PDA

Ver Versão Completa : H-bio OBG a 0,65 o litro rodando oleo de girassol no motor diesel



BIOCOM
28/04/2008, 15:15
Óleo de Girassol substitui diesel nas fazendas com litro a R$ 0,63 (25/11/2004) Ações do documento



Expoagro fará demonstração de prensa para extração do óleo da semente do girassol no dia 28 de maio

A programação do 2º Simpósio de Agricultura da Expoagro, que acontece na próxima quarta-feira, dia 28 de maio, vai discutir uma nova proposta de sustentabilidade para as propriedades rurais de Mato Grosso do Sul através da cultura do girassol, que se apresenta como uma alternativa econômica para rotação de culturas no Sistema Plantio Direto, produzindo-se de sua semente biodiel e ração para animais. Esses assuntos serão abordados na palestra "Aproveitamento,transformação e comercialização de produtos e subprodutos de girassol", a ser proferida por José Orilton Franco Pereira, engenheiro agrônomo e Diretor do Núcleo de Produção de Sementes "Ataliba Leonel", da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI, em Manduri, SP. Após essa palestra, Valdemir Antonio Justo, Diretor da OMINSA, empresa produtora da mini-prensa extratora do óleo da semente de girassol, também com sede em Manduri, fará uma demonstração desse equipamento.

Para outra demonstração, o produtor rural Edio Neuls, presidente do Grupo Plantio na Palha, disponibilizará um trator de sua propriedade para os testes utilizando o óleo bruto de girassol como combustível. Segundo José Orilton, o girassol também pode ser utilizado na composição de rações para uso direto na propriedade ou para a comercialização, através das tortas residuais da extração de óleos, além de, com o uso do óleo bruto como combustível, possibilitar que o setor agrícola contribua para diminuir a poluição e o efeito estufa. Em sua palestra, o agrônomo vai detalhar todo o custo de produção do óleo bruto, mas já adianta que o litro sai em média cerca de R$ 0,63 para o produtor e o rendimento é de cerca de 1/4 a 1/3 do peso inicial de grãos (dependendo da cultivar do girassol e da eficiência da extração do óleo). "Essa nova opção beneficia os nossos agricultores e contribui para o crescimento econômico dos municípios, pois reduz a exportação de divisas (petróleo/diesel) e permite a redução de custo desse insumo", diz o agrônomo.
As perspectivas agronômicas e o comportamento do girassol em Mato Grosso do Sul também serão discutidos na palestra do representante da CATI. E éjustamente esta a discussão que o simpósio pretende levar aos produtores rurais presentes na 39ª Expoagro, conforme afirma Luís Carlos Hernani, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste e secretário do Grupo Plantio na Palha. "Nossa proposta ao trazer esse tema para o Simpósio é fomentar a discussão sobre a viabilidade do girassol em Mato Grosso do Sul e as perspectivas de mudanças positivas que essa cultura pode imprimir na economia regional através do valor que se pode agregar ao seu produto".

O 2º Simpósio de Agricultura será no auditório do Parque de Exposições (Dourados, MS), a partir das 7h30min. Além da palestra sobre o girassol, serão discutidos outros três temas: estratégias para potencializar a eficiência de inoculantes microbianos para a cultura da soja, outras alternativas para geração de renda na produção agropecuária no outono/inverno e como evitar a perda da produtividade do solo através do manejo da matéria orgânica, potencializando ao máximo o desempenho das culturas. A realização do evento é do Sindicato Rural de Dourados, Grupo Plantio na Palha, Embrapa Agropecuária Oeste e UFMS.


Mais informações:
Área de Comunicação Empresarial da Embrapa Agropecuária Oeste
Fone: 67-425-5122
E-mail: sac@cpao.embrapa.br


Tema: Produtos Agropecuários\Grãos\Girassol

heliofig
28/04/2008, 16:05
Cuidado que este artigo é muito velho (2004). As cotações subiram muito, encarecendo o óleo.
Veja este de outubro/2007: http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/preco-desestimula-producao-biodiesel-07-10-07.htm

O telefone citado, da Embrapa de Dourados-MS, agora tem o "3" na frente: 67-3425-5122.

Mas boa sorte na procura. O futuro é biodiesel e álcool mesmo!

BIOCOM
28/04/2008, 16:57
Oleo vegetal no motor diesel ao vivo,
vejam o relato abaixo, e quem sabe podemos aprender algo com o Colega:
"Ola Evandro - feliz 2008
Testei oWD40 na maioria das coisas listadas - é do caralho mesmo - só não testei em peixes ainda...
Outro dia antes do natal - estava no Amazonas / Rondonia/ MatoGrosso (naqueles meios) e com uma pickup exatamente igual à do teste do e-mail que me enviou. Estavamos a 600 km de Aripuanã, dentro da mata. Por um erro de calculo, mais acidente de perda de estoque, ficamos somente com 20 litros de diesel, que jamais daria pra sair de lá... Na sede da fazenda tinha (e tem) um excelente estoque de oleo de soja (divinha quequeu fiz?) - enquanto todos se preocupavam com chamar alguem pelo radio pra nos levar diesel (dois dias), desviei o cano de combustivel (cano de cobre para gas)e adaptei uma passagem pelo duto de borracha do radiador - colei com araldite ultra rapida e amarrei com 'vedante universal' (borracha de camara de ar). Em menos de duas horas estava tudo seco - aqueci o motor e mais 60 litros de oleo de soja a uns 70 ° +/- e os meti no tanque, enchi um galão de 40 litros de agua pra completar o radiador se meus furos vazassem (não vazaram).
Briguei com os companheiros e os coloquei na camionete - metemos o pau e em oito horas entramos em Aripuanã com o tanque quase vazio - enchemos de diesel, desfiz o gato e troquei a borracha que furei e continuamos pra Rondonia sem crise.
Obrigado por ter me enchido o saco com OVB etc - sem isso estaria ainda la na mata. Não perdi o avião e passei o natal em casa com a familia. Até com banha de porco teria dado certo
Abraço
Marcio F.Barci"

BIOCOM
28/04/2008, 17:15
http://www.revistaocarreteiro.com.br/modules/revista.php?recid=410&edid=40
28.04.2008



Capa
Edição
392





Júlio César Barbosa, dono da Truck Diesel Maringá, no Paraná, profissional que trabalha há mais de 20 anos com sistemas de injeção mecânica para motor diesel, conta que desde antes de se falar tanto em biodiesel como se faz atualmente, os transportadores da sua região já usam “óleo de comida” - como é comum se referir ao óleo vegetal na região - misturado ao diesel no motor do caminhão.

A mistura adotada há mais de dois anos, diz Júlio César, é em proporções superiores a 50% do óleo vegetal, porém explica que antes de ser usado o produto passa por um processo de refino para reduzir os problemas causados ao bico injetor, principalmente. Produzido pelas cooperativas agrícolas, o óleo vegetal é vendido apenas em grandes quantidades, por isso este tipo de mistura está fora do alcance do motorista autônomo, sendo mais utilizado, portanto, por caminhões de frotas.

“O óleo vetegal para ser usado misturado ao diesel é comprado em mais de um lugar, mas nós pegamos aqui em Cascavel, na Diplomata. Carregamos em carretas de 30 mil litros e 45 mil, no caso do bitrem”, explica Rodnei Souza Rodrigues, chefe de manutenção da Transpanorama, uma das empresas do grupo G-10, formado atualmente por sete transportadoras. Ainda de acordo com Rodrigues, outros fornecedores no Paraná são a Ourinhos (óleo de algodão) e Bumge, que tem óleo de girassol e mamona, estes com maior preço, R$ 1,12 e R$ 1,16 o litro. Em Mato Grosso, o produto vem da Coimbra e da ADM, em Rondonópolis, cidade onde o grupo mantém uma base.

Anthoniusnikos
28/04/2008, 17:36
Hoje, até a R$ 1,50 o litro do OV será interessante a adaptação. Desde que a diferença se mantenha em torno de R$ 0,50 / litro a menos que o Diesel, e se tenha postos distribuidores à disposição.
OB, estamos aguardando os componentes do KIT. E saber se é nacional.
Sds

Eduardo Velo
29/04/2008, 09:42
Hoje, até a R$ 1,50 o litro do OV será interessante a adaptação. Desde que a diferença se mantenha em torno de R$ 0,50 / litro a menos que o Diesel, e se tenha postos distribuidores à disposição.
OB, estamos aguardando os componentes do KIT. E saber se é nacional.
Sds

Tem algum OV a $ 1,50 ??? se tiver , eu faço o teste no perkinho ...

abs ...

Anthoniusnikos
29/04/2008, 10:42
Edu, tem direto do produtor. Só que se você vai comprar pequenas quantidades (ex.: encher o tanque) você vai gastar Diesel para chegar até o mesmo, e daí tem que somar R$ 1,50 + despesas de deslocamento = +- ou > R$ 1,80 ou R$ 2,00.
Dá para iniciar os testes.
Abração
Anthoniusnikos

BIOCOM
29/04/2008, 11:32
Hoje, até a R$ 1,50 o litro do OV será interessante a adaptação. Desde que a diferença se mantenha em torno de R$ 0,50 / litro a menos que o Diesel, e se tenha postos distribuidores à disposição.
OB, estamos aguardando os componentes do KIT. E saber se é nacional.
Sds

Anthoniusnikos e listantes:
vamos as duvidas para situar a discussao sobre uso de ov no diesel:

parágrafo único: todos os motores diesel podem usar óleo vegetal em percentuais que variam de acordo com sua construção. IMPORTANTE: as dúvidas geradas por essa frase não podem ser suficientemente sanadas por listas de discussão. Temos que pôr mãos a obra.

1- O motor diesel foi feito para usar oleo vegetal e assim funcionou nos 16 anos apos sua invencao pelo Dr Rudolf Diesel. (consulte aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Diesel)
2- não há um kit padrão para todos os motores diesel, há diferentes motores com suas construções, bombas injetoras e tecnologias próprias.
3- os princípios básicos da conversão do motor diesel para diesel de petróleo, foram:
a) instalação de sistema de arrefecimento: o motor diesel original não necessita refrigeração ( veja aqui:http://pt.wikipedia.org/wiki/Elsbett);
b) especificação de oleo lubrificante incompativel com OV. Ao entrar em contato com OV esse tipo de lubrificante vai polimerizar e formar uma goma ou borra e vai quebrar o motor por falta de lubrificação.

4- O retorno do motor para funcionar com OV usa dois principios:

a) o pré aquecimento do OV para alcancar a especificacao de bombeabilidade (http://www.cs.rochester.edu/u/jag/vw/engine/fi/injpump.html) e combustao completa. (duvidas releia o item 3)
b) a instalacao de valvulas adequadas ainda nao existentes no Brasil para alternar entre diesel e OV nas partidas e paradas do motor (veja aqui: http://reviews.ebay.com/POLLAK-FUEL-SELECTOR-VALVE-INSTALLATION-2-TANKS-HOOK-UP_W0QQugidZ10000000004252364)
c) alternativamente podemos instalar outro tipo de valvula e usar somente na alta rotacao o Ov, isto oferece riscos mas o custo é baixissimo.
vou parar aqui, mas volto com outro post, este está ficando muito longo.abs
Evandro
PS duvidas liguem 22-2792-3752

BIOCOM
29/04/2008, 13:12
Anthoniusnikos e listantes:
vamos as duvidas para situar a discussao sobre uso de ov no diesel:

parágrafo único: todos os motores diesel podem usar óleo vegetal em percentuais que variam de acordo com sua construção. IMPORTANTE: as dúvidas geradas por essa frase não podem ser suficientemente sanadas por listas de discussão. Temos que pôr mãos a obra.

1- O motor diesel foi feito para usar oleo vegetal e assim funcionou nos 16 anos apos sua invencao pelo Dr Rudolf Diesel. (consulte aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Diesel)
2- não há um kit padrão para todos os motores diesel, há diferentes motores com suas construções, bombas injetoras e tecnologias próprias.
3- os princípios básicos da conversão do motor diesel para diesel de petróleo, foram:
a) instalação de sistema de arrefecimento: o motor diesel original não necessita refrigeração ( veja aqui:http://pt.wikipedia.org/wiki/Elsbett);
b) especificação de oleo lubrificante incompativel com OV. Ao entrar em contato com OV esse tipo de lubrificante vai polimerizar e formar uma goma ou borra e vai quebrar o motor por falta de lubrificação.

4- O retorno do motor para funcionar com OV usa dois principios:

a) o pré aquecimento do OV para alcancar a especificacao de bombeabilidade (http://www.cs.rochester.edu/u/jag/vw/engine/fi/injpump.html) e combustao completa. (duvidas releia o item 3). Veja aqui equipamentos para preaquecimento:tem a empresa diesel-therm http://www.diesel-therm.com/vegetable-oil-kit.htm que vende aquecedores de passagem para o ov.
b) a instalacao de valvulas adequadas ainda nao existentes no Brasil para alternar entre diesel e OV nas partidas e paradas do motor (veja aqui: http://reviews.ebay.com/POLLAK-FUEL-SELECTOR-VALVE-INSTALLATION-2-TANKS-HOOK-UP_W0QQugidZ10000000004252364)
c) alternativamente podemos instalar outro tipo de valvula e usar somente na alta rotacao o Ov, isto oferece riscos mas o custo é baixissimo.
d) independentemente do tipo de vv, compre um tanque auxiliar pequeno (o de diesel) veja aqui :http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-72894748-_JM
e) para purificar ov de fritura use este equipamento (se paga rapido):
http://www.motorvac.com.br/portugues/produtos/prod_4425.html
preco em 2007: R$ 2.840 reais para entregar no ES, em SP é menos.

f) por ultimo veja este diagrama em http://www.fendel.com.br/kit.html para entender como se faz as ligações.

g) posso ajudar pessoalmente, mas haverá despesas de custo e pro-labore, pois tenho outras atividades.
PS duvidas liguem 22-2792-3752[/QUOTE]

BIOCOM
29/04/2008, 13:26
Tem algum OV a $ 1,50 ??? se tiver , eu faço o teste no perkinho ...

abs ...
OVF de restaurante, quando purificado sairá a 10 centavos o litro. eu já usei e recomendo. estou agora querendo comprar o equipamento da motorvac para usar em definitivo.
sds
Evandro
PS Veja o artigo completo com o link para o FT motorvac.

Anthoniusnikos
29/04/2008, 16:52
OB, como dizia Jack "O estripador": Vamos por partes. Estou lendo todos os artigos dos Sites que você mencionou:
www.elsbett.de (http://www.elsbett.de/)
www.biocar.de (http://www.biocar.de/)
www.wolf-pflanzenoel-technik.de (http://www.wolf-pflanzenoel-technik.de/)
www.greasecar.com (http://www.greasecar.com/)
www.fendel.com.br (http://www.fendel.com.br)

Principalmente o do Dr. Fendel do Rio Negro-Paraná, e está ficando muito interessante.
Pegunto: Se eu misturar 30% de OV + 70% Diesel. POSSO COLOCAR NO TANQUE DE MINHA RANGER SEM ALTERAR NADA QUE ELA VAI FUNCIONAR NORMALMENTE?
Nota: OV de fritura filtrado ou OV de soja desumidificado.
Pelo que entendi do Site do Dr. Fendel ele afirma que nessa proporção não precisaremos mudar nada e qe não haverá problema algum. Mas e os canos de cobre, bomba injetora, bomba de combustível, pressão do motor, etc. Lá nos Sites ainda não vi nada a respeito.
Seja franco. Quais os problemas já apresentados nesse caso.

"Mais para a frente estou interessado no KIT"

Abs
Anthoniusnikos

BIOCOM
29/04/2008, 17:12
OB, como dizia Jack "O estripador": Vamos por partes. Estou lendo todos os artigos dos Sites que você mencionou:
www.elsbett.de (http://www.elsbett.de/)
www.biocar.de (http://www.biocar.de/)
www.wolf-pflanzenoel-technik.de (http://www.wolf-pflanzenoel-technik.de/)
www.greasecar.com (http://www.greasecar.com/)
www.fendel.com.br (http://www.fendel.com.br)

Principalmente o do Dr. Fendel do Rio Negro-Paraná, e está ficando muito interessante.
Pegunto: Se eu misturar 30% de OV + 70% Diesel. POSSO COLOCAR NO TANQUE DE MINHA RANGER SEM ALTERAR NADA QUE ELA VAI FUNCIONAR NORMALMENTE?
Nota: OV de fritura filtrado ou OV de soja desumidificado.
Pelo que entendi do Site do Dr. Fendel ele afirma que nessa proporção não precisaremos mudar nada e qe não haverá problema algum. Mas e os canos de cobre, bomba injetora, bomba de combustível, pressão do motor, etc. Lá nos Sites ainda não vi nada a respeito.
Seja franco. Quais os problemas já apresentados nesse caso.

