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Ver Versão Completa : Diesel de Primeiro Mundo em 2010 promete a Petrobras



MarBO
12/09/2007, 17:32
Pessoal

Olha so a reportagen do Site do Clube do diesel
Não entendi direito os nossos carros estão ou não aptos a receber este combustivel?


12 | Sep | 2007
Diesel de padrão europeu em 2010
O meio ambiente agradece. Segundo a Petrobras, a partir de 2010 a empresa estará apta a oferecer o diesel de especificação 50 ppm ― partículas por milhão ―, atingindo um nível semelhante ao utilizado na Europa neste momento. Esse valor é 10 vezes melhor do que o melhor combustível usado nas grandes cidades do País, que é de 500 ppm. Em lugares mais distantes o diesel nacional chegar a ter especificação de 2.000 ppm.
O assunto diz respeito a vários setores simultaneamente, já que os fabricantes de motores e montadoras devem adequar seus produtos ao novo combustível para que haja o benefício esperado em termos de emissões. Também o distribuidor final, ou seja, os postos de abastecimento terão que manter tanques exclusivos para o novo combustível.
Como o diesel de primeiro mundo não poderá ser utilizado pelos veículos em circulação atualmente, deverá existir a oferta de dois tipos de diesel no mercado. Também já existe a expectativa de que em um prazo médio de dois a três anos depois da entrada do novo diesel, progressivamente, comecem a ser ofertados somente as versões com 50 ppm e 500 ppm, deixando de ser produzida a versão com 2.000 ppm.

Miranda
12/09/2007, 21:21
até 2010 todo mundo ja esqueceu essa promessa!

shimomoto
12/09/2007, 22:12
Ainda estava lendo outro dia. O international NGD 3.0E / Powerstroke não é Euro IV no Brasil por causa do Diesel!!!

Veja matéria em http://www.mwm-international.com.br/default.asp?su=7&pa=detalhes&id=61

(23/7/2007) - MWM INTERANTIONAL desenvolve motor 3.0 mais limpo

Boletim Autodata


MWM International está desenvolvendo tecnologia para redução de emissões de poluentes que já atinge níveis exigidos apenas na virada da década. É o caso do motor NGD 3.0E, hoje usado no Brasil em picapes médias como a Ford Ranger. Em testes realizados há dois anos em parceria com instituto de pesquisa nos Estados Unidos, o motor de 3 litros recebeu modificações que deixaram suas emissões de NOx e particulados em conformidade com a legislação norte-americana Tier 2 Bin 5, próxima à norma européia Euro 6. E o que é mais interessante: sem encarecer excessivamente o custo de fabricação.
O NGD 3.0E atingiu a redução de emissões em testes de laboratório, realizados em dinamômetro. Agora começam os testes veiculares de rua, que devem durar mais um ano, segundo informa Domingos Carapinha, gerente de engenharia de performance e emissões da MWM International. “Nosso objetivo é buscar soluções que serão necessárias no futuro sem elevar os custos atuais.”
Carapinha explica que foi possível baixar as emissões sem o uso de tecnologia de pós-tratamento dos gases, conhecida como SCR, que se utiliza de catalisador com solução de uréia, que aumenta o custo do veículo. No caso do NGD 3.0E testado no dinamômetro foi aplicada a tecnologia EGR com adição de alguns catalisadores pequenos e mais baratos, incorporados no sistema de alimentação de combustível para ajustar a temperatura do diesel. Essa solução torna a queima mais eficiente, o que reduz os volumes produzidos pelo motor de NOx e material particulado.
O diretor de engenharia Marcelo Geoffroy explica que o desenvolvimento de motores de menor porte da International está a cargo da unidade brasileira, que acompanha diretamente os testes nos Estados Unidos. Geoffroy conta que a estratégia é deixar o motor 3.0 pronto para oferecê-lo até o fim da década a fabricantes de picapes no mercado norte-americano, que hoje usam mais motores a gasolina para esse tipo de veículo. “Por isso é fundamental reduzir emissões sem elevar custos, oferecendo um motor econômico que não traga dificuldades adicionais ao consumidor”, afirma o diretor, referindo-se à necessidade de abastecimento com uréia no caso do uso da tecnologia SCR. “Conseguimos reduzir a complexidade e os custos do sistema de pós-tratamento de gases.”
Apesar de a engenharia brasileira da MWM International desenvolver o sistema de redução de emissões, esse tipo de tecnologia enfrenta problemas para ser aplicada ao Brasil. Tanto a SCR como a EGR precisam de diesel mais limpo para funcionar bem, que ainda não existe no País. O motor 3.0 da MWM foi testado com combustível com apenas 50 ppm, partes por milhão, de enxofre, que já está disponível nos Estados Unidos.
No Brasil o índice de enxofre do diesel é inadequado para a adoção de tecnologias mais avançadas de redução de emissões. Aqui ainda se discute quando será possível aplicar os limites da norma Euro 4, o Proconve P6, pois o diesel distribuído no Interior do País tem cerca de 2 mil ppm de enxofre, nas regiões metropolitanas essa taxa desce para 500 ppm e recentemente o Petrobras lançou o diesel Premium com 200 ppm.
(Pedro Kutney)



Abraços