só foi exceção a vez que estava doente correndo para o hospital. E quer saber? Se tivesse com o seu carro, MUITO provavelmente não teria chegado. Para alguém que prega que tem amor a vida, é melhor se preocupar com eventuais situações; se bem que vc só usa o Land na cidade...

Agora como você tem dois turbos, pirômetro, (ainda tem piloto automático ? ) etc, etc, este problema de cheiro de óleo deve ser o torque extra (você chama de "pegada") que danificou o veio de força do carro. Já era.

Meus motores jamais foram mexidos, tão pouco abertos e jamais serão "tunados" para então destruir a transmissão e o motor além de ficar fedendo a óleo..

A performance do meu Defender me basta, aceito o projeto, mas não os problemas. Nem vou entrar no mérito da estética.

Sem mais e procure os PDFs dos lubrificantes em questão caso reste alguma dúvida.

Não vou perder mais tempo tentando reverter os absurdos que aqui leio. Ao menos acho que conseguimos ao menos provar que uns se baseiam em achismos e meias verdades e outros em documentos, matemática, física e dados concretos.

Alguém que tem um Defender biturbo, não pode estar falando sério, me desculpe...

Divirta-se porque a bola é toda sua. Mas ultimamente nem de bola precisou para fazer falta.

Abraços




Com certeza você tem isolamento na sua Land, correto?Aí não vai sentir nada mesmo.

A minha está sem vazamentos, não tem problema sério algum porque não conduzo a 120 Km/h ou mais como você; que por fazer isso tem que mudar várias coisas no projeto original.

O engraçado da turma dos problemas crônicos é isso. São donos da verdade e acusam os que pensam diferentes de falar besteira.

Se ao menos pensassem na informações que postei; ou melhor ler com atenção já bastava.

E eu não digo, por respeito, que ninguém fala besteira quando afirma que o projeto da Land Rover é falho. Isso no mínimo é muita presunção da parte de quem fala e pior, escreve.

Mas...

Eu não posso concordar com suas aferições de temperatura em hipótese alguma. Mas a maneira que colheu os dados estão aí para quem quiser analisar.

Abraço.

fchain
16/10/2010, 17:43
Chocante...

Hugo4x4
16/10/2010, 22:36
100% de acordo.



Agora aqui a LR cobra R$ 95 por uma única bucha da barra Panhard, cuja a a mesma e original no saco verde da LR no UK custa só R$ 6!

Alguém explica?!

Abraços

Que roubo!!!!!! E tem mais: rolamentos do cubo de roda na concessionária R$ 424,66 c/u Timken, no comercio da cidade R$ 45,00 também Timken.


Hugo4x4
Defender 110 04
Jeep CJ5 73

Carlão Rover
17/10/2010, 01:35
Engraçado é ouvir a opinião de quem anda de Jimny novo no dia a dia(acha que é melhor que a Defender) e critíca o projeto da Defender(amador X Engenharia). E a sua Defender nunca vai dar problema meu caro; você não usa. Na verdade pode ter problemas com óleo "velho", correias rachadas, falta de carga na bateria(já deve ter instalado uma chave geral para isso), calibragem de pneus, etc. Não esqueça de guardar com o tanque cheio de diesel!

E não fale mal sobre performance diesel pois você não tem experiência nenhuma no assunto pelo conteúdo dos seus comentários.

A bi turbo é da minha esposa. A minha é uma 300 TDI que uso além de no dia a dia da cidade, todos os finais de semana pego estrada (600Km) desde 2001.

E a biturbo está com 205.000 Km. Veja quanto benefício a condução correta da Defender pode produzir, mesmo em uma com 180 CV. E olha que minha esposa não é tão chata como eu na condução.

Você fez bem de comprar o Jimny; pelo menos é coerente com você mesmo.

Daqui a pouco você vende sua 110 e fica livre deste péssimo projeto, cheio de defeitos.

Fica tranquilo porque devido a proprietários e ex-proprietários como você, vão acabar com o "projeto defeituoso" original de vez, como já fizeram com a introdução do motor eletrônico.

Um abraço.

CGAUER
17/10/2010, 02:23
O rei ficou nú!

Apenas para refrescar a memória, segue algumas imagens de uso para um autêntico LR:

http://www.cgauer.com.br/Clemente_Gauer/Fotos.html

Vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=kxW1aP4drkE


Abraços e lembrem-se sempre: "One Life, live it!" ;)

Clemente


Engraçado é ouvir a opinião de quem anda de Jimny novo no dia a dia(acha que é melhor que a Defender) e critíca o projeto da Defender(amador X Engenharia). E a sua Defender nunca vai dar problema meu caro; você não usa. Na verdade pode ter problemas com óleo "velho", correias rachadas, falta de carga na bateria(já deve ter instalado uma chave geral para isso), calibragem de pneus, etc. Não esqueça de guardar com o tanque cheio de diesel!

E não fale mal sobre performance diesel pois você não tem experiência nenhuma no assunto pelo conteúdo dos seus comentários.

A bi turbo é da minha esposa. A minha é uma 300 TDI que uso além de no dia a dia da cidade, todos os finais de semana pego estrada (600Km) desde 2001.

E a biturbo está com 205.000 Km. Veja quanto benefício a condução correta da Defender pode produzir, mesmo em uma com 180 CV. E olha que minha esposa não é tão chata como eu na condução.

Você fez bem de comprar o Jimny; pelo menos é coerente com você mesmo.

Daqui a pouco você vende sua 110 e fica livre deste péssimo projeto, cheio de defeitos.

Fica tranquilo porque devido a proprietários e ex-proprietários como você, vão acabar com o "projeto defeituoso" original de vez, como já fizeram com a introdução do motor eletrônico.

Um abraço.

expedition
17/10/2010, 10:24
É isso aí. Agora bateu uma ponta de inveja:)..., mas eu chego lá.

Um abraço.

Carlão Rover
17/10/2010, 11:19
E quem quiser fazer estas viagens dirigindo como o colega, vai trocando sempre de Defender (enquanto puder como ele mesmo disse) porque senão vai dar problema antes do tempo.Ou então equipa como ele (e não usa) que vai durar um pouco mais.

Eu como quero ficar com a minha o máximo que puder, e rodar no dia a dia, vou cuidando como se deve, principalmente na maneira de dirigir.

Sua lembrança com a Land Rover são de poucas viagens; as minhas são de todos os dias que saio de casa e em todos os momentos.

Abraço.

Obs: você foi de fiesta também né?

jeisonk
17/10/2010, 11:57
Carlão, na boa cara, tá ficando chato pra kct essa história, vamos repensar um pouco as atitudes por aqui, ok? :concordo:

Tirem as diferenças por MP, mais fácil.

Abs

Carlão Rover
17/10/2010, 14:56
Jeison, eu não tenho diferença com ninguém aqui.Estou defendendo o veículo que gosto baseado nas informações da Land Rover e minhas experiências.

Se alguém está levando parea o lado pessoal não sou eu.

Creio que eu possa dizer sem levar para o lado pessoal que eu prefiro a Land do que o Jimny no dia a dia; que a Land tem um projeto perfeito para o seu propósito com defeitos como qualquer veículo; que não concordo com esta história que alguns militam sobre defeito crônico. E que para a Defender, a experiência e conhecimento de direção fazem a diferença na durabilidade do veículo.

Eu abri este tópico para dividir idéias sobre a vocação da Defender. Creio que se TODOS mantivessem esta linha proposta, não haveria problemas. Entendendo o propósito e vocação da Defender, seus proprietários poderão ter um veículo confiável nas mãos, sem ter que comprar outro.

Este é o único interesse que tenho em discutir idéias aqui.

Mas pode deixar que a partir de agora ignoro as provocações e xingamentos que estou levando para não correr mais o risco de ser eu o acusado de desviar o tópico ou levar para o lado pessoal.

Me desculpe se ficou chato, mas apenas estou respondendo com o mesmo teor que fui abordado pelo colega. O que não farei mais daqui por diante, respeitando sua solicitação.

Abraço.

Loras
17/10/2010, 23:38
Com certeza você tem isolamento na sua Land, correto?Aí não vai sentir nada mesmo.


Claro. O Clemente alterou o projeto original.

Culpa do motorista, que agora não pode mais sentir o cheiro de óleo queimado por conta do isolamento termo-acústico feito em sua Defender. :shock:

Pronto. Perfeita justificativa para a entrada de água... afinal é preciso sentir o cheiro de óleo também... :pensativo:




O engraçado da turma dos problemas crônicos é isso. São donos da verdade e acusam os que pensam diferentes de falar besteira.


Por favor, separe aqui qualquer acusação PESSOAL minha sobre você.

Imediatamente pedirei desculpas. :concordo:




Eu não posso concordar com suas aferições de temperatura em hipótese alguma. Mas a maneira que colheu os dados estão aí para quem quiser analisar.


Certo. Como então deveria ser aferida a temperatura? :?:

Como você faria para que fosse confiável? Tem planos de fazê-lo? :?:



Desculpe Loras, mas ou está lendo pela metade o que escrevo, ou não estou sendo claro ou você não quer entender por algum motivo.


Estou lendo tudo e na medida do possível tentando compreender.

Mas confesso que está difícil.

Nada pessoal, apenas a necessidade de manter o tópico com informações técnicas.




As informações estão aí!

Citar experiência pessoal não prova nada e você mesmo concordou que não deveria ser usada para exemplos...No entanto o fez "Já rodei com respiro entupido por vários km. Em alguns momentos a 120km/h. Vide o relato da minha viagem a Venezuela na 110. Vazou o retentor do pinhão. Só isso." By Loras.


Experiência pessoal não prova nada?

Onde está escrito isso? Tem certeza de que escrevi isso? :?:

Veja bem o que escrevi abaixo:


Alex,

Isso é conceito estatístico. Ciência matemática mesmo.

Experiência pessoal é válida sim! Mas não pode ser comparada a um estudo randomizado duplo cego com as variáveis de confusão controladas.


Experiência pessoal é o nível de evidência de menor confiabilidade. Mas ainda assim tem seu valor! :concordo:

O que eu não concordo é afirmar categoricamente algo baseado APENAS em experiência pessoal.



Sua análise metodológica está sendo teórica e não prática.

Randomizada aleatoriamente??? Só entra na discussão de problemas quem já teve ou ouviu falar(lenda) que vai ter.

Amostra mais viciada que esta é impossível!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Neutraliza a variável?

A condução correta do motorista é condição sine qua nom para se realizar o estudo.

Sem uma metodolgia de condução e local, qualquer opinião é palpite grosseiro e indevido.


Certo.

Se o Defender exige um motorista especial, condição que a maioria de nós meros mortais não se encaixa... ele foi bem projetado?

Um 4x4 que não pode ser dirigido pela maioria das pessoas foi bem projetado?

Neutralizar a variável é incluir no estudo todos os possíveis tipos de motorista. Um viés importante, concordo, é selecionar somente os motoristas que tem acesso a internet.

Agora se quiser EXCLUIR a variável motorista, aí terá de colocar a Defender num rolo computadorizado, controlando aceleração, frenagem, etc...

Excluir e neutralizar são conceitos diferentes. :concordo:



S
O projeto original para mim acabou em 2006; embora não tenha nada contra os novos modelos, estes apresentam uma nova etapa para o Defender, ou melhor, o New Defender.

Concordo. :concordo:

Defender, IMHO, eu escolheria uma 300tdi. E essas serão cada vez mais raras de encontrar em bom estado... se as 200tdi já são raridade...




Na verdade quem tem que provar a teoria de que estão certos são os prós "problemas crônicos" que em nenhum momento até hoje me deram uma justificativa racional para afirmações do tipo: alternador marelli não presta; câmbio mal projetado; etc.

[...]

Toda vez que você e qualquer um que guia o Defender como um SUV na estrada e na cidade, não posso aceitar os argumentos infundados ou baseados em relatos amadores. Fico com a engenharia e projeto da Land Rover mesmo.


Na boa, não temos de provar nada. Estamos aqui colocando dados e informações.

Cada pessoa tem a liberdade para ler, interpretar e fazer uso delas como quiser.

Não estamos num tribunal para decidir quem está certo ou quem está errado.

Entretanto, se nada daquilo que já foi postado, pesquisado e mostrado por aqui não é racional... preciso rever meus conceitos sobre racionalidade.

Enfim, se quer ensinar as pessoas a dirigir corretamente o Defender, excelente!

Abra um tópico: Dicas para a Condução Correta do Land Rover Defender.

Tem meu apoio. :concordo:

Que isso ajudará a prolongar a vida útil do 4x4, não tenho a menor dúvida.

Agora, querer justificar todas as falhas mecânicas com apenas um argumento, contrariando todo o conhecimento coletivo (que inclui as oficinas especializadas), não aceito. :discordo:

Para terminar, acompanhando o Clemente, uma breve analogia com futebol.

Não precisa chegar em campo e quebrar um companheiro para conseguir vaga no time titular.

Jogue bola, faça gols. E assim o técnico lhe dá um lugar no time!!! :concordo:

Quanto a mim, vou jogar bola em outro lugar.

Prefiro atividades ao ar livre como escalada, trekking, etc. :mrgreen:

Abraços,

Carlão Rover
18/10/2010, 00:43
Olá Loras.

Você mesmo em outro tópico sugeriu (através de orientações dos grupos que participa) a instalação de um radiador de óleo para o Câmbio:

"300Tdi (pós 1994) - acompanhado pelo câmbio R380, que além de mais robusto, permite o uso de um radiador de óleo sem adaptações. Basta comprar o termostato, mangueira e radiador.. O 300Tdi é 99% igual ao Maxion HS2.5 (mesmo da S-10, Sprinter, Ranger, Frontier)." By Loras.

Fonte: http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=29430&page=14

Utilizando o sistema criado para quando o câmbio é usado além dos limites da vocação do projeto, e não de uma falha no projeto. Como para velocidades altas em estradas. E aqui você mesmo indica a instalação de um termostato. Você mesmo deu resposta a sua pergunta: instalar um termostato para aferir a temperatura do câmbio.

Mas todos sabemos que a temperatura excede em altas velocidades e sobrecarga; isso não é segredo para ninguém. E com o tempo, o óleo "fritando" além de perder a capacidade de lubrificação normal, queima juntas, entre outras coisas, e vai cheirar queimado. Física pura.

Talvez Loras estejamos falando a mesma coisa de maneira diferente.

Problema crônico para mim é um veículo que sai de fábrica e dá pau antes dos 20 mil Km. Agora veículos com mais de 50 mil Km, que passaram na mão de vários donos e apresentam problemas, não podem entrar para uma estatística de problemas de projeto. Esta atitude que não concordo.

Tenho certeza que todos que relatam problemas parecidos como rolamentos do alternador, bomba dágua e semi eixos são verdadeiros e podem ocorrer. Mas antes de culpar o projeto temos que analisar muitas outras coisas.

Já vi oficina especializada trocar semi eixos que faziam barulho (tec tec) para frente e para trás, e o problema continuar. Quando depois o problema real era na verdade folga nos "calipers" do freio, comum depois de muito tempo e Km.

Enfim, não quero jogar para time nenhum. Mas quero torcer pelo melhor e dar a chance para outros torcerem também.

O ar livre para mim está dentro de cada um!

Abraço.

Loras
18/10/2010, 01:02
Olá Loras.

Você mesmo em outro tópico sugeriu (através de orientações dos grupos que participa) a instalação de um radiador de óleo para o Câmbio:

"300Tdi (pós 1994) - acompanhado pelo câmbio R380, que além de mais robusto, permite o uso de um radiador de óleo sem adaptações. Basta comprar o termostato, mangueira e radiador.. O 300Tdi é 99% igual ao Maxion HS2.5 (mesmo da S-10, Sprinter, Ranger, Frontier)." By Loras.

Fonte: http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=29430&page=14


Carlão,

Isso mesmo. Sugeri a instalação de radiador de óleo para o câmbio.

Inclusive comprei o termostato, comprei o radiador. Mas vendi a 200tdi antes de concluir o projeto. No LT77 é preciso algumas modificações na carcaça da caixa. No R380 é plug and play.

Eu optaria pelo R380 short bell housing, assim facilitaria a manutenção do câmbio em terras brasileiras e conseguiria instalar o radiador de óleo sem alterar a carcaça.




Utilizando o sistema criado para quando o câmbio é usado além dos limites da vocação do projeto, e não de uma falha no projeto. Como para velocidades altas em estradas. E aqui você mesmo indica a instalação de um termostato. Você mesmo deu resposta a sua pergunta: instalar um termostato para aferir a temperatura do câmbio.

Mas todos sabemos que a temperatura excede em altas velocidades e sobrecarga; isso não é segredo para ninguém. E com o tempo, o óleo "fritando" além de perder a capacidade de lubrificação normal, queima juntas, entre outras coisas, e vai cheirar queimado. Física pura.


O radiador de óleo tem outras serventias além do deslocamento em estradas.