"Mais para a frente estou interessado no KIT"

Abs
Anthoniusnikos
Caro colega,
a mistura na proporção 30-70 não exige nenhuma alteração na Ranger, já rodei o motor maxion S4T da D-20 1995 até com 50-50 dessa forma.
Não temos registro de nenhum defeito apresentado até hoje.
Dúvidas me ligue.
abs
Evandro
T.O.P. de P-37
22-2792-3752

Anthoniusnikos
29/04/2008, 17:31
Evandro, não entendi bem sobre a seguinte afirmativa que você fez: b) especificação de oleo lubrificante incompativel com OV. Ao entrar em contato com OV esse tipo de lubrificante vai polimerizar e formar uma goma ou borra e vai quebrar o motor por falta de lubrificação.
Abs

BIOCOM
29/04/2008, 17:58
Evandro, não entendi bem sobre a seguinte afirmativa que você fez: b) especificação de oleo lubrificante incompativel com OV. Ao entrar em contato com OV esse tipo de lubrificante vai polimerizar e formar uma goma ou borra e vai quebrar o motor por falta de lubrificação.
Abs
Sim, é verdade. O Fendel explica bem isso.
Quando o motor queima OV frio, se for desligado com o OV, uma pelicula de OV vai descer para o carter e LENTAMENTE vai polimerizar o lubrificante, isso pode ser observado pelo acompanhamento do nivel de oleo, caso alguem use oleo PURO E FRIO -ISSO NÃO É RECOMENDADO- o nivel de oleo vai subir no carter, devido a mistura do OV não queimado - glicerina- com o oleo do carter.
Com o aumento da temperatura ocorrerá uma reação entre os dois compostos formando uma goma pastosa não lubrificante. Algumas pessoas propositalmente fizeram e induziram outros a fazer para queimar o filme dos que defendem o uso de OV. lembre-se que do outro lado está a indústria do petróleo...
RESUMINDO:
1- EM UMA EMERGENCIA NO MEIO DA MATA, IGUAL AO MARCIO BARCI-nota acima-:

coloque OV no tanque e dê o fora, sua vida vale mais do que tudo.

2- VOCE QUER APRENDER A USAR OV NO MOTOR DIESEL:
faça a mistura de Ov no diesel até 30 % OV - 70% diesel, não precisa mexer em nada, nem vai dar problema nenhum, segundo os praticantes de OV, alguns estão por aqui, veja a enquete.

3- VOCÊ QUER USAR 100 % DE OV ou OVF NO MOTOR DIESEL- OU PERTO DISSO:
a) instale um aquecedor de OV - permite queima COMPLETA do OV- para elevar o OV a especificidade do ODP ( diesel de petroleo) e não deixar nenhum residuo;
b) instale uma vv direcional - veja link acima- partindo e parando o motor no diesel de petroleo- isso lhe dará segurança de que nao há contato de ov com o oleo do carter.
c) monte uma pequena planta artesanal de filtragem e purificação do OVF (sai de graça) para preparar o OVF para uso, normalmente é traçado com 10% de álcool ou querosene.
se já estiver seguro ou faça parte de um grupo compre logo o FT motorvac citado acima.
na pagina do orkut de oleo vegetal no motor diesel tem um cliente meu vendendo o equipamento por R$ 700,00 aqui o email dele: cuervoeventos@terra.com.br
Quando comecei usei um caldeirao, garrafas PET e pano de chão para preparar o OVF, foi tranquilo.

Anthoniusnikos
29/04/2008, 18:20
Para que os 10% de álcool ou querosene(traçar), se o óleo Diesel solubiliza muito bem o OV?
Sds

BIOCOM
29/04/2008, 18:28
sim meu caro, essa dica refere-se ao item "3- VOCÊ QUER USAR 100 % DE OV ou OVF NO MOTOR DIESEL- OU PERTO DISSO:", lembra ? mas também pode traçar com diesel, que está mais a mão. Já fiz isso.

BoaTrilha
29/04/2008, 18:40
não sei se vcs se lembram, tem um programa na globo todo domingo de manha (não lembro o nome)

a materia era muito interessante, sobre fazendeiros em SC que usavam oleo de girassol adicionado com 15% de alcool combustivel.
Era algo muito simples e inovador, o indice de problemas mecanicos se reduziu, o consumo dos caminhoes e tratores tbm diminuiu, assim como o custo por kilometro rodado.
Se me lembro bem, eles extraiam o oleo da semente de girassol, filtravam o mesmo e adiconavam 15% de alcool combustivel. Só isso!

Abraços

BIOCOM
29/04/2008, 20:54
DanOnTuba
Membro
Junior Data de Entrada: May 2005
Local: sp
Idade: 40
Mensagens: 92

Prezado Marcelo Nunes,

O que o senhor diz é uma verdade parcial – o biodiesel puro (B100) é problemático em motores mais velhos (antes de 1995) que usam borracha natural. Em relação a motores novos, há inúmeras experiências documentadas nos EUA que contradizem o senhor. Pena que neste país a arrogância dos burocratas “especialistas” e funcionários públicos nunca promovem a autosuficiência e independência do cidadão.


Citação:
No modifications are necessary to use biodiesel. As long as your engine is a diesel, you can use biodiesel.

http://www.gobiodiesel.org/tiki-inde...iodieselBasics

Citação:
Biodiesel is usable in its pure form, known as “neat biodiesel” or B100.

http://www.epa.gov/otaq/consumer/fue.../420f00032.pdf

Citação:
Biodiesel (B100) will run in ANY diesel engine.

http://www.propelfuels.com/facts.html

Citação:
Straight non-mixed Biodiesel (“B100” or “neat Biodiesel”) can also be burned as fuel in diesel engines, but greater precautions must be taken to ensure that the fuel is suitable for use.

http://www.dieselforum.org/factsheet/biodiesel.html

Citação:
It can be used in its pure form (B100) or can be blended at any level with petroleum diesel. It can be used in diesel engines with few or no modifications.

http://www.b100fuel.com/archives/2005/03/

Citação:
Is biodiesel used as a pure fuel or is it blended with petroleum diesel? Biodiesel can be used as a pure fuel or blended with petroleum in any percentage.

http://www.biodiesel.org/

Citação:
One of the major advantages of biodiesel is the fact that it can be used in existing engines and fuel injection equipment with little impact to operating performance.

http://www.biodiesel.org/pdf_files/f...yths_Facts.pdf

Citação:
B100 may cause rubber seals and gaskets from engines older than 1994 to wear faster or fail. Biodiesel also acts as a solvent, which can dissolve sediments in diesel fuel tanks and clog fuel filters during an initial transition from petroleum diesel. Despite these issues, some fleets are successfully using B100. Berkeley, California is successfully running 100% biodiesel in 90% of their public diesel fleet vehicles including fire trucks.

http://www.ucsusa.org/clean_vehicles...fm?pageID=1415

Citação:
Biodiesel runs in any conventional, unmodified diesel engine. No engine modifications are necessary to use biodiesel and there is no “engine conversion.” In other words, “you just pour it into the fuel tank.”

http://www.metaefficient.com/metaeff...ves/biodiesel/

BIOCOM
29/04/2008, 21:03
http://cgi.ebay.co.uk/Vegetable-Oil-Fuel-System-SVO-WVO-Heater-Exchanger_W0QQitemZ280221914226QQihZ018QQcategoryZ 9895QQssPageNameZWDVWQQrdZ1QQcmdZViewItem

BIOCOM
29/04/2008, 21:05
http://www.mybulgaria.info/postt27540.html

BIOCOM
29/04/2008, 21:26
http://www.bio-power.co.uk/makeit.htm

BIOCOM
29/04/2008, 21:59
http://journeytoforever.org/biodiesel_svo.html

Anthoniusnikos
30/04/2008, 09:52
Caros Amigos Foristas, pela qde. de artigos nacionais de excelente qualidade e provindos de fontes confiáveis, já posso acreditar que até o final do ano tenhamos um Kit de adaptação HOMOLOGAGO pelo gov. fed. para a substituição total ou parcial
(assim como foi para o GNV-GASOLINA) do óleo diesel pelo óleo vegetal puro. Pelo que ví até agora, a dificuldade maior fica para os motores da Mercedes de ciclo Diesel que funcionam a frio, mas para os outros os problemas podem ser fácilmente contornados, e já estão sendo estudados pelos melhores Centros de Pesquisas e Universidades.
Para não me alongar muito, segue um excelente matéria que mostra o estágio das pesquisas, que deveram se consolidar em 4 ou 5 anos.
Abração à todos.

FONTE:
http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/oleos-vegetais-substituem-diesel-motores-adaptados-29-04-08.htm

Desculpem o tamanho, mas a pena ser lido.

Óleos vegetais substituem diesel em motores adaptados
terça, 29 abril 2008 . Jornal da Manhã - Ponta Grossa
A Universidade Estadual de Ponta Grossa está à frente de mais uma pesquisa que deve colaborar para o melhoramento dos chamados biocombustíveis. Os estudos consistem na aplicação de óleos vegetais em motores a diesel, e posterior verificação de desempenho e desgaste dos equipamentos.

O professor Pedro Henrique Weirich Neto é coordenador da pesquisa, que envolve cerca de dez pessoas, de diferentes instituições. Ele explica que o estudo está dividido em três subprojetos de análise. O primeiro consiste no uso dos óleos vegetais em trator de pequeno porte. O segundo analisa o desempenho dos produtos em tratores de grande porte. E o terceiro observa o uso desses materiais em motor instalado sobre uma bancada, em laboratório.

A pesquisa começou em janeiro, e coloca em primeiro plano o uso dos óleos produzidos a partir do girassol e da soja. Segundo o professor Weirich Neto, a facilidade de obtenção do óleo de girassol permitiria que o pequeno agricultor obtivesse o próprio combustível para ser usado em sua área de plantio.

A soja foi escolhida, entre outros fatores, por se tratar de um cultivar muito comum nessa região do Paraná. A intenção é aplicar o óleo obtido da soja na pesquisa com três tratores de grande porte, e verificar o desgaste do motor e melhor aproveitamento do diesel alternativo em cada diferente aplicação. A cada
duzentas horas, os motores devem ser abertos para que esse desempenho seja calculado.

Por meio do motor colocado sobre uma bancada, os pesquisadores esperam obter dados importantes sobre o desempenho de outros óleos, além de realizar adaptações no maquinário, e obter informações de caráter mais científico.

CONJUNTO: Recursos e pesquisadores

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) já liberou, em dezembro, R$ 100 mil para a realização da pesquisa sobre “Utilização de combustíveis a base de óleos vegetais em motores alternativos de ciclo Diesel”. Parte desses recursos servirá para a aquisição de material para as análises em laboratório, e também para a reposição dos equipamentos dos motores.

Um dos motores está sendo testado, atualmente, no campus da UEPG em Uvaranas. Outros três tratores maiores terão testes sendo realizados na região de Guarapuava. A equipe do projeto conta ainda com um pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e um do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica (Cirad/França).

Uma maneira para ganhar tempo

Outra instituição diretamente envolvida na pesquisa é o Senai. O gerente da unidade em Ponta Grossa, José Fernando Alamino, se diz satisfeito com o projeto. Segundo ele, os técnicos do Senai são os responsáveis por colocar em prática as alterações apontadas como eficientes pelos pesquisadores da UEPG.

“É algo de total interesse de nossa parte, no sentido de trabalhar em conjunto com a UEPG e estar desenvolvendo uma tecnologia inovadora e cada vez mais requisitada”, diz Alamino sobre a busca de novas alternativas.

E expectativa é que, utilizando esses combustíveis, e com pequenas alterações no equipamento, possamos ter a mesma durabilidade que tem o equipamento
que usa óleo diesel originário do petróleo. Ele destaca os benefícios que isso pode trazer ao meio ambiente, e contesta a suspeita de que a produção de biocombustíveis pode prejudicar a oferta de alimentos.

“Eu acho que não tem nada a ver. Nós temos espaço no mercado e temos espaço para produção e isso não prejudica em nada. É claro que depende da política do governo, no sentido de incentivar para produzir alimento e combustível. Mas isso vem acontecendo já com a cana-de-açúcar, e ninguém deixou de trabalhar com outros produtos alimentares por causa disso”, argumenta.
O professor Pedro Henrique Weirich Neto, da UEPG, calcula que a pesquisa deve se estender por quatro ou cinco anos de trabalho, período em que algumas conclusões devem ser apresentadas em publicações científicas. Entre as experiências que devem ser feitas, o professor lembra que devem ser buscadas formas de reduzir a viscosidade desses óleos, que é algo que consiste em um problema, pois dificulta o trabalho do motor. “Vamos trabalhar com adaptações. Algo que é interessante fazer é aquecer o óleo. Isso pode reduzir a viscosidade, e melhorar o desempenho”, sugere.

LACUNA: Antes de usar o hidrogênio

Como vantagens finais da pesquisa, o uso de combustível à base de plantas deve reduzir a dependência dos derivados de petróleo, que tende a se tornar escasso nos próximos anos, e cujos preços já aumentaram consideravelmente. “Eu acho que o biocombustível vai preencher uma lacuna, mas não terá uma vida muito longa. O biocombustível vem para dar tempo de a gente produzir outra coisa – o uso do hidrogênio, por exemplo”, lembra Weirich Neto.

O professor admite que os biocombustíveis podem influenciar no aumento de preços dos alimentos. Mas destaca que eles não são os grandes vilões da economia. “O adubo foi pra 100% de aumento. Tudo isso é em função do petróleo, (...) que está mais caro, e influencia no preço dos alimentos”. Ele também destaca que a pesquisa pode até mesmo concluir que esses óleos não são os mais indicados para funcionar como combustíveis. O tempo dirá.

Anthoniusnikos

BIOCOM
30/04/2008, 10:22
Esse arquivo é interessante e fala sobre varias tecnicas de energia alternativa. em destaque as instruções para conversao de diesel para vegetal nas pag 10 a 13.
leiam e comentem
sds
Evandro

BIOCOM
30/04/2008, 10:32
Sua afirmativa==>"Caros Amigos Foristas, pela qde. de artigos nacionais de excelente qualidade e provindos de fontes confiáveis, já posso acreditar que até o final do ano tenhamos um Kit de adaptação HOMOLOGAGO pelo gov. fed. para a substituição total ou parcial
(assim como foi para o GNV-GASOLINA) do óleo diesel pelo óleo vegetal puro. Pelo que ví até agora, a dificuldade maior fica para os motores da Mercedes de ciclo Diesel que funcionam a frio, mas para os outros os problemas podem ser fácilmente contornados, e já estão sendo estudados pelos melhores Centros de Pesquisas e Universidades."

o sistema diz "Um verdadeiro bombardeio de críticas aos biocombustíveis marcou nesta segunda-feira (21) o Fórum Internacional de Energia pelo papel dessa nova tecnologia no agravamento da crise alimentar mundial. "fonte G1


Caro Anthoniusnikos, sua esperança de hoje é a de todos nós e começou com o Dr Rudolf Diesel em 1897 (veja o discurso dele), quem lançar um kit homologado no mercado será massacrado pela industria petrolifera.
Lembra do motor ELKO ? existe na Alemanha e foi trazido ao Brasil em 1987 e apresentado ao gov Collor pelo grupo Garavello , fez 40 km/l de ov em um santana da época. trouxeram motor para tratores. Resultado ? compraram o grupo Garavello, que imediatamente fechou as portas.
Esse kit existe em outros paises, exemplo de EUA e Alemanha, e pode ser comprado por nós. Mas a industria do petroleo jamais vai baixar a guarda para combustíveis alternativos.
Se nós, os consumidores, não bancarmos essa luta, sem chances, pois o companheiro L.$.U.$.L.$.A jamais enfrentará banqueiros e capitalistas.
Lembro de um companheiro aqui da plataforma que disse: " só vou usar OV quando estiver disponível em convertedores homologadas pelo Inmetro", e então lhe respondi: Nunca!!
Boa sorte e espero que sua esperança se concretize
abs
Evandro

Anthoniusnikos
30/04/2008, 11:25
Evandro. A nossa esperança!, Né velho. Assim como o carro a álcool foi homologado, porque não o movido a óleo vegetal? Acredito que o Grupo Garavello foi comprado porque estava sozinho, estava desvinculado das Universidades, desvinculado dos Institutos de pesquisa, desvinculado da sociedade organizada, desvinculado e não comprometido com a preservação do meio ambiente, que hoje é global. O ex-pres. Collor também ficou sozinho.
Precisam ainda nos explicar o que o ex-pres. Jucelino assinou com as MultiMontadoras que até hoje não conseguimos produzir e colocar no mercado nem ao menos UM MOTOR ADAPATADO nacional. Quem sabe seja a hora dessa proeza. Os japoneses que tem uma Constituição homologada pelos USA, tem motores e carros japoneses. Vamos acreditar que dessa parceria com a China possa sair um motor ou talvez um carro binacional. Ou quem sabe num futuro próximo um motor Brasil e África (Se o Sr. Gurgel ler isso vai vicar verde). Algum projeto nosso tem que vingar, porque essa dependência é vergonhosa.
Que democracia do carra-à-0io é essa!!! Que Lula do carra-à-0io é esse? Acorda Lula !!!
Abs
Anthoniusnikos

Anthoniusnikos
30/04/2008, 15:13
Importar um motor ELKO? Teve ter ainda algum por aquí?
Evandro, se não me engano, a VOLVO também estava nesse projeto, não?
Quem sabe se colocarmos um tópico "Procura-se um motor ELKO para óleo vegetal"
Mas, o que você sabe sobre esses motores?
Abs

BIOCOM
30/04/2008, 15:48
AQUI ==>> http://pt.wikipedia.org/wiki/Elsbett
veja ficha tecnica no anexo

BIOCOM
30/04/2008, 17:06
Vejam no anexo a apresentação de Ov da ELSBETT

Anthoniusnikos
30/04/2008, 17:35
Gostei do artigo. Vê-se que os alemães são donos dos seus narizes. Além do que fazem uma rigoroza crítica dos KITs de conversão DIESEL X ÓLEO VEGETAL como segue:
...AÍ VEM A PERGUNTA: ENTÃO, VOU ESQUENTAR MEU ÓLEO E RODAR TAMBÉM
A 100% ÓLEO VEGETAL ?
Kits de simples aquecimento de óleo causam:
Combustão incompleta, fumaça, melejamento na descarga, cheiros desagradáveis
(pastelaria), poluição, perda de potência, diminuição da vida útil do veículo, risco de acidentes, etc...
O DIFERENCIAL DA TECNOLOGIA ELSBETT:
A solução ELSBETT para motores usados andarem a 100% Óleo
Vegetal começou a ser estudadas a partir de um suporte de conhecimento de seu corpo técnico sobre os motores diesel (L. Elsbett inicia desenvolvimento para MAN -1959).
A ciência se impõe e se faz necessária em cada peça do produto. Desde o óleo utilizado como combustível, passando pela bomba, trocador de calor e demais componentes que são cuidadosamente calculados, projetados e fabricados para que o ECOTUNING funcione como um SISTEMA
INTEGRADO, sem defeitos e com o mais alto grau de confiabilidade
operacional, resultado que se espelha pela aplicação em larga escala em frotistas de grande porte, na Alemanha e em vários países no mundo.
Abs
Anthoniusnikos

BIOCOM
30/04/2008, 17:39
CAÇADORES DE MITOS DESVENDA USO DE ÓLEO DE FRITURA EM MOTORES DIESEL


Tópico enviado por evandro gomes
29/02/2008 - 10h02m


Neste episódio do programa Caçadores de Mito, Adam e Jamie utilizarão óleo de fritura como combustível para um carro movido a diesel. O motor, além de funcionar com este combustível reciclado, ainda conseguiu um bom rendimento.

