Ver Versão Completa : Duvida sobre baterias
DougBRSP
05/02/2007, 13:43
Olás, estou enfrentando um problema crônico nas minhas duas viaturas que é o descarregamento da bateria, em parte ocorre devido ao fato de passarem muito tempo paradas, porém às vezes após andar uma distância considerável, não é o suficiente para carregá-las (apesar de toda a parte elétrica/alternador estarem ok), a do willys depois de tantos ciclos de carga e descarga completa agora não armazena mais carga alguma e a kaiser segue o mesmo caminho, acho que um agravante é as baterias não serem dimensionadas para os alternadores em questão, a dúvida é, qual a especificação de bateria nestes casos:
Motor 4.1 MPFI Silverado (Kaiser)
Motor BF161 com alternador de Gol de 90A (Willys)
[]s
Cavalcante
05/02/2007, 14:53
Uma coisa importante que você deve chegar é a tensão na saída do alternador. Se ela estiver acima de 14 V a vida útil da bateria é bastante prejudicada. Outras coisas: Se as baterias não forem seladas, a verificação do nível da solução é obrigatória também. No seu caso, que roda pouco, a vida útil das baterias é prejudicada mesmo, seladas ou não.
Quanto à capacidade da bateria, com esses alternadores vc estará bem servido com qualquer bateria. Claro que quanto maior melhor, hehe.
alexrib2005
05/02/2007, 20:26
Doug, e o seguinte tenho um primo que fez isso e acho que vou fazer no meu, e uma chave direta da bateria onde vc desliga a bateria, quando desliga o carro, deixando a bateria desligada, quando vc for usar vc liga a chave e não tem crise funciona tranquilo...
Doug, e o seguinte tenho um primo que fez isso e acho que vou fazer no meu, e uma chave direta da bateria onde vc desliga a bateria, quando desliga o carro, deixando a bateria desligada, quando vc for usar vc liga a chave e não tem crise funciona tranquilo...
fiz isso no meu band e ta um belezinha!!!
bote uma chave boa/forte! nao economize nisso!!!!
a minha eu instalei la na winchtech c/ o azad (é caro mas é uma put@ dor de cabeça q vc deixa de ter c/ baterias)
Eu to quase tacando meu jipe pela janela já por causa dessa porr%¨$&* de bateria
Ontem foi um PUT.... trabalho pra ligar, liguei, rodei com ele pelo bairro... hoje de manhã, vo lá todo feliz pegar a viatura e .
ACABOU DE NOVO ESSA DESGRAÇA!!!!!!!!
To trocando a bateria (é de 90 se não me engano) por uma de 130, e se acabar de novo eu taco fogo.
Aliás, a culpa é do serginho mallandro e do car system, aquela porcaria come mais bateria que farol de milha. é 2 dias pra chupinhar a bateria inteira.
E se eu botar chave geral, ele bloqueia o carro... que beleza. Não tem muito o que fazer, tem que ligar o carro de dois em dois dias e ir dar uma volta.
DougBRSP
06/02/2007, 10:14
Sim, sei que ficar parado por muito tempo ajuda a estragar, porém acontece muito rápido, gostaria de saber qual a especificação da bateria para estes alternadores, vou ver qual a especificação das baterias que tenho instaladas hoje, acredito que deva ocorrer desgaste prematuro das mesmas se estiverem subdimensionadas para o alternador, estou certo?
Doug,
No site da Moura (www.moura.com.br) (http://www.moura.com.br%29), fala em:
Omega 4.1 - MI63KD (63Ah)
Silverado 4/6cc Diesel - MI70KE (70Ah)
Jeep/Rural - MI60KD (60Ah)
Irei comprar uma Moura de 75Ah, pois tem um lugar aqui em SJC que tá queimando o estoque.. 75Ah por R$99,00
[ ]´s
Cavalcante
06/02/2007, 10:54
Sim, sei que ficar parado por muito tempo ajuda a estragar, porém acontece muito rápido, gostaria de saber qual a especificação da bateria para estes alternadores, vou ver qual a especificação das baterias que tenho instaladas hoje, acredito que deva ocorrer desgaste prematuro das mesmas se estiverem subdimensionadas para o alternador, estou certo?
Você pode estar também com alguma falha de isolação no seu carro que acelere a descarga da bateria. Leve as baterias para um ciclo de carga LENTO. Alternadores só estragam baterias se tiverem tensão maior que a ideal, independentemente da corrente da bateria/alternador.
Não sei em que região de São Paulo você está, mas existe uma loja na Móoca, R. Lituânia, chamada NA Baterias, 6965-4833, que tem um baita preço em todas as marcas, especialmente a Moura. E eles também fazem teste e carga nas suas baterias e te emprestam outra para rodar.
Sim, sei que ficar parado por muito tempo ajuda a estragar, porém acontece muito rápido, gostaria de saber qual a especificação da bateria para estes alternadores, vou ver qual a especificação das baterias que tenho instaladas hoje, acredito que deva ocorrer desgaste prematuro das mesmas se estiverem subdimensionadas para o alternador, estou certo?Sim, quanto mais poderoso o alternador mais ele judia da bateria. Ai quanto maior a potencia da bateria melhor.
Só cuidado que potencia da bateria é uma coisa e carga outra.
Potencia é medida em A e normalmente é dada como corrente de partida ou CCA.
Carga é os Ah, ou seja, quanto ela consegue armazenar.
Até outro dia as de 90 Ah tinha maior CCA que as de 110 ou 130.
Gerson Jacareí
06/02/2007, 16:38
Boa tarde Ribon , vc tem o endereço desta loja , é que estou querendo colocar mais uma bateria no meu FI
abraços
Doug,
No site da Moura (www.moura.com.br) (http://www.moura.com.br%29), fala em:
Omega 4.1 - MI63KD (63Ah)
Silverado 4/6cc Diesel - MI70KE (70Ah)
Jeep/Rural - MI60KD (60Ah)
Irei comprar uma Moura de 75Ah, pois tem um lugar aqui em SJC que tá queimando o estoque.. 75Ah por R$99,00
[ ]´s
Cavalcante
06/02/2007, 20:25
Sim, quanto mais poderoso o alternador mais ele judia da bateria. Ai quanto maior a potencia da bateria melhor..
Errado. O alternador ter uma corrente máxima de saída X não implica em que ela será despejada na carga, muito mais pelo contrário. Significa que não se pode solicitar mais que a corrente X deste alternador, sem danificá-lo. Usando um pouquinho, muito pouquinho mesmo, de análise de circuitos daquela que se aprende no começo de um Instituto Universal Brasileiro da vida, vai poder perceber que mesmo com um alternador de 1.000.000.000.000 A não vai causar qualquer dano a sua bateria, uma vez que ela é carga do alternador, e não o contrário.
Já a tensão excessiva
Só cuidado que potencia da bateria é uma coisa e carga outra.
E vê-se que você não sabe o que é uma coisa, nem tampouco a outra. Explica-se: a carga de um acumulador (que é o nome mais adequado da "bateria", já que ela não é um gerador de energia baseado em reações químicas, como as pilhas não recarregáveis, mas sim um acumulador de energia) é dada pela capacidade de energia acumulada, onde a restauração desta carga se dá pela aplicação de corrente elétrica contrária ao fluxo de descarga. Desta forma, o que influencia na carga ou não da bateria é o consumo elétrico total do carro. Se um veículo consome 60 A, por exemplo, com um alternador com capacidade para 90 A, sobrarão 30 A para a carga da bateria. Por outro lado, se o carro consumir 100 A (com luzes, som, aquecedor e churrasqueira elétrica ligados, etc...), o alternador terá um deficit de 10 A, que deverão cobertos pela bateria, a menos que esta esteja com carga inferior a isso, o que causará sobrecarga ao alternador que... puf. Isso independe da capacidade da bateria (em Ah).
Potencia é medida em A e normalmente é dada como corrente de partida ou CCA.
A potência, seja ela elétrica, mecânica, térmica ou o que quiser, é definida como trabalho dividido pelo tempo, ou P=W/t. Isso é joule por segundo (J/s), em unidades SI, também conhecidos como watt(W). Normalmente, raramente, excepcionalmente, de cabeça para baixo, para cima, aqui ou em Macau, é dada em W. A menos que não se tenha a mais absoluta idéia do que se está falando, aí pode ser até em jardas por quinzena, tanto faz mesmo...
A potência elétrica consumida de uma bateria, é dada pela tensão desta bateria vezes a corrente consumida, ou P=V*I. É fácil de chegar, pelas definições de tensão e corrente, na forma equivalente acima em termos de potência e tempo.
CCA, ou capacidade de arranque a frio: É definido como a corrente máxima fornecida por um acumulador perfeitamente carregado, a 18ºC, por 30 s, sem que sua tensão caia a menos de 7,2 V.
Carga é os Ah, ou seja, quanto ela consegue armazenar.
Capacidade de carga, e não carga. Carga é o estado da bateria, ou com "quanto" de carga ela está. Capacidade de carga é a máxima carga que uma bateria consegue atingir.
Até outro dia as de 90 Ah tinha maior CCA que as de 110 ou 130
Isso depende única e exclusivamente das características construtivas e da composição química do acumulador. Existem baterias tracionárias de 1000Ah ou mais em que o CCA chega a pouco mais que 3 vezes a capacidade da bateria. Cada qual com sua finalidade.
ô Cavaltante !....não precisa avacalhar :twisted: :twisted:
Douglas....a realidade é o seguinte.....vc pode ter um altenrador de 120A,mas ele tem um regulador de voltagem que ajusta o consumo do carro , com a carga necessária.
Se vc estier usando acessórios (milha,som,etc) , que consumam 20A , o alternador vai mandar uma carga de 20A pra bateria.
Portanto , á não ser que seu alternador esteja com defeito e provocando excesso de carga , em nada vai prejudicar a bateria....seja ela de 35 ou 120A.
pelo fato de sua viatura ficar parada muito tempo , aconselho á colocar a chave geral ou,melhor ainda, retirar a bateria e colocar sobre uma madeira ou outro local isolante.
Se falei besteira me corrijam....:D
leovalle
06/02/2007, 21:03
ô Cavaltante !....não precisa vacalhar :twisted: :twisted:
Douglas....a realidade é o seguinte.....vc pode ter um altenrador de 120A,mas ele tem um regulador de voltagem que ajusta o consumo do carro , com a carga necessária.
Se vc estier usando acessórios (milha,som,etc) , que consumam 20A , o alternador vai mandar uma carga de 20A pra bateria.
Portanto , á não ser que seu alternador esteja com defeito e provocando excesso de carga , em nada vai prejudicar a bateria....seja ela de 35 ou 120A.
pelo fato de sua viatura ficar parada muito tempo , aconselho á colocar a chave geral ou,melhor ainda, retirar a bateria e colocar sobre uma madeira ou outro local isolante.
Se falei besteria me corrijam....:D
Cavalcanti
:palmas::palmas::palmas::palmas:
pras suas explicações mais acima.
Pelo que entendo, um alternador de 120A só danifica uma bateria de 100A se o regulador estiver bichado, correto? O resto da carga que sobra é jogado fora?
, certo? Como isso acontece? (lembrando minhas aulas de eletrônica, uma ponte desvia isso pra um resistor com dissipador de calor)
Se falei merda sinta-se a vontade pra pisotear :mrgreen:
Fala aí Leovalle......se continuas assimainda vai dar pra um bom eletrecista :mrgreen: .....
O Cavalcante , nem se fala....já está dando faz tempo :mrgreen:
Cavalcante
06/02/2007, 22:03
Fala aí Leovalle......se continuas assimainda vai dar pra um bom eletrecista :mrgreen: .....
O Cavalcante , nem se fala....já está dando faz tempo :mrgreen:
O que minhas preferências sexuais têm a ver com isso tudo, amiga?:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
O Tio tem razão.
O Cavalcante DÁ pra um bom eletricista e o Leo tá aprendendo :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Sem []'s pq o tópico está muito emboiolado
Cavalcante
06/02/2007, 23:13
Pelo que entendo, um alternador de 120A só danifica uma bateria de 100A se o regulador estiver bichado, correto? O resto da carga que sobra é jogado fora?
, certo? Como isso acontece? (lembrando minhas aulas de eletrônica, uma ponte desvia isso pra um resistor com dissipador de calor)
Leo, o nó aí é confundir corrente MÁXIMA suportada por um gerador com corrente EFETIVA suprida por um gerador.
Imagina um motor de carro de, sei lá, 5000 HP. Essa é a potência máxima do motor, certo (nominal, tudo bem... sem uns comando nervoso, tudo bem..)? Ele só vai despejar essa potência toda quando solicitado, certo? E se forem solicitados, digamos 1000 HP? Pra onde vão os 4000 que sobram? Pra lugar nenhum!!!! Não foram gerados... Agora se você pedir 7000 HP o bichão abre o bico...