Viatura pesadas (expedições) e reboque também sobrecarregam o sistema.

Travessias em desertos e longos trechos de asfalto, ainda que a 80km/h também.

Não precisa andar em alta velocidade, a 120km/h, para isso.

O termostato não serve para aferir a temperatura. Ele funciona apenas como uma chave. Quando o óleo está frio, permanece fechado. Quando está quente, libera a passagem para o radiador. Como uma válvula termostática.

A única maneira de aferir a temperatura continuamente, seria o Madman ou outro marcador com sensor na caixa. Ou fazer como o Clemente, de forma intermitente.



Talvez Loras estejamos falando a mesma coisa de maneira diferente.

Problema crônico para mim é um veículo que sai de fábrica e dá pau antes dos 20 mil Km. Agora veículos com mais de 50 mil Km, que passaram na mão de vários donos e apresentam problemas, não podem entrar para uma estatística de problemas de projeto. Esta atitude que não concordo.


Concordo parcialmente. Claro, revisão e manutenção é essencial.

A versatilidade dos reparos mecânicos improvisados no Defender é uma grande vantagem.

Mas alguns pontos simples, se melhorados, seria fantástico!!!

Talvez defeitos crônicos = descaso da montadora? :?:

Ainda não experimentei a Disco 1 na frota. Confesso que fico tentado, pois alguns conhecidos que migraram não se arrependem. Agora, encontrar Disco 1 em bom estado é mais difícil ainda.



Tenho certeza que todos que relatam problemas parecidos como rolamentos do alternador, bomba dágua e semi eixos são verdadeiros e podem ocorrer. Mas antes de culpar o projeto temos que analisar muitas outras coisas.


Concordo. Como podemos melhorar a análise?:?:



Já vi oficina especializada trocar semi eixos que faziam barulho (tec tec) para frente e para trás, e o problema continuar. Quando depois o problema real era na verdade folga nos "calipers" do freio, comum depois de muito tempo e Km.

Enfim, não quero jogar para time nenhum. Mas quero torcer pelo melhor e dar a chance para outros torcerem também.

O ar livre para mim está dentro de cada um!

Abraço.

Fato.

Por isso, na medida do possível, escolho o faça você mesmo.

É um caminho longo, demorado, cansativo.

Mas depois de algum tempo praticando, você não quer mais depender de mecânico.

Abraço,

Carlão Rover
18/10/2010, 01:28
Infelizmente uma análise prospectiva é impossível, pois os modelos 300 TDI e ou Hsd 2.5 não existem mais novos.Este seria o padrão ouro para análise.

Mas, acredito muito mesmo( e por isso defendo a hipótese) que evitando a sobrecarga (seja por velocidade, ou forçar o conjunto com peso, marchas erradas, etc), diminuimos a chance de travar o rolamento do alternador por excesso de temperatura do cofre, principalmente na parte quente da turbina e coletor de escape(mesmo lado do alternador); o câmbio não sofrerá vazamentos antes de ser trocado o óleo, juntas e o que for preciso; e principalmente, não teremos problemas com motores que vão para o saco com 140 mil Km, como o colega que postou aqui.

A tão criticada Bi turbo da minha esposa está com 205.000 Km. Desde os 80 Mil Km tem performance no motor e desde os 160 mil Km está com biturbo.

Imagina este motor na mão de quem não entende o que está dirigindo?Você acaba com o motor em uma acelerada se quiser. Se isso não ocorrer antes, o câmbio vai para o brejo, sem falar na embreagem. Só não acontece porque minha esposa(que usa no dia a dia) toma os cuidados que precisa na direção assim como eu.

Creio que por ter um veículo tão preparado (180 CV nas rodas) sei o quanto é importante e pesa a condução do motorista. Tivemos que reaprender a dirigir por causa disso.

Imagina que a serie III do meu pai está com LT77S da disco(1994, na verdade toda a mecânica desta Disco 1, menos o motor) e um motor power stroke 2.8 TGV instalado. Se não manerar no pé e na condução, o câmbio vai embora. E foi assim que percebi na minha experiência pessoal, o quanto o modo de dirigir é importante para a Land Rover.

E concordo com você que no pensamento de hoje, o veículo não pode depender do dono conhecer para durar. Mas desde seu projeto inicial(1947) a proposta era a função e não conforto para o dono. Creio que agora(2007 em diante) esta vocação se perdeu. Eu sou um dos que lamentam esta atitude da marca.

Abraço.

Preá 4x4
18/10/2010, 02:00
Aproveitando o que foi dito de rodar longos trechos em altas velocidade... rodei semana passada em um dia, 1200km. Acho q em uns 50% do tempo, ou mais, fui por volta de uns 100kmh-1. Parando de 250 em 250 km pra abastecer, mais ou menos. Cerca de uns 30% do tempo fui a 110-115kmh-1. E o restante devo ter ido numa média mais baixa, uns 80kmh-1. A temperatura estava sempre ali no meio, às vezes o ponteiro mexia pouca coisa acima da metade, pouca coisa mesmo, quase que imperceptível (ainda assim continuava sempre com folga na faixa boa). É uma defender 90, 200tdi LT77s com 240k km.
Pergunto: Ir nesse ritmo numa viagem de uns 5-10 dias, todo dia rodando uns 800-1000km, mas parando de 250 em 250 km, compromete alguma coisa? Algum problema dos retentores/juntas serem queimados? Do óleo fritar? etc.... Ou teria que ir numa média mais baixa?
Mais uma coisa: Troquei o óleo da caixa de câmbio e coloquei GL5. Porém ainda tenho dificuldades de engatar a segunda. Detalhe que troquei os anéis intermediários sincronizadores, e continua o problema. O que pode ser? Li agora num site da Petrobras o seguinte comentário sobre o GL5 "Em relação a óleos para caixas de câmbio de automóveis, qual a diferença entre as especificações API GL-4 e GL-5? Existe algum problema em se usar o GL-5 ao invés do GL-4?
R: A especificação API GL-4 designa um serviço de engrenagens hipóides de carros de passageiros e outros equipamentos automotivos, operando sob condições de alta velocidade e baixo torque ou vice-versa. O produto da BR para esta aplicação é o LUBRAX TRM-4.

Já a especificação API GL-5 é designada também para engrenagens hipóides, operando sob condições de alta velocidade e cargas instantâneas (choque), situação encontrada em caixas de mudanças de caminhões e em eixos traseiros (diferenciais). Os produtos BR para esta aplicação são o LUBRAX GL-5 e o LUBRAX TRM-5, entre outros.

A utilização de um óleo API GL-5 na transmissão ao invés do GL-4 irá gerar problemas de engate e "arranhamento" durante a troca de marchas, comprometendo a vida útil da caixa de mudanças. Este problema é decorrente do maior teor de aditivos dos óleos API GL-5 em relação aos API GL-4, que acabam interferindo negativamente no funcionamento do mecanismo de sincronização das marchas."
Alguém pode me ajudar?
E Carlão, poste fotos da série III do seu pai! Aonde ele conseguiu essa raridade?

Abraço
Marcel

CGAUER
18/10/2010, 14:20
Preá,

o óleo para este câmbio (LT77 e R380) é o ATFII ou melhor o MTF94. O último você só encontra na Honda, onde o chamam simplesmente de MTF.

Agora que a M está feita, deixe o câmbio drenando durante toda uma noite (após chegar com o carro quente) e coloque o óleo certo. Depois de rodar uns 100km para lavar o resto do EP, jogue tudo fora e coloque MTF fresco.

O GL5 tem uma absurda quantidade de enxofre para garantir melhor proteção em engrenagens hipóides, como as dos diferenciais. Pode ser usado na caixa de transferência, mas JAMAIS em câmbios, porque danificaria os metais amarelos (sincronizadores) e muito menos num câmbio de LR, que foi fabricado para usar apenas lubrificantes de alta fluidez devido a presença de uma bomba de óleo interna (LT77 e R380).

Abraços

Clemente


Aproveitando o que foi dito de rodar longos trechos em altas velocidade... rodei semana passada em um dia, 1200km. Acho q em uns 50% do tempo, ou mais, fui por volta de uns 100kmh-1. Parando de 250 em 250 km pra abastecer, mais ou menos. Cerca de uns 30% do tempo fui a 110-115kmh-1. E o restante devo ter ido numa média mais baixa, uns 80kmh-1. A temperatura estava sempre ali no meio, às vezes o ponteiro mexia pouca coisa acima da metade, pouca coisa mesmo, quase que imperceptível (ainda assim continuava sempre com folga na faixa boa). É uma defender 90, 200tdi LT77s com 240k km.
Pergunto: Ir nesse ritmo numa viagem de uns 5-10 dias, todo dia rodando uns 800-1000km, mas parando de 250 em 250 km, compromete alguma coisa? Algum problema dos retentores/juntas serem queimados? Do óleo fritar? etc.... Ou teria que ir numa média mais baixa?
Mais uma coisa: Troquei o óleo da caixa de câmbio e coloquei GL5. Porém ainda tenho dificuldades de engatar a segunda. Detalhe que troquei os anéis intermediários sincronizadores, e continua o problema. O que pode ser? Li agora num site da Petrobras o seguinte comentário sobre o GL5 "Em relação a óleos para caixas de câmbio de automóveis, qual a diferença entre as especificações API GL-4 e GL-5? Existe algum problema em se usar o GL-5 ao invés do GL-4?
R: A especificação API GL-4 designa um serviço de engrenagens hipóides de carros de passageiros e outros equipamentos automotivos, operando sob condições de alta velocidade e baixo torque ou vice-versa. O produto da BR para esta aplicação é o LUBRAX TRM-4.

Já a especificação API GL-5 é designada também para engrenagens hipóides, operando sob condições de alta velocidade e cargas instantâneas (choque), situação encontrada em caixas de mudanças de caminhões e em eixos traseiros (diferenciais). Os produtos BR para esta aplicação são o LUBRAX GL-5 e o LUBRAX TRM-5, entre outros.

A utilização de um óleo API GL-5 na transmissão ao invés do GL-4 irá gerar problemas de engate e "arranhamento" durante a troca de marchas, comprometendo a vida útil da caixa de mudanças. Este problema é decorrente do maior teor de aditivos dos óleos API GL-5 em relação aos API GL-4, que acabam interferindo negativamente no funcionamento do mecanismo de sincronização das marchas."
Alguém pode me ajudar?
E Carlão, poste fotos da série III do seu pai! Aonde ele conseguiu essa raridade?

Abraço
Marcel

Carlão Rover
18/10/2010, 15:19
Preá, siga as recomedações do Clemente em relação ao câmbio que são perfeitas. Talvez pela alta Km e ano do seu Land, eu acrescentaria apenas bissulfeto de molibdênio(2g) para proteger o câmbio nas partidas a frio e nas paradas.

Em relação a velocidade de condução temos que levar em conta o terreno que você guiou nas velocidades relatadas.

Se foi em uma reta a 110/115 Km/h, não terá maiores problemas. Já em uma subida teremos sobrecarga de todo o conjunto.

Tô sem fotos boas dela(serie III) aqui. Mas já mando umas...Atrás está o passageiro oficial das viaturas!E de cinto, é claro!

Abraço.

CGAUER
18/10/2010, 15:29
Bonito o Series Carlão!

Agora pelo que me consta, o Molykote não é compatível com fluídos ATF e MTF, só com com EP. Ou seja, só uso na transfer e nos eixos.

Ouvi dizer que se colocado no câmbio ele cria crostas em todo circuito de óleo diminuindo a longo prazo a passagem do óleo...

Abraços


Preá, siga as recomedações do Clemente em relação ao câmbio que são perfeitas. Talvez pela alta Km e ano do seu Land, eu acrescentaria apenas bissulfeto de molibdênio(2g) para proteger o câmbio nas partidas a frio e nas paradas.

Em relação a velocidade de condução temos que levar em conta o terreno que você guiou nas velocidades relatadas.

Se foi em uma reta a 110/115 Km/h, não terá maiores problemas. Já em uma subida teremos sobrecarga de todo o conjunto.

Tô sem fotos boas dela(serie III) aqui. Mas já mando umas...Atrás está o passageiro oficial das viaturas!E de cinto, é claro!

Abraço.

Carlão Rover
18/10/2010, 15:46
Talvez compatibilidade não seja a palavra mais indicada nesta situação.

Existem diferentes consistências do Bissulfeto; creio que em um câmbio já rodado como o dele, uma consistência de 00 seja muito mais benéfica do que apresentar riscos de ficar algo sem lubrificar. Melhora a lubrificação no chamado "atrito misto" aonde na partida a frio o óleo ainda não é capaz de lubrificar corretamente as engrenagens(iniciando o movimento) e é aonde ocorrem os desgastes prematuros.

Já em movimento e temperatura elevada é quase impossível 2g de bissulfeto diluídos causarem algum dano. Funciona como um aditivo ao MTF.

Abraço.

Obs: valeu pelo elogio do Series!

alexx.files
18/10/2010, 17:09
A Paz reina novamente no mundo LR. Bonito de ver.


:palmas::palmas::palmas:
[]´s
Alex

fchain
18/10/2010, 23:33
alexx.files, e de quebra um baita aprendizado pra gente, leio, que nem pisco os olhos...

Preá 4x4
19/10/2010, 01:56
Preá,

o óleo para este câmbio (LT77 e R380) é o ATFII ou melhor o MTF94. O último você só encontra na Honda, onde o chamam simplesmente de MTF.

Agora que a M está feita, deixe o câmbio drenando durante toda uma noite (após chegar com o carro quente) e coloque o óleo certo. Depois de rodar uns 100km para lavar o resto do EP, jogue tudo fora e coloque MTF fresco.

O GL5 tem uma absurda quantidade de enxofre para garantir melhor proteção em engrenagens hipóides, como as dos diferenciais. Pode ser usado na caixa de transferência, mas JAMAIS em câmbios, porque danificaria os metais amarelos (sincronizadores) e muito menos num câmbio de LR, que foi fabricado para usar apenas lubrificantes de alta fluidez devido a presença de uma bomba de óleo interna (LT77 e R380).

Abraços

Clemente

Clemente/Carlão, muito obrigado pelas dicas e por serem sempre prestativos aqui no fórum. :concordo:
Vou essa semana levar a viatura e fazer a troca conforme mencionaram.
Em breve retorno com o resultado.
E parabéns pelo SérieIII Carlão. Coisa bonita demais!

Marcel

alex.cunha
19/10/2010, 08:03
Tô sem fotos boas dela(serie III) aqui. Mas já mando umas...Atrás está o passageiro oficial das viaturas!E de cinto, é claro!

Abraço.

Carlão, como estão as coisas?

Só por curiosidade... Qual é a História deste Serie III?

Grande abraço

Alex Cunha

Carlão Rover
19/10/2010, 11:24
Foto do cooler do câmbio R380.

Abraço.

jeisonk
19/10/2010, 11:49
Carlão, instala-se o cooler na frente do radiador ou em outro lugar com ventoinha própria?

Abs

CGAUER
19/10/2010, 16:01
A peça que tenho é diferente... Comprei a minha de um desmanche de LR militares. A minha tem uma válvula termostática interna que abre progressivamente mantendo a caixa sempre em estáveis 80-85˚C...

Segue foto antes de preparar as mangueiras definitivas.

Abraços
250110



Foto do cooler do câmbio R380.

Abraço.

ascherer74
19/10/2010, 17:30
... Comprei a minha de um desmanche de LR militares...250110

Desmanche de LR militares :shock::shock::shock: Inacreditavel.

Isso existe? Onde fica? na Inglaterra?

luiz ccosta
19/10/2010, 22:44
A peça que tenho é diferente... Comprei a minha de um desmanche de LR militares. A minha tem uma válvula termostática interna que abre progressivamente mantendo a caixa sempre em estáveis 80-85˚C...

Segue foto antes de preparar as mangueiras definitivas.

Abraços
250110

Carlão / Clemente voces tem o codigo dos itens ou do kit pra instalar na caixa

abraços

Luiz Claudio

Carlão Rover
19/10/2010, 23:34
Luiz, vou facilitar sua busca.

http://www.ashcroft-transmissions.co.uk/index.php?act=viewProd&productId=156

O cooler é instalado na frente do radiador para otimizar a troca do calor.

Abraço.

CGAUER
20/10/2010, 12:17
Luiz,

não sei que peça a Ashcroft usa, parece que usinam a própria sem nenhuma válvula de controle de temperatura. Meio tosco...

Eu peguei a original, segue o NR oficial da LR: FTC2687

Esta é a última fabricada com roscas NPT. Depois veio uma com conexão c/ o-rings que não se encontra nada que encaixe alí...

Radiador, use qualquer um para óleo.. Mangueiras, eu escolhi aqueles de empilhadeira com malha de aço e conexões Eaton para 4000psi. Tudo custou uma pequena fortuna, mas nada me substitui a paz de espírito.

Se a LR equipa TODOS os LR militares e TODOS os Defender que vão para a África com tal item, acredito ser fundamental aqui tbm...

