Ver Versão Completa : Módulo de ignição CDI
Módulo de ignição do tipo CDI, 125mJ, 500V estabilizados, frequência de disparo até 400Hz, fornecendo a mesma energia em até 6.000 RPM para motor 8 cil., 8.000 RPM em motor 6 cil., e 12.000 RPM em motor 4 cil.
Por fazer uso de tecnologia digital a eficiência é muito superior aos módulos CDI convencionais, o que se traduz, entre outras coisas, em menor consumo de energia elétrica e capacidade de funcionar com bateria praticamente sem carga (tensão mínima de trabalho em 10 volts).
Esta ignição é uma variante da versão que já disponibilizo pra uso em competição há quase dois anos, porém sem restrição de tempo de funcionamento em motores de 6 ou 8 cil. até os limites de RPM acima descritos.
Se alguém de Sampa tiver interesse é possível até combinar um "test drive" para comprovar o funcionamento e vantagens, principalmente com uso de GNV, que poderá ser feito em qualquer motor que faça uso de distribuidor, com platinado, sensor indutivo ou Hall.
Sds,
Sukys
De Paris
25/05/2007, 00:34
Olá, Sukys!
Blz.
Tenho um Engesa com motor opala 6 que vive queimando uma vela (sempre a 2ª a partir do radiador).
Um amigo referiu que utilizando um módulo de ignição tipo o que tu estas negociando ajudaria a resolver o problema. Procede?
Quanto vale este que tu estás vendendo?
[]s
De Paris,
O termo "vela queimada" é um tanto quanto vago, e se descrever o aspecto, textura e cor junto aos eletrodos e isolante fica mais fácil a identificação do problema.
Em todo o caso, uma ignição CDI pode "passar por cima" de alguns problemas, mas o ideal é sempre identificar e resolver a causa.
Só para ilustrar, sempre usei ignição CDI no X15, e tempos atrás só descobri um vazamento de óleo na câmara por causa das incrustrações na vela, coisa que sem CDI ficaria encharcada em pouco tempo, deixando de atuar. Isso não deixa de ser uma vantagem já que evitou o mal funcionamento do motor, que no meu caso serviu até pra empurrar com a barriga o momento da retífica, mas em situação do tipo o uso de qualquer CDI deve ser encarada como paliativo ao problema e não como solução definitiva.
Sds,
Sukys
De Paris
25/05/2007, 09:22
Sukys,
Não se trata de encharcamento da vela.
Ela fica preta,mas não de óleo, e após alguns km rodados o motor falha.
Eu troco a vela (ou limpo a mesma com escova de aço) e o problema desaparece (momentaneamente).
De qualquer forma, fala ai: este módulo melhora o desempenho do motor?
Custo/benefício bom?
Por quanto tu estas vendendo?
Obrigado.
De Paris.
olá amigo!
Funciona em ignição eletrônica?
Tenho um falcon,e pretendo colocar a ignição do opala,pois a ignição estava sem tampa e acho que já enm funciona mais..
Uso GNV então seria interessante....Quanto custa?Tem fotos?Como fica a ligação?
Abs
De Paris,
Fuligem preta, opaca e que sai com relativa facilidade geralmente é ocasionada por excesso de combustível, e neste caso o isolante em torno do eletrodo central pode apresentar uma coloração marron escuro, vai depender do grau térmico.
Como seu motor é carburado, dificilmente apresentaria mistura tão rica em apenas um cilindro.
Fuligem preta com brilho acetinado e incrustração mais difícil de retirar geralmente denuncia presença de óleo, e neste caso, também geralmente, o isolante apresenta o mesmo aspecto. Nem sempre a incrustração tem aspecto oleoso, isso depende da quantidade de óleo, da temperatura da câmara e até do sistema de ignição, que pode estar com algum comprometimento só para esta vela, por exemplo, o que é fácil de resolver.
Muito provavelmente o problema está aí, com vazamento de óleo na haste de válvula ou anéis de segmento deste cilindro, e como no exemplo que eu citei, ignição mais parruda passa por cima ou atenua o efeito, mas não elimina a causa. Dependendo da intensidade do vazamento pode ser que a vela deixe de apagar ou que isso aconteça em período mais prolongado, mas não existe ninguém no mundo que possa afirmar tal coisa com exatidão. É o caso típico em que só dá para saber na prática.
