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Ver Versão Completa : Cabeçote novo, fumaça branca, óleo pela vareta e aquecendo acima de 80 km/h



SPTGERS
23/09/2017, 09:38
Estou com o seguinte problema : - Sportage diesel com 170 mil km, cujo cabeçote teve de ser substituído. Fervia muito. Motor foi para retífica e cabeçote não prestou (trinca abissal), sendo substituído por novo. Ademais, ventoinha nova gel original, radiador reformado e expandido em 50%, sistema de refrigeração recebeu recipiente de expansão do Fiat Siena, tampa radiador nova 0,9 bar com eliminação do 1o. estágio, termostática do Opala 75o. com furo de 4 mm adicional, óleo 20W50 Top Turbo.

Rodando há cerca de 1 semana. Não baixa mais água, tampouco ferve na cidade. Confiável.

Porém : (1) - Tem dificuldade de manter a lenta ao ligar com motor frio; (2) - Muita fumaça branca na ignição, que se mantém nas acelerações, na lenta e em estrada, porém menos; (3) - Motor fora do ponto, segundo o bombista; (4) - Motor aquecendo, ponteiro passando da metade até 3/4 acima de 80 km/h; (5) - Ventoinha não está puxando ar, mas empurrando contra o radiador; (6) - Vertendo fumaça branca e um pouco de óleo pelo tubo da vareta; (7) - Motor é conduzido na "maciota", com som "gostoso", mas é percebida alguma falta de força.

Fumaça branca, pelo que andei apurando, poderia ser uma tal válvula PCV (Ventilação Positiva do Cárter) entupida ? É existente essa válvula nesse motor Mazda RT 2.0 ?

Agradeço por informações.

mfdomingues
23/09/2017, 16:28
Fez a bomba injetora e testou os bivos na retifica do motor?

Djalma colombo
23/09/2017, 17:31
Óleo saindo pela vareta é porque ta passando pressão pra parte de baixo do motor, a helice ta invertida, por isso ta aquecendo rápido, o correto é corrigir a hélice, medir a pressão dos cilindros e ver se não esta indo água pra admissão passando pela junta do cabeçote!

SPTGERS
23/09/2017, 22:12
Recorri a um bombista. Fumaça branca, se o problema for bomba, geralmente indica que há fluxo demasiado de ar, e pouco combustível.

Este indicou-me que, por motor apresentar, na lenta, por vezes, uma falha de cilindro, que estaria "fora do ponto". Que motor é muito bom, porém requer regulagem a nível "centesimal". Que havendo essa diferença "centesimal", seria inútil mexer na bomba. E que por isso, talvez, estivesse aí todo o problema da fumaça e do aquecimento acima dos 80 km/h. Então pediu retorno ao mecânico, antes de tudo.

Obs. : O aquecimento acima dos 80 km/h sobe lentamente (até 3/4), com o maior giro e esforço do motor; Mas o retorno do ponteiro para antes da metade ocorre em velocidade mais rápida.

Djalma colombo
23/09/2017, 22:26
Mas inverta o lado da hélice, ela tem que puxar o ar pelo radiador contra o motor, e não como esta!

SPTGERS
23/09/2017, 22:36
Djalma Colombo, exatamente, foi o que o bombista, bastante técnico, indicou-me.

Quanto à helice, foi ponto de discussão diversas vezes com o mecânico, que montou-a conforme saiu da caixa (disposição de montagem das pás da hélice e engrenagem viscosa).

Da forma como está montada, está "empurrando" vento (sentido anti-horário, ponto de vista do motor para o radiador).

Comentei-lhe se haveria possibilidade de inversão da hélice, "puxando" vento (sentido horário, ponto de vista do motor para o radiador), e este ficou em dúvida.

Verificarei, no retorno, na próxima semana, a possibilidade dessa inversão. Se possível, o farei.

A dúvida é se não acabarei invertendo o problema, isto é, resolvendo o fluxo de ar pelo radiador na estrada, acima de 80 km/h, e acabando por complicar o resfriamento em uso urbano (anda e pára e marcha lenta).

Verificarei a questão da água para a admissão, já que tenho ouvido som hidráulico na parte direita do painel (tubulação aquecimento interno da cabine). Se confirmado, explicaria a fumaça branca (vapor de água misturado com CO2).

Obrigado pela dica.

Glaicon
24/09/2017, 07:41
"Forças opostas, iguais, se anulam".
Se você andar na rodovia em determinada velocidade, recebendo vento "de frente", e a ventoinha fazendo força contrária, empurrando vento do motor para o radiador, você estará teoricamente zerando a ventilação do radiador.
Troque a ventoinha e o mecânico!:concordo:

EDuarte
24/09/2017, 10:08
Srs, não tem como inverter o sentido do fluxo de ar se não inverter a rotação do motor, não importa o lado que a helice esta, o fluxo de ar sempre será de fora pra dentro, que é o correto.
Do jeito que esta a helice do amigo a força do vento é pouca coisa menor e fica mais silencioso, só isso.
Com relação a aquecer em situações extremas, se vc manter o giro na casa dos 3.000 rpm por muito tempo ou em uma longa subida com o pé em baixo, é normal a temperatura subir um pouco desde que ela baixe qdo voltar a situação normal.
Soprando oleo pela vareta indica que esta passando compressão pro carter, isso é folga entre os aneis e camisa.
Não sei se o amigo ja teve carro diesel como esse, mas a pegada desses motores é diferente dos a gasolina, tem torque em baixa rotação, ou seja, é carro pra andar na maciota, velocidade de cruzeiro entre 90 e 100 km/h, tem quem anda a 120 km/h constante, mas com motor em ordem, a cima disso por muito tempo aquece mesmo, só em ultrapassagens.
Ps. Se o mecanico não sabe o lado correto do fluxo de ar, que é basico, acho melhor procurar outro.

[]s
(DU)

Glaicon
26/09/2017, 06:58
Srs, não tem como inverter o sentido do fluxo de ar se não inverter a rotação do motor, não importa o lado que a helice esta, o fluxo de ar sempre será de fora pra dentro, que é o correto.
(DU)
Mas o sentido das pás ficará invertido, não tendo força de captar o ar e jogar para trás, certo?:pipoca:

EDuarte
26/09/2017, 07:08
Mas o sentido das pás ficará invertido, não tendo força de captar o ar e jogar para trás, certo?:pipoca:

Não, o sentido das pás continua o mesmo, o que muda é a curvatura que fica mais suave, por isso diminui o barulho e a força do vento, mas continua puxando o ar de fora pra dentro.:concordo:

[]s
(DU)

SPTGERS
26/09/2017, 11:00
Srs, não tem como inverter o sentido do fluxo de ar se não inverter a rotação do motor, não importa o lado que a helice esta, o fluxo de ar sempre será de fora pra dentro, que é o correto.
Do jeito que esta a helice do amigo a força do vento é pouca coisa menor e fica mais silencioso, só isso.
Com relação a aquecer em situações extremas, se vc manter o giro na casa dos 3.000 rpm por muito tempo ou em uma longa subida com o pé em baixo, é normal a temperatura subir um pouco desde que ela baixe qdo voltar a situação normal.
Soprando oleo pela vareta indica que esta passando compressão pro carter, isso é folga entre os aneis e camisa.
Não sei se o amigo ja teve carro diesel como esse, mas a pegada desses motores é diferente dos a gasolina, tem torque em baixa rotação, ou seja, é carro pra andar na maciota, velocidade de cruzeiro entre 90 e 100 km/h, tem quem anda a 120 km/h constante, mas com motor em ordem, a cima disso por muito tempo aquece mesmo, só em ultrapassagens.
Ps. Se o mecanico não sabe o lado correto do fluxo de ar, que é basico, acho melhor procurar outro.

[]s
(DU)



Jipe retornou ao mecânico. Disse que verificará tudo, e procurará colocar no ponto. Assim como inverterá a posição da hélice em relação ao mecanismo viscoso.

Foi avaliada pelo mesmo a possibilidade de haver alguma trinca no bloco do motor, considerando a pressão no cárter.

Quanto a veículos diesel, são comuns na família sim, há alguns anos : D20 e F-1000. Essa Sportage está comigo desde 2006, com 30 mil km, e deu problema somente agora. A termostática travou; mas não foi só isso : Também havia (1) problema na tampa, (2) ventoinha viscosa estava com uma pá parcialmente sem um pedaço (causando desbalanceamento) e não executava estágio de rotação máxima, e (3) radiador com barro, o que acabou rompendo o cabeçote.

