Ver Versão Completa : História dos 4x4... História do JEEP...
Murillus
29/05/2008, 16:53
História dos 4x4 (http://distoedakilo.blogspot.com/2007/09/histria-dos-4x4-4.html)
De onde veio o nome Jeep ®?
Embora ninguém realmente tenha certeza, há muitas teorias. Algumas pessoas dizem que o nome Jeep ® veio da pronuncia do anacronismo da sigla G.P., termo criado pela engenharia da Ford.
Outra explicação, de acordo com o Coronel A.W. Herrington, é que o nome era usado em Oklahoma já em 1934 para designar um caminhão equipado com equipamento especial para perfurar poços de petróleo.
Outros reivindicam que o veículo foi chamado de Jeep ®, em referência ao personagem "Eugene o Jeep" da história em quadrinhos do Popeye de 1936 por E.C. Edgar. Eugene o Jeep, era um pequeno animal de olhar diabólico com o poder de viajar entre dimensões e resolver todos os tipos de problemas.
Outra versão ainda, é a de Irving "Red" Haussman, o piloto de teste da Willys que testou o primeiro modelo e pegou o nome Jeep ® que alguns soldados do Campo Holabird tinham usado. Logo após, Red fez uma demonstração para um grupo de Washington, D.C. No grupo tinha Katherine Hillyer, repórter do Washington Daily News que escreveu um artigo sobre o veículo, que foi publicado em fevereiro de 1941 com a legenda da fotografia, "Jeep Escala Degraus do Capitólio". Esta foi talvez a primeira referência ao nome Jeep ® pelos media. Qualquer que for a origem do nome Jeep ®, a marca Jeep ® tornou-se uma das mais reconhecidas marcas no mundo.
Fonte: http://distoedakilo.blogspot.com
Murillus
29/05/2008, 16:57
Quando a Willys-Overland começou a produzir efetivamente o seu veículo militar polivalente (classificado como MA e depois, em 1941, como MB), o nome Jeep torna-se seu sinónimo e em muito pouco tempo nome comum.
Entretanto, a origem da marca Jeep é objecto de controvérsias, da mesma forma que a origem do próprio nome.Muitas pessoas afirmam que a palavra Jeep se origina da má pronuncia da abreviação de G.P. (General Purpose), que significa uso geral.
GP foi o nome que o exército deu a este veículo de reconhecimento, com tracção dianteira e capacidade de carga útil de 250 kg. Mas, segundo o Coronel A. W. Herrington, esse nome era utilizado em Oklahoma desde 1934 e designava um caminhão equipado com isntalações especiais para furar poços de petróleo.
Um outra origem possível do nome vem de um piloto de provas da sociedade Minneapolis Moline Power Implement Co. Os responsáveis por essa sociedade declaram que o Sargento James T. O'Brien, ligado à 109ª companhia, em Fort Ripley, participou de uma sessão de provas de veículos de 4 ou 6 rodas, criados pela Sociedade, em meados da década de 40. Ele teria chamado o veículo de Jeep, em referência ao personagem "Eugene the Jeep" de 1936, da história em quadrinhos Popeye, de E. C. Segar. Eugene the Jeep era um animalzinho esperto que tinha o poder de ir e vir a toda parte e de resolver todos os tipos de problemas.
A referência a Eugene the Jeep deu origem a um artigo no Washington Post, em 23 de abril de 1944. "Para a origem do monossílabo Jeep, parece que não há nem mistério nem controvérsia. A palavra apareceu pela primeira vez como nome genérico de uma criatura amável e exótica, de sexo indeterminado, introduzida em meados dos anos 30, naquela que se tornou uma história em quadrinhos muito popular".
Ainda a esse respeito, Irving "Red" Hausmann, piloto de provas da Willys-Overland, que dirigiu o primeiro veículo-modelo em Camp Holabird, afirmou: "é preciso fazer uma certa distinção no que se refere ao nome do nosso veículo. Senti muito orgulho ao dirigir o veículo que tínhamos desenvolvido e não gostei das pessoas confundirem-no com o Blitz Buggy, da Bantam, ou com o GP, da Ford. Por isso, adoptei o nome que os soldados tinham usado em Camp Holabird."Mesmo que Reid não tenha criado ou inventado a marca Jeep, ele pode ter sido o primeiro responsável por sua difusão na imprensa. Isso porque fez uma demonstração do veículo para um grupo de empresários em Washington, chamando-o de Jeep. Neste dia estava presente Katherine Hillyer, jornalista do Washington Daily News que, em seu artigo de 20 de fevereiro de 1941, escreveu a legenda: "O Jeep sobe os degraus do Capitólio", acompanhando a foto do veículo.
A importância dos Jeep durante a Segunda Guerra Mundial é um fato incontestável. Tanto que o General George C. Marshall considerou o Jeep como "a maior contribuição da América à guerra moderna".O Jeep serviu em todas as frentes da Segunda Guerra: foi veículo de reconhecimento, pick-up e limosine de linha de frente. Serviu de carreta para metralhadoras, para porta-munições, transportou lixo, foi carregador de cabos e até taxi. Nas Ardenas, durante a batalha de Bulge (1944 / 45), os Jeep carregados de macas, transportando feridos, abriram caminho em direção às zonas seguras, diante dos blindados nazistas.
Os Jeep rebocaram os canhões "antichar" (37 mm), das areias do Sahara, dos pântanos da Nova Guiné e das extensões nevadas da Islândia até os locais de combate. No Egito, os britânicos usaram uma patrulha de Jeep para atacar uma frota de petroleiros, a caminho das forças armadas de Rommel, na véspera da batalha de El Alamein. Já em Guadalcanal, os Jeep fizeram parte do combate com os marinheiros americanos.
Murillus
29/05/2008, 17:01
Os modelos da Bantam, Willys e Ford eram ao mesmo tempo, completamentes novos e diferentes.
Com os três protótipos à disposição, o exército encomendou 4.500 veículos, sendo 1.500 a cada empresa, com o objetivo de testar os três em condições reais.
A encomenda era acompanhada de uma menção do exército, reconhecendo que a exigência de 600 kg não era razoável, muito menos realista, o que legitimava as primeiras objeções de Roos. A nova especificação de peso era de 980 kg, ou seja, 110 kg a menos que o protótipo da Willys.
O primeiro modelo a entrar em pré-produção foi o Ford GP, que também foi o mais produzido, a Ford acabou construindo 4.456 unidades. Ao contrário da convicção popular, GP não representa "Propósito Geral".
GP era um termo criado pela engenharia da Ford, "G" para veículo de contrato do governo e "P" para Carro de Reconhecimento com 80 polegadas de entre eixos. Do três modelos iniciais do Jeep ®, o Ford tem mais unidades restantes; são conhecidos aproximadamente 200. Na Bantam o modelo de pré-produção foi chamado de BRC-40. O total produzido foi de 2.605 unidades.
O último automóvel construído pela Bantam foi um Jeep ® BRC-40 em dezembro de 1941. Menos de 100 BRC-40 sobreviveram. O Quad deveria entrar num regime, para que a Willys pudesse obter a encomenda do governo. O problema com o qual eu me confrontava", conta Roos, "era o de saber se devíamos ou não redesenhar nosso protótipo para responder aquela especificação de peso. E também se devíamos continuar com nosso motor ou comprar um motor Continental, como fazia a Bantam.
Mas sabíamos, por meio dos relatórios de testes efetuados em Holabird, que os militares gostavam muito da performance, potência e dirigibilidade dos nossos veículos". Roos decidiu que o motor era muito precioso para ser mudado. Assim, com auxílio de seus colaboradores, desmontou completamente o veículo. O peso de cada peça foi avaliada, para saber se podiam ser substituídas por outras de material mais leve. Roos e seus homens foram até o ponto de diminuir o tamanho dos parafusos, que eram mais longos que o necessário, e eliminar todos os excessos de metal existentes.
Quando o novo veículo foi montado novamente, pesava 200 gramas a menos que o valor especificado. Dos modelos de pré-produção o Willys MA é o menos comum, só aproximadamente 30 são conhecidos dos 1.553 construídos. A entrega dos 4.500 veículos começou em julho de 1941. Depois de ter estudado os modelos de pré-produção, o exército decidiu-se por padronizar apenas um. Foi selecionado o modelo da Willys, incorporando algumas das características dos mohttp://bp2.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8UOE4Rx7I/AAAAAAAABd4/pSUl7BVZmWY/s320/willys_mb.jpg (http://bp2.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8UOE4Rx7I/AAAAAAAABd4/pSUl7BVZmWY/s1600-h/willys_mb.jpg)delos da Bantam e da Ford, julgadas
superiores.http://bp3.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8UEU4Rx6I/AAAAAAAABdw/n4njWwLBMmg/s320/5_willys_ma.jpg (http://bp3.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8UEU4Rx6I/AAAAAAAABdw/n4njWwLBMmg/s1600-h/5_willys_ma.jpg)
Os primeiros 25.808 Willys MB usaram uma grade de aço soldado, bem parecido com o design do Ford GP, esta é a principal diferença entre outras dos Willys MB seguintes. Aproximadamente 200 Willys MB Slat sobreviveram até os dias de hoje. Durante Segunda Guerra Mundial, Willys e Ford atenderam mais de 700.000 encomendas, com a Willys fornecendo mais de 368.000 unidades. Todos os modelos são similares, o modelo da Willys é chamado de Willys MB e o modelo da Ford chama-se GPW, mas, a maioria de suas peças são intercambiáveis.
