Ver Versão Completa : Ignição Eletrônica!!! Urgente!!!
Jbaraqueti
07/08/2006, 13:40
Camaradas,
Gostaria de saber quais distribuidor, bobina e afins podem ser facilmente adaptados no Nivilho, pois ele está a alguns dias de sair da reforma e não gostaria mais de sofrer com o platinado. Verifiquei a possibilidade de colocar os kit original de ignição eletrônica, mas achei mto caro, sendo que em desmanches posso encontrar um q se adapte por mto menos. Conto com a colaboração dos amigos e logo logo as fotos da viatura estarão disponíveis no site.
Abraços.
Olá coléga, eu recomendo vc usar uma ignição eletrônica. Tipo, acabei de colocar uma no meu, gastei 680 latinhas, olha, eu vou falar uma coisa, gastar, gastei, mas valeu a pena sim.. foi 608 pq tive q colocar uma bobina nova, eu recomendo vc ver com o Seu Wilson(o melhor) tem a sarancar e a apoio... sao todos em SP... Eu coloquei na Lad Peças, o serviço ficou bom sim, alias o módulo ele não usou recondicionado, isso achei uma boa.... Qt ao desempenho, meu nirvoso no gas andava muuito ruim, agora é outro carro.
Recomendo mesmo...
Abraços....
Tem Um Conhecido Q Tem O Distribuidor Do Laika, Ele Quer 300 Latas No Distribuidor E Modulo. Se Interessar Eu Falo Com Ele
Rones Jr
07/08/2006, 17:15
vc tb pode usar uma Ig E de outro carro, como as do AP's. Leve os dois distribuidores em um torneiro e diga que usar o eixo do Niva no distribuidor VW. Pronto...mas recomendo usar tampa, bobina e rotor novos. Boa Sorte,
Rones
Jbaraqueti
08/08/2006, 10:58
Tem Um Conhecido Q Tem O Distribuidor Do Laika, Ele Quer 300 Latas No Distribuidor E Modulo. Se Interessar Eu Falo Com Ele
Oh amigo!! Se vc puder falar com ele eu tenho interesse sim!!! Mas a do Laika serve no Niva?
Se quiser me manda uma MP com o seu telefone que entro em contato com vc!!!
Valewww!
Rones Jr
08/08/2006, 12:34
Oh amigo!! Se vc puder falar com ele eu tenho interesse sim!!! Mas a do Laika serve no Niva?
Se quiser me manda uma MP com o seu telefone que entro em contato com vc!!!
Valewww!
A da Laika, segundo etendidos, é mais moderna que a do Niva, pois possui sensor Hall. A do Shrek é do Laika.
Boa sorte,
Rones
A do laika é plug n' play no niva, tem os avanços dimensionados p/ esse motor, já adapatar o do ap não é só trocar o eixo. a curva de avanço do ap é totalmente diferente do 1.6 russo.
Jbaraqueti, te mando um mp com meu contato
Camaradas
O que é esse sensor Hall ?O meu está com modulo argentino porem com distribuidor "CCCP"
Abraços
vasquez
Olá Jbaraqueti, comprei o conjunto completo de ignição eletrônica de um desmanche em santo andré, paguei 250 latinhas em bobina, modulo e distribuidor, estavam em um niva 94 que está lá no desmanche o estado das peças me impressionou e levei, te passo o telefone abaixo onde vc pode entrar em contato, pois acredito que ele tenha mais modulos e distribuidores de laika.
o nome é André (São jorge auto peças) 1149785514
Gustavo Niva
12/09/2006, 13:44
Pessoal, não tem um negócio de botar pré-resistencia quando se usa o distribuidor do laika com a bobina bosch vermelha?
Pessoal, não tem um negócio de botar pré-resistencia quando se usa o distribuidor do laika com a bobina bosch vermelha?
OLA
O PRÉ RESISTOR SÓ SE USA PARA CARROS QUE USEM PLATINADO E BOBINA DE ALTA POTENCIA . A FINALIDADE DO RESISTOR É NAO DEIXAR A BOBINA DERRETER SE VÇ DEIXAR O CONTATO DE IGN LIGADO COM O MOTOR PARADO E TAMBEM NAO ACABAR COM OS CONTATOS DO PLATINADO COM O MOTOR FUNCIONANDO.
UMA BOB DE IGN VERM BOSCH É UMA BOB FEITA P/ TRABALHAR COM O MODULO DE IGN PORQUE A CORRENTE QUE ELA PODE CHEGAR A CONSUMIR É DE 6 AMPERES . SE VÇ FIZER O PLATINADA DO FUNCIONAR COM ESSA BOBINA E DEIXAR O PLATINADO COM POUCA ABERTURA A BOBINA VAI ESQUENTAR E O PLATINADO VAI CARCOMER . POR ISSO SE POE UM PRE RESISTOR NO POSITIVO DA BOB IGN PARA LIMITAR ESSA CORRENTE .
TEM MODULO DE IGN QUE SE VÇ DEIXAR CONTATO DA IGN LIGADO A BOBINA VAI TER VOLTAGEM ENTRE O POSITIVO + E NEGATIVO -
DELA.
TEM MODULO QUE SE VÇ DEIXAR O CONTATO LIGADO E O MOTOR PARADO
A BOBINA FICA SEM VOLTAGEM ENTRE OS SEUS TERMINAIS . ESSA É UMA DAS DIFEENÇAS ENTRE MODULOS DE IGN
ESPERO TER AJUDADO
Luciano SHAKALL
06/04/2007, 19:31
Oi. Primeiramente quero pedir licença pra perguntar por aqui - aproveitando o tópico - pois, acho que talvez, outras pessoas padeçam das mesmas dúvidas:
Hontrax, gostaria de "deixar claro" que sou uma nulidade em eletrônica de automóveis (rsrsrs), então, todo serviço elétrico que precisa ser feito, levo para um "eletricista automotivo" fazer e, por mais que "olhe" ele trabalhar (perguntando bastante - acho que enchendo o saco também, hehehe), já percebi que eletrônica "não é minha praia"...
Bom, após expor "minhas limitações", aqui vão as perguntas:
UMA BOB DE IGN VERM BOSCH É UMA BOB FEITA P/ TRABALHAR COM O MODULO DE IGN PORQUE A CORRENTE QUE ELA PODE CHEGAR A CONSUMIR É DE 6 AMPERES .Meu NIVA já veio com ignição eletrônica (adaptada pelo antigo dono) e, devido à alguns problemas elétricos, a bobina queimou, sendo substituida por uma dessas "BOSH VERMELHAS" - além de (teoricamete) ter reparado o problema que ocasionou a queima da bobina -. Voltei a ter problemas elétricos e - novamente - queima da bobina, além do módulo de ignição. Bom, resumindo: O alternador foi trocado por um (recondicionado) de Santana (90A), o motor de partida foi recondicionado, o aterramento foi refeito, foram substituidos velas, cabos, tampa e rotor do distribuidor, módulo de ignição e a bendita bobina; só que, dessa vez, foi instalada uma "BOSH PRATEADA"...
Qual a diferença entre elas? Qual é a "melhor" (+ potente)?
TEM MODULO QUE SE VÇ DEIXAR O CONTATO LIGADO E O MOTOR PARADO
A BOBINA FICA SEM VOLTAGEM ENTRE OS SEUS TERMINAIS . ESSA É UMA DAS DIFEENÇAS ENTRE MODULOS DE IGN Precisei ser rebocado de casa para a oficina - em outra ocasião - e tal operação foi feita com um "cambão" (não o "towbar, "cambão" mesmo; daqueles que vc tem que ir dentro do carro...). Houve divergências entre os mecânicos quanto a posição da "chave de ignição", pois uns aconselhavam a deixá-la na posição "I" (sendo "0": desligado; "I" - digamos assim: parte elétrica ligada e "II": acionamento do motor de partida) para utilizar as "setas", luz de freio, etc e outros desaconselharam por que "ao permanecer com a chave ligada e o motor desligado por algum tempo, a bobina esquentaria demais, ocasionando sua queima".
Bom, isso procede? Depende do tipo de módulo de ignição usado? Como faço pra saber qual o tipo do meu (sem fazer o "teste prático", hehehe)?
Agradeço desde já a que me "der uma luz"...
friedmann
09/04/2007, 09:31
aproveitando o tópico, estou com uma igniçao aqui pra instalar no zé nervoso.
é uma bosch de 6 pinos , funciona legal, mas tenho umadúvida referente a:
é necessário resistor na bobina? de quanto?
o distribuidor que eu tenho aqui adaptado, usa uma tampa em que os terminais onde vão os cabos de vela e bobina, tem uma espécie de pino dentro, ou seja , o contato não se dá palas laterais internas do teminal como no original.... alguém sabe quais os cabos que devo usar?
Rones Jr
09/04/2007, 09:48
Friedmann,
ignição eletrônica não precisa de resistor.
Rones
friedmann
09/04/2007, 12:36
Rones , veja isso
http://www.webmecauto.com.br/correio/ct01_01.asp
ah os cabos de vela eu já arrumei.... beleza.. só falta instalar..
Rones Jr
09/04/2007, 13:15
vixe....essa não sabia mesmo....sempre ouvi, desde o fusquita, que o resitor era encessário para usar bobina de ignição eletrônica em carros com platinados...
friedmann
09/04/2007, 14:16
pois é rapaz.. agora eu to numa dúvida danada.....
a bobina que eu tenho aqui é a uma Marflex MB 928067
Dizem que essa bobina necessita de resistor, mas qual a resistencia? eonde acho?
Cavalcante
09/04/2007, 17:16
Bora lá:
1 - Você já sabe se seu distribuidor é indutivo ou sensor hall? Se for sensor hall, está com o módulo errado. O módulo correto é o de 7 pinos, tipo "pastilha". O esquema para ligação deste módulo está em http://www.webmecauto.com.br/correio/ct12_02.asp.
Se for com sensor indutivo, você está com o módulo certo, e a ligação é a da http://www.webmecauto.com.br/correio/ct12_01.asp
Nos dois casos é a segunda figura.
2 - O pré-resistor é necessário no caso do módulo de 6 pinos, porque a bobina precisa trabalhar com 8V e o módulo de 6 pinos larga mais que isso nos terminais.