Assista abaixo ao vídeo do programa
http://www.linkgratis.com.br/materia/Carro-movido...

Anthoniusnikos
30/04/2008, 17:53
Esses CAÇADORES DE MITOS não fazem testes responsáveis. Fazem um programa vizando somente audiência, tipo programa de auditório. Coisas de cientistas frustrados... Diria "Videos cacetadas!". Se quiser continuar falando sério, vamos em frente. Senão vai acabar enforcando o tópico.
Sds.
Anthoniusnikos

BIOCOM
30/04/2008, 18:03
ELETRICIDADE

A energia dos acarajés

Óleo de dendê torna-se alternativa ao diesel para iluminar comunidades isoladas do meio das florestas amazônicas

óleo de dendê - aquele mesmo tempero indispensável da culinária baiana - está ganhando no Amazonas uma nova utilidade e, graças a ele, começou a melhorar a vida de alguns dos 640 mil habitantes que não têm acesso à luz elétrica nos 8 mil vilarejos isolados da floresta. O produto transformou-se em combustível ecológico e abastece geradores de energia em substituição ao diesel, vendido caro quando consegue chegar a vilas de difícil acesso. No povoado Boa União, a 160 quilômetros de Manaus, situado no município de Presidente Figueiredo, a iluminação pública e as 40 casas locais, antes reféns das lamparinas, recebem eletricidade de um gerador movido a dendê. A luz promoveu o progresso. A água da cacimba, antes puxada manualmente, agora é bombeada.

As mercearias puderam ligar geladeiras e freezers para conservar os alimentos e duas antenas parabólicas, já instaladas, aguardam os aparelhos de TV prometidos pela prefeitura. O comerciante Raimundo Nonato Costa da Silva, dono de três freezers, uma geladeira, um aparelho de som e uma televisão, único passatempo noturno disputado por todos, festeja: "As vendas aumentaram, e hoje gasto a metade do dinheiro antes necessário para comprar o diesel que abastece o gerador particular da loja".

"São poucos os que podem pagar por equipamento próprio e pelo diesel", afirma o lavrador Adailton Rodrigues de Carvalho, responsável pela operação do gerador a dendê comunitário, ligado das 16 horas às 22 horas. "Em dias de futebol pela TV, aumentamos o tempo de funcionamento", conta. O lavrador, como a maioria dos vizinhos, sofre com o paradoxo de viver à beira do lago da represa formada pela Usina Hidrelétrica de Balbina e não ter um pouco da energia elétrica gerada pela barragem.

O dendê promete dias melhores. O óleo é fornecido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), também dona do gerador que funciona experimentalmente. O produto é extraído das palmeiras cultivadas na Estação Experimental do Rio Urubu, mantida pela Embrapa em Rio Preto da Eva, a 140 quilômetros de Manaus. Na fazenda foi montada uma usina onde o óleo é extraído dos frutos e beneficiado, utilizando-se os resíduos do próprio dendê para aquecer as caldeiras. O outro único local da Amazônia onde o dendê é usado para fornecer eletricidade fica na Vila Boa Esperança, no Pará. Ali, 120 famílias usufruem dessa fonte alternativa de energia.

O dendê é estudado em laboratório e em cultivos experimentais. Todo o conhecimento obtido será transferido para as comunidades rurais, como a de Boa União. "Esperamos que os moradores plantem 12 hectares com dendê e assim beneficiem o próprio combustível em uma miniusina", diz o engenheiro mecânico Rodrigo Duarte Moura, da Embrapa. O dendê servirá também como matéria-prima para a produção de sabão em barra, margarina e maionese, entre os mais de 50 produtos que os frutos dessa palmeira podem proporcionar.

A árvore do dendê, originária da África, adaptou-se muito bem ao plantio comercial na Amazônia. Em alguns locais, é possível produzir dendê a R$ 0,39 o litro, mais barato que o diesel, que pode custar o triplo, conforme a distância do local. As razões ecológicas também são evidentes. Os óleos vegetais são fontes renováveis de energia, ou seja, não se esgotam como o petróleo.

Gasta-se muito diesel para abastecer as cidades amazônicas, principalmente as mais isoladas. Para cada litro de óleo entregue nas usinas de geração elétrica, consomem-se um ou dois litros no transporte. Parte desse consumo vai parar na atmosfera na forma de poluentes. O dendê está livre desse mal: o gás carbônico, lançado na atmosfera pela queima do combustível vegetal, é compensado mediante a captação de carbono pela própria planta durante seu processo de crescimento.
Sérgio Adeodato, de Boa União
As outras opções
Pesquisadores testam outros tipos de óleos vegetais da região Além do dendê, outras espécies nativas da Amazônia são boas alternativas energéticas. A andiroba, palmeira explorada comercialmente para a obtenção de inseticidas naturais, fornece óleo para gerar energia elétrica. Técnicos da Universidade do Amazonas estão testando a eficiência do produto a partir de um gerador que será levado para a comunidade do Roque, no município de Carauari, a 800 quilômetros de Manaus. Além de servir para iluminação, a andiroba será usada para operar uma marcenaria em que as 43 famílias da localidade vão fazer artesanato como alternativa para aumentar a renda.

O óleo da castanha-do-pará, um dos principais itens de exportação da Amazônia, será o próximo a ser explorado. O projeto visa a aproveitar a grande quantidade de castanha, cerca de 10% a 20% da produção, que apodrece durante o beneficiamento. O resíduo é um problema para os produtores, que não podem despejá-lo no ambiente.

fonte: REvista EPOCA edição 27 / 1998

BIOCOM
30/04/2008, 18:12
Este interessante projeto foi executado pelo CENBIO, vejam:

BIOCOM
30/04/2008, 18:21
Vejam aqui, listantes a explosiva reportagem de 2005 sobre producao de biocom, espero que a esta altura do campeonato já esteja nítida a verdade: somente o cidadão de bem, trabalhador e entusiasta do biocom poderá fazer a implantação e disseminação do biocombustível no BR, quando o governo enxergar que não dá mais para segurar, ai, talvez a plebe tenha acesso a kit´s elsbett, etc e tal
Máquina produz biodiesel e pode ser a redenção rural
segunda, 28 novembro 2005 . Jornal O Tempo
As comunidades rurais mais isoladas do Mato Grosso do Sul poderão se tornar, a partir de 2006, mais independentes do problemático transporte de combustíveis para o desenvolvimento de atividades cotidianas e para a geração de energia.

A novidade é um projeto desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade de Brasília (UnB). Trata-se de um equipamento de transformação de óleos vegetais em combustível com propriedades semelhantes às do diesel.

Tem capacidade para produzir cerca de 250 litros por dia e será acompanhado de manual de utilização e de um kit simples de análise do combustível.

"O kit é para que o produtor saiba se o combustível que está fabricando atende os parâmetros legais estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP)", explica o professor do Intituto de Química da UnB Joel Camargo Rubim, um dos coordenadores da pesquisa.

O projeto, desenvolvido em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Ciência e Tecnologia (MCT), é conhecido como Biodiesel por Craqueamento Térmico/Catalítico: Energia Renovável na Agricultura Familiar e Aldeias Indígenas.

O trabalho teve início em 2001. Segundo o professor Rubim, cerca de R$ 1 milhão já foram investidos nas pesquisas e na construção de uma estação de produção de biocombustível, que realiza desde o esmagamento da semente e extração do óleo vegetal até a produção do combustível.

O coordenador da Agregação de Valor e Renda da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), do MDA, Arnoldo de Campos, lembra que a tecnologia desenvolvida tem o objetivo de atender tanto os produtores familiares de áreas remotas quanto os interessados em produzir biodiesel em pequena escala.

"O equipamento permite que uma grande variedade de oleaginosas possa ser utilizada para a produção de combustível de alta qualidade e com baixo custo", destaca.

Para Campos, o projeto vai permitir que os agricultores familiares tenham uma nova alternativa para geração de energia, o que favorecerá uma maior independência para as comunidades que necessitam do combustível para a atividade agrícola.

"A idéia é disponibilizar em breve um novo instrumento que possa ser financiado pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)", diz o coordenador.

O projeto é interessante para o governo federal, ainda segundo Campos, porque promove o desenvolvimento rural com um equipamento relativamente barato e de simples gestão, reduzindo até os custos de programas sociais e de ações de apoio produtivo nas regiões.

"A intenção é que, depois de uma etapa de testes em assentamentos da reforma agrária, o projeto seja expandido para todas as regiões do País onde houver agricultores interessados", calcula.

BIOCOM
30/04/2008, 20:07
http://www.morrodacutia.org/kit.html#


Para que converter um motor diesel para óleo vegetal?

Óleos vegetais não colaboram para o aumento do efeito estufa – quando o motor queima combustível libera CO2, que é o grande vilão do aumento do efeito estufa e consequente aquecimento global. Porém, no caso dos biocombustíveis (como o óleo vegetal) todo o carbono expelido foi anteriormente sequestrado da atmosfera pelas plantas, ou seja é um ciclo fechado.

Óleos vegetais são a grande solução para a substituição dos combustíveis fósseis – óleos vegetais podem ser produzidos praticamente em todos os cantos do planeta, existem milhares de variedades e espécies de oleoginosas pelo mundo afora. É possível produzir óleo vegetal dentro de florestas como amazônia sem desmatá-las, como no caso do Dendê. Em regiões desérticas e possível utilizar água do mar e produzir óleo vegetal até mesmo de algas por exemplo.

Muito melhor que biodiesel – o óleo é uma excelente estratégia da natureza para se acumular energia solar, óleos vegetais são alimento, combustível e até mesmo remédio. Então pra quê transformá-lo em um produto tóxico, sujo, e perigoso como o biodiesel? Óleo vegetal já pode ser utilizado como combustível diretamente, a tecnologia já existe e é simples, converter um motor diesel para óleo vegetal é relativamente barato e os novos motores podem ser fabricados já com as adaptações para o funcionamento direto com óleo vegetal. O biodiesel é em torno de 30% mais caro que o óleo vegetal, é toxico e inflamável, requer instalações centralizadas, complexas, produtos químicos, gera resíduos na fabricação e cria monopólio. Pequenos agricultores podem produzir o óleo vegetal extra virgem em suas propriedades, tirar uma parte para a alimentação saudável, outra parte para alimentar tratores, geradores, veículos, maquinários, etc. , e vender o excesso para vizinhos e amigos. Criando uma propriedade completamente independe de rede elétrica e de combustíveis fósseis.

Muito melhor que etanol – motores Diesel são muito mais eficientes do que motores a álcool/gasolina que perdem em torno de 70% da energia do combustível em calor e outras perdas. Alguns veículos Diesel chegam a fazer mais de 30Km/Litro e já existe um protótipo alemão capaz de fazer 70Km com um litro de óleo vegetal! Os motores Diesel são muito mais duráveis, podendo fazer mais de 1 milhão de quilômetros. É muito mais fácil produzir óleo vegetal do que etanol, o óleo vegetal pode ser produzido a partir de uma prensa e um sistema super simples de filtragem enquanto que o álcool demanda instalações complexas. No caso do Brasil, a cana-de-açúcar demanda monocultura em extensas áreas de terra e explora mão de obra num regime de semi-escravidão

Muito melhor que hidrogênio - hoje em dia muito se fala em células de hidrogênio como alternativa de combustível limpo, porém, seus defensores só enxergam parte da solução e não consideram todo o processo caro e complexo de produção e armazenagem do hidrogênio.

Emissões da queima do óleo vegetal – Além de não colaborar com o aumento do efeito estufa, alguns testes apontam que o uso de óleo vegetal como combustível causa redução de 40% na emissão de fuligem, e são 50-70% mais limpas no geral do que o diesel.

Vida útil do motor – algumas teorias afirmam que as propriedades lubrificantes do óleo vegetal podem até aumentar a vida útil do motor, já que diminuem o atrito que o grande causador do desgaste no final das contas. O consumo de óleo vegetal do motor é o mesmo do que o de diesel e não á mudança significativa na potência, porém alguns boatos na internet sugerem um leve ganho de potência com o óleo vegetal.

Economia financeira – no caso de óleo reciclado de restaurantes ou mesmo óleo doméstico a economia é enorme, a maioria dos estabelecimentos doa o óleo de fritura usado, sobrando apenas o baixíssimo custo da coleta e limpeza do óleo usado. O processo de limpeza é muito simples e barato, basicamente decantação e filtragem.

Bom para o meio ambiente – Além de todas as vantagens já citadas do uso de óleo vegetal como combustível, no caso do uso de óleo de fritura reciclado os benefícios para o meio ambiente são ainda maiores. Nas grandes cidades a maior parte do óleo usado é jogado no esgoto, apesar de não ser tóxico o óleo vegetal causa um impacto tremendo nos mananciais hídricos e dificultam muito o processo de tratamento de água, por ser um resíduo de lenta decomposição. Técnicos de uma empresa de saneamento do Brasil estimam o consumo de óleo de cozinha em 1 litro/mês por habitante. Isto significa que numa cidade de 50 mil habitantes aproximadamente 50 mil litros de óleo podem ir parar no esgoto todo o mês! Imaginem o impacto que isto pode causar no sistema de esgoto de uma cidade e se todo este óleo acabar parando nos rios! E imagine a economia de todo este resíduo sendo aproveitado como combustível limpo!

BIOCOM
30/04/2008, 20:14
COMO TRATAR OVF
http://oleoemusica.org/home/page.php?13

Tratamento


O tratamento do Óleo Vegetal Usado é um processo muito simples, não requer a adição de qualquer produto químico e divide-se basicamente em quatro fases:

Decantação
O óleo recolhido é colocado num tanque onde deverá repousar alguns dias, de forma a que resíduos como água e restos de comida se acumulem no fundo. O óleo que ficar no cimo poderá ser facilmente retirado para passar ao próximo estágio de limpeza.

Lavagem
Muitas vezes o óleo encontra-se salgado ou doce, o que pode ser prejudicial ao motor. Nesta fase o óleo é colocado num outro tanque e é-lhe adicionado àgua, de forma a que esta absorva açucares e sais que este ainda possa conter. Alguns dias após esta operação, a água ter-se-á acumulado no fundo do tanque e o óleo pode novamente ser retirado por cima.

Secagem
Após a etapa anterior pode ainda restar alguma água agregada ao óleo. Assim, este deve ser fervido por forma a evaporar água que ainda restar.

Filtragem
Por último, o óleo é sujeito a um último processo de filtragem, através de bombas equipadas com filtro prensa. Após a filtragem o óleo está pronto a ser usado como biocombustível.

BIOCOM
30/04/2008, 20:35
RELATORIO DO CATI DE USO DE OV EM MOTORES DIESEL
http://www.cati.sp.gov.br/Cati/_produtos/SementesMudas/oleo_girassol.php
Com relação ao uso direto de óleos vegetais nas regiões de climas tropical e subtropical, a maior dificuldade existente relaciona-se à viscosidade elevada dos mesmos. A alta viscosidade não permite a combustão total desses óleos, principalmente em motores de injeção direta, podendo ocasionar a formação de resíduos de difícil remoção no interior do motor. Esses resíduos podem chegar a provocar danos graves ao funcionamento do motor.

O Centro de Testes, Avaliação e Divulgação do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes ( DSMM) da CATI executou, durante os anos de 2001 a 2005, em suas unidades localizadas em Manduri (Ataliba Leonel) e Águas de Santa Bárbara, avaliações relativas à possibilidade de uso direto como combustível de óleo bruto de girassol (OBG), obtido por meio de prensagem a frio e filtragem por gravidade em pano de algodão. Outros óleos vegetais obtidos de forma semelhante também foram empregados, destacando-se o de nabo forrageiro.
O objetivo principal desses testes foi obter informações que permitissem acrescentar opções de uso e comercialização relativamente à produção do girassol e outras oleaginosas, visando, assim, estimular o agricultor familiar paulista e de outros Estados a adotar culturas alternativas aptas para o plantio no período de segunda safra (safrinha).
Os testes iniciais foram executados misturando-se OBG a ODP. As porcentagens do óleo de girassol na mistura foram sendo aumentadas até a utilização exclusiva, ou seja, 100% de OBG. Os testes foram realizados em motores diesel de diversas potências (06 CV a 123CV), de injeção indireta e direta e, em todos os casos, foram positivos. Esses testes iniciais tiveram poucas horas de duração, ficando a dúvida sobre as conseqüências do uso de OBG durante longos períodos.
A partir de 2002, iniciaram-se os testes de longa duração. Para isso, a CATI teve o apoio técnico e operacional da Promax-Bardahl, que disponibilizou assistência especializada às necessidades do projeto. O primeiro trator a ser testado foi um MF 235, ano 1978, cujo motor Perkins de três cilindros e injeção indireta estava com aproximadamente 5.000 horas de uso. Não foi realizada nenhuma adaptação, nem manutenção no motor; a bomba injetora foi recuperada para início do teste, pois estava avariada. Não houve também nenhuma adaptação na bomba injetora. Após 133 horas de uso exclusivo de OBG como combustível, efetuou-se uma avaliação na bomba injetora pelo mecânico responsável por sua recuperação.

