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ANTONIO LUIS ALEXANDRINO
15/05/2007, 23:14
Em regiões vinícolas de Portugal, são comuns os concursos de ‘prova-de-vinhos’, que atraem pessoas das aldeias vizinhas e até de regiões mais longínquas. O concurso funciona mais ou menos assim: os diferentes vinhos são colocados em garrafas com uma identificação de código apenas e os concorrentes, ao prová-los, têm de dizer as espécies de uvas utilizadas, a marca, a safra e quaisquer informações adicionais pertinentes. Os que erram são sucessivamente eliminados.
Uma ocasião, por brincadeira, um dos organizadores resolveu inscrever o padre da aldeia que era chegado num copo.
Para resumir, no final restavam apenas o maior enólogo do País e o padre.
Vendo que a brincadeira tinha ido longe demais e com receio de dar vexame, os organizadores pediram para uma mulher fazer xixi numa das garrafas. Era uma desconhecida, daquelas que têm o "P" da felicidade na testa (na época, escrevia-se felicidade com ph)...
Ao provar, o padre falou: “Vinho do Dão; tinto seco; uvas das variedades alfrocheira, jaen, e tinta-roriz; aroma misto de frutos vermelhos e especiarias; sabor frutado, macio e final com bom equilíbrio tanino-ácido; graduação alcoólica entre 12 e 13 % vol; safra de 1923, colheita de Outono, mas foi adulterado por alguém que não é da minha freguesia”

cmte_carvalho
16/05/2007, 19:53
Era uma desconhecida, daquelas que têm o "P" da felicidade na testa (na época, escrevia-se felicidade com ph)...


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