3 - Joga essa bobina fora e compra uma Bosch. A resistência você encontra em qualquer autopeças. Mas se quiser eu te mando uma, ou vem pegar aqui em casa, na Mooca.
friedmann
09/04/2007, 19:34
Grande Cavalcante, comprei a resistencia,, paguei R$12,00 ..
esse bobina é ruim??
ela funciona ainda.. será que dá pra aguentar um tempinho???
mesmo assim Muitíssimo obrigado....
aproveitando a deixa... nesse endereço aqui. os caras dizem que a ordem da ligação dos terminais 1 e 2 tem algo a ver com o sentido de rotação do motor..... procede isso????
pois nesse meu conjunto os fios vieram todos soltos, então não sei a ordem correta, ( se é que isso realmente influencia)
desde já agradeço!
friedmann
09/04/2007, 20:11
Grande Cavalcante, comprei a resistencia,, paguei R$12,00 ..
esse bobina é ruim??
ela funciona ainda.. será que dá pra aguentar um tempinho???
mesmo assim Muitíssimo obrigado....
aproveitando a deixa... nesse endereço aqui. os caras dizem que a ordem da ligação dos terminais 1 e 2 tem algo a ver com o sentido de rotação do motor..... procede isso????
pois nesse meu conjunto os fios vieram todos soltos, então não sei a ordem correta, ( se é que isso realmente influencia)
desde já agradeço!
eis o endereço http://www.webmecauto.com.br/correio/ct01_01.asp
Pessoal no meu Niva eu coloquei a bobina do Golf + módulo de 7 pinos=:twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
o carro ficou muito bom principalmente nas retomadas com respostas rápidas...e nas partidas também melhorou muito tipo bateu pegou:dance: :dance: :dance:
Luciano SHAKALL
11/04/2007, 04:21
Ei, gente...
Sem querer ser chato, assim... na insistência... :cry:
Alguém pode me responder os questionametos (primários, eu sei... :oops: ) que fiz lá no post #12 ?
VALEU!
Grande mestre Cavalcante!
Sábado fui instalar a ignição eletronica no niva de um camarada, só que ele não tinha o chicote... fui no desmanche da esquina(literalmente) e peguei o chicote de um santana, só que o conector do distribuidor é diferente do chicote. Agora vem as perguntas:
1- Como faço p/ saber qual fio é qual no distribuidor russo?
2- Estou usando um módulo grande, semelhante em tamanho ao de 6 pinos, porém com o encaixe do de 7 pinos(pastilha). É o certo?
3- O chicote tem 6 fios mesmo?
4- P/ que serve o fio 7?
5- Vou precisar de resistor na bobina?
Obrigado desde já
alexandre roveri
11/04/2007, 10:52
Pessoal no meu Niva eu coloquei a bobina do Golf + módulo de 7 pinos=:twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
o carro ficou muito bom principalmente nas retomadas com respostas rápidas...e nas partidas também melhorou muito tipo bateu pegou:dance: :dance: :dance:
Pra ficar um pouquinho melhor :twisted: experimenta abrir a folga dos eletrodos da vela pra uns 1,3 a 1,5 mm ! :concordo: Pra aproveitar melhor a potencia dessa bobina 8)
alexandre roveri
11/04/2007, 10:55
Ei, gente...
Sem querer ser chato, assim... na insistência... :cry:
Alguém pode me responder os questionametos (primários, eu sei... :oops: ) que fiz lá no post #12 ?
VALEU!
:mrgreen: Oh Cavalcante vc que manja dessa parte de mexer com força :twisted:
Dá uns toque :putz: ai pro rapaiz !
Brincadeira Luciano, mas essas suas duvidas tambem são as minhas :mrgreen:
friedmann
11/04/2007, 12:13
INSTALEI A IGNIÇÂO!!!!!!!!!!
as primeiras impressões são de uma aceleração firme e forte,,, dei uma voltinha só com o carro e me pareceu masi uniforme o funcionamento...
amanhã o levarei a um mecanico pra verificar o ponto, pois o cara dá pequenas mancadas na marcha lenta,,, coisa bem pouca.. mas como tá funcionando não vou mexer não.. deve ser o ponto...
Flugêncio
11/04/2007, 12:43
Luciano,
Veja a sua resposta em www.autonewsbr.hpg.ig.com.br (http://www.autonewsbr.hpg.ig.com.br) na seção de apostilas.
E o motor já tá pronto?
friedmann
11/04/2007, 13:03
Luciani, será que vc está sem o famigerado resistor que vai antes da bobina??
se for a ignição de 6 pinos ´´e obrigatório o seu uso!
vc é obrgado a limitar a corrente dessa bobina se for esse o tipo de ignição, senão ela esquenta mesmo, queima e pode danificar o módulo
a peça se chama, resistor da bobina de ignição
chevrolet Brasil
fabricante
rainha das sete !! kkkk ( isso é nome de firma???)
preço R$12,55
Oi. Primeiramente quero pedir licença pra perguntar por aqui - aproveitando o tópico - pois, acho que talvez, outras pessoas padeçam das mesmas dúvidas:
Hontrax, gostaria de "deixar claro" que sou uma nulidade em eletrônica de automóveis (rsrsrs), então, todo serviço elétrico que precisa ser feito, levo para um "eletricista automotivo" fazer e, por mais que "olhe" ele trabalhar (perguntando bastante - acho que enchendo o saco também, hehehe), já percebi que eletrônica "não é minha praia"...
Bom, após expor "minhas limitações", aqui vão as perguntas:Meu NIVA já veio com ignição eletrônica (adaptada pelo antigo dono) e, devido à alguns problemas elétricos, a bobina queimou, sendo substituida por uma dessas "BOSH VERMELHAS" - além de (teoricamete) ter reparado o problema que ocasionou a queima da bobina -. Voltei a ter problemas elétricos e - novamente - queima da bobina, além do módulo de ignição. Bom, resumindo: O alternador foi trocado por um (recondicionado) de Santana (90A), o motor de partida foi recondicionado, o aterramento foi refeito, foram substituidos velas, cabos, tampa e rotor do distribuidor, módulo de ignição e a bendita bobina; só que, dessa vez, foi instalada uma "BOSH PRATEADA"...
Qual a diferença entre elas? Qual é a "melhor" (+ potente)?
Precisei ser rebocado de casa para a oficina - em outra ocasião - e tal operação foi feita com um "cambão" (não o "towbar, "cambão" mesmo; daqueles que vc tem que ir dentro do carro...). Houve divergências entre os mecânicos quanto a posição da "chave de ignição", pois uns aconselhavam a deixá-la na posição "I" (sendo "0": desligado; "I" - digamos assim: parte elétrica ligada e "II": acionamento do motor de partida) para utilizar as "setas", luz de freio, etc e outros desaconselharam por que "ao permanecer com a chave ligada e o motor desligado por algum tempo, a bobina esquentaria demais, ocasionando sua queima".
Bom, isso procede? Depende do tipo de módulo de ignição usado? Como faço pra saber qual o tipo do meu (sem fazer o "teste prático", hehehe)?
Agradeço desde já a que me "der uma luz"...
Luciano SHAKALL
12/04/2007, 02:45
LucianO, será que vc está sem o famigerado resistor que vai antes da bobina??
se for a ignição de 6 pinos é obrigatório o seu uso!
vc é obrgado a limitar a corrente dessa bobina se for esse o tipo de ignição, senão ela esquenta mesmo, queima e pode danificar o módulo
a peça se chama, resistor da bobina de ignição
chevrolet BrasilFriedmann, quando foi trocado a bobina (de novo), o módulo e as "outras paradas", o "eletricista" usou um módulo igual ao que queimou. Ele disse que era usado na lina VW AP e, como eu nem sabia desse negócio de 6 ou 7 pinos, não perguntei que tipo era... Mas acredito que se era o de 6 pinos, ele deve ter instalado o tal resistor...
Em relação a "esse lance" de deixar a ignição ligada (como o motor desligado), se for o módulo de 7 pinos não tem problema (não esquenta a bobina - e não a queima - ); e se for o 6 pinos (além do uso do resistor ser obrigatório) não pode deixar a ignição ligada por muito tempo, sob pena de queimar a bobina e até o módulo de ignição; é isso mesmo?
Já que eu falei em bobina, rsrsrs... Qual a diferença da bobina Bosh vermelha e a prateada? E em relação a essa bobinas mencionadas, de golf e do gol Mi, qual a "mais potente"?
E como saber se meu distribuidor tem o tal sensor HALL? Que aparência tem isso, como devo procurá-lo?
Grato!
Luciano,
Veja a sua resposta em www.autonewsbr.hpg.ig.com.br (http://www.autonewsbr.hpg.ig.com.br/) na seção de apostilas.
E o motor já tá pronto?hehehe... Flugêncio, estou baixando as apostilas nesse momento (minha conexão é "a lenha" - discada - e demora "um pouco"...).
Quanto ao motor, ele já está fechado mas ainda não foi instalado no carro: Aproveitei pra fazer uns reparos de funilaria no "cofre do motor".
E o seu, já está rodando? Quais "primeiras impressões"?
PS.
fabricante
rainha das sete !! kkkk ( isso é nome de firma???)Realmente, kkkkkkkkkkk...
Nomezinho mais esdrúxulo!!!!!!!
Cavalcante
12/04/2007, 08:08
Grande mestre Cavalcante!
Sábado fui instalar a ignição eletronica no niva de um camarada, só que ele não tinha o chicote... fui no desmanche da esquina(literalmente) e peguei o chicote de um santana, só que o conector do distribuidor é diferente do chicote. Agora vem as perguntas:
1- Como faço p/ saber qual fio é qual no distribuidor russo?
2- Estou usando um módulo grande, semelhante em tamanho ao de 6 pinos, porém com o encaixe do de 7 pinos(pastilha). É o certo?
3- O chicote tem 6 fios mesmo?
4- P/ que serve o fio 7?
5- Vou precisar de resistor na bobina?