Apesar de os fluidos do radiador sempre terem sido revisados periódicamente. É a situação de você confiar numa revisão em determinada oficina, crendo que estão executando um serviço como tem de ser feito e o fazem pela metade ou sem observar o sistema como um todo. Não é o caso do atual mecânico.

E sim, essa camioneta é indestrutível, motivo de eu insistir nela. Nunca deu manutenção de cardã, câmbio ou suspensão. Apenas o trivial e corriqueiro, que se desgasta. Sempre utilizada em asfalto, nunca fez trilha. Viagens a somente 90 a 110, e eventualemente 130 para ultrapassagens. E funciona tudo e está íntegra de chapa.

Glaicon
27/09/2017, 06:59
Veja o estado da mangueira superior e do radiador da minha ex SW4 DEPOIS da limpeza.
Ficou uma porcaria.
Mesmo que se faça limpeza restará sujeira suficiente para prejudicar o resfriamento.
Troquei tudo, inclusive termostática.:concordo:

mfdomingues
27/09/2017, 18:43
Jipe retornou ao mecânico. Disse que verificará tudo, e procurará colocar no ponto. Assim como inverterá a posição da hélice em relação ao mecanismo viscoso.

Foi avaliada pelo mesmo a possibilidade de haver alguma trinca no bloco do motor, considerando a pressão no cárter.

Quanto a veículos diesel, são comuns na família sim, há alguns anos : D20 e F-1000. Essa Sportage está comigo desde 2006, com 30 mil km, e deu problema somente agora. A termostática travou; mas não foi só isso : Também havia (1) problema na tampa, (2) ventoinha viscosa estava com uma pá parcialmente sem um pedaço (causando desbalanceamento) e não executava estágio de rotação máxima, e (3) radiador com barro, o que acabou rompendo o cabeçote.

Apesar de os fluidos do radiador sempre terem sido revisados periódicamente. É a situação de você confiar numa revisão em determinada oficina, crendo que estão executando um serviço como tem de ser feito e o fazem pela metade ou sem observar o sistema como um todo. Não é o caso do atual mecânico.

E sim, essa camioneta é indestrutível, motivo de eu insistir nela. Nunca deu manutenção de cardã, câmbio ou suspensão. Apenas o trivial e corriqueiro, que se desgasta. Sempre utilizada em asfalto, nunca fez trilha. Viagens a somente 90 a 110, e eventualemente 130 para ultrapassagens. E funciona tudo e está íntegra de chapa.

Essa questão de fazer a revisão confiando no conhecimento do mecânico é muito complicado, eu fazia manutenção na oficinal de um conhecido há muitos anos, ele conhece muito de certos motores, mas, com o passar do tempo e a idade avançando começou a contratar mais pessoas e "ensina-los", mas, como dizem, os olhos do dono é que engordam o gado, estes empregados deixavam muito a desejar, com o tempo começou a perder os clientes e por fim vendeu a mecânica para se "aposentar".

Tranquilo
28/09/2017, 11:11
Então, sou iniciante no ramo. Tenho uma TDI 2001 desde março/2016. Quando comprei, fui buscar um mecânico, precisava fazer as verificações/revisões indicadas neste fórum. Foi uma dificuldade para encontrar, quando achei um pedi para fazer os serviços...de uma forma geral ficou bom. Mas como havia estudado bastante sobre o veículo, acabei fazendo algumas verificações visuais após o serviço. Bom, para minha surpresa, mesmo tendo que desmontar boa parte na frente do motor para trocar a correia dentada não drenou todo o fluído de arrefecimento, misturou verde com rosa ficou com cor de barro(detalhe quando comprei havia verificado e esta verde), resultado tive que lavar umas três vezes todo o sistema para então repor a mistura água desmineralizada e aditivo.

SPTGERS
30/09/2017, 11:57
Veja o estado da mangueira superior e do radiador da minha ex SW4 DEPOIS da limpeza.
Ficou uma porcaria.
Mesmo que se faça limpeza restará sujeira suficiente para prejudicar o resfriamento.
Troquei tudo, inclusive termostática.:concordo:

No caso do meu radiador (que estava longe de estar nesse estado como o da foto, pois fazia manutenções regulares), levei-o a uma fábrica de radiadores (Zago) em Porto Alegre, que fabrica e conserta radiadores de cobre (ainda). Os caixilhos foram desmontados, lavados, submetidos a convertedor de ferrugem e pintados. As colméias antigas foram substituídas por novas, além de acrescentadas mais duas, também em cobre, dobrando a capacidade de água. Passou de 6,7 litros para algo em torno de 12 litros. As vantagens do radiador de cobre face ao de alumínio : (1) Caixilhos não estouram com a pressão como os atuais, que são de plástico; (2) Radiadores de cobre duram indefinidamente e permitem reforma ou recuperação (solda), ao contrário dos de alumínio, que são descartáveis e possuem vida útil definida em torno de 70 mil km; (3) O cobre permite melhor dissipação do calor face ao alumínio; (4) Única desvantagem do radiador de cobre é o seu peso face ao alumínio, cerca de 3 a 4 vezes mais pesado.

SPTGERS
30/09/2017, 12:09
Então, sou iniciante no ramo. Tenho uma TDI 2001 desde março/2016. Quando comprei, fui buscar um mecânico, precisava fazer as verificações/revisões indicadas neste fórum. Foi uma dificuldade para encontrar, quando achei um pedi para fazer os serviços...de uma forma geral ficou bom. Mas como havia estudado bastante sobre o veículo, acabei fazendo algumas verificações visuais após o serviço. Bom, para minha surpresa, mesmo tendo que desmontar boa parte na frente do motor para trocar a correia dentada não drenou todo o fluído de arrefecimento, misturou verde com rosa ficou com cor de barro(detalhe quando comprei havia verificado e esta verde), resultado tive que lavar umas três veze2s todo o sistema para então repor a mistura água desmineralizada e aditivo.

É muito recomendável que troque : Ventoinha viscosa e termostática.

Recomendo a do Opala, com abertura aos 75o. graus (original abre com 82o.), e além disso, fazer um furo adicional de 4mm. Aproveite e verifique o estado da bomba d´água.

Utilizar no máximo até 1,5 litro de Paraflu (conselho de especialista do Zago), superconcentrado (1 litro dilui em até 8 litros). Concentração demasiada tende a promover um gel (lama) no caixilho inferior do radiador, causando entupimento e estouro de mangueira .

Já existe um aditivo específico para motor diesel, preferível até, e que é ultraconcentrado.

Glaicon
01/10/2017, 07:42
Não, o sentido das pás continua o mesmo, o que muda é a curvatura que fica mais suave, por isso diminui o barulho e a força do vento, mas continua puxando o ar de fora pra dentro.:concordo:

[]s
(DU)
EDuarte, deu trabalho, mas fui lá desmontar um ventilador e inverter as pás.
Resumindo, quanta diferença!
Olhando as fotos se observa o ângulo côncavo das pás, ou seja, elas possuem um formato fechado, que permite colher melhor o ar e empurrá-lo pra frente, conforme o giro da hélice.
Invertendo-se a hélice, realmente, ela ainda empurra o ar pra frente, mas como uma redução enorme da força.
Com tranquilidade, posso dizer que o fluxo de ar é reduzido em aproximados 70%.
Veja ainda pelas fotos que, no lado errado o ângulo das pás fica convexo, ou seja, com uma barriga à frente, dispersando o ar pela sua curvatura para os lados de fora (acima e abaixo).
Veja a diferença da bolsa vazia à frente do ventilador com a hélice no modo certo e invertido.
No lado correto da hélice tinha até dificuldade de deixar a bolsa totalmente exposta, pois se dobrava com a força do vento.
E se vocês olharem as ventoinhas dos veículos, elas também possuem ângulo côncavo nas hélices, exatamente viradas para o motor, ou seja, encaixando o ar e empurrando para o mesmo, sugando o ar que passa pelo radiador.
Por isso, repetindo o dito nos posts anteriores, o veículo em debate deverá rever a possibilidade de estar com a hélice invertida.
E não adiantará o radiador ter sete ou 12 litros de capacidade, se não houver fluxo de água eficiente (bomba d´água boa) e fluxo de ar também eficiente, pois o calor exagerado se dá dentro do motor, e não no radiador.
As fotos, pela ordem, é a hélice instalada no modo correto (desligada e soprando o objeto). Depois, no modo invertido e, finalizando com duas fotos de hélice de Sportage retiradas da internet.
Por último, Eduarte, manifesto todo o meu respeito e admiração pelo teu trabalho, pois és um dos papas das Sportages, e que mantém o fórum vivo, mas me permita discordar de ti esta vez.:concordo:

EDuarte
01/10/2017, 09:19
EDuarte, deu trabalho, mas fui lá desmontar um ventilador e inverter as pás...mas me permita discordar de ti esta vez.:concordo:

Glaicon, o forum é pra isso, discordarmos qdo necessário e debatermos o assunto.:palmas:
Sua explicação esta corretíssima, mas por favor me diga onde errei, o que vc postou foi o mesmo que postei só que resumi bem.:pensativo:

Não importa o lado da helice, "o sentido das pás continua o mesmo, o que muda é a curvatura que fica mais suave, por isso diminui o barulho e a força do vento, mas continua puxando o ar de fora pra dentro".