A avaliação foi muito positiva, não existindo até aquele momento nenhum tipo de resíduo ou outro problema qualquer na referida bomba. Segundo o técnico, com larga experiência em manutenção de bombas injetoras, se o combustível utilizado fosse o óleo diesel, com certeza já haveria deposição de algum resíduo. Esse trator trabalhou 690 horas com uso exclusivo de OBG. Durante todo esse período seu desempenho foi excelente, com consumo médio de 2,8 litros de óleo de girassol por hora de serviço. Praticamente todo serviço executado foi realizado com utilização da tomada de força (roçadora hidráulica).

Com 200 horas foram substituídos o óleo lubrificante, os filtros do combustível e do lubrificante, conforme tabela de manutenção periódica. O óleo lubrificante substituído foi encaminhado para análise em três laboratórios distintos e os resultados mostraram que estava dentro das especificações para esse período de utilização. Com 1.000 horas de serviço, estava prevista a abertura do motor para verificação de existência de formação de resíduos nos cilindros e pistões. No entanto, com 690 horas foi necessário abrir o motor em virtude de danos provocados pelo uso excessivo do sistema de embreagem, que provocou a quebra da bronsina de apoio do girabrequim. Foi verificado que os pistões e cilindros não apresentavam deposição de carvões e outros resíduos, demonstrando que o uso de 100% de OBG como combustível em determinados motores diesel de injeção indireta poderia ser uma alternativa viável. Durante todo o período de testes a Promax-Bardahl efetuou análises do óleo lubrificante a cada 100 horas de uso, sendo os resultados muito favoráveis, não indicando qualquer perda de qualidade em razão do uso do combustível alternativo. Após a recuperaç
ão desse motor, o referido trator trabalhou 100 horas com uso de ODP, consumindo 3,5 litros/hora de serviço. Após esse período voltou a trabalhar com 100% de OBG, com consumo médio de 2,3 litros/hora de serviço.
Em agosto de 2002 iniciou-se também uma avaliação em um trator Valmet 985 turbo, ano 1994, motor de 90 CV, com injeção direta. Esse trator trabalhou 652 horas, sendo utilizada como combustível uma mistura de 50% de OBG com 50% de ODP. Após esse período, o motor foi aberto e verificou-se deposição de resíduos aderidos à parte superior das camisas dos cilindros e também formação de gomas nas áreas de circulação do óleo lubrificante, apesar de as análises periódicas efetuadas pela Promax-Bardahl não indicarem diluição do óleo lubrificante pelo óleo de girassol. Esses resultados indicam que não deve ter ocorrido a combustão plena do combustível, apesar da mistura do OBG com o ODP.

O que ficou evidente é que, apesar da tecnologia de bombas injetoras e motores diesel destinar-se exclusivamente ao uso de ODP, os óleos vegetais funcionaram, mostrando ser bastante possível e, a nosso ver, vantajosa sua utilização, desde que tecnologias sejam desenvolvidas para minimizar as conseqüências das altas viscosidades dos óleos vegetais. Com o avanço dos testes e com a possibilidade de utilização direta em larga escala dos diversos tipos de óleos vegetais, com certeza a indústria nacional de motores e bombas injetoras deverá mostrar interesse em pesquisar e oferecer soluções para o uso garantido desses biocombustíveis, à semelhança do que ocorreu com o álcool etílico em motores de ciclo Otto. Deve-se destacar que a tecnologia necessária para a utilização direta e exclusiva de óleo vegetal já está totalmente disponível na Europa (motores Elsbett e outros mais).

Ainda em 2002, a CATI promoveu, como parte da programação em comemoração aos seus 35 anos de existência, o "Fórum sobre a Utilização de Óleos Vegetais como Combustível", com a participação dos mais renomados técnicos brasileiros que vêm defendendo essa opção, destacando-se a presença do Dr. Bautista Vidal, cujo discurso e ação relativos à substituição dos combustíveis fósseis vêm de longa data.

A partir de maio de 2003, até o segundo semestre de 2005, todos os tratores do Núcleo de Produção de Sementes de Águas de Santa Bárbara, com motores de injeção direta ou indireta, mais um da unidade "Ataliba Leonel" (MF235 já citado anteriormente) passaram a ser movidos com uma mistura de óleo vegetal (30%) mais óleo diesel (65%) e solvente (5% de gasolina comum). Essa mistura, chamada de biocombustível, possui viscosidade bastante próxima do óleo diesel de petróleo. Um caminhão Mercedes-Benz, modelo 1313, ano 1978, também foi testado, rodando 6.000 quilômetros com a mistura biocombustível.


O resumo dos resultados finais dessas avaliações está transcrito a seguir:
atualmente, está sendo testado nestes tratores uma mistura biocombustível composta de 45% de óleo vegetal mais 45% de óleo diesel e 10% de gasolina comum. Até o momento, esta mistura tem mostrado viabilidade semelhante à mistura com 30% de óleo vegetal. Avaliação mais conclusiva só poderá ser obtida quando os testes completarem período de longa duração.


Considerações finais:

- A utilização de 100% de óleo vegetal como combustível, em substituição ao óleo diesel, é possível, mas depende de tecnologia apropriada de motores e sistemas de injeção para evitar possíveis problemas provocados, principalmente, pela não-combustão total desses óleos em virtude da alta viscosidade dos mesmos.

- A mistura biocombustível composta de 30% de óleo vegetal + 65% de óleo diesel de petróleo + 5% de gasolina com álcool anidro (75% + 25%), utilizada em substituição ao óleo diesel de petróleo, parece ser uma opção bastante interessante, tanto para motores de injeção direta quanto indireta, permitindo a redução da dependência de combustível fóssil não renovável e abrindo um significativo mercado para a produção de oleaginosas. Essa alternativa precisa ser considerada e avaliada cientificamente para obtenção de conclusões seguras e definitivas. A mistura biocombustível citada, no período e nas condições em que foi testada, não ocasionou nenhum dos inconvenientes provocados pela substituição total de óleo diesel de petróleo por óleos vegetais, em todos os casos avaliados. É preciso destacar também que, no caso do trator Ford 5610, fortes indicações de redução significativa de consumo foram obtidas durante o período em que se utilizou a referida mistura.

- Em razão da possibilidade de: a) produção de diversas culturas oleaginosas em todas as regiões do Brasil, inclusive nas regiões semi-áridas; b) extração e obtenção de óleos vegetais por prensagem a frio e filtragem direta por gravidade a nível de propriedade rural; c) utilização de tecnologia já disponível em países da Europa que permite o uso direto de óleos vegetais como combustível; consideramos imperiosa a necessidade de que, em nosso país, também se dedique atenção especial a esta alternativa de utilização de combustível renovável, além das demais que já vêm sendo utilizadas e estimuladas, como o álcool e o biodiesel.





Para obter mais informações entre em contato com o Núcleo de Produção de Sementes de Águas de Santa Bárbara, tel.: (14)37651060, ou através do e-mail sylmar@cati.sp.gov.br

BIOCOM
30/04/2008, 20:42
E finalizando, desculpem a qtde de artigos este site com varios modelos de kits
http://seealte.europecon.net/adapta-o-das-viaturas-para-uso-do-oleo-vegetal/kit-s-para-adapta-o-dos-carros-ao-ov/index.php

BIOCOM
30/04/2008, 23:20
PS: site de venda de kits biocar: com orientações em português ( de Lá)
http://biocar.com.sapo.pt/
Muito bom, vejam a tabela de veiculos compativeis e BI adequadas para OV, além da analise da viscosidade do OV

BIOCOM
02/05/2008, 19:57
Vejam as fotos do passo a passo para instalar o kit Fendel na D-20
sds
Evandro
PS: quando desembarcar envio mais, pois estão no pc de casa.

BIOCOM
04/05/2008, 09:27
para comprar ov reciclado pronto para uso.
http://www.disqueoleo.com.br/contato/
Recicladora de OVF do Rio de Janeiro.

BIOCOM
04/05/2008, 09:42
Relatório da CATI/SP e cálculos de economia instalando ou não kits de uso de OV
A partir de maio de 2003, até o segundo semestre de 2005, todos os tratores do Núcleo de Produção de Sementes de Águas de Santa Bárbara, com motores de injeção direta ou indireta, mais um da unidade "Ataliba Leonel" (MF235 já citado anteriormente) passaram a ser movidos com uma mistura de óleo vegetal (30%) mais óleo diesel (65%) e solvente (5% de gasolina comum). Essa mistura, chamada de biocombustível, possui viscosidade bastante próxima do óleo diesel de petróleo. Um caminhão Mercedes-Benz, modelo 1313, ano 1978, também foi testado, rodando 6.000 quilômetros com a mistura biocombustível.O resumo dos resultados finais dessas avaliações está transcrito a seguir:
Trator/Caminhão
Ano fabricação
Duração teste
Consumo médio
Problemas detectados

Ford 5610 (ID)
1986
1.000 horas
4,2 litros/hora
nenhum

MF 65x (ID)
1972
500 horas
3,5 litros/hora
nenhum

MF 50x (II)
1972
300 horas
2,5 litros/hora
nenhum

CBT 2105 (ID)
1978
250 horas
8,7 litros/hora
nenhum

MF 235 (II)
1978
1.000 horas
2,5 litros/hora
nenhum

Mercedes-Benz
1313 (ID)
1978
6.000 km
3,5 km/litro
nenhum


http://www.cati.sp.gov.br/Cati/_produtos/SementesMudas/oleo_girassol.php

fazendo os calculos:
10 litros da mistura = 6 litros de diesel (R$ 1,85 x 6 = 11,10) + 0,5 litros gasosa (0,5 x $2,50= $1,25) + 3 litros OVF(3 x $0,10 = $ 0,30): 11,10 + 1,25+0,30= 12,65 valor de 10 litros da mistura. Valor por litro = R$ 1,265
Economia: 1,265 x 100 / 1,85 = 68,37 % do diesel, ou seja reduz a conta em 31,63%.
Para uma viagem de 1000 km, considerando um consumo de 12 km/l, fica assim
1000/12 = 83,33 litros, no valor de:
1- diesel puro: 83,33 x 1,85 = R$ 154,16;
2- mistura CATI: 83,33 x 1,265 = R$105,41 ( economia = R$ 48,75 );
3- OV puro : 83,33 x R$ 0,10 = R$ 8,33 ( economia = R$ 145,83); [despesas com inst. do kit =R$ 500,]

Durante a vida útil do motor diesel, a cada 100 mkm:
1- diesel puro: R$ 15.416,
2- mistura CATI: R$ 10.541,(economia: R$ 5 mil)
3- OV puro : R$ 833,[economia: R$ 14 mil . despesas com inst. do kit =R$ 500,]

Considerando que se faça o motor com 300 mkm:
1- diesel puro: R$ 46.248,
2- mistura CATI: R$ 31.623,
3- OV puro : R$ 2.499,[economia: R$ 42 mil . despesas com inst. do kit =R$ 500,]

Conclusao: o kit OVF se paga com 3mkm rodados, e a economia pode bancar as despesas de manutencao do veiculo e até mesmo peças na hora de fazer o motor.
Estou considerando o preço do diesel e gasolina na região de campos /RJ no mês de Abril-2008
sds
Evandro

Barao de Castro
04/05/2008, 10:24
Lendo esta sua última mensagem, embora não tenho acompanhado desde o início surgiu uma curioidade. Primeiro, no quanto custa hoje o litro deste seu óleo? Qual seria o cunsumo para a SW4 95, ocorreria algum possível problema com meu motor a médio e longo prazo? Para não atrapálhar o andamento do tópico vc poderia me responder em MP. Agradeço



Breno:concordo:

BIOCOM
04/05/2008, 15:24
"Criador do Pró-alcool prefere óleo vegetal a biodiesel
quinta, 24 maio 2007 .
O criador do programa Pro-álcool e presidente da oscip Instituto do Sol, José Walter Bautista Vidal, defendeu há pouco a utilização de óleo vegetal em motores, em detrimento do biodiesel.

Vidal afirmou que o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel traz em sua concepção um "equívoco gravíssimo", que consiste em buscar tecnologia para retirar a glicerina do óleo vegetal. Ele explicou que o governo quer retirar o componente porque os motores produzidos pela Mercedes-Benz utilizados no País operam com temperaturas muito baixas e não conseguem queimar a glicerina. "Temos que usar o óleo. Porquê que buscar produzir o biodiesel, se isso encarece o processo e o óleo é melhor?", questionou. Segundo ele, já existe tecnologia para usar o óleo vegetal em diversos motores.

Bautista Vidal disse que o programa tem "um equívoco gravíssimo" em sua concepção. "É um absurdo montar um programa para retirar a glicerina do óleo vegetal só porque os motores a diesel da Mercedes Benz não queimam esse produto", afirmou.

Segundo ele, já existe tecnologia para queimar glicerina e os óleos vegetais são combustíveis muito melhores do que os derivados do petróleo. O processo de retirada da glicerina do óleo vegetal encarece o processo e impede que pequenos produtores possam produzi-lo, acrescentou o especialista.

Recursos limitados
Barros afirmou que estudos internacionais apontam ser impossível substituir totalmente os derivados de petróleo pelo biodiesel, como defendeu Vidal. Segundo ele, o índice máximo de substituição possível no mundo é de 10% até 2050. "Não há como fazer mais que do isso, pois não existem sequer recursos naturais, como terras, para o cultivo das oleaginosas", acrescentou.

Ele ponderou que os biocombustíveis também causam problemas ambientais, pois ocupam terras, consomem água e podem usar agrotóxicos. Ainda assim, disse Barros, as vantagens em relação aos derivados de petróleo são inegáveis: a substituição de 1 quilo de petróleo por um de biocombustíveis representaria redução de 3 quilos de gás carbônico da atmosfera.

Comentarios

carlos coelho disse:
Ele falou do uso com adptações do motor para rodar 100%, quanto uso misturado ao diesel pode facilmente misturar 5% de óleo vegetal qualificado, até nos mercedes acima disso depende do tipo do motor, existe motor que pode usar 20% sem problemas.
O problema tanto do biodiesel quanto do óleo vegetal, não é a glicerina, é a polimerização dos residuos no óleo lubrificante e isso a melhor solução é trocar o óleo lubrificante antes do tempo.

17.06.2007 - 22:30 Luiz Roberto Parreira disse:
Eu não acho que seja tão poblematico o uso de óleo vegetal in natura em motores de ciclo Diesel. É sabido por quase todos que a melher maneira de poluir menos é a queima total do combustível. Para isso duas coisas tem que estar de acordo, a pulveriszação do bico injetor e óxigenio para completa queima. Bem, mas os bicos injetores do momento trabalhão com uma pressão de 180 a 220 Bar[KFCM2] mas ele e a bomba ingetora não suportam densidade alta do combustivel, dai tem que se abaixar a pressaõ do bico ingetor, consequetimento a pulverização fica com as goticulas microscopias bem maior, como o oleo queima de fora para dentro uma goticula maior não vai se queimar totalmente porque o calor gerado pela compressão é pequeno. Qual a solução? tornar o óleo mais fino possivel antes de entrar no bico injetor, desta maneira pode-se regular o bico com até 250 Bar [KFCM2] e ter ter pulverização quase gaseificada. Mas como? Com o aquecimento do óleo vegetal pouco antes da entrada do bico injetor [ Diesel vai se beneficiar disso tambem]. A viscosidade do óleo cai em até 50% e fontes de calor altas é o que não falta em motores de combustão interna. O escapamento do motor no coletor de descarga, gera calores muito altos e é facil trasnferir o calor para o um pouco antes do bico injetor. Solução facil e barata. Eu sei que á outros incovinientes no uso de óleo vegetal, como o entupimento dos tubos de alimentação e retorno e sistema de filtragem do óleo que funcione 100%, mas tambem de facil solução e barato, pode se fazer até em fundo de quintal com coisas de ferro velho, o que comentarei em outra hora. Obrigado pelo espaço. Luiz Roberto Parreira-Belo Horizonte-MG. 9

Missao Tanizaki
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao@agricultura.gov.br
2.07.2007 - 08:08 euclides de oliveira pinto neto disse:
Curioso como o nosso país se submete a pressões de qualquer empresa multinacional....
Temos tôdas as condições para resolver TODOS os problemas sociais do país, conjugando apenas alguns fatores de produção: óleo vegetal para motores a diesel, com o kit de adaptação do Thomas Fendel, gerando energia elétrica na fazenda e tocando todos os veículos de trabalho; a minidestilaria de alcool do Sérgio Pataro, capaz de gerar alcool a preços absurdamente baixos; a tecnologia dos biodigestores, transformando dejetos da suinocultura em biogás e adubo orgânico; a tecnologia da ECOMASSA, que transforma o lixo organico em combustível; ou a tecnologia da BIOEXTON, que transforma resíduos orgânicos em compostagem para agricultura orgânica; sabemos que é possivel implantar sistemas agroflorestais, aumentando substancialmente a renda do produtor rural, sem necessidade de esmolas (tipo cesta básica, bolsa familia, e outras falcatruas políticas do genero, do tipo "te dou um pé de chinelo, se votar em mim e eu ganhar, te dou o outro pé"), permuta muito utilizada em algumas regiões do nosso país e característica básica comportamental dos políticos brasileiros, salvo rarííííííííííííssimas exceções...
Com certeza, poderíamos criar um novo país, economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto, servindo como paradigma para outros povos que, assim como acontece aqui, são submetidos pela canalha imperialista anglo-norte americana, devidamente representada no país por uma "elite" de pilantras ....
3.07.2007 - 20:51 silviodias disse:
uma boa opção par o uso de oleo vegetal direto no motor é o seu pre-aquecimento, não com o calor do escapamento (temperatura excessiva), mas com a água do sistema de refrigeração. é feita uma serpentina em espiral, por onde circula o oleo em temperatura ambiente, dentro de um reservatório em que circula a agua quente do radiador. este calor é transferido para o oleo (120graus c) antes de chegar a bomba injetora. seria mais ou menos como uma maquina de choop - ao inves de gelar a cerveja, esquenta-se oleo. dá para andar 100% ovd (oleo vegetal direto) com a regulagem adequada da bomba injetora, sem força-la. com o motor frio pode ser pre-aquecido o óleo com um sistema de resistencia eletrica.
QUERENDO FAZER DÁ CERTO. falta vontade do$ $enhore$ que regem os rumos da humanidade!
sou leigo, mas um engenheiro pode confirmar o que digo.