Obrigado desde já
Bom,
1 - o conector que encaixa no suporte ORIGINAL do distribuidor russo existe sim. Só não lembro de qual carro é:parede: :parede: . Eu comprei recentemente. Existe uma loja distribuidora de componentes elétricos pra carro, na Vila Diva, em São Paulo, na R. Grecco (primeira paralela à Av. Sapopemba, altura do fórum da V. Diva, lado esquerdo de quem vai sentido São Matheus). Arranque o distribuidor e leve até lá. Eles encontrar o conector pra você. Até você conseguir o conector dá tempo deu lembrar também ou olhar no meu carro qual fio vai em qual. Na dúvida é só testar com o multímetro. O esquema que indiquei lá atrás pro módulo de 7 pinos dá a dica de que são dois fios para alimentação do sensor e o terceiro é o pulso dado pelo sensor. As duas pontas são os da alimentação, e o do meio é o de sinal.
2 - Sim
3 - Sim
4 - Pra nada:D
5 - Não
Pra ficar um pouquinho melhor :twisted: experimenta abrir a folga dos eletrodos da vela pra uns 1,3 a 1,5 mm ! :concordo: Pra aproveitar melhor a potencia dessa bobina 8)
Fala Roveri!!!
Preciso ir lá no Camarautos pra gente conversar...hehehe...eu já abri os eletrodos em 1,1mm e o carro melhorou muito...preciso agora ver se descolo um jogo de WR7LTC(3 eletrodos da Bosch).
:palmas: :palmas:
Cavalcante
12/04/2007, 08:18
Meu NIVA já veio com ignição eletrônica (adaptada pelo antigo dono) e, devido à alguns problemas elétricos, a bobina queimou, sendo substituida por uma dessas "BOSH VERMELHAS" - além de (teoricamete) ter reparado o problema que ocasionou a queima da bobina -. Voltei a ter problemas elétricos e - novamente - queima da bobina, além do módulo de ignição. Bom, resumindo: O alternador foi trocado por um (recondicionado) de Santana (90A), o motor de partida foi recondicionado, o aterramento foi refeito, foram substituidos velas, cabos, tampa e rotor do distribuidor, módulo de ignição e a bendita bobina; só que, dessa vez, foi instalada uma "BOSH PRATEADA"...
Qual a diferença entre elas? Qual é a "melhor" (+ potente)?
Precisaria dos números das duas pra poder comparar. Tem umas 4 (acho) vermelhas e mais uma porrada de só prateadas.
Precisei ser rebocado de casa para a oficina - em outra ocasião - e tal operação foi feita com um "cambão" (não o "towbar, "cambão" mesmo; daqueles que vc tem que ir dentro do carro...). Houve divergências entre os mecânicos quanto a posição da "chave de ignição", pois uns aconselhavam a deixá-la na posição "I" (sendo "0": desligado; "I" - digamos assim: parte elétrica ligada e "II": acionamento do motor de partida) para utilizar as "setas", luz de freio, etc e outros desaconselharam por que "ao permanecer com a chave ligada e o motor desligado por algum tempo, a bobina esquentaria demais, ocasionando sua queima".
Bom, isso procede? Depende do tipo de módulo de ignição usado? Como faço pra saber qual o tipo do meu (sem fazer o "teste prático", hehehe)?
Se for uma refrigerada a óleo, muito provavelmente queima. Se for uma com refrigeração asfáltica, como as bosch, é mais difícil. De todo modo, eu prefiro perder uma bobina do que não ter luzes e setas numa situação dessas. Alguns módulos desligam a bobina enquanto o motor não está girando, mas não sei se é o caso do seu... Para saber é preciso medir os terminais do primário da bobina. Se, com o motor parado e a chave em "I", tiver tensão no primário, a bobina fica ligada direto, mesmo com o carro parado. Se não tiver tensão, continue medindo e gire um pouco a polia do motor, para que o sensor hall mude de estado, e meça de novo. Se continuar sem tensão, o módulo realmente está desligando a bobina. Se tiver tensão, você estava medindo antes com o distribuidor parado em um ponto entre duas faíscas.
Cavalcante
12/04/2007, 08:25
E como saber se meu distribuidor tem o tal sensor HALL? Que aparência tem isso, como devo procurá-lo?
Abra a tampa do distribuidor. Se tiver uma bobina lá dentro, você tem um distribuidor com sensor indutivo. Se tiver um dispositivo em "u" parecido com aqueles que se usam nos eixos dos velhos mouse de esfera, por onde passa algum tipo de aço dentado, você tem um distribuidor com sensor hall.
Uma pista: distribuidores indutivos têm só dois pinos para conexão. Distribuidores hall têm em geral três pinos para conexão.
Obrigado Mestre Cav!
Como procedo o teste com o multímetro?
Se ligar a alimentação do sensor Hall invertida, queima o bicho?
Luciano SHAKALL
12/04/2007, 14:47
Valeu aí as explicações. :concordo:
Vou dar (ops) uma olhada no tipo da bobina e procurar o sensor no meu distribuidor, quer dizer, no distribuidor do NIVA... :mrgreen:
Luciano,
Achei melhor conversar sobre este assunto por aqui do que por MP, assim todos participam.
Pelo que você descreveu, o problema de queima de bobina pode estar relacionado a problemas de alternador ou de falta de resistor ballast (ou resistor shunt, como queiram), mas como pelo jeito a instalação da ignição está uma mixordia é nela que deveria centrar a atenção, pelo menos até ter certeza do seguinte: bobina de ignição faz par casado com resistor ballast e estes dois fazem par com o módulo. É possível misturar as coisas mas pra isso é necessário saber uma série de caracteríscas, e estas características não são divulgadas pelo fabricante, pelo menos no todo ou pelo menos de forma clara pra quem não tenha muita afinidade com o assunto.
Na dúvida, só utilize receita de bolo determinada pelo próprio fabricante, ou seja, bobina/resistor/módulo do jeitinho que existe debaixo do capô de um carro original.
Resolveu o problema, aí sim pode até partir pra invenções, mas querer misturar as coisas sem saber se são elas que estão dando o problema torna a coisa muito mais complicada.
Em todo o caso, tenha CERTEZA de que o alternador não esteja com algum problema - contínuo ou esporádico - no circuito do regulador de tensão.
Outra coisa, essa história de trocar bobina asfáltica por plástica não é apenas colocar um ballast na jogada que fica tudo certo. Não é só o visual das bobinas que mudou, a forma de controle é completamente diferente.
Sds,
Sukys
Entrei neste forum em 10/2005 e li muitos topicos assinados pelo Sr.Sukys,que muito contribuiram para aumentar os meus conhecimentos automotivos
So que um mes depois vi a noticia de seu auto-desligamento.
Quando de repente ,qual não foi a minha supresa(alias do meu ponto de vista boa),novamento um topico comentado pelo Sr.Sukys.
Espero que possamos contar novamente com os seus conhecimentos,e poder dizer "seja benvindo neste seu retorno".
:palmas: :palmas: :palmas: :palmas: :palmas:
Luciano SHAKALL
12/04/2007, 16:28
Valeu mais uma vez, Sukys.
Resolveu o problema, aí sim pode até partir pra invenções, mas querer misturar as coisas sem saber se são elas que estão dando o problema torna a coisa muito mais complicada.
Em todo o caso, tenha CERTEZA de que o alternador não esteja com algum problema - contínuo ou esporádico - no circuito do regulador de tensão.Esqueci de mencionar: Quando tive esses problemas (duas bobinas queimadas, módulo de ignição queimado e outros...), a origem dos problemas estava realmente no regulador de tensão do alternador (a voltagem do sistema atingia picos de 18V, e chegou a sair uma fumacinha perto da caixa de fusíveis...).
Foi nessa ocasião que troquei o alternador pelo do Santana, e fiz as outras "substituições" citadas no post #12... AGORA TÁ TUDO BELEZA ! ! ! :concordo:
A razão das minhas perguntas, era - lógico, hehehe - tirar algumas dúvidas, e tentar entender um pouco sobre "a elétrica" do meu carro, além de ver se tinha algumas idéias,
pois "repotenciei" o motor (como descrito na minha assinatura) e uma "incrementada" na ignição seria bem vinda... :wink:
MAURICIO PASSERO
13/04/2007, 00:09
Pessoal,
Aproveitando esse tópico, gostaria, se possível, que alguém com mais experiência no assunto me tirasse uma GRANDE dúvida....Há um tempo atrás, instalei na minha viatura um distribuidor original Laika c/ sensor Hall, módulo de ignição Bosch e bobina do Gol MI tb da Bosch. Minha dúvida é:- É normal o módulo esquentar? Caso sim, o quanto esquenta dentro de padrões normais? A bobina tb esquenta, mas não tanto quanto o módulo, é normal??
Quando eu ainda usava o distribuidor à platinado, a bobina simplesmente fritava, ficava realmente muito quente e dava problemas para religar o carro, só pegava depois de frio, etc, aquelas coisas que todos já conhecem...aí fui aconselhado a trocar a bobina, pois provavelmente o defeito era dela, troquei, mas nada se resolveu, continuou fritando e tb continuaram os mesmos problemas...foi aí que resolvi trocar todo o sistema de ignição por eletrônico.
Realmente o carro ficou outro de andar, pega mais fácil, melhorou em retomadas, etc, mas ainda tenho esse receio da temperatura....É NORMAL?:???: :???: :-D
Obrigado à todos!!!:-D
Peter,
Obrigado pelas boas vindas.
Mauricio,
Sua dúvida se enquadra na questão "par casado bobina/módulo" e na questão "bobina plástica versus bobina asfaltica", que comentei na resposta ao Luciano e que agora comento com maiores detalhes.
A grande diferença entre estes dois tipos de bobinas está na forma como é controlado o tempo de carga.
Bobinas asfalticas (que levam este nome por causa do tipo de isolação interna, mas que pode ser estendido para qualquer bobina com formato cilindrico, "a lá antiga") tem o controle de carga efetuado por ângulo de comando, que é a única forma de controlar o tempo de carga sem o uso de muita eletrônica.
Por exemplo, no sistema com platinado quem determina este ângulo é a geometria do came do eixo + distância dos eletrodos, no sistema equipado com Hall é a relação entre abertura/fechamento do disco de janelas.
Como o controle é angular, significa dizer que o tempo de comando varia em função da rotação do motor, e como a bobina tem um tempo de carga fixo, significa dizer que só em uma determinada rotação a bobina terá o comando igual ao seu tempo de carga. Abaixo desta determinada rotação o comando é maior que o tempo necessário a carga, aí a bobina - e até o módulo - vão dissipar o excesso de carga na forma de calor. Acima desta determinada rotação o comando é menor que a necessidade de carga, aí a bobina não gera a faísca que poderia gerar.