Mais fotos:

http://www.offroad-forum.de/viewtopic.php?p=739713&sid=f345e8d20f5ad715ec1df2b0555c43a0

Abraços

Clemente Gauer



Carlão / Clemente voces tem o codigo dos itens ou do kit pra instalar na caixa

abraços

Luiz Claudio

alexx.files
20/10/2010, 15:01
Carlão/Clemente, nesta solução o que força o óleo escoar pelo radiador?

[]´s
Alex

ascherer74
20/10/2010, 16:02
Luiz,

não sei que peça a Ashcroft usa, parece que usinam a própria sem nenhuma válvula de controle de temperatura. Meio tosco...

Eu peguei a original, segue o NR oficial da LR: FTC2687

Esta é a última fabricada com roscas NPT. Depois veio uma com conexão c/ o-rings que não se encontra nada que encaixe alí...

Radiador, use qualquer um para óleo.. Mangueiras, eu escolhi aqueles de empilhadeira com malha de aço e conexões Eaton para 4000psi. Tudo custou uma pequena fortuna, mas nada me substitui a paz de espírito.

Se a LR equipa TODOS os LR militares e TODOS os Defender que vão para a África com tal item, acredito ser fundamental aqui tbm...

Mais fotos:

http://www.offroad-forum.de/viewtopic.php?p=739713&sid=f345e8d20f5ad715ec1df2b0555c43a0

Abraços

Clemente Gauer

Clemente,

Pelo numero da peça é essa aqui: http://www.lrseries.com/shop/product/listing/6928/FTC2687-HOUSING-THERMOS.html?search=FTC2687&page=1

Saberia me dizer se é só instalar ou precisa comprar outras peças como mangueiras e conexões? :pensativo:

bello
20/10/2010, 17:43
Se quiserem uma sugestão, peçam a tampa diretamente para o Ray Wood da Roverdrive Canadá. Ele é gente fina e se pedirem algumas tenho certeza que ele faz um descontinho. rssss.
Ele tem um 110 com motor 2.8 brasileiro rsssss.
Abs
Sergio

Carlão Rover
22/10/2010, 09:41
O cooler que o Maurício instalou foi o de óleo do cárter mesmo.

Eu não tenho cooler do câmbio!

Piloto respeitando os limites da Land mesmo!O câmbio é um dos problemas de rodar em velocidades rápidas(acima de 110 Km/h) ou dias muito quentes...Mas existem vários outros problemas de pilotar sem respeitar o projeto da Land. Não dá para resolver todos. Aí é melhor comprar outro veículo mesmo.

Abraço.

CGAUER
22/10/2010, 10:38
Caros,

vale a pena lembrar que o LR já tem um eficiente trocador de calor do óleo do motor dentro do radiador de água. Como grande vantagem, além da eficiência, ele jamais irá baixar a temperatura do óleo abaixo da temperatura da água, evitando assim demasiado stress térmico às peças que eventualmente podem receber óleo gelado durante dias frios onde o motor não está sendo solicitado caso usasse um sistema ar-óleo.

O circuito do óleo também conta com uma válvula termostática, que deve ser periodicamente testada. Esta fica alojada na base do filtro de óleo logo atrás da saída da mangueira que aponta para o lado esquerdo.

Atribuo a este eficiente sistema o fato de a temperatura do óleo jamais passar dos 100˚C..

Para um 300tdi original, não existe a menor necessidade de instalar outro radiador de óleo. Se mexer, etc, aí talvez justifique...

Abraços

Clemente


O cooler que o Maurício instalou foi o de óleo do cárter mesmo.

Eu não tenho cooler do câmbio!

Piloto respeitando os limites da Land mesmo!O câmbio é um dos problemas de rodar em velocidades rápidas(acima de 110 Km/h) ou dias muito quentes...Mas existem vários outros problemas de pilotar sem respeitar o projeto da Land. Não dá para resolver todos. Aí é melhor comprar outro veículo mesmo.

Abraço.

alexx.files
22/10/2010, 13:13
Caros,

vale a pena lembrar que o LR já tem um eficiente trocador de calor do óleo do motor dentro do radiador de água. Como grande vantagem, além da eficiência, ele jamais irá baixar a temperatura do óleo abaixo da temperatura da água, evitando assim demasiado stress térmico às peças que eventualmente podem receber óleo gelado durante dias frios onde o motor não está sendo solicitado caso usasse um sistema ar-óleo.

O circuito do óleo também conta com uma válvula termostática, que deve ser periodicamente testada. Esta fica alojada na base do filtro de óleo logo atrás da saída da mangueira que aponta para o lado esquerdo.

Atribuo a este eficiente sistema o fato de a temperatura do óleo jamais passar dos 100˚C..

Para um 300tdi original, não existe a menor necessidade de instalar outro radiador de óleo. Se mexer, etc, aí talvez justifique...

Abraços

Clemente

Clemente no caso do radiador de óleo que vc instalou no câmbio, o que força o óleo escoar pelo radiador?

[]´s
Alex

Rhuan
22/10/2010, 14:30
Tambem tive a mesma dúvida........

Abs


rhuan

henrique wamser
22/10/2010, 19:48
tô achando excesso de cuidado, muito cooler...ninguem falou do cooler das cervejas...por exemplo, maior solzão, vc na trilha, destalonou o pneu, o macaco tá meia boca, as porcas da roda não soltam, maior mosquiteira, trovoadas ao longe, não demora escurecer,...não tem dúvida...vai tomar no cooler!!!:lol:

CGAUER
22/10/2010, 20:47
Alex, o próprio câmbio tem uma bomba interna para tal uso (LT77 e R380)..

A LR pensou em tudo, apenas menosprezou nosso mercado.. Na África todos os LR vem com este radiador. As discos V8 e TD5 manuais também vem com radiadores para o câmbio, inclusive no Brasil... Mas em alguns modelos o radiador se resume a uns 4 metros de tubo metálico...

Ou seja, ou vc anda a 90km/h ou o câmbio vai passar de 90˚C... Com meu radiador posso andar em qualquer velocidade que tudo fica em temperatura ideal...

Abraços

Clemente


Clemente no caso do radiador de óleo que vc instalou no câmbio, o que força o óleo escoar pelo radiador?

[]´s
Alex

Oneill
21/11/2010, 17:07
Sempre quando estou de volta ao Rio, dou uma olhada no fórum e sempre se aprende alguma novidade. Pesquisando sobre sobreaquecimento, encontrei este tópico e resolvi relatar aos companheiros minha experiência:

Ontem, retornando de uma viagem de 5.000 km, meu jipe (chamar de camioneta, SUV ou de A Land, é de fazer rir) Defender 110 CSV 2001 esquentou tanto que não consegui andar a mais de 80-90 km/h. E isto no plano. Qualquer apertadinha maior no combustível e lá se ia a temperatura acima de 100°C. Bom, também na Dutra ontem, lá pelas três da tarde, a temperatura do asfalto devia andar acima dos 55°C. Aproveitava as descidas para aumentar para 100-110 km/h, e era o máximo que se conseguia. (Meço a temperatura com um termômetro mecânico colocado na mangueira do radiador).
Este problema vem se agravando, sistemáticamente, ano após ano. Troquei bomba d´água, soldei acoplamento na ventoinha, retirei e limpei radiador, regulei vávulas, troquei junta do cabeçote, retifiquei a tampa. E nada. Óleo de caixa uso o que me foi recomendado pela LR Brasil, o Donax TG da Shell e no motor, o Turbomax Plus da Castrol 15-40W.
Estou quase desistindo e partindo para trocar o motor 2.5 TDI argentino que veio no meu Defender (montado pela Maxxion) por HS 2.8 da International.
Mas, há algo que me encuca...
Eu comprei este Defender em 2001 para substituir um outro 110, este um importado Personal Carrier de 11 lugares ano 1995 que usei para trabalho durante 6 anos.
O inglês jamais apresentou qualquer problema de aquecimento. Atingia frouxo 150 km/h na reta e no plano, sem gastar uma gota de óleo (que não é o caso da montagem brasiliera, que de vez em quando precisa levar um litro para completar (geralmente após 1,5 mil km).
Como é isso? Alguém explica (além da desconfiança com os "hermanos" argentinos e gaúchos)? No motor do PC vinha, Made in U.K. No brasileiro, Industria Argentina. No mais, visualmente, são idênticos. Já agora, as tolerâncias de usinagem, os materiais, não consigo informações.
O que eu garanto, depois de 6 anos de uso e 230.000 km, em pau de trabalho estressado em rodovias asfaltadas, é que o Defender 110 da Land Rover UK não tem as limitações de motor e caixa referidas aqui. Nunca passei com ele pelos terrores que passei com a versão brasileira.
Inclusive quebrei a caixa de velocidades aos 66.000 km!
Adivinhem porque?
Na “autópsia”, verificou-se que não havia sobrado gota de óleo e que o óleo simplesmente havia ....evaporado! E tendo sido trocado na revisão de 40.000km.
Agradeceria a ajuda dos experientes confrades, pois surgiu-me uma idéia de não comprar o 2.8 mas sim um motor 2.5 dos Defenders mais antigos importados.
Sou um “defensor” dos “defenders”. Ao menos para o meu caso.
Pego uma rodovia por 2.000-3.000 km para depois andar em estradas de terra, areia, barro ou pedra, seja no Araguaia, nos pampas do Rio Grande do Sul, Argentina ou Uruguai. Ou fazer os 100 km da Estrada do Inferno (BR-101 sul) em 4 horas. E voltar para o Rio e rodar tranquilamente, sem que me apontem um AR-15 ou .45 na cabeça.
Para mim, não existe melhor VIATURA!
Não gostaria de mudar agora que estou no melhor da minha aposentadoria.
Aposentado, de férias e com o dinheiro.
Mas também não quero andar 3.000 km a 80 por hora.

Um grande abraço
Oneill

Jorgao
21/11/2010, 21:12
Céus, por que será que os motores 2.5 diesel dão tanta dor de cabeça e como isso não foi calculado antes?

Os 2.8 são mais antigos e são só alegria! Gente, estou pesquisando no fórum por Defender Pneu 33 e a busca não aceita uma palavra com só 2 letras. Como faz? Caso não haja um tópico sobre isso, quais modificações são necessárias numa defender 90 para se colocar pneus 32/11.5 e 33/12.5?

henrique wamser
21/11/2010, 21:27
espero que sirva pra alguma coisa.....NUNCA tive problemas de super aquecimento co minhas defender, nem com ranger e tambem s-10 que usavam o mesmo motor.
acho que uma boa busca por quem realmente domina o assunto, resolverá o problema.
já tive sim correia dentada arrebentada, bomba dagua rachada, e outras coisitas mais.

CGAUER
21/11/2010, 22:36
Também nunca tive problema algum em relação a temperatura. Já cruzei os mais quentes desertos da America do Sul e NUNCA o ponteiro saiu do meio.

Inclusive uma vez tive que correr para um hospital no meio do Pampa del Infierno na AR onde fazia 47˚C e mesmo a 150km/h o meu ex 90tinha 2000 com 140mil Km rodados não negou fogo.

Importante é ter em mente que até 115˚C está tudo ok. O fluído fica sob pressão e com aditivo certo, e na correta proporção (entre 30 e 50%) nada deveria dar errado.

O viscoso soldado rouba até 8hp do motor, e prejudica em até 10% da economia do carro.

Meu 90 gastava 200ml de óleo a cada 10mil Km (2mm na vareta). Meu 110 2005 gasta 200ml para cada 3000km. Mas o consumo de óleo antes dos 100mil KM costuma ser maior. Mesmo no 110, teria que rodar 15mil Km para acrescentar um litro, algo que nunca acontecerá porque troco o óleo a cada 5mil Km.

Abraços

Clemente

Oneill
22/11/2010, 20:15
Olá Clemente, soldei o viscoso para tirar dúvidas sobre a ventoinha. Agora, se o seu termômetro for como era o meu original, nunca vai passar do meio. Já veio sempre no verde. Começa a se mexer com o aumento, mas chegando ao centro, estaciona e só se mexe se for para baixo. Por isso coloquei um mecânico. É claro que um 110 carregado, com estepe no bagageiro mais uma mala Thule com ferramentas e peças de reserva, não é a mesma coisa que um 90. Também, se não me engano o 90 é inteiramente importado e talvez o motor não seja Maxion, pois não? É claro que minha aerodinâmica é desfavorável. O problema é que ele costumava andar a 120 sem ferver, mesmo com tempo quente. Agora, uma pergunta: é sério que dá para andar com a temperatura da água a 115°C? De que aditivos falas? No manual do motor 2.5 da International especifica a temperatura de trabalho 86-102°C. Tenho um termômetro infra-vermelho com mira laser mas abandonei-o após constatar que marcava 10-15°C a menos que o mecânico a mercúrio. Quanto ao gasto de óleo, foi exatamente ao contrário. Até os 120 mil km, costumava perder 1-1,5 litros a cada 2.000 km. Agora, com 215.000 km rodados, contenta-se com meio litro mais ou menos a cada 3.000 km. Obrigado pela atenção e um abraço Oneill

vicentemelo
22/11/2010, 22:41
Prezado Carlão,
Este é um excelente tópico.
Na minha opnião, ainda não temos um 4x4 perfeito,opnião esta para veículos até um patamar financeiro até 200mil. Sempre existirão as famosas opniões entre custo x benefício, muito carro x pouco motor, muita eletrônica x poeira, lama, água, espaço interior x capacidade da viatura, sem contar com a imensa gama de opniões dos usuários que entendem e os que acham que entendem sobre 4x4.
Hoje tenho uma Defender 110 / 2000 e uma Band Fechada Longa 91 (motor MB OM 364), e carrego comigo um sonho (que será impossível de realizar !!!) ver o motorzão da Band no coração da Defender e ver o sistema de suspensão da Land embaixo da Toyota.
Particularmente, para nós, proprietários de Defender, devemos saber que para este veículo, é essencial aprender a dirigir novamente. Assino embaixo os pitacos do Carlão, deve ser dirigido igual a um caminhão, utilizar a caixa reduzida em subidas mais fortes e sempre sair 30 minutos antes, pois Defender não é mesmo, para correr.Quem quer velocidade, não pode ser proprietário de Defender.
Utilizo a minha como veículo diário, tenho cuidado e nunca chego ao limite dela. Faço uma viagem de 1000 kms a cada dois meses em asfalto, e alterno sempre a rotação e velocidade. Paro de hora em hora, uns 10 minutos, tanto para dar um refresco, como para chegar o corpo no lugar, tenho 1,93 mt de altura e não é fácil acomodar no banco do motorista e deixar espaço para quem vai atrás. Portanto, mais uma vez, estou com Carlão, a Defender não foi feita para viagens com rotação contínua, mas se o motorista dirigir dentro do parâmetro da Land, tudo bem, a grande vantagem que nunca sofreremos multas por excesso de velocidade (!!!).
Já no off-road, para quem gosta de carros maiores, não tem prá ninguém, o conforto do sistema de suspensão é imbatível. Consumo baixo, ultrapassa vários obstáculos tranquilamente, riachos, pedras, na lama é espetacular (falo de cadeira e com experiência) e claro, podemos levar uma “casa” no bagageiro.
Conclusão, para a finalidade da Defender, acho o projeto bom e confiável, particularmente não gosto de eletrônica nos carros, prefiro tudo mecânico e manual (a minha só tem trava elétrica, que vou retirar essa semana). Apenas uma redistribuição dos bancos para melhorar o espaço interno seria ótimo e claro, quem sabe um propulsor MWM 2.8 ou 3.0 seria tudo de bom!

CGAUER
23/11/2010, 00:03
O 90 foi feito no brasil com motor nacional de 99 a 2004.

Meu 110 também brasileiro é capaz de atingir as mesmas velocidades e rampas sem qualquer problema. A temperatura de 86-102˚C é a abertura da válvula termostática.

O aditivo que uso é Havoline Long Life na cor rosa concentrado para, diluido na proporção 50-50%, com água destilada de uso farmacêutico. Vida util de 5 anos. Assim fazendo o ponto de ebulição será para por volta de 130˚C, afinal o sistema é pressurizado a 15psi pela tampa (verificou esta ?) e o fluído possui propriedades anti-ebulição. Logo, se ferveu aos 105˚C, o fluído não presta, tampa com defeito, ou as bolhas são oriundas do gás de combustão (problemas na junta ou cabeçote).

Este seu problema está me cheirando cabeçote... Já fez o teste de presença de gás de escape na água do radiador? Retira-se uma amostra do líquido do radiador e acrescenta-se um reagente; se mudar de cor é que vc tem um cabeçote trincado, empenado ou junta queimada. Não sei onde vende... Se o fluído tiver cheiro de escape e nata preta, é junta e ou cabeçote.

Não custa nada também verificar novamente a bomba d'água... basta retirar a mangueira fina em sua parte superior, enfiar um arame forte e virar sua polia com a mão (sem a correia). Se tiver algo solto, problema..