[]s
(DU)

Glaicon
02/10/2017, 06:29
Glaicon, o forum é pra isso, discordarmos qdo necessário e debatermos o assunto.:palmas:
Sua explicação esta corretíssima, mas por favor me diga onde errei, o que vc postou foi o mesmo que postei só que resumi bem.:pensativo:

Não importa o lado da helice, "o sentido das pás continua o mesmo, o que muda é a curvatura que fica mais suave, por isso diminui o barulho e a força do vento, mas continua puxando o ar de fora pra dentro".

[]s
(DU)
Você falou de uma forma dando a entender que não seria necessário rever o lado da hélice, pois ela ainda continuaria ventilando.
Ou seja, pareceu dizer que a ventilação seria satisfatória.:concordo:
SPTGERS, você consegue visualizar a hélice e dizer a posição das pás, ou seja, se o lado côncavo (fechado) está virado para o motor?:pipoca:

EDuarte
02/10/2017, 07:21
Você falou de uma forma dando a entender que não seria necessário rever o lado da hélice, pois ela ainda continuaria ventilando.
Ou seja, pareceu dizer que a ventilação seria satisfatória.:concordo:

Opa... não foi intencional.
Mesmo o fluxo de ar sendo sempre o mesmo não importando o lado da helice, ela tem lado certo sim.

[]s
(DU)

Glaicon
03/10/2017, 06:49
Opa... não foi intencional.
Mesmo o fluxo de ar sendo sempre o mesmo não importando o lado da helice, ela tem lado certo sim.

[]s
(DU)
Beleza!
Esperar a manifestação do SPTGERS sobre a verificação da posição da ventoinha.:concordo:

Djalma colombo
09/10/2017, 21:46
A minha ta com ventuinha elétrica e ta com a hélice invertida, tava esperando vencer a garantia para coloca-la na posição correta, mas isso já ta com 4 anos e ta de boa! kkkkk...

Glaicon
10/10/2017, 06:33
A minha ta com ventuinha elétrica e ta com a hélice invertida, tava esperando vencer a garantia para coloca-la na posição correta, mas isso já ta com 4 anos e ta de boa! kkkkk...
Bom, já temos a confirmação que, realmente, dá para instalar de forma invertida.
O SPTGERS que não voltou mais, deixando a dúvida no ar.:semideia

EDuarte
10/10/2017, 09:44
Bom, já temos a confirmação que, realmente, dá para instalar de forma invertida.
O SPTGERS que não voltou mais, deixando a dúvida no ar.:semideia

As vezes vem cliente reclamando do barulho, principalmente qdo ta travada, inverto e fica de boa, ameniza um pouco o barulho.
Mas tem o lado certo.

[]s
(DU)

SPTGERS
25/10/2017, 17:18
Você falou de uma forma dando a entender que não seria necessário rever o lado da hélice, pois ela ainda continuaria ventilando.
Ou seja, pareceu dizer que a ventilação seria satisfatória.:concordo:
SPTGERS, você consegue visualizar a hélice e dizer a posição das pás, ou seja, se o lado côncavo (fechado) está virado para o motor?:pipoca:


Tendo voltado com o jipe para o mecânico, a questão não está no ventilador, que segundo o próprio, confirmou estar puxando ar de fora para dentro. Então o funcionamento da mesma segue a lógica do fluxo de ar.

O motor, constatou-se estar no ponto. Tudo foi feito como deveria ter sido, desde o início. O mesmo confirmou que o a bomba injetora precisa ser limpa e regulada. Isso deve render outros R$ 1.500,00 de gastos.

Também confirmou sobre a pressão de óleo para o carter, que o bombista já havia advertido.

Para averiguar, por alto, a origem dessa pressão, realizou medição de compressão dos cilindros. Cilindros 2 e 4 com 100% de compressão. Cilindro 3, com cerca de pouco mais de 90% e, o x da questão, cilindro 1 com cerca de 30% de compressão em marcha lenta, mas com pressão próxima de 80% em alta rotação.

Quando perguntou-me se deixava assim e vendia, ou ia adiante, respondi-lhe "ir adiante". Percebi sua cara de "tristeza e choro" em ter que trabalhar e fazer tudo novamente. Eu o compreendi, porque às vezes nos caem uns trabalhos que são verdadeiras buchas, acompanhando-nos por tempo, como se o trabalho não rendesse, e quando nos livramos, causa-nos um alívio imediato, que é quebrado e nos conduz a novo sofrimento quando retornam por algum motivo.

Desconfiança de que, quando fervou, o cilindro tenha sido "ovalado", isto é, sofrido alguma deformação, não percebida quando teve o bloco desmontado, a olho nú.

No presente momento o motor já está desmontado, e bloco do motor seguindo para retífica. Mais 5 pilas (estimativa). Sugeriu-me que agora fosse trabalhado o bloco, para aumentar volume, de 2.0 para 2.2, recebendo pistões para tal.

Se bloco comportar este aumento, vou cogitar 2,3 l, com pistões da Ducato Multijet.

Isso deve render (se 2.2) uns 8 a 12 hp extras, saindo dos 87 originais para 95 ou 99. Pouco ainda, mas já faria uma pequena diferença.

Saudações !

Glaicon
26/10/2017, 06:31
Lamento pelo problema e trabalho.
Boa sorte na empreitada.:concordo:

mfdomingues
26/10/2017, 17:14
Tendo voltado com o jipe para o mecânico, a questão não está no ventilador, que segundo o próprio, confirmou estar puxando ar de fora para dentro. Então o funcionamento da mesma segue a lógica do fluxo de ar.

O motor, constatou-se estar no ponto. Tudo foi feito como deveria ter sido, desde o início. O mesmo confirmou que o a bomba injetora precisa ser limpa e regulada. Isso deve render outros R$ 1.500,00 de gastos.

Também confirmou sobre a pressão de óleo para o carter, que o bombista já havia advertido.

Para averiguar, por alto, a origem dessa pressão, realizou medição de compressão dos cilindros. Cilindros 2 e 4 com 100% de compressão. Cilindro 3, com cerca de pouco mais de 90% e, o x da questão, cilindro 1 com cerca de 30% de compressão em marcha lenta, mas com pressão próxima de 80% em alta rotação.

Quando perguntou-me se deixava assim e vendia, ou ia adiante, respondi-lhe "ir adiante". Percebi sua cara de "tristeza e choro" em ter que trabalhar e fazer tudo novamente. Eu o compreendi, porque às vezes nos caem uns trabalhos que são verdadeiras buchas, acompanhando-nos por tempo, como se o trabalho não rendesse, e quando nos livramos, causa-nos um alívio imediato, que é quebrado e nos conduz a novo sofrimento quando retornam por algum motivo.

Desconfiança de que, quando fervou, o cilindro tenha sido "ovalado", isto é, sofrido alguma deformação, não percebida quando teve o bloco desmontado, a olho nú.

No presente momento o motor já está desmontado, e bloco do motor seguindo para retífica. Mais 5 pilas (estimativa). Sugeriu-me que agora fosse trabalhado o bloco, para aumentar volume, de 2.0 para 2.2, recebendo pistões para tal.

Se bloco comportar este aumento, vou cogitar 2,3 l, com pistões da Ducato Multijet.

Isso deve render (se 2.2) uns 8 a 12 hp extras, saindo dos 87 originais para 95 ou 99. Pouco ainda, mas já faria uma pequena diferença.

Saudações !


Se aumentar a litragem vai ter que mexer no virabrequim? Tipo mandar niquelar ele para aguentar o sobrepeso do combustível extra explodindo?

SPTGERS
31/10/2017, 12:59
Se aumentar a litragem vai ter que mexer no virabrequim? Tipo mandar niquelar ele para aguentar o sobrepeso do combustível extra explodindo?


Segundo o mecânico, até 2.2 l não será necessária troca do virabrequim. Alguém confirma ou argumenta em contrário ?

Bomba injetora no bombista. Bicos bem sujos. Bomba em bom estado.

Bloco com cilindro 1 com evidente espaço entre parede e pistão (ovalado).