Como em relação a necessidade de carga o tempo de comando varia de forma absurda, as bobinas asfalticas são projetadas pra aguentar o tranco, e isso é feito aumentando sua capacidade de dissipação térmica, só que esta capacidade também tem um limite, e este limite térmico era o verdadeiro gargalo que impedia o aparecimento de bobinas com faíscas mais energéticas, pelo menos a um custo razoável.
Bobinas plásticas (que levam este nome por causa do tipo de material utilizado na isolação) tem o mesmo princípio de funcionamento das asfalticas, e surgiram em função do uso de microprocessadores no sistema de ignição, onde é possível controlar o comando da bobina diretamente em tempo e não em ângulo (ou tempo angular). Assim, da marcha lenta até a rotação no talo o tempo de comando será sempre igual ao tempo de carga, e com isso tornou-se possível projetar bobinas mais eficientes, com características muito mais específicas para um determinado motor e com menos material, já que não existe mais a necessidade de transformar excesso de carga na forma de calor.
Resumo desta história:
-Bobina asfaltica é mais eficiente do que plástica em função do controle, o que não significa dizer que toda bobina plástica gera faísca mais energética que bobina asfaltica.
-Bobina asfaltica tem margem para dissipar excesso de carga, bobina plástica nem tanto ou nada.
Agora vamos ao seu caso em particular, ignição com controle por ângulo, módulo idem, bobina plástica do Gol Mi.
De cabeça não sei os valores exatos (quem tiver o catálogo da Bosch pode postar os valores corretos) mas os números que interessam são mais ou menos o seguinte: o módulo eletrônico foi projetado para chavear a corrente produzida por uma bobina com enrolamento primário de 1,5 Ohm (vou até desprezar o uso de resistor ballast, que dobraria este valor) e a bobina do Mi tem um primário com resistência de 0,5 Ohm.
Sob 14 volts, 1,5 Ohm representa uma corrente de 9,3 ampéres para ser chaveada pelo módulo, o que já é muito e deveria ser limitada com o uso de ballast, e 0,5 Ohm representa uma corrente de 28 ampéres, isso mesmo, o módulo deveria aguentar o chaveamento de VINTE E OITO AMPÉRES, algo como 5 vezes a sua capacidade nominal, que é por volta de 6 ampéres, e não é de se estranhar que seu módulo esteja esquentando.
E a coisa não pára por aí. De memória não lembro do valor exato, mas com certeza a bobina do Mi tem um tempo fixo de carga que não supera 4 mS (0,004 segundo).
Com o motor em marcha lenta, digamos 1.000 RPM, 4mS é o tempo angular de 15°, e com boa margem de acerto seu distribuidor deve estar gerando um ângulo de controle duas ou três vezes superior a isso, e não é de se estranhar que sua bobina esteja esquentando.
Acima eu disse que bobina plástica tem pouca ou nenhuma margem de dissipação e a sua bobina esquenta mas não pifa. Pra sorte sua, esta bobina entra na categoria que tem pouca margem de dissipação, ou seja, não pifa de imediato, mas nem pai de santo arrisca dizer o tempo que vai durar, e a encrenca vai começar com trincas na isolação, gerando fuga de corrente ou, de cara e sem aviso, interrompendo o funcionamento. Fosse uma plástica da linha Fiat, por exemplo, poucos minutos com o motor em marcha lenta seriam suficientes para literalmente explodir a camada plástica da isolação externa.
Acima eu também disse que o módulo está aguentando 5 vezes mais do que deveria aguentar, e o seu módulo esquenta mas não pifa. Não pifa porque na verdade não está aguentando 28 ampéres, exatamente. A corrente é alta, com certeza, mas também com certeza existe uma resistência em série diminuindo este valor, e esta resistência adicional vem da própria fiação, dos contatos nos conectores, dos contatos da chave de ignição, da fixação à terra e por aí vai. Talvez nisso tudo dê para somar 0,5~1 Ohm ou até mais, o que pode diminuir o valor real de corrente para algo em torno de uns 10 ampéres, o que também é muito para o módulo chavear sem que isso diminua sua vida útil.
Já que está preocupado com o calor da bobina e do módulo, dê uma checada "a quantas andam" a temperatura do resto do circuito. Depois de meia ou uma hora usando o carro, cheque com a mão a temperatura da fiação do circuito da ignição, contatos elétricos da chave de ignição e conectores. Tudo deve estar com a mesma temperatura ambiente, qualquer coisa a mais é indício de SÉRIOS problemas futuros.
Imagino que muita gente que usa esta receita de bobina de Mi em ignição convencional pode torcer o nariz ao ler este texto, mas qualquer um pode checar estas informações e valores, já que catálogo de fabricante e lei de Ohm estão aí pra isso mesmo, e chegar a mesma conclusão de que o módulo e a bobina estão no limite do talo, que tem coisa fritando no ar, e que, principalmente e finalmente, o anjo da guarda ainda não está de saco cheio com tanto abuso! :-)
Sds,
Sukys
alexandre roveri
13/04/2007, 07:55
Não é questão de torcer o nariz ! A questão é : O que poderiamos fazer pra melhorar essa centelha sem ter que recorrer a um MSD ? :idea:
Cavalcante
13/04/2007, 08:08
Peter,
Obrigado pelas boas vindas.
Mauricio,
Sua dúvida se enquadra na questão "par casado bobina/módulo" e na
...
e finalmente, o anjo da guarda ainda não está de saco cheio com tanto abuso! :-)
Sds,
Sukys
PUT@ QUE P@RIU!!
Depois eu digo que o cara fazia uma falta lascada e ninguém acredita!!!
:palmas: :palmas: :palmas: :palmas: :palmas: :palmas: :palmas:
Isso sim é aula!
Galera, aproveitem! O sujeito aí é um poço artesiano em eletrônica embarcada.
friedmann
13/04/2007, 08:13
Caramba,,,, super aula..... valeu!!!!!!!!!!!!
MAURICIO PASSERO
13/04/2007, 08:29
Antes de mais nada, agradeço muito pela aula (e que aula...).Agora, resumidamente, minha questão é a seguinte:- Qual seria a solução para o meu caso em específico para que todo o conjunto de ignição trabalhasse em "harmonia"??:?
Quando "encanei" com esse suposto problema da temperatura do módulo, fui aconselhado por um eletricista automotivo que se diz entendido do assunto, à usar uma resistência e até fixar o módulo mais afastado da lataria, se possível com um dissipador maior de calor, tipo aqueles usados em cooler de computadores. Isso confere ou não passa de "ilusão"?
Mais uma vez, muitíssimo obrigado pela aula.....
alexandre roveri
13/04/2007, 12:30
http://www.autonewsbr.hpg.ig.com.br/Materias/ignicao.htm
Com a matéria desse link dá pra tirar praticamente todas as duvidas sobre a ligação dos modulos utilização das bobinas, ganhos e perdas, e possiveis upgrades ! Inclusive descrobi o porque da onda ser senoidal ! :mrgreen:
alexandre roveri
13/04/2007, 12:34
Aproveitando o tópico sobre ignição:wink: : - Ninguem sabe como desenvolver uma ignição sem o uso do distribuidor não ?:twisted:
Aproveitando o tópico sobre ignição:wink: : - Ninguem sabe como desenvolver uma ignição sem o uso do distribuidor não ?:twisted:
Alexandre,
Se você tiver acesso a lista Jipenet procure nos arquivos por Igproof. Ignição estática, baixo custo e plug and play.
Isso foi a 5 ou 6 anos atrás, e de lá pra cá duvido que o interesse por coisa do tipo tenha mudado muita coisa.
Sds,
Sukys
Agora, resumidamente, minha questão é a seguinte:- Qual seria a solução para o meu caso em específico para que todo o conjunto de ignição trabalhasse em "harmonia"??:?
Pra isso não existe segrêdo. Harmonia só existe quando tudo foi feito pra trabalhar em conjunto.
Quando "encanei" com esse suposto problema da temperatura do módulo, fui aconselhado por um eletricista automotivo que se diz entendido do assunto, à usar uma resistência e até fixar o módulo mais afastado da lataria, se possível com um dissipador maior de calor, tipo aqueles usados em cooler de computadores. Isso confere ou não passa de "ilusão"?
Módulo não deve trabalhar afastado da lataria, pelo contrario, a lataria serve como auxílio na dissipação térmica, agora, afastar o módulo de regiões quentes é uma boa pedida, sempre, independentemente do caso.
Cooler de computador só pode ser piada do eletricista, ainda mais em jipe. Já estou até imaginando a cena, Niva XP versão quatro ponto dois dando mensagem de "cooler not found" bem no meio da trilha. :-)
Resistor ballast faz sentido pra diminuir a corrente. Só que diminuindo a corrente diminui-se a tensão sobre a bobina, e como bobina plástica foi feita pra funcionar com 14 volts a dita não vai gerar faísca como deveria gerar.
Resultado, vai gastar dinheiro e tempo de invenção pra ter como resultado o que já se consegue com uma bobina asfaltica, que custa muito menos e não dá trabalho.
Solução pra casar bobina plástica com ignição convencional até existe, é só converter o controle de ângulo por tempo fixo de carga. Daí tudo funciona dentro da temperatura adequada e com a bobina gerando tudo o que pode gerar, só que circuito do tipo requer uso de microcontrolador, não dá pra fazer de outro jeito, e no final da história o custo talvez não justifique o empenho.
Sds,
Sukys
A questão é : O que poderiamos fazer pra melhorar essa centelha sem ter que recorrer a um MSD ? :idea:
A resposta é: recorra ao CDI-D
Já fiz o meu jabá mas este produto é nacional e o manual é escrito em português, que pena. :-)
Que tal o CDI da Mallory ou da Jacob's?
São mais baratos que o MSD e tem a venda aqui em Sampa.