7.07.2007 - 18:50 MAURO FALCAO disse:
É impressionante como o nosso BRASIL prefere andar na contra mao da historia, proibe o agricultor de produzir seu proprio combustivel, e diga se de passagem combustivel limpo, nao esse lixo que é o combustivel fóssil , o agricultor nao consegue acessar linhas de credito para plantar, o agricultor tem que assumir todos os riscos que a natureza oferece, pagar preço mais alto da historia por uma tonelada de adubo, enquanto o dolar está no preço mais baixo dos ultimos sete anos e os fertilizantes sao importados, agora ouvi falar que o dieesel vai subir semana que vem, claro, vamos começar colher e plantar nesses dias, nos agricultores estamos contribuindo em muito para a balança comercial, e o que recebemos por isso????Realmente produzimos de teimosos, enquanto o governo nos mata, empresas multinacionais estao comprando imensas areas de terra aqui no brasil, e bem logo vao tomar nosso lugar, o Brasil se continuar assim , bem logo vai ter só agricultores estrangeiros produzindo aqui. ISSO É INACEITAVEL, ALGUEM TEM QUE ESTANCAR ESSA BARBARIE13


29.09.2007 - 16:33 Ananias Baracuhy disse:
A discussão sobre motores diesel ovd (òleo vegatal direto) é uma discussão para estar permanente entre as lideranças rurais e industriais ligadas ao agronegócio.Facilitar o consumo do óleo vegetal já na mão do produtor é de extrema vantágem ,se dispensa a interferências de vários agentes ditos de produção e pela descrição dos comentários,se lê muitas opiniões otimistas sobre a esficiência do processo e inclusive melhor aproveitamento do óleo por km.
Não dá para entender,é se desdenhar o produtor como por Ex.a proibição do plantio da Jatropha e querer tocar para frente um projeto dessa magnitude...
Se falou da Mercedes Benz mas estou avistando o dedo da Petrobras nesta história também.
Para se remover obstáculos,tem-se que se mobilizar e a melhor mobilização é aquela feita por entidades de classe,cooperativas,associação de produtores,sindicatos rurais etc...que inclusive irá fortalecer as precuações procedentes e necessárias apontadas pelo internauta Mauro Falcão.

5.10.2007 - 11:22 Gilson Leite de Moura disse:
Depois de ler o livro do FENDEL sou defensor, como o TELMO HEINEN, do motor a oleo. Biodiesel é uma complicação completamente desnecessária e uma imposição com o intúito único de complicar a produção de um combustível que já sabíamos fazer desde o tempo que Cabral chegou a essa terra. As ruas de Portugal num passado distante já foram iluminadas pela chama do óleo de PINHÃO MANSO, na época, levado de uma colônia daquele país. Não dar pra aceitar que em pleno século 21 inventem obstáculos no sentido de impedir que o pequeno domine a tecnologia da obtenção da ENERGIA. O MOTOR ELKO ha 20 anos atrás teria sido a salvação da lavoura. É imprecionante como temos, ao longo da nossa história, eleito gente covarde pra nos governar. Precisamos nos acordar desse torpor! Nunca é tarde pra mudar! Não podemos mais ficar deitados em berço explêndido.17"

BIOCOM
04/05/2008, 15:27
"Criador do Pró-alcool prefere óleo vegetal a biodiesel
quinta, 24 maio 2007 .
O criador do programa Pro-álcool e presidente da oscip Instituto do Sol, José Walter Bautista Vidal, defendeu há pouco a utilização de óleo vegetal em motores, em detrimento do biodiesel.

Vidal afirmou que o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel traz em sua concepção um "equívoco gravíssimo", que consiste em buscar tecnologia para retirar a glicerina do óleo vegetal. Ele explicou que o governo quer retirar o componente porque os motores produzidos pela Mercedes-Benz utilizados no País operam com temperaturas muito baixas e não conseguem queimar a glicerina. "Temos que usar o óleo. Porquê que buscar produzir o biodiesel, se isso encarece o processo e o óleo é melhor?", questionou. Segundo ele, já existe tecnologia para usar o óleo vegetal em diversos motores.

Bautista Vidal disse que o programa tem "um equívoco gravíssimo" em sua concepção. "É um absurdo montar um programa para retirar a glicerina do óleo vegetal só porque os motores a diesel da Mercedes Benz não queimam esse produto", afirmou.

Segundo ele, já existe tecnologia para queimar glicerina e os óleos vegetais são combustíveis muito melhores do que os derivados do petróleo. O processo de retirada da glicerina do óleo vegetal encarece o processo e impede que pequenos produtores possam produzi-lo, acrescentou o especialista.

Recursos limitados
Barros afirmou que estudos internacionais apontam ser impossível substituir totalmente os derivados de petróleo pelo biodiesel, como defendeu Vidal. Segundo ele, o índice máximo de substituição possível no mundo é de 10% até 2050. "Não há como fazer mais que do isso, pois não existem sequer recursos naturais, como terras, para o cultivo das oleaginosas", acrescentou.

Ele ponderou que os biocombustíveis também causam problemas ambientais, pois ocupam terras, consomem água e podem usar agrotóxicos. Ainda assim, disse Barros, as vantagens em relação aos derivados de petróleo são inegáveis: a substituição de 1 quilo de petróleo por um de biocombustíveis representaria redução de 3 quilos de gás carbônico da atmosfera.

Comentarios

carlos coelho disse:
Ele falou do uso com adptações do motor para rodar 100%, quanto uso misturado ao diesel pode facilmente misturar 5% de óleo vegetal qualificado, até nos mercedes acima disso depende do tipo do motor, existe motor que pode usar 20% sem problemas.
O problema tanto do biodiesel quanto do óleo vegetal, não é a glicerina, é a polimerização dos residuos no óleo lubrificante e isso a melhor solução é trocar o óleo lubrificante antes do tempo.

17.06.2007 - 22:30 Luiz Roberto Parreira disse:
Eu não acho que seja tão poblematico o uso de óleo vegetal in natura em motores de ciclo Diesel. É sabido por quase todos que a melher maneira de poluir menos é a queima total do combustível. Para isso duas coisas tem que estar de acordo, a pulveriszação do bico injetor e óxigenio para completa queima. Bem, mas os bicos injetores do momento trabalhão com uma pressão de 180 a 220 Bar[KFCM2] mas ele e a bomba ingetora não suportam densidade alta do combustivel, dai tem que se abaixar a pressaõ do bico ingetor, consequetimento a pulverização fica com as goticulas microscopias bem maior, como o oleo queima de fora para dentro uma goticula maior não vai se queimar totalmente porque o calor gerado pela compressão é pequeno. Qual a solução? tornar o óleo mais fino possivel antes de entrar no bico injetor, desta maneira pode-se regular o bico com até 250 Bar [KFCM2] e ter ter pulverização quase gaseificada. Mas como? Com o aquecimento do óleo vegetal pouco antes da entrada do bico injetor [ Diesel vai se beneficiar disso tambem]. A viscosidade do óleo cai em até 50% e fontes de calor altas é o que não falta em motores de combustão interna. O escapamento do motor no coletor de descarga, gera calores muito altos e é facil trasnferir o calor para o um pouco antes do bico injetor. Solução facil e barata. Eu sei que á outros incovinientes no uso de óleo vegetal, como o entupimento dos tubos de alimentação e retorno e sistema de filtragem do óleo que funcione 100%, mas tambem de facil solução e barato, pode se fazer até em fundo de quintal com coisas de ferro velho, o que comentarei em outra hora. Obrigado pelo espaço. Luiz Roberto Parreira-Belo Horizonte-MG. 9

Missao Tanizaki
2.07.2007 - 08:08 euclides de oliveira pinto neto disse:
Curioso como o nosso país se submete a pressões de qualquer empresa multinacional....
Temos tôdas as condições para resolver TODOS os problemas sociais do país, conjugando apenas alguns fatores de produção: óleo vegetal para motores a diesel, com o kit de adaptação do Thomas Fendel, gerando energia elétrica na fazenda e tocando todos os veículos de trabalho; a minidestilaria de alcool do Sérgio Pataro, capaz de gerar alcool a preços absurdamente baixos; a tecnologia dos biodigestores, transformando dejetos da suinocultura em biogás e adubo orgânico; a tecnologia da ECOMASSA, que transforma o lixo organico em combustível; ou a tecnologia da BIOEXTON, que transforma resíduos orgânicos em compostagem para agricultura orgânica; sabemos que é possivel implantar sistemas agroflorestais, aumentando substancialmente a renda do produtor rural, sem necessidade de esmolas (tipo cesta básica, bolsa familia, e outras falcatruas políticas do genero, do tipo "te dou um pé de chinelo, se votar em mim e eu ganhar, te dou o outro pé"), permuta muito utilizada em algumas regiões do nosso país e característica básica comportamental dos políticos brasileiros, salvo rarííííííííííííssimas exceções...
Com certeza, poderíamos criar um novo país, economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto, servindo como paradigma para outros povos que, assim como acontece aqui, são submetidos pela canalha imperialista anglo-norte americana, devidamente representada no país por uma "elite" de pilantras ....
3.07.2007 - 20:51 silviodias disse:
uma boa opção par o uso de oleo vegetal direto no motor é o seu pre-aquecimento, não com o calor do escapamento (temperatura excessiva), mas com a água do sistema de refrigeração. é feita uma serpentina em espiral, por onde circula o oleo em temperatura ambiente, dentro de um reservatório em que circula a agua quente do radiador. este calor é transferido para o oleo (120graus c) antes de chegar a bomba injetora. seria mais ou menos como uma maquina de choop - ao inves de gelar a cerveja, esquenta-se oleo. dá para andar 100% ovd (oleo vegetal direto) com a regulagem adequada da bomba injetora, sem força-la. com o motor frio pode ser pre-aquecido o óleo com um sistema de resistencia eletrica.
QUERENDO FAZER DÁ CERTO. falta vontade do$ $enhore$ que regem os rumos da humanidade!
sou leigo, mas um engenheiro pode confirmar o que digo.


7.07.2007 - 18:50 MAURO FALCAO disse:
É impressionante como o nosso BRASIL prefere andar na contra mao da historia, proibe o agricultor de produzir seu proprio combustivel, e diga se de passagem combustivel limpo, nao esse lixo que é o combustivel fóssil , o agricultor nao consegue acessar linhas de credito para plantar, o agricultor tem que assumir todos os riscos que a natureza oferece, pagar preço mais alto da historia por uma tonelada de adubo, enquanto o dolar está no preço mais baixo dos ultimos sete anos e os fertilizantes sao importados, agora ouvi falar que o dieesel vai subir semana que vem, claro, vamos começar colher e plantar nesses dias, nos agricultores estamos contribuindo em muito para a balança comercial, e o que recebemos por isso????Realmente produzimos de teimosos, enquanto o governo nos mata, empresas multinacionais estao comprando imensas areas de terra aqui no brasil, e bem logo vao tomar nosso lugar, o Brasil se continuar assim , bem logo vai ter só agricultores estrangeiros produzindo aqui. ISSO É INACEITAVEL, ALGUEM TEM QUE ESTANCAR ESSA BARBARIE13


29.09.2007 - 16:33 Ananias Baracuhy disse:
A discussão sobre motores diesel ovd (òleo vegatal direto) é uma discussão para estar permanente entre as lideranças rurais e industriais ligadas ao agronegócio.Facilitar o consumo do óleo vegetal já na mão do produtor é de extrema vantágem ,se dispensa a interferências de vários agentes ditos de produção e pela descrição dos comentários,se lê muitas opiniões otimistas sobre a esficiência do processo e inclusive melhor aproveitamento do óleo por km.
Não dá para entender,é se desdenhar o produtor como por Ex.a proibição do plantio da Jatropha e querer tocar para frente um projeto dessa magnitude...
Se falou da Mercedes Benz mas estou avistando o dedo da Petrobras nesta história também.
Para se remover obstáculos,tem-se que se mobilizar e a melhor mobilização é aquela feita por entidades de classe,cooperativas,associação de produtores,sindicatos rurais etc...que inclusive irá fortalecer as precuações procedentes e necessárias apontadas pelo internauta Mauro Falcão.

Gilson Leite de Moura disse:
Depois de ler o livro do FENDEL sou defensor, como o TELMO HEINEN, do motor a oleo. Biodiesel é uma complicação completamente desnecessária e uma imposição com o intúito único de complicar a produção de um combustível que já sabíamos fazer desde o tempo que Cabral chegou a essa terra. As ruas de Portugal num passado distante já foram iluminadas pela chama do óleo de PINHÃO MANSO, na época, levado de uma colônia daquele país. Não dar pra aceitar que em pleno século 21 inventem obstáculos no sentido de impedir que o pequeno domine a tecnologia da obtenção da ENERGIA. O MOTOR ELKO ha 20 anos atrás teria sido a salvação da lavoura. É imprecionante como temos, ao longo da nossa história, eleito gente covarde pra nos governar. Precisamos nos acordar desse torpor! Nunca é tarde pra mudar! Não podemos mais ficar deitados em berço explêndido.
http://www.jbrasilbiodiesel.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=554&Itemid=58

BIOCOM
04/05/2008, 15:57
VIDEO DO FENDEL, sobre tecnologia de OV
http://www.noticiasagricolas.com.br/streaming.php?id=02818

BIOCOM
04/05/2008, 15:59
Pesquisa mostra viabilidade da adição de óleo vegetal puro em máquinas agrícolas sem perda de desempenho e com maior economia.
http://www.noticiasagricolas.com.br/streaming.php?id=02819

BIOCOM
04/05/2008, 19:39
links do forum nova energia:http://novaenergia.net/forum/viewforum.php?f=18

1- para iniciantes no OV - I : http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=2221
2- iniciantes de ov - II :http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=2864
3- Abertura e estado do motor após 25.000Km a OVD: http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=3171
4- Anexo(s) Parte Eléctrica e Electronica: http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=6278
5- Tipo de bomba injectora, percentagem do OV recomendada e % de OV: http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=3200
6-Anexo(s) Introdução ao OVD - parte 3 - Como tratar OV usado:http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=2864
7-aspectos a considerar na aquisição de um kit:http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=3259
8-cuidados para a proteção dos nossos investimentos: http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=3840
9- Guia do uso do Óleo Vegetal - para novatos:http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=3201
10-montagem do equipamento:http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=6540
11-aquecimento do combustivel: http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=5922
12-Misturar Correctamente o OV com o Diesel:http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=5893
13-Quais são as restrições:http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=5891
14- Motores e veículos que podem consumir OVD:http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=1251
15-Etanol no OV - Estudos revelam vantagens:http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=3622
e muito mais, prepare o coração e a impressora e visite o site.
sds
Evandro

Anthoniusnikos
05/05/2008, 10:42
Bom dia Evandro. É muito contundente a afirmação que o Prof. Sylmar Denucci da CATI faz quanto a utilização de 65% Diesel + 30% OV + 5% Gasolina. Pelo menos dá para iniciarmos nossas misturas com a segurança de não danificarmos o motor e seus componentes. Vou iniciar as minhas com OV de fritura.
Ficaremos no aguardo dos testes com 45% Diesel + 45% OV + 10% gasolina.
Agora, para essa produção toda de oleaginosas ter um custo nenor, porque não se fala na utilização do esgoto sanitário das cidades para ser usado como adubo, uma vez que a sua utilização está regulamentada nas Resoluções do CONAMA. Principalmente levando-se em consideração que os insumos agrícolas vem subindo vertiginosamente com as subidas do petróleo e amarradas com o dólar.
O esgoto sanitário que é uma fonte de nutrientes para as plantas: N, P, K, ... que estão servindo para poluir o meio ambiente, poderiam ter uma destinação mais adequada. Não acham?
Caro amigo. Continue informando sobre suas pesquisas.
Abração
Anthoniusnikos

BIOCOM
08/05/2008, 08:02
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=13914894789556727614
Executei a idéia.

Acrescentei um tanque de 2 litros, no cofre do motor, para onde o combustível volta pela linha de retorno, e para onde o combustível chega do tanque principal, evitando assim que o tanque principal acabasse esquentando com o retorno do combustível aquecido, assegurando segurança operacional efetiva.
só depois deste pequeno tanque feito de silicone, é que o combuatível é aquecido, quando a frio, por resistência elétrica e depois de seu funcionamento normal por trocador de calor com a água do radiador, e o cuidado com o aquecimento foi levado até aos porta injetores, com passagem de água quente e velas de pré-aquecimento quando à frio.
Enfim, todo o cuidado para assegurar que o motor só dê partida quando o combustível a ser injetado esteja acima de 80 graus.
A pressão dos bicos injetores (indiretos) foram elevados para 300 PSI (SIM!!! 300PSI!!!), a carcaça da bomba injetora Bosch VE com LDA, foi reforçada com tirantes internos em aço e sistema interno de pre-é-aquecimento elétrico do combustível, e trocador de calor com a água do radiador quando em funcionamento normal.
Sem querer ofender ninguém, mas um sistema muito superior e eficiente do que todos os que já ví por aí... tanto que até o platter (Chamdo came de comando) foi substiuído por outro utilizado nas MB Sprinter 312, o que fez o motor 2.0 TDI de minha velha Sportage subir paredes literalmente.
As emissões de fumaça simplesmente desapareceram, ficando aquele cheiro característico de fritura, o que me fêz pensar se todos os veículos estivessem utlizando o mesmo combuatível, qual seria o cheio (ou catinga) de uma grande cidade.