Seu problema não é normal.

Eu posso subir a Imigrantes debaixo do pior calor com AC ligado, 5 pessoas no carro e muita carga, sem qualquer problema. Nem falar das aventuras que fiz no alto dos Andes onde a refrigeração é deficiente em razão da altitude/ar rarefeito.

Abraços

Clemente


Olá Clemente, soldei o viscoso para tirar dúvidas sobre a ventoinha. Agora, se o seu termômetro for como era o meu original, nunca vai passar do meio. Já veio sempre no verde. Começa a se mexer com o aumento, mas chegando ao centro, estaciona e só se mexe se for para baixo. Por isso coloquei um mecânico. É claro que um 110 carregado, com estepe no bagageiro mais uma mala Thule com ferramentas e peças de reserva, não é a mesma coisa que um 90. Também, se não me engano o 90 é inteiramente importado e talvez o motor não seja Maxion, pois não? É claro que minha aerodinâmica é desfavorável. O problema é que ele costumava andar a 120 sem ferver, mesmo com tempo quente. Agora, uma pergunta: é sério que dá para andar com a temperatura da água a 115°C? De que aditivos falas? No manual do motor 2.5 da International especifica a temperatura de trabalho 86-102°C. Tenho um termômetro infra-vermelho com mira laser mas abandonei-o após constatar que marcava 10-15°C a menos que o mecânico a mercúrio. Quanto ao gasto de óleo, foi exatamente ao contrário. Até os 120 mil km, costumava perder 1-1,5 litros a cada 2.000 km. Agora, com 215.000 km rodados, contenta-se com meio litro mais ou menos a cada 3.000 km. Obrigado pela atenção e um abraço Oneill

Carlão Rover
23/11/2010, 00:52
Olá Vicente!

Sua dica de direção foi simplesmente perfeita na minha opinião. É só usar o conhecimento e prática já existente para condução de veículos traçados e pesados, que conduzimos como se deve a viatura, garantindo a sua longevidade. É claro que todo mecanismo pode ter problemas por vários fatores, principalmente na mão de obra e montagem. Mas para chegarmos a qualquer conclusão, não basta a opinião de leigos e sim um estudo em que todas as possíveis causas(variáveis) sejam removidas e reste somente uma real falha no projeto. Quando isso acontecer não terei problema algum de aceitar meu possível engano. Mas até lá ainda prefiro eliminar as reais causas de problemas, ao invés de culpar o projeto e trocar um monte de peças antes do tempo de manutenção normal.

Um grande abraço,

Carlão.

Oneill
23/11/2010, 09:29
Clemente, obrigado pelos esclarecimentos.
Vou checar o cabeçote pois você me lembrou que estourei uma mangueira na Juréia e tive de dirigir uns 30 km quase sem água. A junta do cabeçote se foi. Troquei em Iguape mas não retifiquei a tampa.
Pode ser.

Agora, se eu ponho o Havoline, a água não ferve.... mas e a temperatura no motor? Que vai acontecer? Não será pior?

Vicente, lá bem no fundo do meu pé de chumbo, tenho medo de estar concordando com você e o Carlão.
Não gostaria que fosse verdade pois sou um adicto dos Defenders (temos dois, eu e minha mulher).

É a viatura mais segura para se andar no Rio de Janeiro. 15 anos rodando por esta Beirute e nenhum incidente.
Já um Omega 1994 com motor Opel (beleza de carro!) foi atacado 3 vezes, roubado à ponta de arma duas e recuperado. Atualmente fica é na garagem, esperando dias melhores ou uma viagem de bundão por rodovias paulistas.

Como disse antes, o que me encuca é por que o 110 da minha mulher (PC inglês 95) não sobreaquece quando se anda a mais de 120.

Mas não vou desistir, pois preparei este Defender brasileiro para quando parasse de trabalhar e fazer as viagens que todos nós temos direito antes de morrer.
Troquei os bancos por Rallye, pus frigobar, guincho, Hella 100w, elevei os respiros e escapamento, snorkel e os cambaus.
Já fui ao Salar de Yuni, Bico do Papagaio, de Punta del Este à Porto Alegre pela praia, Salta, Patagonia, Chapada Diamantina pelas trilhas, Bocaina ...
Xiii, falta tanta coisa!

Não dá para ir de Omega, dá?
Também: Cherokees, Pajeros, Discoveries não são do meu gosto e para o meu bolso. Me sentiria um Zé Bu..ta. O que já fui obrigado a ser por muitos anos!

Ajudem aí, que não vou desistir!

Estou achando a troca pelo HS 2.8 um salto no escuro.
Hoje vou lá no Ermindo Aita, mecânico dos mais experientes que conheço, no campo e na oficina, pois ele já fez essa troca em dois, sendo um deles de seu uso próprio. Sua opinião é sempre ponderada.

Obrigado a todos

Oneill

Carlão Rover
23/11/2010, 11:35
Sempre quando estou de volta ao Rio, dou uma olhada no fórum e sempre se aprende alguma novidade. Pesquisando sobre sobreaquecimento, encontrei este tópico e resolvi relatar aos companheiros minha experiência:

Ontem, retornando de uma viagem de 5.000 km, meu jipe (chamar de camioneta, SUV ou de A Land, é de fazer rir) Defender 110 CSV 2001 esquentou tanto que não consegui andar a mais de 80-90 km/h. E isto no plano. Qualquer apertadinha maior no combustível e lá se ia a temperatura acima de 100°C. Bom, também na Dutra ontem, lá pelas três da tarde, a temperatura do asfalto devia andar acima dos 55°C. Aproveitava as descidas para aumentar para 100-110 km/h, e era o máximo que se conseguia. (Meço a temperatura com um termômetro mecânico colocado na mangueira do radiador).
Este problema vem se agravando, sistemáticamente, ano após ano. Troquei bomba d´água, soldei acoplamento na ventoinha, retirei e limpei radiador, regulei vávulas, troquei junta do cabeçote, retifiquei a tampa. E nada. Óleo de caixa uso o que me foi recomendado pela LR Brasil, o Donax TG da Shell e no motor, o Turbomax Plus da Castrol 15-40W.
Estou quase desistindo e partindo para trocar o motor 2.5 TDI argentino que veio no meu Defender (montado pela Maxxion) por HS 2.8 da International.
Mas, há algo que me encuca...
Eu comprei este Defender em 2001 para substituir um outro 110, este um importado Personal Carrier de 11 lugares ano 1995 que usei para trabalho durante 6 anos.
O inglês jamais apresentou qualquer problema de aquecimento. Atingia frouxo 150 km/h na reta e no plano, sem gastar uma gota de óleo (que não é o caso da montagem brasiliera, que de vez em quando precisa levar um litro para completar (geralmente após 1,5 mil km).
Como é isso? Alguém explica (além da desconfiança com os "hermanos" argentinos e gaúchos)? No motor do PC vinha, Made in U.K. No brasileiro, Industria Argentina. No mais, visualmente, são idênticos. Já agora, as tolerâncias de usinagem, os materiais, não consigo informações.
O que eu garanto, depois de 6 anos de uso e 230.000 km, em pau de trabalho estressado em rodovias asfaltadas, é que o Defender 110 da Land Rover UK não tem as limitações de motor e caixa referidas aqui. Nunca passei com ele pelos terrores que passei com a versão brasileira.
Inclusive quebrei a caixa de velocidades aos 66.000 km!
Adivinhem porque?
Na “autópsia”, verificou-se que não havia sobrado gota de óleo e que o óleo simplesmente havia ....evaporado! E tendo sido trocado na revisão de 40.000km.
Agradeceria a ajuda dos experientes confrades, pois surgiu-me uma idéia de não comprar o 2.8 mas sim um motor 2.5 dos Defenders mais antigos importados.
Sou um “defensor” dos “defenders”. Ao menos para o meu caso.
Pego uma rodovia por 2.000-3.000 km para depois andar em estradas de terra, areia, barro ou pedra, seja no Araguaia, nos pampas do Rio Grande do Sul, Argentina ou Uruguai. Ou fazer os 100 km da Estrada do Inferno (BR-101 sul) em 4 horas. E voltar para o Rio e rodar tranquilamente, sem que me apontem um AR-15 ou .45 na cabeça.
Para mim, não existe melhor VIATURA!
Não gostaria de mudar agora que estou no melhor da minha aposentadoria.
Aposentado, de férias e com o dinheiro.
Mas também não quero andar 3.000 km a 80 por hora.

Um grande abraço
Oneill

Olá Oneil!

Com quantos Km está seu Jipe?

Minha sugestão para você não é trocar o motor(a não ser que tenha que gastar mesmo com retífica, aí o 2.8 considero a solução perfeita) e sim identificar exatamente o problema antes. Saiba que até filtro de ar entupido ou sujo vai esquentar o motor. Faça o seguinte. Troque todo o óleo do cárter, todos os filtros, se tiver Snorkel deixe a tampa do filtro de ar aberta(aquela que se prende com uma borboleta), troque o óleo dos diferenciais, câmbio e caixa de transferência. Se o problema continuar com certeza o aquecimento vem de sobrecarga do motor. O nível da água diminui?

Baseado no seu relato de condução, eu sugiro que instale um Overdrive, assim poderá andar mais rápido no asfalto sem dar sobrecarga no motor; trocar o óleo do câmbio (caso instale o overdrive e guie acima de 110 Km/h) e transferência a cada 25 mil Km e diferenciais a cada 35 mil Km.

Nos trechos esburacados seja no asfalto ou na terra, sempre entre já engatado e na velocidade certa; freie antes e passe acelerando sem mudar a marcha ou frear. Essa é a melhor maneira de proteger o câmbio, transferência, embreagem, etc...além é claro de engatar as marchas corretas em cada caso. Se precisar abuse da reduzida. Ela está lá para ser usada mesmo.

Quebrar o R380 (câmbio) com 66 mil Km ou é falha de fábrica(o que não é erro de projeto) ou um abuso extremo na condução, o que acho difícil com apenas 66 mil Km...Você comprou o Jipe zero?Se não, podem ter modificado a Km...

Abraço.

Carlão Rover
23/11/2010, 11:40
Não se atenha ao problema da temperatura em comparar o motor inglês com o nacional. Na verdade o nacional foi melhorado exatamente a refrigeração(dutos) de óleo e água para que o 1° pistão(mais longe das bombas) fosse refrigerado adequadamente.

Foi testada a pressão dos cilindros?Isso é fundamental para saber se precisará abrir o motor.

Oneill
23/11/2010, 14:14
Carlão,

O jipe está com 215.00 km e comprei zero.
Tudo o que recomendas foi feito.
Meu esquema de troca de óleo é : cárter entre 7 e 10 mil km, dependendo das estradas onde andei. A cada segunda troca do óleo do cárter, troco os da transferência e da caixa de velocidades. Filtros : de ar a cada 5 mil km, cárter na troca de óleo.

Água, não perde um pingo.

A caixa quebrou por falta de óleo. Segundo a mecânica que fez a recuperação, na cidade de Paraná, Entre Rios, Argentina, não havia nenhum sinal de vazamento. O óleo simplesmente evaporou.
Em discussões com a Land Rover, cheguei à conclusão que o óleo recomendado no manual não resiste a altas temperaturas e degrada. Tanto é que me mandaram uma lista oficial onde o óleo do manual não consta. Passei a usar o Donax TG, por eles recomendado na lista.

Motor aparentemente não tem problemas visíveis, audíveis ou medíveis.

Pergunta: pode ser radiador de capacidade insuficiente?

A tampa pressurizada também foi trocada.

Ventilador(acoplamento viscoso) empenado e pouco vento?
Comparando com o Defender inglês, me parece fazer menos vento. Mas, pode ser impressão minha pois comparei um quente (inglês) com outro frio (brasileiro).

Esse Overdrive, como é ?

Aqui no Rio, o Ermindo Aita altera os Defender 2.5 colocando o kit da International (Pistões,virabrequim, bielas) e um conjunto de 3 engrenagens que vão na caixa de transferência e que a Bearmach vende por R$3.000,00, mais ou menos, que permite liberar a velocidade.
Ele tem uns dez Defenders rodando por aí, até agora sem problemas.
Dependendo dos estado de outras peças (tipo bicos injetores,mangueiras, etc..) a transformação sai entre 12 e 15 mil reais.

Mais uma vez obrigado pela atenção e gentileza

Saudações

Oneill

CGAUER
23/11/2010, 14:23
Pronto, achou o problema.

Agora vem a bronca!

30Km sem água?! Pode ter certeza que agora tem muita coisa errada. Pelo consumo de óleo e o aquecimento, tem zica nos cilindros/pistões/anéis, cabeçote/junta e cia.

Pode ter certeza que o tempo que você economizou andando os 30km a seco, você vai gastar e muitas vezes mais, no reparo do motor, honorários e cia. Não vale a pena rodar com um motor nesta situação, só se a situação for de vida ou morte.

Máquinas não toleram abusos térmicos, infelizmente.

Esquentou, mudou o som, perdeu pressão de óleo, PARE! Não ande nem mais 100 metros.

Segue um excelente texto de um gênio Australiano.

http://www.abc.net.au/science/k2/trek/s123346.htm

Abraços



Clemente, obrigado pelos esclarecimentos.
Vou checar o cabeçote pois você me lembrou que estourei uma mangueira na Juréia e tive de dirigir uns 30 km quase sem água. A junta do cabeçote se foi. Troquei em Iguape mas não retifiquei a tampa.
Pode ser.


Oneill

Oneill
23/11/2010, 16:08
Clemente,

eu falei quase sem água.

Você já ouviu falar da trilha do Despraiado?
Ali não passa nem trator.
Pois foi ali que a mangueira estourou. Enfaixei a mangueira com borracha de câmara e fui tocando devagarzinho, completando água de tempos em tempos, quando encontrava riacho ou casa.
Nunca realmente ficou completamente seco. Mas superaqueceu e queimou a junta do cabeçote.
O que pode ter acontecido é que o Japa que fez a troca da junta e regulagem das válvulas em Iguape mediu mal o empeno da tampa. Ele me disse que não chegava a 0,05 mm.
Isto aconteceu 2 anos atrás e realmente a partir daí é que o aquecimento vem aumentando. Pistões, anéis, camisas. Tudo foi verificado na ocasião. Segundo Sr. João, o Japa de Iguape, o motor estava como novo, sem um arranhão.
Como sempre havia sintomas de outras causas, fui atacando bomba d´água, acoplamento viscoso, limpeza de radador, até acabar toda a lista e só sobrar o motor.
Já tenho hora marcada para abrir o cabeçote. Depois eu conto qual o resultado.

Um abraço

Oneill

henrique wamser
23/11/2010, 16:38
Carlão,

O jipe está com 215.00 km e comprei zero.
Tudo o que recomendas foi feito.
Meu esquema de troca de óleo é : cárter entre 7 e 10 mil km, dependendo das estradas onde andei. A cada segunda troca do óleo do cárter, troco os da transferência e da caixa de velocidades. Filtros : de ar a cada 5 mil km, cárter na troca de óleo.

Água, não perde um pingo.

A caixa quebrou por falta de óleo. Segundo a mecânica que fez a recuperação, na cidade de Paraná, Entre Rios, Argentina, não havia nenhum sinal de vazamento. O óleo simplesmente evaporou.
Em discussões com a Land Rover, cheguei à conclusão que o óleo recomendado no manual não resiste a altas temperaturas e degrada. Tanto é que me mandaram uma lista oficial onde o óleo do manual não consta. Passei a usar o Donax TG, por eles recomendado na lista.

Motor aparentemente não tem problemas visíveis, audíveis ou medíveis.

Pergunta: pode ser radiador de capacidade insuficiente?

A tampa pressurizada também foi trocada.

Ventilador(acoplamento viscoso) empenado e pouco vento?
Comparando com o Defender inglês, me parece fazer menos vento. Mas, pode ser impressão minha pois comparei um quente (inglês) com outro frio (brasileiro).

Esse Overdrive, como é ?

Aqui no Rio, o Ermindo Aita altera os Defender 2.5 colocando o kit da International (Pistões,virabrequim, bielas) e um conjunto de 3 engrenagens que vão na caixa de transferência e que a Bearmach vende por R$3.000,00, mais ou menos, que permite liberar a velocidade.
Ele tem uns dez Defenders rodando por aí, até agora sem problemas.
Dependendo dos estado de outras peças (tipo bicos injetores,mangueiras, etc..) a transformação sai entre 12 e 15 mil reais.

Mais uma vez obrigado pela atenção e gentileza

Saudações

Oneill

olá

esse negócio de óleo "simplesmente evaporar", tá me cheirando a um esquecimento por parte do mechanico que esgotou, fechou o bujão, e aí ele soube que o time perdeu, saiu chutando pedrinhas e ficou nisso.óleo não evapora com as temperaturas envolvidas .
abraço
já me aconteceu com um carro pequeno....

lipe20
23/11/2010, 17:07
A minha 110 2005 nunca passou da metade também.