SPTGERS
09/02/2018, 19:55
Prezados,

Camionete retornou do mecânico em 07/02/18.

Na retífica : Bloco do motor estava intacto; submetido a testes e lavagem, além de plaina da parte superior. Foram trocadas camisas, bielas, pistões, virabrequim e bomba de óleo, por novos. Cabeçote (que já era novo) foi testado (por via de dúvidas da retífica) e tudo montado e entregue pronto ao mecânico.

Bomba injetora foi revisada, limpa, regulada e recebeu bicos novos.

Motor no ponto. Tudo certo.

Primeiros quilômetros denunciaram fumaça branca, baixíssimo rendimento, não mais que 70 km/h na estrada, e som estranho, parecendo uma rajada de metralhadora de válvulas, em paralelo ao som normal de um diesel com sua turbina. Foi detectado vazamento de água e gotejamentos de óleo. Camionete retornou ao mecânico, que reapertou braçadeiras. Vazamento parou. Gotejamentos persistiram por mais um pouco mas agora estancaram. Mais nada foi observado.

Porém, foi observado num deslocamento a uma cidade próxima (50 km) que em todas as subidas o ponteiro da água passava da metade, atingindo até a metade do terceiro quarto, e voltando à normalidade na descida e no plano. Foi o que me limitou a não ultrapassar os 70 km/h também, como já dito. Mas observou-se permanecer fixo (normalidade) em situação urbana pesada (pára e anda) em dia quente (35o. C). Diante desse quadro o tezão pela camionete havia se dissipado e decidido por vender.

A pergunta que me fazia era, se em condição de exigência (1a. e 2a.) o motor não esquentava, porque estava aquecendo justo em subidas quando havia ventilação frontal em velocidade ? A inclinação da camionete na topografia do terreno estaria influenciando no fluxo (corte) da água ou do óleo ?

Eis a provável resposta : - Quanto ao som rajado de válvulas resultou que o mecânico, por não saber o volume total de cárter mais filtros, havia posto apenas 4 litros. Ainda faltavam 2,4 litros (adesivo original aposto por debaixo do capô, indicando 6,4 litros para carter). Foram completados a partir de um galão 3 litros que estava na camionete, mais outro que havia sobrado 1,5 litro.

Completada a porção faltante, acabou a fumaça branca e o som rajado de válvulas. Camionete está acelerando com vigor e atinge facilmente os 80 km/h. Está sendo respeitado limite de 2 mil rpm nesta fase de amaciamento (1.000 km).

Uma breve volta denunciou um motor suave quanto ao funcionamento, e perceptível vigor e força. Turbina assoviando gostoso (lembra os assovio das turbinas de ônibus rodoviários com motor Mercedes/Scania, quando vc senta lá nas últimas poltronas).

Quanto ao aquecimento por inclinação do terreno não pude observar ainda. Se o problema desaparecer, então será confirmada a hipótese por insuficiência de óleo (foi colocado 20W-50; minha preferência é pelo 25W-60, Turbo Vigoros Petrobras, que me informaram não mais existir. ?!?!?). Mas se se confirmar, 2,5 litros menos seriam tão determinantes assim para essa camionete ? Evidente que menos óleo impacta num aumento de temperatura do motor, e/ou em seu aquecimento mais rápido. Fica a pergunta !

A termostática é a do Opala, 75o. C.. A partir do motor frio atinge temperatura em ponto normal muito rapidamente (coisa de 2,5 a 3 minutos).

Por hora é isso. Problemas pós-motor observados : Parte elétrica (conta giros deixou de funcionar ao longo do deslocamento dos 50 km, ausência de faról baixo, buzina funciona hora sim, hora não, e rádio não funciona com motor ligado).

Se o problema do aquecimento finalmente tiver acabado, decisão pela venda será revertida. É um jipe muito bom de guiar ! Saudações !

Glaicon
10/02/2018, 09:22
Quanto maior a especificação do óleo, mais denso ele será, atrasando a lubrificação.
Use óleo sintético 5W30 ou mineral 15W40.:concordo:

SPTGERS
10/02/2018, 13:24
Boa colocação a sua.

Mas os lubrificantes, como sabido, são densos à temperatura ambiente, no galão.

Já em operação, no interior do motor, quanto maiores as temperaturas na câmara, mais fluidos vão se tornando.

Pergunta : Um sintético 5w30 para diesel (essa classificação é comum para motores 1.0 de automóveis populares à gasolina) ou um mineral 15W40, num motor diesel, que trabalha com temperaturas bem mais elevadas que congêneres a gasolina devido a altas taxas de compressão, porque não utilizam velas para a detonação, mas a compressão (e no caso da Sportage é de 21:1), em dias de verão (35 a 45o. C), não viraria uma "água", ficando demasiado solúveis e susceptíveis a ultrapassar os 150o. C de funcionamento de limite, vindo a produzir superaquecimento do bloco e cabeçote ?

Glaicon
11/02/2018, 09:30
Boa colocação a sua.

Mas os lubrificantes, como sabido, são densos à temperatura ambiente, no galão.

Já em operação, no interior do motor, quanto maiores as temperaturas na câmara, mais fluidos vão se tornando.

Pergunta : Um sintético 5w30 para diesel (essa classificação é comum para motores 1.0 de automóveis populares à gasolina) ou um mineral 15W40, num motor diesel, que trabalha com temperaturas bem mais elevadas que congêneres a gasolina devido a altas taxas de compressão, porque não utilizam velas para a detonação, mas a compressão (e no caso da Sportage é de 21:1), em dias de verão (35 a 45o. C), não viraria uma "água", ficando demasiado solúveis e susceptíveis a ultrapassar os 150o. C de funcionamento de limite, vindo a produzir superaquecimento do bloco e cabeçote ?
Não!:concordo:

SPTGERS
12/02/2018, 00:29
Prezados, pediram-me que postasse a posição da hélice da ventoinha do radiador. Nesse motor, o movimento do virabrequim a faz girar em sentido anti-horário, conforme da posição que se observa pela foto. As pás captam o ar pelo fluxo que vem do exterior e o empurra em direção ao bloco do motor. Infelizmente, tendo rodado cerca de 100 km hoje, 12fev2018, observei que ponteiro não se mexe em situações de sobe/desce com esforço de 1a., 2a. ou 3a. em zona rural ou área urbana (já relatado). O problema continua persistindo quanto ao rodoviário, em subida de serra, de 5a. reduzindo para 4a., e a depender, em 3a., em trecho muito acentuado, em que exceda 2 minutos nesse regime. O ponteiro vai subindo lentamente e chega até a 4a. escala na temperatura. Causa aflição, e dúvida quanto ao prosseguimento (mesmo sabendo que logo adiante a topografia já será normalizada) ou rendição para o acostamento. Melhorou o comportamento com o acréscimo de óleo. Mas infelizmente o esforço rodoviário em subida de serra não possibilita confiabilidade mecânica para uma viagem de longa distância. Nessas circunstãncias foi observada insensibilidade do acelerador, isto é, não houve resposta diante de mais pressão (mas sim como se perdesse força, mesmo sob marcha mais reduzida). Esse comportamento pode ser a bomba injetora, não bem regulada quanto ao ar, ou baixa pressão de combustível.

Foto 1

555918

Foto 2
555919

Glaicon
13/02/2018, 09:41
Está correta a posição da ventoinha.
É uma pena esta insegurança com a viatura.
Imagina, vai viajar, curtir estradas e lugares novos, e tem que ficar de olho em ponteiro de painel.
Quando queimei o cabeçote da minha TDi 2001, e fiz o serviço de troca do mesmo, fiquei até satisfeito, pois não ficou com problemas relacionados à temperatura.
Mas aí começou a aparecer vazamento de óleo nuns cantos do motor que me torraram o saco.
Vendi.
Ou se tem confiança ou não tem.
Não existe meio termo.:stop:

mfdomingues
13/02/2018, 11:31
O radiador imagino que foi varetado e sua vazão verificada, assim como a bomba d'água, correto?

SPTGERS
13/02/2018, 12:12
De fato.

Embora normalize rápido na descida e no plano, não me gera confiança.

É tudo novo : Termostática, cabeçote, válvulas, pistões, virabrequim, biela, anéis, camisas, ventoinha gel, bomba de óleo, radiador (com +50% de volume), reservatório expansão (do Siena, com tampa 0.9 bar da Iveco Daily. Restam-me algumas opções : Bomba d´água (comprei nova, mas mecânico afirmou que a atual estava perfeita ainda), novo radiador e mais expandido (tenho espaço ainda) e outra termostática.