Costurei um saco feito de manta de fibra de carbono na boca do escapamento e deixei o motor funcionando por duas horas a 2.500 RPM, retirei o saco e mandei para análise.
A Acroleína estava lá... dioxinas inclusive.
Mas a olho nú, nada de fumaça.
Esta é a realidade, baseado em experimentação própria. Antes, por conversa alheia, nada podia afirmar. Agora, eu afirmo!!!

schmtz
08/05/2008, 22:41
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=13914894789556727614
Executei a idéia.

Acrescentei um tanque de 2 litros, no cofre do motor, para onde o combustível volta pela linha de retorno, e para onde o combustível chega do tanque principal, evitando assim que o tanque principal acabasse esquentando com o retorno do combustível aquecido, assegurando segurança operacional efetiva.
só depois deste pequeno tanque feito de silicone, é que o combuatível é aquecido, quando a frio, por resistência elétrica e depois de seu funcionamento normal por trocador de calor com a água do radiador, e o cuidado com o aquecimento foi levado até aos porta injetores, com passagem de água quente e velas de pré-aquecimento quando à frio.
Enfim, todo o cuidado para assegurar que o motor só dê partida quando o combustível a ser injetado esteja acima de 80 graus.
A pressão dos bicos injetores (indiretos) foram elevados para 300 PSI (SIM!!! 300PSI!!!), a carcaça da bomba injetora Bosch VE com LDA, foi reforçada com tirantes internos em aço e sistema interno de pre-é-aquecimento elétrico do combustível, e trocador de calor com a água do radiador quando em funcionamento normal.
Sem querer ofender ninguém, mas um sistema muito superior e eficiente do que todos os que já ví por aí... tanto que até o platter (Chamdo came de comando) foi substiuído por outro utilizado nas MB Sprinter 312, o que fez o motor 2.0 TDI de minha velha Sportage subir paredes literalmente.
As emissões de fumaça simplesmente desapareceram, ficando aquele cheiro característico de fritura, o que me fêz pensar se todos os veículos estivessem utlizando o mesmo combuatível, qual seria o cheio (ou catinga) de uma grande cidade.

Costurei um saco feito de manta de fibra de carbono na boca do escapamento e deixei o motor funcionando por duas horas a 2.500 RPM, retirei o saco e mandei para análise.
A Acroleína estava lá... dioxinas inclusive.
Mas a olho nú, nada de fumaça.
Esta é a realidade, baseado em experimentação própria. Antes, por conversa alheia, nada podia afirmar. Agora, eu afirmo!!!

Caro Evandro,
O link indicado por você aponta para o autor do post na comu Elko.
O link para o post do autor me parece ser este: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=32885359&tid=2551551396660108782&na=3&nst=41&nid=32885359-2551551396660108782-2552685918720594586
Verifica e confirma se é o caso ok?
Na comu do Orkut falta link direto de cada postagem, como e' possível obter em um forum em PhP, uma pena. De qualquer modo, no link indicado deve ser apresentados os posts de 41 a 50, e o post citado deve ser o 46 OK?
Abraços.
PS: Seria interessante ler todos os posts do tópico, onde também se perceberá que o autor do post acaba defendendo o uso do biodiesel ao OV para evitar emanações de acroleínas e dioxinas presentes no óleo vegetal não transesterificado, pois o OV contém glicerina que em combustão incompleta acaba resultando em acroleína e dioxinas como emissão de queima incompleta. A sua queima só acontece completamente quando a temperatura ultrapassa a 1000-1200 graus, coisa que nenhum motor alcança hoje em dia.

BIOCOM
09/05/2008, 07:57
Schmtz, você tem razão.
Quanto as emissões do OV, concordo que há necessidade de um catalizador específico para este combustivel.
Na verdade esta tecnologia ainda está na fase de definição, onde o sistema dominante se recusa a apresentar estudos que possam viabilizar seu uso.
O momento atual do OV é exatamente este, encontrar um kit de uso viável e que não apresente nenhum problema ao motor. Já as dioxinas e acroleínas, nas temperaturas citadas qualquer cozinha emite, além do que o ODP emite

1. Material Particulado de Diesel (“MP” ou “MPD”) é freqüentemente chamado de “Matéria Particulada de Diesel”, “Material Particulado”, ou “Matéria Particulada”. O MP é um aerossol composto de complexas estruturas físicas e químicas. O MP contribui para o efeito estufa; causa graves danos ambientais e à saúde humana. O MP é responsável pela maioria da fumaça preta que as pessoas normalmente associam com o escape do diesel. O MP é também a fonte primária da poluição urbana. (4).
2. Óxidos de Nitrogênio (NOx) são precursores altamente ativos de ozônio e respondem por um grande componente de poluição visível. Além do MP, NOX é uma das mais poluentes emissões de diesel.
3. Hidrocarbonos: A produção de hidrocarbonos é freqüentemente um resultado de combustível e óleos lubrificante de motor. Na atmosfera, hidrocarbonos sofrem reações fotoquímicas com NOX levando à formação de poluição e ozônio ao nível do solo.
4. Monóxido de Carbono (CO) é um gás de efeito estufa altamente tóxico que é venenoso para os humanos e é contribuinte para o aquecimento global.

Sub-produtos não regulamentados de Combustão de Diesel incluem:

* Hidrocarbonos aromáticos polinucleares
* Aldeídos
* Dióxido de enxofre
* Óxido nitroso
* Óxido metal
fonte: http://www.sabertec.org/portuguese/101_diesel_2.html

BIOCOM
11/05/2008, 21:30
http://www.metacafe.com/watch/yt-dIm6R6CW9BU/97_dodge_svo_conversion/

Anthoniusnikos
12/05/2008, 10:32
Olá Evandro, muito interessante essa adaptação do Dodjão. Vê-se que os caras já estão há vários passos na nossa frente. Mas precisamos discutir em como evitar a polimerização do óleo lubrificante do motor. E também, como bem observou o caro amigo Schmtz, qual catalizador usar para a adsorção ou destruição das acroleínas e dioxinas que são altamente cancerígenas. E pelo fato de estarmos preocupados com o meio ambiente, não vamos substituir as emissões menos perigosas já existententes.
Mas, para a maioria dos mortais, onde conseguir óleo vegetal a preço menor que os R$ 2,00 do Diesel ???
Anthoniusnikos

BIOCOM
12/05/2008, 12:01
Caro Antõnio e Schmtz,
Para evitar a polimerização do OV, tem que ter queima completa, para isso são tomadas duas medidas:
1- pré-aquecimento do OV a 90º, como citado anteriormente;
2- uso do sistema 2 tanques, com o ODP na partida e "lavagem" do motor;
- Nunca houve relato de quebra por falta de lubrificacao em sistemas com troca regular de óleo, essa possibilidade é apenas considerada na matriz de riscos.
- Quanto a poluição, toda queima polui,não isentamos o OV disso, ele apenas é um combustivel ecologico e tem balanço de CO² negativo, pois a planta retira mais da atmosfera
do que é lançado pelo cano de descarga. Nem a Elsbett tem catalisadores, assume a condição de OV como poluidor.
- Para obter OV barato recolha em qualquer restaurante, pois por aqui em CAmpos, RJ , ele é doado. O custo é de ir lá pegar.

Tudo isso está na fase inicial para nós, mas o governo tem tecnologias, via embrapa, consolidadas, que não nos serão oferecidas.
sds
Evandro



Olá Evandro, muito interessante essa adaptação do Dodjão. Vê-se que os caras já estão há vários passos na nossa frente. Mas precisamos discutir em como evitar a polimerização do óleo lubrificante do motor. E também, como bem observou o caro amigo Schmtz, qual catalizador usar para a adsorção ou destruição das acroleínas e dioxinas que são altamente cancerígenas. E pelo fato de estarmos preocupados com o meio ambiente, não vamos substituir as emissões menos perigosas já existententes.
Mas, para a maioria dos mortais, onde conseguir óleo vegetal a preço menor que os R$ 2,00 do Diesel ???
Anthoniusnikos

dsamaz
12/05/2008, 12:53
Colegas, em especial, Biocom,

Por ser desprovido de óleo vegetal (mesmo usado aqui não tem pois a anvisa não deixa os restaurantes doarem o óleo velho) eu estava pensando em tentar queimar óleo mineral misturado com um pouco de gasolina para afinar.

A minha dúvida é a seguinte, vejam se vcs poderiam me ajudar: o ciclo diesel vai conseguir queimar o óleo mineral??
A compressão de 22/1 consegue queimar o óleo mineral? Colocando um pouco de gasolina no meio não ajudaria a iniciar a exposão após a injeção? Seria melhor adiantar um pouco a injeção de diesel para ter tempo do óleo mineral queimar?

Obrigado
Daniel
Ford Versailles diesel
AP 1.6D injeção indireta (kombi diesel)

BIOCOM
12/05/2008, 23:23
Colegas, em especial, Biocom,

Por ser desprovido de óleo vegetal (mesmo usado aqui não tem pois a anvisa não deixa os restaurantes doarem o óleo velho) eu estava pensando em tentar queimar óleo mineral misturado com um pouco de gasolina para afinar.

A minha dúvida é a seguinte, vejam se vcs poderiam me ajudar: o ciclo diesel vai conseguir queimar o óleo mineral??
A compressão de 22/1 consegue queimar o óleo mineral? Colocando um pouco de gasolina no meio não ajudaria a iniciar a exposão após a injeção? Seria melhor adiantar um pouco a injeção de diesel para ter tempo do óleo mineral queimar?

Obrigado
Daniel
Ford Versailles diesel
AP 1.6D injeção indireta (kombi diesel)

Companheiro, estou lendo agora o excelente livro
"manual do motor diesel" de Pedro Benevides.
Bom material sempre atualizando nossos conhecimentos.
TEnho uma pergunta essencial: a que oleo mineral se refere ? qual a procedencia
e a especificação do hidrocarboneto ? é oleo lubrificante usado ?
O motor diesel sempre vai queimar combustivel, pois apos a compressao
de 16:1 a temperatura do ar chega a 530ºC, o que vai definir a sustentabilidade
é a injetividade da mistura recalcada pela BI, que depende da viscosidade, pureza
e lubricidade do combustivel.
aguardo novidades do seu projeto para trocar ideias.
Antonio e demais, o que acham ?
PS: qual o custo do OM que você vai obter ai em Manaus ?
sds
Evandro

Anthoniusnikos
13/05/2008, 09:39
Dsamaz, para maior durabilidade dos motores Diesel e da bombas injetoras (como o nosso mestre Edintruder já postou) recomenda-se misturar com o óleo diesel até 1% de óleo mineral lubrificante 15W40. Venho fazendo isso já a 5.000 Km. Pelo fato dos outros óleos no mercado diferirem mais pela viscosidade, exemplo: um SAE 140 que parece um melaço; A adição de gasolina nesses óleos até viscosidade parecida com a do diesel vai queimar também. Os menos viscosos: SAE 85, 90, 85w140 os 2T queimarão também.
O problema é que o mais barato desses OM não saem por menos de R$ 4,50 o litro. Inviabilizando o seu uso. A não ser que você tenha um estoque à sua disposição.
Abs
Anthoniusnikos

dsamaz
13/05/2008, 10:34
Desculpem-me por não especificar corretamente o óleo.
O óleo é usado de origem majoritariamente mineral, com pequena porcentagem de sintético / semi-sintético.
É o óleo queimado, que se obtém em troca-óleos.
Eu consigo de graça em dois amigos que tem troca óleos. É possível obtê-los em postos pagando questão de R$10 por 100 ou 150 litros.

Sobre a água que sempre tem um pouco junto, isto o filtro dá conta.

Sobre a compressão, fiquei animado. Se 16/1 chega a 530 graus, o meu deve superar isto, pois é 23,5/1, se não me engano...

O que deve ser feito na BI?
Será que o excesso de fuligem e particulas carboníferas (q dá a cor preta) vai sujar muito as partes internas do motor (pistão, camisas, válvulas)?

Daniel

Anthoniusnikos
13/05/2008, 10:46
Dsamaz, acredito que usar óleo lubrificante usado (queimado) como combustível não seria recomendado. Melhor usar óleo de fritura tratado (OVF): decantado e filtrado (vide o que já foi postado aquí) numa mistura de óleo diesel 88% + 10% de OVF + 2% de gasolina. Já rodei 3.000 Km com essa mistura e tudo esta funcionando direitinho, mas estou monitorando o óleo do motor quanto ao aparecimento da polimerização e pretendo trocar o óleo com 5.000 Km.
Abração
Anthoniusnikos

dsamaz
13/05/2008, 15:01
Eu usava, a uns 5 anos atrás OVF de um restaurante China InBox vizinho meu (era derivado de gordura vegetal hidrogenada). Era uma maravilha de combustível.
Porém a anvisa e uma visa-am começou a pegar em cima dos restaurantes daqui e eles não podem mais doar o óleo velho.
Também não temos agricultura e conseqüentemente, não há óleos vegetais em distribuição (grande qtdade).

Te recomendo trocar o óleo a cada 3 ou 4 mkm.

Daniel



Dsamaz, acredito que usar óleo lubrificante usado (queimado) como combustível não seria recomendado. Melhor usar óleo de fritura tratado (OVF): decantado e filtrado (vide o que já foi postado aquí) numa mistura de óleo diesel 88% + 10% de OVF + 2% de gasolina. Já rodei 3.000 Km com essa mistura e tudo esta funcionando direitinho, mas estou monitorando o óleo do motor quanto ao aparecimento da polimerização e pretendo trocar o óleo com 5.000 Km.
Abração
Anthoniusnikos

Anthoniusnikos
13/05/2008, 18:23
Desamaz, a Vigilância Sanitária deve proibir o reuso do óleo de fritura (OVF) para o consumo humano devido a sua toxicidade, daí ter uma lei para que ela atue nesse sentido, porém para o uso como combustível não deve existir lei alguma para a proibição, e se existir alguma lei nesse sentido (desconheço e até duvido!) já não seria mais de sua competência.
Obrigado pela dica da troca do óleo lubrificante.
Qual o tratamento que você dava ao OVF ?
Abs

dsamaz
13/05/2008, 22:21
Quer saber a verdade?? he he... Vcs vão me taxar de "assassino" de motor.
Eu usava num motor maxion 2.5 (s10).
Eu tinha "inventado" um jeito interessante de esquentar o óleo combustível: enrolei um cano de cobre (de sistema de refrigeração - q se vende em lojas de geladeira) em volta do filtro de óleo lubrificante e liguei a linha de combust. p/ passar por dentro dele antes do filtro de combust.
Para pegar eu não tinha problema de tarde. Apenas na primeira vez de manhã demorava um pouquinho, mas pegava pq aqui é muito quente. De manhã cedo já faz + de 25 graus C.

Sobre o OVF apenas passava ele por um filtro de chá q se vendia no carrefour. Era um filtro bem - bem fino. Era muito fino aquele filtro. O OVF só passava por ele junto com um pouco de gasolina. Era só para tirar o grosso da sujeira do OVF (pedaços de frango, carne, vegetais).

Este motor acabou "batendo" bielas em curto prazo pq vazou muita glicerina pelas camisas (o motor já estava com 200k km) e acabou gerando maior atrito - consequentemente folgas.

Qd vc for trocar o óleo do seu motor, se for fácil, tire o carter e veja se há borra grudada nos mancais e bielas. Se houver, mande encamisar o bloco e troque o óleo com maior freqüência.

O motor ap 1.6D q tenho num ford versailles é uma maravilha para queimar "coisas" estranhas. Altíssima compressão. Projeto antigo e preparado para o diesel de "antigamente - aquele grossão". Injeção indireta - ele aquece o combustível para injetá-lo já em vapor. E o melhor de tudo: eixo manivela é o mesmo da versão a gasolina. Bielas também. Casquilhos idem. Camisas do bloco são nacionais, pequenas e baratas... Fácil de abrir e limpar...

Daniel


Desamaz, a Vigilância Sanitária deve proibir o reuso do óleo de fritura (OVF) para o consumo humano devido a sua toxicidade, daí ter uma lei para que ela atue nesse sentido, porém para o uso como combustível não deve existir lei alguma para a proibição, e se existir alguma lei nesse sentido (desconheço e até duvido!) já não seria mais de sua competência.
Obrigado pela dica da troca do óleo lubrificante.
Qual o tratamento que você dava ao OVF ?
Abs

haundrich
14/05/2008, 00:06
Pergunto:
Já que tem que aquecer para afinar o óleo e também para melhorar a queima, (desconsidere os 90 graus do sistema de arrefecimento do motor ), qual a temperatura máxima para aquecer o OV?

BIOCOM
14/05/2008, 13:28
1- standard de OV (padrao de qualidade): fonte elsbett AG, especiamente para voce, atônio
http://www.elsbett.com.br/us/vegetable-oil/vegetable-oil-standard.html
2- comportamento do OV Até 180º: sem polimerizacao.
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/19461
3- O OV tem que ser aquecido até 90ºC, que por coincidencia temos disponivel nos veiculos atraves da agua do sistema de arrefecimento. Esta temp é onde o OV alcança as caracteristicas adequadas citadas anteriormente.