Murillus
29/05/2008, 17:03
Algumas versões como anfíbios, ambulâncias, pára-quedista, trator e meia lagarta também foram construídos.
A importância do Jeep ® durante a Segunda Guerra Mundial é um facto incontestável. Tanto que o General George C. Marshall considerou o Jeep ® como "a maior contribuição da América à guerra moderna".
O correspondente de guerra Ernie Pyle caracterizou o Jeep ® deste modo. "Eu acho que nós não poderíamos continuar sem o Jeep ®. É fiel como um cachorro, forte quanto uma mula e ágil como uma cabra. Constantemente leva o dobro para o que foi projetado e ainda se mantém andando ". O Jeep ® serviu em todas as frentes da Segunda Guerra Mundial se tornaram uma parte vital de toda a ação em terra. Eles foram usados como veículos de reconhecimento, pick-up, para comunicações telefônicas, transportar feridos e como táxi para levar os Comandantes, Generais, Primeiros-Ministros e Presidentes.
Transportaram de tudo, metralhadoras, canhões de 37 mm, munição, cabos, lixo... dos pântanos tropicais da Nova Guiné as gélidas regiões da Islândia. O Jeep ® eram usado por todos os militares americanos e grandes números foram também enviados às Forças Aliadas do Canadá, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia.Eles eram engradados e transportados, desmontados e montados, mhttp://bp1.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8VR04Rx8I/AAAAAAAABeA/bZnaVJn2Xz8/s320/ford_gpa.jpg (http://bp1.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8VR04Rx8I/AAAAAAAABeA/bZnaVJn2Xz8/s1600-h/ford_gpa.jpg)odificados e convertidos, moviam-se por mar, trilhos, estradas e ar.
Tripulações de transporte poderiam carregar um veículo Jipe completo em um avião de carga C-47, pois eles precisavam estar fácil e rapidamente na linha frente, onde eles eram mais necessários.Junto como com o contrato do GPW a Ford recebeu um contrato para fabricar o anfíbio GPA, principalmente em reconhecimento da grande capacidade de produção da companhia. Mas desenvolvimento e teste foram apressados, havia numerosos atrasos no processo de produção, e o resultado era menos manobrável que o trabalho exigia. Apesar disso, 12.778 GPA foram construídos, com um casco cercando um interior semelhante ao do GPW, e uma saída de força para a hélice.
Murillus
29/05/2008, 17:04
Probst aceitou o desafio patriótico sem salário e foi trabalhar em 17 de julho de 1940. Em somente dois dias, ele tinha feito projetos completos para o protótipo Bantam, o precursor do Jeep ®.
O veículo satisfazia o limite de peso de 650 quilos, embora fosse realmente muito mais pesado. O primeiro protótipo feito à mão do Bantam estava completo e andando em 21 de setembro de 1940, satisfazendo o prazo final de 49 dias. Em 23 de setembro de 1940 em Holabird, Probst entregou o protótipo chamado "Bliz Buggy".
O Exército colocou este protótipo num teste tortuoso, levando o veículo Jeep ® Bantam por mais de 5.500 km, mais de 5.000 km em estradas não pavimentas. Os provadores eventualmente concluíram "este veículo demonstrou amplo poder e todos requisitos para o serviço".O Bantam BRC 60 (ou Mark II) - Bliz Buggy foi a primeira revisão do Bantam Pilot. http://bp0.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8SFk4Rx2I/AAAAAAAABdQ/gPRLwDuKPUA/s320/1941-american-bantam-jeep.jpg (http://bp0.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8SFk4Rx2I/AAAAAAAABdQ/gPRLwDuKPUA/s1600-h/1941-american-bantam-jeep.jpg)Os 70 veículos foram assim distribuídos; 40 para Infantaria, 20 para Cavalaria e 10 para a Artilharia.
O único restante conhecido, esta no Museu de Transporte do Exército Norte-Americano em Forte Eustis, Virgínia. Entre as pessoas que assistiam aos testes, figuravam Roos e Gene Rice, do escritório de estudos da Willys. Surpresos com a agilidade, resistência e com a linha compacta do veículo da Bantam, Rice retornou a Toledo para estimular o grupo de engenheiros que dirigia. Esse grupo já trabalhava num protótipo, mas o que Rice tinha visto em Holabird tinha despertado algumas idéias novas .
Em 11 de novembro de 1940, pouco tempo após o retorno de Rice a Toledo, os 2 protótipos Willys foram entregues a oficiais do exército em Holabird. Os 2 veículos, denominados "Quad", tinham tração nas 2 ou 4 rodas e um deles, possuía direção nas quatro rodas. http://bp1.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8ST04Rx3I/AAAAAAAABdY/jNzCknX1YA8/s320/2_willys_quad.jpg (http://bp1.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8ST04Rx3I/AAAAAAAABdY/jNzCknX1YA8/s1600-h/2_willys_quad.jpg)O "Quad" suscitou o interesse do exército e a cólera da Bantam. Os documentos internos da Willys consideram insignificantes as acusações da Bantam, sugerindo que os engenheiros da Willys tinham copiado as suas idéias.
Mas para ser leal a Probst, era preciso admitir que os protótipos Willys tinham um aspecto visivelmente similar ao do protótipo da Bantam. A similaridade não era fruto do acaso. Os técnicos da Ford e Willys, em Holabird, tinham a ampla oportunidade de estudar o modelo da Bantam testado. O protótipo da Ford, o "Pygmy" foi entregue em 23 de novembro de 1940. E visualmente os 3 protótipos eram muito similares.
Os protótipos da Bantam, Willys e Ford tinham suas particularidades. O veículo da Bantam tinha 920 kg, não respeitando a exigência de peso, mas era mais leve que o modelo da Willys com 1.090 kg. O ponto forte da Willys era o motor que superava de longe a especificação do exército. Isto no final das contas foi à vantagem do Willys quando o limite de peso foi aumentado: a força no Willys - motorizado pelo seu motor "Go Devil" de cilindrada maior - era o único que satisfazia as especificações de potência do Exército. Na realidade, os 60 hp do Willys não só excediam a potência exigida, mas ridicularizava os 45 hp do Bantam e o 46 hp do Ford.
Tanto o motor, como 65% das peças do protótipo, foram testadas e colocadas à prova durante anos no Willys Americar, onde tiveram origem.
Murillus
29/05/2008, 17:06
Desde o inicio da Primeira Guerra Mundial, o Exército norte-americano procurava um veículo de reconhecimento para todo terreno, rápido e leve. A partir de 1938, quando o Oeste Europeu estava a transformar-se no palco de um grave conflito, o exército norte-americano fez chegar a todos os fabricantes de automóveis, informações de que fazia pesquisas sobre um veículo leve de reconhecimento, para substituir as tradicionais motos com side-car, usadas por mensageiros e em missões de reconhecimento.
Respondendo a isso, C. H. Payne, da American Bantam Car Co., contactou oficiais do exército no verão de 1939 e apresentou um projeto de onde nasceram 3 veículos de 580 kg cada, que foram entregues em setembro de 1939. Depois de testados, todos foram recusados, por não possuírem nenhuma utilidade militar. Enquanto o exército estudava as propostas da Bantam, o presidente da Willys-Overland, Ward M. Canaday levantou a possibilidade de se construir um veículo "mosquito". http://bp0.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8Qbk4RxzI/AAAAAAAABc4/dsX-TPAfYIw/s320/0_bantam_pilot.jpg (http://bp0.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8Qbk4RxzI/AAAAAAAABc4/dsX-TPAfYIw/s1600-h/0_bantam_pilot.jpg)Após várias discussões e vendo o interesse manifestado pelos oficiais, Canaday pediu a Delmar "Barney" Roos, vice-presidente e responsável pelo desenvolvimento de produto na Willys, que empreendesse os estudos iniciais de um veículo "mosquito".
Os oficiais do exército foram nos dias 20 e 21 de junho de 1940 até a fábrica da Bantam, em Buter, Pensilvânia, para examinar um segundo projeto de veículo de reconhecimento, que também foi recusado por ser muito leve. No inicio de 1940, porém, com o Eixo a ter victórias na Europa e África do Norte, a necessidade para desenvolver rapidamente este veículo ficou ainda mais urgente. Em 11 de julho de 1940 o Exército aumentou a pressão, ao enviar um pedido a 135 fabricantes de automóveis. O pedido estipulava um prazo de entrega de um protótipo deste veículo em somente 49 dias e um total de 75 dias para a entrega de 70 veículos.