A mesma coisa com um gerador. Um alternador trabalha com tensão de 13,8V. Suponha que sua corrente máxima seja de 100A. A potência máxima dele será de 1380W. E se você só consumir 500W? Pra onde vai o resto? Pra bateria!!! Pelo menos até ela carregar por completo... Depois ele passa a trabalhar sob carga menor, portanto com menor, por assim dizer, "arraste" eletromagnético, aliviando a carga sob o motor do carro. Agora se pedir 2000W, o bichão NÃO VAI ABRIR O BICO, porque a bateria tá lá pra suprir o restante... Só que se a bateria arriar, o bicho pega.
Antes que alguém pergunte, sim, o rotor do alternador continuará girando, pois estará solidário ao motor do mesmo jeito. Sim, só que com menor solicitando menor carga ao motor do carro. Por isso andar com os faróis acesos (maior consumo do alternador) aumenta o consumo de combustível (maior solicitação de potência do carro). Já dizia Lavoisier (nem me lembro mais se é assim que escreve): nada se cria, tudo se transforma. Mas também não é pra andar apagado aí pra poupar 0,0001 l/km...[/QUOTE]
Se falei merda sinta-se a vontade pra pisotear :mrgreen:
Cara, e eu lá vou pisotear alguém???? Ainda mais com o meu chassis de frango! Quem me conhece sabe que só entro numa briga com vento a favor da descida!:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
ô Cavaltante !....não precisa avacalhar
Tio, acontece o seguinte: o cara pega e manda o sujeito gastar dinheiro num troço que não tem ABSOLUTAMENTE nada a ver com o problema que o sujeito está relatando. Se pega um inoscente, e tem muitos por aí, nós mesmos já fomos e ainda seremos em vários assuntos, lá vai o cristão gastar grana à toa, porque foi O FULANO que falou, e eu acredito no FULANO porque o FULANO é o bom e o que ele diz é a lei.
Já não é a primeira, provavelmente não será a última, que o FULANO dá orientação errada por aqui. Sou só um cabeça chata franzino e gasguito, mas enquanto for matéria da qual tenho domínio (e uma das muitíssimo poucas é essa:parede: ), vou pelo menos deixar claro um ponto de vista com cobra morta e pau mostrado.
Cavalcante
06/02/2007, 23:15
Leo, só um adendo à analogia aí de cima: desprezadas as perdas, em ambos os casos.
leovalle
06/02/2007, 23:28
Leo, só um adendo à analogia aí de cima: desprezadas as perdas, em ambos os casos.
Boa explicação, mas ainbda permanece a dúvida. Num sistema de geração de energia, há sempre geração de energia excedente pra se evitar apagões. Nesse caso pode-se descarregar o excedente na terra.
Não consigo enxergar não estar havendo sobra num sistema em que o gerador (alternador) gera energía maior que a consumível ( faróis, lanternas, etc + carregar a bateria). :pensativo:
Cavalcante
07/02/2007, 00:19
Boa explicação, mas ainbda permanece a dúvida. Num sistema de geração de energia, há sempre geração de energia excedente pra se evitar apagões. Nesse caso pode-se descarregar o excedente na terra.
Não consigo enxergar não estar havendo sobra num sistema em que o gerador (alternador) gera energía maior que a consumível ( faróis, lanternas, etc + carregar a bateria). :pensativo:
Não, Leo. Aí tem a confusão entre energia cinética e potencial. A soma das duas é a energia total de um sistema, certo? Então vejamos:
Num sistema de geração/transimssão de energia elétrica, digamos, com geração hidrelétrica, toda a energia elétrica gerada e não consumida TEM de ser dissipada, de algum modo, pois senão você tem uma força contra-eletromotriz nos geradores (imagina uma turbina de, sei lá, itaipú, querendo girar ao contrário, que b!@#$$%¨t!@#$%!#&), uma vez que não existem "acumuladores" de energia elétrica num sistema desses. Entenda a energia elétrica como parte da energia cinética no sistema da barragem da hidrelétrica. O que se faz na verdade é operar em déficit, e por isso nosso sistema de transmissão elétrica é totalmente interligado. As comportas são abertas conforme a demanda, reservando energia POTENCIAL, através da água represada. Aumenta-se a energia potencial, diminuindo a cinética por consequência, para que a energia total do sistema continue a mesma. Como isto não é ato contínuo, tem sempre alguma geradora com sobra de energia elétrica e outra com déficite, sempre momentâneos (teoricamente). Isso explica como uma cag@da de pombo em Ribeirão Preto derrubou todo o sudeste e parte do sul (só não caiu o sul inteiro porque ainda não era interligado e o resto do país só não caiu na hora porque estava momentaneamente em superávit) anos atrás...
Pense num grupo motor/gerador. É um motor estacionário grosso modo diretamente acoplado a um gerador elétrico. Se a carga (corrente elétrica consumida pelo gerador) é baixa o motor trabalha como que em marcha lenta. A medida que a carga sobe, o giro do motor também sobe, respondendo à solicitação da carga.
Mas isso é um sistema bem mais complexo que um par gerador/acumulador que temos em um carro qualquer.
Vamos voltar ao alternador, de 100 A, 13,8V: como disse, o alternador é um gerador elétrico, que transforma energia mecânica em elétrica. Vamos então desconectar os terminais do alternador. Ele agora está em vazio, livre, leve e solto.
Vamos girar o alternador. Este giro provoca o aparecimento de uma tensão elétrica nos terminais do gerador. Por obra e graça de alguém, outro nome de tensão é "diferença de POTENCIAL(DDP)" elétrico. Pegou? Bom, mas os terminais estão desligados, estou girando, e porque não há corrente? Não há corrente porque corrente elétrica é a circulação de elétrons entre um condutor (circulação-cinético, pegou de novo?). Não há condutor, não há corrente. Se usar conservação de energia aí já dá pra entender qualitativamente o porque da queda de tensão quando se pede muita corrente. Mas, peraí!!!! Se a corrente é nula e a tensão é constante, cadê o resto da energia que eu coloquei quando girei o alternador????
Aí tem um fenômeno chamado força contra-eletromotriz. Pega um solenóide. Aplica uma tensão aos terminais dele. Devido à resistência elétrica interna dele vai circular uma corrente na bobina do solenóide. Esta corrente gera um campo eletromagnético que impulsiona um êmbolo, por exemplo. É aí que está o business!!! Quando o alternador está sob carga (com lâmpadas acesas, etc.) existe uma corrente circulando por ele. Esta corrente gera um campo eletromagnético que gera uma força que se contrapõe ao movimento provocado pela polia do motor. Essa força é chamada de contra-eletromotriz. Quanto maior a corrente, maior esta força, que no limite diminuiria o giro do motor do carro a ponto de pará-lo, não fosse uma desgraça elétrica: o maldito efeito Joule. Quando uma corrente passa por um condutor de resistência tal, gera um calor taltal. A desgraça elétrica é quando o calor é tamanho que derrete o verniz isolante entre um fio e outro da bobina do alternador. Aí há um curto circuito. A resistência tende a zero, a corrente ao infinito e junto com ela a temperatura. Vai tudo pro espaço e o motor do carro nem tchuns. Esta corrente limite é a tal da corrente máxima do alternador.
Fui mais ou menos claro? Acho que não... Já são 1:15. Vou dormir. Amanhã eu pesso licensa aos moderadores pra corrigir alguma coisa errada desse último post.
Pedro Bachir
07/02/2007, 11:58
Não, Leo. Aí tem a confusão entre energia cinética e potencial. A soma das duas é a energia total de um sistema, certo? Então vejamos:
Num sistema de geração/transimssão de energia elétrica, digamos, com geração hidrelétrica, toda a energia elétrica gerada e não consumida TEM de ser dissipada, de algum modo, pois senão você tem uma força contra-eletromotriz nos geradores (imagina uma turbina de, sei lá, itaipú, querendo girar ao contrário, que b!@#$$%¨t!@#$%!#&), uma vez que não existem "acumuladores" de energia elétrica num sistema desses. Entenda a energia elétrica como parte da energia cinética no sistema da barragem da hidrelétrica. O que se faz na verdade é operar em déficit, e por isso nosso sistema de transmissão elétrica é totalmente interligado. As comportas são abertas conforme a demanda, reservando energia POTENCIAL, através da água represada. Aumenta-se a energia potencial, diminuindo a cinética por consequência, para que a energia total do sistema continue a mesma. Como isto não é ato contínuo, tem sempre alguma geradora com sobra de energia elétrica e outra com déficite, sempre momentâneos (teoricamente). Isso explica como uma cag@da de pombo em Ribeirão Preto derrubou todo o sudeste e parte do sul (só não caiu o sul inteiro porque ainda não era interligado e o resto do país só não caiu na hora porque estava momentaneamente em superávit) anos atrás...
Pense num grupo motor/gerador. É um motor estacionário grosso modo diretamente acoplado a um gerador elétrico. Se a carga (corrente elétrica consumida pelo gerador) é baixa o motor trabalha como que em marcha lenta. A medida que a carga sobe, o giro do motor também sobe, respondendo à solicitação da carga.
Mas isso é um sistema bem mais complexo que um par gerador/acumulador que temos em um carro qualquer.
Vamos voltar ao alternador, de 100 A, 13,8V: como disse, o alternador é um gerador elétrico, que transforma energia mecânica em elétrica. Vamos então desconectar os terminais do alternador. Ele agora está em vazio, livre, leve e solto.
Vamos girar o alternador. Este giro provoca o aparecimento de uma tensão elétrica nos terminais do gerador. Por obra e graça de alguém, outro nome de tensão é "diferença de POTENCIAL(DDP)" elétrico. Pegou? Bom, mas os terminais estão desligados, estou girando, e porque não há corrente? Não há corrente porque corrente elétrica é a circulação de elétrons entre um condutor (circulação-cinético, pegou de novo?). Não há condutor, não há corrente. Se usar conservação de energia aí já dá pra entender qualitativamente o porque da queda de tensão quando se pede muita corrente. Mas, peraí!!!! Se a corrente é nula e a tensão é constante, cadê o resto da energia que eu coloquei quando girei o alternador????
Aí tem um fenômeno chamado força contra-eletromotriz. Pega um solenóide. Aplica uma tensão aos terminais dele. Devido à resistência elétrica interna dele vai circular uma corrente na bobina do solenóide. Esta corrente gera um campo eletromagnético que impulsiona um êmbolo, por exemplo. É aí que está o business!!! Quando o alternador está sob carga (com lâmpadas acesas, etc.) existe uma corrente circulando por ele. Esta corrente gera um campo eletromagnético que gera uma força que se contrapõe ao movimento provocado pela polia do motor. Essa força é chamada de contra-eletromotriz. Quanto maior a corrente, maior esta força, que no limite diminuiria o giro do motor do carro a ponto de pará-lo, não fosse uma desgraça elétrica: o maldito efeito Joule. Quando uma corrente passa por um condutor de resistência tal, gera um calor taltal. A desgraça elétrica é quando o calor é tamanho que derrete o verniz isolante entre um fio e outro da bobina do alternador. Aí há um curto circuito. A resistência tende a zero, a corrente ao infinito e junto com ela a temperatura. Vai tudo pro espaço e o motor do carro nem tchuns. Esta corrente limite é a tal da corrente máxima do alternador.
Fui mais ou menos claro? Acho que não... Já são 1:15. Vou dormir. Amanhã eu pesso licensa aos moderadores pra corrigir alguma coisa errada desse último post.
vich! :palmas::palmas::palmas: até salvei o tópico nos favoritos do 4x4 brasil...
A mesma coisa com um gerador. Um alternador trabalha com tensão de 13,8V. Suponha que sua corrente máxima seja de 100A. A potência máxima dele será de 1380W. E se você só consumir 500W? Pra onde vai o resto? Pra bateria!!! Pelo menos até ela carregar por completo... Depois ele passa a trabalhar sob carga menor, portanto com menor, por assim dizer, "arraste" eletromagnético, aliviando a carga sob o motor do carro. Agora se pedir 2000W, o bichão NÃO VAI ABRIR O BICO, porque a bateria tá lá pra suprir o restante... Só que se a bateria arriar, o bicho pega.Oi Cavalcante, eu procurei ser simples na minha resposta e não tecnico.
A questão que procurei colocar é a diferença de uma carga lenta para uma rapida da bateria.
Voce concorda comigo que a carga lenta para a bateria é muito melhor para a vida útil dela que a carga rápida, principalmente se isso for feito constantemente.
Assim quando se tem uma descarga grande da bateria, seja pelo consumo de muito tempo parado, um uso maior de guincho ou outra coisa qualquer equivalente vai ser pior ter uma altenador de 130 A que um de 60 A, já que o alternador mais potente vai dar uma carga mais rapida.
Assim se tem um consumo do veiculo ligado de 20 A, vai sobrar 110 A para o alternador carregar a bateria. Se for uma bateria de 85 Ah que esteja com somente 30 Ah em meia hora teoricamente esse alternador carrega totalmente a bateria.
No mesmo caso com o alternador de 60 A, vai ter de sobra 40 A para a carga da bateria que vai ser feita então em teoricos 1 hora e 22,5 minutos.
Então com o alternador mais potente temos uma carga mais rápida da bateria, no exemplo aqui quase 3 vezes mais rapido.
