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Ver Versão Completa : óleos Lubrificantes



klaus motta
27/07/2006, 19:36
Caros amigos recebi por email de um amigo uma verdadeira aula sobre o assunto.Não conheço o autor.Segue abaixo a cópia:

"Os óleos lubrificantes têm por finalidade principal reduzir o atrito
e, conseqüentemente, o desgaste entre superfícies com movimentos
relativos. Além dessa propriedade, os lubrificantes devem proteger
contra a corrosão, refrigerar o equipamento, manter-se em boas
condições de fluxo e, especialmente em motores de combustão interna,
remover os resíduos da combustão, mantendo-os dispersos no óleo
lubrificante. Para atender tais requisitos, os óleos lubrificantes
automotivos são formulados com óleos básicos e aditivos, cujas
características e funções serão discutidas a seguir.
Os óleos básicos podem ser classificados, primariamente, como
minerais ou sintéticos, em função da fonte ou do processo pelo qual
são produzidos. Os óleos minerais são obtidos através da destilação
e do refino do petróleo sendo classificados em parafínicos ou
naftênicos, dependente do tipo de hidrocarboneto predominante em sua
composição. Os óleos básicos sintéticos são produzidos através de
reações químicas, onde se busca obter produtos com propriedades
adequadas às funções lubrificantes. Em geral, os básicos sintéticos
têm como vantagens sobre os básicos minerais, maior estabilidade
térmica e à oxidação, melhores propriedades a baixas temperaturas e
menor volatilidade. Em contrapartida, os básicos minerais são muito
mais baratos do que os sintéticos.
Com relação aos óleos automotivos, o American Petroleum Institute -
API, classifica os óleos básicos em cinco categorias, conforme a
tabela 1.
Os aditivos são substanciais empregadas para melhorar ou conferir
aos óleos básicos propriedades adequadas a um bom lubrificante. Pode-
se dividir os aditivos utilizados em óleos para motores, em três
grupos: o melhorador de índice de viscosidade, o abaixador de ponto
de fluidez e o pacote de desempenho.