Sds,
Sukys
Luciano SHAKALL
13/04/2007, 16:00
Aproveitando o tópico sobre ignição: - Ninguem sabe como desenvolver uma ignição sem o uso do distribuidor não ?Galo, no início do ano, um cara entrou na lista dos CAmaRAdas oferecendo uma ignição estática que ele havia desenvolvido. Inclusive ele procurava (na época) "Beta Testers" para seu produto.. Segue cópia da menssagem que o Sérgio (é o nome dele) postou lá (mais uma pergunta e uma resposta):
Prezados,
Peço permissão a vocês enviar esta mensagem com o propósito de buscar
interessados em participar como
testadores de um produto que implementa uma ignição direta em motores
que possuem
distribuidor, eliminando o risco de parada do motor por causa de
entrada de água ou umidecimento da parede interna da tampa do
distribuidor. O dispositivo também opera como 'variador de avanço',
notadamente útil para motores convertidos para GNV. Como efeito
secundário, oferece uma ignição potente que melhora a queima e ainda
permite o uso de maior abertura nas velas.
O produto já roda diariamente há 2 meses em um Fiat 147 de uso urbano
e mostra que pode ser iniciada a segunda fase como protótipo, na qual
pretendo contemplar carros de Niterói e proximidades,
preferencialmente os de uso intenso e/ou em condições radicais.
Àqueles que tiverem interesse, por gentileza respondam para:
- e-mail: sraposo@motorspice.com.br
- MSN: motor_spice@hotmail.com
Muito obrigado a todos e perdoem-me pela inconveniência.
Abraço!
Sérgio
Deixa eu perguntar por aqui mesmo! Pode ser que a minha dúvida seja a de muitos.
Primeira e fundamental pergunta: quanto custa?
É difícil a instalação?
O que melhora num carro a gasolina?
Obrigado,
Rene Peter
Rene,
A sugestão de encaminhar as perguntas para meu e-mail intencionava
evitar descontentar alguém por ser um assunto fora do tema principal.
Além disso, a idéia não é fazer venda por aqui, principalmente por não
ser este um meio com tal finalidade. Como o produto foi desenvolvido
primariamente para jipeiros, nada mais adequado do que contar com a
participação e opinião de alguns representantes da categoria nesta
fase de testes. :)
O aparelho será vendido nesta segunda fase somente para moradores de
Niterói e redondezas para viabilizar o acompanhamento por mim in loco.
Seu preço é de R$170,00. A instalação feita por oficina independente
custa R$30,00 e 2 bobinas de Palio/Uno são necessárias, a um custo
médio de R$60,00 cada nas lojas de auto-peças.
A instalação é bem simples: 6 ou 7 fios (versão para motor de 4
cilindros e dependendo da forma de uso) e, como extra, exige uma
pequena adaptação de uma peça no bloco do motor, cabeçote ou outro
ponto de ancoragem fixado ao conjunto do motor.
O objetivo principal do aparelho é fazer com que o motor de ciclo Otto
(gasolina, álcool ou GNV) não pare por causa de água que viria atingir
o distribuidor quando atravessando área alagada, sendo útil em trilhas
mais radicais ou em provas indoor. Motores que usam platinado podem
parar por causa de superaquecimento da bobina, ainda mais em dia
quente, mas este aparelho evita isso por utilizar a bobina de modo
mais econômico.
No caso de motor convertido para GNV, a função de adiantamento do
ponto, quando o uso gás é selecionado, recupera uma parte
significativa do torque original, mesmo no motor que usa platinado.
Recentemente, alguém comentou comigo que não há variador de avanço
para motor com platinado, para minha surpresa. Parte da má fama que os
motores convertidos para GNV têm deve-se ao não uso do aparelho
chamado 'variador de avanço'. Estou me referindo aos variadores
sérios, é claro, porque é sabida a existência de uns produtos Tabajaras...
Algumas pessoas pensaram que este sistema de ignição direta trata-se
de algum equipamento que pretende aumentar a economia ou o desempenho.
Isso pode até ser um efeito secundário, discreto, por conta do uso de
bobinas de potência mais alta, como é o caso destas de Palio/Uno, mas
o propósito do produto não é este. Se as velas forem mais abertas,
aproveitando a maior potência da bobina, o efeito no desempenho poderá
ser mais perceptível e tanto maior quanto mais abertas estiverem as
velas, mas cada carro apresentará mais ou menos diferença. Entendo
que, entretanto, esta possibilidade não seja considerada para tomada
de alguma decisão.
Quem experimentou o aparelho relatou pelo menos um dos resultados a
seguir, mesmo com as velas abertas na medida original: pequena melhora
na resposta do motor; partida mais rápida, marcha-lenta mais serena.
Nenhuma medida em dinamômetro foi feita, de modo que não é possível
afirmar se tratam-se de fenômenos reais ou afetação do usuário pela
novidade.
Este aparelho, fazendo par com um snorkel, pode viabilizar algumas
experiências interessantes. No entanto, não deve ser esquecido que um
motor de carro normalmente não é algo projetado para ser submerso,
mesmo parcialmente, por conta do choque térmico, estanqueidade
imprópria nas junções que permitiriam entrada de água no cárter e
outros possíveis efeitos indesejáveis.
Espero ter esclarecido. Um filme (com som) registrando a partida e
aceleração de um motor usando o equipamento pode ser visto em
www.motorspice.com.br/dis (http://www.motorspice.com.br/dis)
Um abraço!
Sérgio
Trancrevi exatamente o que foi postado lá.
Não tenho comhecimento da eficácia do produto, e nem mesmo entrei em contato com ele (com o sérgio).
alexandre roveri
13/04/2007, 16:14
Eu cheguei a ver esse texto do pessoal da Motorspice ! Inclusive participo de outra lista com o Camarada Flugencio, que ia ser "cobaia" do cara ! MASSSSSSSSSSSSS, me parece que a atividade principal dele é outra e tem muito pouco tempo pra investir nisso !
Puta ia ser o máximo entrar com o Niva nuns puta lagadão sem ter que me preocupar com agua no distribuidor !!!!:twisted:
Luciano SHAKALL
13/04/2007, 16:56
Ocorreu outra discussão, na mesma época (início do ano), também nos "CAmaRAdas", a respeito de uma ignição que se dizia "A MAIS POTENTE DO MUNDO" (mais até que as consagradas MSD).
Fiz algumas perguntas por e-mail, mas as respostas me pareceram "um tanto" arrogantes (ao invés de "técnicas").
O site é www.cmracing.com.br (http://www.cmracing.com.br) e eles tambám fabricam "IGNIÇÃO ESTÁTICA, mas acho que não pro NIVA...
Segue cópia da mensagem esviada a eles , com as respostas "enviesadas" que me deram - O que está em vermelho negrito CAIXA ALTA é a resposta deles:
Eng. Cezar Marques - CM Racing
(51) 3312.27.30 - 9121.95.40 – http://www.cmracing.com.br/
ÚNICO FORUM TÉCNICO E DEMOCRÁTICO: www.takeforum.com/cmracing (http://www.takeforum.com/cmracing)
A única empresa do mundo que turbina qualquer motor.
A única que turbina motor com acelerador eletrônico.
MEG, o melhor gerenciador de turbos do Planeta.
CM Racing Plus, a Ignição mais forte do mundo.
Oi. Meu nome é Luciano e possuo um Lada Niva 91/92, 1.6cc, gasolina.
O carro tinha originalmente ignição "convencional" (platinado), mas foi substituída por uma eletrônica (o módulo de ignição usado é o da linha VW AP) por seu antigo dono É O SENSOR HALL??? que também substituiu o carburador original por um Brosol Solex 351 que, segundo ele, é uma versão à álcool do H-34, de um Opala MOTOR 1.6 COM CARBURADOR DE 4.1???
Estou retificando o motor e usei uma "receita" NÃO SOU "COZINHEIRA" HEHEHEH bastante difundida entre os "Niveiros" pra aumentar a cilindrada. Os pistões originais (79mm) foram trocados pelos do Fusca 1500 (só que na medida 0.100 - Total de 84mm) que, com o curso original de 80mm, leva a cilindrada pra algo próximo de 1.8cc UM CAMINHÃO DE DINHEIRO A MAIS OR 10 % DE CILINDRADA??? SÓ NOSSA IGNIÇÃO DÁ MAIS QUE ISSO além de aumentar a taxa de compressão original dos 8,5:1, pra cerca de 9,5:1 (somente com a troca dos pistões) ISSO NÃO MUDA "NADA"
No meu, essa taxa deve ficar um pouquinho maior devido à retífica do cabeçote e seu "aplainamento". O motor ainda está na retífica e estou pensando no que fazer em termos de carburação, pois quero o maior torque possível em baixa rotação MUITA TAXA, IGNIÇÃO E ÁLCOOL mesmo que "em alta" ele fique um pouco "amarrado", CARRO BOM DE BAIXA NÃO FICA RUIM EM ALTA pois é um Jipe (apesar de ser meu "único" carro: Cidade/Trilhas), e vai ser usado a maior parte do tempo em baixos giros, e precisando de força.
Li no site de vocês a respeito dessa ignição de alta potência, e fiquei particularmente interessado, porque pretendo instalar GNV para uso na cidade.
LEIA NOSSA MATÉRIA ANTES, E POSSO MANDAR A VERSÃO ATUAL
Caso eu realmente o converta pra GNV - ele só vai rodar no gás na cidade. Nas trilhas, devido ao desempenho NOSSA IGNIÇÃO FAZ MILAGRES NO GNV ele irá rodar na gasolina mesmo. (ainda não estou certo se instalarei o "kit gás", mas de qualquer forma, caso eu não o converta, presumo que, mesmo "na gasolina", eu teria uma melhora no consumo, além da melhora no desempenho, com a ignição de vocês). CERTO
Essa ignição é um módulo de alta potência SIM ou envolve outros componentes? NÃO
Trata-se de uma "ignição estática", que elimina o distribuidor?
PODE SER, MAS É BEM MAIS CARA. VENDO ELA MUITO PARA PESSOAL DAS TRILHAS, POIS ACABA COM O DISTRIBUIDOR MOLHADO
Quais seriam as velas, cabos e bobina(s ?) recomendadas por vocês para uso com esse equipamento TUDO ORIGINAL, SEGUINDO NOSSO MANUAL
Eu pretendia usar os cabos de silicoe 8.8mm da Accel LIXO e a Bobina Super Coil da mesma marca. AI É MERDA MESMO
Mas, pelo que entendi no site, não seria "uma boa" com essa ignição NÃO É UMA BOA COM NADA, JÁ QUE QUEM MANDA É A IGNIÇÃO, E NÃO A BOBINA
E quanto àqueles cabos/velas da Bosh para motores GNV? DA BOSCHTA??? Realmente otimizam a queima em conjunto com a ignição de vocês?
