Sean_Pablo
07/12/2018, 15:15
Olá pessoal,
Mais uma vez trago um relato a vocês, após a aventura junto de meu pai (http://www.4x4brasil.com.br/forum/relatos-de-viagem/153818-uma-aventura-e-sonho-de-pai-e-filho.html), me desafiei a fazer uma viagem solitário. Eis um desejo antigo que eu possuía, se desafiar nas estradas, somente eu e minha Tracker 2009. Desta forma, optei por ter a experiência somente em terras brasileiras.
Intenção da viagem: Conhecer alguns pontos turisticos que eu já tinha curiosidade, assim como trilhas apé, cachoeiras etc.
Onde dormir: Minha ideia era gastar menos com hospedagem, mas que fosse do meu agrado, então procurava campings (gosto bastante de acampar), e quando não houvesse campings na cidade, um hotel mais em conta. Dormir em HOSTEL não estava em meus planos, pela privacidade/estar sozinho, assim como, dormir no carro somente em últimos casos, o que não foi necessário.
O roteiro inicial se encaixava em Joinville/SC > Vespasiano Correa/RS (Viaduto 13) > Cambará do Sul/RS (Canyon's) > Urubici/SC > Florianopolis/SC > Praia de boiçucanga/SP > Paraty/RJ > São Thomé das Letras/MG. Porém, logo no inicio já deu alguns problemas (que serão explicados no decorrer do relato), que me fez perder o roteiro e eu aprendi que ter um roteiro serve apenas para vocÊ ter um norte, o legal mesmo é se entregar ao que a estrada te proporciona, a partir do que as pessoas vão te informando.
Bom, vamos lá. O inicio da viagem se deu no dia 12/outubro/2018, com o destino inicial sendo Vespasiano Correa/RS, mais precisamente o viaduto 13, o maior viaduto das américas, que faz parte do trecho Ferrovia do Trigo. Neste dia foram 9h30 na estrada (sai as 5h15 de Joinville), por conta também de ser inicio de feriado cheguei cerca de 14h30. Pessoal do RS deve conhecer este viaduto, pela qual, há demais viadutos que podem ser seguidos pelos trilhos, no caso, o viaduto 11 que é bem próximo, não tem proteções, apenas o trilho com madeiras, o que achei sensacional andar sobre as mesmas. Além disto, também é possível acessar os tunéis pelos trilhos, no próprio 13 há uma cachoeira.
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Pois bem, após uma noite maravilhosa em um camping bem abaixo do viaduto, que como era feriado, estava lotado, fiz diversas amizades, tomamos cervejas, comemos e conversamos bastante. Logo ao amanhecer no dia 13/10/2018, segui meu rumo para Cambará do Sul/RS. Como eu já havia ido a cidade e feito o Canyon Itambezinho, foquei apenas no Canyon Fortaleza e as diversas trilhas beriando o canyon.
Aí aconteceu o meu (talvez) único problema da viagem. O rio estava cheio por conta da chuva e decidi, mesmo assim, atravessar apé para chegar a "pedra do segredo". A água batia na metade do joelho, mas foi bem tranquilo passar com os equipamentos necessários (bota, roupas impermeaveis). O que acontece é que, na volta ao passar de novo pelo rio, meu celular que estava no bolso do casaco impermeavel (burrice) acabou por cair na água.
Com isto, desliguei o celular, tentei mantê-lo secando, porém, já estava anoitecendo e a chuva aumentava cada vez mais. Meu planejamento do dia era dormir em Urubici, porém, todas as informações estavam no celular (burrice de novo).
Desta forma, procurei hospedagem na cidade de cambará, o que não havia pois era feriado e estava LOTADA. O camping que achei não possuía áreas cobertas, então a chuva ABSURDA que assombrava não me dava muitas escolhas. Com isto, decidi ligar o celular e tentar usá-lo pelo menos para chegar a alguma cidade próxima e realmente consegui, após algumas batidas no celular. Pois bem, consegui fazer contato com meus pais para avisar o ocorrido e me ajudarem no que poderia fazer. Desta forma, conseguimos achar um hotel em São José dos Ausentes/RS, que ficava há 2 horas de Cambará, que não tinha quartos disponíveis, mas sim uma área coberta em construção que poderia armar a barraca. Não pensei duas vezes e me mandei.
Desliguei novamente o celular, e fui botar o GPS no acendedor de cigarro para me orientar no caminho. SÓ QUE o dia realmente não estava pra mim. O GPS possuía uma peça meio quebrada, que ao conectar acabou queimando o fusível E O GPS. Portanto, era cerca de 19h em Cambará do Sul/RS e eu tinha que rodar 2h pra achar uma cidade, sem celular (que não ligava mais) e sem GPS.