O melhorador de índice de viscosidade e o abaixador de ponto de
fluidez são utilizados para conferir ao óleo lubrificante boas
propriedades reológicas, ou seja, a capacidade de se manter em boas
condições de fluxo, tanto em baixas quanto em altas temperaturas.
O pacote de desempenho responde pelas demais propriedades dos óleos,
que podem ser resumidas por suas funções na proteção dos motores no
tocante à formação de depósitos e na proteção das peãs contra
desgaste ou corrosão. Desse modo, o pacote de desempenho possui
aditivos com funções detergentes/dispersantes, antioxidantes,
antidesgaste, inibidoras de corrosão e oxidação, dentre outras.
Os óleos lubrificantes automotivos são classificados com base em
duas especificações que retratam o seu desempenho nos motores. A
primeira é a especificação de viscosidade que é definida através da
Norma J300 da "Societey of Automotive Engineering" - SAE. Essa Norma
classifica os óleos lubrificantes por graus de viscosidade, em
função de resultados obtidos em diversos ensaios, realizados numa
ampla faixa de variação de temperatura. A tabela 2 apresenta os
limites estabelecidos para cada grau de viscosidade.
Para os graus que possuem a letra W (Winter - inverno), os testes se
relacionam ao comportamento em altas temperaturas.
Existem óleos lubrificantes que atendem a apenas um grau de
viscosidade, por exemplo, SAE 20W40, 10W30, etc., sendo chamados de
multigrau. Em regiões que possuem invernos rigorosos, em geral são
recomendados óleos de viscosidade mais baixa, por exemplo 5W30,
enquanto que em países tropicais são recomendados óleos de
viscosidade mais alta como 20W50. A outra classificação de óleos
lubrificantes automotivos se refere ao nível de desempenho em
motores. Existem várias entidads que estabelecem normas para a
classificação de desempenho como a API (EUA), a ACEA (Europa) e a
JASO (Japão). A classificação API é a mais aceita internacionalmente
e estabelece uma codificação que, em geral, é constituída por duas
letras. A primeira, que pode ser S ou C representa a aplicação
automotiva. O S (Spark Ignition ou Service) se refere a óleos para
motores do ciclo OTTO (veículos leves a gasolina ou álcool),
enquanto que o C (Compression Ignition ou Commercial) se refere a
óleos para motores do ciclo DIESEL (veículos pesados). A segunda
letra indica o desempenho do óleo, o que é definido através de
ensaios em motores estabelecidos pela ASTM, que têm como objetivo
garantir a proteção dos motores em termos de desgaste e da formação
de depósitos em diversas condições de operação. Tais condições
englobam os regimes em baixas rotações e baixas cargas, verificadas
logo após a partida dos motores, principalmente em regiões de clima
frio, etc.
Acompanhando a evolução dos óleos lubrificantes, as classificações
APPI para motores do ciclo OTTO começaram com a letra A, ou seja,
API AS e evoluíram para as letras subseqüentes ao A, ou seja, SB,
SC, SD,.... SH e SJ, que é a classificação mais atual e rigorosa da
API para esse produto. De forma similar, para motores DIESEL, temos
as classificações CA, CB, CC,..... CG-4 e CH-4. Nessas últimas
classes, o número 4 se refere a motores DIESEL de 4 tempos.
Cabe ressaltar que, em geral, as classificações mais recentes
substituem as anteriores, de forma que pode ser usado um óleo API SJ
no lugar de um SH ou SG, etc, mas não o contrário.
Os critérios para aprovação de óleos lubrificantes sofreram uma
mudança significativa a partir da adoção do Código de Condutas da
Chemical Manufactures Association, conhecido como CMA Code of
Pratice. Trata-se de uma série de orientações que visam garantir que
um óleo que obtenha aprovação seguindo suas orientações,
efetivamente atenda às especificações informadas no rótulo do
produto. Desse modo, as aprovações API, a partir de SH para os
carros leves e CF para os veículos pesados, exigem que todo processo
de aprovação siga os critérios do CMA Code, o que inclui várias
orientações tais como o registro dos produtos e dos ensaios,
critérios de intercambialidade de básicos em produtos aprovados,
critérios de extensão de aprovações para outros graus de
viscosidade, tratamento estatístico dos resultados, etc.
O rótulo dos lubrificantes contém, necessariamente, as
classificações SAE e API do produto comercializado. O consumidor
deve seguir sempre a recomendação do fabricante do seu veículo que
está impressa no manual do proprietário, atentando para as
especificações e deixando para um segundo plano outras informações
sujeitas a uma forte componente de marketing.

Luiz Fernando M. Lastres
Engenheiro Mecânico - Setor de Lubrificantes do centro de Pesquisas
da PETROBRÁS.

Elmer_Jeep
29/12/2008, 17:24
Aproveitando o tópico eu estava pesquisando no google sobre a especificação de um óleo dai achei duas tabelas de conversão bastante interessantes:

http://www.dmnt.eb.mil.br/legislacao/oleos/oleos.doc

http://www.hobbycenter.com.br/ingrax2/Ingrax_equivalencias_Uni_2006.pdf

[]'s

Elmer_Jeep
05/01/2009, 17:39
outro site interessante sobre especificações de óleos:

http://www.texaco.com.br/produtos_servicos/lubrificantes_graxas_fluidos/catalogo_on_line/catalogo_on_line.shtml?i=&j=11&movie=/menu_xml/my_mc1.swf

[]'s

Zepi
28/04/2009, 08:52
[QUOTE=klaus motta;269791]Caros amigos recebi por email de um amigo uma verdadeira aula sobre o assunto.Não conheço o autor.Segue abaixo a cópia:

Para os graus que possuem a letra W (Winter - inverno), os testes se
relacionam ao comportamento em altas temperaturas.




Eu pensava que “W” era a viscosidade com o lubrificante frio...se não se usaria "H" de hot!hehehe!



Existem óleos lubrificantes que atendem a apenas um grau de
viscosidade, por exemplo, SAE 20W40, 10W30, etc., sendo chamados de
multigrau.




Os óleos que atendem a uma só especificação não seriam os “SAE30, SAE40 e etc???



Sempre aprendendo...