É isso que me refiro quando falo que um alternador mais potente pode ajudar a diminuir a vida util da bateria por eventualmente judiar mais dela num carga mais rapida.
Opa
Tenho um tio que tem uns carros e umas motos antigas, ele tem um carregadorzinho de bateria e vai alternando o uso dele nas baterias das viaturas. Segundo ele não pode deixar a bateria arriar totalmente nem deixar o carregador ligado direto, que bateria tem que ter flutação (carga e descarga)prá ter vida longa. Segundo ele em veículos antigos pode ligar o carregador com a bateria conectada no carro mas e veículos modernos, com eletrônica embutida tem que desligar a bateria prá depois ligar no carregador.
Pode até ser que alguém discorde do que estou falando mas já vi baterias dele durarem 8 anos nesse esquema, tbém não pode colocar uma bateria totalmente descarregada prá rodar, pode ferrar com o alternador...
Eu acho besteira gastar $$ com uma mega bateria, usa a bateria indicada prá viatura e gasta 100 pilas num carregador lento, de boa qualidade, o carregador se paga com a vida útil MUITO maior das baterias ...
Outro dia postaram um esquema de um carregador bem simples e barato, tá na sessão de arquivos aqui do forum, não sei dizer se funciona ou se é confiável...
[ ]´s
Marco Antonio
Band 85 tdi "Interbarros"
Curitiba
Cavalcante
07/02/2007, 22:16
Oi Cavalcante, eu procurei ser simples na minha resposta e não tecnico.
A questão não é ser simples ou complexo, mas sim, errado ou certo. Senão vejamos:
A questão que procurei colocar é a diferença de uma carga lenta para uma rapida da bateria.
Voce concorda comigo que a carga lenta para a bateria é muito melhor para a vida útil dela que a carga rápida, principalmente se isso for feito constantemente.
Assim quando se tem uma descarga grande da bateria, seja pelo consumo de muito tempo parado, um uso maior de guincho ou outra coisa qualquer equivalente vai ser pior ter uma altenador de 130 A que um de 60 A, já que o alternador mais potente vai dar uma carga mais rapida.
Não, não concordo, de jeito maneira maneiríssima. Acho que não leu o que escrevi.
Assim se tem um consumo do veiculo ligado de 20 A, vai sobrar 110 A para o alternador carregar a bateria. Se for uma bateria de 85 Ah que esteja com somente 30 Ah em meia hora teoricamente esse alternador carrega totalmente a bateria.
Leia de novo...
No mesmo caso com o alternador de 60 A, vai ter de sobra 40 A para a carga da bateria que vai ser feita então em teoricos 1 hora e 22,5 minutos.
Então com o alternador mais potente temos uma carga mais rápida da bateria, no exemplo aqui quase 3 vezes mais rapido.
Nem teóricos nem muito menos práticos. Leia 3 vezes mais devagar...
É isso que me refiro quando falo que um alternador mais potente pode ajudar a diminuir a vida util da bateria por eventualmente judiar mais dela num carga mais rapida.
Vou repetir, devagar pra você entender, mas se fizer questão eu desenho:
O alternador ter uma corrente máxima de saída X não implica em que ela será despejada na carga, muito mais pelo contrário. Significa que não se pode solicitar mais que a corrente X deste alternador, sem danificá-lo. Usando um pouquinho, muito pouquinho mesmo, de análise de circuitos daquela que se aprende no começo de um Instituto Universal Brasileiro da vida, vai poder perceber que mesmo com um alternador de 1.000.000.000.000 A não vai causar qualquer dano a sua bateria, uma vez que ela é carga do alternador, e não o contrário.
Cavalcante
07/02/2007, 22:28
Opa
Tenho um tio que tem uns carros e umas motos antigas, ele tem um carregadorzinho de bateria e vai alternando o uso dele nas baterias das viaturas. Segundo ele não pode deixar a bateria arriar totalmente nem deixar o carregador ligado direto, que bateria tem que ter flutação (carga e descarga)prá ter vida longa. Segundo ele em veículos antigos pode ligar o carregador com a bateria conectada no carro mas e veículos modernos, com eletrônica embutida tem que desligar a bateria prá depois ligar no carregador.
Pode até ser que alguém discorde do que estou falando mas já vi baterias dele durarem 8 anos nesse esquema, tbém não pode colocar uma bateria totalmente descarregada prá rodar, pode ferrar com o alternador...
Eu acho besteira gastar $$ com uma mega bateria, usa a bateria indicada prá viatura e gasta 100 pilas num carregador lento, de boa qualidade, o carregador se paga com a vida útil MUITO maior das baterias ...
Outro dia postaram um esquema de um carregador bem simples e barato, tá na sessão de arquivos aqui do forum, não sei dizer se funciona ou se é confiável...
[ ]´s
Marco Antonio
Band 85 tdi "Interbarros"
Curitiba
Seu tio está quase certo :-D. Certo porque não se deve manter as baterias descarregadas, porque na próxima vc não carrega, e também porque não se deve manter o carregador ligado direto nela o tempo todo, aliás, o ideal é mantê-lo sob tempo nenhum além do suficiente para carregar a bateria. Isso decompõe as placas da bateria, matando sua vida útil.
O quase está na flutuação. A vida útil de uma bateria é medida em número de ciclos de carga e descarga. Quanto mais ciclos, menor a vida restante. Acontece que o seu tio não deixa ocorrerem ciclos completos de descarga antes de recarregar, então tem-se uma considerável sobrevida aí, além dele manter as baterias sempre carregadas, prontas para uso. É exatamente o que ocorre num carro com elétrica em perfeitas condições, de uso diário. A bateria recebe uma carga adequada constantemente e nunca está plenamente descarregada. A menos que sua vida tenha ido pro espaço ou ela tenha se descarregado por latência.
Entenda-se por carregador de boa qualidade um que meça a tensão na bateria e se desligue automaticamente depois de terminada a carga.
Carregadores simples e baratos são quebra-galho. Servem pra fazer o jipe pegar lá no fundo da garagem, o que não é pouca coisa, mas esfolam com a vida útil da bateria.
Quanto a gastar fortunas com uma superhiper bateria, eu também acho injustificável. A bateria tem de ser suficiente para a carga elétrica do carro e de seus acessórios. Nada mais.
A única coisa de que não abro mão é não usar baterias com manutenção. Sou meio lesado e sempre esqueço de pôr água... Ou quando lembro a água destilada acabou.
DougBRSP
08/02/2007, 10:43
Aff a discussão tomou grandes proporções, agora já conheço o funcionamento de um alternador e bateria a fundo..:lol:
O que eu queria saber era considerando que o alternador carrega a bateria com uma tensão não superior a 14v qual a bateria mais indicada para os dois veículos em questão.
E as medidas para evitar o problema as conclusões são:
1o. Andar mais com eles
2o. Desconectar a bateria quer seja por chave geral ou diretamente nos pólos quando houver gdes períodos parado.
E a bateria do Willys acredito que seja lixo, pois ela não mantém mais carga nem se rodar com ele por horas em velocidade elevada e com o alternador carregando corretamente.
Cavalcante
08/02/2007, 11:53
Doug, o tamanho da bateria vai depender do que você tiver ligado no carro de acessórios e seu uso. Por exemplo, se você tiver uma porção de faróis de milha, mas usá-los muito pouco, desconsidere-os. Se tiver um guincho, aí as especificações do guincho é que vão determinar a escolha da bateria. Se tiver poucos acessórios, qualquer bateria acima de 75 Ah deve lhe atender no carro com o 4.1 e no willys qualquer coisa acima de 55 Ah.
Antes de descartar as baterias, (aliás, baterias não podem ser jogadas no lixo, tem de ser encaminhadas para reciclagem. A própria loja que vender a bateria nova tem obrigação legal de receber sua bateria velha e encaminhá-la ao fabricante), leve-as para um teste e uma carga lenta. Pode ser que elas ainda durem um pouco mais. A que já não está "segurando" carga dificilmente terá jeito, mas não custa tentar. Naquela loja que lhe indiquei eles além de venderem baterias a ótimo preço, têm equipamento pra carga e teste e lhe emprestam uma bateria enquanto a sua estiver carregando.
DougBRSP
08/02/2007, 16:28
Blz, Cavalcante, vou ver se dou um pulo nessa loja que vc indicou, pode deixar que não vou jogar as baterias no primeiro terreno baldio que encontrar, sempre que troquei bateria nos meus carros deixei a velha com a loja..
Cavalcante
08/02/2007, 17:09
Pode ser outra qualquer também. Desde que especializada em baterias.
Falei da reciclagem porque por incrível que pareça tem gente que não liga, ou pior ainda, nem sabem disso... Culpa dos fabricantes, que se fizessem propaganda disso como fazem das baterias, a coisa seria diferente.
2o. Desconectar a bateria quer seja por chave geral ou diretamente nos pólos quando houver gdes períodos parado.
Opa, Não pode deixar a bateria desligada, seja por chave geral seja desconectando, por longos períodos (+ de 3 semanas) regularmente, se não usar um carregador ou rodar com o carro até ela carregar totalmente ela vai pro pau do mesmo jeito, tem que ter flutuação de carga e descarga prá ter vida útil no mínimo normal...
[ ]´s
Marco Antonio
leovalle
09/02/2007, 07:09
Opa, Não pode deixar a bateria desligada, seja por chave geral seja desconectando, por longos períodos (+ de 3 semanas) regularmente, se não usar um carregador ou rodar com o carro até ela carregar totalmente ela vai pro pau do mesmo jeito, tem que ter flutuação de carga e descarga prá ter vida útil no mínimo normal...
[ ]´s
Marco Antonio
O esquema de deixar bateria no chão e ela descarregar mais rápido é verdade, certo?
É que pra gente que é pesacador e te as baterias do barco, nos ensinam a guardá-las no mínimo em cima de uma superfície isolante pra não haver fuga de carga maior que o normal, que em teoria seria de 1% ao dia.
São verdades ou estou sendo uma zebra (burro de pijama)? :mrgreen:
Cavalcante
09/02/2007, 21:00
O esquema de deixar bateria no chão e ela descarregar mais rápido é verdade, certo?
É que pra gente que é pesacador e te as baterias do barco, nos ensinam a guardá-las no mínimo em cima de uma superfície isolante pra não haver fuga de carga maior que o normal, que em teoria seria de 1% ao dia.
São verdades ou estou sendo uma zebra (burro de pijama)? :mrgreen:
Leo, história de pescador é sempre meio esquisita:-D :-D :-D :-D :-D
São meias verdades. Nem a fuga é constante e nem o chão tem muito a ver com isso. A carcaça da bateria já é um ótimo isolante e vejo pouca ou nenhuma colaboração em uma tábua ou uma placa de aço, dá meio que na mesma, desde que os terminais estejam isolados.
Há realmente um descarregamento natural, mas uma bateria em boas condições e perfeitamente carregada deve segurar aí 1 ano tranquilo (isto é um chute, mas é bom lembrar que as baterias novas são vendidas carregadas e ficam num estoque qualquer em condições sei lá quais).
O armazenamento e fornecimento de energia se dá por reações químicas, que podem ser catalizadas pelo calor. Acho que esse é o único fator externo que possa acelerar a descarga natural de uma bateria. Agora essa taxa de 1% ao dia eu acho exagerada. Talvez 0,25%, na pior das hipóteses. Vou pesquisar.
Quando eu disse perfeitamente carregada eu quis dizer uma bateria que acabou de sair de uma carga de responsa. Não aquela que vc não usa há meses, rodou o dia inteiro com o jipão (carreguei a bateria! oba!), passou a noite rodando também com os faróis todos acesos, atolou pra dedéu e usou o guincho de montão, chegou em casa e encostou o jipe, tirou a bateria e só foi olhar pra ela seis meses depois...
Por falar em isolação, lembrei de outra coisa. Lá pra cima eu falei de resistência interna da bateria, certo? Sabe aquele zinabrinho lindo que fica nos terminais da bateria? Aquilo é um RESISTOR, dos mais sacanas que tem. E ele não só diminui a tensão da bateria, o que aumenta a corrente solicitada pelos equipamentos, ajudando a descarregar mais rápido a bateria, como também impede que a corrente de carga chegue na bateria.
[]s zebrados!
Essa que o zinabre funciona como um resistor eu não sabia, nunca li isso em lugar nenhum, de qquer forma a cada 3 meses ou qdo dá na telha jogo água quente nos terminais, é a melhor coisa prá "derreter" o zinabre que se acumula por ali, vou começar a fazer isso com maior freqüência, tá quase 400 merréis uma bateria de 130Ah, pesa no bolso....
[ ]´s
Marco Antonio
leovalle
09/02/2007, 23:03
O armazenamento e fornecimento de energia se dá por reações químicas, que podem ser catalizadas pelo calor. Acho que esse é o único fator externo que possa acelerar a descarga natural de uma bateria. Agora essa taxa de 1% ao dia eu acho exagerada. Talvez 0,25%, na pior das hipóteses. Vou pesquisar.
A taxa de 1% dia lí em algum manual de bateria de celular.