Ando com o preparo da STP 100% fluido, não vai água e todo ano faço a limpeza do sistema e troco o fluído.

Na estrada geralmente fica abaixo da metade.

caique
23/11/2010, 17:17
E na minha opinião é incorreto dizer que o ponteiro de temperatura não funciona e nunca sai do meio. Experimentem andar sem água...tá certo que ele é meio retardado, mas funciona sim.

abçs

Oneill
23/11/2010, 17:19
Se você está falando da escala do termômetro da água, a minha também nunca passou da metade...até eu comprar um termômetro mecânico e verificar que a metade da escala no termômetro original significava...acima de 95°C!

caique
23/11/2010, 17:23
pois das 4 lands que tive, uma noventinha apresentou problema de superaquecimento. Numa das vezes era a mangueira do radiador furada e na outra a tampa do reservatório, estavamos testando um sensor. Portanto, nas unicas vezes que vi esse ponteiro subir é porque a situação realmente era crítica.

Fora isso nunca passou do meio.

abçs

Oneill
23/11/2010, 17:30
No meu Defender as únicas vezes que subiu acima do meio (e foi lá no vermelho) foi quando o aterramento estava defeituoso e se acendia um farol ou o ar condicionado. Colocada nova esteira de aterramento nunca mais passou do meio.

CGAUER
23/11/2010, 17:48
O 300 tdi tem a bomba d'água muito elevada. Bastou ficar sem um pouco de água para todo sistema parar.

Se os problemas começaram lá, já sabemos o que é...

Abraços

Clemente



Clemente,

eu falei quase sem água.

Você já ouviu falar da trilha do Despraiado?
Ali não passa nem trator.
Pois foi ali que a mangueira estourou. Enfaixei a mangueira com borracha de câmara e fui tocando devagarzinho, completando água de tempos em tempos, quando encontrava riacho ou casa.
Nunca realmente ficou completamente seco. Mas superaqueceu e queimou a junta do cabeçote.
O que pode ter acontecido é que o Japa que fez a troca da junta e regulagem das válvulas em Iguape mediu mal o empeno da tampa. Ele me disse que não chegava a 0,05 mm.
Isto aconteceu 2 anos atrás e realmente a partir daí é que o aquecimento vem aumentando. Pistões, anéis, camisas. Tudo foi verificado na ocasião. Segundo Sr. João, o Japa de Iguape, o motor estava como novo, sem um arranhão.
Como sempre havia sintomas de outras causas, fui atacando bomba d´água, acoplamento viscoso, limpeza de radador, até acabar toda a lista e só sobrar o motor.
Já tenho hora marcada para abrir o cabeçote. Depois eu conto qual o resultado.

Um abraço

Oneill

Oneill
24/11/2010, 09:50
Clemente,

a medida da inteligência e cultura é a capacidade de formular múltiplas hipóteses.
A acuidade (escolher a mais próxima da realidade) vem com a experiência.

Por não possuirem ambas qualidades muitos mecânicos saem trocando peças, todas as que imaginam possam se relacionar com o problema.

Já estou curado desta doença de buscar uma única causa ou a mais aparente.

Só vou abrir a tampa do cabeçote por uma pequena dúvida (a do empeno), mesmo considerando que na época da troca da junta se aproveitou para revisar o estado do motor e encontrado sem alterações.

Estou saindo daqui a pouco para esta providência. Hora marcada : 10:30.

Um abraço

Oneill

Oneill
24/11/2010, 20:00
É isso aí. Aberto e fechado o motor. Nada de anormal se encontrou. O empeno realmente era irrelevante e a junta não apresentava sinal de dano.

Válvulas ok, cilindros, pistões e bielas.

Nos próximos dias, assim que os mecânicos tenham folga na agenda, iremos ao autódromo ou subir a serra, forçar o superaquecimento e analisar se surge alguma pista "in loco".

Que coisa mais misteriosa!

Saudações

Oneill

CGAUER
24/11/2010, 20:08
Que coisa Oneil, checaram por trincas no cabeçote?!

Como estava o fluído (cheiro de fumaça) ?! E a bomba d'água?

Verifique também o Y de plástico nas mangueiras finas de sangria do sistema. Veja se não está sujo por dentro.. Ele pode causar imensas bolhas de ar deixando os sistema parado..

Algo está errado, sei lá, vai ver este micro empenamento é o culpado...

Abraço e boa sorte. Este tipo de problema é MUITO chato!

Clemente


É isso aí. Aberto e fechado o motor. Nada de anormal se encontrou. O empeno realmente era irrelevante e a junta não apresentava sinal de dano.

Válvulas ok, cilindros, pistões e bielas.

Nos próximos dias, assim que os mecânicos tenham folga na agenda, iremos ao autódromo ou subir a serra, forçar o superaquecimento e analisar se surge alguma pista "in loco".

Que coisa mais misteriosa!

Saudações

Oneill

Carlão Rover
24/11/2010, 21:29
Que legal Oneill!

O seu cuidado de repor a água e ir rodando se mostrou eficiente naquele episódio!Muito bom esta sua experiência para dividir com os colegas! Não comprometeu o motor, o que já é uma grande economia.

Será que não existe algum local(canais) de lubrificação do bloco parcialmente entupido? Assim apenas com grande sobrecarga aumenta a temperatura.

Não faço idéia como se poderia verificar entupimento sem abrir o motor.

henrique wamser
24/11/2010, 21:40
existe uma possibilidade enorme de problema no radiador!!!!
abc
henrique

Carlão Rover
24/11/2010, 22:58
Verdade Henrique...Boa sugestão. E mais fácil e barato de testar...

Abraço.

Oneill
25/11/2010, 11:02
Segundo Ermindo Aita, que inspecionou, e tem 40 anos de motores diesel nas costas, o motor se encontra em perfeito estado, rodando redondinho.

Radiador:

este foi o segundo que eu arranquei e verifiquei (o primeiro foi a bomba d´água). Tudo estava em ordem.

Agora, de tanto pensar, me surge cada idéia...

Quando superaqueceu e rasgou a mangueira do radiador, duas coisas me deixaram cabreiro:

1) o maldito termômetro original não acusou o aumento de temperatura.

2) a perda lenta de de água originou-se num furo na serpentina do aquecedor (radiador de ar quente).
Este radiador foi desativado, bem como as mangueiras de entrada e saída. A mangueira de entrada vem direto do canal de refrigeração do último cilindro do motor e a de
retorno vai direto na entrada da bomba d´água. As duas mangueiras foram emendadas resultando num bypass do aquecedor mas levando direto água quente do motor para a bomba dá água.

Olhem o que diz o manual:

During the engine warmup period the water pump (5) circulates coolant to thecylinders in the crankcase and through separate ports to the cylinder head. At the rear of the cylinder head a proportion of the flow is diverted through a heater feed pipe (16) to the matrix of the heater unit (15). The coolant is then carried, via a heater return rail (14) and hoses (7), back to the water pump. The remaining coolant flows through a by-pass hose (9) at the thermostat housing and back to the water pump to complete the first cycle.

Alguém tem alguma hipótese para que isto possa ter relação com o problema?

Sr. João, o Japa de Iguape, quando perguntei, falou que não haveria problemas porque a mangueira estaria "morta".

Bom, ele também falou que a válvula termostática era uma peça dispensável... :!:

Abraço

Oneill

lcdalzoc
25/11/2010, 11:26
Passo nº1: >>Troque imediatamente de mecânico.:concordo:

Oneill
25/11/2010, 11:45
Não é meu mecânico. Foi um atendimento de emergência em viagem.

fchain
25/11/2010, 12:39
Saudações! Estou acompanhando atentamente este tópico. Sr. Oneill, quanto(s) litro(s) de líquido de arrefecimento o sr. calcula que diminuiu do sistema com a "isolação" destas mangueiras e da serpentina do aquecedor?
Att, Fernando.

Oneill
25/11/2010, 14:36
Fernando,

estou entendendo que se refere ao fatídico dia do superaquecimento pois agora a diminuição parece irrelevante, calculo que não chega a meio litro o que fica na serpentina.
As mangueiras, na verdade, não estão isoladas, foram emendadas. A água só não passa é na serpentina.
No evento, acho que entraram na época mais de 4 litros de água (2 garrafas de Coca Cola de 2 litros e um pouco mais que não me lembro).

Saudações

Oneill

fchain
25/11/2010, 16:26
Ok, vamos supor só meio litro à menos, porém a serpentina, mesmo sem o uso do ar quente, ela troca calor, haveria que se calcular, por Física , se se souber todo o dimensionamento e inúmeras variáveis do sistema, coisa de engenheiro mesmo, o impacto no acréscimo de temperatura com a ausência deste radiador.
Ou calcular como o sr. bem disse:"A acuidade (escolher a mais próxima da realidade) vem com a experiência", na vivência mesmo, o que eu não tenho.
Quero crer que existam muitos carros com o mesmo sistema "isolado", se fosse esta a resposta da charada, já haveria aqui no fórum muita gente reclamando do problema.
Mas cada caso é único, um detalhe a mais se soma e dá toda essa zica.
Achismo: que tal por para funcionar novamente este radiador e ver no que dá?
Um abraço.

CGAUER
27/11/2010, 11:13
Deixar o radiador do ar quente isolado, mas mantendo o fluxo de água natural do motor, não tem grilo.

Agora o pulo do gato do Defender 300tdi está na maneira de como se deve completar o sistema. Deve-se abrir os dois bujões, um sobre o radiador e outro localizado na caixa da válvula termostática do motor (ponto mais alto do motor).

Com o carro no plano, deve-se completar o vaso de expansão até o fluído chegar na boca da rosca do bujão do radiador. Fecha-se o bujão do radiador e continua-se enchendo o sistema até a água chegar na boca do segundo e mais alto bujão. Pronto, basta fechar este bujão e voilá.

Depois de rodar um pouco com o motor na temperatura normal, caso necessário, deve-se completar o fluído do vaso de expansão.

Se este procedimento não for feito, a chance de ficar com a bomba d'água girando no ar é bem grande.


Abraços

Clemente

Preá 4x4
07/12/2010, 23:18
Clemente/Carlão, muito obrigado pelas dicas e por serem sempre prestativos aqui no fórum. :concordo:
Vou essa semana levar a viatura e fazer a troca conforme mencionaram.
Em breve retorno com o resultado.
E parabéns pelo SérieIII Carlão. Coisa bonita demais!

Marcel

Depois do mecânico ter colocado óleo GL5 no câmbio LT77 , e o mesmo ficar arranhando nas trocas, voltei e colocamos dessa vez o MTF da Honda.
A diferença é impressionante. Parou de arranhar e está muito melhor... com uma simples mudança de tipo de óleo.
Obrigado pelas dicas, em especial ao Carlão e Clemente.
Fica então a dica. No câmbio, apenas MTF, e de preferência com um dedinho de bissulfeto de molibdênio.
Abraço,

Autometall
10/12/2010, 23:30
Boa noite amigos,

Por favor, qual a diferença entre as seguintes versões:
2.5 SW
2.5 CSW
2.5 County SW
2.5 STD
2.5 TD5
2.5 TD5 CSTD
2.4 SW
2.4 CSW

Bom, eu acho que essas são as versões principais....
Abraços e até mais.

Oneill
28/12/2010, 21:42
Bom, após diferentes teste em alta velocidade e subindo a Serra das Araras, parece que se encontrou a razão, ou razões, para o sobreaquecimento:

1) O acoplamento viscoso estava com um defeito intermitente. Segundo o técnico, às vezes o silicone não endurecia o suficiente para travar completamente a ventoinha. Isto se tornou evidente nas subidas fortes.
2) Em velocidade, a entrada de ar pela frente estava parcialmente obliterada pelo guincho:

file:///C:/Users/CORONE%7E1/AppData/Local/Temp/moz-screenshot.pnghttp://j.mp/dQ1Ayu

Então, por não contar com esta ajuda, quando o viscoso falhava, a temperatura disparava.

Bom, também aprendi muita coisa, nesta pesquisa. Me recomendaram o manual da Caterpillar como o mais prático, rápido e simples para motores diesel. Aborda os pontos principais e eu achei muito bom.
http://j.mp/erW4dG

Por exemplo, aprendi que subaquecimento é tão prejudicial quanto sobreaquecimento. A lubrificação torna-se deficiente, o óleo não atinge plenamente todas as partes lubrificáveis e acontece o desgaste prematuro do motor.

Como o viscoso está soldado, vou deixá-lo assim temporariamente e controlar a temperatura, que deve ficar entre 86 e 99°C.
Se cair abaixo disso, compro um novo viscoso. Se passar de 100°C, em alta velocidade, retiro o guincho.
Vou agora dar uma voltinha de uns 5.000 km e ver como anda a coisa.

Outra coisa que me disseram é que a usinagem argentina e brasileira do motor 2.5 tem uma "clearance", folga, entre anéis e camisas maior que a usinagem britânica. Por ali, passa mais óleo lubrificante para a câmara de combustão e por isso precisa completar mais óleo que no inglês.
Este é um dos motivos que também recomendam trabalhar com temperatura alta ( a International recomenda 86 a 102°C) pois os pistões, anéis e camisas aumentam de volume com o calor e vedam essa passagem de óleo. Por último este técnico, que aprendeu mecânica na antiga Fábrica Nacional de Motores e depois foi trabalhar na Caterpillar, diz que a solda do viscoso aumenta o consumo em mais ou menos 5%, sendo esta a principal razão por que foi inventado.
E me recomendou trocar o ventilador com acoplamento viscoso por um elétrico, que elimina quase todos os problemas. Vamos ver.

Vivendo e aprendendo.

Vamos agora ver se a prática confirma isto tudo: Esteros de Iberá, Argentina lá vamos nós.

Abraços

Oneill

Carlão Rover
28/12/2010, 22:58
Boas considerações Oneill.

Abraço e boa sorte!

rafaelfernandez
29/12/2010, 01:52
Boas considerações Oneill.

Abraço e boa sorte!

So nao concordo com a afirmacao que os 300tdi nacionais tem que completar oleo. Ja rodei mais de 80000km com o meu(que ja esta beirando os 180000km) e o oleo nunca baixou nadica de nada. Toda vez antes de trocar o oleo eu verifico e o mesmo se mantem no mesmo nivel de quando foi trocado.

[]´s
Rafael

Oneill
29/12/2010, 11:59
Rafael,

Poderia ser usinagem inconsistente?
Uns motores saem melhores que outros?

Alguém sabe se todos os motores são usinados na Argentina (Jesus Maria, Córdoba) ou também no Brasil (Canoas, São Paulo)?

O meu motor é do ano 1999, antes da International comprar a Maxion.

Um abraço

Oneill

Oneill
29/12/2010, 12:39
Tentando responder a pergunta que fiz, acabei encontrado este texto sobre os motores Land Rover, bastante esclarecedor.
Uma pena que não esclarece a trajetória do motor licenciado para a Maxion.
Está em inglês mas o Google tem uma tradução para o português que é sofrível, por isso preferi deixar assim mesmo.

http://j.mp/hGOZin

fchain
29/12/2010, 13:05
Saudações sr. Oneill! Após a andadinha de 5kkm, dê seu relato aqui, é de grande valia, principalmente porque o sr. é detelhista e descreve as coisa muito bem. Bom passeio.

rafaelfernandez
29/12/2010, 13:19
Rafael,

Poderia ser usinagem inconsistente?
Uns motores saem melhores que outros?

Alguém sabe se todos os motores são usinados na Argentina (Jesus Maria, Córdoba) ou também no Brasil (Canoas, São Paulo)?

O meu motor é do ano 1999, antes da International comprar a Maxion.

Um abraço

Oneill

Oneill,

Eu sinceramente nao faço ideia do que possa ser. Talvez padrao de qualidade inconsistente, talvez condicoes de manutencao inadequadas, nao sei. :pensativo:
Nao estou dizendo que voce da manutencao incorreta na sua viatura, mas voce nao comprou ela 0km, certo? Como o dono(s) anterior(es) cuidavam da viatura?
Enfim, acho que tem muito mais variaveis nessa equacao do que estamos levando em conta. :pipoca:

[]´s
Rafael

Oneill
29/12/2010, 15:22
Maxion fabricará su motor 2.5 en Jesús María

La empresa inauguró su nueva línea de producción, con una capacidad de 35.000 motores por año. Es el impulsor que equipa a la pickup Ford Ranger.