As especificações originais do governo eram as seguintes: Veículo com tração 4x4 em aço estampado de fácil fabricação, Para 3 passageiros e metralhadora .30, Peso Máximo: 600 quilos, Carga Útil, de no mínimo: 300 quilos, Potência do Motor, de no mínimo: 40 hp, Velocidade máxima de no mínimo: 80 km/h, Entre Eixos Máximo: 2,1 m, Bitola Máxima: 1,2 m, Altura Máxima: 92 cm, Distância Mínima do Solo: 16 cm, Sistema refrigerante: Suficiente para permitir uma baixa velocidade contínua sem aquecer o motor. Em seguida as especificações mudaram para: Peso Máximo: 625 quilos, Altura Máxima: 102 cm.
A Bantam Car Company e a Willys foram as duas únicas companhias que responderam ao pedido do Exército. Porém, o prazo final de 49 dias era problemático para a Willys que pediu 75 para o protótipo e 120 para a entrega total. A Bantam só espera a definição do prazo final para trazer ajuda externa.
Murillus
29/05/2008, 17:08
A Bantam só espera a definição do prazo final para trazer ajuda externa. Com os prazos mantidos a Bantam ganha o pedido. http://bp0.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8RHk4Rx0I/AAAAAAAABdA/OGu6wQ0c3So/s320/1_bantam_brc60.jpg (http://bp0.blogger.com/_MdgPciqiVsU/Rt8RHk4Rx0I/AAAAAAAABdA/OGu6wQ0c3So/s1600-h/1_bantam_brc60.jpg)Roos, da Willys, perdeu a concorrência, mas não estava disposto a abandonar seus estudos relativos ao tipo de veículo que o exército havia solicitado. Na oferta da Willys figurava a seguinte menção de Roos: "nenhum veículo digno deste nome pode ser construído com o peso específico de 600 kg".
Lawes sugeriu, então, que a Willys construísse o seu próprio protótipo para os testes. O mesmo conselho foi dado a Ford Motor Co., que também tinha perdido batalha com a concorrência. Estava claro que o governo queria reunir o maior número possível de projectos. O plano de Roos consistia em construir um veículo o mais sólido possível, sem considerar a especificação de peso, tendo porém, sempre em mente essa exigência.
A Willys conseguiu aprovar imediatamente os fundos necessários para o desenvolvimento de 2 protótipos.O salvador da Bantam foi Karl Probst, um engenheiro de Detroit que tinha trabalhado para várias empresas automobilisticas.
Elmer_Jeep
23/07/2011, 11:17
O texto não é meu, recebi ontem por email e achei interessante compartilhar:
Prezado (a) Jipeiro (a);
23 de julho, é uma data muito especial para quem gosta de automóvel e de seu desenvolvimento.
Dentro da relativamente longa história do veículo automotor – que registra oficialmente 125 anos, alguns modelos fizeram a diferença e foram capazes de mudar o seu rumo. Facilmente podemos citar o Ford modelo T, o VW Sedan/Fusca e o nosso velho e conhecido Jeep, dentre outros.
Se estreitarmos o foco para veículos com tração 4x4 ou militares, o principal ícone dessa narrativa é, indiscutivelmente, o Jeep, independente de sua versão, tipo ou modelo. Um carro diferente para os padrões de sua época de criação, mas que empolgou – e ainda empolga, a todos que tiveram contato com ele e seus descendentes.
Porém, toda a lenda tem sua magia, e a do Jeep não foge a essa regra.
No melhor estilo Rei Arthur ou São Jorge, sua data de nascimento é nebulosa, confusa e imprecisa, cheia de histórias e contos transmitidos de geração a geração, com provas que ora confirmam a sua existência ou, ainda, com uma nova e emocionante versão desta, que consolidam a personalidade de um verdadeiro mito.
Nem a origem do nome "Jeep" é precisa (imagine ainda como é o seu DNA, que vem de ancestrais com alcunha estranha, tais como Quad, Pigmy ou Bantam, sem falar nos Dana, Spicer ou Continental...).
Mas, voltando à realidade dos fatos e à época de seu nascimento, havia uma enorme quantidade de protótipos de larga escala e uma verdadeira “briga” entre Bantam, Willys e Ford, sobre a sua paternidade. Com tudo isso, fica difícil dizer quando realmente nasceu o primeiro “Jeep de verdade” (os MA’s e Quad’s podem ser considerados ancestrais pré-históricos, e os GPW só em 1942...).
Após uma pequena pesquisa, entendemos que uma data poderia ser identificada como a de sua “certidão de nascimento”, que seria então a de 23 de julho de 1941.
Nessa data, o Corpo de Intendência do Exército dos EUA concedeu a Willys-Overland Motors Inc. o contrato para fabricação do Jeep, com um pedido inicial de 16.000 veículos. A partir daí, os Willys MB começaram a ser produzidos em série, e o resto da história todos nós conhecemos.
Passados 70 anos, amanhã é 23 de julho. Longe de querer criar uma data comemorativa, dia mundial ou coisa do gênero, o Jeep Clube do Brasil convida você para uma reflexão sobre aqueles tempos (o contexto do mundo de então e as necessidades da época), a importância do Jeep no desenvolvimento econômico do pós-guerra, chegando até a atualidade, com todas as preocupações ambientais e os desafios relacionados com a sustentabilidade de nossa atividade – seja ela de preservação das velhas viaturas ou da prática do que hoje conhecemos como off-road.
Obviamente, a melhor forma de fazer essa reflexão é tirar o seu Jeep da garagem, independente do tipo ou modelo. Rode com ele alguns quilômetros, encontre seus amigos, faça novos amigos, conte sua história...
Afinal, Jeep só existe um.
Jeep Clube do Brasil - 30 anos
Jeep Clube do Brasil (http://www.jeepclubedobrasil.com.br)
Faça revisões em seu veículo regularmente
Charles_Curitiba
23/07/2011, 11:22
Boa dedicatória. Só quem tem 1 pode explicar esta paixão.
Elmer_Jeep
23/07/2011, 11:33
Vídeo bem legal ja foi postado em outros topicos mas pra quem ainda não viu vale a pena conferir:
‪O Bandeirante de Hoje‬‏ - YouTube (http://www.youtube.com/watch?v=OKoVsmCgQ1w)
Fantástico....vendi o meu e sofro agora de abstinência...rsrsrs
Algumas fotos: Jeep completa 70 anos - Foto 1 - Carros - R7 (http://noticias.r7.com/carros/fotos/jeep-completa-70-anos-20110723-3.html#fotos)
Paulo Limão
26/07/2011, 16:39
Boa dedicatória. Só quem tem 1 pode explicar esta paixão.
Faço de suas palavas, as minhas! :palmas:
DaniloSM
21/03/2012, 14:42
Existem marcas e produtos cuja simples referência ao seu nome nos transmitem a idéia do que se trata. Podemos associar qualidades e virtudes a uma marca. Como por exemplo, podemos citar Coca-Cola, Gillette, Xerox entre outras. Assim como estas marcas, em qualquer parte do mundo a simples menção ao nome Jeep, leva as pessoas a associarem este nome aquele carrinho robusto, ex-combatente de guerra, sem conforto algum, mas muito corajoso e carismático.
A aura criada em torno do Jeep teve início devido a sua participação na Segunda Guerra Mundial. É indiscutível a importância do Jeep neste conflito. Ele serviu em todas as frentes de batalha e se tornou uma parte vital de toda ação em terra. Foi utilizado como veículo de reconhecimento, transporte (metralhadoras, munição, alimentos, feridos) e outras funções que a necessidade criava, desde os pântanos da Nova Guiné as gélidas regiões da Islândia. A melhor descrição da importância do Jeep na Segunda Guerra Mundial é a do correspontente de guerra Ernie Pyle: “Eu acho que não poderíamos continuar sem o Jeep. É fiel como um cachorro, forte como uma mula e ágil como um cabrito. Constantemente leva o dobro de peso para o que foi projetado e ainda se mantém andando.”
O Nascimento do JeepA Primeira Guerra Mundial mostrou a necessidade de um veículo de reconhecimento leve, rápido, para todo o terreno, que substituísse as tradicionais motos com side car usadas por mensageiros. O Exército Norte-Americano, com o agravamento da Segunda Guerra Mundial, lançou este desafio aos fabricantes de automóveis. Em 11 de julho de 1940 foi enviado um pedido a 135 fabricantes para o desenvolvimento de um veículo que atendesse as seguintes especificações: veículo com tração 4x4, em aço estampado de fácil fabricação, capacidade para 03 passageiros e metralhadora .30, peso máximo de 600 Kg (depois mudado para 625 Kg), carga útil mínima de 300 Kg, potência de motor mínima de 40 hp, velocidade máxima de no mínimo 80 Km/h, entre outras características.