ELES SÃO MENOS RUINS QUE OS ORIGINAIS. NÃO GASTE DINHEIRO COM ISSO, SIGA NOSSO MANUAL, E SE QUISER, USE CABOS DIRETOS, NOSSA IGNIÇÃO É A ÚNICA DO MUNDO QUE PERMITE ISSO, E A MELHORA É GRANDE
Outra dúvida é em relação à sensibilidade do equipamento à umidade, pois por tratar-se de um jipe, a travessia de alagados não será uma situação muito rara
COLOQUE DENTRO DO CARRO, OU PEÇA RESISTENTE A ÁGUA, MAS AI É BEM MAIS CARA
Atualmente, uso uma proteção sanfonada específica para o distribuidor não ter contato direto com a água, evitando choque térmico e condensação em seu interior
MEIA BOCA, MAS É MELHOR QUE NADA
Se o produto de vocês tratar-se de um "módulo de alta potência", SIM posso tratá-lo do mesmo jeito que meu módulo tradicional SIM, MAS ELE ESQUENTA E REQUER VENTILAÇÃO, POR ISSO, DENTRO DO CARRO ou requer algum cuidado mais específico?
Gostaria de ter minhas dúvidas solucionadas e, principalmente, saber o preço do equipamento.
MODELO PLUS,L A MAIS FORTE DO MUNDO, COMUM R$ 490. REFORÇADA R$ 590 (NÃO É OBRIGATÓRIA A BOA VENTILAÇÃO)... MAIS FRETE
Agradeço desde já a atenção dispensada.
--------------------------------------------------------
NATAL/RN
CHINA, Luciano Augusto da Costa
Nunca mais entrei em contato com eles...
ia ser o máximo entrar com o Niva nuns puta lagadão sem ter que me preocupar com agua no distribuidor !
Alexandre,
Neste exato momento estou com uma janela na web e outra na depuração de um programa, justamente de um circuito de ignição estática via roda fônica, pra ser usado em carro de prova de arrancada.
Inicialmente será para o Golf, mas nada impede que adaptando a roda + sensor e com mapa de ignição adequado seja instalado em qualquer motor 4 cilindros.
Meu trabalho é centrado na eletrônica e não tenho mais o menor interesse em desenvolver kit (uma vez já é o bastante) mas se alguém se comprometer pelo resto acho que dá pra sair coisa interessante e de custo acessível.
Sds,
Sukys
Ocorreu outra discussão, na mesma época (início do ano), também nos "CAmaRAdas", a respeito de uma ignição que se dizia "A MAIS POTENTE DO MUNDO"
Já tem um bom tempo que estou com vontade de dar um pulo no Ibira pra ver como andam as coisas por lá, e se alguém quiser posso até levar um CDI-D e mostrar funcionando.
Não é a mais potente do mundo, "apenas" equivale a MSD 7 série 3 em termos de potência e por ser de tecnologia digital tem mais eficiência.
Nenhum jipe precisa disso tudo e nem quero empurrar venda, mas se alguém quiser conhecer um humilde produto nacional que mata a cobra e mostra o pau, é só combinar.
Sds,
Sukys
Cavalcante
13/04/2007, 23:05
Sukys, eu estarei lá na próxima quarta. Provavelmente ainda de 4x2, mas estarei.
Até lá!
Tô mandando meu telefone por MP.
Cavalcante,
QAP, hoje e amanhã estarei em QRX mas segunda te passo um PTT :-)
Sds,
Sukys
:concordo: beleza ,SUKYS,sera que consegue me resolver uma duvida???como faço pra saber quando a caixinha queimou?????existe algum teste especifico pra saber ç ela esta queimada,tirando o fato de "ACHAR" que esta,só porque nao vem corrente,tirando o resto do sistema eletrico de fora do caso:pensativo: ,sou muito leigo em eletrica e costumo trocar por outra pra saber, mas ç houver um teste facilitaria as coisas.tipo colocar o multimetro em uma entrada e testar a outra,coisas do tipo.:parede: .........
Carraro,
Amplificador de corrente pode ser testado com voltimetro ou mesmo com lâmpada de teste.
Pra ficar mais fácil, me indique onde encontro a pinagem do módulo do Niva, assim falaremos na mesma "linguagem".
Sds,
Sukys
Cavalcante
08/06/2007, 07:30
Sukys, a pinagem do módulo do Niva é a mesma (conectores idem) do módulo de 7 pinos para sensores hall que a gente encontra por aqui. De todo modo, acho que o Carraro tá falando genericamente, ou seja, ele quer saber o procedimento para qualquer módulo.
positivo e operante companheiro!!!!!!!!!!!!como saber que queimou o modulo seja ele de qual carro for !!!!!!!!!!tem como testar o modulo ou só colocando outro no lugar ?????????????
Antes de pensar em testar é preciso saber com o que testar, e pra isso pode-se fazer uso de voltímetro, lâmpada de teste ou led de teste, entendendo as características e limitações de cada um.
-Voltímetro, que pode ser analógico ou digital, serve para monitorar valores de tensão estáticos ou com pouca variação, e a limitação está no tempo de resposta do instrumento. Nos voltímetros analógicos a limitação vem do tempo de reação do ponteiro, e nos digitais do numero de leituras por base de tempo, que normalmente é feito em torno de 3~4 leituras por segundo.
Por exemplo, a saída do sensor Hall pode estar em 0V quando fechado e em 12V quando aberto, não existe meio termo. Girando o motor lentamente é possível acompanhar a variação de tensão, que será de forma abrupta, entre 0 e 12V, mas a medida que aumenta o giro do motor o instrumento deixa de acompanhar a excursão da tensão. Se o voltímetro for digital a indicação ficará uma mixórdia, não servindo pra nada. Se o voltímetro for analógico a indicação será uma média de tensão, o que também não servirá pra muita coisa.
Outra característica do voltímetro é a impedância de entrada, e isso pode ser traduzido como sendo a quantidade de energia que o voltímetro requer para gerar a indicação de tensão. Quanto maior a impedância menor a energia necessária, e menor será a influência do voltímetro na tensão a ser monitorada.
Por exemplo, sonda lambda gera um sinal de baixa corrente e qualquer consumo a mais "derruba" este sinal. Se o voltímetro for de alta impedância não haverá alteração da tensão, mas se for de baixa impedância o próprio instrumento irá falsear a medição.
No geral, quanto melhor for o instrumento menor é a impedância de entrada, e o fato de ser digital não significa que é bom, pelo contrário, tem muito instrumento analógico que dá de dez a zero em muito digital de baixo custo.
Linearidade e precisão (e até durabilidade) são outras características de grande importância e via de regra isso já está de bom tamanho em instrumentos de qualidade, mas nos de baixa qualidade isso beira o lixo. Em termos de grana não existe um valor que determine a qualidade, mas como referência, abaixo de 50 reais não dá para esperar muita coisa, e é preferível juntar outro tanto e comprar coisa um pouco melhor, e mais durável, com certeza.
Resumo: voltímetro vale o seu preço e serve para indicações absolutas de tensão, com pouca ou nenhuma variação, e pode ser utilizado junto a sinais "fracos", como a saída de sensores.
-Lâmpada de teste: é o mais elementar dos "instrumentos" mas quebra um galhão em muitas situações.
Com lâmpada de teste pode-se checar a presença/ausência de tensão, mas de acordo com a intensidade da luz também é possível ter uma idéia relativa de tensão.
Por exemplo, pode-se fazer uma "aferição" da lâmpada, observando a intensidade da luz quando conetada junto à bateria. Se conectando a dita junto ao fio positivo do módulo de ignição a luminosidade for menor, tem boi na linha, já que o menor brilho indica tensão mais baixa que nos bornes da bateria.
Lâmpada, a exemplo de voltímetro, também não serve para checar grandes variações de tensão, e quanto maior for a "potência" da lâmpada maior será a inércia. Por exemplo, uma lâmpada de painel, de poucos Watts, pode servir para checar a saída de módulo de ignição no momento da partida, mas uma lâmpada de freio com 20~25 Watts, na mesma situação, mal terá seu brilho alterado, dando a impressão de que existe uma tensão fixa e não variável.
Quanto maior a "wattagem" da lâmpada maior o consumo de corrente do circuito a ser monitorado. Lâmpada de painel pode servir para monitorar o sinal de saída de sensor hall, mas uma lâmpada de freio pode pifar o sensor.
Por outro lado, saídas de alta corrente quando "em aberto", quando a carga está desconectada, devem ser checadas com lâmpada de alta wattagem.
Por exemplo, em substituição à bobina, a saída do módulo de ignição DEVE ser checado com lâmpada de alto consumo. Existem casos que o módulo com problema na saída comuta uma carga de baixo consumo, mas basta aumentar a carga que o módulo deixa de comutar.
Resumo: lâmpada de teste pode ser utilizada sem restrições na verificação RELATIVA de tensão em qualquer ponto de ALIMENTAÇÃO de circuitos. Variações de tensão podem ser vistas com alguma dificuldade e seu uso junto a sensores deve ser feito com muito critério. Serve perfeitamente para simular cargas (bobina de ignição, motores, atuadores, etc.), preferencialmente quando o consumo da lâmpada é semelhante ao consumo original.
-Led de teste: existe uma gama imensa de instrumentos de teste baseados em led, que vão do mais simples, com um único led, onde é possível saber apenas sobre a existência de um determinado valor de tensão, até os mais complexos, com 10~15 leds, que atuam como verdadeiros voltímetros.
O ideal é checar as características do instrumento junto ao manual do fabricante (coisa decente tem manual, e manual é pra ser lido :-) ) mas em linhas gerais a coisa pode ser colocada da seguinte forma para os instrumentos mais comuns, com até 3 ou 4 leds.
Sevem para indicar a tensão acima de um determinado patamar ou, em alguns instrumentos e com alguma dificuldade, a tensão relativa em função da variação de luminosidade, e neste caso tem aplicação semelhante a que se faz com lâmpada comum.
Para emitir luz o led consome energia, e de forma genérica pode-se considerar um consumo de 20~30 mA, o que é muito inferior a uma lâmpada de painel, consequentemente seu uso se torna interessante para monitorar sinais mais "fracos", como do sensor hall, por exemplo, sem riscos de danos ao sensor.