Muito boa essa semana. Muito aprendizado :concordo:
Essa que o zinabre funciona como um resistor eu não sabia, nunca li isso em lugar nenhum, de qquer forma a cada 3 meses ou qdo dá na telha jogo água quente nos terminais, é a melhor coisa prá "derreter" o zinabre que se acumula por ali, vou começar a fazer isso com maior freqüência, tá quase 400 merréis uma bateria de 130Ah, pesa no bolso....
Adicona bicarbonato de sódio que é o bicho :concordo:
Amigos,
Estou refazendo o compartimento de bateria da Endurance!!!:!:
Bateria antiga foi-se.... Delphi 100A. Não segura mais carga.:parede:
O alternador Magneti Marelli também foi-se... quebrou um dos mancais e aqui em Boa Vista não acho. O alternador do Fiesta Bosch 75A serviu com apenas um discreto desgaste do suporte. Trocamos a polia e ficará show!!!!:palmas:
Agora preciso decidir a bateria...
Estava pensando em reinstalar uma de 100A.
Em Boa Vista temos Caterpilar, Delco e Moura. Qual a melhor?:?:
Outra opção seria instalar duas baterias... como faço? Quais as vantagens?:?:
Melhor 01 de 100A ou 02 de 80A?:?:
Já vi kits prontos no exterior, mas existe algo nacional nesse sentido? A chave de seleção, etc...
Acessórios elétricos previstos::arrow:
- 04 faróis no bagageiro (milha + manejo)
- 02 faróis no quebramato (milha)
- 01 farol traseiro (manejo)
- luz de leitura interna Hella
- radio mp3 player no console, falantes básicos e módulo
- py keenwood tm261
- guincho elétrico warn 9500
- compressor elétrico arb
- conversor interno 12v/110v 400w
- giroflex 12v
Já providenciei 02 chaves gerais. Uma específica para o guincho. Outra para toda instalação do carro.:concordo:
Começamos por onde?:?: :mrgreen:
Abraço,
AnBeLuZuK
01/03/2007, 22:10
Loras,
Se usa guincho aconselho escolhera bateria também pela corrente de curto-circuito. Significa a máxima corrente que a bateria pode fornecer instantâneamente. No caso da partida esse valor é importante. O motor do guincho se assemelha a um motor de partida beeem mais potente, portanto esse valor é mais crítico para o guincho. No meu caso, comprei a maior bateria Moura ( na PEMAZA ) que coube. As Moura são compactas para a capacidade e tem Icc bem altos 920A no caso da minha.
Cavalcante
01/03/2007, 22:51
Loras, bora lá:
Vamos começar pelas cargas:
Supondo que seus faróis usam lâmpadas H4 (55/60W) e o milha/manejo usam lãmpadas H3 (55W), temos 615 W. O resto da iluminação (lanternas, freios, ré, piscas e giroflex) dá 210 W, arredondando.
Você não diz a potência do módulo, mas como os falantes são básicos, não deve ser lá grande coisa. Vamos adotar 150 W para o som e mais 100 W para o PY.
Para o conversor vamos dividir a potência de saída dele por 0,8 devido a perdas. Dá 500 W. Isso é o máximo que ele consome, ou seja, o pior caso.
Para os sistemas do carro (igniçao, injeção - se houver - instrumentação, luzes de leitura, etc.) vamos colocar, chutando bem alto, 200 W.
Somando tudo, temos 1775 W.
Como não se usa tudo isso de uma vez, podemos multiplicar esse total por 0,6, sendo bastante conservadores, o que dá 1065 W.
Vamos dimensionar o alternador. A tensão de trabalho é de 13,8 V, com o carro ligado. A corrente consumida será de 1065/13,8 = 77 A. Logo, seu alternador de 75 A já vai estar em déficit, e a bateria vai ter de suprir os 2 A que faltam...
Isso de noite.
De dia, vamos considerar na conta só a faróis baixos e o resto da iluminação (não sei você, mas eu só ando em rodovia e trilha de faróis acesos). Dá 1270 W. Multiplicando de novo por 0,6, temos 762 W. A corrente durante o dia é de 762/13,8=55A, sempre arrendondando.
Aí seu alternador atende, porque sobram 20 A pra carga da bateria.
Mas você não colocou esse monte de farol só pra enfeite, né?
Mas o bicho pega mesmo é na hora em que colocamos o guincho ou o compressor nas contas.
Baixe a planilha do tópico http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=25096&page=2 e coloque a capacidade do alternador, descontada a corrente que calculamos pra trapizonga toda que você tem (ou vai ter) no carro e terá o tempo de uso do guincho ou do compressor antes que sua(s) bateria(s) vá(ão) pro vinagre.
Quanto ao tamanho da bateria, isso é igual dinheiro, quanto mais melhor. Basta saber se cabe no cofre :) :) :)
Quanto a usar duas baterias, basicamente tem três maneiras de se fazer isso: uma é com um circuito que chaveie automaticamente as baterias, em função do estado de carga, e ligue as duas em paralelo só quando necessário.
Outra é usando uma chave que hora conecta uma bateria, hora outra, e quando a casa cai você coloca as duas em paralelo. Até aqui podem ser duas baterias quaisquer.
O terceiro modo é ligando as baterias em paralelo diretamente, sem qualquer dispositivo de manobra. Só que para que uma não vire consumidora da outra, as duas baterias têm de ser gêmeas, e siamesas. Gêmeas porque têm de ser da mesma marca, modelo, capacidade, idade e de preferência, como lembrou o Dieselboy em outro tópico, do mesmo lote de fabricação. Siamesas porque vão ter de ficar juntinhas a vida toda. Se descarregarem totalmente, terão de ser carregadas ao mesmo tempo. Uma vez separadas, nunca mais funciona, uma descarrega a outra...
Eu prefiro uma bateria parruda aliada a um alternador brabo. Se não for suficiente, parta para o segundo arranjo pra 2 baterias, com chaveamento, porque é quase impossível manter por um bom tempo o arranjo de duas baterias idênticas, ainda mais em expedição, que é o seu caso.
Começamos por onde?:?: :mrgreen:
Bom, eu começaria com um alternador maior. 95, 120 A.
Abraços,
Cavalcante
José Augusto
01/03/2007, 23:31
Na Rural fiz algo diferente, 2 baterias e 2 alternadores, um conjunto mais comportado, alternador de 55A e bateria de 100A para o motor e demais componentes básicos, o outro conjunto, alternador de 120A e bateria de 150A para os guinchos e acessórios.:mrgreen:
Cavalcante,
Obrigado pela ajuda!!! As idéias vão clareando...:palmas:
Vamos às novas ponderações...
O conversor em questão será da Xantec, conhece? Dados fornecidos por um amigo, que o utiliza são: 400W de potência, chegando a absurdos 40A de consumo se utilizado a todo vapor...:shock:
Será usado basicamente para recarregar celular, notebook, IPOD, etc. Uso intermitente.
Esqueci de citar ainda uma geladeira Engel... para guardar insulina quando necessário, além da alimentação.:mrgreen:
Entendi que nos deslocamentos noturnos tenho um déficit de 02A. Isso já considerando TODOS os possíveis descontos? Esse fator 0,6 é quanto conservador?:?:
Mesmo sem usar guincho ou compressor, supondo uma noite infinita, vou ficar na mão!!! Usar o guincho à noite então, com tudo ligado, IMPOSSÍVEL!!! :parede:
Começo a pensar em colocar um guincho mecânico futuramente!!!8-)
E supondo um dia infinito?
Também uso os faróis baixos em deslocamentos rodoviários!! Segurança sempre!!!:palmas:
Tenho os 20A de lucro...
Agora preciso descobrir o consumo do meu guincho para estimar o tempo de uso com a bateria de 100A!!!:!:
Na realidade evito ao máximo deslocamentos noturno. Normalmente, nesse período, a Endurance fica parada, tendo como principal finalidade: base para acampamento / atendimentos médicos... somente as luzes internas, PY, e luzes de manejo ligadas... :pensativo:
Mas às vezes é necessário...
A escolha do alternador se deu principalmente à limitação, quer dizer, pouca disponibilidade de marcas e modelos aqui em Boa Vista. Futuramente melhoraremos esse ponto!!!:concordo:
Agora preciso decidir as baterias. Desejo colocar ambas no mesmo compartimento, facilitando manutenção e inspeções. Ficarão embaixo do banco do motorista.
Novamente tenho uma limitação de marcas e modelos. Estudando um pouco o assunto, me interessei bastante pelo ISOLADOR de baterias da Warn, que me impede de descarregar a bateria principal.
Me aconselharam a colocar duas baterias, sendo uma para o básico do carro (bateria principal). De fábrica tem 65A. Acho que com 75A estou bem servido?
A outra seria uma bateria estacionária, na qual os acessórios seriam ligados (100A?).
Entre elas o isolador da Warn.
O que acha dessa solução?:?:
Agora vai demorar alguns dias ainda até conseguir o isolador. Até lá, posso ligar as baterias em paralelo mesmo? Ou melhor instalar apenas uma simples, e quando chegar o isolador, comprar a outra? É indiferente?:?:
Futuramente ainda tenho outros equipamentos elétricos, como cardioversor, respirador, monitor, etc... Mas ainda não tenho idéia do seu consumo. Portanto futuramente será necessário novo redimensionamento... principalmente do alternador!!!:concordo:
Somente gostaria de manter as mesmas baterias (que serão compradas agora...).
Grande abraço,
Na Rural fiz algo diferente, 2 baterias e 2 alternadores, um conjunto mais comportado, alternador de 55A e bateria de 100A para o motor e demais componentes básicos, o outro conjunto, alternador de 120A e bateria de 150A para os guinchos e acessórios.:mrgreen:
Hum...
Mas no meu caso seria complicado... eu acho...:pensativo:
Mais um alternador para dar problemas, mudar correia, suporte, etc...:pensativo:
Mais peças reservas para carregar...
Como foi feita a adaptação? Exige mais correia? Polia?:?:
Tem fotos?
Abs,
Cavalcante
04/03/2007, 23:04
Loras, bora lá de novo, ;)
Xantec está para conversor assim como Havana está para cachaça :mrgreen: .
40 A a 12 V dá 480 W (carro desligado). A 13,8 V dá 552 W (carro ligado). É mais ou menos o que eu falei...
Agora que você me diz com o que vai usar o conversor, podemos chegar num número mais adequado para ele, algo como 100 W de saída, o que quer dizer uma entrada de 100/0,8=125 W.
Já melhora muito a situação, tirando 375 W das contas. Só que em compensação tem de por a geladeira. Levanta o consumo dela e retorna às contas.
Quanto ao fator de 0,6: instalação elétrica é instalação elétrica, seja em casa, indústria, barco, carro, etc.
Esses 0,6 são um fator de demanda. Na sua casa você coloca lâmpadas em todos os cômodos, eletrodomésticos a dar com pau, som, tv, computador e o diabo em casa. Se for por tudo na ponta do lápis, vai ver que tem uma carga assustadora na sua humilde casinha.
Só que você não usa tudo ao mesmo tempo... É aí que entra o fator de demanda, e ele varia de caso a caso.
No seu caso, é razoável acreditar que você só vai usar todo o equipamento junto por 60% do tempo, se muito (aí que fui conservador, leia-se precavido), durante a noite. E durante o dia, 60% dos 60%, e olhe lá!
Agora nós vamos colocar uma geladeira nas suas contas, e ela vai ter de ficar ligada 100% do tempo. Então ou mudamos o fator de demanda, ou somamos a carga nominal dela ao resto da carga já demandada. Eu sou mais a segunda alternativa.
Ótimo que você evite deslocamentos noturnos. :concordo: E dá pra, com base no consumo das luzes e equipamentos que vão ficar ligados, estimar o tempo de uso sem o motor ligado.
Coloque na planilha ao invés da corrente do guincho, a soma das cargas dividida por 12 V (o carro vai estar desligado) e coloque zero na capacidade do alternador (também porque o carro vai estar desligado). Aí vai ter uma boa estimativa de quanto tempo de luzes você terá.
Para o básico do carro, leia-se suporte do veículo (ignição, injeção, instrumentação, luzes obrigatórias, etc.), som e comunicação, 75 A dá e sobra. Para o resto é complicado. Por isso é melhor ter uma bateria mais parruda, se tiver condição.
Note que não falo em guincho ou compressor... Encaro isso como equipamento para emergência, e que um sistema bem dimensionado aliado a um usuário ciente do que está fazendo têm de dar conta de um ou outro por tempo o suficiente para que você saia do sufoco. E do jeito que estamos fazendo acredito que está de bom tamanho.:concordo:
A solução com isolador é o melhor dos mundos :dance: e ao contrário do que você imagina, ambas serão carregadas ao mesmo tempo. Use o isolador PN 28022 da Warn, que aguenta 120 A. Só que eu usaria as maiores baterias disponíveis por aí, ainda mais pensando em mais equipamentos em seu consultório móvel ;)
Enquanto não chegar o isolador, a menos que as duas baterias sejam idênticas, nunca ligue as duas em paralelo direto. Uma descarrega a outra, e bem rápido. Dependendo do estado das duas, uma noite com o carro parado é mais que suficiente. A melhor coisa é comprar a segunda bateria depois de chegar o isolador, assim você não cai na tentação de usar as duas... ;)
E quanto aos dois alternadores, eu acho meio exagerado para um carro "normal". Mas no seu caso dá pra ficar pensando um pouco mais no assunto...:twisted:
José Augusto
04/03/2007, 23:10
Hum...