O prazo de entrega do protótipo era de 49 dias, e 75 dias para a entrega de 70 veículos. Somente a American Bantam Car Company e a Willys-Overland responderam ao pedido do Exército. A Bantam foi a única empresa que entregou o protótipo no prazo vencendo a Willys na concorrência. O protótipo da Bantam, o pequeno MK II (figura 1), foi entregue ao Exército em 23 de setembro de 1940 sendo submetido a duros testes em mais de 5.000 Km de estradas não pavimentadas. A conclusão final dos avaliadores foi: “este veículo demonstrou amplo poder e todos os requisitos para o serviço.” A American Bantam Car Company foi a empresa que criou o Jeep, ao contrário do que muitos podem pensar atribuindo este fato a Willys-Overland.
http://www.willysmb.com.br/artigo/bantammkii.jpg
Figura 1 – Protótipo da Bantam MK II
Mesmo com o protótipo da Bantam atendendo as exigências, o Exército incentivou a Willys e depois a Ford a apresentarem seus projetos, pois desejava mais de um fornecedor para produção em massa dos veículos. Para isto facilitou o acesso dos engenheiros destas empresas para que estudassem o protótipo apresentado pela Bantam. A Willys apresentou o seu modelo em 11 de novembro de 1940, denominado de “Quad”. O veículo da Willys suscitou o interesse do exército e a cólera da Bantam, pois o mesmo tinha aspecto visivelmente similar ao protótipo apresentado pela Bantam. O protótipo da Ford chamado de Ford GP “Pygmy” foi entregue em 23 de novembro de 1940. Visualmente os três protótipos eram bastante similares. Os protótipos da Bantam, Willys e Ford tinham suas particularidades. O veículo da Bantam tinha 920 Kg, estando acima da exigência de peso do exército, mas era mais leve que o modelo da Willys com 1.090 Kg. O “Quad” da Willys tinha como seu ponto forte o motor, que superava as especificações do exército com seus 60 hp (o Bantam possuía 45 hp e o Ford 46 hp). Com os protótipos dos três fabricantes em mãos, o exército encomendou 4.500 veículos (1.500 para cada fabricante) com o objetivo de testar os mesmos em condições reais. A exigência de 600 Kg foi revista e o peso do veículo foi estipulado em 980 Kg.
Segundo o Congressista I. F. Stone, a Ford estaria fazendo pressão junto ao Corpo de Intendência para introduzir alterações, especialmente no peso, nas especificações do Jeep. Segundo Stone a nova especificação de 980 Kg foi mudada para conveniência da Ford e afirmou que fontes bem informadas do Departamento de Guerra consideravam que o aumento de peso afetaria seriamente a utilidade do veículo nas funções a ele designadas. Um funcionário da Bantam comentou amargamente com Stone que teria que lastrear o carro com ferro gusa para torná-lo suficientemente pesado.
O modelo “Quad” da Willys necessitava de um “regime” para se enquadrar nas especificações do Departamento de Guerra. Delmar “Barney” Roos, vice-presidente e responsável pelo desenvolvimento do protótipo na Willys, estava com um dilema, não sabia se devia ou não redesenhar o protótipo para se enquadrar nas especificações de peso. O motor era muito precioso para ser mudado pois era o ponto forte do protótipo. Com o auxílio de seus colaboradores o veículo foi totalmente desmontado e o peso de cada peça foi avaliado para saber se podiam ser substituídas por outras de material mais leve. Eles foram até o ponto de diminuir o tamanho dos parafusos que eram mais longos que o necessário e eliminar todo o excesso de metal existente. Após a remontagem do veículo o mesmo pesava 200 GRAMAS a menos que o peso estipulado.
Estes 4.500 veículos iniciais, cujo pedido foi aumentado no transcurso do prazo de entrega como exigência da Lei de Empréstimos e Arrendamento, foram considerados de pré-produção. O modelo de pré-produção da American Bantam foi chamado de BRC-40 (Bantam Reconaissance Car 1940) e foram construídas 2.605 unidades, existindo menos de 100 unidades atualmente. O veículo produzido pela Willys-Overland foi denominado de Willys MA (Model “A”), com 1.553 unidades, restando aproximadamente 30 veículos deste modelo. O modelo da Ford foi chamado de Ford GP, com uma produção de 4.456 unidades. Existe uma contradição em relação ao significado das letras GP. Muitos dizem que significa: General Purpose (veículo de uso geral). Outra corrente alega que foi um termo criado pelo departamento de engenharia da Ford onde a letra “G” significa veículo de contrato do Governo e “P” para carro de reconhecimento com 80 polegadas entre eixos. Restam ainda aproximadamente 200 unidades deste modelo.
Após a entrega dos primeiros grupos de veículos pelas três empresas finalmente foi possível realizar comparações úteis. Os testemunhos iniciais indicavam que os Jeeps da Willys eram superiores em desempenho graças ao seu potente motor “Go Devil”. Tinha a melhor aceleração e velocidade máxima de 118 Km/h com um consumo de 32 a 38 Km por galão (com velocidade de 32 a 80 Km/h). O veículo da Bantam, com seu aumento de peso perdeu em desempenho, mas ficou acima do modelo da Ford. O Ford GP foi considerado melhor em questões que nada tinham a ver com o desempenho tais como: a disposição da alavanca de mudança e do freio de mão, faróis e conforto dos passageiros. Estas características refletiam a longa experiência da mesma na produção de veículos de passeio.
Fazia-se necessário introduzir melhoramentos em todos os três modelos e o exército decidiu criar um veículo padrão. Foi selecionado o modelo Willys MA (figura 2) devido as suas características superiores em termos de motor e chassi, incorporando algumas características dos veículos da Bantam e Ford consideradas superiores. A padronização era exigida para que todas as peças de todos os Jeeps pudessem ser intercambiáveis, simplificando em muito a manutenção e o abastecimento de peças de reposição.
O carro da Willys-Overland que serviu de modelo para a fabricação de mais de 600.000 Jeeps durante a guerra foi designado como Willys MB Truck, ¼ Ton, 4x4, Command Reconnaissance (Caminhão Willys MB, ¼ tonelada, 4x4, veículo de reconhecimento).
http://www.willysmb.com.br/artigo/ma.jpg
Figura 2 – O escolhido: Willys MA
Wiilys MB e Ford GPW
Sob a falsa alegação de que a American Bantam Car Company não teria capacidade de produção e sua situação financeira era delicada, o Corpo de Intendência do exército concedeu a Willys-Overland Motors, Inc. em 23 de julho de 1941 o contrato para fabricação do Jeep com um pedido inicial de 16.000 veículos.
O modelo Willys MA sofreu as alterações solicitadas pelo exército e surgiu o novo modelo: Willys MB (Model “B”), agora com a forma do Jeep como se tornou mais conhecido no mundo (figura 3). Os primeiros MB, de 1941, possuiam a grade dianteira feita com barras de aço soldadas, parecendo uma grelha. Estes modelos ficaram conhecidos como Slatt Grill e foram fabricados 25.808 veículos, restando aproximadamente 200 unidades nos dias atuais.
http://www.willysmb.com.br/restaura5/mb10.JPG
Figura 3 – Willys MB
Por volta de outubro de 1941, a procura pelo Jeep era tão grande que se buscou uma segunda fonte para produção do veículo. Foi estabelecido um acordo entre o governo americano e a Willys da seguinte forma: a Willys entregaria a um segundo fabricante o projeto e as especificações do veículo, reservando-se, no entanto, o direito de produzir pelo menos a metade das encomendas. Em 10 de novembro foi determinada a fonte alternativa de produção: a Ford. Com o contrato assinado em 10 de janeiro de 1942, a Ford começou a produção dos 15.000 GPWs (G - Government P - distância entre eixos de 80 polegadas W - padrão Willys) da primeira encomenda. Os Ford GPW são iguais aos Willys MB, pois eram fabricados sob autorização contratual da Willys (daí o “W” do nome). Os primeiros modelos de ambas as marcas traziam o logotipo do fabricante estampado na traseira, mas depois isto foi proibido pelo exército (meados de 1942). A carroceria do Willys MB era fabricada pela ACM – American Central Manufacturing, que mais tarde também passou a fabricar a do Ford GPW.
A partir da metade de 1942 a Willys adotou a grade criada pela Ford, que era feita em chapa de aço estampada, mais fácil de ser fabricada. Não foram fabricados GPWs com grade de grelha, apenas Willys MB.
Apesar da exigência de padronização dos veículos produzidos pela Willys e Ford, existem pequenas diferenças que permitem reconhecer cada modelo. O chassis do Willys MB possue a barra transversal dianteira arredondada (tubular), logo abaixo do radiador. No GPW esta barra era quadrada (perfil retangular U invertido). O para-choque dianteiro do MB tinha apenas um buraco no centro (para passagem da manivela de partida manual), enquanto que o GPW possuía três furos, sendo um no centro (partida manual) e dois menores em cada lado. As tampas dos porta-ferramentas localizados na traseira do veículo eram lisas no MB e estampadas em alto relevo com um X nos GPW.
A produção do Willys MB e do Ford GPW foi até dezembro de 1945, com pequenas diferenças ao longo do período em que foram fabricados. Foram produzidos 640.000 veículos.
