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Ver Versão Completa : ADAPTAÇÃO RANGER ALCOOL



Vinicius Hauagge
05/05/2004, 15:37
Pelo que andei me informando, o modulo da ranger v6 (e o da s10 também) nao aceita alterações e a melhor alteracao em relacao ao custo beneficio é colocar um resistor no sensor de temperatura, para aumentar o tempo de injecao do combustivel.
Alguem sabe se isso procede e também qual seria a melhor forma de adaptacao para o alcool (sem qualquer alteracao em cabecote, pistao, etc.).
Atenciosamente,
Vinicius.

Markito Amato
06/05/2004, 10:06
Fala, Vinícius! Tudo bem?!

Talvez muita gente não concorde comigo, porém, não gosto dessas modificações "milagrosas" em busca de economia. Principalmente em se tratando de motorzões. Afinal, se alguém procura ter uma "cavalaria" embaixo do capô, não faz sentido ficar pensando em economia! Até porque, toda moeda tem sempre dois lados: se o motor é potente, ele beberá mais; se é "motorzinho de dentista", será econômico. Não tem como fugir disso! :wink:

Por outro lado, até entendo que a Ranger, assim como alguns outros veículos, possam aparentemente funcionar com álcool numa boa. Porém, como essa picape não foi fabricada para tal combustível (no máximo 20% dele na gasolina), acredito que vários componentes viriam a apresentar desgaste prematuro. Ou seja, economiza-se numa ponta e gasta-se os tubos na outra. Mais uma vez, toda moeda tem sempre dois lados! :wink:

Olha, eu tive uma Ranger CS 4x4 V6 1998 que eu adorava. Haja vista eu ser um apaixonado por grandes motores. Não fosse isso, eu não assinaria "quem gosta de motorzinho é dentista"! :D

Bom, para mim, ela era super econômica, pois eu não a usava no dia-a-dia. Com isso, apesar de algumas médias absurdas que fiz quando estava afim de pisar fundo (4 Km/l), consegui outras muito boas mantendo o pé bem leve (7,5 a 8 Km/l com o ar ligado!). :wink:

Atualmente estou com um jipe. Jipe este, na verdade, que já está à venda. Afinal, não consigo ficar sem o belíssimo ronco de um motorzão por perto. Logo-logo, virá outra Ranger! :shock: :D


Abraços,

LauroRH
07/05/2004, 13:15
Pô, Vinicius,

Só tenho a reforcar o que o Markito falou... adaptacao p/ alcool num motor desses, nem de graça! Ainda pensaria em GNV, se fosse o caso do uso dia-a-dia, mas apenas alterar parametros de injecao, é dor de cabeca na certa a medio/longo prazo....

Mas é só opiniao, nunca me arrisquei a ter um carro modificado assim.

[]'s alcoolatras...

Brizio
07/05/2004, 13:26
Pessoal,
Sei que a ranger tem um motorzao, comprei uma no começo do ano, 98 V6 XLT 4x4 CS. Quando peguei tinha 98mil Km, perfeito estado mesmo, mas tava meia manca, nao chegava a velocidade final e precisava ser amaciada.
Levei a menina na funari e mandei passar pra alcool sem duvida.
Agora é so alegria. Gastei 685 no chio mais 180 num kit a frio pra ligar de manha. Ja rodei 6mil km sem trocar nada, e cada vez q acelero ela ta mais esperta, chega no limitador rapidinho.
Pros: 50 reais enche o tanque até a boca, anda igual em baixa e até mais em alta; serviço de 4h e em 3 meses recupera o investimento(usando 4 tanques de gasolina/mes)
Contra: tem q deixar aquecer de manha e nao liga na primeira; depois de alguns meses vai ter q trocar a bomba, mas se colocar as vezes uns 3 litros de gasolina junto lubrifica a mesma e atrasa a troca; consumo de 3.5 na cidade e 6 na estrada, mas se for ver o valor é q nem fizesse 10 na cidade e 14 na estrada.

Resumindo, eu aprovei o serviço, a menina anda mto e custo cai pela metade....o alcool nao suja os bicos, é mais barato e nao sobe junto com o petroleo, fora q é nacional....e quem nao gosta de tomar umas canas??!!
Brizio

du
07/05/2004, 14:35
Pessoal,

Existe uma terceira razão para mudar para Álcool.

Considero o álcool um combustível melhor que a gasolina, tem mais octanagem, pensando assim, uma boa razão para transformar à alcool seria para deixar o motor mais bravo, aumentar taxa de compressão, abrir os bicos e etc, lógico que isso deve diminuir bem ou até acabar com a vantagem econômica no posto de gasolina, e eu só faria isto se tivesse certeza que ficaria com o carro um bom tempo ainda, porque uma transformação destas fica bem mais caro. Como qualquer carro mais bravo, bem mais manutenção.

Imagino que o alcool tenha outra vantagem, se o posto batizar o alcool vai ser com água e não com solvente de borracha.

Abraços Du.

Lui
14/08/2004, 13:48
Ola sou novo neste portal , achei bacana a opniao de todos! Tenho uma explorer Xlt 6 caneco e estou colocando alcool com um pouco de gasolina ela da marcha lenta despois de quente anda que e uma beleza! mas fico com receio de daqui alguns meses ferrar a bomba de combustivel! alguem poderia me indicar uma oficina aqui no ABCDM !

Sukys
14/08/2004, 14:38
...mas se colocar as vezes uns 3 litros de gasolina junto lubrifica a mesma e atrasa a troca...o alcool nao suja os bicos
Brizio


Gasolina não tem nenhum poder lubrificante, pelo contrário. E mesmo que tivesse o problema não é de desgaste por falta de lubrificação e sim por CORROSÃO dos metais e DEGENERAÇÃO de outros materiais plásticos. Se a bomba não foi projetada para uso com álcool puro não existe milagre, a vida util da mesma será comprometida.

Álcool PURO não contém substâncias estranhas consequentemente não suja os injetores, o dificil é encontrar álcool com tamanha pureza nos postos de combustível, basta ver o estado em que fica o filtro de combustível depois de algum tempo de uso.
Por outro lado, se o injetor não foi projetado para uso com álcool puro também pode sofrer de corrosão, e para ter certeza de que isso não acontece só o fabricante do injetor poderá responder.

Não tenho dúvidas que este tipo de "conversão" funcione, mas não existe a menor garantia de que a economia com combustível não desaparecerá na primeira vez que o motor dê problemas, e mais dia menos dia isso vai acontecer...

Como disse o Markito, todo moeda tem dois lados, e complementaria dizendo que não existe almoço grátis. :lol:

Klendatu
14/08/2004, 15:24
Eu ja disse várias vezes por aqui.
Gás Natural é a melhor opção.

Brizio
15/08/2004, 22:38
gas é a melhor opçao pra quem quer economia, mas na boa, hehe, fogao a gas de 6 bocas to fora....autonomia é baixa, tem q encher toda hora numa viagem longa, tem q ficar procurando posto....
Alcool tem em todo lugar, anda igual a gasolina sem fazer nada, so chip, e nao fica sujando os bicos nem o motor
e essa q as coisas do carro nao aguentam nao é verdade. a gasolina tem 24% d alcool quando é das boas, senao tem mais um monte de porcaria q estraga bem mais, o tanque é de plastico e se nao aguentasse o alcool nao seria vendido em potes de plastico!!!! o motor aguenta e os bicos tb.....para a bomba é so colocar aditivo ou 3 litros de gasolina pra dar uma "lubrificada"e so....


QUEM GOSTA DE QUEIMAR OLEO É PASTELEIRO
QUEM GOSTA DE QUEIMAR GAS É COZINHEIRA

quem nao toma uns alcools de final de semana???

abs pessoal
Brizio

Sukys
16/08/2004, 03:32
anda igual a gasolina sem fazer nada, so chip...

Os fabricantes gastaram milhões de dólares para oferecer um motor multicombustíel que ainda deixa a desejar e os trocadores de chips fazem milagre por 200 mangos... :lol:


e essa q as coisas do carro nao aguentam nao é verdade. a gasolina tem 24% d alcool quando é das boas...

O dificil é encontrar "das boas"... :lol:


o tanque é de plastico e se nao aguentasse o alcool nao seria vendido em potes de plastico!!!!