Aí eu pensei, estou na água pra se molhar! Vou perguntando e seguindo. E realmente deu certo! Consegui achar o hotel, armei a barraca e tive mais uma noite maravilhosa junto de pessoas muito acolhedoras, que me ajudaram com mapas para seguir adiante e telefone para contatar a familia que eu ficaria sem contato nos próximos dias.
Desta forma, acabo por não ter fotos dos Canyons de Cambará do Sul, mas afirmo, VISITEM! Assim como, visitem São José dos Ausentes, que mesmo que não estava em meu roteiro, me acolheu de uma forma muito boa e possui várias atrações turisiticas (montanhas e etc).
Desta forma, no domingo, dia 14/10/2018, segui adiante até Urubici/SC na serra catarinense, cerca de 2h de viagem. Como é uma cidade maior, pensei que poderia tentar arrumar o celular enquanto aproveitava a cidade. O que não aconteceu, fiz alguns passeios enquanto deixei o celular numa assistÊncia, porém, após 2 dias, o rapaz me informou que não tinha jeito mesmo.
Com isto, já que estava há 5 horas de casa, decidi voltar pra casa na terça-feira, dia 16/10/2018, para comprar um novo celular e colocar tudo em dia (conta bancária no celular, roteiro etc).
Após a tempestade, vem a bonança, agora com celular novo e um roteiro previamente feito, parti novamente pra estrada na sexta-feira, dia 19/10/2018, rumo a Florianópolis/SC, tinha um casamento para prestigiar no sábado, então, como nunca havia ido pra floripa (mesmo morando há 2h de distância), aproveitei para conhecer alguns trilhas e atrativos da região. Entre eles, Trilha da lagoinha do leste (praia que só se chega de barco ou apé), morro do lampião (com vista para a ilha do campeche) e o projeto tamar.
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Pois então, retornei a Joinville no sabado, dia 20/10/2018 e no domingo, dia 21/10/2018, parti rumo ao litoral paulista, porém, o tempo não ajudava, passando por todas as praias da região, percebi que as cachoeiras e trilhas que eu gostaria de fazer no litoral seriam ruins com chuva, então decidi tocar direto para Paraty/RJ. Neste dia, foram 10h30 na estrada, parando nas praias para conhecer, tomar um rápido banho. Acabei chegando no camping no pontal de paraty, com uma estrutura muito boa, próxima ao centro histórico. No dia 22/10/2018 acordei e fui fazer o centro histórico.
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Fiz logo pela manhã todo o centro histórico, cerca de 11h vi os barcos que levam às praias da região. Pensei em fazê-lo, mas achei um passeio mais pra familia. Haviam muitos casais, crianças, enfim. Como eu estava sozinho, achei que por melhor deixar para uma próxima com companhia. Desta forma, decidi sair 13h de Paraty/RJ no dia 22/10/2018 e seguir para São Thomé das Letras/MG. Só que apenas pegando a ESTRADA REAL. (LEMBREM-SE DISTO, ESTRADA REAL).
Seguindo pela estrada real (estrada do cunha), fui parando em algumas cachoeiras que ia encontrando na beira estrada.
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Pois bem, enfim cheguei em São Thomé das Letras/MG, cidade mistica. Cheguei ao final do dia, então pude contemplar o pôr do sol na 3 cidade mais alta do país. Além disto, há várias atrativos na cidade, como a pedra da bruxa, cruzeiro, ladeira do amendoim (o carro sobe o morro desligado) e claro, as cachoeiras da cidade que são fantasticas. Não botarei as fotos de todos os pontos, sugiro pesquisar e VISITAR!
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Seguindo meu roteiro original, aqui acabava minha viagem. Porém, após passar 2 dias e 2 noites em São Thomé fazendo todos os atrativos, ainda era dia 24/10/2018, e eu tinha mais 10 dias de férias. Então pensei, porque não alongar a viagem e fazer a ESTRADA REAL até Ouro Preto/MG? Pesquisei mais a fundo e conversei com viajantes que estavam na cidade, amigos de Joinville, e me indicaram visitar Carrancas/MG, São João Del Rey/MG e Tiradentes/MG, que ficava no percurso até Ouro Preto/MG.
Fiz um breve roteiro e parti, no dia 24/10/2018 para a primeira cidade, Carrancas/MG, a cidade das cachoeiras. Pra mim, a melhor cidade que visitei, embora pouco tempo, cada cachoeira, uma mais bonita que a outra, de água não tão gelada.