Abraço

GLIDER
05/09/2019, 09:52
Tudo sobre Óleos


https://www.youtube.com/watch?v=z7FQg6XpfAU


https://www.youtube.com/watch?v=RLtfQW5SuPI


https://www.youtube.com/watch?v=5oOSTGf8nWE


https://www.youtube.com/watch?v=z3Vk_BsuSI0


https://www.youtube.com/watch?v=kcocY-7oinE

GLIDER
05/09/2019, 09:53
https://www.youtube.com/watch?v=ChUoE9qPbTw


https://www.youtube.com/watch?v=9WzSKGr9wNk


https://www.youtube.com/watch?v=xmZfepWt_Yc

GLIDER
05/09/2019, 09:54
https://www.youtube.com/watch?v=_3x8CBci1_4


https://www.youtube.com/watch?v=xT2jfTaCYv4


https://www.youtube.com/watch?v=1cPPkm_KKRc


https://www.youtube.com/watch?v=OBH8k7KiYms

GLIDER
06/09/2019, 10:50
https://www.youtube.com/watch?v=Vf2tMA02cqA

GLIDER
06/09/2019, 10:56
https://www.youtube.com/watch?v=JxA2khflDaI

GLIDER
06/09/2019, 11:10
https://www.youtube.com/watch?v=q5JYiyUSMhk

GLIDER
06/09/2019, 11:16
https://www.youtube.com/watch?v=Pk-CgiOm1Vc

RicardoFLN
06/09/2019, 13:38
Caro Glider,

São vídeos bem maçantes, mas deu pra tirar ótimas conclusões com um pouco a mais de pesquisa. Eu nunca utilizei nenhum dos 4 "condicionadores de metais" apresentados. Tomando os valores das análises químicas expostos, como confiáveis, me parece que os 4 não tem nenhuma efetividade.

Peguemos os valores dos elementos químicos que estão diretamente relacionados ao "poder" lubrificante de um óleo, sendo eles, cálcio (Ca), magnésio (Mg), fósforo (P) e zinco (Zn), tomo a liberdade de colocar junto os números do óleo lubrificante Lubrax Extra Turbo 15w40 que obtive da seguinte tese de mestrado: http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/782/1/DissertacaoRovianBertinatto.pdf
Outra propriedade bastante relevante é o Índice de basicidade total (TBN – total base number), que é a reserva que o óleo tem para retardar a acidificação inerente a que o óleo lubrificante é sujeitado.
Vamos a tabela com os valores
568564

Ao meu ver parece que nenhum dos 4 produtos tem a capacidade de melhorar as propriedades do óleo lubrificante em questão, uma vez que a grande maioria das suas concentrações são inferiores ao do óleo lubrificante. Ou seja, esses produtos acabam por diminuir a capacidade de lubrificação e diminuir a reserva de alcalinidade (ou basicidade).
Resumindo, vou continuar não usando!
Torcendo pra aparecer um engenheiro químico especialista em tribologia pra nos dar um parecer.
Sds.

GLIDER
06/09/2019, 14:25
Caro Glider,

São vídeos bem maçantes, mas deu pra tirar ótimas conclusões com um pouco a mais de pesquisa. Eu nunca utilizei nenhum dos 4 "condicionadores de metais" apresentados. Tomando os valores das análises químicas expostos, como confiáveis, me parece que os 4 não tem nenhuma efetividade.

Peguemos os valores dos elementos químicos que estão diretamente relacionados ao "poder" lubrificante de um óleo, sendo eles, cálcio (Ca), magnésio (Mg), fósforo (P) e zinco (Zn), tomo a liberdade de colocar junto os números do óleo lubrificante Lubrax Extra Turbo 15w40 que obtive da seguinte tese de mestrado: http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/782/1/DissertacaoRovianBertinatto.pdf
Outra propriedade bastante relevante é o Índice de basicidade total (TBN – total base number), que é a reserva que o óleo tem para retardar a acidificação inerente a que o óleo lubrificante é sujeitado.
Vamos a tabela com os valores
568564

Ao meu ver parece que nenhum dos 4 produtos tem a capacidade de melhorar as propriedades do óleo lubrificante em questão, uma vez que a grande maioria das suas concentrações são inferiores ao do óleo lubrificante. Ou seja, esses produtos acabam por diminuir a capacidade de lubrificação e diminuir a reserva de alcalinidade (ou basicidade).
Resumindo, vou continuar não usando!
Torcendo pra aparecer um engenheiro químico especialista em tribologia pra nos dar um parecer.
Sds.