E desde quando TODOS os carros tem tanque de plastico? Aliás, estamos em um forum sobre Off Road onde boa parcela dos integrantes tem jipes fabricados antes até do Pro-álcool, e mesmo considerando os veículos modernos boa parte dos importados não tem sequer uma adequação ao nosso combustível. E não ficaria surpreso se neste forum exista algum dono de importado (motor à gasolina) que já tenha tido problemas com o sensor MAF, por exemplo. Adivinha quem é o responsável?
Se apenas o bafo da gasolina com álcool faz isso não fica dificil imaginar o que aconteceria com bafo de álcool puro. Considerando que tem muito sensor MAF que custa mais de 2.000 reais quem é que encara a economia de uma "conversão via chip" de duzentos mangos?


o motor aguenta e os bicos tb.....para a bomba é so colocar aditivo ou 3 litros de gasolina pra dar uma "lubrificada"e so....

Lógico que o motor aguenta, os injetores idem e todo o resto também, só que ninguém garante por quanto tempo e nem com que eficiência isso vai acontecer.


Embora não seja a minha principal atividade profissional, há mais de quinze anos que tenho contato direto com profissionais da área automotiva e nos ultimos tempos cansei de ouvir (e ver) relatos sobre os problemas que esta "maravilha" está proporcionando. Já andei em carro sómente "chipado" e em outro devidamente convertido (motorizações idênticas) e posso dizer com alguma propriedade que não existe a menor possibilidade de comparação, tamanha é a discrepância de eficiência, quem dirá de durabilidade.
Particularmente este tipo de "conversão" não me afeta em nada e só entro neste tipo de assunto para dar um toque. Quem tem "desconfiômetro" e não acredita em milagres vai atrás de mais informações, e se entrar nessa pelo menos entra sabendo dos riscos. Quem acredita que apenas mudando alguns parâmetros da injeção consegue-se um motor bi-combustível que vá em frente e viva feliz...

No mais, você cita os poderes lubrificantes da gasolina para evitar danos à bomba (danos ocasionados pelo álcool) e como isso está ocorrendo pela segunda vez dá a entender que existe conhecimento de causa nesta afirmação. Se não for inoportuno, gostaria de saber maiores detalhes sobre esta afirmação já que o pouco que conheço sobre combustíveis e lubrificantes indica justamente o contrário.

Abraços,

Luca
18/08/2004, 00:07
... mas fico com receio de daqui alguns meses ferrar a bomba de combustivel!...
Lui,
Com razão, a bomba de combustível de sua Explorer poderá dar problema, sim. O que não quer dizer que você não poderá substituí-la por uma da Ranger 6 canecos, que pelo menos já é tropicalizada. Mas depois que você substituir a bomba, poderá surgir problema de ressecamento das mangueiras, e depois corrosão nos bicos. Se você possuísse uma Ranger, diria que você não teria maiores problemas com o uso do álcool. Uso continuado de álcool na Explorer não vai te trazer um problemão. Mas vários probleminhas.


...Gasolina não tem nenhum poder lubrificante, pelo contrário....
Lamento Sukis, tem sim. Ela não é óleo lubrificante. Mas é combustível fóssil. Não é pura, é constituída de frações de hidrocarbonetos, assim como o óleo lubrificante, e tem poder lubrificante maior do que o álcool. É pouco, mas é maior. Um motor a gasolina utilizando álcool, fica mais pesado para o motor de partida virar. Não tenho dúvidas sobre isso.


..., pelo contrário.... Não entendi. Qual é o contrário do poder lubrificante? Poder "engripante"?


... há mais de quinze anos que tenho contato direto com profissionais da área automotiva... Que tipo de profissionais?


Eu ja disse várias vezes por aqui. Gás Natural é a melhor opção. Melhor para que? Melhor para quem? Eu não acho. Pode ser mais barato, mas não anda nada.

Sukys
18/08/2004, 05:17
...Gasolina não tem nenhum poder lubrificante, pelo contrário....

Lamento Sukis, tem sim. Ela não é óleo lubrificante. Mas é combustível fóssil. Não é pura, é constituída de frações de hidrocarbonetos, assim como o óleo lubrificante, e tem poder lubrificante maior do que o álcool. É pouco, mas é maior. Um motor a gasolina utilizando álcool, fica mais pesado para o motor de partida virar. Não tenho dúvidas sobre isso.

"poder lubrificante" entendo como sendo a capacidade efetiva de lubrificar e se entrarmos neste nivel de detalhamento qualquer composto que contenha carbono não cristalino é um lubrificante em potencial. Lembrando que fiz esta referência sobre a pretensa vantagem de utilizar alguns poucos litros de gasolina diluida em um tanque com álcool hidratado, a capacidade de lubrificação da gasolina - que para efeitos práticos já tende a zero - teria algum efeito de lubrificação digno de nota?
Material corroído ou decomposto não tem volta, mesmo que se faça uso de um bom aditivo lubrificante.

Deixando de lado outros pontos de atrito e apenas considerando o conjunto pistão/camisa (que já estão protegidos por uma pelicula efetivamente lubrificante) muitas substâncias liquidas ou gasosas podem - micrométricamente falando - alterar o atrito, disso eu também não tenho dúvidas, só que na prática isso passa batido.



..., pelo contrário....

Não entendi. Qual é o contrário do poder lubrificante? Poder "engripante"?

Poder "engripante" não, mas sim poder corrosivo e que anula qualquer eventual capacidade lubrificante da gasolina. Lembrando que - também para efeitos práticos - a gasolina em questão não é pura e beira 1/4 de volume constituído por álcool, que é corrosivo. Para o caso em questão, corrosão não é igual a aumento de atrito? Quem promove este aumento de atrito não é o combustivel utilizado?




... há mais de quinze anos que tenho contato direto com profissionais da área automotiva...

Que tipo de profissionais?

De todos os tipos, alguns magros, outros gordos... :lol:
Alguns da área produtiva, outros da área catedrática e outros tantos malucos, mas no grosso área de preparação de motores.



Eu ja disse várias vezes por aqui. Gás Natural é a melhor opção.

Melhor para que? Melhor para quem? Eu não acho. Pode ser mais barato, mas não anda nada.

Não anda se mal feito... :lol:

Abraços,

Luca
29/08/2004, 16:56
"poder lubrificante" entendo como sendo a capacidade efetiva de lubrificar e se entrarmos neste nivel de detalhamento qualquer composto que contenha carbono não cristalino é um lubrificante em potencial. Não, não qualquer composto. O Brízio estava falando de adição de gasolina. Gasolina é combustível fóssil. É toda de frações de hidrocarboneto. E tem poder lubrificante sim.
gasolina não tem nenhum poder lubrificante, pelo contrário Você negou de maneira absoluta e categórica. Se é pouco, é outra história. Mas tem.
pelo contrário Pelo contrário é inexplicável. Ou tem, ou não tem. "Pelo contrário" não existe. Ou lubrifica ou não.

muitas substâncias liquidas ou gasosas podem - micrométricamente falando - alterar o atrito, disso eu também não tenho dúvidas, só que na prática isso passa batido. Batido prá você poder provar seu ponto de vista, e desdizer o Brizio. Em teste de dinamômetro, não passa batido não.
É maior o atrito interno de um motor a combustão que trabalha com álcool, do que um que trabalha com combustível fóssil, sim. E não precisa ter um dinamômetro de última geração prá se medir. E misturar gasolina no álcool diminui o atrito interno, sim. A diferença é pequena. Mas não foi isso o que você escreveu.

poder corrosivo e que anula qualquer eventual capacidade lubrificante da gasolina. Poder corrosivo???? Desconheço este termo em dinâmica. A corrosão que existe é nos componentes metálicos de condução, bombeamento e armazenamento do álcool. Não ocorre corrosão nos elementos dinâmicos (pistão cilindro e anel) por utilização de álcool hidratado. Somente aumento de atrito. Corrosão que anula poder de lubrificação???? Atenção no que você escreve.

Para o caso em questão, corrosão não é igual a aumento de atrito?
Corrosão não ocorre no pistão e no cilindro, mas nos tanques, bombas e dutos. Não há aumento de atrito no cilindro x pistão por corrosão no tanque de combustível. Você tá se superando.

Profissionais .... De todos os tipos, alguns magros, outros gordos... :lol:
Então, será que tem algum com diploma? :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: prá você também.

Não anda se mal feito... Tá dizendo que todas as conversões prá gás são mal feitas? Por que se há uma unanimidade sobre veículo que usa gás como combustível, é que andam menos.