Quanto à termostática, apesar de nova, você sempre fica na dúvida se a peça está cumprindo seu papel adequadamente. Por uma eventualidade poderia ter vindo com defeito (afinal de contas, há quanto tempo estaria na prateleira da loja pegando pó ?),

Quem já passou por isso, dê sua receita de como superou com sucesso. Meu agradecimento !

SPTGERS
13/02/2018, 13:33
O radiador imagino que foi varetado e sua vazão verificada, assim como a bomba d'água, correto?

Olá MFDomingues,

O radiador foi integralmente reformado na Zago, fabricante de radiadores de latão e cobre, de Porto Alegre. As colméias antigas (2) foram substituídas por novas (e maiores), e acrescidas mais duas. Os caixilhos desmontados e lavados. O radiador por todo pintado de preto, e revisadas todas as soldas e encaixes.

Gastei cerca de R$ 900, em novembro último.

O manual refere um total de 7,9 litros para o sistema (radiador, mangueiras, bloco, vaso expansor). Devo estar com cerca de 10,5 litros (não acompanhei o mecânico), mas foram 8 litros de desmineralizada mais 2,5 litros de Valeo concentrado.

Com respeito á vazão, nada posso afirmar sobre se foi verificada. A bomba d´água o mec. assegurou estar íntegra.

Possuo uma nova comigo, guardada.

Essa camionete está comigo desde 2007. Não posso garantir que o radiador seja o original dela, de projeto, ou que já tenha sido trocado.

Mas o fato é que numa viagem, em 2011, cheguei a colocar o máximo do motor, 160 km/h, em rodovia em trecho de reta, próximo à fronteira, sem sinal nenhum de fervura. Acredite quem quiser.

O ponteiro só passa da metade, até pouco mais da quarta parte da escala (e depois retorna rápido ao normal) em trecho prolongado de serra.

A questão é, o radiador pode ser uma caixa d´água com 500 litros. Se a água não passar com vazão rápida pelo bloco, ela aquecerá do mesmo jeito.

Vou averiguar a bomba que disponho (que por sinal é indicada na caixa para a 2.2, mas a loja me garantiu que servia também para a 2.0) e a termostática. Atacarei estes dois pontos. Última cartada será o radiador, por um novo.

O que os amigos acham ?

mfdomingues
13/02/2018, 23:14
A bomba da 2.2 é a mesma da 2.0.

O radiador sendo de maior capacidades, maior área de dissipação e novo como você disse não deve ser seu problema. Também não creio que seja a viscosa, porque em altas velocidades ela não tem efeito (ar forçado faz a vez dela).

Rapaz, difícil hein.

Concordo contigo que não adianta ter 100 litros de fluído la no radiador por que senão passar pelo bloco é inútil.

Vou consultar um amigo que eh mecânico diesel (trabalha muito com mwm) para ver se ele tem alguma idéia.

SPTGERS
15/02/2018, 13:39
A bomba da 2.2 é a mesma da 2.0.

O radiador sendo de maior capacidades, maior área de dissipação e novo como você disse não deve ser seu problema. Também não creio que seja a viscosa, porque em altas velocidades ela não tem efeito (ar forçado faz a vez dela).

Rapaz, difícil hein.

Concordo contigo que não adianta ter 100 litros de fluído la no radiador por que senão passar pelo bloco é inútil.

Vou consultar um amigo que eh mecânico diesel (trabalha muito com mwm) para ver se ele tem alguma idéia.


Aproveitando a deixa, no domingo fiquei uma boa meia hora olhando o motor, aqui e ali. Nenhum vazamento aparente. Motor seco.

Mas aí, olhando o reservatório de expansão (modifiquei-o para ser selado, fotos anexas).

Ocorreu-me que olhei a tampa. E esta indicava pressão de 1.0 bar. Essa tampa é valvulada (isto é, possui válvula interna que libera pressão acima da pressão estipulada) da linha Ducato, 2.8 ou 2.3 Multijet.

Como sabemos, as Sportage diesel (e a maioria dos asiáticos) trabalham com 0.9 bar.

Saí à procura de tampa rosqueada para a bitola do vaso expansor (que é linha Fiat - Siena), sem sucesso. E as tampas encontráveis são todas superiores a 1.0 bar, e/ou bitola mais larga.

A idéia que faço é que se eu a mantiver, elevarei a pressão no sistema, o que, possivelmente, pode ser a causa da elevação da temperatura em trechos prolongados em subida de serra.

Pergunta : Mantenho a tampa de 1.0 bar, mudo para um vaso expansor compatível com tampa de bar menor (0.7/ 0.6 bar - Mercedes Acello) ou volto com o sistema de vaso de expansão original Kia ?

Foto 1
555973


Foto 2
555972

Foto 3
555970

robertoamv
15/02/2018, 15:43
Algumas observações sobre o seu caso:

1 - Sistema selado de refrigeração: o sistema original é suficiente - minha Sportage está indo para 170.000kms toda original ainda. Ela foi projetada assim e com uma pressão de funcionamento de 0,9BAR. Use uma tampa de boa qualidade e verifique se há alguma perda de pressão ou água pela tampa. Um pequeno teste com espuma de sabão é o bastante;

2 - Não é normal que o ponteiro passe do meio (ou mesmo CHEGUE no meio). A razão é que o ponteiro não funciona de forma linear e para ele passar é necessaŕio que a temperatura normal de funcionamento exceda 20 graus. Isso levaria a temperatura da água a pelo menos 102 graus;

3 - Verifique sempre o acoplamento viscoso. No meu caso, o ponteiro chegou ao meio, eu parei imediatamente e a temperatura voltou ao normal em menos de 1 minuto. Vi que era o óleo do acoplamento que estava perdendo a eficiência. Como não encontrei aqui no Brasil, comprei nos EUA um acoplamento "Heavy Duty" para o Suzuki Grand Vitara (segunda geração). A furação é idêntica; Depois da troca não observei nenhum problema. O ponteiro sempre está um traço antes do meio. Voltei anteontem de uma viagem de 1200km, subindo serra com vigor, claro que respeitando as limitações do motor e do carro.

4 - Instale um sensor de temperatura do cabeçote. É muito simples, eu mesmo comprei um termostato TIC-17rgti, com um sensor para até 300 graus. Afixei usando um abraçadeira, com um parafuso M5, logo atrás da bomba injetora. A alimentação puxei do acendedor de cigarros, protegido com um fusível de 10A. Caso falte água, ele dispara um alarme quando chega a 100 graus (posição MUITO conservadora, já que o limite seria 120 graus);

5 - Volte com a termoestática de 82 graus, que é a original do veículo. Não ande sem ela ou com a de 75 graus. A ovalização do primeiro cilindro é causado justamente pelo excesso de resfriamento, a água chega primeiro nesse cilindro e ele passa a trabalhar em temperatura inferior ao que foi projetado, com isso aumentado o desgaste, já que os componentes tem a dilatação calculada para a temperatura normal (projetada) de funcionamento;

6 - O aumento de capacidade é benéfico, mas vejo que seja desnecessário, se forem seguidas as normas de manutenção;

7 - Verifique o ponto, se está tudo ok. Se o motor funcionar atrasado, ele tem maior tendência a aquecer e fica sem força;

8 - Qualquer emissão de fumaça não é normal, a não ser quando o carro é ligado, pois acontece nesse momento um maior débito da bomba para permitir que o motor seja ligado. E normalmente é uma fumaça negra, indicando a mistura mais rica.

Então é isso. Precisando de ajuda, estamos aí.

(Complemento) - Em alguns forums de motores que acompanho, há relatos que o desgaste em 72 graus é o DOBRO do que em 82 graus. Isso pode realmente explicar o maior desgaste do primeiro cilindro.

SPTGERS
15/02/2018, 17:22
Algumas observações sobre o seu caso:

1 - Sistema selado de refrigeração: o sistema original é suficiente - minha Sportage está indo para 170.000kms toda original ainda. Ela foi projetada assim e com uma pressão de funcionamento de 0,9BAR. Use uma tampa de boa qualidade e verifique se há alguma perda de pressão ou água pela tampa. Um pequeno teste com espuma de sabão é o bastante;

2 - Não é normal que o ponteiro passe do meio (ou mesmo CHEGUE no meio). A razão é que o ponteiro não funciona de forma linear e para ele passar é necessaŕio que a temperatura normal de funcionamento exceda 20 graus. Isso levaria a temperatura da água a pelo menos 102 graus;

3 - Verifique sempre o acoplamento viscoso. No meu caso, o ponteiro chegou ao meio, eu parei imediatamente e a temperatura voltou ao normal em menos de 1 minuto. Vi que era o óleo do acoplamento que estava perdendo a eficiência. Como não encontrei aqui no Brasil, comprei nos EUA um acoplamento "Heavy Duty" para o Suzuki Grand Vitara (segunda geração). A furação é idêntica; Depois da troca não observei nenhum problema. O ponteiro sempre está um traço antes do meio. Voltei anteontem de uma viagem de 1200km, subindo serra com vigor, claro que respeitando as limitações do motor e do carro.