O Jeep AnfíbioBem no início do desenvolvimento do Jeep, o exército também desejava uma adaptação anfíbia do veículo. Mas as batalhas dos contratos e os problemas de produção acabaram desviando a atenção desta área interessante. Considerava-se que havia uma função valiosa para um pequeno anfíbio nos desembarques previstos para a África do Norte.
Duas companhias foram encorajadas a produzir protótipos: a Marmon-Herrington e a Ford. Neste ponto a história se repete, o fabricante menor, depois de construir o melhor protótipo, foi excluído. O modelo-piloto da Marmon-Herrington (QMC-4) foi construído com a ajuda da Sperkman & Stephens, uma firma projetista de barcos de Nova York, mas quem levou o contrato foi a Ford devido a “sua maior capacidade de produção”.
O Ford GPA (G - Government P - distância entre eixos de 80 polegadas Amphibian), não foi um sucesso como o seu irmão terrestre. O desenvolvimento e testes do veículo foram feitos de forma apressada resultando num veículo que acabou não agradando aos militares. Apesar disso foram produzidas 12.778 unidades. O GPA, conforme ilustra a figura 4, era formado por um casco cercando um interior semelhante ao GPW e com uma saída de força para a hélice. O equivalente alemão do GPA, o Volkswagen Schwimmwagen, apresentava desempenho bastante superior, especialmente em terra, além disso era mais leve e mais curto.
http://www.willysmb.com.br/artigo/ford_gpa.jpg
Figura 4 – O Jeep Anfíbio – Ford GPA
A origem do nome “Jeep”De onde veio o nome Jeep? Existem muitas teorias a este respeito. Muitos acreditam que a pronúncia veio do anacronismo da sigla G.P (pronuncia-se gee pee), de General Purpose. Esta é a origem mais aceita por ser uma racionalização conveniente.
Outra explicação de acordo com o Major E. P. Hogan em seu artigo na revista Quartermaster Review de setembro/outubro de 1941 é de que o termo Jeep era utilizado pelos mecânicos do exército para designar qualquer novo veículo motorizado recebido para testes.
Interessante também é a alusão que o nome teria sido herdado em referência ao personagem “Eugene, the Jeep” da história em quadrinhos do marinheiro Popeye (figura 5), de 1936. Eugene, the Jeep, era um pequeno animal com o poder de viajar entre as dimensões e resolver todos os tipos de problemas. As semelhanças entre os poderes de “Eugene” e os caminhões de ¼ de tonelada do exército são bastante notáveis para que o nome fosse casualmente transferido para o veículo.
http://www.willysmb.com.br/artigo/popeye.jpg
Figura 5 – Eugene, The Jeep
Os Jeeps Pós-GuerraEm 1948 os militares desejavam substituir os jeeps da Segunda Guerra Mundial ainda em uso. Desde 1945 não era fabricado nenhum jeep. O jeep-padrão começava a dar sinais de superação e um novo veículo era necessário, mas não havia dinheiro para um projeto de tamanha envergadura. Devido as condições financeiras foi decidido pela revisão do Jeep MB.
O modelo revisado foi denominado de M38, que não era muito diferente do MB. A principal modificação foi o aumento na capacidade de vadear águas profundas, para isto o M38passou a contar com um sistema elétrico a prova de água de 24 volts (no MB era de 06 volts), peças especialmente vedadas e um sistema elevado de entrada de ar para o carburador. Esta versão passou a ter os faróis maiores, destacados na grade frontal. A grade frontal passou a ter 7 aletas de ventilação por causa do tamanho dos faróis (os MB possuiam 9 aletas e faróis embutidos).
Em 1951 a versão seguinte, M38A1 (figura 6), foi entregue aos militares. Era mais robusto e tinha um motor de 75 HP (este motor foi chamado de Hurricane) e corrigia deficiências do modelo M38. Foi produzido até o ano de 1963. Devido a alteração do motor, este modelo sofreu uma alteração do capô deixando-o parecido com os jeeps civis que podemos ver circulando em nossas ruas.
http://www.willysmb.com.br/artigo/m38a1.jpg
Figura 6 – O sucessor do famoso MB, o M38A1
Em março de 1951 a Ford celebrou um contrato de pesquisa com o exército americano para o desenvolvimento de veículos alternativos. Em 1959, após testes com diversos protótipos foi entregue ao exército um veículo radicalmente mudado. Os estudos foram realizados a partir das melhores características de operação do Caminhão de Reconhecimento de ¼ tonelada, 4x4, utilitário (esta era a denominação do Jeep dentro do exército americano). O visual do novo veículo foi reestilizado para comportar tudo novo: mecânica, suspensão, parte elétrica entre outras alterações. Nasceu assim o MUTT – Military Utility Tactical Truck ou M151 (figura 7). Este veículo foi fabricado pela Ford e pela Kaiser Jeep de 1959 até 1970 quando deixou de ser produzido pela constatação de um grave problema: seu sistema de suspensão provocava muitas capotagens. Ainda existem muitos deste veículos em uso em vários países, menos nos Estados Unidos, onde muitas unidades novas, 0 Km, esperam seu fim em desmanches militares. Atualmente o veículo padrão no exército americano é o Hummer, que pode ser visto em diversos filmes atuais.
http://www.willysmb.com.br/artigo/M151.jpg
Figura 7 - M151 - MUTT
O Jeep CivilAntes mesmo da guerra acabar a Willys-Overland percebeu que os populares veículos Jeep poderiam servir ao mercado civil. A frase: “O Jeep em trajes civis” aparecia com grande freqüência na revista da Willys-Overland e em anúncios de jornais publicados durante e logo após a Segunda Guerra Mundial.
A evolução do Jeep para o mercado civil tinha começado antes da vitória. Em 1944 foram desenvolvidos planos para se utilizar o Jeep na agricultura, pois o mesmo teria sucesso garantido se usado como implemento agrícola, carro de trabalho, puxador de peso e além disto levar a família à missa aos domingos. Com este objetivo, 22 protótipos do veículo civil foram produzidos a partir do modelo militar e receberam o nome de CJ-1 (Civilian Jeep).
A partir destes protótipos foi lançado em agosto de 1945 o primeiro Jeep civil, o CJ2A ao preço de US$ 1.090,00. Os anúncios proclamavam: “Uma usina de força sobre rodas”. Possuía uma porta traseira, estepe montado lateralmente, faróis maiores, limpador de para-brisas automático, tampa do tanque de combustível externas e outros detalhes não disponíveis em seus antecessores militares (figura 8). Em 1949, foi lançado o modelo CJ3A, similar ao CJ2A, mas com uma transmissão e caixa de transferência mais robusta.
http://www.willysmb.com.br/artigo/cj2a.jpg
Figura 8 – O Jeep Civil – CJ2A
O modelo CJ foi atualizado em 1953, para o modelo CJ3B. A carroceria do mesmo recebeu um capô e grade dianteira mais altos para acomodar o novo motor de 4 cilindros Hurricane F-Head, mais robusto que seu antecessor o popular “Go Devil”. No Brasil este modelo devido a sua nova frente mais alta recebeu o simpático apelido de “Cara de Cavalo” (figura 9)
http://www.willysmb.com.br/artigo/cj3b.jpg
Figura 9 – CJ3B – o popular “Cara de Cavalo”
Em abril de 1953, a Willys-Overland foi vendida para Henry J. Kaiser por 60 milhões de dólares. A Kaiser introduziu em 1955 o modelo CJ-5, que possui o design de Jeep mais conhecido por todos, pois foi produzido até a década de 80 (figura 10). Melhorias constantes no motor, eixos, transmissões e conforto de assento, fizeram o CJ5 o veículo ideal para o público. Além destes modelos ainda foram produzidos o CJ6, conhecido no Brasil como “Bernardão” que possuía uma distância entre-eixos de 101 polegadas (o CJ5 tinha 81 polegadas entre-eixos) com opção de 04 portas e nos EUA ainda foram produzidos os modelos CJ7 e CJ8, Scrambler, que era a mistura de um Jeep com uma pequena pick-up.
http://www.willysmb.com.br/artigo/cj5.jpg
Figura 10 – CJ5 – o último modelo produzido no Brasil
A marca Jeep foi registrada em 1950 pela Willys-Overland, passou para a Kaiser, desta para a American Motor Corporation e finalmente para a Chrysler. Recentemente com a fusão da Daimler-Benz com a Chrysler, a marca ficou com a Daimler-Chrysler com mais de 1.100 registros da marca Jeep em todo o mundo.
Este é apenas um resumo da história deste valente veículo que serviu aos Aliados, contribuindo para a derrota do Eixo e obtenção da paz no mundo (naquela época).
Referências Bibliográficas:
Jipe, O Indestrutível. D. Denfeld e Michael Fry. Ed. Renes Ltda.
Classic Jeep – João Paulo Lopes (www.classicjeep.com.br (http://www.classicjeep.com.br/))
Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro (www.cvmarj.com.br (http://www.cvmarj.com.br/))
The Jeep. J. G. Jeudy e M. Tararine. Vilo Inc.