Mas no meu caso seria complicado... eu acho...:pensativo:
Mais um alternador para dar problemas, mudar correia, suporte, etc...:pensativo:
Mais peças reservas para carregar...
Como foi feita a adaptação? Exige mais correia? Polia?:?:
Tem fotos?
Abs,
No meu caso o motor tem uma polia dupla no virabrequim (para o ar condicionado), como não coube o ar, decidi fazer mais um suporte e colocar um 2o alternador.
Não sei se tenho alguma foto desse detalhe (atualmente está desmontado), vou procurar e se achar, alguma foto posto aqui.
Cavalcante,
Minha falha!!!:putz:
É Xantrex!!!:mrgreen:
OK. Minhas conclusões::arrow:
1-) Futuramente o alternador deverá ser redimensionado.
2-) Duas baterias será a solução para armazenamento. No mínimo 2 x 75A. O ideal, uma de 75A para o básico do carro, e a outra (maior possível) para os acessórios.
3-) Assim que definir as baterias, calculo os meus minutos de vida...:concordo:
4-) Por enquanto instalarei somente uma. Quanto estiver com o isolado em mãos, instalo a segunda.
5-) A opção de dois alternadores não me parece interessante no momento. Prefiro aumentar a potência do primeiro, e se necessário então instalar o segundo.
Dúvida: caso eu opte por colocar duas baterias de 100A, desperdiço 25A? Ou posso ligar parte dos acessórios nela também? Só passo a correr o risco de ficar sem para a partida... ou o isolador da Warn sempre me garante uma bateria cheia?:?:
Irmão, OBRIGADO!!!!:palmas:
Abraço,
Só para lembrar;
para dar o start numa geladeira 110V de compressor e gás, um inversor de 1000W ou maior é necessário.. Mesmo que a geladeira só consuma ± 100W, ela precisa durante uns breves segundos quase 1kW.. Vale até para frigobar..
abraços
Clemente Gauer
Cavalcante
06/03/2007, 21:20
Cavalcante,
Minha falha!!!:putz:
É Xantrex!!!:mrgreen:
Três falhas, uma minha e duas suas. A minha é que também troquei o nome. As suas são a troca do nome e, essa imperdoável, não conhecer Havana, A cachaça.:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
OK. Minhas conclusões::arrow:
1-) Futuramente o alternador deverá ser redimensionado.
2-) Duas baterias será a solução para armazenamento. No mínimo 2 x 75A. O ideal, uma de 75A para o básico do carro, e a outra (maior possível) para os acessórios.
3-) Assim que definir as baterias, calculo os meus minutos de vida...:concordo:
4-) Por enquanto instalarei somente uma. Quanto estiver com o isolado em mãos, instalo a segunda.
5-) A opção de dois alternadores não me parece interessante no momento. Prefiro aumentar a potência do primeiro, e se necessário então instalar o segundo.
Até aqui de acordo.
Dúvida: caso eu opte por colocar duas baterias de 100A, desperdiço 25A? Ou posso ligar parte dos acessórios nela também? Só passo a correr o risco de ficar sem para a partida... ou o isolador da Warn sempre me garante uma bateria cheia?:?:
O que o isolador faz é bloquear corrente fluindo de uma para outra bateria, e não do alternador para uma delas (a que estiver com menor carga) ou delas para as cargas. Então você sempre vai ter uma bateria carregada, a menos que tenha usado o guincho a ponto de descarregar ambas.
A vantagem de ter baterias com o máximo de capacidade cabível no espaço físico e no bolso:-D é ter mais tempo de guincho. Não vai desperdiçar os 25 A, porque na hora do aperto eles estarão lá disponíveis.
Irmão, OBRIGADO!!!!:palmas:
Abraço,
Eu é que agradeço. Pelo menos tem um dedo meu no Doutores na Estrada:-D :-D , já que mal sei fazer ponto falso.
Cavalcante
06/03/2007, 21:27
Só para lembrar;
para dar o start numa geladeira 110V de compressor e gás, um inversor de 1000W ou maior é necessário.. Mesmo que a geladeira só consuma ± 100W, ela precisa durante uns breves segundos quase 1kW.. Vale até para frigobar..
abraços
Clemente Gauer
Gauer, quando falamos em geladeiras, imagino que ele vá usar algum tipo refrigerado a argônio, por exemplo, que trabalha com um resistor de aquecimento e não compressor.
Mesmo assim, quanto à corrente de partida, em geral isso só deve ser considerado no dimensionamento da proteção, e não do condutor ou gerador. Mesmo os inversores mais safados suportam transitórios da ordem de 20 vezes a potência nominal. Os que não suportam transitórios também não suportam cargas reativas, logo, não comportam motores.
Flavio Miranda
06/03/2007, 22:39
Amigo Cava,
Eu não acredito que vc saiba tudo isso de bateria, alternador e o escambau.... !!!!:discordo:
Acho que vc foi possuído por um 'ispritu' da LUZ.... !!!!:roll: :eek:
VSF a qtde de coisas que o cara falou aí meu !!!!! :shock: Vou levar uns 3 meses tentando entender 50%....:lol:
Coisa linda hein !:palmas:
Agora..... se te serve de consolo Doug (OPA !!!:shock: ).... fiquei mais de 8 meses com a bateria ZERANDO de 2 a 3 dias.... Foram 2 baterias de 70 A, bastante $$$ de MO burra e MUITA PACIÊNCIA.
Por eliminação, descobri junto com o eletricista na garagem de casa que era o fio que saia da solenoide do carburador, que controla a marcha lenta. Estava ligado direto no POSITIVO e quando desligava o carro, após um tempo, algo gerava energia neste fio e passava a consumir a bateria direto por 2 ou 3 dias.
Portanto, apesar de todas as explicações muito uteis aqui do tópico, e quase certo que vc tem problemas de fuga de corrente em algum ponto do sistema.
Eu tive uma Sportage com bateria de 55 ou 60 A e ficava no minimo 15 dias parada. Chegou a ficar 2 meses parada e SEMPRE pegou de primeira. E sem desligar cabo nenhum, acender vela, instalar chave, cortar a laranja em 4 e jogar uma parte para o lado oeste......
Tb tive um CJ 51 com motor original que ficava parado na garagem e ainda tinha aquele sistema de partida no pedal, em frente a base do cambio. A bateria era daquelas safadas e velas, velas velhas, etc. Pegava de prima.
O proprio TIO deixou o CJ dele desligado uns bons par de meses e tchanããnn !! Pegou de prima... Tá certo que era uma ignorancia de bateria.... Mas pelo tempo e peso do BF era prá dar uma 'gemida' antes.
Cara... NÃO DESISTA !!! Vai testando cada "bloco" de coisas com som, luzes, alarme, vidros eletricos, etc...
E mais... Essa é pro Cava me bater de vez....
Já que a bateria Heliar de 65 A que veio com a Camper tava fudida mesmo e eu tinha comprado uma Heliar de 70 A, retirei o "selo" (que nada mais é que um adesivo sobre as tampas) retirei toda a agua que já estava escura e recoloquei solução nova. Uma carga lenta de umas 5 ou 6 horas e ela estava nova de novo !
Agora vou andar com a de 70 A até ela ficar "verde" de novo e depois colocarei a de 65 A e ela tb vai ficar verde.
[ ] s com muita energia !
Cavalcante
07/03/2007, 06:20
:stop: Ô meu, bora parar com esse papo de possuído aí!:stop: Aqui ninguém possui não!:discordo: :discordo:
Flávião, seu ressucitamento de bateria pode até funcionar por um tempo. Tudo vai depender do estado das placas dentro da bateria, e isso a gente não vai ter como saber, vai ter de testar, mas pode ter certeza que ela não vai ter mais a mesma capacidade, nem perto disso. A solução estava escura por causa do material das placas que é corroído e fica depositado nela. Então quando você retirou a solução, retirou esse chumbo (que já tinha ido pras cucuia mesmo).
Captou?
Cava,
Carregador de lâmpada funciona?
[]'s
Flavio Miranda
07/03/2007, 09:25
É isso aí Cava ! Mas pelo menos prá armar espinhel no rio a noite deve servir, né ??
Agora, vc acha que a bateria nova de 70A que foi zerada umas 4 ou 5 vezes e agora tá no jipe funcionando legal, tem chance de voltar a ficar verde ?!
O ultimo eletricista disse que se fizer uma viagem de uns 100 KM direto pode ser que volte a ficar boa....
Ah... !!! Se vc for no Paca, veja se consegue me levar uns 2 fusiveis daquele de vidro tamanho grande, normalmente utilizado para instalação de som. Potencia de 20 Amp ou no maximo 30 Amp, ok.
Se puder levar o 'super analizator' de estacionária.... pago a breja !!!
[ ] s despossuídos...
Mestre Cavalcanti, rsrsrs
Vou colocar o guincho na viatura e por isso comprei o alternador do ASTRA 110 e vou colocar uma nova bateria, ainda não decidi qual. A dúvida é: já tenho uma chave geral instalada no jeep, com essa troca terei que mudar a chave? Existe algum problema? Tem que trocar por uma mais forte, se é que existe isso?
Abs e valeu pelas informações no tópico, uma aula!!!
Cavalcante
07/03/2007, 14:22
Escória, só pra emergências. Tipo dar uma carguinha e o carro pegar. Fora disso ele funciona, mas a chance de danificar a bateria é grande. Não há garantia de que você consiga corrente e tensão constantes, então você pode destruir a bateria.
Flávio, leva a bateria pruma carga lenta, em uma loja ESPECIALIZADA em baterias e não em auto-elétrico. Lá os caras têm carregadores de verdade, e metem sua bateria para carga por 24 ou 36 horas, dependendo do caso. Só assim para ela voltar ao verde, se tiver jeito... A melhor que eu conheço é a MA baterias, aqui na Móoca, R. Lituânia. Vem nego de tudo que é canto de São Paulo comprar baterias com os caras, e vira meche tem cara carregando pickup de bateria pra revender.
Vou ver se tenho esses fusíveis aqui, não me lembro de ter fusíveis grandes assim, mas vou dar uma olhada. É pra ligar no quê? O medidor tá no meu carro desde o outro dia... Vai ficar no prejú. Vou entrar em abstinência etílica a partir de agora até quinta feira :):):):)
Got, qual a corrente máxima da chave geral? Se ela não for suficiente, o que você pode fazer é ligar o guincho, porque ele já tem comando próprio, que funciona como uma chave geral, direto à bateria e o alternador também. Só vai passar pela chave geral o resto da instalação do carro. Pra ela não vai mudar nada. Se ela aguenta agora, vai aguentar depois também.
Escória, só pra emergências. Tipo dar uma carguinha e o carro pegar. Fora disso ele funciona, mas a chance de danificar a bateria é grande. Não há garantia de que você consiga corrente e tensão constantes, então você pode destruir a bateria.
Flávio, leva a bateria pruma carga lenta, em uma loja ESPECIALIZADA em baterias e não em auto-elétrico. Lá os caras têm carregadores de verdade, e metem sua bateria para carga por 24 ou 36 horas, dependendo do caso. Só assim para ela voltar ao verde, se tiver jeito... A melhor que eu conheço é a MA baterias, aqui na Móoca, R. Lituânia. Vem nego de tudo que é canto de São Paulo comprar baterias com os caras, e vira meche tem cara carregando pickup de bateria pra revender.
Vou ver se tenho esses fusíveis aqui, não me lembro de ter fusíveis grandes assim, mas vou dar uma olhada. É pra ligar no quê? O medidor tá no meu carro desde o outro dia... Vai ficar no prejú. Vou entrar em abstinência etílica a partir de agora até quinta feira :):):):)
Got, qual a corrente máxima da chave geral? Se ela não for suficiente, o que você pode fazer é ligar o guincho, porque ele já tem comando próprio, que funciona como uma chave geral, direto à bateria e o alternador também. Só vai passar pela chave geral o resto da instalação do carro. Pra ela não vai mudar nada. Se ela aguenta agora, vai aguentar depois também.
Cavalcanti, como faço para saber qual a corrente máx. da chave geral?
Achõ que saída vai ser instalar o guincho direto na bateria. Vc vê algum problema?
Valeu
Abs
Cavalcante
07/03/2007, 16:36
Got, deve estar escrita na chave, ou pela marca e modelo você acha em algum site a capacidade, ou na pior das hipóteses pergunte aonde você comprou.
Não há problema em ligar o guincho antes da chave, porque como disse o próprio sistema de comando dele inclui os solenóides que cortam a alimentação do guincho quando ele não está em uso.
Só que você vai ter de ligar o alternador também antes da chave. Aí a corrente do alternador para a bateria e para o guincho não passam pela chave, e ela aguenta na boa.