Agora sim, acho que consegui o que eu queria, lançar luz sobre um assunto amparado em informações comprovadas em laboratório e não em achismo ou outro argumento sem lastro cientifico. A informação é massante quando não se entende a mensagem, mas vamos lá, vc tem razão, as analises foram feitas pela ALS Global, e realmente os condicionadores de metais ao que parece não proporciona nenhum beneficio, e penso que o produtor desses videos foi bem corajoso, pois partiu de comprovação laboratorial e baseado em padroes da industria para produzir esses resultados amparado por um laboratorio de analises quimicas, e sim ele só não falou com todas as letras que é jogar dinheiro fora comprar esses condicionadores, os resultados estão publicados, nós, a plateia que temos que juntar as peças, alias é esse nosso papel. Eu mesmo nunca gastei meu dinheiro com isso, compro um bom óleo homologado para meu equipamento e trocas de acordo com o fabricante e só.


assista esse video


https://www.youtube.com/watch?v=65r3EyOIADg

GLIDER
06/09/2019, 14:28
esse canal olho no óleo é discreto mas sugiro passarem por lá, tem muitos testes e analise de varias marcas de óleos mas vai ter muita gente que vai se decepcionar com alguns modelos e marcas de óleos. Adianto que analise de óleo é muito utilizado por donos de frotas para confrontar infomação do fabricante sobre quando trocar os lubrificantes da sua frota e até qual a melhor opção, reduzindo custos e quebras operando com o minimo de paradas. No exterior onde a informação não fica tão escondida como no Brasil isso é muito comum recorrer a laboratórios para analise de fluidos..


Além das analises de óleos, o que mais gosto é dos mitos que vão abaixo, de mudanças de viscosidade, de periodo de trocas, de uso do oleo de griffe caro que quimicamente perde para um óleo de embalagem feia, fala dos casos de gente que quer colocar óleo do carro x no carro y porque o carro x é top ai o cara subentende que seria melhor mas é justamente o contrario, fala de homologação, fala que óleo não tudo igual como quase todos gostariam que fosse, tudo isso é abordado lá. Só que numa liguagem ora tecnica ora de povão para todo mundo entender.

RicardoFLN
06/09/2019, 15:08
esse canal olho no óleo é discreto mas sugiro passarem por lá, tem muitos testes e analise de varias marcas de óleos mas vai ter muita gente que vai se decepcionar com alguns modelos e marcas de óleos. Adianto que analise de óleo é muito utilizado por donos de frotas para confrontar infomação do fabricante sobre quando trocar os lubrificantes da sua frota e até qual a melhor opção, reduzindo custos e quebras operando com o minimo de paradas. No exterior onde a informação não fica tão escondida como no Brasil isso é muito comum recorrer a laboratórios para analise de fluidos..

Glider,

Me pergunto se ele tomou mais ou menos ciência do que ele acabou mostrando ali. Bom, de qualquer forma isso não muda muito o cenário para mim, que tb nunca utilizei esses aditivos que ao menos até agora não se sabia nada ou quase nada. Utilizo bissulfeto de molibdênio na minha carroça, e se for atrás vai encontrar uma pilha de artigos científicos sobre seu uso.

Em tempo, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) tem um programa de monitoramento de lubrificantes, que vale a pena dar uma olhada. Impressiona a quantidade de lubrificantes com não-conformidades, a maioria dos problemas estão nas marcas pequenas, mas volta e meia aparece uma das grandes com uma "escorregada". Segue o link: Programa de Monitoramento de Lubrificantes (http://www.anp.gov.br/qualidade-produtos/158-programas-de-monitoramento/1865-pml)

Sds.