O preço já te mandei ontem por MP.
Sds,
Sukys
Zepi,
Projetei o sinal de entrada da CDI de forma a possibilitar seu uso junto a qualquer tipo de ignição. Basta intercalar a CDI entre o módulo original (ou mesmo platinado) e a bobina de ignição.
Por encomenda posso fornecer a CDI para ser acionada diretamente por sensor Hall, sem uso do módulo original, só que aí a CDI perde a "universalidade" e só poderá ser reutilizada em outro motor que também faça uso de Hall no distribuidor.
Faísca energética é bem vinda com qualquer tipo de combustível e no GNV isso é mandatório.
Foto já existe em meu site (endereço na assinatura). O visual da CDI é o mesmo, a diferença fica por conta das características e do emprego.
A instalação é simplificada ao máximo: positivo e negativo da bateria, chave de ignição, disparo e terminais da bobina.
O preço estou lhe enviando por MP.
Sds,
Sukys
Beto Lacerda
25/05/2007, 14:33
Sukys serve no 4.9i com toda i.e. original ?
e no 4.1 mpfi ?
o 4.9 tem distribuidor , o 4.1 não .
melhora alguma coisa??
qual o valor ?
[]'s
De qualquer forma, fala ai: este módulo melhora o desempenho do motor?
Custo/benefício bom?
Passei batido nessa, respondo agora.
Faísca mais energética permite obter o melhor que seu motor pode oferecer, seja em desempenho (potência, consumo) ou dirigibilidade (partida à frio, marcha lenta, resposta no acelerador, etc.), e quem já fez uso de CDI de qualidade pode exemplificar com fatos reais.
Em relação ao custo benefício, a CDI mas barata da MSD (modelo 6A) custa quase o dobro da minha, não tem suporte no Brasil, fornece energia ligeiramente inferior com consumo quase quatro vezes mais elevado, tem atuação limitada sob baixa tensão de bateria, em alguns casos gera interferência no sistema de injeção, e faz uso de tecnologia dos anos setenta.
Sds,
Sukys
Sukys serve no 4.9i com toda i.e. original ?
e no 4.1 mpfi ?
o 4.9 tem distribuidor , o 4.1 não .
melhora alguma coisa??
qual o valor ?
[]'s
Beto,
No 4.9 sem problemas, no 4.1, que tem ignição estática, terá que fazer uso de um módulo por bobina.
Já tenho módulo tipo DIS2 (ignição estática para duas bobinas) mas só vou oferecer coisa do tipo depois de alguns meses de teste em uso intensivo.
Como não tenho a menor intenção de empurrar venda pela barriga, fica um comentário:
Motores injetados possuem sistema de ignição mais evoluído, que dão conta do recado quando o motor é original. Uso de CDI pode até trazer alguma vantagem, mas isso é coisa pra ser analisada caso a caso.
Já nas situações em que existe alguma alteração do motor, seja em termos de preparação ou em mudança de combustível, o sistema de ignição original pode se tornar insuficiente, aí sim o uso de CDI se torna altamente interessante.
Sds,
Sukys
De Paris
25/05/2007, 16:34
Professor Sukys,
Obrigado pelas explicações.
Mais algumas questões, antes de me decidir:
1. serve com qualquer bobina?
2. Velas indicadas.
De Paris
Dei uma olhada no vídeo de demostração...
E fiquei na dúvida...TEnho uma bobina "MI".Com esse módulo,essa bobina fará aguma diferença em relação a outras?
Outra dúvida é quanto a calibragem das das velas.Se aumentando a distância entreos eletrôdos com essa configuração teria algum ganho?
Muito interessante...
Abs
Mais algumas questões, antes de me decidir:
Vamos lá.
1. serve com qualquer bobina?
A princípio sim, mas algumas características da bobina exercem influência no "pacote" de energia que se transforma em faísca.
Relação entre as espiras do primário e secundário, por exemplo, alteram a tensão da faísca pra mais ou pra menos, com consequente variação na corrente de forma inversa (o assunto é muito mais complicado que isso, mas vale como simplificação).
Via de regra as bobinas asfálticas possuem relação de 1/100, e se entrar 500 volts no primário terá 50.000 volts no secundário, o que já é mais do que o suficiente até para motores com bom nível de preparação.
