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Ver Versão Completa : historia das marcas



presunto
18/02/2007, 22:59
Pessoal,

alguem sabe a historia destas marcas? como surgiram, o auge a decadencia, os idealizadores, etc...?
tenho curriosidade em saber e isto alimenta ainda mais o fanatismo.

[]'s

Beto

Luca
21/02/2007, 09:56
alguem sabe a historia destas marcas? como surgiram, o auge a decadencia, os idealizadores, etc...? tenho curriosidade em saber e isto alimenta ainda mais o fanatismo.
A quais marcas você se refere, Beto?

presunto
21/02/2007, 13:26
me refiro a engesa e camper...

[]'s

beto

Luca
21/02/2007, 21:46
Humm... Engesa é Engenheiros Especializados S.A.. Ou melhor, foi.
Camper é como Troller. Um nome inventado. Provavelmente pela área de marketing da Engesa.
Sds

Kim
21/02/2007, 23:03
Caro Luca!

O nome Engesa, não seria a marca, onde o produto adquiriu o nome da mesma, pois o Jipe, se não me engano é o EE-4, no modelos FI, FII e FIII.

Como a Troller fabrica o T4 e o Pantanal.

Então na linha automotiva civil, tinhamos o EE-4 e a Camper, ambos da Engesa, depois tinhamos a versão militar com uma gama de veículos que não sei descrever, mais encheria um zoológico, com orgulho, estou brincando, mais tenho admiração pelos veículos.

Bem vamos a um breve relato, a fonte está no final.

A Engesa era uma empresa paulista que atuava no desenvolvimento de tecnologia em várias áreas, da química à eletrônica, mas consagrou-se mesmo na produção de veículos militares. Foi fornecedora de carros de combate do Exército Brasileiro, produzindo blindados com rodas e esteira, entre eles verdadeiros clássicos como o Urutu. A grande obra prima da Engesa surgiu justamente dessa relação com o Exército Brasileiro: o Engesa-4, um utilitário para uso fora-de-estrada, com fórmula semelhante à consagrada pelo Jeep Willys. Porém não era mera cópia deste, sua mecânica desenvolvida no Brasil (à exceção do motor), lhe proporcionava capacidade de superar obstáculos fora do comum.

Suas suspensões (com eixo rígido, amortecedores hidráulicos e molas helicoidais) tinham curso extraordinário. A tração nas quatro rodas (com roda livre acionada manualmente no cubo das rodas dianteiras) e a estrutura bastante rígida também contribuíam para torná-lo capaz de grandes proezas. A sua carroceria era de aço estampado com capota de lona. Os balanços (porções da carroceria que ficam à frente do eixo dianteiro e atrás do traseiro) eram curtos e elevados, o que favorecia os ângulos de entrada e saída de obstáculos. O motor, emprestado do GM Opala de quatro cilindros, fornecia a força necessária. A princípio o Engesa-4 foi produzido somente para o Exército, e foi apresentado ao publico (civil) pela primeira vez no Salao do Automóvel de 1984, passando a estar disponível desde então com a motorização do Opala (GM) de quatro cilindros. Em 1988 veio o Engesa-4 Fase 2, que trazia aperfeiçoamentos que o tornavam mais confortável e fácil de conduzir, amenizando a sua aspereza de veículo militar. A Engesa encerrou suas atividades em 1993, após um período em concordata. Em em 1999, o empresário Rosnel Leite, de Londrina (PR), comprou remanescentes da antiga fábrica e relançou o Engesa-4 rebatizado como Envesa, tornando possível o sonho de quem quer ter um Engesa zero Km. O empresário, que possui também o maior estoque de peças para DKV / Vemag, o antigo carro da década de 60, tem um Engesa como seu carro particular.

Fonte:
http://www.motoronline.com.br/fichatec/envesa.htm

http://www.montadorasbrasileiras.hpg.ig.com.br/Geral/7/interna_hpg4.html
acesso em maio de 2002

http://freehost18.websamba.com/rodrigao/brasileiras/brenge.htm
acesso em novembro de 2002

envie seus comentários para abrantes@inpi.gov.br

Mais uma

O jipe Engesa 4 - ou EE-12 na versão militar - foi criado pela Engesa, empresa paulistana que atuava na fabricação de materiais bélicos e que se consagrou como principal fornecedor de carros de combate para o exército brasileiro, produzindo blindados com rodas e esteiras. O EE-12 foi criado para ser um veículo versátil no uso fora-da-estrada, como veículo de apoio para operações rápidas. Sua mecânica foi toda desenvolvidano Brasil, com exceção do motor, que foi emprestado do Opala de quatro cilindros. A sua carroceria era de aço estampado, com capota de lona e suas suspensões tinham curso extraordinário. Aliados a uma estrutura rígida, contribuíam para torná-lo capaz de transpor os maiores desafios.

O "sapão", como alguns o chamavam por causa de seu formato quadrado com faróis redondos, era uma máquina que encarava bem os terrenos enlameados, repletos de pedras ou com água até a altura das portas.

Por ter sido criado para fins militares era carro despojado, sem nenhum conforto. Mesmo assim, foi liberado para o público no Salão do Automóvel de 84, onde fez um estrondo sucesso. Em 88 veio a fase 2, que trazia aperfeiçoamentos que o tornavam mais confortável e fácil de conduzir.

A Engesa teve problemas financeiros com a venda de prodútos bélicos, entrando em concordata e vindo a encerrar suas atividades em 93. Com isto, o Engesa 4 teve sua produção descontinuada, para tristezados trilheiros brasileiros. Porém, a tristeza acabou e ele agora está de volta. Rosnel Wolney Leite, um empresário de Londrina-PR, comprou peças que ainda se encontravam na falida Engesa, para montar carros para ele e alguns amigos. Fizeram nove, depois pediram mais 40, e o interesse e a procura foram crescendo, forçando Rosnel a fazer novos investimentos em sua linha de montagem. O novo Envesa vem com a mecânica toda nova com duas versões de motorização a Diesel, uma aspirada com 90 CV e outra turbo com 125 CV, conjunto de transmissão com câmbio de 5 marchas, com tração 4x4e reduzida, duas opções de relações nos diferenciais, direção hidráulica com opção mecânica e pneus 750x16 Fate Super Agarre.

Fonte:

http://www.envesa.com/historia.htm

Mais alguma coisa, tem aqui:

http://www.rota4x4.com.br/

Tinha mais alguma coisa guardada nos meus favoritos, mais não achei (maldita formatação):evil:

Abraaços.

Kim.