GLIDER
06/09/2019, 15:22
Glider,

Me pergunto se ele tomou mais ou menos ciência do que ele acabou mostrando ali. Bom, de qualquer forma isso não muda muito o cenário para mim, que tb nunca utilizei esses aditivos que ao menos até agora não se sabia nada ou quase nada. Utilizo bissulfeto de molibdênio na minha carroça, e se for atrás vai encontrar uma pilha de artigos científicos sobre seu uso.

Em tempo, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) tem um programa de monitoramento de lubrificantes, que vale a pena dar uma olhada. Impressiona a quantidade de lubrificantes com não-conformidades, a maioria dos problemas estão nas marcas pequenas, mas volta e meia aparece uma das grandes com uma "escorregada". Segue o link: Programa de Monitoramento de Lubrificantes (http://www.anp.gov.br/qualidade-produtos/158-programas-de-monitoramento/1865-pml)

Sds.

Eu queria aproveitar e dizer que: primeiro eu não conheço o dono do canal, gostaria de levantar a questão que no canal dele ele abordar a importância de saber se o produto esta com o registro em dia na ANP, fala sobre a ANP, é colega Ricardo, ele fala disso tudo lá, por isso da minha iniciativa de digamos dizer que o trabalho dele existe, pois chega de entrar no fórum 4x4Brasil que é um referencia e ver colegas dizendo " que óleo tal é bom e outro oleo é ruim pois coloquei na minha viatura" contrariando homologação, viscosidade, composição quimica é cada loucura que leio aqui no forum que quando vejo canais pequenos com trabalhos bons e lastreados com informação laboratórial e cientifica vejo que tem que ser divulgado, afinal chega de medir o oleo nos dedos, se o motor ficou silencioso por causa do oleo ele é bom, ou não se vai mereja na junta, tem gente que acha que oleo conserta motor! Ele passa informações que devemos buscar tanto do fabricante quanto mostra o que a ANP (em alguns videos) deixa de cobrar da Industria gerando prejuiso para o consumidor. Pedidos de informações para a ANP que é uma burocracia só. Vou dar um exemplo pratico, tem um determinado óleo de cambio ATF que é feito no Canadá, no rotulo vem descrito cuidados a saúde pois pode provocar CÂNCER! Oras varios fabricantes e até mesmo o mesmo fabricante que envasa o mesmo produtor só que aqui no Brasil omite essa informação! por que será? será que somente esse fabricante no mundo produz um óleo que em contato em determinadas condições de exposição pode provocar cancer? ou será nossa legislação que não obriga essa informação estár descrita no rótulo, sera que a legislação do Canadá é mais avançada que a nossa? fica ai o relato...

RicardoFLN
07/09/2019, 09:49
Segue novamente a tabela comparativa atualizada. Encontrei mais uma ótima dissertação onde havia a análise dos componentes do Ursa Premium TDX, também 15w40 como o Lubrax Top Turbo.(fonte: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1345/1/CT_PPGEM_M_Pereira%2C%20Flavio%20Marcos%20de%20Mel o_2015.pdf)

568584

Tirem suas conclusões!:concordo:
Sds.

GLIDER
08/09/2019, 14:09
Segue novamente a tabela comparativa atualizada. Encontrei mais uma ótima dissertação onde havia a análise dos componentes do Ursa Premium TDX, também 15w40 como o Lubrax Top Turbo.(fonte: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1345/1/CT_PPGEM_M_Pereira%2C%20Flavio%20Marcos%20de%20Mel o_2015.pdf)

568584

Tirem suas conclusões!:concordo:
Sds.

não entrando no mérito de homologação a que o óleo atende, de acordo com essa tabela o Ursa comparado ao Top Turbo tem um pacote de aditivos muito maior tanto no quesito limpeza quanto no quesito anti-desgaste cálcio maior e fosforo maior. Cálcio maior maior limpeza, fosforo maior mais agentes extrema pressão resulta menor desgaste. Só que temos que ter atenção pois nem sempre o que é maior é melhor, depende do caso, no caso de homologação isso tem que ser controlado pois dependendo da engenharia do motor um pacote muito forte de agente de limpeza pode provocar cinzas sulfatadas e entupir os filtros particulados. Os veículos mais antigos "bebem" um leque maior " de óleos, as engenharias novas que são obrigadas a cumprir metas tem de se ter cuidado pois demandam óleos específicos ou homologados, com o passar do tempo a industria automotiva esta cada vez cerceando ou direcionando a manutenção