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Mais uma vez trago um relato a vocês, após a aventura junto de meu pai (http://www.4x4brasil.com.br/forum/relatos-de-viagem/153818-uma-aventura-e-sonho-de-pai-e-filho.html), me desafiei a fazer uma viagem solitário. Eis um desejo antigo que eu possuía, se desafiar nas estradas, somente eu e minha Tracker 2009. Desta forma, optei por ter a experiência somente em terras brasileiras.
Intenção da viagem: Conhecer alguns pontos turisticos que eu já tinha curiosidade, assim como trilhas apé, cachoeiras etc.
Onde dormir: Minha ideia era gastar menos com hospedagem, mas que fosse do meu agrado, então procurava campings (gosto bastante de acampar), e quando não houvesse campings na cidade, um hotel mais em conta. Dormir em HOSTEL não estava em meus planos, pela privacidade/estar sozinho, assim como, dormir no carro somente em últimos casos, o que não foi necessário.
O roteiro inicial se encaixava em Joinville/SC > Vespasiano Correa/RS (Viaduto 13) > Cambará do Sul/RS (Canyon's) > Urubici/SC > Florianopolis/SC > Praia de boiçucanga/SP > Paraty/RJ > São Thomé das Letras/MG. Porém, logo no inicio já deu alguns problemas (que serão explicados no decorrer do relato), que me fez perder o roteiro e eu aprendi que ter um roteiro serve apenas para vocÊ ter um norte, o legal mesmo é se entregar ao que a estrada te proporciona, a partir do que as pessoas vão te informando.
Bom, vamos lá. O inicio da viagem se deu no dia 12/outubro/2018, com o destino inicial sendo Vespasiano Correa/RS, mais precisamente o viaduto 13, o maior viaduto das américas, que faz parte do trecho Ferrovia do Trigo. Neste dia foram 9h30 na estrada (sai as 5h15 de Joinville), por conta também de ser inicio de feriado cheguei cerca de 14h30. Pessoal do RS deve conhecer este viaduto, pela qual, há demais viadutos que podem ser seguidos pelos trilhos, no caso, o viaduto 11 que é bem próximo, não tem proteções, apenas o trilho com madeiras, o que achei sensacional andar sobre as mesmas. Além disto, também é possível acessar os tunéis pelos trilhos, no próprio 13 há uma cachoeira.
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Pois bem, após uma noite maravilhosa em um camping bem abaixo do viaduto, que como era feriado, estava lotado, fiz diversas amizades, tomamos cervejas, comemos e conversamos bastante. Logo ao amanhecer no dia 13/10/2018, segui meu rumo para Cambará do Sul/RS. Como eu já havia ido a cidade e feito o Canyon Itambezinho, foquei apenas no Canyon Fortaleza e as diversas trilhas beriando o canyon.
Aí aconteceu o meu (talvez) único problema da viagem. O rio estava cheio por conta da chuva e decidi, mesmo assim, atravessar apé para chegar a "pedra do segredo". A água batia na metade do joelho, mas foi bem tranquilo passar com os equipamentos necessários (bota, roupas impermeaveis). O que acontece é que, na volta ao passar de novo pelo rio, meu celular que estava no bolso do casaco impermeavel (burrice) acabou por cair na água.
Com isto, desliguei o celular, tentei mantê-lo secando, porém, já estava anoitecendo e a chuva aumentava cada vez mais. Meu planejamento do dia era dormir em Urubici, porém, todas as informações estavam no celular (burrice de novo).
Desta forma, procurei hospedagem na cidade de cambará, o que não havia pois era feriado e estava LOTADA. O camping que achei não possuía áreas cobertas, então a chuva ABSURDA que assombrava não me dava muitas escolhas. Com isto, decidi ligar o celular e tentar usá-lo pelo menos para chegar a alguma cidade próxima e realmente consegui, após algumas batidas no celular. Pois bem, consegui fazer contato com meus pais para avisar o ocorrido e me ajudarem no que poderia fazer. Desta forma, conseguimos achar um hotel em São José dos Ausentes/RS, que ficava há 2 horas de Cambará, que não tinha quartos disponíveis, mas sim uma área coberta em construção que poderia armar a barraca. Não pensei duas vezes e me mandei.
Desliguei novamente o celular, e fui botar o GPS no acendedor de cigarro para me orientar no caminho. SÓ QUE o dia realmente não estava pra mim. O GPS possuía uma peça meio quebrada, que ao conectar acabou queimando o fusível E O GPS. Portanto, era cerca de 19h em Cambará do Sul/RS e eu tinha que rodar 2h pra achar uma cidade, sem celular (que não ligava mais) e sem GPS.
