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Ver Versão Completa : Quebra da Helice do radiador !!



leandrosamo
09/12/2008, 14:55
Pessoal Boa tarde !

Nesse fim de semana, após andar mais de 10 mil km com a sportage desde que comprei a 1ano, tive o primeiro problema.

Fui almoçar numa cidade vizinha (25km) e na volta, ao ultrapassar uma carreta passei em cima de uma pelota daquelas q dividem o asfalto em trevo subida leve, levei um buta de um susto:putz::pensativo:. Olhei para tras achando q o motor tinha ficado no caminho rsrsrs:mrgreen: e vi um monte de pedaços das helices.

Parei o carro no acostamento e vi agua vazando, abri o capô e constatei a helice toda quebrada (sobrou só 3 no lugar) o radiador furado ! e tambem o defletor do radiador quebrado, até o reservatório de oleo da direção hidraulica levou uma pancada e furou. PQP :shock:

Nessa hora devia estar em uns 5000 rpm tava um calor danado. Desconfio que o defletor do radiador envergou e tocou na helice e dai foi arrebentando tudo !!!

bom fica ai o alerta !! pra olhar o estado do defletor do radiador ! minha ventuinha era nova menos de um ano e original !!! pedi pra trocar quando comprei o carro !

Bom o radiador pra consertar ficou em R$ 60.
A helice da ventuinha encotrei da besta 2.2 bate a furação certinho ! e ta custando R$ 85.

Porem estou meio cabreiro em colocar ela pois é de um material diferente alem de ser pra um motor a diesel que tem a rotação menor.

Na kivel nao vende a helice, somente a ventoinha completa.

Alguem tem uma alternativa ???

Obrigado a todos !


Leandro Morais
Sportage Grand 99 2.0 16V
Santa Rita do Sapucaí - MG

Nava
09/12/2008, 19:44
Cara, eu troquei da minha e a helice ta sobrando...Mas ela é 2cm menor no diametro.

Nao existe problema em relação ao material e a sua ventoinha jamais vai rodar a 5 mil rpm, pode ficar tranquilo, toda acelerada ela vai ficar livre e no máximo uns 3 mil com ela acoplada, por isso é viscosa! Qdo ela tá travada, vc nao consegue acelerar mais que 2,5 mil pq o barulho é enorme...parece que vai voar...

leandrosamo
09/12/2008, 22:01
Valew NAVA !

Cara consegui achar uma helice muito parecida !
E é a helice da Besta 2.7 a única coisa q tive q fazer é montar ela por traz do suporte.
Só nao é a mesma por causa desse detalhe, mas o tamanho e as furações são as mesmas.

Valew !

Marlo
10/12/2008, 07:14
[quote=leandrosamo;760992]Pessoal Boa tarde !

......ento e vi agua vazando, abri o capô e constatei a helice toda quebrada (sobrou só 3 no lugar) o radiador furado ! e tambem o defletor do radiador quebrado, até o reservatório de oleo da direção hidraulica levou uma pancada e furou. PQP :shock:

Nessa hora devia estar em uns 5000 rpm tava um calor danado. Desconfio que o defletor do radiador envergou e tocou na helice e ..............

Tenho uma hélice para motor 2.0 gas. Estava anunciada no Mercado Livre. Se quiser posso recolocar o anúncio. Mas estou sem noção de preço e, claro , é usada !:-|

Júlio C. A. Santos
03/03/2010, 16:15
É muito importante verificar o estado do rolamento da hélice, leia esse relato:



Sportage quebra na viagem de ida e na de volta

Durante três anos o carro foi excelente... enquanto não precisou de assistência técnica. Nas concessionárias KIA, além da falta de peças os serviços deixam muito a desejar.


Saímos de Curitiba às 16:00 hs de uma tarde de sábado, e às 21:00 hs chegamos em Maringá (PR). No outro dia de manhã seguimos à Presidente Prudente (SP) para pegarmos a rodovia Raposo Tavares (SP-270) em direção à Presidente Epitácio (SP), e em seguida à Bonito (MS) onde pretendíamos chegar por volta das 21:00 hs.

