GPA-Airborne
04/10/2010, 23:03
O mundo off-road conheceu na semana passada, por ocasião da Cup Sudeste realizada em São Carlos, a nova Pajero TR4 de competição. Até então, a montadora fabricava a TR4 R movida a gasolina e a L200 RS movida a diesel.
As novas exigências dos órgãos reguladores das emissões de gases na atmosfera exigirão novas tecnologias e adaptações nos veículos a partir de 2011. Por isso, a Mitsubishi adiantou-se na produção de um carro movido a Etanol, com catalisador e alguns itens que o enquadram na categoria T2 FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
A nova TR4 ER obedece a tendência dos carros de rali das grandes montadoras que proporcionam sempre maior segurança e conforto aos competidores. Uma das novidades é o ar condicionado original de fábrica, item pouco utilizado nos carros nacionais de rali. Claro que existe sempre uma perda de potência com a sobrecarga do compressor do ar condicionado, mas a Parejo TR4 ER vem com um ganho de potência de quase 10 cv sobre o modelo anterior.
Ela mantêm todo o charme da grade, faróis e lanternas traseiras do novo modelo da Pajero de rua. O aerofólio traseiro é integrado harmonicamente ao teto do carro e as presilhas de segurança do capô são embutidas de modo a evitar qualquer possibilidade de enrosco ou abertura inadvertida. As portas dianteiras e traseiras, assim como o capô e os paralamas são de fibra, enquanto que os parachoques dianteiro e traseiro são de plástico injetável, a exemplo do modelo de rua. O novo desenho dos aros, enfeitam o conjunto de pneus já dimensionados para competição, não exigindo a substituição dos mesmos para o rali, como acontecia com a versão anterior.
Permanece o snorkel, peça importante para evitar que o carro aspire água ao passar por riachos ou passagens molhadas, porém, o captador de ar que ficava logo acima do parabrisa dianteiro deixou de existir por perder a sua função, visto que internamente o carro será ar condicionado.
Outra novidade ficou por conta dos amortecedores traseiros. Permanecem os eficientes ohlins com regulagens independentes para os efeitos Bump e Rebump, um controle importante na velocidade e resistência da compressão e descompressão do conjunto de molas e amortecedores. Porém, uma nova configuração solucionou os problemas da versão anterior.
A TR4 R era conhecida pela quebra constante dos olhais ou terminais superiores dos amortecedores ohlins, sendo a garrafa de nitrogênio acoplada ao corpo do amortecedor. Porém, a fragilidade da cabeça do amortecedor adicionada à posição desalinhada dos suportes superiores e inferiores do amortecedor, faziam com que as quebras e os desgastes fossem frequentes.
Um experimento nordestino, que juntou o corpo do amortecedor da TR4R mais o olhal e a garrafa de nitrogênio da L200 RS, deu origem ao que denominamos de “Frankstein”, um amortecedor híbrido mas que resistiu sem registro de quebras os trancos das competições cross-country. A Mitsubishi adotou o sistema, ao simplesmente utilizar os amortecedores da L200 RS na suspensão traseira da TR4 ER, um ganho que melhorará a performance e proporcionará maior economia para os proprietários do carro.
A fábrica produziu 30 carros e já está recebendo as encomendas para 2011. Os 8 primeiros colocados da Cup Sudeste na categoria TR4R master serão obrigados a migrarem para a nova TR movida a Etanol e os 3 primeiros da categoria TR4R light também estão convidados a compor a nova categoria Etanol.