Led apresenta uma inércia muito pequena, muitíssimo menor quando comparada ao voltímetro e infinitamente menor quando comparada à lâmpada. Na verdade o dito pode acender e apagar numa velocidade muito maior que a própria persistência dos nossos olhos, de onde se pode dizer que qualquer sinal que tenha grande variação de tensão pode ser visto em frequência de até 20~25 variações por segundo, aproximadamente.
Por exemplo, com led é possível ver a comutação do sensor hall com o motor em marcha lenta, coisa impossível de ser feita com lâmpada e muito difícil de ser observada com voltímetro.
Led é muito sensível a picos de tensão e alguns instrumentos tem proteção, outros não. Por exemplo, na saída do módulo de ignição é comum a existência de picos de tensão que superam fácil os 200~300V, e isso acontece em QUALQUER módulo (isso tem a ver com a tensão contra-eletromotriz que surge na comutação de qualquer tipo de enrolamento, bobina de ignição, relé, motores, etc. ) mas apenas no momento da comutação da bobina. Se o instrumento tiver proteção pode ser utilizado sem problemas para monitorar este ponto, caso contrário o led (ou leds) vão pro saco num piscar de olhos.
Resumo: com excessão à simulação de cargas, led de teste tem aplicação semelhante à lâmpada, com a vantagem, inclusive sobre voltímetros, de servir para monitorar sinais que comutam de forma relativamente rápida, e pode ser utilizado para monitorar diversos sensores sem risco de danos.
Resumo do resumo: todo instrumento tem vantagens e desvantagens, daí a importância de conhecer suas características e emprego, e para monitorar qualquer coisa mais complexa que uma simples e relativamente lenta excursão de tensão só com o uso de osciloscópio, instrumento indispensável pra quem trabalha com qualquer coisa melhor que um Gol GTi do século passado. :-)
Por exemplo, sem osciloscópio não é possível ter CERTEZA sobre o funcionamento de diversos sensores, daí só resta o teste estático, muitas vezes impreciso, com a substituição na base da loteria, tão comum de ser ver por aí.
Saber o que se pode fazer com o instrumento é apenas o começo. De nada adianta conhecer o que se pode fazer sem saber das características do que será monitorado.
Sds,
Sukys
maanunes
08/06/2007, 21:40
No meu niva a bobina esquenta um absurdo e o carro começa a falhar. Já troquei ela e nada. Vou testar as voltagens para ver. Mas pelo que li a bobina que uso a 067 tem resistência no primário bem inferior que a recomendada para o niva, a 077, mas essa tem o problema do pino ser diferente da 067 e impossibiltar a instalação.
Mas vou fazer um teste com as voltagens.
Como escrevi anteriormente, saber fazer uso de equipamentos de teste tem sua importância mas só isso não basta, também é necessário conhecer o funcionamento, pelo menos no básico, daquilo que será testado.
Módulo de ignição convencional é, em essência, um amplificador de corrente, um tipo de circuito eletrônico que permite controlar, por meio de um sinal de baixa corrente, uma carga elétrica com razoável consumo. Como o controle deste amplificador é na base do tudo ou nada, ligado ou desligado, em termos funcionais pode-se fazer uma analogia com o relé, que não deixa de ser um amplificador de corrente, só que por meios eletromecânicos.
Fazendo um esquema simplificado do módulo de ignição temos então a seguinte configuração: uma chave eletrônica com um dos terminais conectado ao negativo da bateria, e o outro terminal conectado ao negativo da bobina de ignição (ligação idêntica a que se encontra em um sistema por platinado) e nesta chave eletrônica o controle de abertura/fechamento é feito por um sinal elétrico de baixa intensidade, que tem como origem o sensor que está lá no distribuidor.
Neste diagrama simplificado temos então 4 conexões, identificadas como entrada, saída e alimentação elétrica (positivo e negativo) necessário para o funcionamento do circuito eletrônico, e demais conexões, se houverem, geralmente são "duplicatas" da alimentação, para uso pelo sensor ou bobina de ignição, ou então não possuem conexão.
Em resumo, o módulo de ignição funciona como um relé, e até seus terminais tem função semelhante, e na hora do teste, tendo isso em mente, a análise ficará mais simples.
A alimentação elétrica, com negativo ao chassi e positivo pós chave, deve ser o primeiro item a ser checado, e isso é uma prática que SEMPRE deve ser adotada para checar qualquer dispositivo elétrico ou eletrônico, e aí pode-se utilizar tanto o voltímetro quanto a lâmpada ou o led, porém com estes dois últimos convém "calibrar" o instrumento para ter o máximo de certeza sobre a tensão monitorada, que deve ser igual à da bateria.
A alimentação sempre deve ser checada junto ao módulo, tanto o positivo quanto o negativo, evitando assim falseamento de leitura por causa de mal contato na fiação, e preferencialmente tanto com o motor desligado quanto ligado. Muitas vezes a alimentação está OK com o motor desligado, mas com o motor ligado a comutação da bobina pode fazer com que algum eventual mal contato dê o ar da graça.
Saída do módulo sempre é conectada ao negativo da bobina, e o positivo da bobina sempre ao positivo da bateria, que pode ser diretamente do pós chave ou mesmo oriundo do módulo, e entre a bobina e o positivo pode existir um resistor limitador de corrente (resistor ballast ou shunt) que tanto pode ter a carinha de um resistor parrudo ou ser apenas o próprio condutor, feito de material resistivo, e existindo ou não o resistor, no teste da saída do módulo encontram-se apenas duas tensões, 0 ou 12V,ou bobina energizada, bobina desenergizada.
Já no positivo da bobina, se não houver resistor a tensão monitorada terá sempre o mesmo valor, 12V. Se houver resistor a tensão será de 12V com a bobina desenergizada e algo em torno de 8~9V com a bobina energizada.
Por se tratar de um trecho do circuito onde circula alta corrente, qualquer um dos equipamentos de teste pode ser utilizado, com especial atenção ao led, que deve possuir proteção contra picos de tensão.
Entrada do módulo sempre é conectada ao sensor do distribuidor, e os sensores mais comuns de se ver por aqui são o Hall, que pode ser visto como uma chave de baixa intensidade de corrente controlada por campo magnético, e o sensor de relutância magnética (também conhecido como impulsor ou "aranha") que também faz uso de propriedades magnéticas mas não atua como uma chave propriamente dita.
Analisando um circuito com Hall, na entrada do módulo só existirá 0 ou 12V, dependendo da situação em que se encontra o sensor, sob campo magnético ou não, e este ponto do circuito poderá ser testado com voltímetro ou led. Uso de lâmpada deve ser feito com critério, já que dependendo da "wattagem" da lâmpada poderá haver mal funcionamento do circuito ou até danos ao sensor. Convém observar que sensor Hall também requer alimentação elétrica para funcionar, que deve ser checada preferencialmente junto ao sensor, em seu conector.
Com impulsor a coisa complica, pois neste tipo de sensor o sinal gerado tem excursões de tensão positivas e negativas, com amplitude variável em função da rotação do motor. Led e lâmpada não servem pra nada, com voltímetro e muita atenção é possível observar a excursão de tensão, desde que o motor esteja em rotação de partida. Abaixo e acima desta rotação é praticamente impossível analisar algo de util.
Sds,
Sukys
Márcio Magalhães
09/06/2007, 17:29
Amendoa,
O carro do Andrade, logo antes dele falecer, estava com este mesmo problema. Idêntico mesmo! O Ramiro virou o carro ao contrário e nada. Logo depois o Andrade deu uma sumida... mas eu encontrei antes do ocorrido e lembro-me dele falando que havia descoberto o problema... e que era algo realtivamente inusitado e de simples correção. O f. agora é lembrar o que era!
[]´s,
maanunes
09/06/2007, 18:22
Amendoa,
O carro do Andrade, logo antes dele falecer, estava com este mesmo problema. Idêntico mesmo! O Ramiro virou o carro ao contrário e nada. Logo depois o Andrade deu uma sumida... mas eu encontrei antes do ocorrido e lembro-me dele falando que havia descoberto o problema... e que era algo realtivamente inusitado e de simples correção. O f. agora é lembrar o que era!
[]´s,
bote esses dois neurônios para trabalhar... cara tá complicado.. Vou tocar no assunto com o Ramiro, certamente ele deve lembrar. Lendo agora a aula do Sucks vi que estou no caminho.... errado.. ainda mais com meu poderso multimetro "xing-ling" de 10 reau.
[]s
maanunes
09/06/2007, 19:01
bote esses dois neurônios para trabalhar... cara tá complicado.. Vou tocar no assunto com o Ramiro, certamente ele deve lembrar. Lendo agora a aula do Sucks vi que estou no caminho.... errado.. ainda mais com meu poderso multimetro "xing-ling" de 10 reau.
[]s
Só uma perguntinha, a ignição eletrônica do carro do andrade era original ou adptada ? E mais importante, quem fez, vc sabe?
[]s
No meu niva a bobina esquenta um absurdo e o carro começa a falhar...Mas pelo que li a bobina que uso a 067 tem resistência no primário bem inferior que a recomendada para o niva
Nunes,
A resposta do problema está no resumo do seu texto.
Se a bobina em uso tem primário com resistência menor, estranho seria não esquentar.
Se a bobina ainda não está "bichada", instale um resistor ballast em série como o positivo da bobina que este problema será muito atenuado ou até deixará de existir.
Sds,
Sukys
maanunes
10/06/2007, 12:06
Acho que muitos devem ter essse problema, mas muitas vezes passa despercebido no gasolina, mas no GNV fica claro. Vou procurar esse resistor, que aqui no RJ está dificil.
Agora uma dúvida, essas bobinas MSD, Accel tem resistencia baixa no primário, algo em torno de 0,8 ohms, com elas tb deve ser usado o resistor ?
[]s
Flugêncio
10/06/2007, 17:22
A ignição do Andrade era uma ignição Bosch adaptada, era minha e utilizava ela perfeitamente no meu Niva, mas no dele funcionava bem até esquentar demais a bobina.
Márcio Magalhães
10/06/2007, 18:58
Olá,
Isso mesmo, Flugêncio. Ele chegou a andar commais 2 bobinas dentro do carro por conta, uma delas era até a original russa. Quando fomos até São Pedro da Serra ele teve este problema novamente (tenho foto dele com o capô aberto! rs...). Na ida para o segundo encontro Nacional dos CDN (tenho foto disso tb! He he he) o problema mais uma vez apareceu.