Hail to the Jeep. A. Wade Wells. EMS Publications.
All American Wonder – Vol I. Ray Cowdery. USM Inc.
Sigma – História do Jeep (www.geocities.com/Pipeline/Slope/5497/mergulho/jeep.html (http://www.willysmb.com.br/www.geocities.com/Pipeline/Slope/5497/mergulho/jeep.html))
chinelao4x4
22/03/2012, 10:10
Muito boa a materia, vou complementar...
NOS DIAS ATUAIS :
Com um pouco de pesquisa e imaginação é possível dar uma completa repaginada naquele Jeep Willys que se encontra encostado, meio caidinho, lá na garagem ou na oficina.E isto não representa gasto, mas investimento, devido ao grande valor que se agrega ao veículo. Tem gente que só vive disto. E acredite: numa ótima!Esse Jeep Wrangler, por exemplo, dá uma boa medida das transformações que se pode fazer aqui com um CJ – Civilian Jeep ou, simplesmente, Civil.Do original, de fábrica, resta muito pouco. Ainda bem!
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POPEYE MIT
10/07/2014, 11:25
JEEP WILLYS:Uma breve pesquisa na história
Surgido em 1941,os primeiros Jeep Willys eram os Bantom BRC 40,os Ford GP e os Willys MA, sendo que estes últimos são os precursores do conhecido Jeep “42”.
Em Fevereiro de 1942,a montadora Willys autorizou a Ford a também produzir o Jeep devido à grande procura do Exército Americano pela entrada na 2ª Guerra Mundial.
São chamados de “42” devido ao Brasil ter recebidos tais Jeep’s a partir deste ano,dos EUA.
O primeiro Jeep saiu com a grade frontal apelidada de “grade de grelha”(Slatt Grill).
Muitos Jeep’s chegaram ao Brasil juntos com equipamentos de guerra absoletos,que foram comprados dos EUA,no fim dos anos 40 e início dos anos 50.Quando a 2ª guerra terminou,os EUA tinham grande estoque de Jeep’s MB (WILLYS) e GPW(FORD),mais conhecidos como “42”,e foram vendidos aos milhares para todo o mundo.
Porém,nem todo “42” foi produzido em 1942.Existiam algumas diferenças sutis nos Jeep’s produzidos pela Willys e pela Ford na primeira metade dos anos 40.
A partir de Dezembro de 1943, os Jeep’s Ford e Willys,passam a ter a mesma carroceria,chamada “composite”.A diferença entre elas eram os parafusos marcados com a letra “F” e outros pequenos detalhes.
Os primeiros Willys “puros” tinham os suportes da carroceria com cinco furos e vinham com o nome do fabricante estampado em alto relevo na tampa traseira.
O Jeep “42” foi remodelado,recebeu um “traje militar” e chamado de M-38. Os Jeep’s MB e GPW receberam uma versão melhorada e civilizada,sendo chamados de CJ-3A( onde na versão militar é o M-38).O CJ-3A possui faróis para fora da grade com aros cromados e sete aletas na grade frontal contra nove dos antigos.
Projetado para servir as forças armadas dos EUA,os militares não estavam satisfeitos com O M-38 e então criou-se o novo motor,o “Hurricane” de 4cc.Mas como o motor era muito grande,a Willys ampliou o capô do CJ-3 A e mudou as laterais deixando-as mais retas,aumentando os pára-lamas para frente.Tudo isso mantendo a blindagem nas partes elétricas,criando-se então o M38A1 ,onde ocasionou aumento no comprimento do chassi e distância entre-eixos.
Antes do CJ-3A ,a Willys produziu o CJ-2 A(entre 1945 e 1949) onde era um modelo militar sem os equipamentos de guerra.A diferença mais visível era o pára-brisas partido ao meio do CJ-2 A.O CJ-3 A foi produzido entre 1948 e 1953.E em torno de 1951 é que chegaram ao Brasil,daí equivocadamente apelidados de “51”.Vinham com motor “Go devil” de 60 hp e 3 marchas.
O CJ-3B ( “CARA-DE-CAVALO”) foi produzido pela Willys Overland entre 1953 e 1954,e posteriormente pela Kaiser-Fraser Corporation até 1968.E posteriormente pela Mitsubishi.
O M606 é o mesmo que “cara-de-cavalo”,só que a produção era pela Kaiser-Fraser Corporation.
Em 1951 foi entregue ao Exército dos EUA o M38A1 com motor hurricane e pelo sucesso,a Kaiser(proprietária da Willys desde 1953) decidiu produzir em 1955 a versão civil,nascendo então em Outubro de 1954 o C-J5.
O M38A1,também deu origem ao M-170 que tem na sua versão militar o C-J6 ,apelidado no Brasil como “Bernadão”,que eram Jeep’s com chassi pouco mais alongado de que o M38A1.O M-170 foi criado para ser ambulância,sendo produzido entre 1953 e 1962.Adiferença entre eles é que o farol do M170 é mais para dentro da grade,porta-luvas no lado esquerdo,caixa de rodas traseiras arredondadas e vão no capô para intalação de snorkell.O motor era um hurricane,4cc de 74hp.
Quando o M38A1 foi transformado em C-J5 , houve mudanças nos faróis,lanternas e sistema elétrico.
No Brasil, o C-J5 foi produzido até 1969,quando foi comprado pela Ford e a partir daí ganhou a designação de U50,sendo fabricado até 1983.
ZEQUINHA8100
10/07/2014, 11:40
Só acrescentando o jeep CJ5 foi fabricado ate 1982 e as ultimas unidades foram comercializadas no começo de 1983, sendo que o U50 era a versão militar e o CJ5 a versão civil, em final de 1968 a Ford comprou a Willys nesse mesmo ano o Cj5 passou a se chamar JEEP FORD Willys ate o final de 1968, já em 1969 passou a se chamar somente JEEP FORD, então o CJ5 foi fabricado ate 1982 mas pela montadora FORD e neste ultimo ano de fabricacão ainda saiu alguns veículos a alcool. Só um acréscimo a titulo de curiosidade.
Abraços.
antonio umino
10/07/2014, 13:25
So acrescentando o jeep CJ5 foi fabricado ate 1982 e as ultimas unidades foram comercializadas no comeco de 1983, sendo que o U50 era a versao militar e o CJ5 a versao civil, em final de 1968 a Ford comprou a Willys nesse mesmo ano o Cj5 passou a se chamar
JEEP FORD Willys
ate o final de 1968, ja em 1969 passou a se chamar somente JEEP FORD, entao o CJ5 foi fabricado ate 1982 mas pela montadora FORD e neste ultimo ano de fabricacao ainda saiu alguns veiculos a alcool so um acrescimo a titulo de curiosidade abracos
Corrigindo o amigo Zequinha...
Jeep se chamava Jeep Willys. e não Jeep Ford Willys...
ok.
abçs
ZEQUINHA8100
11/07/2014, 09:06
Bom dia Umino, descordo totalmente de vc meu amigo,no ano que a FORD comprou a Willys que foi em final 1968 somente naquele ano e apartir da compra pela FORD ate o termino do ano 1968 no documento vinha Jeep Ford Willys, antes da compra era jeep willys e depois de 68 passou a vir no documento Jeep Ford isso me foi dito por Dono de consecionaria Ford antiga e tb ja vi em documentos de jeeps de conhecidos meu e tb ja li em literatura essa historia mais de uma vez, a historia do jeep as vezes e um pouca confusa e ate mesmo os proprios documentos do veiculo se contradizem como ja foi debatido aqui varias vezes
Tem um Senhor conhecido meu que tem um jeep que nunca foi emplacado ele comprou o jeep zero tem a nota fiscal ate hoje como maquinario agricola e ele anda ate hoje com ele sem placa, ta certo q antigamente a policia nem se importava com isso
mas hoje em dia pode lhe trazer problema, mas como ele ja e um senhor de bem idade e a cidade inteira o conhece e tb e uma cidade de 5000 mil habitantes ele anda tranquilo com seu jipinho e diga se de passagem entende muito de jeep ja reformou varios e ficaram um primor, abracos a todos
antonio umino
11/07/2014, 22:59
Bom dia Umino, descordo totalmente de vc meu amigo,no ano que a FORD comprou a Willys que foi em final 1968 somente naquele ano e apartir da compra pela FORD ate o termino do ano 1968 no documento vinha Jeep Ford Willys, antes da compra era jeep willys e depois de 68 passou a vir no documento Jeep Ford isso me foi dito por Dono de consecionaria Ford antiga e tb ja vi em documentos de jeeps de conhecidos meu e tb ja li em literatura essa historia mais de uma vez, a historia do jeep as vezes e um pouca confusa e ate mesmo os proprios documentos do veiculo se contradizem como ja foi debatido aqui varias vezes
Tem um Senhor conhecido meu que tem um jeep que nunca foi emplacado ele comprou o jeep zero tem a nota fiscal ate hoje como maquinario agricola e ele anda ate hoje com ele sem placa, ta certo q antigamente a policia nem se importava com isso
mas hoje em dia pode lhe trazer problema, mas como ele ja e um senhor de bem idade e a cidade inteira o conhece e tb e uma cidade de 5000 mil habitantes ele anda tranquilo com seu jipinho e diga se de passagem entende muito de jeep ja reformou varios e ficaram um primor, abracos a todos
Vc está enganado.... Pela compra da Ford Motor.. em 1968 da Willys Overland do Brasil a Ford deu continuidade fabricando todos os modelos da WOB.
com o nome da Willys Overland do Brasil.
no documento como Jeep Ford... Sòmente no ano de 1970...... até então o Jipe... era Jeep Willys.....
