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carioca10
08/04/2009, 12:37
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http://img50.imageshack.us/img50/1655/titmanutencaoconteudo.gif

Da Oficina: Nissan Frontier
Elogiada, nova picape vem da Tailândia e é 25% nacionalizada

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Texto: Oficina Brasil
Fotos: Fábio Bustamante/divulgação

(07-04-09) – Ao aparecer na Cobeio Car, oficina do conselheiro do jornal Oficina Brasil, Cláudio Cobeio, a nova Nissan Frontier teve como primeiros itens inspecionados as quatro cruzetas (duas no eixo cardã dianteiro e duas no eixo cardã traseiro). Nenhuma delas possui engraxadeira de lubrificação, o que na avaliação do reparador é uma falha, pois pode causar desgaste prematuro.

http://img134.imageshack.us/img134/2707/1nissanfrontiergrandegr.th.jpg (http://img134.imageshack.us/my.php?image=1nissanfrontiergrandegr.jpg)

"Na semana passada, troquei as cruzetas da Frontier de uma cliente que tinha apenas 89 mil km", afirmou Cobeio. "Ela chegou aqui reclamando de barulho e, quando vi, o cardã estava caindo", disse. Chamou atenção o custo: R$ 1,2 mil cada peça, na concessionária. "Na autopeça é mais em conta e já vem com engraxadeira", revelou.

http://img90.imageshack.us/img90/7107/2nissanfrontiergrandegr.th.jpg (http://img90.imageshack.us/my.php?image=2nissanfrontiergrandegr.jpg)

Outro detalhe do carro que chamou atenção foi a falta de protetor de cárter, que deixa o componente exposto, sob risco de perfuração por impacto. Estes são os principais pontos fracos do veículo.

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Elogios

Apesar disso, o conselheiro Cláudio Cobeio não poupou elogios ao veículo que agora é importado da Tailândia e montado no Brasil em três versões de conforto: XE com tração 4x2 e câmbio manual, SE 4x2 e 4x4, ambas com câmbio manual, e LE 4x4 com câmbio manual ou automático (de cinco marchas). Um ponto que chamou atenção de Cobeio foi a caixa de câmbio manual de seis marchas do veículo avaliado, uma SE 4x4.

As picapes são equipadas com motor diesel eletrônico turboalimentado de 2.5 litros e 16 válvulas, sendo que as XE e SE desenvolvem 144 cv a 4.000 rpm e torque máximo de 36,3 kgfm a 2.000 rpm, e as LE, 172 cv a 4.000 rpm e 41,1 kgfm a 2.000 rpm.

De acordo com a Nissan, a diferença de potência e torque é consequência da calibração diferenciada do sistema de gerenciamento do motor, e da pressão maior do turbocompressor, que na versão LE possui ainda um sistema de refrigeração suplementar com óleo e água. Em todas, o comando de válvulas é acionado por corrente, e o sistema de injeção é do tipo direta Common Rail.

Sob o capô o destaque foi o filtro separador de água. "Todo carro diesel deveria sair de fábrica com isso, pois a água é o pior inimigo do bico injetor", afirmou Cobeio. Outro componente motivo de elogio é o motor de arranque. "Motor de arranque em veículo diesel normalmente é de difícil acesso. Este tem acesso fácil. Isso ajuda muito na manutenção", disse.

Undercar

A suspensão foi outro ponto de destaque, tendo chamado atenção a flexibilidade de regulagem de caster e cambagem na dianteira, e os amortecedores cruzados na traseira. "Essa técnica é utilizada para evitar o efeito giroscópio nas rodas traseiras", afirma o professor de engenharia mecânica automobilística do Centro Universitário da FEI, Ricardo Bock, ao explicar que nesse tipo de veículo, as rodas tendem a girar para todos os lados.

Na dianteira, as novas Frontier chegam com suspensão independente com braços triangulares duplos, mola helicoidal e barra estabilizadora. Já na traseira é composta por eixo rígido com feixes de mola.

O veículo avaliado possuía freios ABS, a discos com duas pinças na dianteira, e tambor auto-ajustável na traseira, com válvula sensível à carga, que regula automaticamente a ação dos freios aplicados nas rodas traseiras, conforme a caçamba é carregada.

Sob o chassis, também chamou atenção o fato de o cilindro de embreagem ser externo. "Geralmente as fábricas fazem esse componente interno. Posicionado no lado de fora, facilita a manutenção e isso é muito bom", avalia Cobeio, que gostou também do sistema de escapamento. "Ele é muito bem colocado, tem bastante espaço para trabalhar, uma vantagem de carro grande", afirma ele, ao lembrar que algumas picapes possuem diferencial muito difíceis de trabalhar. "Esse é tranquilo. É muito mais fácil de mexer, se comparado a nacional, com motor MWM", afirmou Cobeio.

Conclusão

A nova Nissan Frontier mostrou que montadora japonesa está no caminho certo. Com exceção de dois pontos que podem ser melhorados (as cruzetas do eixo cardã e a falta de protetor de carter), o veículo apresentou, no geral, robustez e facilidade de manutenção, itens bastante valorizados pelos reparadores na hora de recomendar um carro para o consumidor.

Com a popularização da marca no mercado brasileiro, cada vez mais os carros da Nissan são recebidos nas oficinas multimarcas, tanto que já aparecem com certa expressão na pesquisa Imagem das Montadoras, realizada pela Central de Inteligência Automotiva (Cinau).

Por este motivo, traremos cada vez mais para este espaço veículos da Nissan, pois com certeza eles estarão em breve, na sua oficina.

Rogerrm
08/04/2009, 19:24
Coitados, R$ 1200 por uma cruzeta...e quebrar com 89 mil km...

Se juntar com o problema da embreagem então... (Se não foi resolvido)