Outra questão é a eficiência da bobina e a capacidade de isolação, e isso tem muito a ver com qualidade. Bobinas com baixa eficiência funcionam sem problema, porém a menor eficiência se traduz em perda por aquecimento, e se a isolação não for minimamente adequada haverão problemas de fuga, o que é altamente indesejável.
Se o assunto for dirigido a motor preparado a conversa toma outro rumo, mas para motores "de rua" pode-se manter a bobina original (de qualidade e em bom estado, é claro) e observar o resultado, evitando assim despesa desnecessária.
2. Velas indicadas.
Grau térmico tem tudo a ver pré-ignição e auto-limpeza dos eletrodos, e pode sofrer alteração até em função do tipo de utilização que se faz do carro (vela mais quente quando se usa o carro em pequenos percursos, mais fria quando se usa em longas viagens, e por aí vai) e seja qual for o sistema de ignição deve ser mantida a indicação do fabricante do motor ou mesmo do mecânico.
O que pode sofrer alteração é a abertura dos eletrodos. Maior abertura aumenta a chance de início de queima, mas se ela já existe com a abertura original não existe esta necessidade, mas como coisa do tipo nem sempre é observada de forma simples, pode-se muito bem aumentar gradativamente a abertura, observando o resultado, mas é bom que se diga que com maior abertura nos eletrodos aumentam os cuidados na isolação do sistema.
Motor turbo, por exemplo, é muito mais fácil levar choque com a aproximação do corpo em algum cabo de vela com o motor na fase pressurizada do que na fase aspirada. Maior pressão na câmara aumenta a resistência do dielétrico (que seria o mesmo que aumentar a distância dos eletrodos em motor aspirado) e como a energia elétrica sempre segue o caminho com menor resistência, se a isolação apresentar menor resistência que nos eletrodos será por ela que sairá a faísca.
Sds,
Sukys
Dei uma olhada no vídeo de demostração...
E fiquei na dúvida...TEnho uma bobina "MI".Com esse módulo,essa bobina fará aguma diferença em relação a outras?
No filme que viu fiz uso da bobina BAE 800 da linha Fiat para uso em ignição estática, inclusive é uma ótima bobina plástica de baixo custo, que pode até ser adaptada em ignição via distribuidor para ser utilizada com CDI.
Bobina do Mi tem ótima eficiência e apresentará resultado superior quando comparada à bobinas asfálticas de linha.
Hoje em dia, em prova de arrancada, é muito comum o uso de CDI com esta bobina.
Sds,
Sukys
Beto Lacerda
25/05/2007, 23:10
Beto,
No 4.9 sem problemas, no 4.1, que tem ignição estática, terá que fazer uso de um módulo por bobina.
Já tenho módulo tipo DIS2 (ignição estática para duas bobinas) mas só vou oferecer coisa do tipo depois de alguns meses de teste em uso intensivo.
Como não tenho a menor intenção de empurrar venda pela barriga, fica um comentário:
Motores injetados possuem sistema de ignição mais evoluído, que dão conta do recado quando o motor é original. Uso de CDI pode até trazer alguma vantagem, mas isso é coisa pra ser analisada caso a caso.
Já nas situações em que existe alguma alteração do motor, seja em termos de preparação ou em mudança de combustível, o sistema de ignição original pode se tornar insuficiente, aí sim o uso de CDI se torna altamente interessante.
Sds,
Sukys
obigado pelas explicações e a ideia é GNV ...
mas quero fuçar motor p/ ficar forte no gnv ..
vc ja ta me audando nisso em outro topico :mrgreen:
[]'s
Falha minha, Beto, fiquei mais atento com perguntas e nem me toquei do autor.
Estou indo pro outro tópico dar mais palpites. :-)
Sds,
Sukys
De Paris
26/05/2007, 16:14
Sukys,
aproveitando tua boa vontade e conhecimento, vai mais uma pergunta:
Qual diferença entre esta ignição de descarga capacitiva e a indutiva?
É para mesma finalidade e uso?
Obrigado.
De Paris
A finalidade é a mesma, De Paris, gerar faísca, só que por processo muito mais eficiente, e com isso consegue-se faísca muito mais energética e sem variações em relação à rotação do motor, que são as duas grandes limitações da ignição convencional.
Em meu site, seção "teoria" item "ignição", encontrará alguma informação técnica à respeito.
Sds,
Sukys
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