Neste ano... de 1967 a Wob. lançou o Jeep com trava na direção. e na era Ford foi retirado a trava e passou a se denominar Jeep Ford...
A Rural passou a se chamar Ford Rural em 1972.
como Também a Pickup Willys, que passou a se chamar de F 75...
Ok..
abçs
ZEQUINHA8100
12/07/2014, 09:55
Vc está enganado.... Pela compra da Ford Motor.. em 1968 da Willys Overland do Brasil a Ford deu continuidade fabricando todos os modelos da WOB.
com o nome da Willys Overland do Brasil.
no documento como Jeep Ford... Sòmente no ano de 1970...... até então o Jipe... era Jeep Willys.....
Neste ano... de 1967 a Wob. lançou o Jeep com trava na direção. e na era Ford foi retirado a trava e passou a se denominar Jeep Ford...
A Rural passou a se chamar Ford Rural em 1972.
como Também a Pickup Willys, que passou a se chamar de F 75...
Ok..
abçs
Umino isso da muita discucao mas vamos la, tenho muito respeito por vc, uma que, vc e uma pessoa q tem bem mais idade do que eu por isso ja vivenciou muitas coisas sobre JEEP, outra e que vc ja me ajudou varias vezes me provando que entende mesmo dos nossos willys, mas o que eu falei e repito e sobre o JEEP WILLYS,Rural e Pickup eu num sei te falar, em 1968 depois da compra pela Ford no documento vinha escrito JEEP FORD WILLS, ja em 1969 ou 1970 como vc falou passou a se chamar JEEP FORD isso no documento Umino, tanto que o incristro na tampa traseira Willys foi ate 1969 sendo q em 1970 saiu com o inscrito FORD que somente durou 1 ano depois sumiu a inscricao eu tenho um conhecido que tem um jeep 1968 com o documento assim "JEEP FORD WILLYS" e dificil eu encontrar com ele mas a hora q nos encontramos vou tirar o Xerox do documento pra te mostrar e tb tenho muita literatura sobre JEEP e ja li tb sobre isso q to relatando vou tentar achar e vou te mandar pra vc ver que eu num to enganado,pois eu num so tenho JEEP,eu na verdade sou um verdadeiro amante do JEEP WILLYS desde de pequeno, por isso tenho varias revistas, livros, tudo q e referente a JEEP procuro ler e ter por isso vou procurar aonde li e te mando abracos a todos
ZEQUINHA8100
12/07/2014, 10:06
Vc está enganado.... Pela compra da Ford Motor.. em 1968 da Willys Overland do Brasil a Ford deu continuidade fabricando todos os modelos da WOB.
com o nome da Willys Overland do Brasil.
no documento como Jeep Ford... Sòmente no ano de 1970...... até então o Jipe... era Jeep Willys.....
Neste ano... de 1967 a Wob. lançou o Jeep com trava na direção. e na era Ford foi retirado a trava e passou a se denominar Jeep Ford...
A Rural passou a se chamar Ford Rural em 1972.
como Também a Pickup Willys, que passou a se chamar de F 75...
Ok..
abçs
Umino depois vc entra no GOOGLE e coloca la, Historia do jeep Willys no Brasil, vc vai ler q no ano 1968 o jeep era fabricado pela FORD WILLYS ainda vou achar mais artigos sobre isso pra te mostrar abracos
xibiu!!!
12/07/2014, 14:27
Vejam como está no documento do meu Jeep 1965.470387
Willian Del Piero Rocha
12/07/2014, 17:44
Xibiu ,documento de jeep não conta... é uma bagunça só , o meu é 71 (ou seja, ford) e no documento está modelo: willys/Aero willys .
xibiu!!!
12/07/2014, 19:56
Xibiu ,documento de jeep não conta... é uma bagunça só , o meu é 71 (ou seja, ford) e no documento está modelo: willys/Aero willys .
Olá amigo Willian.
Sei que não conta , mas só participei por ter lido comentários dos amigos Zequinha e Antônio Umino sobre constar a marca dos Jeep's nos documentos.
Aliás Quero parabenizar o amigo Zequinha8100 pelo seu aniversário hoje.
Aliás esse negócio de documento é mesmo uma bagunça,com alguns documentos dizendo que jipe é para 2 passageiros , 3 e até 5 passageiros.
rafaelsouza
12/07/2014, 21:14
Existiu sim um período de transição entre a compra da Willys pela Ford até a empresa se firmar como somente FORD, neste período os jeeps eram chamados Jeep Ford/Willys. Deem uma olhada nos relatos dos links abaixo.
Nesta época meu avô já tinha uma revenda de peças somente para jeep no centro de São Paulo e os relatos tanto dele como do meu Pai batem com esta explicação dos links
Ford para todos (http://www.fordparatodos.com.br/mostraTexto.asp?nr=6&id=156)
Ford para todos (http://www.fordparatodos.com.br/mostraTexto.asp?nr=6&id=156)
eder martins
12/07/2014, 22:03
Olá amigo Willian.Sei que não conta , mas só participei por ter lido comentários dos amigos Zequinha e Antônio Umino sobre constar a marca dos Jeep's nos documentos.Aliás esse negócio de documento é mesmo uma bagunça,com alguns documentos dizendo que jipe é para 2 passageiros , 3 e até 5 passageiros.E o meu e 64 ou seja willys no documento diz Ford/jeep e para 5 passageiros
eliasFerreira
13/07/2014, 21:46
https://www.facebook.com/FordBrasil/photos/a.224004124283610.77076.209709705713052/914750765208939/?type=1&theater
antonio umino
13/07/2014, 23:32
Ainda sobre s Willys Ford.
Na Era da Wob. Willys Overland do Brasil S.A
As plaquetas de identificação vinha com esta marca... Então tem Willys no ano de 1969...
Embora estivesse a montadora sobre o comando da Ford Brasil S.A.
No ano de 1969 para o ano de 1970.. a identidade das Viaturas Willys passou a ter uma outra codificação em que Na plaqueta Diz o Pais de onde foi produzido o modelo e a série de fabricação...
Então a identidade do Jeep Willys é O ano da fabricação com um digito o modelo que é 5224. ou pode ser 5124 quando for 4x2. mais o numeração de série...
Na Era Ford esta numeração foi mudada para uma nova identificação dos modelos.
Por fim para saber se é Willys ou Ford. basta ver a Plaqueta de identificação.
Mesmo que no documento esteja a marca Ford.. não quer dizer ser de fabricação Ford.
Ford mesmo quando a plaqueta que acompanha as Viaturas tem a marca Ford é Ford.
O que tem na Plaqueta (chapa de aluminio na carroceria). a marca Willys Overland do Brasil. é Willys.
Abçs
xibiu!!!
23/05/2015, 21:57
Reativando o tópico bacana do amigo POPEYE MIT, e compartilhando mais uma curiosidade interessante na história do Pioneiro Jeep.
http://pillbox-sp.blogspot.com.br/2010/03/jungle-pickup-mlw-t24.html
Marcos Melo
23/05/2015, 23:52
Muito bom o tópico, tenho um 51 e cada vez aprendendo mais.
Marcos ET
25/05/2015, 12:27
Acho que hoje em dia é quase impossível determinar o "nível de fordês" ou a "taxa de willês" de cada jeep... ainda mais nos CJ5, que atravessaram a produção da Willys para Ford. Explico:
Não é só no documento que as coisas se misturam, é muito comum, com o passar do tempo, o motor de um Jeep ir parar no chassis de outro, e a carroceria de um ir parar no Jeep de outro, e por aí vai.. com o tempo, as características únicas de cada ano/modelo vao sendo dissolvidas com estas trocas e destrocas! Numero de chassis? nem todos os Jeeps tinham... no caso dos CJ3A, por exemplo, o número só vinha no bloco do motor! E no início dos CJ5, vinham só na plaqueta, depois passaram a vir na longarina (quase todo mundo tem um "REM" no número de chassis de jeep? ou será que é só no meu? rsrsrs)
Meu Jeep, por exemplo, está comigo desde 1979, o mesmo de sempre, mas a T-Case já foi trocada por outra revisada, os eixos também foram substituídos, etc... e no documento? os caras pegaram a cilindrada do bom e velho Continental 442 GoDevil e "chutaram" 95CV (o motor tem 60HP) e 05 passageiros (num sei onde! rsrs)
Quanto aos relatos históricos, faltou os incógnitos CJ1 e CJ4 (por favor, me corrijam se eu estiver errado)!