Sukys
31/08/2004, 01:33
O que eu estou achando curioso é o seguinte, fiz uma consideração levando em conta o "efeito placebo" de se utilizar alguns litros de gasolina diluídos em um tanque com álcool hidratado com a finalidade de alterar para melhor qualquer característica funcional da bomba de combustível e não sei por que razão vocês mudaram o mérito para motor. Mas, tudo bem, vamos ao aventado efeito lubrificante da gasolina também em um motor



Sukys escreveu: "poder lubrificante" entendo como sendo a capacidade efetiva de lubrificar e se entrarmos neste nível de detalhamento qualquer composto que contenha carbono não cristalino é um lubrificante em potencial.

Luca escreveu: Não, não qualquer composto. O Brízio estava falando de adição de gasolina. Gasolina é combustível fóssil. É toda de frações de hidrocarboneto. E tem poder lubrificante sim.

Então vou um pouco mais longe. Considerando que a principal característica de qualquer lubrificante é a viscosidade, qualquer composto que apresente viscosidade pode apresentar um efeito lubrificante, independentemente da sua composição química. Analisando EXCLUSIVAMENTE este aspecto até a água tem lá o seu poder lubrificante uma vez que pode (e é) utilizada como elemento redutor de atrito em diversas aplicações ou situações. Um exemplo clássico: diminuição ou perda de aderência de um veículo sobre piso molhado. Não é o poder lubrificante da água que atua substancialmente para a ocorrência deste fenômeno?
Voltando à gasolina e considerando a questão original (alguns litros de gasolina diluídos em um tanque com álcool) qual é o poder lubrificante OBJETIVO desta mistura?
É mensurável a ponto de afirmar que o poder lubrificante da gasolina produz algum efeito?
Medição requer método, qual o método aplicado?
Outra coisa, considerando que o poder lubrificante de qualquer substância está diretamente relacionado com a capacidade de suportar cargas, qual é a capacidade de carga da gasolina?
No caso da mistura em questão, esta capacidade de carga altera significativamente a capacidade de carga do álcool?
Eu tenho os valores (em Stokes) tanto da gasolina quanto do álcool, o que poderia ter utilidade na avaliação da viscosidade, mas não encontrei. Se tiver e puder informar, agradeço.



Sukys escreveu:gasolina não tem nenhum poder lubrificante, pelo contrário

Luca escreveu: Você negou de maneira absoluta e categórica. Se é pouco, é outra história. Mas tem.

Qualquer composto que apresente viscosidade pode apresentar um efeito lubrificante só que esta característica lubrificante pode não fazer o menor sentido se considerarmos aspectos práticos e objetivos, e PARA O CASO EM QUESTÃO continuo negando de forma veemente: a gasolina não tem nenhum poder lubrificante que seja digno de nota.
Se tem então caracterize, porque eu não consigo observar o poder lubrificante que poucos litros de gasolina diluídos em álcool possa acarretar na vida útil de uma bomba de combustível.




Sukys escreveu: pelo contrário

Luca escreveu: Pelo contrário é inexplicável. Ou tem, ou não tem. "Pelo contrário" não existe. Ou lubrifica ou não.

"Pelo contrário" é inexplicável? Essa é boa... :D

No site da Petrobrás existe (disponível para donwload) o ensaio padrão para combustíveis e nele é possível identificar, dentre as diversas normas e procedimentos, o que diz respeito ao poder lubrificante e corrosivo dos combustíveis, podendo destacar o que segue.
O diesel possui uma norma (viscosidade cinemática, método do viscosímetro de tubo capilar de vidro) explicitando que tal método visa (entre outros) o controle de suas características lubrificantes que, diga-se de passagem, é digno de nota.
No caso da gasolina (e do álcool) a mesma norma (viscosidade cinemática) explicita apenas o controle do numero de Stokes para fins de atomização e não faz menção à lubrificação.
Existem mais duas normas sobre determinação da corrosividade, uma específica para o álcool e outra para a gasolina e diesel.
Em resumo, temos um combustível (gasolina) com um poder corrosivo efetivo e mensurável, ao passo que seu poder lubrificante não é determinado, mensurado ou sequer mencionado, e embora possa até existir em algum grau o mesmo não apresenta efetividade para este padrão de utilização.
Considerando a existência deste "algum grau", temos então um combustível que apresenta duas características antagônicas, por um lado uma POSSÍVEL capacidade lubrificante (em outras palavras, fator redutor de atrito) e por outro lado um EFETIVO poder de corrosão (em outras palavras, fator gerador de atrito), o que me permite expressar: a gasolina não tem poder lubrificante (fator redutor de atrito) pelo contrário (tem sim um fator gerador de atrito).
Ainda considerando a bomba de combustível, existe erro nesta afirmação?




Sukys escreveu: muitas substâncias liquidas ou gasosas podem - micrométricamente falando - alterar o atrito, disso eu também não tenho dúvidas, só que na prática isso passa batido.

Luca escreveu: Batido prá você poder provar seu ponto de vista, e desdizer o Brizio. Em teste de dinamômetro, não passa batido não.
É maior o atrito interno de um motor a combustão que trabalha com álcool, do que um que trabalha com combustível fóssil, sim. E não precisa ter um dinamômetro de última geração prá se medir. E misturar gasolina no álcool diminui o atrito interno, sim. A diferença é pequena. Mas não foi isso o que você escreveu.

Agora já saímos do assunto "bomba de combustível" e entramos no assunto "motor", ok?
Considerando que a gasolina o álcool ou qualquer mistura destes dois combustíveis acarreta em alteração do poder energético e sendo o poder energético o principal fator determinante da potência amostrada em dinamômetro, como é que se consegue determinar a variação relativa de atrito (entre dois combustíveis com poderes energéticos distintos) fazendo uso de um dinamômetro?
Já que você afirma que existe uma pequena diferença, seria possível quantificar?
Quantificação requer método, qual o método utilizado?




Sukys escreveu: poder corrosivo e que anula qualquer eventual capacidade lubrificante da gasolina.

Luca escreveu: Poder corrosivo???? Desconheço este termo em dinâmica. A corrosão que existe é nos componentes metálicos de condução, bombeamento e armazenamento do álcool. Não ocorre corrosão nos elementos dinâmicos (pistão cilindro e anel) por utilização de álcool hidratado. Somente aumento de atrito. Corrosão que anula poder de lubrificação???? Atenção no que você escreve.

Dinâmica por si só é um termo vago e extenso, mas qualificando o termo, corrosão não se aplica na dinâmica dos fluídos e nem na dinâmica dos gases?
Que coisa, sou capaz de jurar que já li um ensaio sobre dinâmica dos gases onde lá pelas tantas é analisado que o atrito com o ar gera uma corrosão no bordo de ataque de uma asa de avião super-sônico. Tudo bem, deixa prá lá que este assunto não tem nada a ver com o proposto... :wink:

Atenção no que eu escrevo? Pois bem, preste você atenção e perceberá que fiz esta citação em referência à bomba de combustível e não às partes internas do motor, mas já que o assunto é este, quer dizer então que a utilização do álcool promove aumento de atrito?
Onde é que fica então o poder lubrificante da gasolina?
Não estamos falando sobre gasolina do tipo C?
E mesmo que a gasolina em questão seja a do tipo A, uma alta concentração deste combustível dentro da câmara de combustão não altera as características do óleo lubrificante atuando como agente contaminador e acarretando, em última análise, em maior atrito entre as partes móveis?
Este fenômeno não se sobrepõem a qualquer característica lubrificante da gasolina?
Se a concentração deste combustível for pequena o suficiente para não contaminar a película lubrificante, existe algum efeito lubrificante da gasolina que se sobreponha ao poder lubrificante da pelicula de óleo e que seja digno de nota?




Sukys escreveu: Para o caso em questão, corrosão não é igual a aumento de atrito?

Luca escreveu: Corrosão não ocorre no pistão e no cilindro, mas nos tanques, bombas e dutos. Não há aumento de atrito no cilindro x pistão por corrosão no tanque de combustível. Você tá se superando.

"Para o caso em questão" é o mesmo que bomba de combustível e não partes internas do motor.
Realmente, eu estou me superando... :wink:




Sukys escreveu: Profissionais .... De todos os tipos, alguns magros, outros gordos...

Luca escreveu: Então, será que tem algum com diploma? prá você também.