4- uso de OM: sempre sonhei fazer uso, mas nao disponho das especificações de viscosidade, injetividade e etc.
vou buscar mais informações no grupo biocom e depois posto aqui. Lembro claramente do Barci de MT que usa banha de porco nos geradores diesel, insumo que é abundante por lá.
sds
Evandro
PS: não deixem de visitar o site NOVAENERGIA citado anteriormente.

Pergunto:
Já que tem que aquecer para afinar o óleo e também para melhorar a queima, (desconsidere os 90 graus do sistema de arrefecimento do motor ), qual a temperatura máxima para aquecer o OV?

dsamaz
14/05/2008, 15:56
Biocom,

sobre o OM (óleo lubrificante mineral) por favor, pesquise mesmo.
Eu não disponho de informações sobre ele.
Na internet não há menção sobre o uso dele como combustível.

Eu pesquisei sobre química e vi q as cadeias de carbono dele é 30% maiores q no diesel:
gasolina: c5-h12 a c8-h18
diesel: c8-h20 a c15-h32
OML: c18-h38 a c22-h46

Minha preocupação é se ele vai queimar bem em grande quantidade junto com diesel e gasolina (tipo 70% OM 15% Diesel e 15% gasolina)....
E também se não vai carbonizar (sujar) muito as partes internas.

Daniel

Daniel


Daniel


1- standard de OV (padrao de qualidade): fonte elsbett AG, especiamente para voce, atônio
http://www.elsbett.com.br/us/vegetable-oil/vegetable-oil-standard.html
2- comportamento do OV Até 180º: sem polimerizacao.
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/19461
3- O OV tem que ser aquecido até 90ºC, que por coincidencia temos disponivel nos veiculos atraves da agua do sistema de arrefecimento. Esta temp é onde o OV alcança as caracteristicas adequadas citadas anteriormente.

4- uso de OM: sempre sonhei fazer uso, mas nao disponho das especificações de viscosidade, injetividade e etc.
vou buscar mais informações no grupo biocom e depois posto aqui. Lembro claramente do Barci de MT que usa banha de porco nos geradores diesel, insumo que é abundante por lá.
sds
Evandro
PS: não deixem de visitar o site NOVAENERGIA citado anteriormente.

BIOCOM
14/05/2008, 18:46
Caro, o uso de OM usado de lubrificação no motor deve ser precedido de uma filtragem rigorosa, decantação e lavagem com agua limpa semelhante ao usado no tratamento do OVF (fritura).
O OM separado devera ser traçado com 10 % de álcool combustivel (da bomba do posto).
A qualidade do OM usado varia muito, pois é raro o motorista fazer a troca dentro do prazo especificado.
O acompanhamento deve ser rigoroso e as experiências bastante cautelosas e documentadas, para rastreamento dos desvios.
A contaminação do OM é de residuos de queima dos combustiveis fosseis, então deve se ter em mente que o papel dele é ECONÔMICO e nao ecologico, pois não se trata de biocombustivel, apenas de um reaproveitamento de residuos.

relatorio sobre OM do CEMPRE:
"Durante o seu uso na lubrificação dos equipamentos, a degradação
termoxidativa do óleo e o acúmulo de contaminantes torna necessária a sua troca. Além disso, parte do óleo é queimado no próprio motor, devendo ser reposto. No processo de troca do lubrificante, este é drenado para um tanque de acúmulo, para posterior reaproveitamento.

Embora proibida no Brasil, a queima indiscriminada (sem desmetalizar) é a forma mais comum de desvio dos óleos usados efetivamente coletados, para outras finalidades que não o rerrefino.

Os óleos podem ainda ser reciclados, através de prestação de serviço (filtrados para reuso pelo seu proprietário, não podendo nessa hipótese, destinar-se a qualquer forma de comercialização ). Podem ser rerrefinados, (grande força da destinação do óleo usado) gerando óleos básicos para novas formulações.

O rerrefino revela-se como o meio mais adequado para absorver a quantidade de óleo usado que é gerado no país através das atividades econômicas."
fonte:http://www.cempre.org.br/fichas_tecnicas.php?lnk=ft_oleo_usado.php

Caro Dmazaz, os usuarios de OM do grupo BIOCOM usam como diesel, normalmente, após purificação.Lembro que, como foi postado anteriormente, cada construcao e projeto de motor e BI é individual, então o uso de OMU purificado deve ser precedido de todas as cautelas necessárias, até que seja confiável.
sds
Evandro
PS: Dmazaz, este mundo está sendo construido, tijolo por tijolo, voce é parte do processo.

dsamaz
15/05/2008, 11:32
A questão da desmineralização são outros quinhentos. Por lógica, micro-fagulhas de metais pesados viram verdadeiras "bombas" dentro da camâra de explosão, estragando as camisas e os pistões.... Porém, estes (as camisas e pistões), eu acho, deveriam estar carbonizados pelo OMU após pouco uso.

Eu vou testar num motor diesel q tenho, ele está saindo da oficina semana q vem. Aí vou postar os resultados.

Daniel

dsamaz
15/05/2008, 11:49
Criei uma nova idéia, para queimar em motores a gasolina.
OMU-Vaporizado - óleo lubrificante mineral usado vaporizado por velas aquecedoras. Eu acho que pode-se usar óleo vegetal também, porém, deve-se ver seu ponto de vaporização.

Será que vai queimar?
Em teoria parece que sim, mas tem-se que avaliar a questão da injeção eletrônica / carburador para regular direito.

A idéia é a seguinte:
1. vaporizar o óleo mineral, aquecendo-o com velas aquecedoras de motor diesel (são baratas e fáceis de instalar / operar)
2. direcionar o vapor para a admissão do motor ciclo Otto (a gasolina)
3. esperar que se queime

Preliminarmente vou apenas aquecer um recipiente metálico com maçarico. Se as rotações dos motores (um carburado e outro inj. eletron) aumentarem, significa q que queimou e gerou força.

Se funcionar bem, pensei num sistema de torre com canos de aço (vejam foto).

Possíveis problemas: o aquecimento da vela é suficiente para vaporizar rápido o OM? Quanta energia elétrica será consumida pelas velas?


O que acham?? Opinem por favor...

Daniel

BIOCOM
17/05/2008, 16:15
Daniel, não tenho condições de opinar acerca disso, porque há muitas varáveis envolvidas e exigirá conhecimentos que não tenho, espero que aqui no 4x4 alguem possa ajudar.
sds
Evandro

BIOCOM
20/05/2008, 19:06
Carros movidos a óleo de cozinha cruzarão Europa
Plantão | Publicada em 20/05/2008 às 10h05m
BBC
Um grupo de aventureiros irá atravessar a Europa em 30 carros usando como combustível apenas óleo de cozinha usado em restaurantes e lanchonetes que encontrarem no trajeto.
O projeto FatFinding (ou Caçadores de Gordura) contará com 30 grupos de motoristas. As equipes sairão de Londres no dia 16 de agosto e irão seguir até a Grécia em um percurso de 3 mil quilômetros a ser realizado durante duas semanas.
Segundo o idealizador do projeto, Andy Pag, que já viajou de Londres a Timbuktu em um automóvel movido a base de chocolate, o objetivo é identificar se o uso de óleo vegetal reciclado é viável para ser utilizado como combustível em longa distância.
"A intenção é verificar se o uso do óleo é possível e praticável em viagens longas e rir um pouco no caminho", afirmou Pag.
Ele explica que as equipes poderão, em emergências, recorrer ao biocombustível e comprar óleo de cozinha em supermercados, caso seja necessário. No entanto, o principal combustível da viagem deverá ser óleo reciclado de restaurantes e lanchonetes encontrados no trajeto.
"Será difícil explicar para um dono de uma lanchonete na Croácia que queremos a gordura do estabelecimento dele", brinca um dos organizadores.
De acordo com Pag, não é necessário converter os motores a diesel para usar biocombustíveis. Segundo ele, a maioria dos motores comportam a mistura de óleo vegetal com combustível comum.
"As equipes não precisam converter seus motores, mas se fizerem, será mais fácil evitar o uso de combustíveis fósseis completamente durante a viagem", disse Pag.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
FONTE:http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/05/20/carros_movidos_oleo_de_cozinha_cruzarao_europa-427465777.asp

VEJA ESTA TAMBEM:
asal quer bater recorde com carro movido a óleo de cozinha; assista


Agnes e Miguel vão levar nove meses para completar a viagem
O casal de mexicanos Agnes Merat e Miguel Gutierrez pretende bater um recorde mundial de distância ao dirigir por 30 mil quilômetros uma van abastecida somente com óleo de cozinha usado.

Agnes e Miguel dizem que querem mostrar para as pessoas que o óleo vegetal usado pode ser uma alternativa limpa e barata em comparação com a gasolina.

O casal afirma que a van emite gás carbônico, mas que o poluente é cancelado por ser absorvido pelas plantas que servem de matéria-prima para o fazer o óleo.

VejaAssista à reportagem

Agnes e Miguel levarão nove meses para completar a viagem. Ao invés de postos de gasolina, os dois planejam parar em restaurantes para abastecer a van.

Mas para ser utilizado como combustével, o óleo de cozinha tem um problema: o fornecimento.

Os Estados Unidos, por exemplo, produzem apenas 100 milhões de galões de óleo vegetal usado por ano, e usam 140 bilhões de galões de gasolina.

Especialistas afirmam que o óleo vegetal é uma solução parcial. Funciona para aqueles que podem conseguir óleo de cozinha usado de restaurantes.

O óleo vegetal precisa ser filtrado e estimativas indicam que não há óleo suficiente para todos os veículos que circulam atualmente.

BIOCOM
20/05/2008, 19:50
FONTE: http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=3200&sid=9cc4e590141c2df08ead494fc0a7f4c5

Este tópico serve para consultar o tipo de bomba injectora e a percentagem do OV que pode ser usada com segurança.

Imagem


Para consultar a database é necessário ter seguintes informações sobre o veículo:
- marca e modelo
- ano de fabrico
- cilindragem
- potência

Também acrescentamos, que, apesar de estarmos conscientes das informações que disponibilizamos, os valores recomendados só são válidos para motores em bom estado técnico e para kit's que cumprem todos os requisitos necessários descritos noutras secções. Não assumimos qualquer responsabilidade por anomalias que se venha a verificar em órgãos e componentes do motor.

A lista que se segue não está muito bem ordenada pela marca e continua em vários postes, por isso não desistem e procurem melhor....

OPÇÃO 1: Bomba injectora e sistema de injecção compatível. Percentagens de OVD aconselhadas pelo Fórum com ou sem kit:
Sem adaptação - Inverno OV25, Verão OV40
Kit 1 depósito - Inverno OV50-60, Verão OV80-90
Kit 2 depósitos - Inverno OV90, Verão OV100

OPÇÃO 2: Bomba injectora e sistema de injecção menos compatível. Percentagens de OVD aconselhadas pelo Fórum com ou sem kit:
Sem adaptação - Inverno OV20, Verão OV35
Kit 1 depósito - Inverno OV30-40, Verão OV50-60 (em caso de CR - common rail ou UI – bomba-injector passa para OPÇÃO 3)
Kit 2 depósitos - Inverno OV80, Verão OV90

OPÇÃO 3: Bomba injectora e sistema de injecção não compatível. Percentagens de OVD aconselhadas pelo Fórum com ou sem kit:
Sem adaptação - Inverno OV10, Verão OV20
Kit 1 depósito - não
Kit 2 depósitos - Inverno OV70, Verão OV80

BOMBA INJECTORA
IP - bomba de injecção em linha;
RP - bomba rotativa;
CR - common rail;
UI – bomba-injector

MARCA MODELO / ANO / CODIGO MOTOR / CILINDROS / CC / POTÊNCIA [kW/PS/] / BHP / RPM / BOMBA INJECTORA/ TIPO/ OPÇÃO
-FORD P100-D TURBO/1998-94/RFA/RFB/RFL/4cyl./1753ccm/55kW/74,8PS/BHP/4500min-1/CAV/RP OPÇÃO3
-FORD RANGER-2,5 D TURBO/1999-05/WL-T/4cyl./2500ccm/80kW/108,8PS/BHP/3500min-1/KIKI/RP OPÇÃO1
-FORD RANGER-2,5 D/1999-02/WL/4cyl./2500ccm/57kW/77,52PS/BHP/4100min-1/KIKI/RP OPÇÃO1
HYUNDAI GALLOPER-I-2,5 D/1991-97/D4B-/4cyl./2477ccm/54-59kW/73-80PS/BHP/4200min-1/DIESEL KIKI/RP OPÇÃO1
HYUNDAI GALLOPER-I-2,5 D-TURBO/1991-97/D4B-/4cyl./2477ccm/63-70kW/86-95PS/BHP/4200min-1/DIESEL KIKI/RP OPÇÃO1
HYUNDAI GALLOPER-I-2,5 D-TURBO/1997-/D4B-/4cyl./2477ccm/63-78kW/86-106PS/BHP/4200min-1/DIESEL KIKI/RP OPÇÃO1
HYUNDAI GALLOPER-II-2,5 D/1997-/D4B-/4cyl./2477ccm/59kW/80PS/BHP/4200min-1/DIESEL KIKI/RP OPÇÃO1
HYUNDAI H100-/1993-98/D4BA/4cyl./2476ccm/55kW/74,8PS/BHP/4200min-1/BOSCH/RP OPÇÃO1
HYUNDAI H100-/1993-98/D4BX/4cyl./2476ccm/55kW/74,8PS/BHP/4200min-1/LUCAS/RP OPÇÃO3
HYUNDAI H100-2,5 D TURBO/1998-05/D4BF/4cyl./2476ccm/59kW/80,24PS/BHP/3800min-1/DOOWON/RP OPÇÃO1
HYUNDAI H100-2,5 D TURBO/1998-05/D4BF/4cyl./2476ccm/59kW/80,24PS/BHP/3800min-1/ZEXEL/RP OPÇÃO1
HYUNDAI H100-2,5 D TURBO/1998-05/D4BF/4cyl./2476ccm/75kW/100PS/BHP/3800min-1/ZEXEL/RP OPÇÃO1
LAND ROVER 88-2,3 /-1983//4cyl./2300ccm/44kW/60PS/BHP/4400min-1/BOSCH/IP OPÇÃO1
LAND ROVER 90/110-2,5 TDi/1991-94/200 Tdi/4cyl./2495ccm/79kW/107,44PS/BHP/3800min-1/BOSCH/RP OPÇÃO2
LAND ROVER DEFENDER-2,5 TD 5/1999-05/10P/5cyl./2492ccm/90kW/122,4PS/BHP/4200min-1/LUCAS/UI OPÇÃO2
LAND ROVER DEFENDER-2,5 TD 5/2001-06/15P/5cyl./2495ccm/90kW/122,4PS/BHP/4200min-1/LUCAS/UI OPÇÃO2
LAND ROVER DEFENDER-2,5 TDi/1994-99/300Tdi/4cyl./2495ccm/83kW/112,88PS/BHP/4000min-1/BOSCH/RP OPÇÃO2
LAND ROVER DISCOVERY-2,5 TD 5/1998-02/TD5/5cyl./2495ccm/100kW/136PS/BHP/4200min-1/LUCAS/UI OPÇÃO2
LAND ROVER DISCOVERY-2,5 TD 5/1999-00/10P/5cyl./2495ccm/102kW/138,72PS/BHP/4200min-1/LUCAS/UI OPÇÃO2
LAND ROVER DISCOVERY-2,5 TD 5/2001-04/15P/5cyl./2495ccm/102kW/138,72PS/BHP/4200min-1/LUCAS/UI OPÇÃO2
LAND ROVER DISCOVERY-2,5 TDi/1990-94/200Tdi/4cyl./2495ccm/83kW/112,88PS/BHP/4000min-1/BOSCH/RP OPÇÃO2
LAND ROVER DISCOVERY-2,5 TDi/1994-98/300Tdi/4cyl./2495ccm/82kW/111,52PS/BHP/4000min-1/BOSCH/RP OPÇÃO2
LAND ROVER FREELANDER-2,0 D TURBO/1997-00/20T/4cyl./1998ccm/72kW/97,92PS/BHP/4200min-1/BOSCH/RP OPÇÃO2
LAND ROVER FREELANDER-2,0 TD 4/2000-05/TD4/4cyl./1951ccm/82kW/111,52PS/BHP/4000min-1/BOSCH/CR OPÇÃO2
LAND ROVER RANGE ROVER-2,5 D TURBO/1994-02/256T/6cyl./2497ccm/100kW/136PS/BHP/4400min-1/BOSCH/RP OPÇÃO1
LAND ROVER RANGE ROVER-2,5 TDi/1993-94/200Tdi/4cyl./2495ccm/82kW/111,52PS/BHP/4000min-1/BOSCH/RP OPÇÃO2
LAND ROVER RANGE ROVER-2,5 TDi/1994-95/300Tdi/4cyl./2495ccm/82kW/111,52PS/BHP/4000min-1/BOSCH/RP OPÇÃO2
LAND ROVER RANGE ROVER-I-2,4 D TURBO/1986-92/VM-81A/4cyl./2393ccm/78-84kW/106-114PS/BHP/4400min-1/BOSCH/RP