Cavalcante
07/03/2007, 20:37
Gauer, quando falamos em geladeiras, imagino que ele vá usar algum tipo refrigerado a argônio, por exemplo, que trabalha com um resistor de aquecimento e não compressor.
Falha nossa:parede: :parede: . Leia-se:
Gauer, quando falamos em geladeiras, imagino que ele vá usar algum tipo refrigerado a amônia, por exemplo, que trabalha com um resistor de aquecimento e não compressor.
Eu é que agradeço. Pelo menos tem um dedo meu no Doutores na Estrada:-D :-D , já que mal sei fazer ponto falso.
Um dedo? Tem muitos ampéres e neurônios!!!:palmas:
Quando o projeto das tendas de atendimento estiver caminhando, conversaremos novamente!!!:mrgreen:
Continuo acompanhando a aula...:shock:
Abraço,
Cavalcante
08/03/2007, 23:26
Loras, quando estiver com a idéia da tenda fechada, lista o que você precisa ligar, e por quanto tempo. Vamos estudar as cargas e ver o que é mais viável, se o uso de um grupinho gerador ou se aproveitar a elétrica do carro pra tocar a tenda, ou alguma outra alternativa.
Bom é fazermos isso por aqui mesmo, porque daqui a pouco aparece algum xarope com uma idéia muito mais eficiente, ou um iluminado mostrando o óbvio ululante.:mrgreen:
Abraços!
IGORFROTA
25/04/2007, 11:06
Ontem abri um tópico para esclarecer uma dúvias sobre a utilização de um segundo alternador no meu carro e o amigo Márcio T me encaminho para este aqui.
Acabei de ler tudo e estou impressionado com a quantidade de boas informações presentes nestas páginas.
Estou montando um projeto de som no Meu carro e agora estou focando a parte de alimentação.
Meu sistema consite em 1 amplificador de 2500W, 1 DE 400w e outro de 300W.
O de 2500w, indica fusível de 160A e afirma ter consumo de 240A no máximo da potência (coisa difícil de se alcançar na pratica).
O de 400W, indica fusível de 40A e afirma ter consumo máximo de 34A
Já o de 300W, utiliza fusível de 40A e nao tem informacao do consumo maximo.
Atualmente o sistema elétrico está planejado para trabalhar com a bateria do motor (75A) em paralelo com a bateria de caminhão (150A) e o alternador original de 90A.
Pensei em colocar um segundo alternador de 90A em paralelo com o original para dar um reforço no som, mas depois do que li nestas páginas já não sei mais se adianta de alguma coisa.
Vi num outro forum um esquema de adicionar o segundo alternador com uma chave que só aciona o segundo alternador quando necessário. Dessa forma, ao rodar no dia a dia não pesaria no motor.
Gostaria de ajuda do amigo Cavalcante para projetar esse sistema.
Pelo que eu li, não é indicado colocar as duas baterias em paralelo, afim de evitar descarregamento. Daí pensei em isolar as baterias e colocar o segundo alternador apenas para a bateria de 150A. Ao mesmo tempo, não creio que apenas a bateria de 150A consiga segurar o sistema (nem sei se as duas juntas segurariam).
Qual seria a solução ideal para o problema ?
Deixar apenas 1 bateria de 150A isolada da original e fazer um esquema de seleção através de disjuntor onde quando eu colocasse o som para tocar ou estivesse trafegando, poderia interligar tudo em paralelo para reforácr o som e recerreger. Quando parasse, desligava a de tras e ficava como original.
Adicionar um segundo gerador e deixa-lo exclusivo para a bateria de 150. Com a chave eu poderia aciona-lo apenas quando estivesse com o som ligado ou quando quisesse carregar.
Adicionar mais uma bateria de 150A e colocar um segundo alternador exclusivo para elas ?
Adicionar mais uma bateria de 150A e fazer um esquema de carga com os 2 alternadores, isolando a bateria original quando ? Tipo:
Som LIGADO: Bateria cofre sem recebr carga
Baterias de 150A recebendo corrente dos 2 alternadores em paralelo.
Som desligado: Bateria cofre recebendo carga do alternador original.
Baterias de 150A sem receber corrente
Segundo alternador desligado
Para qualquer dos esquemas, penso em utilizar disjuntores convencionais Siemens eletromagnéticos de 80-100A para controlar o sistema e prover segurança para o caso de um curto (cabo cortado, etc...).
É viável ?
Vou para por aqui, depois questiono mais.
Vlw
Cavalcante
25/04/2007, 17:51
Igor, vamos ver.
Você diz que tem 1 amplificador de 2500 W, outro de 400 W e um terceiro de 300 W.
Como você não dá os modelos dos alto-falantes nem o SPL máximo que você deseja, vou ter de palpitar um pouco e chutar muito mais. Nunca fiz som nesse porte pra carros, até porque, apesar (e talvez por isso mesmo) de trabalhar com sonorização há 15 anos, detesto barulho... :) O Dieselboy daqui do fórum já trabalhou (ou ainda trabalha, não sei) com isso e talvez tenha opniões mais adequadas sobre o assunto.
Mas, dar palpite no trem dos outros é sempre algo impagável:):):)...
Antes de continuarmos, sugiro que você leia este trabalho: http://acd.ufrj.br/consumo/vidaurbana/Monografia_goiania.pdf
Se são amplificadores sem transformador e devem ser, o rendimento é bastante alto, da ordem de 50%.
Eu vou admitir que os fabricantes dos módulos estão falando a verdade quanto à potência, até porque isso também não vai interessar muito...
Senão vejamos:
Imagino que o amplificador maior seja para subwoofers, o de 400W para os graves/médios-graves e o outro para os médios agudos ou agudos.
Agora que você já leu o trabalho aí de cima, vamos supor que você é suicida mesmo e quer de todo jeito um nível médio de 120 dB SPL. Nas médias e altas frequências isso é fácil de obter, já que o rendimento dos falantes nessas frequências chegam na boa a mais de 100 dB 1W/1m. Isso quer dizer que você vai precisar de uns 100 W nessas frequências.
Nos graves a coisa fede... Se você for muito bom no desenho de caixas acústicas e tenha ótimos falantes, talvez consiga uma caixa de uns 90 dB 1W/1m (é muito difícil, mas não custa sonhar). Isso quer dizer que vai precisar de uns 2000 W nessas frequências. (dB SPL = 10 log P, ou P=10^(dB/10, onde dB é a diferença entre o SPL desejado e o SPL 1W/1m da(s) caixa(s) acústica(s))
Temos aí 1100 W médios necessários na saída dos amplificadores para vazar seus tímpanos. Mas é bom termos uma folga mínima de 50% no sistema, o que chamamos de headroom. Isso é preciso pra que o sistema tenha condições de atender aos picos de áudio do programa. Então a potência agora vai pra 1650W médios, somados os três amplificadores.
Imaginando um rendimento de 50% dos amplificadores, a potência consumida será da ordem de 3300W.
Isso é idealmente. Na verdade o que você vai fazer é usar muito pouco dos módulos menores e quase todo o módulo maior, mas pro dimensionamento da alimentação tá de bom tamanho. Não vou entrar mais nos detalhes do som, porque acho que isso tá meio fora do escopo do fórum...
Chega de som, vamos voltar para a elétrica.
3300 W vai ser a potência elétrica necessária pra tocar o seu sonzinho. O dimensionamento da(s) bateria(s) e do alternador seguem o que eu disse anteriormente.
Lembrando que isso tudo é pra usar de verdade o equipamento, e se matar no barulho.
Agora cabe ao uso que você vai dar ao negócio (contínuo ou exporádico) a opção por uma só alimentação para todo o carro ou o uso de dois circuitos diferentes, um para o carro e outro para o som. Agora, para conjuntos desse porte, isoladores de bateria são muito caros (na verdade não são baratos de jeito nenhum) então o ideal seria o uso de duas baterias iguais.
"Importando" dispositivos de automação industrial dá pra, por exemplo, usar dois alternadores em paralelo e, utilizando um relé de sobre-corrente com um contator, ligar e desligar o segundo alternador conforme a necessidade, automaticamente. A corrente sobe e o segundo alternador é acionado.
Assim, se for pra usar o som EVENTUALMENTE com o carro desligado, eu ligaria duas baterias em paralelo (duas baterias idênticas, ou seja, mesma marca, modelo, corrente, idade, tempo de uso e se possível mesmo lote de fabricação), com um alternador permanente conectado às duas e o outro conectado por meio do relé de sobre-corrente. Se for pra ligar sempre com o carro desligado, compre uma fonte de alimentação e plugue num poste:mrgreen::mrgreen::mrgreen::mrgreen:
Cuidado com os disjuntores. Se for utilizar disjuntores, instale-os em local em que a temperatura não ultrapasse 35ºC, ou escolha um disjuntor maior em função da temperatura (existem maneiras de dimensionar o quão maior será o disjuntor, mas é preciso saber a temperatura do local e a marca/modelo de disjuntor escolhido). Isso é um complicador, porque o disjuntor deve estar sempre antes do cabo, já que é o cabo que ele protege. Melhor é utilizar fusíveis compatíveis com a corrente consumida, ANTES do cabo (ou seja, junto à(s) bateria(s)), e somente no cabo positivo (se houver um curto-circuito entre o cabo positivo e o negativo, se queimar o fusível do cabo negativo o circuito continuará energizado, porque a corrente circulará através do cabo positivo e a carcaça dos equipamentos, que podem estar conectadas à carroceria do carro).
Quanto aos condutores, para o módulo maior, use cabos de 35 mm² com isolação em EPR ou XLPE ou de 50 mm² com isolação em PVC. Para os menores, cabos de 6 mm² EPR/XLPE ou 10 mm² em PVC.
Espero ter ajudado.
Abraços
KCT!!!
O Cava, pra variar, dá um show em som.
[]'s
IGORFROTA
26/04/2007, 11:20
Primeiramente muitissimo obrigado pela aula.
Já tava impressionado de o cara manjar tudo de alimentação e ainda me surpreendo que o cara manja muito de som tb.
Agora, o que mais espanta é a presteza e boa vontade para tentar ajudar.
Bem, agora que amaciei o ego do cara, vou continuar com a sabatina.
Os dois amps maiores são digitais (Taramps T2500 e Taramps T400) e o menor é mosfet (Pioneer).
Não sei informar exatamente a eficiencia das fontes...
Meus falantes plugados no T2500 são de 800WRMS cada e 4ohm. Sensibilidade de 98,5db.
Já os do T400 são na casa dos 300Wrms cada.
Não pretendo aqui me aprofundar no assunto SOM, só detalhei acima para compor as informaçòes técnicas relevantes ao cálculo da potencia requerida.
Esse som vai na caçamba da Ranger e não pretendo ficar tão perto dele quando estiver tocando. :) :)
Só será ligado com o carro parado, porém pretendo sempre deixar o carro ligado com 1 ou 2 alternadores e 1 ou 2 baterias de 150A.
A pretenção de utilizar disjuntores é exatamente nos polos positivos das baterias. Um disjuntor Siemens de 80A próximo a cada polo positivo de cada bateria.
Então, segundo os cálculos, meu sistema vai necessitar de 239 A (3300/13,8). Certo ?
Meu alternador Original é de 85A. Então vou ter um déficit de 154A. Certo ?
Daí ele começa a "roubar" da bateria neh ? E ainda por cima para de carregar ? É isso mesmo ?
O que acontece a partir daí ? No caso tenho 225A (150 + 75).
O sistema vai consumindo até descarregar tudo ? Como é a conta ?
Em qnt tempo descarregaria ?
Já que vc é bem entendido de som, vou aproveitar abusando um pouquinho para tirar uma última dúvida nesse assunto: É verdade que sistemas montados em cima de falantes de 4ohm (2 ohm resultante) e amplificadores de 2ohm tem eficiencia menor e consomem mais corrente que sistemas montados com falantes de 8ohm (4ohm resultante) e amplificador de 4ohm ?
Se verdade, qual o motivo ?
PS: Desculpa o abuso.
IGORFROTA
29/04/2007, 18:22
No aguardo
Up
Cavalcante
30/04/2007, 23:30
Os dois amps maiores são digitais (Taramps T2500 e Taramps T400) e o menor é mosfet (Pioneer).
Não sei informar exatamente a eficiencia das fontes...
Meus falantes plugados no T2500 são de 800WRMS cada e 4ohm. Sensibilidade de 98,5db.
Já os do T400 são na casa dos 300Wrms cada.
Bom, quantos aos amplificadores, dei uma olhada nos manuais dos Taramps e, considerando que as especificações são verdadeiras, podemos admitir que eles têm um rendimento da ordem de 80%, o que é muito pra lá de bom. Agora ao invés de 3300W, podemos contar com um consumo de 1650/0,7, ou seja, da ordem de 2300 W (usei 70% para compensar a influência do mosfet, que tem rendimento menor). Refaça suas contas agora...