4 - Instale um sensor de temperatura do cabeçote. É muito simples, eu mesmo comprei um termostato TIC-17rgti, com um sensor para até 300 graus. Afixei usando um abraçadeira, com um parafuso M5, logo atrás da bomba injetora. A alimentação puxei do acendedor de cigarros, protegido com um fusível de 10A. Caso falte água, ele dispara um alarme quando chega a 100 graus (posição MUITO conservadora, já que o limite seria 120 graus);

5 - Volte com a termoestática de 82 graus, que é a original do veículo. Não ande sem ela ou com a de 75 graus. A ovalização do primeiro cilindro é causado justamente pelo excesso de resfriamento, a água chega primeiro nesse cilindro e ele passa a trabalhar em temperatura inferior ao que foi projetado, com isso aumentado o desgaste, já que os componentes tem a dilatação calculada para a temperatura normal (projetada) de funcionamento;

6 - O aumento de capacidade é benéfico, mas vejo que seja desnecessário, se forem seguidas as normas de manutenção;

7 - Verifique o ponto, se está tudo ok. Se o motor funcionar atrasado, ele tem maior tendência a aquecer e fica sem força;

8 - Qualquer emissão de fumaça não é normal, a não ser quando o carro é ligado, pois acontece nesse momento um maior débito da bomba para permitir que o motor seja ligado. E normalmente é uma fumaça negra, indicando a mistura mais rica.

Então é isso. Precisando de ajuda, estamos aí.

(Complemento) - Em alguns forums de motores que acompanho, há relatos que o desgaste em 72 graus é o DOBRO do que em 82 graus. Isso pode realmente explicar o maior desgaste do primeiro cilindro.

Prezado RobertoAMV,

Realmente, muito elucidativa tua orientação.

Hoje (15fev2018) fiz um percurso mais longo (deslocamento até a capital) no plano, com uma parada inesperada na rodovia (recapeamento), que gerou um anda/pára por alguns quilômetros, para uma temperatura externa por volta de 33o C.

O ponteiro não passa do meio nesse regime.

Porém, minha mística de elevação de temperatura somente em subida prolongada de serra foi desfeita.

Por um trecho prolongado no plano, pouco acima de 80 km/h, ela também começa a sinalizar aumento de temperatura.

Ou seja, não é possível passar de 80 km/h, nem ultrapassar, nem ficar com rotação elevada acima de 1900 rpm por muito tempo (lembrando que assim como sobe, desce rapidamente o ponteiro, bastando aliviar o pedal ou manter em ponto morto).

Não está baixando óleo. Muito menos água. Não há som de borbulha quando desligo, tampouco som de chaleira.

Voltarei para a termostática de 82o. C. Nessa região é difícil encontrar. Concessionária Kia não possui mais peças de Sportage. Conjuntamente verificarei a troca da bomba d´água.

E por fim a possibilidade de que as válvulas estejam desreguladas, haja visto que, como já relatei, em velocidade estável é audível (com vidros fechados e rádio e ventilação desligadas) um som rajado do motor (como de palheta de copo plástico nos raios de bicicleta, quem lembra ?), em paralelo ao assovio da turbina, que vem me causando desconfiança.

A última desconfiança é de que a retífica não tenha surtido muito efeito, da possibilidade de que deixaram passar algo, ou de que não foram suficientemente honestos comigo. Mas essa dúvida é desmentida pela reputação da mesma na região, uma das mais antigas do estado, com mais de 50 anos. Não sei ! Só sei que não tenho mais fôlego, paciência e/ou entusiasmo para nova retífica !

Enfim, senhores, são muitas as possibilidades.

Obrigado por mais essa !

Glaicon
16/02/2018, 06:17
Porém, minha mística de elevação de temperatura somente em subida prolongada de serra foi desfeita.

Por um trecho prolongado no plano, pouco acima de 80 km/h, ela também começa a sinalizar aumento de temperatura.

Ou seja, não é possível passar de 80 km/h, nem ultrapassar, nem ficar com rotação elevada acima de 1900 rpm por muito tempo (lembrando que assim como sobe, desce rapidamente o ponteiro, bastando aliviar o pedal ou manter em ponto morto).

Putz!:putz:

EDuarte
16/02/2018, 08:19
O sistema selado que fez no radiador tem retorno do reservatório pra parte inferior do radiador? Esta usando a tampa original do radiador com as duas valvulas mais a tampa do reservatorio?
Ponto importante a ser observado e ja mencionado pelo robertoamv é o acoplamento viscoso, se a viscosidade estiver baixa não terá força pra travar a helice e puxar ar suficiente pra refrigerar o radiador com o giro do motor alto.
Mais uma observação, até onde sei, nesses motores da mazda é normal a temperatura subir "um pouquinho" em regimes severos como subidas muito longas com giro baixo, mas baixando qdo volta a trabalhar em regime normal, mas não é normal subir a temperatura em transito lento nem em velocidade de cruzeiro, que indica ser problemas na ventoinha.

[]s
(DU)

SPTGERS
16/02/2018, 10:07
O sistema selado que fez no radiador tem retorno do reservatório pra parte inferior do radiador? Esta usando a tampa original do radiador com as duas valvulas mais a tampa do reservatorio?
Ponto importante a ser observado e ja mencionado pelo robertoamv é o acoplamento viscoso, se a viscosidade estiver baixa não terá força pra travar a helice e puxar ar suficiente pra refrigerar o radiador com o giro do motor alto.
Mais uma observação, até onde sei, nesses motores da mazda é normal a temperatura subir "um pouquinho" em regimes severos como subidas muito longas com giro baixo, mas baixando qdo volta a trabalhar em regime normal, mas não é normal subir a temperatura em transito lento nem em velocidade de cruzeiro, que indica ser problemas na ventoinha.

[]s
(DU)

Prezado EDuarte,

Afirmativo. Sistema selado com retorno para a mangueira que coleta a parte inferior do radiador.

Negativo. A tampa do radiador teve removida a válvula (mola). A passagem de água é livre no bocal da tampa do radiador. Essa tampa tem função apenas de tampar o radiador. Não há vazamentos por essa tampa. Apenas a tampa do reservatório de expansão tem a função de regular a pressão, e é de 1 bar. Tampa de rosqueamento plástica de 0.9 bar somente uma, da linha VW Gol, e também para pressões menores, de 0.8/0.7 ou 0.6 bar (linha caminhões Mercedes e VW). Porém suas bitolas são maiores e teria de se modificar o reservatório pelos compatíveis a essas tampas. Ou voltar com o original, e abandonar o selado.

Ventoinha viscosa é nova, assim como a hélice. A temperatura não sobe no trânsito urbano, ou anda-pára. Ela sobe em velocidade de cruzeiro prolongada (de forma muito lenta).

Realmente é estranho.

Vamos supor que o motor (todo retificado, peças novas em seu interior) esteja íntegro (pelo menos, é pra estar, foram rodados apenas 350 km até agora), o sistema de arrefecimento não está cumprindo com suficiência seu papel. Assim, surge a suspeita de que a viscosa, mesmo nova, não esteja atuando adequadamente.

A tampa do reservatório, que é de 1 bar, aumenta a pressão no sistema, passando-o de 118o. para 121o. C. o ponto de sua abertura para despejo de água. Mas não foi o caso até agora, o que afasta ser esse ponto determinante.

Outra questão é a bomba d´água. Li aqui em algum post, que, ainda que não tivesse vazamento, bastaria uma folga de menos de milímetro (o que levaria a uma impercepção e leitura equivocada pelo mecânico) para que perdesse sua eficiência.

Outras questões :
(1) Válvula PCV : - Se entupida, faz pressão no cárter, causa perda de lubrificante e influencia o desempenho;

(2) Radiador do ar-condicionado : Está montado à frente do radiador, e cobre metade de sua frente.

