megadeth
29/12/2008, 12:29
Bom dia amigos!
Não sabia onde colocar esse relato, caso esteja em local errado peço aos moderadores pra acertar.
Bom, com carta vencida desde maio, marcadores de combustível e velocidade sem funcionar e uma baita vontade de estrear o Gema no asfalto até uma cidade depois de Bauru chamada Guarantã e fazer uns passeios bacanas na terra de lá, partí anteontem as 2 da matina na loucura.
Isso porque estava programado pra sair as 4, porém a ansiedade não me deixou dormir. Perdí a paciência e resolví ir logo, não adiantava ficar na cama rolando de lá pra cá imaginando como seria a viagem, a recepção pela família quase inteira ( haja tio, tia, primos, primas de 1º e 2º grau, além dos muitos amigos ) depois de quase 5 anos sem aparecer por lá e os passeios quando chegasse.
Saio de casa, longo caminho até a Castello Branco. Sim, quando ia de carro costumava cortar por Porto Feliz no km 90 e alguma coisa, mas com o Gema é melhor prosseguir pela Castello pois tem 1 telefone de emergência a cada 1 km.
Lá se vão 3, 4, 5 e 6 da manhã, o dia começa a clarear, o grito da quarta marcha e eu, lá pelos 60-70 km/hora ( creio eu ) fazendo história. Parando a cada meia hora pra verificar as coisas, mijada e guaraná, fui indo e pensando em quanto ficaria o reboque até a próxima cidade grande... rs.
Porém o Gema me deu uma grata surpresa e foi muito bem até uma cidade depois de Bauru, já na Marechal Rondon, chamada Avaí. Um remendo no radiador estourou e com o aquecimento exagerado do GM151, expelia toda a água pela pequena fresta, me forçando a ir mais devagar ainda, e parando mais ainda nos postos e fazendas afim de esfriar o CJ, completar a água e rezar pra aguentar mais um pouco.
Finalmente, as 10:30 da matina aproximadamente, passo pelo trevo de Guarantã e adentro a cidade, parando logo no 5º quarteirão ( êta cidade grande! rs ) na casa da vó. Meu paizão também já estava lá, e não sabia da minha aventura. Abraços daqui e dalí, "bênção vô, vó, tio, tia, pai e mãe", esfria o Gema, preenche o radiador e corre atrás de quem possa fazer o remendo com estanho.
Achando o carcará e nem cobrando pelo serviço, o cara faz uma solda campeã e está até agora 100%. Manda umas geladas com o povo, voltinha de Jeep de capota baixa com as crianças, saio com meu irmão pra brincar um pouco na terra e passar o vírus do barro pro moleque também rs.
Á tarde, cochilada pq ninguém é de ferro e a noite, casório de um primo no sítio. Vai a família inteira de ônibus alugado de cortador de cana. Uma festa.
Lá pelas tantas, com aquela festa rolando olhei pro pasto e ví uns lugares bacanas pra andar com o Jeep. Não deu outra: peguei carona com uma véia lá e fui buscar o guerreiro, e brinquei mais um monte à noite naquela terra abençoada, entre pastos e barrancos.
Umas 3 da matina volto pra casa do tio, encosto a viatura e passo a noite feito uma criança, com sorriso de orelha a orelha. Domingão de manhã, mais algumas brincadeiras com o Gema no areião, papo com a galera, o Gema fazendo a alegria da molecada e da cidade: "como chama a atenção não? é de rallye moço? que motor é esse? forte o bicho né não? esse é da época da guerra né?" entre outras boas.
Celeléu marcando 13:30, pós almoção na casa tia com o povo todo, hora de se despedir, completar o tanque, calibrar pneus, check-up geral e pé na estrada.
Fotos no trevo da cidade, saudades já batendo no peito, mas é hora de ir. Rondon, Castello, Bauru, Sorocaba, e enfim em casa. Fiz umas 6 paradas na volta, completando água do radiador ( como aquece rápido! ) e detalhe pra um tio de fusca, que ficou muito P da vida quando eu o ultrapassei. Esgoelou o contado do fusca pra dar o troco. Aliviei o pé e deixei o tio ir embora, feliz por ter "podado um Jeep"... rs
Ontem, lá pelas 22:30 estacionei o guerreiro, ainda sujo de terra vermelha, na garagem de casa e com a sensação de dever cumprido. E com uma baita vontade de colocar um câmbio 5 marchas, uma overdrive peloamordedeus!!!! rs Vários detalhes quero modificar na viatura agora, coisas pequenas, mas isso é outra história.
Fica aqui o relato de mais uma "criança", que foi brincar longe com seu brinquedo, paixão em comum de todos aqui no fórum.
Grande abraço à todas as "crianças", e em especial ao meu herói e pai !!!