Nossa odisséia começou pouco depois de cruzarmos o rio Paraná, divisa entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul; para ser mais preciso, 45 Km depois de Bataguaçu (MS), primeira pequena cidade depois de Presidente Epitácio. No topo de uma subida, depois de ouvir uma pancada seca que veio do motor, encostamos nosso carro, uma Kia Sportage, no acostamento para examinarmos o que tinha acontecido. A primeira impressão que tivemos ao abrir a tampa do motor é que havia apenas escapado uma correia, mas descobrimos que a coisa era muito mais complicada: tinha na verdade quebrado o rolamento do eixo da polia da bomba d'água, no qual também está ligada a hélice magnética do sistema de refrigeração do motor. O estranho é que esta peça tinha sido trocada há apenas 5 meses na concessionária Vecopar em Curitiba, e rodamos apenas 5 mil km neste período.

Com a quebra do rolamento, o eixo saiu do prumo (repare a inclinação da polia na foto), foi para frente e a hélice magnética bateu no radiador amassando-o. Era evidente que o carro não poderia ser reparado no local, e colocando-o na banguela chegamos até o final da descida onde tinha um posto de gasolina. De lá ligamos de um telefone público (celular não funcionava) para um socorro em Bataguaçu. Ainda tivemos sorte de quebrar perto do posto, pois era domingo e quase não passavam carros na estrada. Além disso, hoje em dia poucos tem coragem de parar para oferecer ajuda, e afinal não os culpo, pois com tanta violência as pessoas ficam mais desconfiadas.

Estavamos equidistantes de Campo Grande e Presidente Prudente onde haviam concessionárias Kia, mas decidimos voltar à Presidente Prudente por acharmos que no Estado de São Paulo seria mais fácil de achar peças, principalmente porque o depósito central da Kia no Brasil fica em Jundiaí (SP).

Passamos o resto da tarde em cima do guincho voltando para Presidente Prudente, e até tirei um cochilo no caminho. Já era noite quando chegamos, mas o vigia abriu o portão da concessionária Corema para o guincho deixar o nosso carro. O guincho cobrou R$ 430,00 pelos 180 Km mais volta, um roubo não?

No dia seguinte, segunda-feira, fui cedo à concessionária na esperança de seguir viagem o mais breve possível. Entretanto fui informado que a concessionária não tinha a peça, nem o depósito central em Jundiaí. Em outras palavras, o que estava acontecendo era um absurdo: não havia previsão de quando o nosso carro voltaria a andar. A previsão otimista era que em 3 dias o carro estaria pronto, pois eles estavam tentando localizar a peça em alguma concessionária no Brasil.

Profundamente desanimados, começamos a refletir sobre os incovenientes dos carros importados, que apesar de muito bons, têm uma grave deficiência de assistência técnica.

Como tínhamos poucos dias de férias, havia apenas duas opções: desistir da viagem e esperar o carro ser consertado, ou alugar um carro e seguir viagem, e na volta pegar o nosso. Optamos pela segunda alternativa, e seguimos viagem com um Gol 1000 MI da Localiza. Para nossa surpresa, o Gol andou muito bem na estrada e era tranquilo manter o ponteiro em 110 Km/h. Enfrentou também estradas de chão em Bonito com valentia.

Chegamos em Bonito à noite, um dia depois do que pretendíamos ao sair de Curitiba. O lugar é um verdadeiro paraíso ecológico, e por isso o descreveremos em outra página, que pode ser acessada a partir do link no rodapé desta.

Depois de curtir aquela maravilha que é Bonito, já no final da nossa semana de férias pegamos o caminho de volta para Presidente Prudente para devolvermos o Gol e pegarmos a nossa Sportage. A concessionária Corema gentilmente deixou um funcionário nos aguardando depois do expediente que encerrava as 18:00 hs, pois havíamos ligado da estrada avisando que iríamos nos atrasar. Chegamos lá às 19:00 hs e pagamos a conta de mão de obra e peças no valor de R$ 730,00. Considerando que não houve danos maiores no radiador, não foi muito barato. O mecânico da Corema nos detalhou os serviços executados e nos garantiu que o carro havia sido revisado e testado.

Decidimos não seguir viagem à noite e no dia seguinte saímos às 8:00 hs. Ainda ao sair da garagem do hotel observamos o chão e não havia nenhuma mancha de óleo ou água.