Sábado 25 de diciembre de 1999 | Publicado en edición impresa
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<img name="valorar" border="0" height="1" width="1"> http://bucket.lanacion.com.ar/anexos/fotos/23/144023w288.jpgLa Ranger tiene un Maxion 2.5. Ver más fotos


La empresa brasileña Maxion International informó que comenzó a producir la totalidad de los motores HS 2.5 l en su planta de Jesús María, Córdoba.
La nueva línea de producción, inaugurada a mediados de este mes y que se trasladó desde Brasil, tiene una capacidad de fabricación de 35.000 motores al año.
Este impulsor diesel es el que equipa a la Ranger que Ford produce en la Argentina y que cubre las necesidades del mercado local, Brasil y otros países de la región.
Los representantes de la empresa indicaron que las inversiones realizadas en la planta de Jesús María, desde el comienzo de sus operaciones, llegan a 19,6 millones de dólares y permitieron activar las exportaciones orientadas especialmente al Mercosur y otros países de América del Sur.
Las cifras reveladas por Maxion indican que en el año último, desde la planta cordobesa, se realizaron exportaciones por un volumen de US$ 24,2 millones y que para este año el estimativo se ubica en los 19,3 millones.
El lugar que deja la línea de motores HS 2.5 en la planta de Canoas, Río Grande do Sul, Brasil, se utilizará para la producción del nuevo motor diesel V8, desarrollado por la compañía estadounidense Navistar y que, en principio, estará orientada a la exportación.
Maxion International Motores es un joint-venture en la que participan, con un 50% cada uno del paquete accionario, Navistar y el grupo brasileño Iochpe Maxion.
Los directivos aseguraron que, desde que se formó este emprendimiento, hace 40 años, se produjeron más de 1,4 millones de motores diesel, de los que 100.000 unidades integran la familia HS 2.5.
Además, indicaron que la nueva línea de producción de Jesús María (planta que al igual que la de Canoas y el Centro de Tecnología y Comercialización de Sao Bernardo, Brasil, cuentan con la norma de calidad QS 9000) permitirá a Maxion, además de seguir proveyendo a Ford los motores para la Ranger, mantener la sólida posición de la empresa, que se ubica entre las primeras industrias del sector autopartista en el mercado de la Argentina.
Motor Maxion HS 2.5 Tcc

Cilindros 4
Cilindrada 2500 cc
Carrera x diámetro 97x90,4 mm
Potencia (CV/rpm) 115/3800
Par motor (Kgm/rpm) 29/1600
Alimentación Turbo
Inyección Directa bomba rotativa
Peso (unidad básica) 205 kg
Emisión Norma Euro 2

Oneill
29/12/2010, 15:46
Nao estou dizendo que voce da manutencao incorreta na sua viatura, mas voce nao comprou ela 0km, certo? Como o dono(s) anterior(es) cuidavam da viatura?


Comprei zero em 2001, na BMPoint, Porto Alegre . O outro, importado e com motor inglês, também comprei zero na Eurobike em Ribeirão Preto em 1995.
Os dois continuam comigo. Um tem 15 anos, o outro nove. Um tem 300 mil km e o outro 215 mil. Um foi usado em trabalho, o outro só em lazer.
Um dá problema, o outro não.
Manutenção, sempre preventiva, a cada 10 mil km. Numa vez troco o óleo do motor, na outra troco todos os óleos (reduzida, velocidades e motor). Filtro de ar a cada 5 mil, ou após 1 mil de estrada de terra. Correia dentada, 100 mil. Kit tensor com 160 mil ou na segunda troca da correia dentada. Correias V , 60 mil.

Estou começando a achar que este motor foi dos primeiros a ser feito na Argentina e os executores ainda não dominavam bem o projeto.

Aqui estão os dois:


http://farm6.static.flickr.com/5048/5304046102_ef035d8699_m.jpg

http://farm6.static.flickr.com/5127/5304046032_3de378aa7d_m.jpg

Um abraço

Oneill

rafaelfernandez
29/12/2010, 18:08
Nao estou dizendo que voce da manutencao incorreta na sua viatura, mas voce nao comprou ela 0km, certo? Como o dono(s) anterior(es) cuidavam da viatura?


Comprei zero em 2001, na BMPoint, Porto Alegre . O outro, importado e com motor inglês, também comprei zero na Eurobike em Ribeirão Preto em 1995.
Os dois continuam comigo. Um tem 15 anos, o outro nove. Um tem 300 mil km e o outro 215 mil. Um foi usado em trabalho, o outro só em lazer.
Um dá problema, o outro não.
Manutenção, sempre preventiva, a cada 10 mil km. Numa vez troco o óleo do motor, na outra troco todos os óleos (reduzida, velocidades e motor). Filtro de ar a cada 5 mil, ou após 1 mil de estrada de terra. Correia dentada, 100 mil. Kit tensor com 160 mil ou na segunda troca da correia dentada. Correias V , 60 mil.

Se voce comprou zero, pode afimar que a manutencao foi bem feita. :concordo:
Qual delas da problema? A de trabalho ou a de lazer? A manuteçao foi feita com o mesmo criterio nas duas?
Quem dirigiu elas por esse periodo? A forma de condução faz uma diferenca muito grande na durabilidade das peças do carro.
Se comecarmos a juntar as peças, a coisa vai tomando forma devagar. :pipoca:





Estou começando a achar que este motor foi dos primeiros a ser feito na Argentina e os executores ainda não dominavam bem o projeto.

Aqui estão os dois:


http://farm6.static.flickr.com/5048/5304046102_ef035d8699_m.jpg

http://farm6.static.flickr.com/5127/5304046032_3de378aa7d_m.jpg

Um abraço

Oneill




Essa pode ser a diferenca no final das contas. Ja ouvi comentarios de mais de um forista afirmando que os carros montados nos primeiros 2 anos de novos modelos LR costumam ser um pouco mais "complicados" e costumam necessitar de mais ajustes que a media. Mas nao sei ate que ponto essa informação é confiavel. Nao deixa de fazer um certo sentido.

[]´s
Rafael

Oneill
30/12/2010, 10:30
Qual delas da problema? A de trabalho ou a de lazer? A manuteçao foi feita com o mesmo criterio nas duas?
Quem dirigiu elas por esse periodo? A forma de condução faz uma diferenca muito grande na durabilidade das peças do carro.
Se comecarmos a juntar as peças, a coisa vai tomando forma devagar.

Rafael, sou "engenhelho". Se não tiver um número associado, para mim não é ciência!
Se você quiser te mando a ficha dos dois com todas as alterações e operações efetuadas. Data, km, quem fez, quanto paguei.
Quem dá problemas é a montagem brasileira, ano 2000/2001.
Eu mesmo dirigi o Defender PC (Personal Carrier() inglês de 95 até 2001. Daí ficou com minha mulher, que é uma fera na direção. Ela trabalhou 15 anos dirigindo Kombi no Rio para a Editora Nacional, visitando colégios e distribuindo livros.
O brasileiro, sempre esteve sob a minha direção, pois na estrada sou melhor que ela (na cidade, apanho).
Há sim uma diferença: eu, sempre que posso, colo o pé na tábua; ela, dirige de acordo com a lei!
É por isso que comigo aquece e quando ela está no volante, não.
Mas, quando peso o pé no Defender inglês, não sobreaquece.
Este é o problema!
As manutenções nos dois seguem a mesma regra com o mesmo rigor e são realizadas pela ARR Off Road, do Armindo Aita, das mais respeitadas (se não a mais) oficinas 4x4 no Rio de Janeiro.

P.S. notou o "O" em caixa alta? Defender não é "A": não é caminhoneta, não é SUV. É "um" jeep, General Purpose. No máximo, seria "UV", um Veículo Utilitário.
Mas sempre masculino, macho como ele é.
Cháma-lo de "A" Defender é botá-lo na mesma turma gay das S-10.
Nos Land Rover, essa turma se identifica n"a" Discovery...

abs

Oneill

P.S.2 É brincadeira, hem! Zoação para mauriçola.

Djalma Inoue
30/12/2010, 14:26
Companheiros boa tarde, primeiramente um Feliz Ano Novo a todos, comprei recentemente UM LAND rsrsrs 2004/05, e notei que ele estava com o óleo um pouco baixo mas, dentro dos padrões gostaria de saber este motor é ingles ou argentino?

rafaelfernandez
30/12/2010, 21:58
Qual delas da problema? A de trabalho ou a de lazer? A manuteçao foi feita com o mesmo criterio nas duas?
Quem dirigiu elas por esse periodo? A forma de condução faz uma diferenca muito grande na durabilidade das peças do carro.
Se comecarmos a juntar as peças, a coisa vai tomando forma devagar.

Rafael, sou "engenhelho". Se não tiver um número associado, para mim não é ciência!
Se você quiser te mando a ficha dos dois com todas as alterações e operações efetuadas. Data, km, quem fez, quanto paguei.
Quem dá problemas é a montagem brasileira, ano 2000/2001.
Eu mesmo dirigi o Defender PC (Personal Carrier() inglês de 95 até 2001. Daí ficou com minha mulher, que é uma fera na direção. Ela trabalhou 15 anos dirigindo Kombi no Rio para a Editora Nacional, visitando colégios e distribuindo livros.
O brasileiro, sempre esteve sob a minha direção, pois na estrada sou melhor que ela (na cidade, apanho).
Há sim uma diferença: eu, sempre que posso, colo o pé na tábua; ela, dirige de acordo com a lei!
É por isso que comigo aquece e quando ela está no volante, não.
Mas, quando peso o pé no Defender inglês, não sobreaquece.
Este é o problema!
As manutenções nos dois seguem a mesma regra com o mesmo rigor e são realizadas pela ARR Off Road, do Armindo Aita, das mais respeitadas (se não a mais) oficinas 4x4 no Rio de Janeiro.

P.S. notou o "O" em caixa alta? Defender não é "A": não é caminhoneta, não é SUV. É "um" jeep, General Purpose. No máximo, seria "UV", um Veículo Utilitário.
Mas sempre masculino, macho como ele é.
Cháma-lo de "A" Defender é botá-lo na mesma turma gay das S-10.
Nos Land Rover, essa turma se identifica n"a" Discovery...

abs

Oneill

P.S.2 É brincadeira, hem! Zoação para mauriçola.


:lol::lol::lol:
Ok, a partir de agora O Defender... :mrgreen:

Enfim,

Concordo com voce quanto a parte da ciencia. Tem que ter numeros e mais ainda, estes tem que vir de fonte confiavel.
No entanto, tem coisas que fogem a ciencia...
A qualidade da mao de obra é uma delas. Excelentes profissionais as vezes cometem enganos...

Interessante saber que O Defender ingles nao aquece mesmo quando "provocado" e o nacional sim. Mais interessante ainda é o fato do meu ser nacional tambem (01/02), com apenas um ano a menos que o seu e nunca tive problemas de aquecimento, inclusive em situaçoes onde foi necessario fazer o motor entregar toda sua potencia. :pensativo:
Na verdade eu tive pouquissimos problemas com minha viatura, apesar de nao ter comprado O meu Defender 0km. Ja o comprei com 7 anos de uso e 96000km rodados. Portanto nao posso afirmar como era a manutencao feita a manutencao antes de mim, mesmo tendo escolhido a viatura com muito criteiro e cuidado. :pensativo:

Alem da montagem e origem do motor, ha alguma outra diferenca tecnica entre as nacionais e as inglesas? :pensativo:

[]´s
Rafael

Oneill
31/12/2010, 09:58
Que me recorde:
tiraram o isolamento do assoalho entre a caixa de velocidades e a cabine. Então esquenta para caramba dentro e precisa ligar o ar mesmo no inverno.
O ar condicionado congela toda hora e vaza água nos pés do carona. Foi para recall e não adiantou nada.
Pneus originais eram Firestone que rasgam toda a hora em estradas de pedra. Troquei por BF AT e nunca mais tive problema.
Teto solar: foi preciso passar insufilm pelo aquecimento solar.

Quanto ao motor, é uma questão muito controversa. Já vi donos de Defenders 110 e motores Maxion 2.5 com 300k rodados e o dono dizendo que nunca teve problemas. Já outros dizendo que a junta do cabeçote é como fralda de bebê, tem que trocar toda hora porque queima à tôa. Que os anéis travam na camisa e tiveram que retificar. Outros reclamam que o motor é "fraco" para o peso do Defender 110, só funciona bem para os 90.
Eu também acho fraco. Mas, eu só pé de chumbo, quero andar a 130-140 km/h no asfalto.
Em estradas de terra e trilhas, não tenho nenhuma queixa.
Já fiz pela praia desde Barra do Chuí até Rio Grande, passei a balsa e de São José do Norte fui até Mostardas pela BR-101, antes do asfalto. O total dá uns 350 km de areia, sendo que os 150 da BR-101 eram areia no meio das rodas. Tudo em primeira e segunda e o Defender não ficou. Aliás, vi muitas SUV e camionetas atracadas na areia. Não parei para ajudar porque se parasse, ficava também.
O motor aguentou o tranco legal.
Para se ter uma idéia : 150 km= 4 horas, com uma parada de dez minutos só.
Então, não posso falar desse motor.
Ainda não, antes de ver como ficou depois de bloquear o acoplamento viscoso.
Na cidade está andando com temperatura a 78-82°C.
Vamos ver na BR-116 e na BR-153/285, nestas últimas dá para desenvolver bem, pouco trânsito e sem radares.

SDS

Oneill

Lothar
31/12/2010, 10:21
:lol::lol::lol:
Ok, a partir de agora O Defender... :mrgreen:

Enfim,

Concordo com voce quanto a parte da ciencia. Tem que ter numeros e mais ainda, estes tem que vir de fonte confiavel.
No entanto, tem coisas que fogem a ciencia...
A qualidade da mao de obra é uma delas. Excelentes profissionais as vezes cometem enganos...

Interessante saber que O Defender ingles nao aquece mesmo quando "provocado" e o nacional sim. Mais interessante ainda é o fato do meu ser nacional tambem (01/02), com apenas um ano a menos que o seu e nunca tive problemas de aquecimento, inclusive em situaçoes onde foi necessario fazer o motor entregar toda sua potencia. :pensativo:
Na verdade eu tive pouquissimos problemas com minha viatura, apesar de nao ter comprado O meu Defender 0km. Ja o comprei com 7 anos de uso e 96000km rodados. Portanto nao posso afirmar como era a manutencao feita a manutencao antes de mim, mesmo tendo escolhido a viatura com muito criteiro e cuidado. :pensativo:

Alem da montagem e origem do motor, ha alguma outra diferenca tecnica entre as nacionais e as inglesas? :pensativo:

[]´s
Rafael

Embora não justifique o aquecimento "do" viatura do Oneil, segundo o Clemente, o motor quando passou a ser fabricado no Brasil passou por diversas modificações, em razão de exigências dos responsáveis que autorizaram a produção aqui.

Tais mudanças, inclusive, teriam melhorado o motor em diversos aspectos, inclusive em durabilidade.

[]

neilsonhenriques
31/12/2010, 11:26
P.S. notou o "O" em caixa alta? Defender não é "A": não é caminhoneta, não é SUV. É "um" jeep, General Purpose. No máximo, seria "UV", um Veículo Utilitário.
Mas sempre masculino, macho como ele é.
Cháma-lo de "A" Defender é botá-lo na mesma turma gay das S-10.
Nos Land Rover, essa turma se identifica n"a" Discovery...

Descontando o erro de interpretação proposital porque o S do SUV não torna o UV feminino ...

Mas eu não ri não ...

Oneill
31/12/2010, 11:44
O SUV não é por ser masculino ou feminino. É para não confundirem um jipe com "um" SUV. Não confundirem um Defender, especialmente, o 110 e o 130, máquinas barulhentas, desconfortáveis, "roda presa", com uma máquina moderna e bonita estéticamente como "uma" Discovery.

Mas, voltando ao menu principal, fora brincadeiras, eu estou cada vez mais convencido da opinião do técnico em motores diesel da Caterpillar e do Armindo Aita, que não há nada de errado como o motor do meu Defender.
Pela ordem, os originadores do problema, seriam:

1) Motorista pé-de-chumbo.
2) Acoplamento Viscoso defeituoso provocando deficiência na refrigeração forçada em alta rotação.
3) Bloqueio parcial do ar externo pela posição muito alta do guincho.

Hoje fui ao aeroporto às 5 da manhã apanhar meu filho e minha nora e na Linha Amarela, deserta nessa hora, mandei uns 120 e a temperatura ficou estável em 82°C.

Domingo iniciamos a viagem e antes de chegar à São Paulo saberemos.

Um abraço a todos e obrigado pela atenção, paciência e ajuda

Oneill

Lothar
31/12/2010, 12:19
Descontando o erro de interpretação proposital porque o S do SUV não torna o UV feminino ...

Mas eu não ri não ...


Deixe de explicação Neilson, vc tem um carro mariquinha e não tem mais assunto:razz::razz::razz:

jeisonk
31/12/2010, 12:38
Tá sinistro isso aqui :rolleyes::rolleyes:

[]'s

neilsonhenriques
31/12/2010, 13:27
hahahahahahahaha

Caraio ... vocês são muito chatos ! :odedo:

Vou começar a fazer neurolingüística com vocês também !

