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Ver Versão Completa : Ribeirão Preto/SP p/ Jalapão - abr/2018



rodrigogalli
09/04/2018, 10:54
Olá meus amigos. Vou expor um pouco de minha aventura pelo Jalapão realizada na semana passada.

Vou escrever aos poucos, mas espero que possa ajudar no planejamento dos amigos. Anexarei o arquivo em Word que estou escrevendo o relato junto com as imagens e também as tabelas.

Estou aqui a disposição de todos para esclarecer qualquer dúvida também!


Vamos lá!

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Arquivo anexo atualizado até o dia 03 da viagem.

...............Continua

rodrigogalli
10/04/2018, 14:44
Me perdi ai no meio da história, mas abaixo deixo o relato!

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Considerações iniciais
O objetivo é demonstrar como foi minha experiência em minha viagem ao Jalapão com minha viatura Troller 3.2 TGV 2013 EuroV.

A viatura
As viaturas utilizadas nessa “expedição” foram minha Troller guerreira com minha barraca de teto e um corote de 25l e uma TR4.
No fim do desse relato, vou contar um pouco mais sobre a dor de cabeça que NÃO tive com a famosa luz de injeção.
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Equipamentos
Para me guiar nesta viagem contei com meu Garmin 64s e o aplicativo Gaia no Iphone para emergência.

Planejamento
Custos
O planejamento da viagem contou com pesquisas no fórum 4x4brasil, roteiros no Wikiloc e a planilhinha básica no excel, que segue abaixo:
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Hospedagem
Os contatos com pousadas e campings foram feitos 2 semanas antecedendo a viagem e conseguimos vaga em todas. Abaixo disponibilizarei os contatos e custos reais.
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Roteiro
O roteiro se baseou na saída de Ribeirão Preto/SP até Ponte Alta do Tocantins/TO por vias pavimentadas (exceto pelo pequeno trecho de 70 km antes de Pindorama do Tocantins/TO).
No Jalapão o trajeto seguiu o sentido horário em torno do parque, saindo de Ponte Alta até São Félix pela TO-255, trilha da Taboca e posteriormente TO-030, seguindo de São Félix até Mateiros pela TO-110 e retornando pela TO-255 para a Pousada Rio Novo e Ponte Alta novamente.
O foco da viagem era conhecer os locais apresentados em azul na planilha de custos.
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Viagem

Custos com combustível
Abaixo segue a planilha com custo do combustível e kms rodados (com excessão do último abastecimento em Ribeirão Preto que conta com mais 385 km).
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Trajeto


Dia 01: Ribeirão Preto/SP para Brasília/DF

Viagem tranquila, passando por estradas pedagiadas, abastecendo em Uberlândia e Brasília sem muita novidade.
Conhecemos um pouco da cidade que trabalham nossos digníssimos que em sua maioria nos roubam e não conseguem nem cuidar dos prédios, que se encontram em estado precário de conservação.
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Em Brasília ficamos em um camping/hostel chamado Casa do Lago e contamos com a anfitriã Carmen, que foi muito simpática conosco.
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Dia 02: Brasília/DF para Ponte Alta do Tocantins/TO

Viagem tranquila, passando por estradas estaduais e federais não concessionadas, porém em bom estado. Percebemos que em Goiás haviam serviços de melhoria de segurança viária, o que nos surpreendeu. Abastecemos em Ponte Alta apenas, para seguir nosso passeio.
Nessa rota, conhecemos a famosa Pedra Furada, que conforme o planejado, chegamos no pôr do sol e conseguimos vislumbrar essa linda paisagem.
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Em Ponte Alta ficamos na Pousada Vereda das Águas, com o anfitrião Arilon, muito gente boa. Nesse dia eu fui manobrar o Troller e o afundei na Vereda. Só consegui sair com meu guincho.
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Dia 03: Ponte Alta do Tocantins/TO para São Félix do Tocantins/TO