Taí uma coisa que não me preocupa quando tenho contato com profissionais, justamente por saber que existe uma diferença brutal entre "ser" diplomado e "estar" diplomado.
Falando nisso, como era mesmo o nome daquele engenheiro diplomado que construiu uns prédios no Rio de Janeiro, utilizando areia do mar? :wink:
Quanto a mim, quando o assunto é mecânica, física ou química não passo de um mero curioso e como tal tenho todo o direito de errar, coisa que um diplomado sobre o assunto tem é obrigação de acertar, não é mesmo? :wink:


Falando em diploma, coincidentemente falei hoje com um amigo "dono de canudo" e entre uma conversa e outra toquei neste assunto do poder lubrificante da gasolina. Como a praia dele é física, me passou o telefone do Laboratório de Combustíveis e Lubrificantes do IPT para que eu tirasse a dúvida com quem realmente entende do assunto. Liguei, perguntei e por mais que qualquer pessoa tente me dizer o contrário fico com a explicação simples, clara e objetiva do IPT, que para mim não teve nenhuma novidade.
Como eu não sei se este telefone é para divulgação pública, se alguém se interessar posso passar o numero por email.



Sukys escreveu:Não anda se mal feito...

Luca escreveu: Tá dizendo que todas as conversões prá gás são mal feitas? Por que se há uma unanimidade sobre veículo que usa gás como combustível, é que andam menos.

Não, estou dizendo que só anda mal se o trabalho for mal feito ou se não levar em consideração todas as características do GNV.
Pelo visto sou uma pessoa de sorte porque não só vi conversões bem feitas como também já tive a oportunidade de ver um motor preparado para competição utilizando exclusivamente GNV como combustível.


Fazendo um resumo de toda esta história chego a seguinte conclusão: no inicio deste tópico houveram um monte de besteiras sobre conversão via chip e não apareceu nenhum profissional para questionar ou elucidar a questão, mas bastou eu fazer alguns comentários pertinentes que logo chegaram dois. :shock: :shock:
E tanta coisa por causa de uma picuinha... :wink:

Em tempo, todas as minhas perguntas não são um afronto e sim mera curiosidade de quem quer continuar à aprender.



Voltando aos meus bits e bytes... 8)

Sukys
01/09/2004, 00:23
Esta história de "combustível que altera o atrito do motor" me deixou muito curioso e resolvi relembrar alguns conceitos junto aos livros que tenho, e logo de cara encontrei o texto que reproduzo:



Análise dos Motores de Combustão Interna
autor Charles Fayette Taylor
Capitulo 9
Atrito, Lubrificação e Desgaste
página 316

Atrito de película parcial

Quando as superfícies deslizantes são lubrificadas, mas também houver contato entre as mesmas, elas são consideradas como em operação com regime de película parcial. As superfícies dos mancais do motor devem operar neste regime durante a partida. Entretanto, na operação normal do motor parece haver contato metálico muito reduzido, exceto entre os anéis de segmento e as paredes do cilindro. Mostra-se que, mesmo essas peças operam sem contato metálico, exceto por um rápido momento, no final de cada curso, quando a velocidade do embolo é aproximadamente zero.
(...)
Assim, o atrito de película parcial, como o atrito seco, é de pouca importância como contribuinte para o atrito do motor.

Lendo o acima descrito, entendo que:

Considerando que os anéis de segmento e as paredes do cilindro são considerados como em operação com regime de película parcial e que este regime é de POUCA IMPORTÂNCIA como contribuinte para o atrito do motor, e também considerando que dentre todos os componentes geradores de atrito que existem em um motor o combustível só mantém contato com os anéis de segmento e as paredes do cilindro, e MESMO considerando que o combustível tenha um EFETIVO poder lubrificante e que uma SIGNIFICATIVA quantidade de moléculas deste combustível esteja em contato com as peças em questão, em que isso teria influência na diminuição do atrito do motor?

Agradeceria por qualquer informação que indique que o texto do livro está errado ou se houve algum fato novo que tornou a afirmação do autor ultrapassada.

Sobre a quantificação do atrito de um motor através de um dinamômetro, até agora não encontrei absolutamente nada na documentação que tenho e conversando hoje com uma pessoa que tem décadas de experiência em dinamômetro só obtive como resposta uma grande interrogação.
Também agradeço por qualquer informação à respeito.

Bugre
27/09/2004, 13:16
outro lado um EFETIVO poder de corrosão (em outras palavras, fator gerador de atrito), o que me permite expressar: a gasolina não tem poder lubrificante (fator redutor de atrito) pelo contrário (tem sim um fator gerador de atrito).

Corrosão não tem nada a ver com atrito. A corrosão do álcool e da gasolina é a reação química que rouba particulas dos materiais com os quais eles entram em contato. O Alcool por exemplo se combina com o alumínio de reservatórios antigos e forma alumina, que se desprende da superfície do reservatório e deixa lá um "vazio" provocado pela corrosão.

Em veículos novos este problema da reatividade do alcool já foi resolvido com o uso de polímeros ou ligas novas de aluminio aliada a um recobrimento superficial. Nas tubulações de borracha, esta história de ressecamento é balela. As borrachas (geralmente nitrílicas) são resistentes a um dos solventes mais fortes existentes: gasolina. Portanto não é o alcool que vai dissolve-la.

O atrito pode levar à decomposição mecânica da superfície, ou desgaste, que deve ser evitado por lubrificação. Portanto corrosão não é o contrário de lubrificação. Corrosão é química e atrito é mecânico.

amithai
28/09/2004, 11:01
Motor mitsubishi pajero v6 3.0L com 150cv e 21kgfm 85000km
Vale a pena converter pro alcool?
Vale a pena fazer virar bicombustivel?
Ou colocar gás?
Quero opiniao de todos

Sukys
29/09/2004, 01:18
Que curioso, a sua primeira mensagem neste fórum foi justamente para um tópico que estava há vários dias sem novidades, logo sem evidência.
Não é por nada não, apenas achei curioso... :wink:


Corrosão não tem nada a ver com atrito.

O assunto do tópico em questão não é sobre bombas de combustível?
Se o eixo e/ou mancal de uma bomba estiverem corroídos, esta corrosão não ocasiona um aumento de atrito?
Se NESTE CASO não existe relação entre a corrosão e o atrito, favor explicar.


A corrosão do álcool e da gasolina é a reação química que rouba particulas dos materiais com os quais eles entram em contato. O Alcool por exemplo se combina com o alumínio de reservatórios antigos e forma alumina, que se desprende da superfície do reservatório e deixa lá um "vazio" provocado pela corrosão.

E a alumina se apresenta na forma de um pó esbranquiçado, encontrável em qualquer bomba de combustível que já tenha algum uso e cuja carcaça seja de alumínio, como é o caso da bomba do Gol GTI, diga-se de passagem a preferida por dez entre dez preparadores de motor. Este tipo de bomba não tem nenhuma proteção contra o álcool uma vez que não foi feita para o nosso mercado, e o mesmo acontece com dezenas e dezenas de outras bombas, não só de veículos importados com também de vários nacionais.
Existem bombas de carcaça plástica (geralmente do tipo submerso, dentro do tanque) que quando em contato com a nossa gasolina (25% de álcool) não chegam a durar um ano, quando duram, e normalmente o problema não é elétrico e nem por desgaste/corrosão e sim por degeneração dos componentes plásticos.
Antes que algum purista tenha ataque epiléptico, "plástico" no sentido gramatical do termo! :lol:


Em veículos novos este problema da reatividade do alcool já foi resolvido com o uso de polímeros ou ligas novas de aluminio aliada a um recobrimento superficial.

Generalizações do tipo induzem à erro...
Veículos novos fabricados à partir de quando? Por qual montadora? Quais modelos?
Nenhuma montadora gasta dinheiro para desenvolver ou fabricar peças não sujeitas a determinadas situações e se um motor não tem versão à álcool e nem faz uso de peças intercambíáveis para este tipo de combustível (e desde que isto diminua o custo de produção) tanto o motor quanto os agregados estarão protegidos para a gasolina tipo C e olhe lá...
Se a versão de motor existir apenas para gasolina a sua afirmação pode estar equivocada, se entrarmos no mérito dos importados esta afirmação pode estar errada em boa parte dos casos, e se o veículo "nacional" for fabricado no Mercosul (básicamente Argentina) nem o diabo sabe se o problema do álcool foi realmente resolvido. Você já viu o estado em que fica a parte interna do "common rail" (feito em polímero) de qualquer Peugeot, da série 100 até a série 300, depois de alguns meses de uso?
Dei apenas UM exemplo de montadora que engloba diversos modelos novos - e que para todos os efeitos são nacionais - logo não podemos generalizar...


Nas tubulações de borracha, esta história de ressecamento é balela. As borrachas (geralmente nitrílicas) são resistentes a um dos solventes mais fortes existentes: gasolina. Portanto não é o alcool que vai dissolve-la.