Quanto à eficiência dos falantes, fica difícil dizer alguma coisa, porque uma coisa é a eficiência do alto-falante, e outra bastante diferente é a eficiência da caixa acústica. Um excelente projeto pode até otimizar o alto-falante e melhorar um pouquinho a eficiência da caixa acústica. Qualquer coisa diferente do excelente projeto derruba pra caramba a eficiência. A questão da eficiência é um belo nó no dimensionamento de sistemas de som. Todo mundo olha para a potência elétrica, e não para a potência acústica, que é a que chega nos seus ouvidos. Quando se fala em sensibilidade, as contas ficam bastante simplificadas, porque você tem uma relação direta entre a potência elétrica que entra, em W, e a potência acústica ou pressão sonora que sai, em dB SPL, referenciada a uma medida a 1 m de distância do alto-falante (ou caixa acústica) e com 1 W de potência elétrica aplicada ao falante. Lembrando que essa relação é dada por P=(10^(dB/10)), onde dB é a diferença entre o SPL desejado e a eficiência da caixa acústica, cada dBzinho que você espremer da sua caixa representa uma considerável economia de potência.
Esse som vai na caçamba da Ranger e não pretendo ficar tão perto dele quando estiver tocando.
Só será ligado com o carro parado, porém pretendo sempre deixar o carro ligado com 1 ou 2 alternadores e 1 ou 2 baterias de 150A.
A pretenção de utilizar disjuntores é exatamente nos polos positivos das baterias. Um disjuntor Siemens de 80A próximo a cada polo positivo de cada bateria.
Bom, quanto aos alternadores, podemos “importar” alguns dispositivos de eletricidade industrial para disparar o segundo alternador. Um relé de sobre-corrente acoplado a um contator adequado pode ligar o segundo alternador quando a corrente ultrapassar o nível calibrado no relé. Isso poupa combustível, já que um alternador em vazio não oferece arrasto significativo para o motor.
Quanto aos disjuntores: primeiro, suas cargas são maiores que a corrente dos disjuntores. Dispositivos de proteção como disjuntores e fusíveis devem proteger OS CABOS, e nunca OS GERADORES. Os geradores (no caso o conjunto alternadores/baterias) TÊM de estar corretamente dimensionados. Isso é pressuposto para o funcionamento do sistema.
Segundo, disjuntores têm a corrente de disparo especificada para temperatura de operação de 20°C. Existe uma variação da corrente nominal da ordem de -0,5%/ºC, para disjuntores acima de 30 A. Disjuntores menores que 30 A têm variação um pouco menor. Como os disjuntores devem proteger os cabos, eles deverão estar o mais próximo possível das baterias. Se elas estiverem dentro do cofre do motor, uma temperatura de 60ºC (que é fácil fácil de se ter lá dentro) corresponde a uma diferença de 20% para menos na corrente de disparo do disjuntor, o que faz com que um disjuntor de 80 A, por exemplo, caia com 64 A...
Terceiro, disjuntores são dispositivos termo-magnéticos. Isso quer dizer que eles têm dois modos de atuação: um eletromagnético, onde um solenóide faz o disparo, uma vez ultrapassada uma corrente muito (muito mesmo) acima da corrente nominal do disjuntor. Essa é a função que protege contra curto-circuitos. A outra é a térmica, onde uma lâmina bimetálica se aquece e se deforma conforme a corrente que a percorre, desarmando o disjuntor. Essa é a função que protege contra sobrecargas, que costumam durar bastante tempo. Problema na aplicação em circuitos curtos e com condutores de grande bitola: a impedância dos cabos é muito pequena, o que faz com que a corrente de curto-circuito tenda ao infinito, em um intervalo de tempo que tende a zero. Com isso, a energia envolvida num curto-circuito é muito grande (intergral de Joule) o que pode fundir os contatos do disjuntor, impedindo que ele desarme e proteja o circuito.
Por essas e outras, acho uma boa o uso de fusíveis, que são os dispositivos certos pra essa aplicação.
Para conexão das baterias, alternadores e cargas, o ideal seria utilizar um barramento de 300 A (você encontra isso em lojas de eletricidade industrial), com as baterias conectadas ao centro do barramento, depois os alternadores e por último as cargas.
Então, segundo os cálculos, meu sistema vai necessitar de 239 A ( 3300/13,8 ). Certo ?
Meu alternador Original é de 85A. Então vou ter um déficit de 154A. Certo ?
Daí ele começa a "roubar" da bateria neh ? E ainda por cima para de carregar ? É isso mesmo ?
O que acontece a partir daí ? No caso tenho 225A (150 + 75).
O sistema vai consumindo até descarregar tudo ? Como é a conta ?
Em qnt tempo descarregaria ?
Bom, como vimos lá em cima, graças (ainda bem) à eficiência dos amplificadores nossos números estão furados. Mas esses que estão aí servem de exemplo na boa.
Vamos pensar em três casos:
- bateria não completamente carregada, carga menor que a capacidade do alternador;
- bateria completamente carregada, carga menor que a capacidade do alternador;
- bateria completamente carregada, carga maior que a capacidade do alternador.
No primeiro caso, a diferença entre a capacidade do alternador e a corrente de carga flui do positivo para o negativo da bateria, carregando-a.
No segundo caso, o alternador fornece somente a corrente solicitada pela carga, girando mais “solto”.
No terceiro caso é que o bicho pega: a corrente de carga maior que a capacidade do alternador faz com que sua tensão diminua, até chegar à mesma tensão da bateria (12 V, nominalmente). A partir daí, a bateria começa a fornecer corrente, compensando a incapacidade do alternador. Quanto mais tempo passa, mais a bateria se descarrega, o que baixa sua tensão, baixando também a tensão nos terminais do alternador. O alternador recebe energia mecânica do motor do carro, e o que poderia ser uma espécie de fusível, impedindo que ele "estourasse" a corrente limite nominal, que é a energia que entra, é muito superior ao limite de energia que pode sair, assim, quanto mais corrente lhe for solicitada, mais ele vai dar até que essa corrente aqueça tanto seus componentes que... pif.
Dê uma olhada no tópico http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=25096, lá eu falo sobre esse troço de bateria descarregando e tem também uma planilhinha que vai lhe ajudar a ter uma idéia de em quanto tempo isso acontece.
Já que vc é bem entendido de som, vou aproveitar abusando um pouquinho para tirar uma última dúvida nesse assunto: É verdade que sistemas montados em cima de falantes de 4ohm (2 ohm resultante) e amplificadores de 2ohm tem eficiencia menor e consomem mais corrente que sistemas montados com falantes de 8ohm (4ohm resultante) e amplificador de 4ohm ?
Se verdade, qual o motivo ?
Que é isso conterrâneo? Deixe de fuleragem, cabra!!!! Entendido é... :mrgreen::mrgreen::mrgreen::mrgreen::mrgreen:
É... exatamente o contrário... Amplificadores de mesma classe a menor impedância têm maior eficiência, ou seja, dissipam menos energia em calor para a mesma potência de saída. O motivo é, grosso modo, que você sua muito menos para carregar 2 kg por 100 m do que para carregar 20 kg por 10 m. O trabalho (fisicamente) é o mesmo, mas as perdas... (Sei não, acho que tem coisa errada aqui, mas só vou corrigir depois...).
Como não tem almoço de graça, quanto menor a impedância na saída, de novo para amplificadores de mesma classe, maior a distorção harmônica total. Por isso amplificadores hi-fi são de 8 ohms, alguns até de 16 ohms. Sistemas de som automotivos primam pela eficiência, não pela qualidade, já que energia elétrica não é abundante em carros, por isso usam impedância menor (4 ohms, típico). Já em sistemas de grande porte, usamos amplificadores de menor impedância para facilitar o arranjo com muitas caixas acústicas e para minimizar a tralha a ser carregada, no caso de sistemas itinerantes.
PS: Desculpa o abuso.
Nada que uma visita ao Mané Bofão, com tudo na sua conta, não dê jeito. (Tem algum smile aí pra bucho cheio?:mrgreen:)
Cavalcante,
Aproveitando seus amplos conhecimentos e que estou na reta final da montagem de meu engesa, qual bateria (marca, modelo e amperagem) você indicaria para um engesa, motor opala 4 cil à alcool, levando em consideração custo x benefício.
Não tenho guincho e apenas um sonzinho básico.
Cavalcante
01/05/2007, 00:34
Não tem e nem vai ter guincho? Se não vai ter, qualquer coisa acima dos 60 Ah acho que dá e sobra (o 4 cil não é tão pesado assim, e em Muriaé faz muito frio? Se fizer, mais partidas são necessárias de manhã, e aí pode ser que precise de uma bateria maiorzinha, mas acho difícil). Se você for lesado como eu, uma do tipo livre de manutenção (selada) é fundamental.
Guincho só daqui uns bons anos depois que me recuperar da empreitada...
Muriaé é mais quente que a cozinha do inferno, rs.
Dessas livre de manutenção, qual marca é melhor?
lostensos
01/05/2007, 09:34
Caros, aproveitando o topico:
Sobre aquela chave p/ duas baterias, vi que tem 4 opções
de utilização:
- Somente Bateria 1
- Somente Bateria 2
- Bateria 1 e 2 juntas interligadas
- Todas as duas baterias desligadas (como uma chave geral cortando toda a alimentação.
Pelo que entendi, a própria chave interliga as duas baterias.
Como devemos fazer a instalação elétrica desta chave com as baterias?
Algum cuidado especial? bitola de fios, conectores, solda, etc...
Tem essa à venda na ww.garra4x4.com.br por R$ 123,00 (ta caro?)
Agora quanto a utlização:
- Imagino o uso de 1 bateria diariamente (mas vou revezar)
- Utilizar as duas baterias em paralelo (1+2) (dobrando a carga Ah)
quando se precisar (som, farois, etc) - raramente usaria
- Utilizar a bateria 2 como backup, mas revezando o uso com a bateria
1, por exemplo, a cada 1 semana troco a bateria mudando a posição da chave.
Alguma contra indicação se o modo de usar for o acima?
Utilizar as duas baterias em paralelo, como é um uso raro,
devem ser obrigatoriamente iguais? E se não forem iguais, que problema dá?
Chavear p/ a opção bateria 1+2 com o carro ligado pode
dar algum problema?
Obs: Uilizando por exemplo um alternador de 70 Amperes (santana) em um Jipe c/ BF-161 6 cilindros e um de 120 Amperes (Vectra) p/ um Engesa 4.1 6cilindros.
Me informem se isso influencia em algo (especifiquem o que atrapalha ou ajuda).
Os exemplos de carro acima são p/ estudar a viabilidade e cuidados
p/ se instalar uma segunda bateria, utilizando esta chave abaixo.
Grato
Guincho só daqui uns bons anos depois que me recuperar da empreitada...
Muriaé é mais quente que a cozinha do inferno, rs.
Dessas livre de manutenção, qual marca é melhor?
Carlos,
A melhor é a AC DELCO, mas as Heliar também são boas.
[]'s
Cavalcante
01/05/2007, 22:09
Segundo, disjuntores têm a corrente de disparo especificada para temperatura de operação de 20°C. Existe uma variação da corrente nominal da ordem de -0,5%/ºC, para disjuntores acima de 30 A. Disjuntores menores que 30 A têm variação um pouco menor. Como os disjuntores devem proteger os cabos, eles deverão estar o mais próximo possível das baterias. Se elas estiverem dentro do cofre do motor, uma temperatura de 60ºC (que é fácil fácil de se ter lá dentro) corresponde a uma diferença de 20% para menos na corrente de disparo do disjuntor, o que faz com que um disjuntor de 80 A, por exemplo, caia com 64 A...
Leia-se:
Segundo, disjuntores têm a corrente de disparo especificada para temperatura de operação de 30°C. Existe uma variação da corrente nominal da ordem de -0,5%/ºC, para disjuntores acima de 30 A. Disjuntores menores que 30 A têm variação um pouco menor. Como os disjuntores devem proteger os cabos, eles deverão estar o mais próximo possível das baterias. Se elas estiverem dentro do cofre do motor, uma temperatura de 60ºC (que é fácil fácil de se ter lá dentro) corresponde a uma diferença de 15% para menos na corrente de disparo do disjuntor, o que faz com que um disjuntor de 80 A, por exemplo, caia com 68 A...[/quote]
Sisquici da tropicalização... Foi maus:parede:
Cavalcante
01/05/2007, 22:10
Carlos,
A melhor é a AC DELCO, mas as Heliar também são boas.
[]'s
Só pra discordar de você, o que pra mim já é um grande prazer :twisted:, só uso Moura.
Cava,
VSF
Eu usei Moura durante algum tempo, mas já encheu o saco de ter que trocá-las com menos de 2 anos de uso.
A Heliar que havia colocado no Opalão tá lá até hoje e, embora o carro seja pouco usado, ela já dura mais de 5 anos. As Moura não aguentavam 2 anos, sendo que troquei uma com menos de 1 (foi na garantia).
[]'s
Cavalcante
01/05/2007, 22:38
Caros, aproveitando o topico:
Sobre aquela chave p/ duas baterias, vi que tem 4 opções
de utilização:
- Somente Bateria 1
- Somente Bateria 2
- Bateria 1 e 2 juntas interligadas
- Todas as duas baterias desligadas (como uma chave geral cortando toda a alimentação.