Caio
Obs.: Na última foto, meu irmão pulou pro banco do motorista e estava se achando... rs
Não sabia onde colocar esse relato, caso esteja em local errado peço aos moderadores pra acertar.
Bom, com carta vencida desde maio, marcadores de combustível e velocidade sem funcionar e uma baita vontade de estrear o Gema no asfalto até uma cidade depois de Bauru chamada Guarantã e fazer uns passeios bacanas na terra de lá, partí anteontem as 2 da matina na loucura.
Isso porque estava programado pra sair as 4, porém a ansiedade não me deixou dormir. Perdí a paciência e resolví ir logo, não adiantava ficar na cama rolando de lá pra cá imaginando como seria a viagem, a recepção pela família quase inteira ( haja tio, tia, primos, primas de 1º e 2º grau, além dos muitos amigos ) depois de quase 5 anos sem aparecer por lá e os passeios quando chegasse.
Saio de casa, longo caminho até a Castello Branco. Sim, quando ia de carro costumava cortar por Porto Feliz no km 90 e alguma coisa, mas com o Gema é melhor prosseguir pela Castello pois tem 1 telefone de emergência a cada 1 km.
Lá se vão 3, 4, 5 e 6 da manhã, o dia começa a clarear, o grito da quarta marcha e eu, lá pelos 60-70 km/hora ( creio eu ) fazendo história. Parando a cada meia hora pra verificar as coisas, mijada e guaraná, fui indo e pensando em quanto ficaria o reboque até a próxima cidade grande... rs.
Porém o Gema me deu uma grata surpresa e foi muito bem até uma cidade depois de Bauru, já na Marechal Rondon, chamada Avaí. Um remendo no radiador estourou e com o aquecimento exagerado do GM151, expelia toda a água pela pequena fresta, me forçando a ir mais devagar ainda, e parando mais ainda nos postos e fazendas afim de esfriar o CJ, completar a água e rezar pra aguentar mais um pouco.
Finalmente, as 10:30 da matina aproximadamente, passo pelo trevo de Guarantã e adentro a cidade, parando logo no 5º quarteirão ( êta cidade grande! rs ) na casa da vó. Meu paizão também já estava lá, e não sabia da minha aventura. Abraços daqui e dalí, "bênção vô, vó, tio, tia, pai e mãe", esfria o Gema, preenche o radiador e corre atrás de quem possa fazer o remendo com estanho.
Achando o carcará e nem cobrando pelo serviço, o cara faz uma solda campeã e está até agora 100%. Manda umas geladas com o povo, voltinha de Jeep de capota baixa com as crianças, saio com meu irmão pra brincar um pouco na terra e passar o vírus do barro pro moleque também rs.
Á tarde, cochilada pq ninguém é de ferro e a noite, casório de um primo no sítio. Vai a família inteira de ônibus alugado de cortador de cana. Uma festa.
Lá pelas tantas, com aquela festa rolando olhei pro pasto e ví uns lugares bacanas pra andar com o Jeep. Não deu outra: peguei carona com uma véia lá e fui buscar o guerreiro, e brinquei mais um monte à noite naquela terra abençoada, entre pastos e barrancos.
Umas 3 da matina volto pra casa do tio, encosto a viatura e passo a noite feito uma criança, com sorriso de orelha a orelha. Domingão de manhã, mais algumas brincadeiras com o Gema no areião, papo com a galera, o Gema fazendo a alegria da molecada e da cidade: "como chama a atenção não? é de rallye moço? que motor é esse? forte o bicho né não? esse é da época da guerra né?" entre outras boas.
Celeléu marcando 13:30, pós almoção na casa tia com o povo todo, hora de se despedir, completar o tanque, calibrar pneus, check-up geral e pé na estrada.
Fotos no trevo da cidade, saudades já batendo no peito, mas é hora de ir. Rondon, Castello, Bauru, Sorocaba, e enfim em casa. Fiz umas 6 paradas na volta, completando água do radiador ( como aquece rápido! ) e detalhe pra um tio de fusca, que ficou muito P da vida quando eu o ultrapassei. Esgoelou o contado do fusca pra dar o troco. Aliviei o pé e deixei o tio ir embora, feliz por ter "podado um Jeep"... rs
Ontem, lá pelas 22:30 estacionei o guerreiro, ainda sujo de terra vermelha, na garagem de casa e com a sensação de dever cumprido. E com uma baita vontade de colocar um câmbio 5 marchas, uma overdrive peloamordedeus!!!! rs Vários detalhes quero modificar na viatura agora, coisas pequenas, mas isso é outra história.
Fica aqui o relato de mais uma "criança", que foi brincar longe com seu brinquedo, paixão em comum de todos aqui no fórum.
Grande abraço à todas as "crianças", e em especial ao meu herói e pai !!!
Caio
Obs.: Na última foto, meu irmão pulou pro banco do motorista e estava se achando... rs