Olha aí uma sugestão pro Mandrake, Lothar ... :odedo::odedo::odedo::odedo::odedo::odedo:

E ó, não venham me plagiar enviando fotos de Discovery rosa hein ? :discordo:

Abraço, :concordo:
Neilson

ascherer74
31/12/2010, 16:34
A cada certo tempo aparece um mala novo por aqui e recomeça esse assunto do "o" e "a", isso ja foi bastante discutido. Cada um chama sua viatura, jipe ou pau-de-arara do jeito que quiser.

O Oneill criou até uma regra de como deve ser chamado as viaturas alheias.

Nos documentos da minha 110 esta escrito espécie tipo: "caminhoneta".

Como diria o Carlão: Oneill, o problema do aquecimento da tua viatura esta entre o assento e volante, seu pé-de-chumbo:odedo::odedo:

Oneill
31/12/2010, 17:41
Oneill, o problema do aquecimento da tua viatura esta entre o assento e volante, seu pé-de-chumbo

Tô sabendo, como não posso mudar de "mim", mudo de viatura?
Pobre sofre...
Nos documentos da minha 110 esta escrito espécie tipo: "caminhoneta".
No meu está escrito além de "Jipe" "Micro-Ônibus"!
Como é que fica?
http://www.flickr.com/photos/57619329@N06/5310526632/

ascherer74
31/12/2010, 18:54
Oneill, o problema do aquecimento da tua viatura esta entre o assento e volante, seu pé-de-chumbo

Tô sabendo, como não posso mudar de "mim", mudo de viatura?
Pobre sofre...
Nos documentos da minha 110 esta escrito espécie tipo: "caminhoneta".
No meu está escrito além de "Jipe" "Micro-Ônibus"!
Como é que fica?
http://www.flickr.com/photos/57619329@N06/5310526632/

Fica assim oh,

Cada um chama do jeito que achar melhor:concordo:

Oneill
31/12/2010, 19:09
Adriano,

lindas fotos. Também me amarro em aves. Tenho umas do banhado antes do incêndio que são memoráveis.

Agora, se vieres ao Rio na tua caminhoneta, pinta as capas protetoras dos Hella. Se estacionar na rua, vão te levar. Os meus quase foram. Cheguei a tempo. Quase ouvi a gíria carioca: "perdeu, playboy".

ascherer74
31/12/2010, 20:03
Vou direto para o Rio, trabalho na construção do arco rodoviário metropolitano na "linda" :roll: baixada fluminese. Mas nunca fui de Defender.

Abraço e bom ano novo a todos.

Oneill
31/12/2010, 20:10
Bom, meninos, dirijo-me à festividades.

Um grande abraço e feliz passagem de ano.

Oneill

Autometall
01/01/2011, 12:33
Bom, meninos, dirijo-me à festividades.

Um grande abraço e feliz passagem de ano.

Oneill

Boa dia amigo, tudo bem...

A configuração do motor TDI 300 2.5 Maxion Rover foi aplicada nas Land Rovers de 2003 a 2006? Já vi em alguns tópicos citarem que nesses anos tem a versão TDI 300 HS 2.5 Maxion, fiquei na dúvida se há essa diferença ou é tudo a mesma coisa, somente "citação" de siglas.:pensativo:

Ainda abusando do seu conhecimento, o câmbio e diferenciais também são os mesmos nas linhas de 2003 a 2006?

(Começando o ano pensando na minha aquisição sonhada: Defender 110 !)


Obrigado pela atenção... ótimo 2011 com saúde e realizações para todos!

Éderson

Oneill
01/01/2011, 18:55
Ederson,

vou ficar devendo esta. Não tenho idéia. Sei que os motores são feitos na Argentina pela International.
Presumo que caixas e transmissão diferencial são iguais pois me falaram que são importadas.

um abraço

Oneill

Oneill
02/01/2011, 08:47
Da Inglaterra.

Carlão Rover
06/01/2011, 14:28
Para não perder a piada...

Acho que a viatura do Oneill está "esquentada" porque quer ser chamada de "A" Land Rover e ele chama de "O" Land Rover. Sei não...srsrsrsr

Djalma Inoue
24/01/2011, 17:37
Companheiros, boa tarde hoje fui trocar o óleo do motor de minha Land e notei que estava merejando um pouco de óleo da caixa de marcha, fui ao vendedor e ele me informou que já havia notado o pequeno vazamento, parece que o vazamento vem do bujão com entrada estrela que se localiza na parte superior da caixa. O vendedor me informou que quando ele notou o vazamento entrou em contato com a Land Rover e informaram que isso é normal na Defender. Vocês que têem uma vasta experiência em Land Rover poderiam me dar uma informação se isto é assim mesmo?? Conto com a colaboração dos companheiros para poder tirar esta pulga de traz da orelha. Tém uma solução para tirar o vazamento?? Minha Land é uma 110 2004/05.:pensativo:

rafaelfernandez
24/01/2011, 22:22
Companheiros, boa tarde hoje fui trocar o óleo do motor de minha Land e notei que estava merejando um pouco de óleo da caixa de marcha, fui ao vendedor e ele me informou que já havia notado o pequeno vazamento, parece que o vazamento vem do bujão com entrada estrela que se localiza na parte superior da caixa. O vendedor me informou que quando ele notou o vazamento entrou em contato com a Land Rover e informaram que isso é normal na Defender. Vocês que têem uma vasta experiência em Land Rover poderiam me dar uma informação se isto é assim mesmo?? Conto com a colaboração dos companheiros para poder tirar esta pulga de traz da orelha. Tém uma solução para tirar o vazamento?? Minha Land é uma 110 2004/05.:pensativo:

Normal nao é, mas é mais do que comum. Podes comprar um bujao novo ou simplesmente usar um pouco da velha e boa fita veda-rosca. Ja vi alguns carros em que o proprietario tascou locktite, mas eu nao faria isso.

[]'s
Rafael

caique
25/01/2011, 09:11
Djalma, tem certeza que é na caixa de marcha? Aí não é muito comum, o mais comum é na caixa de transferência. Da a impressão que é no bujão mas na realidade é no retentor do eixo. Na caixa de transferência se usa oleo 90, e na caixa de marcha o ATF, que é mais fino e normalmente avermelhado.

abçs

Luciano Valois
25/01/2011, 11:53
Djalma, tem certeza que é na caixa de marcha? Aí não é muito comum, o mais comum é na caixa de transferência. Da a impressão que é no bujão mas na realidade é no retentor do eixo. Na caixa de transferência se usa oleo 90, e na caixa de marcha o ATF, que é mais fino e normalmente avermelhado.

abçs

Também aposto que é na caixa de transferência e não na caixa de marcha.
Defeito crônico das Defender, a minha também está pingando um pouco, pede para seu mexânico acompanhar o nível e quando puder tentar reparar. Fica tranquilo nada preocupante.
Abraços.
Luciano.

Djalma Inoue
25/01/2011, 21:57
Djalma, tem certeza que é na caixa de marcha? Aí não é muito comum, o mais comum é na caixa de transferência. Da a impressão que é no bujão mas na realidade é no retentor do eixo. Na caixa de transferência se usa oleo 90, e na caixa de marcha o ATF, que é mais fino e normalmente avermelhado.

abçs

Não não tenho certeza mas, tudo indica para isso vocês poderão me ajudar, a caixa é retangular, parece que é feita de ferro fundido e tem um bujão com chave estrela em cima e outro em baixo não tenho certeza agora se o de baixo era estrela ou hallen, esta caixa esta logo em seguida atrás do carter.

rafaelfernandez
25/01/2011, 23:34
Não não tenho certeza mas, tudo indica para isso vocês poderão me ajudar, a caixa é retangular, parece que é feita de ferro fundido e tem um bujão com chave estrela em cima e outro em baixo não tenho certeza agora se o de baixo era estrela ou hallen, esta caixa esta logo em seguida atrás do carter.

Djalma,

Para nao ficar duvidas, tira uma foto do local do vazamento. Assim fica mais fácil para te ajudarmos. Pois se for somente no bujão o vazamento é bem mais simples de resolver. Agora se for pelo eixo piloto, ai tem que arriar a caixa.
Mas de qualquer forma, não é nada do outro mundo. Só não vacile com o nível do óleo, pois se vacilar, poderas ter um problema bem maior.


[]'s
Rafael

caique
26/01/2011, 10:16
é melhor por uma foto mesmo, mas pela descrição (bujão em cima e em baixo), deve ser a transferência. A chave é quadrada, nem allen nem estrela. Mas fique tranquilo, todas as 4 def. que tive vazavam por aí (normalmente só melava), o que não pode é fazer poça de óleo no chão. Sempre verifique o nivel, que deve ser na altura do bujão de cima.

abçs

CGAUER
26/01/2011, 12:40
Pode ser a graxa da cruzeta, que voa após a lubrificação. Meu câmbio sempre tem graxa neste pedaço; engraxo regularmente a cada 5mil Km com Molykote preta, com bissulfeto de molibdênio.

Agora a regra em qualquer bujão, é colocar um pouco de Loctive veda rosca 667 antes de apertar. Odeio bujão suando óleo.

Abraços

Clemente


Companheiros, boa tarde hoje fui trocar o óleo do motor de minha Land e notei que estava merejando um pouco de óleo da caixa de marcha, fui ao vendedor e ele me informou que já havia notado o pequeno vazamento, parece que o vazamento vem do bujão com entrada estrela que se localiza na parte superior da caixa. O vendedor me informou que quando ele notou o vazamento entrou em contato com a Land Rover e informaram que isso é normal na Defender. Vocês que têem uma vasta experiência em Land Rover poderiam me dar uma informação se isto é assim mesmo?? Conto com a colaboração dos companheiros para poder tirar esta pulga de traz da orelha. Tém uma solução para tirar o vazamento?? Minha Land é uma 110 2004/05.:pensativo:

Djalma Inoue
26/01/2011, 14:40
Companheiros muito obrigado, já me despreocupei, assim que puder vou tirar uma foto e postar aqui para podermos afirmar com certeza onde e qual o problema e a solução. Valeuuuuuuuuuuuuu:concordo:

rafaelfernandez
26/01/2011, 16:16
Pode ser a graxa da cruzeta, que voa após a lubrificação. Meu câmbio sempre tem graxa neste pedaço; engraxo regularmente a cada 5mil Km com Molykote preta, com bissulfeto de molibdênio.

Agora a regra em qualquer bujão, é colocar um pouco de Loctive veda rosca 667 antes de apertar. Odeio bujão suando óleo.

Abraços

Clemente

Clemente,

O uso do Loctite não pode acabar ocasionado o espanamento do bujao na hora da retirada do mesmo? Pergunto porque o Loctite realmente segura o negocio no lugar.
Ja vi parafusos partirem dentro do alojamento por causa desse troço. :shock:

[]´s
Rafael

CGAUER
26/01/2011, 18:36
Rafael,

a Loctite fabrica inúmeros produtos. O que recomendei é nada mais do que Teflon liqüido, um veda rosca com baixíssima força de travamento, se comparado aos trava roscas específicos (277). O Loctite 567 (número certo do cara) apenas garante total vedação e até alguma proteção contra engripamento nos lugares onde diferentes metais se encontram, como os bujões de metal no sistema de arrefecimento.

Uso faz muito tempo e os bujões abrem como seda. Afinal quando se usa o veda rosca não precisa tirar suco do coitado para garantir uma ótima vedação.

É muito recomendado para o bujão dos difs traseiros dos 110 e 130 até 2003 (Salisbury), onde o bujão é parafusado na lata da tampa e se forçado pode cair dentro do diferencial...

Abraços e boa sorte


Clemente,

O uso do Loctite não pode acabar ocasionado o espanamento do bujao na hora da retirada do mesmo? Pergunto porque o Loctite realmente segura o negocio no lugar.
Ja vi parafusos partirem dentro do alojamento por causa desse troço. :shock:

[]´s
Rafael

rafaelfernandez
26/01/2011, 22:17
Rafael,

a Loctite fabrica inúmeros produtos. O que recomendei é nada mais do que Teflon liqüido, um veda rosca com baixíssima força de travamento, se comparado aos trava roscas específicos (277). O Loctite 567 (número certo do cara) apenas garante total vedação e até alguma proteção contra engripamento nos lugares onde diferentes metais se encontram, como os bujões de metal no sistema de arrefecimento.

Uso faz muito tempo e os bujões abrem como seda. Afinal quando se usa o veda rosca não precisa tirar suco do coitado para garantir uma ótima vedação.

É muito recomendado para o bujão dos difs traseiros dos 110 e 130 até 2003 (Salisbury), onde o bujão é parafusado na lata da tampa e se forçado pode cair dentro do diferencial...

Abraços e boa sorte


Opa Clemente,

Até entao o Loctite pra mim era somente para fixação. Desconhecia as outras aplicações. :parede:

Valeu pela dica! :concordo: Vou começar a usa-lo.

Outra coisa, esse bujão Salisbury realmente tem que ter cuidado, se bobear ele cai mesmo.

[]´s
Rafael

CGAUER
27/01/2011, 00:32
Manda ver Rafael!

Só fica esperto que e compre o produto certo -> 567... Também não se impressione com a embalagem grande porém "vazia". É um veda rosca de cura anaeróbia (sem ar). Ou seja, para secar tem que ficar sem ar (como o bujão no seu lugar). A embalagem é grande porém cheia de ar justamente para o produto não estragar... :grin:

Abraços

Djalma Inoue
21/02/2011, 00:08
Como pedido segue a foto para analise, notei que tem um sensor que fica onde acredito ser na minha ignorância, caixa de transmisão, o mesmo parece estar vazando e na caixa de marcha, que na parte superior tem um bujão com chave estrela e em baixo chave quadrada é onde credito que esteja vazando o óleo e se espalhando com o vento, só achei que talvez esteja vazando também pelo sensor pois, o mesmo fica bem escondidinho e mesmo assim está melado, é facil mexer alí, tem algum segredo?? Já comprei o veda rosca que foi indicado pelo Clemente. Peço se possível, me dêem uma luz para que possa meter a mão na massa ou seja na graxa para resolver esta questão ou somente pessoal especializado consegue fazer isso?? Este sensor é de que?? Conto mais uma vez com a colaboração dos companheiros para podermos deixar estas máquinas enxutas em todos os sentidos.


é melhor por uma foto mesmo, mas pela descrição (bujão em cima e em baixo), deve ser a transferência. A chave é quadrada, nem allen nem estrela. Mas fique tranquilo, todas as 4 def. que tive vazavam por aí (normalmente só melava), o que não pode é fazer poça de óleo no chão. Sempre verifique o nivel, que deve ser na altura do bujão de cima.

abçs

Oneill
19/04/2011, 09:59
Amigos,

conforme prometido, relato os acontecimentos após 8.400 km percorridos pelo Brasil, Argentina e Uruguai.
O motor Maxion TDI 2.5 sobre aqueceu....zero. Ou melhor - zero.
Realmente, a causa principal era a embreagem do ventilador do radiador (acoplamento viscoso).
Uma vez soldada a ventoinha a temperatura da água ficou, em toda a viagem, entre 78 e 95°C.
Dirigindo a 80 km/h> entre 78 e 82°C e consumo de 10 km/l.
Dirigindo entre 90 e 100 km/h> 84 a 86°C. Consumo 9 km/l.
Entre 100 e 110 km/h> 86 a 88°C. Consumo 8 km/l.
Acima de 120 km/h > 88 a 92°C. Consumo 7,5 km/l.

Condições extremas:
Pé no fundo, dia quente, ar condicionado ligado. Velocidade 120-130 km/l, mantida por mais de 30 minutos. Ou subindo serras com o pé lá embaixo> 95°C. Consumo entre 7,2 e 7,5 km/l.

Alerta : meu Defender usa BF´s 265, guincho, tenho uma mala Thule no bagageiro, e os estepes também ficam lá em cima. Por isso, provávelmente gasto mais que os outros, não sendo só a velocidade o causador do prejuízo.