de forma tosca aditivos contra o desgaste, que são o Fósforo, Zinco, Molibdênio, Boro e Titânio, aditivos de limpeza calcio, magnésio etc todos ppm. Teoricamente todos querem um oleo que ofereça uma ação contra o desgaste maior, o quesito limpeza é importante mas se vc tem a opção de um produto que ofereça melhor anti desgaste e menor limpeza é só reduzir o espaço de troca pois isso já oferece uma ação de limpeza, mas tem que ver preço colocar na calculadora.

GLIDER
12/09/2019, 14:18
https://www.youtube.com/watch?v=iV7zLcwSX6U

um comparativo bom que ele fará é:

15W40 CI4 - Caminhões, Caminhonetes e Vans
Petrobras Lubrax Top Turbo 15W40
Ipiranga Brutus Alta Performance 15W40
Shell Rimula RT4X 15W40 (R3X)
Castrol GTX Diesel 15W40

obs:. não sei quando ele postará o vídeo, mas será de grande ajuda para muitos aqui.

RicardoFLN
18/09/2019, 12:13
https://www.youtube.com/watch?v=iV7zLcwSX6U

um comparativo bom que ele fará é:

15W40 CI4 - Caminhões, Caminhonetes e Vans
Petrobras Lubrax Top Turbo 15W40
Ipiranga Brutus Alta Performance 15W40
Shell Rimula RT4X 15W40 (R3X)
Castrol GTX Diesel 15W40

obs:. não sei quando ele postará o vÃ*deo, mas será de grande ajuda para muitos aqui.

Os vídeos já estão postados dentro do site dele, uma vez que a análise destes óleos já foi feita em outubro de 2018. Acredito que só assinando para ter acesso.
Bom, mas na verdade o que eu queria discutir é outra coisa. Eu enviei um e-mail para a ANP perguntando em como ter acesso as análises completas que eles fazem para o Programa de Monitoramento de Lubrificantes. Recebi uma resposta até que rápida, mas pedindo para entrar em contato com o Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas, da Superintendência de Biocombustíveis e Qualidades de Produtos (CTP/SBQ/ANP). Mandei um e-mail e por enquanto nada.
Sei que existe a tal de Lei de Acesso a Informação, Lei n°.12.527/2011. Não sei se isso se enquadraria para solicitar um pedido, alguém aí com experiência nesses meandros legais?
Só pra ter ideia, no último Boletim de Monitoramento de Lubrificantes, foram analisadas 1560 amostras, sendo 231 de óleo ciclo diesel. (http://www.anp.gov.br/arquivos/central-conteudos/ba/bml/201905-boletim-monitoramento-qualidade-n1.pdf)

Sds.

GLIDER
19/09/2019, 09:12
Os vídeos já estão postados dentro do site dele, uma vez que a análise destes óleos já foi feita em outubro de 2018. Acredito que só assinando para ter acesso.
Bom, mas na verdade o que eu queria discutir é outra coisa. Eu enviei um e-mail para a ANP perguntando em como ter acesso as análises completas que eles fazem para o Programa de Monitoramento de Lubrificantes. Recebi uma resposta até que rápida, mas pedindo para entrar em contato com o Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas, da Superintendência de Biocombustíveis e Qualidades de Produtos (CTP/SBQ/ANP). Mandei um e-mail e por enquanto nada.
Sei que existe a tal de Lei de Acesso a Informação, Lei n°.12.527/2011. Não sei se isso se enquadraria para solicitar um pedido, alguém aí com experiência nesses meandros legais?
Só pra ter ideia, no último Boletim de Monitoramento de Lubrificantes, foram analisadas 1560 amostras, sendo 231 de óleo ciclo diesel. (http://www.anp.gov.br/arquivos/central-conteudos/ba/bml/201905-boletim-monitoramento-qualidade-n1.pdf)