Nos primeiros 100 Km observei os instrumentos com cuidado, com aquela desconfiança intuitiva para ver se a tal hélice magnética que havia sido trocada estava funcionando. Paramos em um posto para ir ao banheiro e o ponteiro da temperatura estava normal. Este foi o último momento em que lembro de ter observado com atenção a temperatura.

Voltamos pela Raposo Tavares (SP-270) em direção à Ourinhos (SP) e um pouco antes pegamos a estrada em direção à Ventania (PR). Já quase chegando em Piraí do Sul (PR), no topo de uma pequena serra o carro morreu. A primeira coisa que fiz foi olhar para o ponteiro do combustível, que estava baixo, mas tem uma luz de alerta no painel que avisa quando faltam apenas 6 litros e esta não tinha acendido ainda. Em seguida olhei para o ponteiro da temperatura e este estava no máximo. Havíamos esquecido de observar a temperatura, afinal já havíamos rodado mais de 200 Km, mas foi justamente no primeiro trecho de serra que enfrentamos que a temperatura subiu rapidamente. Na maioria dos carros não há uma luz de alerta para a temperatura no painel, o que pode ser um erro de ergonomia, pois a luz chama muito mais a atenção do motorista.

Parados no acostamento, a situação agora era um pouco mais complicada do que na ida, afinal o celular estava fora da área de serviço e o telefone mais próximo estava a 12 Km, em Piraí do Sul (que não tem telefonia celular ainda). A nossa sorte é que uma família de Curitiba parou para nos socorrer.

Narciso e Rosângela estavam indo com os dois filhos no sentido oposto, para Marília (SP), mesmo assim atrasaram sua viagem para nos ajudar, o que foi o maior exemplo de solidariedade. Enquanto Rosângela e os filhos faziam companhia para minha espôsa, eu e Narciso fomos à Piraí do Sul ligar para a assistência 24 hs do seguro do nosso carro.

No telefone, a moça da assistência 24 hs queria saber a todo custo o nome da rodovia ou BR que o carro estava, mas o mapa tinha ficado na Sportage. Eu e o Narciso fomos até um bar em frente ao telefone público mas ninguém lá sabia o nome da BR. Expliquei para a moça no telefone que aquela era a única rodovia de asfalto que ligava Piraí do Sul à Ventania. Ela falou que iria tentar mandar o socorro, mas não poderia garantir nada uma vez que eu não sabia o nome da rodovia. Por isso, tivemos que ficar perguntando até achar alguém que sabia que aquela era a PR-291 e ligar em seguida para a assistência do seguro informando.

Agora que o motor já havia esfriado, colocamos água no radiador de volta e tentamos dar partida, mas de cara vimos que vazava água da junta de cabeçote. No mínimo o cabeçote havia empenado, mas eu iria descobrir mais tarde que o problema foi bem mais grave: o motor havia "fundido".

Despedi-me do Narciso e família que seguiu viagem e ficamos aguardando o socorro. Mais de uma hora se passou e nada de chegar o guincho. Com toda aquela confusão ao telefone onde a moça do seguro queria o nome da rodovia, comecei a ficar preocupado, achando melhor voltar para ligar novamente confirmando se o seguro iria mandar o socorro. Mas como fazer? Abandonar o carro com as bagagens e voltar de carona à Piraí? E se o guincho chegar e não encontrar ninguém? Uma outra família parou para nos dar uma carona até o telefone novamente. Quando votei o guincho já estava lá.

Já era quase 22:00 hs quando deixamos o carro na concessionária Vecopar em Curitiba. Somente 25 dias depois ele voltaria a rodar (ficou mais de 20 dias aguardando peças), agora com o motor O Km a base de troca. Este episódio nos custou R$ 2.900,00, isto já com um desconto que a Vecopar nos deu considerando a quebra de uma peça que havia sido trocada há 5 meses atrás, caso contrário, o conserto passaria de R$ 4.000,00.

Como posteriormente, em uma segunda viagem a Foz do Iguaçu, o motor recondicionado e na garantia (com apenas 7 mil Km) apresentou vazamento pela junta de cabeçote, decidimos vender o carro antes da garantia deste motor expirar.

Fonte: http://www.motoronline.com.br/roteiros/bonito/bonito4.htm

Abraço :concordo: