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Geralima
13/08/2008, 22:36
Alguém já passou pelo percurso Assis Brasil no Acre e Puerto Maldonado no Peru???

ramalho-vitoria
14/08/2008, 06:54
Solicito o Moderador redirecionar esse tópico para o TRILHAS ON ROAD.

Aproveitando também a oportunidade, tenho interesse nesse tópico e ontem recebi de um amigo do forum AUTOS PERU uma planilha desse e de outros trechos do Perú com muito boas informações.

Como não sei colocar um arquivo no forum, solicito que alguem me mande uma mensagem pessoal com E. mail que ai então envio o arquivo e esse colega disponibiliza.

Um abraço e vamos nos falando.

rotasg10
14/08/2008, 20:31
Alguém já passou pelo percurso Assis Brasil no Acre e Puerto Maldonado no Peru???
Veja o relato da nossa viagem 2007-Rota Andina, no endereço:
http://rotaglacial.blogspot.com/

cbridi
15/08/2008, 00:23
O Sérgio Holanda e o Cesar Cassique fizeram este trajeto no início de 2007. Veja relatos, planejamento, roteiro, fotos nestes tópicos http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=21923
http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=24793

[]'s

Pato jipeiro
15/08/2008, 08:46
O SBT repoter fez uma matéria sobre a região há umas duas semanas, parece uma viagem bem interessante, e a rodovia está sendo asfaltada.

So por curiosidade, alguem sabe dizer como e a pratica da policia rodoviária no Peru? E, quanto a roubos de veiculos e furtos de acesssórios?

konai
15/08/2008, 21:39
Em 2006 fiquei 20 dias na parte sul do Peru. Passei por Puno, Cuzco, Vale Sagrado, Pisco, Nazca, Arequipa, Canion do Colca. Não tive problema algum, nem de furtos, nem com a polícia. É importante diminuir a velocidade antes da entrada de qualquer cidade/vilarejo, pois, invariavelmente tem um carro da polícia rodoviária de plantão. Não posso opinar sobre a parte norte pois não conheço.

Pato jipeiro
15/08/2008, 22:14
Tem fotos. blog? De onde voce saiu no Brasil? Estou pensando em fazer um dia esta viagem, mas sem o carro, de onibus, saindo do Acre, e indo de avião de Sp ao Acre.

konai
16/08/2008, 09:29
Pato Jipeiro.

Não posso te ajudar muito. Na minha idade o computador, apesar da utilidade, é um adversário difícil de entender. Nem fotos sei colocar, mas não fará falta: tem informação suficiente postada neste forum e em outros. Qualquer dúvida sobre a viagem, posso tentar esclarecer.
Quanto à minha viagem, o foco principal foi o sul do Peru. O Atacama e o salar de Uyuni, já conhecia. Saí de Lins, entrei na Argentina por Foz do Iguaçu. depois Corrientes, Salta, Passo de Jama, SPAtacama, Tocopilla, Iquique, Arica, Putre, Lago Chungará, La Paz, Copacabana e o Peru. Fui de S-10 CD a diesel. Rodei 12.200 km em 40 dias, sem correria. 30/35 dias seriam suficientes.

Geralima
15/09/2008, 20:40
Olá a todos...
é possivel, hoje, passar por esse trecho em janeiro???
estou montando um roteiro nesse período com quatro Bandeirantes...
alguém já esteve por aí nessa época???
grande abraço.

Jyoti
15/09/2008, 21:28
Olá a todos...
é possivel, hoje, passar por esse trecho em janeiro???
estou montando um roteiro nesse período com quatro Bandeirantes...
alguém já esteve por aí nessa época???
grande abraço.

Nunca fiz, mas tá no programa.
É possível, sim. Passa qquer carro. Está sendo asfaltada.

Hugo4x4
15/09/2008, 23:18
Olá a todos...
é possivel, hoje, passar por esse trecho em janeiro???
estou montando um roteiro nesse período com quatro Bandeirantes...
alguém já esteve por aí nessa época???
grande abraço.

Geralima,

Estou planejando Peru para final de Dezembro e tenho a mesma dúvida. Os dados que levantei até agora são que o período de chuvas é entre Outubro/Abril e dependendo da intensidade das mesmas pode ficar muito interessante para quatro Bandeirantes, até as pontes desaparecem. A carreteira Iteroceanica está em recuperação, entre as cidades de Iñaparí e Urcos um consórcio na que a oderbrecht.com. pe faz parte diz no seu boletim de Julho/08 que dos 703 km e 141 pontes da obra estavam asfaltados 292 km e construídos 118, com previsão até Dez/08 totalizar 400 km e 120. A empresa de ônibus que faz diariamente o trajeto Puerto Maldonado-Cuzco-Lima é a civa.com.pe. Num site encontrei o seguinte relato:

““Fiz contato com uma amiga que fez o trajeto na época da chuva ( jan /2008). Vale frizar que era um LandRover Aí está o relato dela:”

“Já passamos pela Estrada do Pacífico e foi durante o dia e com chuva. A estrada está aberta todos os dias e as obras continuam. Os trabalhadores ajudam quando está com risco de deslizamento. Sinceramente, achei que fosse bem pior!!! Acho que o negócio é vir devagar e com muita atenção. Nós pegamos alguma chuva e fizemos a estrada em dois dias. Fizemos no primeiro dia até uma cidadezinha chamada quizemil (12 horas de viagem) , dormimos numa espécie de alojamento e no dia seguinte fizemos a segunda parte chegando a Puerto e depois a Cusco. Acho que só é preciso cuidado e prudência, os motoristas de caminhões jogam o carro em cima da gente e se bobear, vai precipício abaixo.””

Jean Carlo
09/10/2008, 21:58
Uma pequena amostra para lembrar esta viagem maravilhosa e inesquecível.:palmas:

a foto da praça com a igreja foi tirada em Quinzemil no Peru com a cordilheira ao fundo , esta cidade marca o início da subida da cordilheira, a segunda foto,tirada logo após a cidadela de Marcapata, aparece um caminhão fazendo a curva e estamos esperando ele passar em um lugar mais largo , como o Hugo4x4 comentou, estamos alí na beira de um precipício, com um rio caudaloso no fundo.

Igor Rodas
17/10/2008, 22:14
Geralima,

Estou planejando Peru para final de Dezembro e tenho a mesma dúvida. Os dados que levantei até agora são que o período de chuvas é entre Outubro/Abril e dependendo da intensidade das mesmas pode ficar muito interessante para quatro Bandeirantes, até as pontes desaparecem. A carreteira Iteroceanica está em recuperação, entre as cidades de Iñaparí e Urcos um consórcio na que a oderbrecht.com. pe faz parte diz no seu boletim de Julho/08 que dos 703 km e 141 pontes da obra estavam asfaltados 292 km e construídos 118, com previsão até Dez/08 totalizar 400 km e 120. A empresa de ônibus que faz diariamente o trajeto Puerto Maldonado-Cuzco-Lima é a civa.com.pe. Num site encontrei o seguinte relato:

““Fiz contato com uma amiga que fez o trajeto na época da chuva ( jan /2008). Vale frizar que era um LandRover Aí está o relato dela:”

“Já passamos pela Estrada do Pacífico e foi durante o dia e com chuva. A estrada está aberta todos os dias e as obras continuam. Os trabalhadores ajudam quando está com risco de deslizamento. Sinceramente, achei que fosse bem pior!!! Acho que o negócio é vir devagar e com muita atenção. Nós pegamos alguma chuva e fizemos a estrada em dois dias. Fizemos no primeiro dia até uma cidadezinha chamada quizemil (12 horas de viagem) , dormimos numa espécie de alojamento e no dia seguinte fizemos a segunda parte chegando a Puerto e depois a Cusco. Acho que só é preciso cuidado e prudência, os motoristas de caminhões jogam o carro em cima da gente e se bobear, vai precipício abaixo.””


Hugo e Geralima:
Fiz esa viagem em Decembro do 2007 e voltei Janeiro 2008, sai de Manaus ate o litoral norte de Peru, una viagem inesquzivel.
Sai de Brasileia as 8:00 hrs e não parei ate Cuzco 07:00 hrs do dia siguinte. Levar balão de oxigenio por acaso pela altura. Se quiser parar a dormir, a Maioria para en quincemil, mas não ten estrutura, por iso eu continuei me turnando con minha coopiloto.
A estrada não e complicada, mas estreita e con muuuuitas curvas por eso é demorada, y de noite ten nevua por iso muita cautela.
Planejo viajar novamente em Dezembro deste ano, desta vez subirei todo o litoral de Peru darei toda a volta pelo Ecuador, Colombia e Venezuela, para retornar a Manaus pelo Norte (Roraima).

scadufax
15/02/2009, 00:21
Pessoal,
cheguei do Peru, fui pela Rodovia Interoceânica, então acho melhor deixar aqui minha contribuição, desculpa pelo longo texto, mas sempre serve para alguém:
- Defender 110, 5 pessoas (eu, minha esposa, 3 filhos: 13, 15 e 21 anos)
- Equipamentos: Pneu 235/85/r16 + 2 7.50/r16 no bagageiro, Guincho 9000 lbs, peças diversas, GPS Nuvi 200 (baixei alguns waypoints da internet e ficaram nos favoritos - para quem tem o Nuvi 200)
- Trecho - 11.000 km:
Brasil -> Curitiba, Coxim, Vilhena, Porto Velho (3250 km)
Brasil -> Porto Velho, visita a construção da usina hidroelétrica de Sto Antonio, sítios, cachoeiras (510 km)
Peru -> Porto Velho, Assis Brasil, Inambari, Puerto Maldonado (1080 km)
Peru -> Puerto Maldonado, Quincemil, Acampamento Conirsa (295 km)
Peru -> Acampamento (início subida Andes), topo dos Andes, Urcos, Cusco (227 km)
Peru -> Cusco (explorando a área 425 km)
Peru -> Cusco, Puno (400 km)
Peru -> Puno, Moquegua, Tacna (630 km)
Chile -> Tacna, Arica, Iquique (370 km)
Chile -> Iquique, San Pedro de Atacama (484 km)
Chile -> SPA (650 km explorando)
Argentina -> SPA, SS Jujuy, Guemes (570 km)
Argentina -> Guemes, Posadas (1130 km)
Brasil -> Posadas, Foz do Iguaçu, Curitiba (959)
- Cotações: 1 USD = 2,30 reais = 3,13 soles = 610 pesos chilenos = 3,49 pesos argentinos

- Trecho Brasil: sai de Curitiba e fui por Presidente Epitácio (via Campo Grande), se fosse hoje iria pelo oeste do Paraná, Nova Londrina x Rosana x Nova Andradina x Campo Grande. Em Rondônia (apesar de gostar muito do estado - vivi 10 anos lá) é onde a estrada está pior. Dormi em Coxim, Vilhena e Porto Velho, depois de 3 dias e 3250 km passei alguns dias em Porto Velho, onde tenho familiares e amigos.

- Trecho indo para o Peru: sai 4 hs da manhã de Porto Velho para dormir em Puerto Maldonado - de Porto Velho vc vai sentido Rio Branco-AC via BR364, no Acre entrei antes de chegar em Rio Branco na BR317, almocei em Epitaciolândia. Na entrada de Assis Brasil parei no posto da Receita Federal e declarei as máquinas e notebook que estava levando, dei saída na Políca Federal, aproveitei e também completei o tanque - o primeiro posto decente que encontrei no Peru foi em Puerto Maldonado. Para sair de Assis Brasil vc atravessa a ponte e chega em Inambari, anda uns 3 km pela pequena Inambari e chega no posto de imigração.

- Peru, imigração: quando cheguei na imigração preenchi os documentos (normais), aproveitei e fiz o câmbio de alguns dólares e de reais para Soles (1 dolar = 3,05 soles), a taxa foi 3% mais baixa que em Puerto Maldonado e Cusco. Para entrar com o carro tem que fazer o documento do carro (tipo receita federal - importação) - os policiais preencheram, porém tive que voltar os 3km (para o início de Inambari) para tirar fotocópia da Identidade, Documento do Carro, Habilitação (acho que também do documento de imigração) - ali na imigração tem uma tia que tira fotocópia, mas ela não estava lá na hora. A imigração cola um selo no parabrisa dianteiro com a autorização de circulação. Quando estava tudo certo fui entrar no carro e vi que o pneu traseiro esquerdo estava baixo,
voltei novamente para uma borracharia peruana e o cara disse que não consertava aquele pneu (sem câmara), voltei para Assis Brasil (tudo colado, separado pela ponte). No Brasil o problema estava no bico, troquei o bico e aproveitei para comprar mais um e levar de reserva. Quando voltei na imigração o policial reclamou que tinha retornado para o Brasil, mas tudo bem, fizeram uma revista em algumas malas e seguimos para P Maldonado.

- Peru, Inambari x Puerto Maldonado: vc passa por uns 6 povoados, com pouca infra-estrutura, tudo asfaltado - encontrei poucos carros no caminho e algumas motos, mantive 110 km/h. Em um destes povoado o policial pediu que parasse, perguntou para onde ia e mandou seguir. Uns 40 km antes de chegar em Puerto Maldonado o asfalto acabou, mas como está em obra o trecho está bem sinalizado. As 20 hs cheguei em Puerto Maldonado - sabia que tinha que atravessar a balsa, agora o que não sabia: à noite apenas 2/3 balsas funcionam, as balsas carregam geralmente 1 carro - tinham uns 9 carros na minha frente, demorei 1
hora na fila. Cobraram 40 soles para atravessar a Defender.

- Peru, Puerto Maldonado (PM): em PM cheguei na praça e contratei um mototaxi para me levar em algum hotel/hostal (4 soles). Cheguei no primeiro e era muito bom mas os quartos estavam quente e sem ar condicionaldo - ficamos no segundo que chegamos (Hospedaje "El Mirador" - era 21:30), com ar condicionado, banho quente (160 soles - 2 quartos). No Peru sempre pegue quarto nos fundos, pois o pessoal gosta de buzinar - o tempo todo.

- Peru, Puerto Maldonado x Acampamento Conirsa: pela manhã tomamos café, abasteci (o preço do diesel foi o mesmo que do Brasil - mas a gasolina era mais barata que o diesel), fui até ao "mercado municipal" e comprei folha de coca (para não passar mal na altitude) e garrafas de água, fui também em uma casa de câmbio (1 dolar = 3,13 soles). No Peru, pelo menos no interior, poucos locais aceitam cartão (crédito ou débito), então vc acaba gastando um pouco mais de "efetivo". Saimos de PM às 08:30. O caminho é bem tranquilo, mas em vários locais o tráfego é em pista simples, dai tem o pessoal que controla o trânsito com placas de Pare e Siga, isto acaba atrasando a viagem, mas mesmo assim vale a pena. No caminho encontramos os primeiros brasileiros, uma equipe da rede Globo de Porto Velho, que iam para o Porto de Ilo, passando por Cusco, e estavam fazendo um especial sobre a rodovia Interoceânica, estavam em uma Defender 1993, vermelha, Celso, Laelho, Grabiela, Emanuela e Simone (vejam em http://rumoaopacifico.blogspot.com (http://rumoaopacifico.blogspot.com)). O nosso objetivo era chegar em Cusco no final da tarde, eles comentaram no site que estávamos indo muito rápido, mas estávamos em velocidade de cruzeiro, já eles fazendo reportagens .... encontramos depois um outro casal brasileiros que estavam em uma Defender 110 branca de Itajai - SC, estavam voltando de Cusco, mas foi só um oi .... bom eram apenas 530 km para chegar em CUsco, dos quais 375 km em estrada de chão, mas não conseguimos .... quando era 15 hs, depois de rodar 285 km, começando a subir os Andes, chegamos em uma barreira, da qual não estávamos preparados e nem sabíamos. É uma barreira feita pelo governo peruano (exército), para que o tráfego de automóveis e caminhões não atrapalhem tanto a construção da Interoceânia. Esta barreira fica aberta por uma hora nos seguintes horários: 00, 06, 12 e 18. Então tivemos que esperar até as 18 hs para que nós, e todo o resto do pessoal que estava na fila, seguirmos. Isto mexeu com nosso plano A, então fomos para o plano B. O jeito foi dormir no acampamento da Conirsa (empresa que está construindo a rodovia), por sorte falamos com um engenheiro da Odebrech em Porto Velho, que nos ofereceu a estadia no acampamento - muita sorte, porque o trajeto que estava por vir é muito bonito, com paisagens impressionantes - tem que subir os Andes com o dia claro. Para quem for o ideal é calcular quando vai passar pela barreira, se chegar em Quincemil depois de 12:30, então é melhor tentar pousada em Quincemil mesmo (tem algumas hospedagem por lá, conforme relato de outros que já dormiram por lá) - novamente, tem que subir os Andes com dia claro .. é show de bola!!!! O caminho é bem tranquilo, alguns trechos, apesar de ser de chão tem algumas pedras maiores, também tem alguns pequenos riachos para atravessar, mas são de pedra e foi tranquilo - encontrei um peruano na barreira que estava um uma wagon da Volvo (carro baixo), e passou sem problema, falou que tem que ver onde está mais baixo - acho que foram uns 6 riachos, onde 2 tinham mais de 5 metros. A dica aqui é para quem for fazer a viagem, poderia sair de Rio Branco - AC e dormir em Mazuco ou Quincemil. No outro dia sai de manhã , chega na Barreira até o 12hs, passa e chega em Cusco lá pelas 18hs. O plano é terminar a rodovia até final de 2010, e pelo que vi do andamento das obras vão conseguir.

- Peru, Acampamento Conirsa x Cusco: as paisagens são fantásticas, várias cachoeiras, vc começa a subir, com várias curvas em U, muitos trechos só passa um carro, mas é bem tranquilo. Na subida tem um ponto que tem um desvio, onde se vc pegar o desvio vai pegar o asfalto bem antes e consegue economizar 1 hora, mas eu não peguei o desvio, isto depende de conversar e pedir para os funcionários (e as vezes uns $$$). Valeu a pena seguir e chegar a 4800 m de altura. Vc vê picos nevados (ou congelados), lagos, ruinas, o povo, Lhamas, etc, etc. Muito bonito. No início da subida já fomos mascando folha de coca, ninguém passou mal, uma filha minha não quis e também não passou mal (também dormiu um monte). No início da descida você já encontra o asfalto, no primeiro vilarejo paramos, compramos uva, bem doce, outra fruta que parece um tomate amarelo, mas com gosto de melão - vale a pena provar outros sabores.

Algumas distâncias:
De: Puerto Maldonado até
Primavera - 120 km
Mazuco - 53 km (tem um posto, aproveitei e abasteci novamente, foi mais barato que PM)
Quincemil - 70 km
Barreira - 42 km
Alojamento (início da subida) - 10 km
Lago - topo dos Andes (4800 m) - 80 km
Início Asfalto - 7 km
Urcos - 82 km
Cusco - 58 km

continua

scadufax
15/02/2009, 00:23
- Peru, Cusco: explorar de carro, esta foi a melhor pedida para nós (Chinchero, Urubamba, Ollantaytambo, Pisaq, Moray, etc). Mas o roteiro de Cusco cada um tem o seu. O pior é pagar o trem ... eu paguei 86 dólares (5 x 86 = 430) para ida/volta de Ollantaytambo x Machu Picchu, isto dói para quem está acostumado a sempre ter seu meio de locomoção ... andar com alguém dirigindo é f. Tem uma opção de sair de Cusco e ir de ônibus para um ponto um pouco antes de Machu Picchu, mas depois vc precisa ir andando ... e não sei qual a distância. O ideal era ir de carro e deixar em algum lugar (pagando) e ir para Machu Picchu e
dormir por lá - ou Águas Calientes. Em umas destas saidas estávamos na estrada retornando para Cusco à noite, perto de uma curva veio um carro com luz alta, passou pelo meio da pista, eu diminui um pouco (80 km) e foi o tempo dele passar e eu ver duas vans de lotação batidas de frente, uma de um lado e a outro do outro e eu passar pelo meio das duas, dava para ver as pessoas ainda dentro da van - no Peru (interior) tem que tomar um pouco mais de cuidado, a maioria dos carros são de lotação e as pessoas parecem não estar qualificadas para este tipo de transporte. Em outra situação estava descendo um morro e por acaso vi um ônibus parado na curva, dai fui diminuindo - eles param na curva, no meio da pista e ainda acham que estão certos. Para ir à Machu Picchu fomos de carro até
Ollantaytambo e deixei a Land em um estacionamento (na rua da estação - 10 soles/dia), lá vi uma Hilux SW4 e uma Ranger 4x4, ambas do Brasil. Uma dica que valeu a pena em Cusco, como Machu Picchu, foi na hora de comer, sempre procure pelo La Menu, vários restaurantes vinham com aquele menu com preços lá em cima, então era só pedir o La Menu que os preço iam de 12 à 15 soles por pessoa, com direito a entrada, prato principal e uma bebida. Em Cusco dormi no hotel Wiracocha (175 soles/dia - 5 pessoas, com café da manhã + wireless) - Calle Cruz Verde - em frente tem um estacionamento onde deixava a Defender a noite (15
soles / dia) - mas tem que negociar o preço, tinha duas brasileiras que estavam pagando 35 dolares cada/dia - o único problema foi que o quarto era de frente e o buzinaço peruano nos incomodou à noite, o ideal seria um quarto nos fundos.

- Peru, Cusco x Puno: na saida de Cusco encontramos duas Defenders chegando, mas foi só uma troca de luz alta, chegamos em Puno e fomos para um hotel. No outro dia pela manhã fizemos o passeio pelo Lago Titicaca, ilha de Uros - 15 soles por pessoa, muito barato - nas ilhas vc acaba comprando artesanato, etc. Hotel Franci's Puno (180 soles / dia - 5 pessoas, com café da manhã + wireless), na rua Jr Tacna, 305 - em frente tem um estacionamento (10 soles / noite). No estacionamento na beira do lago, de onde partem os passeios, tinham 4 camionetes do Brasil, todas com placa de Rio Branco - Acre.

- Peru, Puno x Moquegua x Tacna: saimos de Puno depois do almoço, no caminho encontramos 4 motos (de Hornet para cima) e uma Hilux de apoio da turma. Chegamos a noite em Moquegua e dormimos no Hotel Los Limoneros, Calle Lima 441, (125 soles / dia com estacionamento que cabe a Defender, sem café da manhã) - hotel bem mais ou menos, mas quebra o galho. Em Tacna vá em um restaurante campestre - fui no La Glorieta, Circunvalacion Sur 905, experimente os pratos: Ceviches, Parrilladas (são diferentes da Argentina e Bolívia - sem miudos), etc, muito bom !!! Acho que depois de uns 200 km de puno, sentido Moquegua começa um deserto - dê uma olhada via maps.google.com (satélite), o deserto começou e só terminou na Argentina, acho que depois de Puno até a Argentina andamos uns 1300 km de deserto ... coisa que nunca tínhamos visto, paisagens lindas.

- Peru, Tacna x Chile Imigração: saimos de Tacna depois do almoço, no caminho encontramos uma Defender 110 azul parada (sentido contrário), chegamos na saída do Peru, imigração. Os policiais pediram uma Relação de Passageiros, onde tinha que relacionar os dados das pessoas do veículo, o caso é que o formulário não tinha disponível, tentei com alguns taxistas, mas ninguém tinha sobrando. Resolvemos voltar 1 km antes, onde tem uns quiosques que vendem refri, água, salgados, etc, o caso é que o estacionamento da imigração não tinha retorno, deste modo tive que sair de ré para poder retornar. Comprado o formulário, foi só preencher, dar saída no documento do carro, nos documentos de imigração e sair do Peru. Na imigração do Chile preenchemos os documentos de imigração e o documento de entrada do carro, mas o grande caso foi na revista do carro, pois pediram para tirar todas as malas (e eram muitas) e passar pelo scanner - fazer o que, foi o único contratempo que tivemos no Chile, mas demorou umas 2 horas a saída do Peru e entrada no Chile. Na saída da imigração do Chile você entrega uma via da Relação de Passageiros preenchida no Peru. Esqueci de fazer o câmbio na Imigração, mas dai entrei em Arica e fiz câmbio na Calle 21 de
Mayo com a Calle Colon.

- Chile, Iquique: fomos para Iquique, vc anda pelos Andes, pelo deserto, a 2000 m de altitude, com algumas curvas ... chegamos em Iquique (porto - nível do mar) e ficamos no hotel King (70000 pesos / dias, sem café da manhã + wireless) - mais ou menos. Parece que tem alguns hotéis na beira mar, mas infelizmente não fomos lá - foi uma falha na hora de programar a viagem - deveria passar uns dois dias em Iquique. Aproveitamos e fomos ao shopping Zofri - Iquique é uma Zona Franca - tem um monte de coisas ... vi uns pneus para camionete, aro 15, 80000 pesos = 130 dólares - pode valer a pena. Os filhos que foram comprar iPod, Guitarra Guitar Hero (este eu lembro R$ 90,00 / sem fio), mochila da Adidas (R$ 45,00), garrafa térmica 500ml (R$22,00), etc.

- Chile, Iquique x San Pedro de Atacama: saimos depois do almoço, passamos em frente de Humberstone, mas não entramos, seguimos direto para SPA, chegamos no início da noite, olhamos alguns hostals e ficamos no Hostal Inti Para, um dia a Land ficou no estacionamento do hostel, nos outros posou na rua mesmo, mas sem problemas (mesmo com 2 pneus no bagageiro) - 170000 pesos / dia, quarto duplo com banheiro, sala e cozinha + wireless. Em SPA exploramos muito, Vale da Lua, Valle de Jere, Laguna Chaxa, Socaire, Miscanti, Miniques, Salar de Talar, Geyser del Tatio, etc. Achei que ia encontrar alguns carros brasileiros em SPA, mas não encontrei nenhum.

- Chile, SPA x Argentina, Guemes: saimos pela manhã do hotel, chegamos no imigração do Chile as 09 hs, mas o cara que bate o carimbo nos documentos da imigração só chega as 10hs, tivemos que ficar esperando - foi uma surpresa para nós que isto estava acontecendo no Chile, mesmo com uma placa na frente do guiche indicando que "Atendimento das 08 às 18hs - não insista" ... esperamos ... mais deserto .. na imigração da Argentina tudo tranquilo, fizemos o câmbio em uma barraquinha que vende sanduiches ... e seguimos ... passamos pelo Salinas Grande, vale a pena uma foto / explorada. A descida dos andes pela Quebrada de Humahuaca é muito bonita ... passamos por Punamarca, entramos para comprar um refri, tinha muitos jovens acampando, encontramos uma Ranger e um Uno Mille com placa de Rio Branco - AC que estavam indo para Rio Branco, pelo Peru ... é uma região da Argentina que vale a pena explorar, vejam pelo maps.google.com (Punamarca Argentina), a diferença das cores das montanhas são fantásticas, mas como não estava nos nossos planos seguimos viagem, ficamos em Guemes, depois de SS Jujuy ... achei caro o hotel, 200 pesos argentinos, 2 quartos, com café da manhã e ar condicionado, mas em Salta 200 pesos você paga por um quarto
apenas ... como não queria ir para Salta (tinha que ir e depois voltar) ficamos em Guemes mesmo, mas os hotéis são bem ruins, ficamos em um hotel perto da praça central.

- Argentina, Guemes x Posadas: saimos de madrugada do hotel e chegamos à noite em Posadas ... o fato deste trecho: o GPS indicou "Policia que pede dinheiro", fiquei monitorando, 10km, (separei 30 pesos em um bolso e 30 em outro), 5km, uma Explorer estava na minha frente, fiquei susse, pensei "ela vai me escoltando", quando chegamos em "Pampa de Los Guanacos" um Renault ficou na minha frente, saimos da cidade e fizemos uma curva para esquerda, tinham 2 guardas sentados em baixo da árvore, em suas cadeiras de plástico, a Explorer tinha se distanciado um pouco e passou pelo posto policial, quando um dos policiais enxergou a Land foi hilário a corrida dele para o meio da pista, parou o Renault e eu ... o Renault seguiu viagem depois de 10 segundos ... o policial chegou e disse, documento do carro e habilitação, olhou, perguntou se tinha extintor (tenho 2), perguntou se tinha kit de primeiros socorros, respondi que sim, dai ele para não demorar muito falou "pois é as crianças estão sem cinto de segurança e a multa é de 150 pesos por pessoa sem cinto", e elas estavam sem cinto mesmo .... pediu para estacionar e ir para o posto policial, chegando lá me apresentou para o "chefe", ele começou a falar e eu já peguei os 30 pesos separados e pedi para ele liberar, ele perguntou quanto tinha e pediu um pouco mais, ficou em 50 pesos .... mas até hoje eu dou risada da corrida dele! Em Posadas ficamos em um hotel na RN12, logo depois do supermercado Libertad, 180 pesos, 2 quartos, sem café da manhã, estacionamento que cabe a Defender com bagagem - vale a pena.

- Argentina, Posadas x Brasil: saimos de Posadas, passamos pela imigração Argentina e Brasil, em Foz fomos almoçar, estavamos a trás de uma churrascaria, fomos na Bufalo Branco, pagamos R$42 por pessoa em um rodízio que vale R$ 19,00 ... não recomendo (pelo preço), ainda mais se comparado com a Jardins de Curitiba, que é fantástica. Ufa ... chegamos em casa!

só isto ...

ramalho-vitoria
15/02/2009, 08:40
Parabéns pelo descritivo. Um dias farei viagem semelhante. Poderia informar com relação ao comportamento do carro com relação a altitude nos seguintes trechos:

De Quincemil até Urcos.
No Chile antes de chegar a Calama vindo do Pacífico passando pela mina de cobre de chuchicamata.
Na subida de San pedro para Paso de Jama.
Em quaisquer outros pontos que achares importante.
No aguardo

scadufax
16/02/2009, 08:59
Ramalho ...
senti uma PEQUENA perda de potência na altitude ... e mais fumaça ... na descida, usando freio motor, quando voltava a acelerar saia um tucho de fumaça branca, não sei se isto é normal ou não, quando aconteceu a primeira vez fiquei de olho arregalado - isto não aconteceu depois na baixa altitude ... dai a preocupação foi embora. Não me lembro do carro ter perdido potência no trecho antes de chegar na mina de cobre de chuchicamata. Me lembro bem da subida de SPA x Paso Jama, ia com o pé em baixo e o carro ia a 80 km ... mas eu estava com muito peso, o "porta-malas" da Defender ia até o teto, só depois que passei pelo Paso Jama é que coloquei as coisas no bagageiro de teto - não sabia o que a imigração argentina iria revistar - na próxima vez vou revistar as malas que minha esposa faz ... eheheh
Na ida e volta do El Tatio, com muita costela de vaca, o trecho mais chato da viagem, andei a 110 km/h ....
O carro foi e voltou tranquilo, só o problema do bico do pneu, que aconteceu outra vez (outro pneu) em Cusco ... esqueci de relatar, mas foi só ver o pneu baixo, dar uma mexida, ver que estava vazando e ir para borracharia (llanteria) ...

abraço

Hugo4x4
16/02/2009, 21:26
Ramalho ...
senti uma PEQUENA perda de potência na altitude ... e mais fumaça ... na descida, usando freio motor, quando voltava a acelerar saia um tucho de fumaça branca, não sei se isto é normal ou não, quando aconteceu a primeira vez fiquei de olho arregalado - isto não aconteceu depois na baixa altitude ... dai a preocupação foi embora. Não me lembro do carro ter perdido potência no trecho antes de chegar na mina de cobre de chuchicamata. Me lembro bem da subida de SPA x Paso Jama, ia com o pé em baixo e o carro ia a 80 km ... mas eu estava com muito peso, o "porta-malas" da Defender ia até o teto, só depois que passei pelo Paso Jama é que coloquei as coisas no bagageiro de teto - não sabia o que a imigração argentina iria revistar - na próxima vez vou revistar as malas que minha esposa faz ... eheheh
Na ida e volta do El Tatio, com muita costela de vaca, o trecho mais chato da viagem, andei a 110 km/h ....
O carro foi e voltou tranquilo, só o problema do bico do pneu, que aconteceu outra vez (outro pneu) em Cusco ... esqueci de relatar, mas foi só ver o pneu baixo, dar uma mexida, ver que estava vazando e ir para borracharia (llanteria) ...

abraço

Carlos,

Eu consegui subir a 60 km/h de SPA para Jama pelos motivos que relatei nos fóruns dos Trolleiros e dos Toyoteiros, onde se tratou o tema da combustão nas alturas, diz o seguinte:


“A 4000 msnm temos 40 % e a 5000 msnm 50% menos oxigênio aspirado que ao nível do mar, então num motor eletrônico o sensor detecta uma piora na combustão, então pede para entrar menos combustível nos cilindros, isto implica em redução de potencia. Nos motores mecânicos isto é pior já que a relação ar combustível é constante, então entrando menos ar significa combustão pior com menos CO2 nos gases e mais CO e C (C=carbono=fumaça preta). Esse combustível em excesso que não queimou fica na câmara de combustão queimando antecipadamente no outro ciclo aumentando a pressão de combustão, tendo como conseqüência um aumento da temperatura nos cilindros. Nestes casos devemos aliviar o pé, diminuir a marcha e aumentar a rotação do motor para ter uma melhora na combustão. Se não fizer isto começa a aumentar a temperatura do motor. Em subidas longas nas alturas podemos acabar com o motor, pude comprovar isto segundo relatei no foro do Troller onde se trata o mesmo tema. Relatei a seguinte experiência:

Terça feira retornei após 34,5 dias de expedição pelos Andes (San Pedro de Atacama-Uyuni-Titicaca-Cusco-Nasca-Lima-Caral-Tacna-Iquique-Jujuy-Salta-Tucumán), eu na Defender com injeção mecânica e meu companheiro numa Toyota Hilux CD com injeção eletrônica. Rodamos muito acima de 4.000 m, chegando a 5.100 m como ponto máximo em Apacheta no Parque Nacional Eduardo Avaroa-Bolivia. Na Defender instalei um sistema de monitoramento sul africano de várias variáveis, entre elas da temperatura dos gases de combustão. Para facilitar a instalação do termopar e para não ter a preocupação de soltar alguma peça e danificar a turbina, o instalei no escapamento o mais perto da saída da turbina. O que pude observar é:

- As duas viaturas perdem potencia com a falta de O2 no ar, mais nada que atrapalhe a viagem.
-Fumaça preta nas arrancadas muito maior na Defender. O sistema inteligente eletrônico da Toyota consegue administrar a relação ar- diesel.
-O alarme por temperatura dos gases está programado para 550 °C, no Brasil em subidas em quinta marcha judiando do motor esta não é atingida, agora nas alturas o bicho pega. Aprendi a dirigir nas alturas, em subidas em que parece que o motor tem folga o alarme da temperatura dos gases tocava, agora reduzindo a marcha, aumentando o giro do motor à temperatura voltava ao normal e com isto temperatura d’água do sistema de refrigeração sempre se manteve em valores normais.
- Poso concluir que com motor eletrônico se não tiver cuidado em circular a menor velocidade e giro maior que nas altitudes menores o motor entrará em alerta por temperatura. Motores mecânicos melhor seria outra regulagem para viver nas alturas e para motores envenenados em baixas altitudes, cuidado, poderão ficar pendurados nos Andes.

Os ocupantes da viatura ficamos com os lábios roxos (cianose) na parte mais alta e fria, os pneus aumentaram ~ 1 psig de pressão cada 1000 m que subíamos, a pressão arterial de todos os oito integrantes da expedição ficou alterada (aumentou), as pessoas que nascem e moram nesses locais não agüentam fazer esforços sem ajuda da coca. Em resumo a altura modifica muito o funcionamento das pessoas e máquinas.”

Com o freio motor a turbina está a tão baixa rotação, que o pouco ar rarefeito que entra nos cilindros a baixa temperatura faz uma combustão quase nula do combustível, o diesel sai pulverizado sem queimar pelo escapamento como uma fumaça branca. Isto é ruim à lubrificação do motor, para diminuir este efeito devemos descer com marchas mais reduzidas que o normal para o freio motor trabalhar menos.

scadufax
18/02/2009, 22:39
Hugo ... esclarecido sobre as fumaças ... a temperatura do sistema de refrigeração na subida do Paso Jama ficou sempre baixa (ou pouco acima do mínimo) ... agora a temperatura dos gases de combustão não sei, mas subi com rotação média/alta.

ramalho-vitoria
18/02/2009, 23:09
Prezados parceiros,

Vamos ver se eu entendi: Considerando que o torque da Nissan se pronuncia a partir dos 1800 giros e que em torno de 2000 giros a turbina entraria em ação, mesmo não havendo muita necessidade eu subiria de terceira marcha em torno de 3000 giros o que possibilitaria um bom fluxo de ar.

Na descida eu desceria também em 3000 giros para evitar aquecimento dos gases.

Valeria a pena, excepcionalmente nesse trecho de Paso de Jama e San Pedro o filtro de ar ser retirado ???

maaro
19/02/2009, 11:25
Hugo / Ramalho / Pessoal,

Nos carros com motores à gasolina, o comportamento é parecido ou existe diferença?

Hugo4x4
19/02/2009, 23:22
Hugo / Ramalho / Pessoal,

Nos carros com motores à gasolina, o comportamento é parecido ou existe diferença?

Maaro,

Nos motores à gasolina o comportamento é igual, para mecânicos não turbinados é mais acentuado que nos eletrônicos. Nos aviões para manter um vôo seguro controla-se à combustão regulando a relação ar-combustível de acordo com altitude pela medida da EGT.

Hugo4x4
19/02/2009, 23:50
Prezados parceiros,

Vamos ver se eu entendi: Considerando que o torque da Nissan se pronuncia a partir dos 1800 giros e que em torno de 2000 giros a turbina entraria em ação, mesmo não havendo muita necessidade eu subiria de terceira marcha em torno de 3000 giros o que possibilitaria um bom fluxo de ar.

Na descida eu desceria também em 3000 giros para evitar aquecimento dos gases.

Valeria a pena, excepcionalmente nesse trecho de Paso de Jama e San Pedro o filtro de ar ser retirado ???

Ramalho,

Na subida é isso mesmo, aumentar o giro e diminuir velocidade, agora na descida com o freio motor a temperatura não sobe, ao contrario cai, e para manter a combustão ótima também devemos aumentar o giro à baixa velocidade utilizando marcha reduzida.
Não é bom retirar o filtro de ar, o vento nas alturas deixa muitas partículas de areia no ar.