EDuarte
16/02/2018, 12:59
Afirmativo. Sistema selado com retorno para a mangueira que coleta a parte inferior do radiador.
- :concordo:
Negativo. A tampa do radiador teve removida a válvula (mola). A passagem de água é livre no bocal da tampa do radiador. Essa tampa tem função apenas de tampar o radiador. Não há vazamentos por essa tampa. Apenas a tampa do reservatório de expansão tem a função de regular a pressão, e é de 1 bar. Tampa de rosqueamento plástica de 0.9 bar somente uma, da linha VW Gol, e também para pressões menores, de 0.8/0.7 ou 0.6 bar (linha caminhões Mercedes e VW). Porém suas bitolas são maiores e teria de se modificar o reservatório pelos compatíveis a essas tampas. Ou voltar com o original, e abandonar o selado.
- :concordo:
Ventoinha viscosa é nova, assim como a hélice. A temperatura não sobe no trânsito urbano, ou anda-pára. Ela sobe em velocidade de cruzeiro prolongada (de forma muito lenta).
Realmente é estranho.
- :pensativo:
Vamos supor que o motor (todo retificado, peças novas em seu interior) esteja íntegro (pelo menos, é pra estar, foram rodados apenas 350 km até agora), o sistema de arrefecimento não está cumprindo com suficiência seu papel. Assim, surge a suspeita de que a viscosa, mesmo nova, não esteja atuando adequadamente.
- Ja tive casos de ter que trocar o acoplamento por 3 vezes por não estar funcionando a contento, inclusive trocar de marca.
Qdo a viatura aquece vc ouve o barulho de vento da helice?

A tampa do reservatório, que é de 1 bar, aumenta a pressão no sistema, passando-o de 118o. para 121o. C. o ponto de sua abertura para despejo de água. Mas não foi o caso até agora, o que afasta ser esse ponto determinante.
- O fato de vc estar usando a tampa de 1 bar não causaria aquecimento, é muito comum ver sportage rodando com tampa de 1.1 bar sem problema, o que pode acontecer é alguma mangueira estourar por não aguentar essa pressão.
Por desencargo de conciencia, volte o sistema original, é um processo rapido e simples.

Outra questão é a bomba d´água. Li aqui em algum post, que, ainda que não tivesse vazamento, bastaria uma folga de menos de milímetro (o que levaria a uma impercepção e leitura equivocada pelo mecânico) para que perdesse sua eficiência.
- A bomba d´agua só perde a eficiencia se ficar com as pás danificadas, mas não acredito ser o seu caso, se fosse isso aqueceria muuuuuito rapido e ferveria.

Outras questões :
(1) Válvula PCV : - Se entupida, faz pressão no cárter, causa perda de lubrificante e influencia o desempenho;
- Se for isso vai espirrar óleo pela vareta de medição.

(2) Radiador do ar-condicionado : Está montado à frente do radiador, e cobre metade de sua frente.
- só se estiver obstruido.

MAAT
26/02/2018, 20:02
acredito que seria bom retornar de novo a lo original nunca vai ficar certo trabalhando com esse expansor de agua,???

MAAT
26/02/2018, 20:04
boa tarde Sr Eduarte

EDuarte
27/02/2018, 08:20
boa tarde Sr Eduarte

Tudo bem Sr. Miguel?
Faz tempo que não aparece por aqui.

[]s
(DU)

MAAT
27/02/2018, 08:41
oi tudo bom si perdi a senha nao lembrava pedi a nova senha foi um trabalho,ok abraço eduarte

SPTGERS
27/02/2018, 09:31
acredito que seria bom retornar de novo a lo original nunca vai ficar certo trabalhando com esse expansor de agua,???

Prezado Maat,

Estou testando e ajustando alguns pontos dela. A reversão para o sistema original é uma possibilidade.

Substituí a termostática do Opala (75o. C) por uma de Del Rey 1.6 CHT (87o. C). Não encontrei a do Opala para 85o. C. Ambas termostáticas possuem idêntico tamanho em diàmetro e altura à da Sportage (88o.). Porém, essa da Sportage possui uma pré-abertura de 80o. C, até que a abertura maior atue, aos 88o. C.. O aquecimento do motor até o ponto normal na escala, com essa termostática do Del Rey, é bem mais rápido que a do Opala, coisa de 3 minutos ante 5 a 6.

Estou delimitando o problema à medida que a vou utilizando (com cuidado) e vendo que o cerco se fecha na bomba injetora e na turbina. Essa última foi revisada e limpa pelo mecânico, que não é nenhum expert em turbinas. Disse-me estar em bom estado. Mas há um chiado forte que identifiquei, atrás da bateria, logo após ser desligado o motor. Provavelmente alguma mangueira mal apertada ou furada, o que poderia estar tirando compressão, haja vista que a turbina assopra quando o motor está frio, e depois o motor funciona "seco" (som acastanhado). Ou seja, funcionamento ora sim, ora não, para as mesmas situações observadas entre 1500 e 2200 rpm, com velocidade estabilizada ou aceleração.

Quanto à bomba injetora, pode estar sem sincronismo com o motor (adiantada ou atrasada). Se confirmado, a injeção de diesel fora do tempo estaria "lavando" o óleo nos cilindros, gerando aquecimento. Observei muita fumaça preta numa subida aqui em minha cidade, com perda de potência. Poderia ter subido tranqüilo em 4a., mas foi preciso uma 3a.. E ao forçar um pouco o pedal do acelerador nesta marcha, notei que ela não respondeu. Ou seja, houve um nível de rpm elevado que não se traduziu em desempenho com maior aceleração e velocidade.

Agora em março anteciparei o reaperto do cabeçote (uma outra possível causa), aproveitando para verificar mangueiras, juntas de coletor e escapamento, bem como a bomba injetora.

E aí novos testes.

MAAT
27/02/2018, 18:53
querido aquecimento pode ser bomba adiantada ou fora de sincronismo fumaça preta pode ser bicos desregulados com falta de pressão o bomba aberta, (ojo pode os bicos mal regulados lavar camisa)a falta de potencia em nel motor pode ser turbina ou furado cooler o mangueira, ese motor mazda huracaine precisa como minimo de 75 grao e 95 grao para que funcione el viscoso, nao sei que torque foi dado ao cabeçote eu dou 70 Nm aguardo 1/2 hora le confirmo de novo os 70 Nm , aguardo 1/2 hora e le dou 90 grao aguardo 1/2 hora e le dou os ultimo 90 grao, e nao reaperto o cabeçote, o com junta de amianto taranto o ajusa. ok abraço

SPTGERS
27/02/2018, 20:13
querido aquecimento pode ser bomba adiantada ou fora de sincronismo fumaça preta pode ser bicos desregulados com falta de pressão o bomba aberta, (ojo pode os bicos mal regulados lavar camisa)a falta de potencia em nel motor pode ser turbina ou furado cooler o mangueira, ese motor mazda huracaine precisa como minimo de 75 grao e 95 grao para que funcione el viscoso, nao sei que torque foi dado ao cabeçote eu dou 70 Nm aguardo 1/2 hora le confirmo de novo os 70 Nm , aguardo 1/2 hora e le dou 90 grao aguardo 1/2 hora e le dou os ultimo 90 grao, e nao reaperto o cabeçote, o com junta de amianto taranto o ajusa. ok abraço


Exato. Bomba fora de sincronismo, adiantada ou atrasada.

Quanto à fumaça preta, lembro que a bomba foi revisada, limpa e teve os bicos novos. Foi uma paulada . . . $.$$$,$$

Essa fumaça acaba sendo um resultado provocado pela turbina se a bomba for deficiente na injeção de combustível.

Também pode ser vazamento de ar no duto do compressor para o intercooler e/ou coletor de admissão.

Há muitos outros fatores (anéis, mangueiras, escapamento, vazamentos de ar ou óleo, obstruções) que produzem essa fumaça preta.

Citei estes dois porque ficam restritos à turbina e bomba.

MAAT
28/02/2018, 14:04
especificamente a fumaça preta essa que fica picumã em la descarga e bico fora de especificas ao

SPTGERS
28/02/2018, 14:23
especificamente a fumaça preta essa que fica picumã em la descarga e bico fora de especificas ao

Era um autorizado Bosch/Delphi, com cerca de 30 anos de atividade. Creio difícil (não impossível) ter cometido um erro de especificação de bico.

SPTGERS
29/03/2019, 13:36
Senhores,

Minha última postagem sobre a novela que foi acertar o motor ocorreu em 28/02/2018.

Daquele momento em diante ocorreu o seguinte :

A Sportage começou a vazar óleo e água feito torneira aberta. Bastava uma volta na quadra para ter que completar 1/2 litro de água e óleo. Coloquei-a num elevacar e um mecânico não especializado em diesel disse-me que se tratava dois retentores, o de polia e o do virabrequim (frente e atrás do motor, respectivamente). Buenas, tendo percorrido cerca de 80 km apenas, tive de encostar o jipe até agora há pouco, fevereiro de 2019, quando terminei de pagar o motor. Isso me consumiu uma bateria nova, apesar das batidas de chave semanais aos domingos.