(já que só neste tópico todo mundo gosta de ser detalhista :lol: ) Afinal, você está querendo falar sobre ressecar ou dissolver? :wink:

Este assunto é novidade neste tópico, e mais uma vez, generalizações do tipo induzem à erro...
O assunto do tópico é sobre adaptação de combustível, não é?
Sendo sobre adaptação temos que levar em conta o que existe no mercado e não sob o capô de um carro que sai de fábrica, devidamente preparado para o combustível que será utilizado.
Qualquer mangueira de borracha "genérica" (algumas até com marca impressa) vendidas na imensa maioria das auto-peças deste mundão afora, resseca até com gasolina sem álcool, e resseca a ponto de ficar quebradiça ao menor impacto, e só não sabe disso quem nunca entrou em oficina mecânica.
Qualquer um que visitar dez auto-peças dificilmente encontrará cinco que vendam tubulações de borracha que tenha pelo menos a marca estampada, e com alguma sorte encontrará alguma que ofereça uma tubulação realmente adequada para uso com álcool.
O Brasil é grande, meu caro, e nem é necessário sair de São Paulo para certificar-se de tal fato.
Se você estipular marca e modelo de tubulação eu posso até concordar contigo, caso contrário ninguém pode afirmar de forma tão generalizada que esta história de ressecamento é balela.


O atrito pode levar à decomposição mecânica da superfície, ou desgaste, que deve ser evitado por lubrificação. Portanto corrosão não é o contrário de lubrificação. Corrosão é química e atrito é mecânico.

Numa boa, mas mesmo antes de você nascer tanto eu quanto boa parte da humanidade já sabíamos que "a corrosão é química" e que "atrito é mecânico"! :lol: :twisted:

No mais, onde é que estou afirmando que corrosão é o contrário de lubrificação?
Na citação que você fez uso e que melhor reproduzo abaixo?


"...Em resumo, temos um combustível (gasolina) com um poder corrosivo efetivo e mensurável, ao passo que seu poder lubrificante não é determinado, mensurado ou sequer mencionado, e embora possa até existir em algum grau o mesmo não apresenta efetividade para este padrão de utilização.
Considerando a existência deste "algum grau", temos então um combustível que apresenta duas características antagônicas, por um lado uma POSSÍVEL capacidade lubrificante (em outras palavras, fator redutor de atrito) e por outro lado um EFETIVO poder de corrosão (em outras palavras, fator gerador de atrito), o que me permite expressar: a gasolina não tem poder lubrificante (fator redutor de atrito) pelo contrário (tem sim um fator gerador de atrito)."

O meu "pelo contrário" é tão difícil assim de entender?


Esta picuínha do "pelo contrário" já virou comédia, rendeu até uma gasolina com "poder lubrificante" e "uma diminuição de atrito que pode até ser comprovada em dinamômetro".
E sobre estas duas pérolas, os engenheiros de plantão não fazem nenhum comentário? A Abobrinha é pouca?

Melhor deixar prá lá... de-fi-ni-ti-va-men-te! :wink:

Ricardo Franklin
27/05/2008, 16:14
Bom nao sei se vale a pena passar pa alcool mas tenho uma V6 Repower com 210 CV que roda no GAs e tem 42 M^3 de gas (duas butijas de 21 na cacamba). O carro roda tranquilo 300 km na cidade e uns 420 na estrada e de quebra este peso a mais de Apox. 150kilos na cacamba ajuda bastante quanto esta no barro ou na areia hehe (substitui o famoso saco de areia).

Resumindo gas e a molhor opcao em termos de economia mas fique ligado com os tipos de kits que existem hoje em dia:

2 geracao: totalmente mecanico e como colocar um carburador em seu carro e desligar toda a injecao eletronica

3 geracao: totalmente mecanico tambem porem recebe o sinal da sonda lambda e do sensor de fluxo de ar tornando o carro mais economico, com menor perda de potencia e mais regulado em altas e baixas rotacoes

5 geracao: e uma nova concepcao de kits gas onde se introduz bicos injetores e se tem uma centram de injecao de gas como na injecao de combustivel. A perda de potencia e zero e a ecomimia dizem melhorar bastante porem o preco ainda e bem salgado (5-7 mil reais) OBS: Este e o kit que a ranger sai de fabrica se o cliente quiser o acessorio em questao.

Abraco

jose motta
27/05/2008, 21:45
Converti minha ranger para GNV de 25 metros (autonomia, no mínimo, de 250 km, com 28reais).

Já rodei 10.000kms depois disso; fiz a revisão da pick up e estava tudo certo, não precisei trocar nada.

para rodar esses 10.000ksm na gasolina, a 7km/litro, gastaria: 1.430litrosx2.69= 3.800. Com o GNV gastei: 1.000metros: 1.130.

Dá para ir no Nordeste, e voltar com 500 reais!!! sem valar que o Ipva cai tbém !!

Cai um pouco da potência? Depende, se vc instalar o GNV que a Ford recomenda, que é da geração 5, não cai nada (mas o kit custa 6.000 reais!!).

Instalando um kit comum vc perde em torno de 15% de potência.... paciência, para correr tenho o Opalão, a Ranger é p/ desfilar.... acabei de instalar uns Bf 33 nela, e só isso já tirou mais 13% da potência....

abço.

SergioPB
27/05/2008, 22:47
Bem, a minha experiência com a Ranger V6 convertida para álcool, foi positiva.
Converti como sempre fiz com meus outros carros.
Coloquei o Flex-Tek, pega bem de manhã e roda "lisa".
Quanto ao GNV, ela também tem.
Qualquer sistema GNV que se use, sempre haverá perda de desempenho.
Pelas próprias características do GNV que requer altas taxas de compressão.
Ainda não inventaram um sistema que não dê perda.
O sistema que mais se aproxima, é o que utiliza turbo com pressões variáveis para o combustivel gasoso e o líquido. Maior pressão para o GNV e menor para gasolina/álcool.

Abraços!

Ricardo Franklin
28/05/2008, 07:35
Bem, a minha experiência com a Ranger V6 convertida para álcool, foi positiva.
Converti como sempre fiz com meus outros carros.
Coloquei o Flex-Tek, pega bem de manhã e roda "lisa".
Quanto ao GNV, ela também tem.
Qualquer sistema GNV que se use, sempre haverá perda de desempenho.
Pelas próprias características do GNV que requer altas taxas de compressão.
Ainda não inventaram um sistema que não dê perda.
O sistema que mais se aproxima, é o que utiliza turbo com pressões variáveis para o combustivel gasoso e o líquido. Maior pressão para o GNV e menor para gasolina/álcool.

Abraços!

Bom a propaganda que fazem deste novo kit GNV 5 geracao com sitema de injecao eletronica e bicos injetores independentes e que nao perde ou se perde e um pentelesimo de cavalo rsrs. Eu ate ja dirigi uma ranger V6 com este kit e para ser sincero digiringo vc nao sente diferenca e bem legal a coisa so precisa baratear um pouco.

Abraco

BoaTrilha
28/05/2008, 09:56
meus humildes 2 centavos:

já fiz destas mudanças a muito tempo ( pelo menos 5 anos ) e em varios carros

em geral, faço algo bem simples, que é colocar um modulo auxiliar que aumenta o pulso dos bicos, automaticamente injetando mais combustivel.
(custa mais ou menos 220,00)

depois só coloco um kit de partida a frio ... só isso

existe risco de queimar a bomba? sim existe, mas até hj e depois de 6 carros transformados em flex, nunca tive problema. E se queimar?... é só comprar outra e pronto, já compra uma flex de vez e elimina o problema.


antes de ficar comentando o alcool teoricamente é assim e a gasolina é assado, analise alguns fatores que todo mundo insiste em falar:

- O alcool é mais corrosivo que a gasolina
- o alcool tem menos lubrificação...

mas detalhe importante: ... disse alcool e gasolina..... o que compramos no posto aqui no brasil não é gasolina, é uma mistura nojenta com um monte de compostos que tbm tem um percentual de gasolina... só os solventes e adulterações que tem neste produto então chamado nos postos como gasolina, é sim muito mais corrosivo que o alcool.

Alcool não aceita muita adulteração, no maximo mais um pouco de agua... mas só isso, vc terá a certeza que seu carro não está bebendo "porcaria"...

além é logico de ser um combustivel muito mais ecologico.

Flex na cabeça!

SergioPB
28/05/2008, 11:46
Bom a propaganda que fazem deste novo kit GNV 5 geracao com sitema de injecao eletronica e bicos injetores independentes e que nao perde ou se perde e um pentelesimo de cavalo rsrs. Eu ate ja dirigi uma ranger V6 com este kit e para ser sincero digiringo vc nao sente diferenca e bem legal a coisa so precisa baratear um pouco.