Sds.
Boa iniciativa Ricardo! Esses videos são do canal fechado, no entando com o passar do tempo são liberados a público, isso achei legal pois quem não quer assinar basta esperar que ele vai liberar o vídeo.

outro vídeo


https://www.youtube.com/watch?v=fzhDYCl_jGI

GLIDER
26/09/2019, 10:13
https://www.youtube.com/watch?v=lq-G5GuQ3TI

GLIDER
03/10/2019, 09:43
mais um video


https://www.youtube.com/watch?v=RZZmE0QufNE

GLIDER
03/10/2019, 10:08
https://www.youtube.com/watch?v=8JbmwPKvDbU

GLIDER
10/10/2019, 09:27
https://www.youtube.com/watch?v=UXGJjrWMRIg

GLIDER
16/10/2019, 19:20
https://www.youtube.com/watch?v=vqPa5_Fc6A8

RicardoFLN
21/10/2019, 15:05
Esses dias comentava sobre o milagreiro millitec com um amigo, que viu a famosa demostração na "maquina de atrito" do produto na Fenajeep esse ano (acredito que a galera esteja sabendo a qual teste me refiro, tem uma penca de vídeos no youtube). A pergunta que veio a mente foi: "qual é a desse treco?".
Depois de muito procurar e ler, no fim levantei uma hipótese. Já que aparentemente esse produto e os seus irmãos milagreiros não tem uma quantidade de aditivos anti-desgaste, ou AW (antiwear) relevante frente a um óleo de motor comum (tendo em vista aquela análise elementar publicada pelo "Olho no Óleo"), vi que os aditivos de extrema pressão (EP) são compostos por elementos que não foram elencados naquela análise, e que o comportamento da "máquina de atrito" quando na presença de um óleo com aditivação EP, é exatamente aquele que ocorre quando os caras colocam um pouco dos produtos milagreiros. Fica difícil quando não impossível fazer o motor parar mesmo que o cara se pendure na alavanca da máquina.
Penso que esses produtos sejam basicamente uma aditivação EP, seja simples ou uma blenda de vários tipos de aditivos.

Em tempo, a "máquina de atrito" a que eles se referem na verdade tem nome, Reichert Test, e é uma máquina usada principalmente, adivinhem, para testes de óleos com aditivação EP.

Sds.

GLIDER
23/10/2019, 13:06
https://www.youtube.com/watch?v=I7bMfYPqogs

GLIDER
28/10/2019, 09:42
https://www.youtube.com/watch?v=UCFRUwqcC3M

GLIDER
01/12/2019, 15:53
https://www.youtube.com/watch?v=i3bNSwhE6M4


https://www.youtube.com/watch?v=5orbSSKWQuw


https://www.youtube.com/watch?v=hXMHJEg-Tdg


https://www.youtube.com/watch?v=iTnzAVkCVmg

RicardoFLN
02/12/2019, 22:48
O Dr. Olho no Óleo devia pedir na análise a quantidade (%peso) de cinzas sulfatadas, é uma característica importante principalmente pra quem tem essas "tecnologias" de controle de emissões. Se bem que o baixo teor de cinzas acaba por ser benéfico a motores de todas as idades, uma vez que contribui com a diminuição de carbonização da cabeça do pistão, e anéis.

Sds.

GLIDER
11/12/2019, 11:39
https://www.youtube.com/watch?v=bdZqDFk7zV0

RicardoFLN
27/08/2020, 14:57
Eita, essa eu não sabia....rsrs
Militec foi pego na mentira! Link da decisão da ANP
SEI/ANP - 0706258 - Decisão (https://sei.anp.gov.br/sei/modulos/pesquisa/md_pesq_documento_consulta_externa.php?yPDszXhdoNc WQHJaQlHJmJIqCNXRK_Sh2SMdn1U-tzNvDdanRPbSC5Obu3xvy4H1i7X_rsYVuB0hl95PhBRFP8vhUn nMLf6-uFKyY3C7pmrh-Ey8Qv1nU2vd5sCKQDc6)

Sds.

GLIDER
24/03/2021, 13:45
https://www.youtube.com/watch?v=O-AwlEBNIGo