BIOCOM
20/05/2008, 19:55
MITSUBISHI L200-2,5 D TURBO/1992-96/4D56T/4cyl./2477ccm/64kW/87,04PS/BHP/4200min-1/NIPPON DENSO/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L200-2,5 D TURBO/1997-05/4D56T/4cyl./2477ccm/73kW/99,28PS/BHP/4000min-1/BOSCH/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L200-2,5 D TURBO/1997-05/4D56T/4cyl./2477ccm/85kW/115PS/BHP/4000min-1/Zexel/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L200-2,5 D/1986-96/4D56/4cyl./2477ccm/51kW/69,36PS/BHP/4200min-1/DIESEL KIKI/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L200-2,5 D/1997-05/4D56/4cyl./2477ccm/55kW/74,8PS/BHP/4000min-1/BOSCH/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L300-2,3 D TURBO/-1986/4D55T/4cyl./2346ccm/-50kW/68PS/BHP/4200min-1/DIESEL KIKI/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L300-2,5 D /1984-2000/4D56/T/4cyl./2477ccm/51kW/69,36PS/BHP/4200min-1/DIESEL KIKI/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L300-2,5D/TURBO/1987-98/4D56/T/4cyl./2477ccm/64kW/87,04PS/BHP/4200min-1/DIESEL KIKI/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L400-2,5 D TURBO/1994-016/4D56/4cyl./2477ccm/64kW/87,04PS/BHP/4200min-1/NIPPON DENSO/RP OPÇÃO1
MITSUBISHI L400-2,8 D TURBO/-2001/4M40T/4cyl./2835ccm/92kW/125,12PS/BHP/4000min-1/ZEXEL/RP OPÇÃO1
TOYOTA HI-LUX/4x4-2,4 D TURBO/1997-02/2L-T/4cyl./2446ccm/66kW/89,76PS/BHP/3500min-1/DENSO/RP OPÇÃO1
TOYOTA HI-LUX/4x4-2,4 D/1988-96/2L/4cyl./2446ccm/60kW/81,6PS/BHP/4200min-1/DENSO/RP OPÇÃO1
TOYOTA HI-LUX/HIACE/PICKUP/4x4-2,4 D/-1987/L/4cyl./2184ccm/46-53kW/62-72PS/BHP/4200min-1/DENSO/RP OPÇÃO1
TOYOTA HI-LUX/VIGO-3,0 D-4 D/2004-/1KD-FTV/4cyl./2982ccm/93kW/126PS/BHP/3600min-1//CR OPÇÃO2
TOYOTA HI-LUX/VIGO-3,0 D-4 D/2005/1KD-FTV/4cyl./2982ccm/120kW/163PS/BHP/3600min-1//CR OPÇÃO2
TOYOTA HI-LUX-2,4 D /1997-02/2L/4cyl./2446ccm/57kW/77,52PS/BHP/4000min-1/DENSO/RP OPÇÃO1
TOYOTA HI-LUX-2,5 D-4 D/2001-05/2KD-FTV/4cyl./2494ccm/65kW/88,4PS/BHP/3600min-1//CR OPÇÃO2
TOYOTA HI-LUX-2,5 D-4 D/2001-05/2KD-FTV/4cyl./2494ccm/75kW/102PS/BHP/3600min-1//CR OPÇÃO2
TOYOTA HI-LUX-2,8 D/-05/3L-T/4cyl./2779ccm/62kW/84PS/BHP/3800min-1/DENSO/RP OPÇÃO1
TOYOTA HI-LUX-3,0 D/-05/1KZTE/4cyl./2982ccm/96-107kW/130-145PS/BHP/3800min-1/DENSO/RP OPÇÃO1
TOYOTA HI-LUX-3,0 D/-05/5L-T/4cyl./2982ccm/96-107kW/130-145PS/BHP/3800min-1/DENSO/RP OPÇÃO1

BIOCOM
20/05/2008, 20:17
FONTE:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010170021112

Óleo de cozinha auxilia a diminuir a emissão de poluentes em motores diesel, além de melhorar o desempenho dos lubrificantes internos do motor. A descoberta é resultado das pesquisas feitas por engenheiros da Penn State University (Estados Unidos). Os pesquisadores produziram versões especialmente tratadas de óleos comestíveis, como óleos de soja, canola e girassol.

"Nós demonstramos que a adição de 10 por cento de uma mistura de óleos vegetais e óleo combustível reduz tanto a fricção quanto o desgaste do motor." disse o Dr. Joseph Perez, líder dos pesquisadores. "Diesel com baixos níveis de enxofre, obrigatório na Califórnia, irá ser logo exigido em todos os estados a fim de atender às exigências da Lei [de redução da emissão de poluentes em] 2004. A retirada do enxofre do combustível causa sérios problemas de durabilidade nos sistemas de injeção de combustível."

"Há uma preocupação quanto ao fato de que o volume de óleo vegetal é insuficiente para atender tanto à demanda por alimentos quanto por combustível.", acrescentou Perez. "Entretanto, nossas pesquisas mostraram que, quando a mistura óleo vegetal-combustível é tratada com oxigênio, necessita-se apenas de 2 por cento de óleo vegetal para produzir o mesmo desempenho de lubrificação e durabilidade que o atual combustível à base de enxofre."

A equipe de pesquisadores também fez testes com quatro óleos à base de vegetais misturados com aditivos comerciais e comparou-os com o óleo tradicional à base de petróleo. Embora diferenças tenham sido encontradas entre os óleos, todos os lubrificantes à base de óleos vegetais mostraram desempenho equivalente nos testes de laboratório e aumento da lubrificação em comparação com os produtos à base de petróleo.

Segundo Perez, "a atual regulamentação da emissão de poluentes por motores diesel exige significativa redução da emissão de material particulado e de óxidos de nitrogênio. Para atender à essas exigências, muitos motores utilizam o resfriamento do gás expelido através de sistemas de recirculação, os quais forçam de 5 a 15 por cento do ar a voltar através de um intercooler para dentro da câmera de combustão. Embora benéfico para a redução da emissão de poluentes, o sistema impõe severas pressões sobre o lubrificante, já que ele deve lidar com maior volume de particulados, componentes ácidos e água."

BIOCOM
24/05/2008, 18:16
http://www.combustivelalternativo.rg3.net/

Mario Germano
03/06/2008, 12:09
Após ler sobre a utilização de óleo vegetal direto no motor, sem adaptações, resolvi experimentar. Esta semana ao abastecer minha Ranger adicionei 1 l de OV diluído em 300 ml de gasolina aditivada. A questão não é econômica, já que essa mistura custa mais que o litro de diesel. Estou fazendo a experiência com OV novo para, após verificar o resultado, usar OV de fritura. Claro, o trabalho que dá é grande e melequento, mas é como um hobby que, quem sabe, pode vir a representar economia no futuro (ou grande gasto, com o conserto do motor). Usei apenas um litro em um tanque de 75 e não ultrapassarei 20% de mistura, aumentando um litro a cada abastecimento. Para quem quiser ver como filtrar e usar OV há o programa Top Gear da TV inglesa cujo link trago para cá:
http://www.youtube.com/watch?v=GOFbsaNeZps
Saudações vegetais. :dance:
Mário Germano

Anthoniusnikos
03/06/2008, 13:08
Mario, já usei 10% do OVF (fritura) tratado em 5.000 Km e tudo funcionou bem, a não ser um susto quando o combutível do tanque estava próximo de 1/4 e o motor morreu. Primeiramente pensei que deveria ser da mistura, mas depois verifiquei que entrou ar no sistema, e foi só sangrangrar e tudo voltou ao normal. Mas aconselho a trocar o óleo do motor a cada 5.000 Km, pois pode ter problemas devido a lubrificação insuficiente (glicerina não queimada). Também, esta semana, vou tirar o tanque e fazer manutenção, pois a minha Tratoretta já está com 92.000 Km. Mais 10.000 Km e vou tirar a tampa do carter para verificar se tem borra devido ao OV.
Abração, e vai postando os resultados.
E aí Evandro!

Mario Germano
04/06/2008, 23:06
Anthoniusnikos, valeu por partilhar a experiência desses 5k km. Estou começando bem devagar. Adicionei 1 l de OV novo diluído em 300 ml de gasolina em um tanque de 75 l de diesel. A cada abastecimento aumentarei a dose em um litro, até atingiu a marca de 30% do tanque, ou 22,5 l de OV novo diluídos em 6,75 ml de gasolina. Essa será a quantidade máxima que me permitirei chegar sem adaptações na Ranger. A cada abastecimento informarei este fórum do que vier a ocorrer. Inclusive se nada ocorrer, o que espero e acredito após ler sobre as experiências relatadas no site português Nova Energia: (http://www.novaenergia.net/forum/viewforum.php?f=18&sid=2301c17a7b0ab9167be546a326bdf379)
Quanto à periodicidade de troca de óleo do motor, sempre a fiz a cada 5k km. O valor gasto é pequeno comparado ao grande benefício dessa manutenção.
Como você disse que usou OV de fritura, se puder diga-me como foi feita a filtragem desse material, o que considero a etapa mais difícil do respectivo aproveitamento desse biocombustível.
Cordialmente,
Mário Germano :shock:

helsu
05/06/2008, 16:34
Andei 1 ano exclusivamente com oleo de cosinha ( na europa), sem nem um problema, e com um cheiro gostoso:dance:


.

BIOCOM
16/06/2008, 17:22
Mário:
lindo o site novaenergia, tb passo por lá para tirar dúvidas e sempre somos bem atendidos.

Helsu:
Que oleo você usou na Europa ? novo ou ovf ?
Antonio e outros:

Vejam num tópico anterior sobre filtro motorvac, custa $2300, e filtra 800 litros / hora de OVF a 4 micra, ou seja 2 1/2 vezes mais puro que o ODP na bomba do posto. o equipamento usa filtro de malha metalica, bastando lavá-lo a cada ciclo.
sds
Evandro
PS: valeu Antonio, vibrei com sua experiencia. Parabéns !! sua cautela é corretíssima e vai dar ótimos frutos.

BIOCOM
21/06/2008, 16:44
aqui no site nova energia, como tratar o OVF, quase perfeito, só falta a lavagem
http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?p=20209&highlight=#20209

Carlão Rover
21/06/2008, 17:23
Conheço um produtor de mel no rio grande do sul que usa oleo vegetal 100% há mais de 250 mil km numa defender ano 98.Nunca teve problema e anda com ela até hoje...
Caso interessem peço para ele entrar no fórum....aí vocês podem tirar sua dúvidas com ele, que é engenheiro mecânico (e alemão).Mas já adianto, que as adaptações nos motores só melhoram o desempenho e consumo, assim como a partida a frio...dá para usar sem fazer nada...
Abraços

BIOCOM
21/06/2008, 19:21
CAANDREU, traga o engenheiro para o 4X4, será de grande valia a contribuição.

Aqui o kit nacional:
http://www.morrodacutia.org/#
Descrição
Adquira já o kit de conversão Morro da Cutia e converta o seu veículo Diesel para funcionamento com óleo vegetal puro, direto do mercado ou do restaurante mais próximo!

qualquer tipo de óleo de cozinha serve
o veículo vai funcionar com óleo vegetal puro, não necessita ser convertido em biodiesel
não colabora com o efeito estufa
grande economia, no caso de óleo reciclado o custo pode chegar a R$0,25/litro!
Não causa nenhum dano ao motor
Não espere mais por soluções tecnológicas complexas e a longo prazo , dirija um carro ecológico hoje!

Acesse a seção de downloads, baixe o passo-a-passo e descubra como reciclar óleo de fritura dos restaurantes da sua cidade. Ajude a eliminar este resíduo do ambiente e abasteça seu veículo a um custo muito baixo.



O Kit inclui:

filtro para óleo vegetal com elemento filtrante
5 elementos filtrantes de 5microns para reposição, com estimativa de 5000Km cada
válvula solenóide
registro de três vias
aquecedor elétrico auxiliar e sonda de temperatura já instalados dentro do filtro
aquecedor de óleo vegetal
controlador com visor de temperatura
interruptor elétrico
serpentina para o tanque de óleo vegetal
mangueira para combustível 3/8
metros de mangueira para combustível ½
“T's” e conexões
abraçadeiras
manual de instalação passo-a-passo

Carlão Rover
22/06/2008, 00:26
Mais informações...
http://www.comciencia.br/noticias/2003/28mar03/biodiesel.htm

nicolai
22/06/2008, 01:45
Estarei me apresentando com mais tempo amanhã. Obrigado pelo convite Carlão.
UFA
Hans

nicolai
22/06/2008, 20:55
Meu nome é Hans Nicolai, e não sou engenheiro. acho que o Carlão me confundiu com outra pessoa. Sou filho de alemães nascido no Brasil, mas morei 15 anos na Alemanha, onde acumulei bastante conhecimento e contatos no assunto ov em motores diesel.
Voltando ao Brasil, comprei uma Landi 110 para usarmos no meu projeto de apicultura já programado pra converter ela pra usar ov. No começo, não usei kit e rodei com 100% ovf (óleo vegetal de fritura). Agora, rodo com o nosso kit que importamos da Alemanha. Trata-se de um produto 100% Made in Germany, testado e aprovado pelos mais entendidos no assunto e com 2 anos de garantia.
Tenho um PowerPoint onde mostra o kit instalado na minha Defender 110 com maiores detalhes e esplanações.
Quem quiser maiores detalhes, entre em contato direto pelo endereço abaixo:

Sds
Hans

APICOM Ltda.

Rua João Ziebarth 47
Blumenau SC
89035-250 BRASIL
Tel. +55 (0) 47 3035 2282
Fax. +55 (0) 47 3035 2292
Cel. +55 (0) 47 9911 0099
Europa +49 (0) 151 5421 2039
email: nicolai@nicolai.com.br
messenger: apinicolai@msn.com
skype: nicolaimel
***********************

Carlão Rover
22/06/2008, 20:58
Olá Hans!
Na verdade quando conversamos você tinha tanta informação que eu pensei que fosse engenheiro...na verdade muitos engenheiros diplomados não entendem de óleo vegetal...obrigado por ajudar aqui no fórum...
Abraços

BIOCOM
22/06/2008, 21:31
Bemvindo Hans,
obrigado pela contribuição,
desde já solicito sua apresentação em powerpoint para o email evandro.petrobras@gmail.com.
Como diz o Fendel, Bioabraços
Evandro

Anthoniusnikos
23/06/2008, 01:01
Olá Evandro, está com um um novo kit? Felicito as novas companhias: Nicole e Caandreu.
Já Pedi para o Hans postar aquí no Fórum os seus arquivos sobre o kit para OV que trouxe da Alemanha.
E para o Caandreu... Belo jipão, deve funcionar bem com um pouco de OVF.

E o Mario Germano, por onde anda ? Ô Mario, desculpe a demora na resposta, mas primeiro deixa-se o OVF decantar por umas 24 horas, depois a parte sobrenadante pode ser filtrada em filtro de papel para fazer café, depois é só misturar no diesel.

Gostaria que o Helsu postasse as suas experiências com o OV na Europa.

Abração à todos.
Anthoniusnikos

cRiPpLe_rOoStEr
31/07/2009, 04:08
Ford Versailles diesel
AP 1.6D injeção indireta (kombi diesel)

como conseguiu legalizar o versailles para rodar com diesel???:shock:

cRiPpLe_rOoStEr
31/07/2009, 04:09
Criei uma nova idéia, para queimar em motores a gasolina.
OMU-Vaporizado - óleo lubrificante mineral usado vaporizado por velas aquecedoras. Eu acho que pode-se usar óleo vegetal também, porém, deve-se ver seu ponto de vaporização.

Será que vai queimar?
Em teoria parece que sim, mas tem-se que avaliar a questão da injeção eletrônica / carburador para regular direito.

A idéia é a seguinte:
1. vaporizar o óleo mineral, aquecendo-o com velas aquecedoras de motor diesel (são baratas e fáceis de instalar / operar)
2. direcionar o vapor para a admissão do motor ciclo Otto (a gasolina)
3. esperar que se queime

Preliminarmente vou apenas aquecer um recipiente metálico com maçarico. Se as rotações dos motores (um carburado e outro inj. eletron) aumentarem, significa q que queimou e gerou força.

Possíveis problemas: o aquecimento da vela é suficiente para vaporizar rápido o OM? Quanta energia elétrica será consumida pelas velas?

para queimar óleo com motor de ignição por faísca uma alternativa boa pode ser o sistema flex di da orbital engines australiana... http://www.flexdi.com/flexdi-solution-heavy-fuel.asp

o esquema da orbital engines... tradução meia-boca do google translate:

FlexDI - SI Heavy fuels


Aplicações especiais requerem alta potência específica a partir de combustíveis pesados, sem a utilização do motor impulsionar. Alta potência específica nestes motores não é possível utilizando motores de ignição por compressão.
FlexDI é capaz de oferecer uma solução avançada ignição combustível para motores pesados incluindo Querosene (JP5, JP8 e JetA1). FlexDI também é perfeitamente capaz de lidar com faísca acendeu Diesel aplicações.
FlexDI pode fornecer uma solução de baixo custo para a faísca acendeu ATVs, os motores fora de borda, motos de neve e motociclos. Alta densidade de potência para aplicações em que o fuelóleo pesado, ignição é necessário FlexDI simplesmente não podem ser superados.
Um existente FlexDI motor não precisa de grandes re-design para uso com combustível pesado. Modificações de pistão concepção, compressão ratio e sistema de injecção de combustível são obrigatórios.
Para alta potência requisitos específicos FlexDI pode ser usado em motores de 2 tempos em que FlexDI atualmente é capaz de perceber até 70kW por litro. 60kW por litro pode ser alcançada com um motor de 4 tempos com um turboalimentador e Querosene.
FlexDI oferece:


Solução única. Nenhum outro sistema pode oferecer esta solução entre 2 e 4 tempos motores
Velas de ignição Querosene e Diesel opções para aplicações especiais
Alta potência específica
Capacidade de arranque a frio
Motor pode funcionar em qualquer combustível líquido, se for necessário
Baixa combustão ruído



nesse tópico http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=50406 se cogitou o uso de gás em motores a diesel, e no fim degringolou o assunto para sistemas de ignição e injeção direta...

BIOCOM
12/06/2018, 00:17
Europa perdidamente apaixonada pelo ov
Veiculos movidos a oleo vegetal | Milenar - Construindo um novo Amanha (https://milenar.org/category/1-parte-primeira/5-secao-quinta/7-veiculos-automotores/veiculos-movidos-a-oleo-vegetal/)