Abraco

Pode crer que perde alguns cavalinhos com o uso do GNV. Perde em torque também.
Mas você pode minimizar essas perdas, mesmo nos kit's mais antigos, utilizando equipamentos de boa qualidade.
Uso o Kit mais antigo na minha V6 e dei uma melhorada geral.
Quando a comprei ela estava muito amarrada, consumindo muito.
Troquei as velas pelas Motorcraft, os filtros de ar, os cabos de ignição, coloquei variador de avanço, troquei o mesclador que "estrangulava" a passagem de ar pelo da KGM, que tem passagem de ar "generosa" e a entrada de GNV é feita radialmente com um bico grande. Dei uma geral no Redutor de pressão (BRC) e coloquei a circulação de água quente (importantíssimo).
A Ranger mudou muito em desempenho e consumo. Quem dirige não acredita que está no GNV.
Mas quando passa para gasolina/álcool, ele mostra toda a força do V6.
Portanto, não se engane. No GNV sempre haverá perda.
Agora, precisa dar mais atenção aos filtros, cabos de ignição, velas e outras mais.

Abraços!

Bruno Mosso
28/05/2008, 13:13
meus humildes 2 centavos:

já fiz destas mudanças a muito tempo ( pelo menos 5 anos ) e em varios carros

em geral, faço algo bem simples, que é colocar um modulo auxiliar que aumenta o pulso dos bicos, automaticamente injetando mais combustivel.
(custa mais ou menos 220,00)

depois só coloco um kit de partida a frio ... só isso

existe risco de queimar a bomba? sim existe, mas até hj e depois de 6 carros transformados em flex, nunca tive problema. E se queimar?... é só comprar outra e pronto, já compra uma flex de vez e elimina o problema.


antes de ficar comentando o alcool teoricamente é assim e a gasolina é assado, analise alguns fatores que todo mundo insiste em falar:

- O alcool é mais corrosivo que a gasolina
- o alcool tem menos lubrificação...

mas detalhe importante: ... disse alcool e gasolina..... o que compramos no posto aqui no brasil não é gasolina, é uma mistura nojenta com um monte de compostos que tbm tem um percentual de gasolina... só os solventes e adulterações que tem neste produto então chamado nos postos como gasolina, é sim muito mais corrosivo que o alcool.

Alcool não aceita muita adulteração, no maximo mais um pouco de agua... mas só isso, vc terá a certeza que seu carro não está bebendo "porcaria"...

além é logico de ser um combustivel muito mais ecologico.

Flex na cabeça!

Eu acredito no mesmo que vc, TODOS os carros que tive até hj foram transformados para álcool, inclusive esta Saveiro que uso agora e já rodei 40k km sem nenhum tipo de problema, sempre com médias por perto de 9 a 9,5 km/l (só pra lembrar, motor 1.8, carburado, 4x1, polia regulável e carbura 2E). Agora vou ter que voltar ela pra gasolina :-( porque o preço do álcool aqui no MS é ridículo R$ 1,85 em média:shock:

dudas_308w
28/05/2008, 16:35
minha contribuiçao ao topico:

- gasolina normal recebe alcool anidro.

- alcool na bomba chama-se alcool hidratado.

Tai a explicaçao da corrosao. Nao tem nada a ver com ser ou nao "lubrificante" e sim com a agua no sistema.
Quando convertemos o motor a alcool, e passamos a por alcool hidratado, estamos adicionando agua ao conjunto. A tubulaçao, bomba, bicos e outras partes, acabam se corroendo por conta da agua que vem junto com o alcool. Entao, akela explicaçao "mas a gasolina normal jah tem alcool" nao se aplica. A gasolina tem alcool mas nao tem agua.

Alem disso, algumas empresas de conversao nao sao lá essas coisas, e realmente apelam na hora do serviço. A forma mais comum, e mantendo o carro trabalhando mais quente, o que dará problemas posteriores como empenamentos de bomba dagua e cabeçote.

Nao acho que seja problema converter o carro, mas alguns pontos devem ser observados. Seguem abaixo os pontos que eu olharia com lente de aumento.

- temperatura: instale um termometro avulso, ou consiga um digital industrial emprestado. Antes da conversao. Anote os valores e compare. A melhor forma de separar a convertedora pilantra da séria é pela temperatura de funcionamento.

- as velas terão que ser trocadas por outras compativeis em 2-3 meses. A original corroe com o alcool (agua do alcool). Pior ainda se houver aumento da temperatura junto.

- a bomba pode moer tambem. Substitua pela flex, ou pela alcool. Eu dou preferencia por uma bomba externa, e nao pela tal submersa.

- nao economize no kit de partida a frio. O alcool nao queima abaixo de 16 graus e vai dar trabalho p/ motor de arranque, que é muito mais caro.

- a gasolina trabalha na mistura 1:15-1:17 p/ o ar, enquanto o alcool trabalha no 1:12. Entao de preferencia a convertedoras que poe alimentaçao suplementar. Pode ser por bicos de maior vazao, ou por reprogramaçao como alguem já disse. A unica que eu nao considero correta é a que coloca capacitores nos bicos p/ enganar a central original.

sds

Raphael Souto Pocol
04/11/2008, 09:56
Pessoal,
Sei que a ranger tem um motorzao, comprei uma no começo do ano, 98 V6 XLT 4x4 CS. Quando peguei tinha 98mil Km, perfeito estado mesmo, mas tava meia manca, nao chegava a velocidade final e precisava ser amaciada.
Levei a menina na funari e mandei passar pra alcool sem duvida.
Agora é so alegria. Gastei 685 no chio mais 180 num kit a frio pra ligar de manha. Ja rodei 6mil km sem trocar nada, e cada vez q acelero ela ta mais esperta, chega no limitador rapidinho.
Pros: 50 reais enche o tanque até a boca, anda igual em baixa e até mais em alta; serviço de 4h e em 3 meses recupera o investimento(usando 4 tanques de gasolina/mes)
Contra: tem q deixar aquecer de manha e nao liga na primeira; depois de alguns meses vai ter q trocar a bomba, mas se colocar as vezes uns 3 litros de gasolina junto lubrifica a mesma e atrasa a troca; consumo de 3.5 na cidade e 6 na estrada, mas se for ver o valor é q nem fizesse 10 na cidade e 14 na estrada.

Resumindo, eu aprovei o serviço, a menina anda mto e custo cai pela metade....o alcool nao suja os bicos, é mais barato e nao sobe junto com o petroleo, fora q é nacional....e quem nao gosta de tomar umas canas??!!
Brizio


Bom dia, gostaria de saber o telefone e o endereço da funari em SP, Obrigado.

Vinicius Hauagge
04/11/2008, 10:59
Av. Independência, 1062 - Cambuci
São Paulo/SP. Cep: 01524-000
Tels: 11-3854-6557 / 11-3854-6558
Fax: 11-3854-6560
Site : http://www.funari.com.br/800/index.php
Mandei o modulo da minha para eles semana passada... Preço do servico, R$ 640,00 + frete... Ainda nao recebi.. E a reforma da ranger vai demorar mais uns 30 dias... Depois posto como ficou!

Jera
04/11/2008, 11:45
quem tem orkut, passa na comunidade ranger.

tem um pessoal lá que colocou o kit flex na ranger deles. estão satisfeitos. são kits da bullflex e fuelflex. mais baratos que a funari.
lá explica tudo.

eu ja usei alcool na minha ranger 4cil, meu primo (ex-dono da ranger) passou ela pro alcool mudando apenas os bicos injetores.....aqui em brasilia fazia 7,5km/l. rodei mais de 100.000km com ela no alcool e nunca tive problemas.....só o escapamento que caiu duas vezes...hehe. só percebi dps de uns 3 dias que o barulho do carro estava diferente, mas estava gostando do barulho....fui olhar debaixo do carro se o escape tava furado, mas quando ví ele tinha era caido, estava só metade dele....! to reformando ela agora e vou voltar pra gasolina, mas estou pensando nesses kit flex.