Nesse trecho, iniciamos o passeio de fato. Estrada não pavimentada e as aventuras que estariam por vir.
Nosso trajeto passou pelo Canion Sussuapara e a Cachoeira do Lageado (lugares lindos).
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Após a saída da Cachoeira, o espírito de porco encarnou em mim e me guiou ao primeiro atolamento.
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Muita calma nessa hora, pois o guincho iria me tirar sossegado. Tentamos puxar com a TR4, mas como era esperado, a bixinha não conseguiu.
Posteriormente passamos pela trilha da Taboca para cortar caminho até a TO-030.
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Esse trecho não estava com areia fofa e seguimos tranquilamente até a Pousada Fervedouro Bela Vista, onde conhecemos o famoso fervedouro.
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Lá fomos recepcionados pelo nosso anfitrião Lucas, que nos tratou muito bem também. Ficamos surpresos com o capricho da pousada. O local é extraordinário em todos os sentidos.


Dia 04: São Félix do Tocantins/TO para Mateiros/TO

O trecho iniciou pela TO-030 a caminho da TO-255, onde a diversão começou na Cachoeira do Formiga. Lugar maravilhoso de águas claras!!
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Posteriormente seguimos para o fervedouro Buriti, comunidade Mumbuca, fervedouro do Recanto do Salto e fervedouro Rio do sono.
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Ao fim da tarde chegamos no Camping Cobra de Cabelo e fomos muito bem recepcionados pela nossa amiga Cassiana, que produz artes maravilhosas.
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rodrigogalli
10/04/2018, 14:50
Dia 05: Mateiros/TO para Fazenda Progresso

Mais um dia de boas expectativas, pois conheceríamos as famosas dunas do Jalapão.
Iniciamos o passeio com uma forte caminhada até o topo da Serra do Espírito Santo, quando subimos aproximadamente 200 metros em rochas íngremes e obtivemos visões sensacionais das dunas e do parque.
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Posteriormente o passeio, rodamos 42 km aproximadamente até a Pousada Rio Novo e fomos gentilmente recepcionados pela Dona Milma.
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Dia 06: Fazenda Progresso para Ponte Alta do Tocantins/SP

O círculo se encerraria este dia, mas no caminho tínhamos mais dois pontos para visitar: a Cachoeira da Velha e a Prainha do Rio Novo.
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Lugares diferenciados assim como os outros visitados anteriormente. O volume de água na cachoeira estava incrível.


Dia 07: Passeio Extra

O sétimo dia seria tirado para irmos embora de volta a Ribeirão Preto com uma parada para pernoite em Cristalina/GO.
Porém tínhamos um passeio bônus que eu incluiria no roteiro se tivéssemos com tempo e disposição (o que tínhamos de sobra).
Foi aí então que fechamos com chave de ouro a nossa estadia no Tocantins, visitando a Lagoa do Japonês, cuja água apresenta cores incrivelmente azuis.
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Nesse local pagamos a taxa de 25 reais por pessoa para visitação e 10 reais para utilizar o barco a remo.


Gastos em geral

Gastamos no total (Troller) 3.300 reais aproximadamente, conforme o planejado e os locais de visitação variaram entre 15 a 25 reais (justo).


Troller 3.2 TGV EuroV

NÃO, o meu companheiro não me deu um pingo de dor de cabeça. Muito pelo contrário!
A luz de anomalia ascendeu apenas uma vez após o abastecimento no posto de Brasília, porém não afetou no desempenho do motor e apagou uns 200 km depois.
Já tenho total convicção que alguns sábios mecânicos fodásticos de Troller que metem o pau no motor, não sabem o que falam. Desde que você o abasteça com combustível S10 em postos de alta rotatividade, você não terá problema com ele.

rodrigogalli
10/04/2018, 14:56
Aqui anexarei os links e planilhas para que por um acaso ajude alguém.

Wikiloc - Ribeirao Preto - Expedicao Jalapao trilha - Ribeirao Preto, Sao Paulo (Brazil)- GPS track (https://pt.wikiloc.com/trilhas-off-road/ribeirao-preto-expedicao-jalapao-23884786)


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Dimasi
11/04/2018, 21:19
Show o relato. Estive lá em 2011. Nem parece que tanto tempo já passou

enasor
12/04/2018, 11:00
... Troller 3.2 TGV EuroV ... NÃO, o meu companheiro não me deu um pingo de dor de cabeça. Muito pelo contrário! ...