FICHA TÉCNICA BÁSICA
Motor 4 cilindros Mitsubishi Flex – 141 cv @ 5.500 rpm
Chassi monobloco com gaiola de proteção integrada
Portas e capô em material composto
Nova ergonomia para piloto e navegador
Cintos de segurança de 5 pontos
Painel original com ar condicionado
Suspensão redimensionada Pneu Pirelli MTR (mud)
Armando Bispo
http://www.opovo.com.br/app/colunas/4x4/2010/10/02/noticia4x4,2047726/lancamento-tr4-er.shtml
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As novas exigências dos órgãos reguladores das emissões de gases na atmosfera exigirão novas tecnologias e adaptações nos veículos a partir de 2011. Por isso, a Mitsubishi adiantou-se na produção de um carro movido a Etanol, com catalisador e alguns itens que o enquadram na categoria T2 FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
A nova TR4 ER obedece a tendência dos carros de rali das grandes montadoras que proporcionam sempre maior segurança e conforto aos competidores. Uma das novidades é o ar condicionado original de fábrica, item pouco utilizado nos carros nacionais de rali. Claro que existe sempre uma perda de potência com a sobrecarga do compressor do ar condicionado, mas a Parejo TR4 ER vem com um ganho de potência de quase 10 cv sobre o modelo anterior.
Ela mantêm todo o charme da grade, faróis e lanternas traseiras do novo modelo da Pajero de rua. O aerofólio traseiro é integrado harmonicamente ao teto do carro e as presilhas de segurança do capô são embutidas de modo a evitar qualquer possibilidade de enrosco ou abertura inadvertida. As portas dianteiras e traseiras, assim como o capô e os paralamas são de fibra, enquanto que os parachoques dianteiro e traseiro são de plástico injetável, a exemplo do modelo de rua. O novo desenho dos aros, enfeitam o conjunto de pneus já dimensionados para competição, não exigindo a substituição dos mesmos para o rali, como acontecia com a versão anterior.
Permanece o snorkel, peça importante para evitar que o carro aspire água ao passar por riachos ou passagens molhadas, porém, o captador de ar que ficava logo acima do parabrisa dianteiro deixou de existir por perder a sua função, visto que internamente o carro será ar condicionado.
Outra novidade ficou por conta dos amortecedores traseiros. Permanecem os eficientes ohlins com regulagens independentes para os efeitos Bump e Rebump, um controle importante na velocidade e resistência da compressão e descompressão do conjunto de molas e amortecedores. Porém, uma nova configuração solucionou os problemas da versão anterior.
A TR4 R era conhecida pela quebra constante dos olhais ou terminais superiores dos amortecedores ohlins, sendo a garrafa de nitrogênio acoplada ao corpo do amortecedor. Porém, a fragilidade da cabeça do amortecedor adicionada à posição desalinhada dos suportes superiores e inferiores do amortecedor, faziam com que as quebras e os desgastes fossem frequentes.
Um experimento nordestino, que juntou o corpo do amortecedor da TR4R mais o olhal e a garrafa de nitrogênio da L200 RS, deu origem ao que denominamos de “Frankstein”, um amortecedor híbrido mas que resistiu sem registro de quebras os trancos das competições cross-country. A Mitsubishi adotou o sistema, ao simplesmente utilizar os amortecedores da L200 RS na suspensão traseira da TR4 ER, um ganho que melhorará a performance e proporcionará maior economia para os proprietários do carro.
A fábrica produziu 30 carros e já está recebendo as encomendas para 2011. Os 8 primeiros colocados da Cup Sudeste na categoria TR4R master serão obrigados a migrarem para a nova TR movida a Etanol e os 3 primeiros da categoria TR4R light também estão convidados a compor a nova categoria Etanol.
FICHA TÉCNICA BÁSICA
Motor 4 cilindros Mitsubishi Flex – 141 cv @ 5.500 rpm
Chassi monobloco com gaiola de proteção integrada
Portas e capô em material composto
Nova ergonomia para piloto e navegador
Cintos de segurança de 5 pontos
Painel original com ar condicionado
Suspensão redimensionada Pneu Pirelli MTR (mud)
Armando Bispo
http://www.opovo.com.br/app/colunas/4x4/2010/10/02/noticia4x4,2047726/lancamento-tr4-er.shtml
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