Aí eu pensei, estou na água pra se molhar! Vou perguntando e seguindo. E realmente deu certo! Consegui achar o hotel, armei a barraca e tive mais uma noite maravilhosa junto de pessoas muito acolhedoras, que me ajudaram com mapas para seguir adiante e telefone para contatar a familia que eu ficaria sem contato nos próximos dias.
Desta forma, acabo por não ter fotos dos Canyons de Cambará do Sul, mas afirmo, VISITEM! Assim como, visitem São José dos Ausentes, que mesmo que não estava em meu roteiro, me acolheu de uma forma muito boa e possui várias atrações turisiticas (montanhas e etc).
Desta forma, no domingo, dia 14/10/2018, segui adiante até Urubici/SC na serra catarinense, cerca de 2h de viagem. Como é uma cidade maior, pensei que poderia tentar arrumar o celular enquanto aproveitava a cidade. O que não aconteceu, fiz alguns passeios enquanto deixei o celular numa assistÊncia, porém, após 2 dias, o rapaz me informou que não tinha jeito mesmo.
Com isto, já que estava há 5 horas de casa, decidi voltar pra casa na terça-feira, dia 16/10/2018, para comprar um novo celular e colocar tudo em dia (conta bancária no celular, roteiro etc).
Após a tempestade, vem a bonança, agora com celular novo e um roteiro previamente feito, parti novamente pra estrada na sexta-feira, dia 19/10/2018, rumo a Florianópolis/SC, tinha um casamento para prestigiar no sábado, então, como nunca havia ido pra floripa (mesmo morando há 2h de distância), aproveitei para conhecer alguns trilhas e atrativos da região. Entre eles, Trilha da lagoinha do leste (praia que só se chega de barco ou apé), morro do lampião (com vista para a ilha do campeche) e o projeto tamar.
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Pois então, retornei a Joinville no sabado, dia 20/10/2018 e no domingo, dia 21/10/2018, parti rumo ao litoral paulista, porém, o tempo não ajudava, passando por todas as praias da região, percebi que as cachoeiras e trilhas que eu gostaria de fazer no litoral seriam ruins com chuva, então decidi tocar direto para Paraty/RJ. Neste dia, foram 10h30 na estrada, parando nas praias para conhecer, tomar um rápido banho. Acabei chegando no camping no pontal de paraty, com uma estrutura muito boa, próxima ao centro histórico. No dia 22/10/2018 acordei e fui fazer o centro histórico.
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Fiz logo pela manhã todo o centro histórico, cerca de 11h vi os barcos que levam às praias da região. Pensei em fazê-lo, mas achei um passeio mais pra familia. Haviam muitos casais, crianças, enfim. Como eu estava sozinho, achei que por melhor deixar para uma próxima com companhia. Desta forma, decidi sair 13h de Paraty/RJ no dia 22/10/2018 e seguir para São Thomé das Letras/MG. Só que apenas pegando a ESTRADA REAL. (LEMBREM-SE DISTO, ESTRADA REAL).
Seguindo pela estrada real (estrada do cunha), fui parando em algumas cachoeiras que ia encontrando na beira estrada.
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Pois bem, enfim cheguei em São Thomé das Letras/MG, cidade mistica. Cheguei ao final do dia, então pude contemplar o pôr do sol na 3 cidade mais alta do país. Além disto, há várias atrativos na cidade, como a pedra da bruxa, cruzeiro, ladeira do amendoim (o carro sobe o morro desligado) e claro, as cachoeiras da cidade que são fantasticas. Não botarei as fotos de todos os pontos, sugiro pesquisar e VISITAR!
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Seguindo meu roteiro original, aqui acabava minha viagem. Porém, após passar 2 dias e 2 noites em São Thomé fazendo todos os atrativos, ainda era dia 24/10/2018, e eu tinha mais 10 dias de férias. Então pensei, porque não alongar a viagem e fazer a ESTRADA REAL até Ouro Preto/MG? Pesquisei mais a fundo e conversei com viajantes que estavam na cidade, amigos de Joinville, e me indicaram visitar Carrancas/MG, São João Del Rey/MG e Tiradentes/MG, que ficava no percurso até Ouro Preto/MG.
Fiz um breve roteiro e parti, no dia 24/10/2018 para a primeira cidade, Carrancas/MG, a cidade das cachoeiras. Pra mim, a melhor cidade que visitei, embora pouco tempo, cada cachoeira, uma mais bonita que a outra, de água não tão gelada.
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