Bom dia ...

Fantástico ... maravilha ... depois de seu relato, e fotos, e ... etc., e tal ... Fiquei animado a dar umas voltas por lá, com a família, numa próxima oportunidade, quem sabe!!!! ... também gostei de saber que sua máquina não lhe trouxe problemas ...

Fale-me, um pouco, sobre as condições das estradas por aquelas bandas ...

Parabéns pelos relatos, obrigado pelo compartilhamento de tudo, e forte abraço ao amigo.

rafaelperafam
12/04/2018, 14:01
Bela viagem!

Estou me preparando para minha expedição que sera em junho.
Um dos destinos será o Jalapão.
No Jalapão existem trechos de areião, vocês rodaram o tempo todo com uma única pressão nos pneus?
Chegaram a entrar no parque das dunas de carros?

Faço esta perguntas pois estou em dúvida se seria necessário investor em um compressor portátil para esta expedição, uma vez que já tive que comprar um bocado de acessórios que serão utilizados na expedição.

rodrigogalli
12/04/2018, 18:56
Show o relato. Estive lá em 2011. Nem parece que tanto tempo já passou

Passaram-se uns bons anos, em Dimadi! Hora de voltar!

rodrigogalli
12/04/2018, 19:02
Bom dia ...

Fantástico ... maravilha ... depois de seu relato, e fotos, e ... etc., e tal ... Fiquei animado a dar umas voltas por lá, com a família, numa próxima oportunidade, quem sabe!!!! ... também gostei de saber que sua máquina não lhe trouxe problemas ...

Fale-me, um pouco, sobre as condições das estradas por aquelas bandas ...

Parabéns pelos relatos, obrigado pelo compartilhamento de tudo, e forte abraço ao amigo.


Meu caro, não perca a oportunidade de ir...vá e curta, porque é único!!

As condições são boas para quem costuma andar na terra. As estradas não pavimentadas não ofereceram tanta emoção eu diria, pelo menos nessa época de abril, porém para acessar os locais em que você precisa sair da estrada principal, havia uma certa emoção, se eu procurasse. Vi um rapaz reclamando da estrada no instagram, mas estava com o carro errado, sozinho e não tem manha nenhuma. Enfim, nada fora do normal!

Obrigado! Abraço!

rodrigogalli
12/04/2018, 19:12
Bela viagem!

Estou me preparando para minha expedição que sera em junho.
Um dos destinos será o Jalapão.
No Jalapão existem trechos de areião, vocês rodaram o tempo todo com uma única pressão nos pneus?
Chegaram a entrar no parque das dunas de carros?

Faço esta perguntas pois estou em dúvida se seria necessário investor em um compressor portátil para esta expedição, uma vez que já tive que comprar um bocado de acessórios que serão utilizados na expedição.

Puts, que legal! Você fez bem em incluir o Jalapão no roteiro, com toda certeza!

Vamos lá!

Sobre o areião: Você não vai encontrar tanta areia assim. Quando encontrar, não é nada de rodar em duna e areia forte, é apenas areia normal, como muitos lugares.

Sobre a calibragem: O terreno lá querendo ou não é misto. Você vai encontrar terra, areia e pedra. Eu andei com a calibragem de estrada e não vi vantagem em andar na areia com o pneu mais murcho por que não tem nada de demais e anda sossegado, fora que você teria que encher e murchar por conta da variação de terreno pedra/areia.
Eu levei um compressor schulz portátil que acho importante ter, mas não para essa finalidade.

Sobre as dunas: Você sai da estrada principal e entra no acesso às dunas, anda 9 km e chega às dunas tendo que deixar o carro no estacionamento e andando uns 500 m. Até o estacionamento a areia é sossegada (vi até uma Audi que eu acho que era Q3 andando no dia que fui).


Se tiver dúvida pode mandar um whats também que a gente tá aqui pra ajudar! Vou deixar meu contato aqui em baixo para que se você ou alguém quiser mandar mensagem, eu respondo com a maior satisfação.

016 99158-1997
Rodrigo