Pelo que entendi, a própria chave interliga as duas baterias.
Como devemos fazer a instalação elétrica desta chave com as baterias?
Algum cuidado especial? bitola de fios, conectores, solda, etc...
Tem essa à venda na ww.garra4x4.com.br por R$ 123,00 (ta caro?)
Agora quanto a utlização:
- Imagino o uso de 1 bateria diariamente (mas vou revezar)
- Utilizar as duas baterias em paralelo (1+2) (dobrando a carga Ah)
quando se precisar (som, farois, etc) - raramente usaria
- Utilizar a bateria 2 como backup, mas revezando o uso com a bateria
1, por exemplo, a cada 1 semana troco a bateria mudando a posição da chave.
Alguma contra indicação se o modo de usar for o acima?
Utilizar as duas baterias em paralelo, como é um uso raro,
devem ser obrigatoriamente iguais? E se não forem iguais, que problema dá?
Chavear p/ a opção bateria 1+2 com o carro ligado pode
dar algum problema?
Obs: Uilizando por exemplo um alternador de 70 Amperes (santana) em um Jipe c/ BF-161 6 cilindros e um de 120 Amperes (Vectra) p/ um Engesa 4.1 6cilindros.
Me informem se isso influencia em algo (especifiquem o que atrapalha ou ajuda).
Os exemplos de carro acima são p/ estudar a viabilidade e cuidados
p/ se instalar uma segunda bateria, utilizando esta chave abaixo.
Grato
Quanto aos cuidados: conectores em geral devem ser crimpados (ou prensados, com queiram) e não soldados. Principalmente em se tratando de conexões móveis. Ora, mas porquê???? Entre outros, pelo mesmo motivo que não se prende um motor diretamente a um chassis, mas sim por meio de coxins. Tudo vibra, e se não tiver alguém na área pra absorver as vibrações, algo tora...
Os cabos devem ser dimensionados sempre de acordo com as cargas (a cangalha toda que você tem no carro) e nunca de acordo com os geradores.
Quanto ao preço, não sei se é caro ou barato... Construtivamente, é caríssimo, porque com R$ 100,00 eu compro uma seccionadora sob carga trifásica de 150 A sem nem pesquisar e o vendedor ainda agradece. Só que estamos falando de um componente para um mercado pequeno, comparado ao de instalações elétricas, que todo mundo precisa... Aí entra a tal da escala.
Quanto à instalação, exatamente como você imagina que elas funcionam: uma bateria no primeiro pólo, a outra no segundo, e cargas/alternador no comutador.
Como você mesmo diz, você raramente vai usar as duas baterias juntas. Se as duas estiverem carregadas na hora duperreio, tudo certo. Se uma delas estiver no osso, use só a outra, ela vai descarregar, mas menos rápido do que se estivesse empurrando a outra moribunda.
Chavear as baterias sob carga (independente do carro estar ligado ou não, o importante é ter alguma coisa considerável consumindo energia, tipo faróis, som que nem o do Igor, guincho, etc...) pode dar problema se a chave for do tipo seccionadora em vazio. Existem basicamente dois tipos de chaves para instalações elétricas: as que são para uso em vazio (sem nenhuma carga sobre elas) e as sob carga (como o nome diz, com carga). Quando uma instalação em carga é seccionada, tem-se algum arco voltaico (fagulha, faísca, flash:-D). As chaves sob carga têm câmaras de extinção deste arco, e seus contatos são de material tal que suportam um determinado número de manobras sem que se danifiquem. Se a chave não for para manobra sob carga, você corre o risco de: 1) incêncio (remoto, a menos que tenha tido a incensatez de instalar a chave dentro do tanque:mrgreen::mrgreen:), 2) caramba!!!! usei a chave 10 vezes e ela já queimou!!!!:twisted:
Cavalcante
01/05/2007, 22:54
Cava,
VSF
Eu usei Moura durante algum tempo, mas já encheu o saco de ter que trocá-las com menos de 2 anos de uso.
A Heliar que havia colocado no Opalão tá lá até hoje e, embora o carro seja pouco usado, ela já dura mais de 5 anos. As Moura não aguentavam 2 anos, sendo que troquei uma com menos de 1 (foi na garantia).
[]'s
Ó Xibumgo Mor, quem está carecendo de alargadores é você, e não eu.:twisted:
Quanto às Moura, eu também já usei AcDelco e Heliar. Pra mim é meio como Duracell e outras alcalinas, ou como Aspirina e qualquer outro aceti!@#$!$%4rawfsdfarqwe413252 (o Loras sabe o que é isso). Tem muito mais efeito placebo nessa conversa do que qualidade da bateria. O cara cansa de gastar dinheiro com bateria, até que compra a última. Bate o pau na mesa e resolve: "Agora vou usar ela direito!!!!"
Passados uns anos, o cara esqueceu que todas as outras ele usava errado e vai ver a marca daquela que está há anos no carro dele, e indica pra todo mundo...
Ac delco, Moura, Heliar....
A mamãe mandou bater nessa daquiiiii.........rs
Cavalcante
01/05/2007, 23:13
Xará, o que mãe manda não se contraria! Na das três que cair pode abraçar, vai estar bem servido.
Valeu Cava e Escória!
Quem é o saBICHÃO e quem é saBICHONA nessa confusão? rs
Opa,
Eu sou o burrão!!!
A Sabichona é o Cava :mrgreen:
[]'s
franzlana
03/05/2007, 23:52
Meu CJ5 1965 fica trinta dias na garagem e quando pico na partida roda que é uma beleza. Se alternador e regulador estão gerando 14 amperes na alta rotação do motor e a bateria não tem defeito não há porque ter problema de partida. Tamanho de bateria (Amper Hora) é função do consumo (acessórios, sons, ventilação, motor de partida grande, etc) e não de dias parados. Uso somente baterias de preços reduzidos (metade dos preços das baterias de marcas) pois tem a mesma garantia das Mouras da vida (Um ano) e a metade do preço. Assim se tenho duas bateria que custaram a metade e duraram um ano e meio cada paguei X por três anos de bateria e se compro uma bateria de marca e ela durar dois anos (não passa disto) paguei o mesmo X e so tive dois anos de bateria. Já fiz esta experiência diversas vezes e o custo benefício sempre foi melhor com as Ranger, Crau e sei lá mais o quê, provavelmente porque estas marcas são nacionais e não tem de enviar dólares para as matrizes no exterior e também não pagam propaganda na telinha da Globo. Outra coisa estranha é pagar mais por bateria que não consome água. Acontece que se o regulador de tensão do alternador travar você seca a bateria e se for selada joga fora. Água desmineralizada é baratinho e é até divertido verificar o nível de vez em quando. Tecnologia é bom quando tem preço e benefícios reais.
Abraços.
Franz.
Milton Quindim
26/07/2007, 10:37
Vou contar uma coisa que parece história de pescador mas eh a mais pura verdade.
Servi o exercito aqui em Curitiba no 20º Batalhão de Infantaria Blindada na Segunda Companhia, aquela do sargento lobinho que deram um trote com afogamento e choque e todo mundo achou um absurdo...hehehe...naum foi nada...passei por coisa bem pior em 1991, mas isso naum vem ao caso agora. O fato a relatar é o seguinte.
Em 1991 eu era um soldado auxiliar de mecânica da garagem da 2ª Cia e quando usvamos as VTR 1/4 Ton vulgo JEEP, ao voltar tinhamos que seguir um protocolo que era:
1- Passar no posto e bastecer até encher o tanque e anotar a quilometragem do odômetro atual.
2- Passar na rampa de lavagem e lubrificação para lavar e lubrificar toda a viatura independente do estado da mesma, isso sempre sem exessão.
3- Recolher a VTR na garagem, ergue-la e colocá-la sobre cavaletes para que os seus pneus naum sofressem com a carga da VTR.
4- Retirar os tampões dos vasos da bateria e verificar o o nível e a acidez do fluido de bateria e se estivesse fora do recomendado deveria ser sugado com uma seringa ateh ezvaziamento total do vaso e recompletado o nivel de água destilada e de ácido de bateria na concentração recomendada e constante no manual de manutenção periódica da VTR 1/4 Ton.
E como antes eu disse issso sempre e sempre que a vtr era usada...ateh encihia o saco, porém aqui que vem a coisa mais impressionante...
As baterias eram com corpo de braquelite e ainda eram originais da viatura que tinha sido fabricada no ano de 1964...isso mesmo quase 30 anos na época e eu sai do EB em 1995 e as baterias ficaram lah ainda e devem ter existido por mais um bom tempo ou seja mais de 30 anos...soh mantendo a regularidade da MANUTENÇÃO.
5- Passar agua com açucar nos pneus e óleo diesel diluido com oleo queimado em todo o chassi.
Creioque isso era uma maneira de evitar corrosão, muito mais barata pois na epoca o EB tava numa M desgraçada.
A gente soh ficava no quartel ateh o meio dia para naum gastar com rango...hehehe
issop de terça a sexta pois na segunda soh entrava depois da 13:00hrs
E quem quizer tirar a prova real do que eu contei basta ir num quartel de infantaria qquer e perguntar pros cabos e sargentos mais velhos tipo que serviram entre 85 e 2000.
... As baterias eram com corpo de braquelite e ainda eram originais da viatura que tinha sido fabricada no ano de 1964...isso mesmo quase 30 anos na época e eu sai do EB em 1995 e as baterias ficaram lah ainda e devem ter existido por mais um bom tempo ou seja mais de 30 anos...soh mantendo a regularidade da MANUTENÇÃO....
Milton,
Aquelas unidades eram feitas com placas de chumbo e cobre com papelão ensanduichado. Se não houvesse nenhuma bobagem, duraravam um montão de tempo. Hoje, são feitas de uns nitratos de não sei o que, em placas muito finas. É prá ter custo baixo e certeza de que a cada 2 a 4 anos, estarão acabadas.
Daria prá fazer artezanalmente uma bateria de cobre, chumbo e ácido. Basta comprar o material. O problema é conseguir uma caixa apropriada, a prova de vazamentos.
[]´s
Milton Quindim
27/07/2007, 17:16
Milton,
Aquelas unidades eram feitas com placas de chumbo e cobre com papelão ensanduichado. Se não houvesse nenhuma bobagem, duraravam um montão de tempo. Hoje, são feitas de uns nitratos de não sei o que, em placas muito finas. É prá ter custo baixo e certeza de que a cada 2 a 4 anos, estarão acabadas.
Daria prá fazer artezanalmente uma bateria de cobre, chumbo e ácido. Basta comprar o material. O problema é conseguir uma caixa apropriada, a prova de vazamentos.
[]´s
jah sabia que hoje as coisas saum feitas para durarem menos....mas aquelas baterias realmente me impresionavam...hehehe:eek:
VOVÔ DO TROLLER
14/03/2017, 13:26
Desenterrando o tópico.
A minha Moura de 65 Ah instalada no Troller 3.0, já está "trabalhando" há exatos 4 anos e 20 dias. Apesar de ainda estar dando conta do recado, vou trocar preventivamente por uma Moura de 75 Ah, pois vou colocar guincho elétrico e tenho medo de arriscar. Abs. Valter
wilson ghetti
15/03/2017, 10:23
Desenterrando o tópico.
A minha Moura de 65 Ah instalada no Troller 3.0, já está "trabalhando" há exatos 4 anos e 20 dias. Apesar de ainda estar dando conta do recado, vou trocar preventivamente por uma Moura de 75 Ah, pois vou colocar guincho elétrico e tenho medo de arriscar. Abs. Valter
Idoso do troller....ja que irá colocar guincho elétrico compre a bateria que possua o maior CCA, não adianta ter 75 A e CCa de 300......prefira uma de 65A com CCA de 500 para cima....não irá se arrepender.
VOVÔ DO TROLLER
15/03/2017, 11:26
Idoso do troller....ja que irá colocar guincho elétrico compre a bateria que possua o maior CCA, não adianta ter 75 A e CCa de 300......prefira uma de 65A com CCA de 500 para cima....não irá se arrepender.
Valeu Wilson. Obrigado pela dica. Será que a Moura tem 75 ou 65 de 500? Abs
VOVÔ DO TROLLER
15/03/2017, 13:03
Valeu Wilson. Obrigado pela dica. Será que a Moura tem 75 ou 65 de 500? Abs
Andeipesquizando.ejustamenteade75 Ahqueeuvoucolocartem640CCA(640).Valeu.
Perambulante
20/12/2020, 23:46
Acompanhando pelo conhecimento e generosidade do companheiro. Valeu
Uma coisa importante que você deve chegar é a tensão na saída do alternador. Se ela estiver acima de 14 V a vida útil da bateria é bastante prejudicada. Outras coisas: Se as baterias não forem seladas, a verificação do nível da solução é obrigatória também. No seu caso, que roda pouco, a vida útil das baterias é prejudicada mesmo, seladas ou não.
Quanto à capacidade da bateria, com esses alternadores vc estará bem servido com qualquer bateria. Claro que quanto maior melhor, hehe.
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