SergioPB
04/11/2008, 22:25
Olá pessoal!
Como já disse, usei álcool em minha Ranger via "caixinha" de conversão.
Como ela passou por uma geral no motor, agora estou usando gasolina/GNV. Quando desmontamos esse motor, nada de anormal foi encontrado com relação ao uso do álcool. Nem as sedes de válvulas estavam deterioradas.
Tenho um Xsara 2001 1.6 16V e coloquei a "caixinha" para conversão.
Duas semanas depois a bomba queimou e coloquei uma nova, troquei o filtro de combustível e ficou beleza.
Tudo que aconteceu, eu já sabia de antemão que ocorreria. Risco calculado.
Essas "caixinhas" tem algumas limitações.
Simples, pois os bicos, quando no combustível original(gasolina), abrem o tempo necessário recomendado pela central eletrônica e, nas altas rotações, abrem totalmente, ou seja, 100%.
Quando utilizamos as "caixinhas" para álcool, essas mandam ordem para a central eletrônica do carro, abrirem de 25% a 30% a mais.
Isso funciona bem até umas 3500rpm(Xsara). Acima disso, os bicos não tem como aumentar, pois o limite é 100%, certo?
Essa característica deixa os motores funcionando acima de 3500rpm com mistura pobre no álcool. Como em utilização normal não excedemos em muito este limite, as "caixinhas" atendem bem o propósito de funcionamento com o álcool.
Agora, se usarmos essas "caixinhas" para extrair potência a toda hora, o motor vai "pro saco" em pouco tempo.
O ideal nessas conversões é a troca dos bicos por outros de maior vazão, adiantar o ponto, bomba de maior capacidade e se possível, aumento da taxa de compressão. Aí sim fica bom.

Grande abraço!

Walter L. L. Casitta
04/11/2008, 22:46
Olá pessoal!
Como já disse, usei álcool em minha Ranger via "caixinha" de conversão.
Como ela passou por uma geral no motor, agora estou usando gasolina/GNV. Quando desmontamos esse motor, nada de anormal foi encontrado com relação ao uso do álcool. Nem as sedes de válvulas estavam deterioradas.
Tenho um Xsara 2001 1.6 16V e coloquei a "caixinha" para conversão.
Duas semanas depois a bomba queimou e coloquei uma nova, troquei o filtro de combustível e ficou beleza.
Tudo que aconteceu, eu já sabia de antemão que ocorreria. Risco calculado.
Essas "caixinhas" tem algumas limitações.
Simples, pois os bicos, quando no combustível original(gasolina), abrem o tempo necessário recomendado pela central eletrônica e, nas altas rotações, abrem totalmente, ou seja, 100%.
Quando utilizamos as "caixinhas" para álcool, essas mandam ordem para a central eletrônica do carro, abrirem de 25% a 30% a mais.
Isso funciona bem até umas 3500rpm(Xsara). Acima disso, os bicos não tem como aumentar, pois o limite é 100%, certo?
Essa característica deixa os motores funcionando acima de 3500rpm com mistura pobre no álcool. Como em utilização normal não excedemos em muito este limite, as "caixinhas" atendem bem o propósito de funcionamento com o álcool.
Agora, se usarmos essas "caixinhas" para extrair potência a toda hora, o motor vai "pro saco" em pouco tempo.
O ideal nessas conversões é a troca dos bicos por outros de maior vazão, adiantar o ponto, bomba de maior capacidade e se possível, aumento da taxa de compressão. Aí sim fica bom.

Grande abraço!

O raciocínio não é bem esse não. Os bicos sempre abrem 100%. O que a central controla é o momento de abertura e o tempo que ficam abertos. A grosso modo quanto maior o tempo aberto maior a aceleração.

O que a caixinha faz também a grosso modo é manter os bicos abertos por mais tempo quando o álcool é usado...

SergioPB
05/11/2008, 10:44
O raciocínio não é bem esse não. Os bicos sempre abrem 100%. O que a central controla é o momento de abertura e o tempo que ficam abertos. A grosso modo quanto maior o tempo aberto maior a aceleração.

O que a caixinha faz também a grosso modo é manter os bicos abertos por mais tempo quando o álcool é usado...

Veja bem...:-D:-D:-D
Talvez eu tenha me expressado mal.
Supondo que um motor gire no máximo 5000 rpms.
Nessa rotação, os bicos já estão 100% abertos a muito tempo, ou seja, injetando continuamente, sem pulsar.
A vazão desses bicos foi projetada para as necessidades desse motor.
Como a "caixinha" vai conseguir que esses bicos injetem mais 30% nessas condições?
Esse motor não estará sendo alimentado convenientemente nessas condições.
É isso ai!!!

Abraços!

Walter L. L. Casitta
05/11/2008, 15:42
Veja bem...:-D:-D:-D
Talvez eu tenha me expressado mal.
Supondo que um motor gire no máximo 5000 rpms.
Nessa rotação, os bicos já estão 100% abertos a muito tempo, ou seja, injetando continuamente, sem pulsar.
A vazão desses bicos foi projetada para as necessidades desse motor.
Como a "caixinha" vai conseguir que esses bicos injetem mais 30% nessas condições?
Esse motor não estará sendo alimentado convenientemente nessas condições.
É isso ai!!!

Abraços!

Certo, mas eu acredito que tal situação não exista num motor original...

SergioPB
05/11/2008, 16:10
Certo, mas eu acredito que tal situação não exista num motor original...

Nos motores originais movidos a gasolina ou álcool de fábrica, essa condição existe.
Num motor com potência de uns 110cv a 5500rpm com faixa vermelha em uns 6250rpm, os seus bicos injetores já estarão injetando continuamente na rotação de potência máxima.
Quando a fábrica transforma esses motores para flex, a vazão dos bicos é aumentada, justamente para compensar essa maior necessidade de combustível.

Abraços!

Walter L. L. Casitta
05/11/2008, 16:20
Nos motores originais movidos a gasolina ou álcool de fábrica, essa condição existe.
Num motor com potência de uns 110cv a 5500rpm com faixa vermelha em uns 6250rpm, os seus bicos injetores já estarão injetando continuamente na rotação de potência máxima.
Quando a fábrica transforma esses motores para flex, a vazão dos bicos é aumentada, justamente para compensar essa maior necessidade de combustível.

Abraços!

Ok, então como explicar a possibilidade de aumento da potência do motor com a utilização dos chips e sem a troca dos bicos se o motor já está no limite

Walter L. L. Casitta
05/11/2008, 16:23
Ok, então como explicar a possibilidade de aumento da potência do motor com a utilização dos chips e sem a troca dos bicos se o motor já está no limite

E outra: E se a injeção for MPFI seqüencial onde só um bico funciona por vez?

SergioPB
05/11/2008, 21:44
Ok, então como explicar a possibilidade de aumento da potência do motor com a utilização dos chips e sem a troca dos bicos se o motor já está no limite

Consegue-se aumentar a potência de motores turbo utilizando chips. Como sabemos, mudando-se os mapas consegue-se alterar o limite da válvula de alívio e consequentemente, a pressão gerada.
Em motores aspirados não se consegue mais admissão só com o remapeamento dos chips. O que fazem é alteração das curvas de torque, mediante mudança nos tempos de injeção e avanço de centelha. Mais torque em baixa gera uma sensação de mais potência.

Abraços!

SergioPB
05/11/2008, 21:56
E outra: E se a injeção for MPFI seqüencial onde só um bico funciona por vez?

Injeção sequencial MPFI no Brasil só nos esquemas elétricos.
Acredito que exista injeção sequencial no Brasil até umas 2500rpm. Acima disso, eles injetam ao mesmo tempo. Não dá para fechar e abrir em rotações altas. O tempo não permite.

Abraços!

ariel kleinubing
06/11/2008, 08:59
quem tem orkut, passa na comunidade ranger.

tem um pessoal lá que colocou o kit flex na ranger deles. estão satisfeitos. são kits da bullflex e fuelflex. mais baratos que a funari.
lá explica tudo.

eu ja usei alcool na minha ranger 4cil, meu primo (ex-dono da ranger) passou ela pro alcool mudando apenas os bicos injetores.....aqui em brasilia fazia 7,5km/l. rodei mais de 100.000km com ela no alcool e nunca tive problemas.....só o escapamento que caiu duas vezes...hehe. só percebi dps de uns 3 dias que o barulho do carro estava diferente, mas estava gostando do barulho....fui olhar debaixo do carro se o escape tava furado, mas quando ví ele tinha era caido, estava só metade dele....! to reformando ela agora e vou voltar pra gasolina, mas estou pensando nesses kit flex.

Bom dia amigo, se fosse possível gostaria de que me esclarecesse algumas dúvidas:
1.Que bicos foram colocados;
2.O motor da ranger é qual 4 cilindros;
3. A média que vc fala é na estrada, cidade ou misto;
4. Qual outra adaptação foi necessária;
5. Qual kit flex vc pretende colocar;
To pensando em pegar uma 2006 e rodar no alcool também, aqui o diesel tá muito caro, R$ 2,17. Desde já obrigado.