Mas lembro bem que o problema foi solucionado de uma forma inusitada e simples.
[]´s,
maanunes
10/06/2007, 19:56
Mas o meu não chega a parar só falha, mas talvez pq a bobina é relativamente nova, trocado em fevereiro, apesar do carro rodar todo dia. Perguntei quem tinha adptado pq se tivesse sido a mesma pessoa, era bem provavel que o problema fosse o mesmo.
Se o kit de ingnição era do cangaceiro I então ela estava ok. O cangaceiro I era que ano ? O meu conjuto de ignião fora tirado de um niva 93 que pertenceu ao Flávio Holanda.
[]s
Flugêncio
10/06/2007, 20:16
Era do Niva Maestro, anterior ao Cangaceiro I, comprei em Manaus e vendí pra um senhor de SP.
O Cangaceiro I era ano 94.
Como escrevi anteriormente, saber fazer uso de equipamentos de teste tem sua importância mas só isso não basta, também é necessário conhecer o funcionamento, pelo menos no básico, daquilo que será testado.
Módulo de ignição convencional é, em essência, um amplificador de corrente, um tipo de circuito eletrônico que permite controlar, por meio de um sinal de baixa corrente, uma carga elétrica com razoável consumo. Como o controle deste amplificador é na base do tudo ou nada, ligado ou desligado, em termos funcionais pode-se fazer uma analogia com o relé, que não deixa de ser um amplificador de corrente, só que por meios eletromecânicos.
Fazendo um esquema simplificado do módulo de ignição temos então a seguinte configuração: uma chave eletrônica com um dos terminais conectado ao negativo da bateria, e o outro terminal conectado ao negativo da bobina de ignição (ligação idêntica a que se encontra em um sistema por platinado) e nesta chave eletrônica o controle de abertura/fechamento é feito por um sinal elétrico de baixa intensidade, que tem como origem o sensor que está lá no distribuidor.
Neste diagrama simplificado temos então 4 conexões, identificadas como entrada, saída e alimentação elétrica (positivo e negativo) necessário para o funcionamento do circuito eletrônico, e demais conexões, se houverem, geralmente são "duplicatas" da alimentação, para uso pelo sensor ou bobina de ignição, ou então não possuem conexão.
Em resumo, o módulo de ignição funciona como um relé, e até seus terminais tem função semelhante, e na hora do teste, tendo isso em mente, a análise ficará mais simples.
A alimentação elétrica, com negativo ao chassi e positivo pós chave, deve ser o primeiro item a ser checado, e isso é uma prática que SEMPRE deve ser adotada para checar qualquer dispositivo elétrico ou eletrônico, e aí pode-se utilizar tanto o voltímetro quanto a lâmpada ou o led, porém com estes dois últimos convém "calibrar" o instrumento para ter o máximo de certeza sobre a tensão monitorada, que deve ser igual à da bateria.
A alimentação sempre deve ser checada junto ao módulo, tanto o positivo quanto o negativo, evitando assim falseamento de leitura por causa de mal contato na fiação, e preferencialmente tanto com o motor desligado quanto ligado. Muitas vezes a alimentação está OK com o motor desligado, mas com o motor ligado a comutação da bobina pode fazer com que algum eventual mal contato dê o ar da graça.
Saída do módulo sempre é conectada ao negativo da bobina, e o positivo da bobina sempre ao positivo da bateria, que pode ser diretamente do pós chave ou mesmo oriundo do módulo, e entre a bobina e o positivo pode existir um resistor limitador de corrente (resistor ballast ou shunt) que tanto pode ter a carinha de um resistor parrudo ou ser apenas o próprio condutor, feito de material resistivo, e existindo ou não o resistor, no teste da saída do módulo encontram-se apenas duas tensões, 0 ou 12V,ou bobina energizada, bobina desenergizada.
Já no positivo da bobina, se não houver resistor a tensão monitorada terá sempre o mesmo valor, 12V. Se houver resistor a tensão será de 12V com a bobina desenergizada e algo em torno de 8~9V com a bobina energizada.
Por se tratar de um trecho do circuito onde circula alta corrente, qualquer um dos equipamentos de teste pode ser utilizado, com especial atenção ao led, que deve possuir proteção contra picos de tensão.
Entrada do módulo sempre é conectada ao sensor do distribuidor, e os sensores mais comuns de se ver por aqui são o Hall, que pode ser visto como uma chave de baixa intensidade de corrente controlada por campo magnético, e o sensor de relutância magnética (também conhecido como impulsor ou "aranha") que também faz uso de propriedades magnéticas mas não atua como uma chave propriamente dita.
Analisando um circuito com Hall, na entrada do módulo só existirá 0 ou 12V, dependendo da situação em que se encontra o sensor, sob campo magnético ou não, e este ponto do circuito poderá ser testado com voltímetro ou led. Uso de lâmpada deve ser feito com critério, já que dependendo da "wattagem" da lâmpada poderá haver mal funcionamento do circuito ou até danos ao sensor. Convém observar que sensor Hall também requer alimentação elétrica para funcionar, que deve ser checada preferencialmente junto ao sensor, em seu conector.
Com impulsor a coisa complica, pois neste tipo de sensor o sinal gerado tem excursões de tensão positivas e negativas, com amplitude variável em função da rotação do motor. Led e lâmpada não servem pra nada, com voltímetro e muita atenção é possível observar a excursão de tensão, desde que o motor esteja em rotação de partida. Abaixo e acima desta rotação é praticamente impossível analisar algo de util.
Sds,
Sukys:concordo: RAPAZ ONDE QUE EU COMPRO AQUELAS FAMOSAS "PILULAS DO CONHECIMENTO":mrgreen: BEM SUKS,só tenho a lhe agradecer!!!!! o meu multimetro é um automotivo da (RAVEM),com multiplas funcoes,+confesso que nao consigo utiliza-lo plenamente, por causa dos fatos mencionados por ti no texto,como nao adianta ter a ferramenta ç nao souber usa-la, eu a uso muito pouco, + estou estudando muitas horas por (madrugadas) ,mas fico muito confuso na parte eletrica pois todo meu conhecimento foi voltado pra mecanica, e como nao da pra estudar tudo e ainda por cima pagar as contas no final do mes, a gente acaba tropeçando em alguma materias,mas eu gostaria de entender mais sobre carros muito melhores que gti's ,mas atualmente estou voltando a minha oficina pros jeeps, sei que daq a pouco vao estar usando motores eletronicos com todo tipo de cor de fio e por isto estou começando a me aprimorar em eletronica embarcada, atualmente terminei um curso de solda e até consegui comprar uma (mig)e uma curvadora de tubos "que me custaram os tubos"+ como vç me diç em outro post (NA EMPRESA DA GENTE NAO Ç GASTA, Ç FAZ INVESTIMENTO)em tao to "investindo"nela e em mim .espero um dia poder conheçe-lo pessoalmente pois sabe explicar MUITO com poucas palavras,e de forma CLARA em palavras que QUALQUER leigo (COM UM POUQUINHO DE MASSA CINZENTA) entende,
Carraro,
Tempo disponível, principalmente pra quem trabalha por conta, é algo um tanto quanto complicado de administrar, tanto que agora há pouco, duas da matina de uma segunda feira, estava fazendo pesquisa sobre assunto que não domino mas que tenho interesse em aprender.
Antes da internet era difícil, complicado e até caro, mas hoje em dia basta uma consulta ao são Google que aparece informação em quantidade - e também qualidade - e pra transformar informação em conhecimento é só uma questão de querer, já que no resto todo mundo é igual, nasce careca, banguela e pelado. :-)
Sds,
Sukys
GARCIA/SP
12/06/2007, 00:18
Carraro,
Tempo disponível, principalmente pra quem trabalha por conta, é algo um tanto quanto complicado de administrar, tanto que agora há pouco, duas da matina de uma segunda feira, estava fazendo pesquisa sobre assunto que não domino mas que tenho interesse em aprender.
Antes da internet era difícil, complicado e até caro, mas hoje em dia basta uma consulta ao são Google que aparece informação em quantidade - e também qualidade - e pra transformar informação em conhecimento é só uma questão de querer, já que no resto todo mundo é igual, nasce careca, banguela e pelado. :-)
Sds,
Sukys
Camarada Sukys,
Faço minhas as suas palavras! Também trabalho por conta...e, tempo disponível para pessoas como nós, é algo complicado...
Tô rindo muito aqui com a pérola " ...já que todo mundo é igual, nasce careca, banguela e pelado..."...KKKKKKKKKKKKKKKKKK...sensacional....
Grande abraço!
maanunes
12/06/2007, 16:00
Segundo um amigo meu, sempre fala isso para mim : Todos nascem flamenguista ( careca, banguela e sem saber falar ) e alguns evoluem...
Mas devemos compreender as almas menos evoluidas, afinal eles nao tiveram o prazer de ser campeao do mundo!
robertofs
12/06/2007, 16:33
Caso alguém necessite, tenho o distribuidor eletrônico para o motor do Niva, e o vendo por R$ 150,00. Quem tiver interesse, contatos em pvt.
[]'s
Roberto França
Goiânia-GO.
RAMIROCOUTINHO
05/04/2025, 15:19
Bora lá:
1 - Você já sabe se seu distribuidor é indutivo ou sensor hall? Se for sensor hall, está com o módulo errado. O módulo correto é o de 7 pinos, tipo "pastilha". O esquema para ligação deste módulo está em http://www.webmecauto.com.br/correio/ct12_02.asp.
Se for com sensor indutivo, você está com o módulo certo, e a ligação é a da http://www.webmecauto.com.br/correio/ct12_01.asp
Nos dois casos é a segunda figura.
2 - O pré-resistor é necessário no caso do módulo de 6 pinos, porque a bobina precisa trabalhar com 8V e o módulo de 6 pinos larga mais que isso nos terminais.
3 - Joga essa bobina fora e compra uma Bosch. A resistência você encontra em qualquer autopeças. Mas se quiser eu te mando uma, ou vem pegar aqui em casa, na Mooca.
Este fez o dever de casa muito bem.
o valor do pré resistor é de 0.8 Homs, mas está dificil de achar ( existe muito no mercado a de 1.5 que não é a mesma coisa )
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