A história parece ser a seguinte:
Com os "idos" 2ª Grande Guerra, a Willys resolve lançar o "AgroJeep", que era praticamente o primeiro modelo militar daquela fábrica, só que com algumas coisas a menos (sem chave NATO e sem parte elétrica militar, sem ancoragens de armamento e com pontos de fixação de implementos agrícolas.) Como a fábrica ainda não tinha consolidado o nome "jeep" (mas já se preparava para tal), foi confeccionado uma placa de bronze com o nome "Agrojeep" e colocado nas laterais do capô...
Daih, os que vieram depois (CJ2, CJ3...) todos nós conhecemos não é mesmo? mas e o CJ4? Bom, parece que este modelo teve um final mais drástico. Na verdade, ele teria o nome de fábrica de X-151, onde o X-1 era identificação de "protótipo" e o "51" era o ano do projeto... O nascimento deste modelo ocorreu de uma necessária mudança nos motores Continental 442 GoDevil, que possuiam apenas 60HP. Com a alteração para um modelo parecido com os conhecidos Huricane, que tinha um cabeçote mais alto (e não cabia dentro do capô dos CJ3A), os projetistas da Willys desenharam um modelo muito parecido com o já conhecido M38A1 (modelo militar muito próximo dos Willys CJ5), uma espécie de "elo perdido" entre os modelos CJ3 e CJ5... os primeiros desenhos de vincos no capô, com o formato arredondado e tudo mais, porém, com paralamas retos (embora mais largos) e quadro do parabrisas muito parecido com os utilizados nos CJ3B (o quadro do CJ5 dobra no meio, os CJ3 para antes "basculavam" em sua base, parafusada nas laterais do jeep). O interessante é que o painel do CJ4 era praticamente o painel dos CJ3 na "chapa" do CJ5, e ficou muito feio! rsrs
O triste é que o projeto não foi muito para frente, pois já existia a "adaptação" do CJ3B, que teve o capô levantado para abrigar o motor Huricane, e o CJ5 já estava sendo aprimorado em suas linhas de carroceria. Por conta disso, apenas UM ÚNICO modelo de CJ4 foi finalizado (haviam outros modelos X-151, que eram praticamente versões militares, tipo ambulância e etc... , mas a versão civil foi só uma unidade mesmo!), e ficou servindo na planta de testes da Willys até 1972, quando foi vendido para um dos projetistas de chassis da Willys (que faleceu em 69).
Outros modelos parecidos com o CJ4 foram fabricados, pois a Willys vendeu o "design" deste modelo para a nossa conhecidíssima "Mahindra", que fabricou o modelo com outro nome... por conta disso é que ele não é reconhecido como "CJ4"...
Claro que as informações obtidas na INTERNET não são 100% confiáveis, mas foi oq eu pude constatar!
Espero que gostem das fotos...
xibiu!!!
25/05/2015, 19:20
Protótipo de 1952:502735
Protótipo de 1953:502736502737
Ainda bem que prevaleceu o bom senso e optaram pela produção em 1953 e 1954 do nosso conhecido CJ3B ou "Cara de Cavalo".
502738
pipoca p
08/07/2016, 21:45
sem duvida e uma bela historia do jeep embora as pessoas tem uma visao que e um veiculo de guerra sim mas por outro lado foi muito importante para o fim da guerra e por tanto jeep se tornou tbm um simbolo de paz em todo o mundo
pipoca p
08/07/2016, 21:48
sem duvida e uma bela historia do jeep embora se tenha uma visao que o jeep era um veiculo para a guerra foi muito importante para o fim da guerra portanto e tbm um simbolo de paz
Maurício D'Arezzo
18/07/2016, 23:01
Não sei se alguém viu esse Jeep comemorativo, segue link do face, fiquei apaixonado:
Comentarios (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10154377016899485&id=165294089484)
Comentarios (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10154385892969485&id=165294089484)
Comentarios (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10154373223734485&id=165294089484)
Abs.
Maurício.
xibiu!!!
18/05/2019, 09:26
Historia do Jeep: do Willys a atualidade - YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=MjxINwq0PJo)
Serie Documentario - "Colecionadores" - ep08 - EGIDIO PELUCIO - YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=5B3QWiJQfKg)
xibiu!!!
24/05/2019, 21:29
Livro conta a viagem de jovens cariocas que correram o mundo de jipe em 1957 - Jornal O Globo (https://oglobo.globo.com/economia/carros/livro-conta-viagem-de-jovens-cariocas-que-correram-mundo-de-jipe-em-1957-22213240)
xibiu!!!
05/04/2021, 16:16
575984575985
Especial Dia 4x4: Como o Jeep chegou ao Brasil (http://motor1.uol.com.br/features/498750/como-jeep-chegou-ao-brasil/)
xibiu!!!
15/07/2021, 12:44
Há exatos 80 anos, em 15 de julho de 1941, a antiga Willys-Overland Co. assinou um contrato com o Exército dos Estados Unidos para iniciar a produção do primeiro veículo Jeep militar.
Jeep completa 80 anos desde a producao do primeiro Jeep Militar - FMOTORS - Folha PE (https://www.folhape.com.br/colunistas/fmotors/jeep-completa-80-anos-desde-a-producao-do-primeiro-jeep-militar/25687/)
576737
Sydney66
16/07/2021, 19:13
Muito interessante toda essa discussão acalorada, principalmente nos primeiros tópicos.
Por isso vou esquentar mais ainda. O jeep Ford foi produzido sim até 1983, precisamente até abril de 1983, na época eu colecionava a Revista 4 Rodas e ela vinha com um suplemento que listava a produção de todos os veículos nacionais, e guardei tudo isso em casa, e lá estava, em 1983 o fim da produção em abril, com apenas 43 unidades produzidas naquele mês, e todas na fábrica da Ford de Jaboatão dos Guararapes - PE, onde hoje é um escritório comercial da FCA.
E o U50 NÃO foi o jeep militar, foi uma versão mau sucedida da Ford que usou a carroceria do CJ6 de 2 portas e reduziu a capota de lona para cobrir apenas os bancos da frente e a traseira ficar como uma pequena pickup (como essas derivadas de automóveis que fizeram muito sucesso nos anos 80 - pampa, saveiro etc), mas não vingou, e isso no início de 1970 ou 71.
É isso, mas esse assunto não termina nunca!!!! rsrsrsrs. mas o que eu falei eu provo!!
Abs.
xibiu!!!
16/07/2021, 19:31
...
E o U50 NÃO foi o jeep militar, foi uma versão mau sucedida da Ford que usou a carroceria do CJ6 de 2 portas e reduziu a capota de lona para cobrir apenas os bancos da frente e a traseira ficar como uma pequena pickup (como essas derivadas de automóveis que fizeram muito sucesso nos anos 80 - pampa, saveiro etc), mas não vingou, e isso no início de 1970 ou 71.
É isso, mas esse assunto não termina nunca!!!! rsrsrsrs. mas o que eu falei eu provo!!
Abs.
Ford U50 Largo 1968-1983 (http://www.cherokee-fr.com/~jeepfamily/AmeriqueSud/Bresil/FordU50L/FordU50L.htm)
Realmente não se encontra muita literatura que cita o U50 como um Jeep Civil.
576766
Detalhes, Características, do jeep militar ford u50 alguem sabe? (https://www.4x4brasil.com.br/forum/jeep-willys/84434-detalhes-caracteristicas-do-jeep-militar-ford-u50-alguem-sabe.html)
Sydney66
18/07/2021, 09:00
Xibiu, bom dia;
Como eu disse que mato a cobra e mostro o pau, rsrsrs, segue documento nacional (Ford Motor do Brasil, o seu é estrangeiro), mas peço desculpas pelo meu engano (cabeça velha dá nisso), o modelo é F-50 e não U-50, esse eu reconheço que errei..rsrsrs.
Mas o resto a cabeça está boa, até no ano de comercialização, rsrsrsrs.
É o modelo do canto inferior esquerdo.
576771
xibiu!!!
18/07/2021, 10:53
Há sim, o F50 foi o "irmãozinho utilitário civil caçula" da família "F" e apesar de ser Jeep era 4x2.
A próxima irmã da família é a F75, depois a F100, e assim por diante.
Jeep Guerreiro - Utilitarios Willys e a mecanizacao militar brasileira: O Jeep 4x2 e o F-50 (http://jeepguerreiro.blogspot.com/2012/11/o-jeep-4x2-e-o-f-50.html)
xibiu!!!
06/02/2023, 19:15
Jeep CJ-3B: os 70 anos do 'Cara de Cavalo' (https://motor1.uol.com.br/features/651008/jeep-cj3b-70anos-historia/)
580169
xibiu!!!
03/12/2023, 19:16
Historia automotiva: um teste de DNA na familia Jeep (https://motor1.uol.com.br/features/699041/historia-jeep-modelos-jason-vogel/)
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