Jera
07/11/2008, 00:47
Bom dia amigo, se fosse possível gostaria de que me esclarecesse algumas dúvidas:
1.Que bicos foram colocados;
2.O motor da ranger é qual 4 cilindros;
3. A média que vc fala é na estrada, cidade ou misto;
4. Qual outra adaptação foi necessária;
5. Qual kit flex vc pretende colocar;
To pensando em pegar uma 2006 e rodar no alcool também, aqui o diesel tá muito caro, R$ 2,17. Desde já obrigado.

fala ariel!

a ranger que eu usava alcool era uma 97 com motor 4cil. a 2006 já é outro motor.
eu ja peguei a ranger transformada pra alcool....nao sei dizer que bicos que eram...

o unico kit flex que tem para a ranger 2006 é o bullflex. veja aqui: http://www.haycam.com.br/

o pessoal ta gostando. mas sabem que terão que trocar a bomba daqui uns meses. o consumo de uma ranger cs 2006 com pneus 33" em são paulo segundo o proprietario foi de 5,5 a 6,3km/l. com 100% de alcool no tanque.
a vantagem é que o alcool em são paulo custa 1,20+- e a gasolina 2,40. lá compensa e muito o kit flex!
aqui em brasilia tem que se penasr bem, pq o alcool custa 1,70 e a gasolina 2,60.

mas sei lá......o pessoal que colocou está gostando.

abraços!!

ariel kleinubing
07/11/2008, 08:36
Valeu pelas informações Jera.
O preço daqui da gasolina/alcool é quase o mesmo daí, 2,59/1,80. Diesel 2,17.
E com esta média que vc menciona no alcool, considerando so preços praticados aqui, fica difícil mesmo, além do investimento no kit flex.
Mas mesmo assim vou continuar pensando, obrigado pela prestatividade.
Abraços.

Jera
07/11/2008, 09:06
fala ariel!

o preço não é mt o problema do kit não.....300,00 reais.
o negócio é ver a durabilidade das peças que nao são resistentes ao alcool......eu troquei de escapamento 2x em menos de 100milkm.
mas se nao fosse o meu motor ter dado pau por causa do cabeçote, estaria rodando com alcool até hj. aqui em brasilia e aí no rs ia dar no mesmo rodando no alcool ou na gasolina, mas em sp.....mt mais barato.
o diesel aqui tb ta caro....2,15.....eu tenho o cartão texaco e ganho 3% de desconto e aí o diesel sai 2,08......o bom é que o cartão é de graça, paga no crédito e vc ainda ganha o desconto! pede um....todo mes economizo uns 20-25 reais.

ariel, arranja um amigo teu aí que tenha orkut e pede pra ele entrar com vc na comunidade ranger brasil......lá que tem o pessoal que colocou o kit flex.
teve um cara que misturou gasolina e alcool e o consumo foi de 8km/l. mas isso nao sei se foi na estrada ou na cidade.

flwssss

Brinquinho
11/09/2010, 09:27
Ola´a todos

Voltei , agora com uma menina de 6 bocas , linda , porém bebe , mas como já foi comentado se quer economia compra um carro 1000 .
Gostaria de saber se alguém conhece aqui no ABC , onde posso converter para álcool , pois falei com algumas empresas e me disseram que é "osso" converter este tipo de motor ( VORTEC ).
Abraços:-D

SergioMedeiros
26/02/2012, 23:06
Pessoal, ressuscitei esse tópico para ver se alguém pode ajudar. Minha Ranger V6 tem GNV geração 3. Levei ela pra fazer uma preparação com o Ado Jensen, em Curitiba, e agora ele está no meu pé para tirar o kit, pois segundo ele a Ranger está com menos de 50% da força que naturalmente tem. Como uso no dia a dia ainda não penso em tirar o kit, mas gostaria de saber se a mudança para a geração 5 ajudaria efetivamente, quanto em média custaria ou se valeria a pena apenas trocar o gargalo do redutor por um que algum colega citou nesse mesmo tópico, da KGM se não me engano. A conversão para o Alcool ainda compensa? Lembrando que o valor do Alcool em Curitiba está R$ 1,90. Alguém aqui tem o kit flex?
Obrigado

Edintruder
27/02/2012, 09:43
Sergio, sim, a mudança para um kit mais moderno traz muitos benefícios, mas precisas melhorar o sistema de ignição ainda para teres uma queima melhor. Procura por bobinas de força mais fortes (não sei se tem para esse motor), cabos de velas e velas melhores. Tem velas de alta performance de iridium que compensa bastante o uso do GNV.

sandersondf
27/02/2012, 12:38
a um tempo atras cheguei a rodar com alcool, abastecia 20% com gasolina e o resto com alcool

roda tranquilo, a unica chatice é quando tá frio, ela fica ratiando pra pegar

GustavoSC
17/03/2013, 21:08
Muito legal este tópico!

Concordo com o que a maioria disse: qualquer tipo de adaptação (GNV ou álcool) vai gerar economia a curto/médio prazo, mas a longo prazo, irão aparecer custos gerados por tais adaptações, que em alguns casos pode levar sua economia pro beleléu.

Vou falar do meu caso: comprei uma xlt 98 no fim de 2011 e com GNV já instalado. Depois de quebrar a cabeça tentando fazer com que a tal luz do Check Engine (sonda lambda) desaparecesse sem sucesso, resolvi tirar o GNV e ao abrir o motor constactou-se uma rachadura em cada cabeçote!

Estou com o kit guardado e ainda pensando se faço outra aventura (ou loucura?!?!?!?!?) como o que estão discutindo: passo para álcool? GNV (só ser for de 5a geração)? ou fico na gasosa apenas???

Contra do GNV: perda de espaço do porta-malas que para quem tem família grande é muita coisa...

Uma curiosidade foi que ao trocar os cabeçotes, o consumo da gasosa aumentou... (na verdade troquei também o filtro de ar por um K&N, as velas por NGK iridium e os cabos de velas por um de baixa impedância de 8.8mm) Alguma idéia do que seja?

Abraços,
Gustavo.

Roadri
06/08/2018, 08:10
Tenho uma ranger XLT V6 a gasolina e a GNV. Ando um pouco na gasolina e depois ando no gás. Não tenho o que reclamar, o gás cumpre seu papel de economia, porém não ando muito longe. O único fator ruim é que o gás não é tão popular nos postos, isso dificulta bastante. Tomo umas canas as vezes e nem pense adaptar minha ranger pra álcool, acho que não cumpensa, devido ao altos e baixos dos preços. Já tive carro flex e só usava álcool. Não sou alcoólatra. Vou no GNV que é sim mais econômico.

Alessandro Ricetti
28/08/2018, 18:01
Boa tarde Vinicius.

Tenho uma Ranger XLT cabine dupla V6. Fiz a adaptação que você estava buscando respostas.
1º passo - usei uma bomba flex, street, da dinâmica bombas.
2º passo - troquei o regulador de pressão por um ajustável ( 0 a 5 bar ).
3° passo - troque a tubulação original de combustível por uma mais grossa, 12 mm.
4º passo - troquei os bicos injetores, os originais da minha são os de código 0280155847, com vazão de 19 a 21,5 ml. Estou usando bicos com o código 0280156096 com vazão de 24,5 a 29,5 ml.
Gastei em torno de R$ 1.000,00 em peças, pois eu faço a mão de obra. Motor redondo em baixa e em alta.
Para não usar aqueles tanquinhos de gasolina, a cada tanque de álcool, coloco 5 litros de gasolina.
Média de consumo, não pisando igual louco 6 km/l.

Observação: Não confunda o controlador de vazão que fica no motor com o regulador de pressão que fica dentro do tanque.
Muitos mecânicos removem o de dentro do tanque, ai você começara a ter problemas com queima de bombas.

At.

Alessandro

ferraz
18/08/2020, 22:25
Alessandro , coo esta a ranger, o amigo recomenda esta adapitação ainda Hoje, o amigo trocou o modulo?

gustavoantonouza
05/06/2021, 22:45
Tenho uma ranger 98 4.0 v6 OHV Gasolina, comecei a misturar álcool com gasolina sem mexer em nada só abastecer e está indo muito bem não falha e esta puxando igual na gasolina e pega bem de manha

ferraz
07/11/2021, 18:51
Gustavo, como ficou o consumo, desempenho, teve alguma manutenção em virtude desta modificação?

Alguém instalou algum modulo de injeção qual a opinião do colegas?