Minha opinião: o motor Maxion 2.5 TDI é um bom motor e adequado ao Land Rover Defender 110. Quando forçado a 2800-3000 giros em subidas ou, contrariando a aerodinâmica do Defender, em velocidades acima de 120 km/h, realmente ele aquece acima do recomendado pela Caterpillar para motores diesel da sua classe, que seria trabalhar entre 86 e 90°C idealmente.
Manter acima de 2.800 rotações e temperatura da água acima de 92°C por muito tempo (muito não é número, então eu traduzi muito por uma hora) provocaria dilatação excessiva dos metais do pistão e camisa, aumentando o atrito e desgastando prematuramente o conjunto.
Desta forma, dar um "refresco" de hora em hora (2.200-2.500 rotações) seria a melhor recomendação para os "pés de chumbo" como eu, frustrados por não terem "bala" para sustentar um bom V6 ou V8 a gasolina, como o 4.0 do Cherokee (só a inclinação do pára-brisas deste faz uma diferença enorme na aerodinâmica, quando comparado com os 90° do Defender).
Outro alerta para os que dirigem perigosamente é trocarem o filtro de ar aos 4/5 mil km, independentemente se rodados em terra ou asfalto, pois como o motor aquece e dilata mais com esses infelizes, um grãozinho de poeira pode fazer um bom estrago.
Fiz esses 9.000 km, se contados desde o momento que soldei a ventoinha, prestando mais atenção aos instrumentos que à paisagem e acredito que fui bem minucioso com os dados e o entorno físico que foram colhidos.
Então, retornando às discussões do começo desta tripa, tenho de concordar com a maioria das afirmações do Carlão. Quando dirigi off-road ou como um caminhão leve no asfalto, o motor comportou-se impecávelmente, levando em conta que este senhor atingiu a melhor idade, ou seja 230.000 km rodados.
Nota 0 : oficina e lojas de peças em Córdoba, Santa Fé e San Miguel de Tucumán tem outro nível de conhecimento, competência e profissionalismo em motores diesel. Além dos preços, geralmente um terço ou menos que aqui. Aprendi muito por lá.
Nota1 : vale a pena visitar os Esteros de Miriñay e Iberá em Corrientes, Argentina. Pescar um dourado vendo êle tragar o seu anzol nas profundidades devido à limpidez da água é algo indescritível.
Também os desertos da pré-cordilheira andina nas alturas de Salta são memoráveis.
Nota 2: comprei um novo acoplamento viscoso em Córdoba, sede da fábrica da International que faz o Maxion, por um preço de doer na consciência dos vendedore brasileiros: 180 reais.
Vou instalá-lo porque essa história de soldar a ventoinha é proibitiva em temperaturas abaixo de 5°C pois, com o ar gelado sendo jogado pela ventoinha já na partida com o motor frio, a válvula termostática demora horas a abrir e trabalha-se praticamente sem lubrificação pois o óleo fica muito espesso e não penetra nas partes a lubrificar.
E eu pretendo dirigir-me à Patagônia e Sul do Chile no forte do inverno para ver como é a coisa no seu melhor momento.

Espero ter cumprido a promessa e que a minha experiência possa ser útil
aos Defenderos ( como nos chamam em Tucumán).

Abraço

CGAUER
19/04/2011, 11:52
Ahá Oneill!

O universo mecânico é científico. Estava evidente que tinha coisa errado no seu motor.

Soldar o acoplamento viscoso do ventilador fez você gastar 8% mais combustível, o que pagaria quase metade de uma peça nova.... Nem falar do stress em todos os componentes anteriores ao ventilador no sistema da correia auxiliar, que tiveram que arrastar o sobre seus rolamentos a carga total do ventilador todo o tempo.

A maioria dos motores Diesel contemporâneos trabalha a acima de 90˚C. Somente assim se obtém uma combustão limpa (por isso o motor quando frio sola tanta fumaça) e diminuição dos resíduos no óleo. As peças destes e dos nossos motores são feitas para se dilatarem no projeto. Por isso as grandes máquinas jamais são desligadas. Existem hoje muitos motores que trabalham acima de 105˚C, assim como alguns derivados do nosso 300TDI (S10 2.5). É tudo uma questão de projeto.

Os pistões dos 300TDI são consideravelmente menores que os cilindros, contemplando assim a dilatação na temperatura de trabalho, o alumínio tem um coeficiente de dilatação maior que o do aço e fundição do bloco. Esta é a razão pela qual o motor quando frio apresenta maior barulho e maiores folgas.

Mesma razão porque teste de compressão só é feito com motor aquecido.

Um motor com válvula termostática em dia não deve ter alteração na temperatura de água maior que 5˚C. Ela tem que compensar qualquer variação acima desta tolerância.

Não deixe de trocar o acoplamento. Você encontra em qualquer assistência Mercedes Benz que atende Sprinter. O ventilador é o mesmo da Sprinter 310.

Abraços



Amigos,

conforme prometido, relato os acontecimentos após 8.400 km percorridos pelo Brasil, Argentina e Uruguai.
O motor Maxion TDI 2.5 sobre aqueceu....zero. Ou melhor - zero.
Realmente, a causa principal era a embreagem do ventilador do radiador (acoplamento viscoso).
Uma vez soldada a ventoinha a temperatura da água ficou, em toda a viagem, entre 78 e 95°C.
Dirigindo a 80 km/h> entre 78 e 82°C e consumo de 10 km/l.
Dirigindo entre 90 e 100 km/h> 84 a 86°C. Consumo 9 km/l.
Entre 100 e 110 km/h> 86 a 88°C. Consumo 8 km/l.
Acima de 120 km/h > 88 a 92°C. Consumo 7,5 km/l.

Condições extremas:
Pé no fundo, dia quente, ar condicionado ligado. Velocidade 120-130 km/l, mantida por mais de 30 minutos. Ou subindo serras com o pé lá embaixo> 95°C. Consumo entre 7,2 e 7,5 km/l.

Alerta : meu Defender usa BF´s 265, guincho, tenho uma mala Thule no bagageiro, e os estepes também ficam lá em cima. Por isso, provávelmente gasto mais que os outros, não sendo só a velocidade o causador do prejuízo.

Minha opinião: o motor Maxion 2.5 TDI é um bom motor e adequado ao Land Rover Defender 110. Quando forçado a 2800-3000 giros em subidas ou, contrariando a aerodinâmica do Defender, em velocidades acima de 120 km/h, realmente ele aquece acima do recomendado pela Caterpillar para motores diesel da sua classe, que seria trabalhar entre 86 e 90°C idealmente.
Manter acima de 2.800 rotações e temperatura da água acima de 92°C por muito tempo (muito não é número, então eu traduzi muito por uma hora) provocaria dilatação excessiva dos metais do pistão e camisa, aumentando o atrito e desgastando prematuramente o conjunto.
Desta forma, dar um "refresco" de hora em hora (2.200-2.500 rotações) seria a melhor recomendação para os "pés de chumbo" como eu, frustrados por não terem "bala" para sustentar um bom V6 ou V8 a gasolina, como o 4.0 do Cherokee (só a inclinação do pára-brisas deste faz uma diferença enorme na aerodinâmica, quando comparado com os 90° do Defender).
Outro alerta para os que dirigem perigosamente é trocarem o filtro de ar aos 4/5 mil km, independentemente se rodados em terra ou asfalto, pois como o motor aquece e dilata mais com esses infelizes, um grãozinho de poeira pode fazer um bom estrago.
Fiz esses 9.000 km, se contados desde o momento que soldei a ventoinha, prestando mais atenção aos instrumentos que à paisagem e acredito que fui bem minucioso com os dados e o entorno físico que foram colhidos.
Então, retornando às discussões do começo desta tripa, tenho de concordar com a maioria das afirmações do Carlão. Quando dirigi off-road ou como um caminhão leve no asfalto, o motor comportou-se impecávelmente, levando em conta que este senhor atingiu a melhor idade, ou seja 230.000 km rodados.
Nota 0 : oficina e lojas de peças em Córdoba, Santa Fé e San Miguel de Tucumán tem outro nível de conhecimento, competência e profissionalismo em motores diesel. Além dos preços, geralmente um terço ou menos que aqui. Aprendi muito por lá.
Nota1 : vale a pena visitar os Esteros de Miriñay e Iberá em Corrientes, Argentina. Pescar um dourado vendo êle tragar o seu anzol nas profundidades devido à limpidez da água é algo indescritível.
Também os desertos da pré-cordilheira andina nas alturas de Salta são memoráveis.
Nota 2: comprei um novo acoplamento viscoso em Córdoba, sede da fábrica da International que faz o Maxion, por um preço de doer na consciência dos vendedore brasileiros: 180 reais.
Vou instalá-lo porque essa história de soldar a ventoinha é proibitiva em temperaturas abaixo de 5°C pois, com o ar gelado sendo jogado pela ventoinha já na partida com o motor frio, a válvula termostática demora horas a abrir e trabalha-se praticamente sem lubrificação pois o óleo fica muito espesso e não penetra nas partes a lubrificar.
E eu pretendo dirigir-me à Patagônia e Sul do Chile no forte do inverno para ver como é a coisa no seu melhor momento.

Espero ter cumprido a promessa e que a minha experiência possa ser útil
aos Defenderos ( como nos chamam em Tucumán).

Abraço

Oneill
19/04/2011, 14:11
Desculpa Clemente,

mas prefiro confiar nos técnicos da International e da Caterpillar que me assessoraram e que entendem bem de climas frios e tem muitos anos de prática.
Quanto ao aumento do consumo foi de aproximadamente 3,5% medidos contra a média anterior de um database de 10 anos.

Leia com mais atenção:
Nota 2: comprei um novo acoplamento viscoso em Córdoba, sede da fábrica da International que faz o Maxion, por um preço de doer na consciência dos vendedore brasileiros: 180 reais.
Abraço

CGAUER
19/04/2011, 14:45
Opa, não tinha observado sobre a compra da peça.

Pensando que aqui a mesma custa R$500. Vergonha pura.

Quanto a temperatura, com certeza usado o motor nestas condições você vai garantir maior vida. Quanto a isso não tenho dúvidas. Mas que ele agüenta uma tocada no limite sem descanso, ele agüenta, se estiver tudo 100%.

O melhor parâmetro para um uso seguro, é a temperatura do escape (EGT), medida logo no coletor, dizem que não é bom passar mais de 650˚C...

Abraços

Clemente


Desculpa Clemente,

mas prefiro confiar nos técnicos da International e da Caterpillar que me assessoraram e que entendem bem de climas frios e tem muitos anos de prática.
Quanto ao aumento do consumo foi de aproximadamente 3,5% medidos contra a média anterior de um database de 10 anos.

Leia com mais atenção:
Nota 2: comprei um novo acoplamento viscoso em Córdoba, sede da fábrica da International que faz o Maxion, por um preço de doer na consciência dos vendedore brasileiros: 180 reais.
Abraço

Oneill
20/04/2011, 10:59
Estava evidente que tinha coisa errado no seu motor.

Clemente, este é exatamente o ponto que quero ressaltar.
Não havia nada de errado com o motor, era só no sistema de refrigeração.
Como eu pensei muito mal deste motor Maxion, estou fazendo uma autocrítica e pondo as coisas no seu lugar devido.

Estava pensando em trocar o motor pelo 2.8 mas depois de ver 2 ou 3 casos de quebra de caixa, desisti. Tenho o pé muito pesado e viciado em dirigir esportivamente por décadas. Seguramente algum caque iria fazer.

Abraço

CGAUER
20/04/2011, 11:37
Quando disse motor, entendo tudo que é necessário para ele funcionar. Sem uma correia, ventilador, etc... não tem motor que funcione...

Reforço este ponto apenas para ficar claro que seu problema não tinha nada a ver com o motor ser brasileiro, mas sim com defeitos de uma peça importante, parte integrante do motor e fabricada e distribuída pela International. O correto arrefecimento é MUITO importante, não acho correto dizer "só no sistema de refrigeração"... Como você sabe, qualquer defeito neste setor, é oficina e reparos caros.

Abs


Clemente


Estava evidente que tinha coisa errado no seu motor.

Clemente, este é exatamente o ponto que quero ressaltar.
Não havia nada de errado com o motor, era só no sistema de refrigeração.
Como eu pensei muito mal deste motor Maxion, estou fazendo uma autocrítica e pondo as coisas no seu lugar devido.

Estava pensando em trocar o motor pelo 2.8 mas depois de ver 2 ou 3 casos de quebra de caixa, desisti. Tenho o pé muito pesado e viciado em dirigir esportivamente por décadas. Seguramente algum caque iria fazer.

Abraço

Oneill
20/04/2011, 12:44
não tinha nada a ver com o motor ser brasileiro

Só uma última informação. O motor do meu Defender não é brasileiro. É bem argentino, conforme os pais deles o reconheceram em Córdoba.

Abraço

CGAUER
20/04/2011, 20:59
Os meus LRs (2000, 2002 e 2005) tbm tem motores com blocos fundidos na Argentina, mas a montagem, segundo a plaqueta fixada no coletor de admissão é Canoas RS.

De fato nossos hermanos tem um certo orgulho do feito...rsrs

Abraços

Clemente


não tinha nada a ver com o motor ser brasileiro

Só uma última informação. O motor do meu Defender não é brasileiro. É bem argentino, conforme os pais deles o reconheceram em Córdoba.

Abraço

dasvirgens
27/12/2011, 01:13
Boa noite pessoal, somente adicionando minha experiencia pessoal com o aquecimento da defender 110.

logo que comprei o carro em 2009, em uma viagem aos lençois maranhenses o compressor do AC travou quebrando a correia, até aí tudo bem. O problema foi quando na semana seguinte fiz uma viagem de 1200km de Teresina a Natal, após ter consertado o AC.

nesta viagem, o motor esquentou a ponto de ferver após uns 200 km de estrada. isso repetiu-se por 5 vezes. só esquentava pra valer quando o AC estava ligado. Chegando em Natal mandei trocar o cabeçote (2000 reais o serviço+peças). Até aí tudo bem, o problema foi na volta, o motor esquentou do mesmo jeito e ficou vazando pela junta. Alguma coisa tava muito errado.

De volta a Teresina, outro serviço de cabeçote foi feito, desta vez a junta foi usada uma especial com um sanduiche de metal e "material de junta", a que tinha sido usada era mais para uma "folha de cartolina". neste dia eu fiquei sabendo que o cabeçote da Jeanny ja tinha sido trocado/retificado 8 vezes, alguma coisa de muuuito errada tinha. com a ajuda do pessoal daqui do forum, em outro tópico, resolvi começar do principal suspeito: troquei o acoplamento viscoso, sob protestos de alguns entendidos locais que diziam que o vento da estrada por si só era suficiente pra esfriar o motor e diziam tambem que quando o motor esquentava o acoplamento viscoso era destivado.

PROBLEMA RESOLVIDO: era mesmo o acoplamento viscoso defeituoso.

PORÉM, na minha ultima viagem (semana passada) notei o motor esquentando acima do normal, chegando ao ponteiro atingir 3/4 da escala em uma subida após umas 4 horas de estrada sem parar. Com o AC desligado aquece menos. Outra subida brusca de temperatura se deu quando em um carto momento senti o motor "aliviando" repentinamente, o que me fez desconfiar de um novo problema no acoplamento viscoso que pode ter simplesmente destravado porque não sei. felizmente não foi suficiente para empenar o cabeçote.

mesmo assim, notei que em regime normal, a temperatura estabiliza pouco antes do meio da escala (diria 11:50 horas) em em regime pesado passa pouco do meio da escala (12:00 a 12:10). notei tambem que o radiador está se "desintegrando" com o metal da "colmeia" se soltando em alguns locais. notei tambem o defletor da ventoinha fora do lugar, ligeiramente desencaixado. acredito que isto esteja colaborando para o pequeno sobreaquecimento do sistema, enquando o maior sobreaquecimento se deva ao viscoso defeituoso.

abraços, Joaquim

P.S. aqui pelo NE a temperatura ambiente beira os 40 graus, 50 se considerar a sensação termica do asfalto negro irradiando calor. mesmo assim, quando o sistema é bom não esquenta tanto.

viamati
24/04/2012, 10:29
Ola Carlão. Onde encontro um radiador de oleo desses?

dasvirgens
27/12/2016, 13:36
Como pedido segue a foto para analise, notei que tem um sensor que fica onde acredito ser na minha ignorância, caixa de transmisão, o mesmo parece estar vazando e na caixa de marcha, que na parte superior tem um bujão com chave estrela e em baixo chave quadrada é onde credito que esteja vazando o óleo e se espalhando com o vento, só achei que talvez esteja vazando também pelo sensor pois, o mesmo fica bem escondidinho e mesmo assim está melado, é facil mexer alí, tem algum segredo?? Já comprei o veda rosca que foi indicado pelo Clemente. Peço se possível, me dêem uma luz para que possa meter a mão na massa ou seja na graxa para resolver esta questão ou somente pessoal especializado consegue fazer isso?? Este sensor é de que?? Conto mais uma vez com a colaboração dos companheiros para podermos deixar estas máquinas enxutas em todos os sentidos.

a minha tambem mela do mesmo jeito. acho que deve ser a graxa da cruzeta espalhando sobre a caixa. ja tem um tempo do tópico, chegou a alguma conclusão?

Djalma Inoue
28/12/2016, 06:45
Dasvirgens, o problema na realidade são dois orings da caixa que estão vazando só que para troca-los é necessário retirar a caixa, a graxa fica espalhada em pontos localizados o óleo mesmo vazando pouco se espalha pelo fundo do carro todo, eu acho até bom que protege contra a ferrugem kkkk depois disso passei a usar quando dou uma geral no carro pulverizando por baixo com óleo de caixa rsrsrs. Até me falaram que estraga as borrachas mas eu prefiro estragar as borrachas do que estragar o carro, as borrachas eu troco.


a minha tambem mela do mesmo jeito. acho que deve ser a graxa da cruzeta espalhando sobre a caixa. ja tem um tempo do tópico, chegou a alguma conclusão?