Motor pago, dessa vez parti à procura de uma oficina DIESEL, com profissional disposto a mexer nesse motor. Maioria não quer. Colocam preço lá em cima para desmotivar logo de cara. Quando encontrei uma mecânica com profissional acostumado às lidas desse motor, tendo me passado um orçamento realista para a troca desses retentores, já a deixei na oficina. Aproveitei para trocar a turbina (Altech), que havia comprado, porque pairava dúvida sobre a turbina atual : - Como já se detinha 170 mil km, tinha o receio de que pudesse disparar essa turbina pela quantidade de quilometragem elevada.

Trocados os retentores. Zero vazamento de água é óleo. Porém, foi realizado um teste pelo mecânico, e continuou a esquentar. Problema estava na retífica do bloco do motor, que mecânico identificou uma saliência, quase imperceptível. Entra no jogo a retífica onde foi feito o motor. Foram atenciosos e enviaram técnico até a oficina. Comprometeram-se a refazer a plaina do bloco. Mas, na viabilidade financeira, lançaram a opção de nova junta, e verificar-se o resultado. Óbvio, desmontar tudo seria muito mais caro. Oficina lançou-me preços e a proposta vencedora ficou pela aposta em nova junta. Resultado : Junta nova, dessa vez de amianto (em vez de metal), e aplicação de um produto em spray, emborrachado, e que adere e veda cabeçotes e juntas, com parafusos novos. Não ficou por aí. Bateria havia "colado as placas", sem recuperação. Sorte que ainda estava nos 15 meses da garantia. Casa da bateria carregou-a e confirmou o colamento das placas. Disponibilizou nova, Excell de 100 ah. Recomendo sempre a Heliar, que possui carga de arranque de 800 CCA frente a 480 da Excell.

Mas bateria colou placas porque descobrimos que alternador (85 ah) estava morto. Corre aqui, corre acolá, encontro um chinês de 55 ah (R$ 950 patacas). O das L200 (90 ah) é quase igual, quase, mas não serve. O de 55 ah acaba descarregando a bateria no médio e longo prazos, pois o carregamento sempre será de cerca de 70 a 80%, nunca completo, a menos que vc viaje por mais de hora. Opção : Recondicionamento completo do alternador (R$ 650), na mecânica da loja de componentes elétricos. Muito bem !

Primeiro dia seguinte, pela manhã, e verifico : - Água, ok; óleo, vareta pouco acima da metade.

Ouvido é uma coisa que não te engana. Na oficina diesel percebi a aspereza, disse diversas vezes durante o período que cárter eram 6,4 litros. Perguntei umas três vezes se o nível do óleo estava ok, se colocaram 6 litros e 400 mililítros, etc. Confiei ! Mas o som me dizia em contrário.

Então tive de acompanhar e completar o óleo por três dias, até nivelar (cerca de quase 2,5 litros abaixo). Som do motor mudou radicalmente, e de aspereza passou para uma suavidade empolgante.

Com o alternador e bateria "novos", surgiu um novo problema : perdi o aquecimento das velas. Mecânico revisou tudo e recomendou-me eletricista. Nisso, ao abastecer generosamente, perdi meio litro em cerca de três dias, ou aproximados 60 km.

Além do consumo, que estava absurdo, fazê-la pegar na primeira batida de chave pela manhã estava me fazendo consumir muita bateria. Essa bateria nova não iria suportar muito. Corri para encontrar um eletricista. Cheguei até um ex-Bosch. Identificou o problema num módulo elétrico (0K054 18 881) das velas aquecedoras. O módulo deve ter recebido uma oscilação de voltagem forte (com o alternador e bateria novos) e ter queimado. Lá se foram R$ 300 (um outro ferro-velho quis cobrar R$ 800) do módulo e mais R$ 240 do eletricista.

Nisso, arruma-se uma coisa, estraga-se outra. Conta-giros deixa de funcionar. Recomenda que eu vá ao cidadão que reformou o alternador. Vou e descubro que meu alternador de 85 ah agora tem 65 ah (puto da vida). Retorno ao eletricista e este diz que tenho de ir em especialista de painel. Ok.

Primeiras voltas pela cidade, aquisição de confiança, não baixa mais um milímetro de água e óleo; ótimo.

Sábado de sol, resolvo ir a outra cidade próxima, subida de serra para testar.

A turbina, nos dias que se passam, verifico o urro geralmente quando está fria. Mas como o motor e turbina são novos, as referência mudam.

Subi a serra sem turbina. Isso interfere diretamente no rpm da ventoinha, que praticamente fica sem atuação. Ponteiro (pouco abaixo do limite do segundo quarto) passa da metade e quase chega no limite do terceiro quarto. Chego no plano e ponteiro baixa rápido.

Dias passam e vou observando. Estou sem turbina ainda. Continua urrando quando motor está frio. Ao esquentar em modo normal, desaparece.

Minha conclusão era a de que estava perdendo compressão em algum ponto.

Mas finalmente localizei a perda (demorou porque aos 50 anos tua visão já não é a mesma). Uma tênue fumaça branca saindo provavelmente da tubulação da tomada de ar para a turbina. Volto na mecânica diesel (em garantia) e explico. Cidadão vai na vareta. Faz vedação em seu entorno com fita isolante. Turbina volta a dar sinal de vida com motor quente.

No retorno à minha garagem, por via das dúvidas, ainda passei uma cola de junta de cabeçote 3M, em volta da tubulação da tomada de ar para a turbina que se conecta com a saída do filtro de ar.

Motor quente, turbina se pronunciando alto agora; ventoinha virou um furacão.

O que falta agora : - Esvaziar todo o radiador e colocar aditivo superconcentrado e água deionizada (oficina disse que faria; mas prefiro eu fazer para aferir com quanto de volume em litros ficou todo o sistema de arrefecimento depois que o redimencionei (radiador aumentado e recipiente maior anexo).

Na oficina diesel colocaram somente água de poço (sim, há um poço na oficina, e é dele que abastecem todos os radiadores de caminhões, ônibus e camionetes; sem cloro, óbvio). Não o fizeram porque quiseram que eu testasse primeiramente.

Nesse vai e vem, por não encontrar a termostática original KIA, acabei comprando uma MTE Thonson de Opala, 75o. C, e outra Valclei, de Del Rey, 87o. Achei que a de 75 abria muito rápido, não permitindo que a água resfriasse no radiador. Procurei a de Opala 85o. C, mas só encontrei a do Del Rey. No momento, estou com esta última. A original KIA surgiu no estoque bem depois, e a acabei comprando. Ainda está na caixa. É de dois estágios : O primeiro, aos 80o. C, e o principal aos 82o.. Mas as informações são conflitantes : No catálogo Valclei informa 82o. C para o estágio principal, e no do MTE Thonson informa 88o. C.

Pois bem, não sei se mantenho a do Del Rey, se volto para os 75o. do Opala ou se coloco a original KIA (que não sei se é 82 ou 88 - na caixa não informa).

Creio que terei de fazer testes. O problema é que a cada troca tenho de recortar uma junta nova. Como não vendem numa quantidade de uma folha de papel, mas numa "bobina" de uns 1,20 por 3,00 metros, aí complica.

Meu banco de trás está sendo desocupado : - Continha um "galão " de 5 litros de água, "galões" de 3 litros de óleo, caixa com águas deionizadas, termostática, cola de junta e outros itens, além da tal bobina e o próprio cabeçote de alumínio no assoalho.

É isso, senhores. Creio que a novela finalmente chegou ao fim. Já está com 172.550 km, e só rachou o cabeçote por motivos simultâneos de termostática travada, ventoinha com pá quebrada com pouca rotação, fuga de pressão interna e radiador com barro/gelatina (gel do aditivo) nas tubulações. Apesar de periódicas revisões.

Saudações !

rDuran
04/04/2019, 08:38
Com a experiência que tenho desde 2001 com sportage... Junta de Amianto não serve pra esse motor turbo.
Todos manuais de serviço desse motor chamado de MAZDA RF, informam apenas junta metálica, e mesmo assim quem do nosso grupo do whatsapp montou na teimosia a junta de amianto, não durou muito.

Tomara que dê certo pra você...

SPTGERS
08/04/2019, 17:30
Também espero. Já que a junta anterior era de metal e não cumpriu com sua missão como esperado.

mfdomingues
10/04/2019, 18:25
Também espero. Já que a junta anterior era de metal e não cumpriu com sua missão como esperado.


Eu fui um dos teimosos que utilizou junta de amianto na TDI e digo que não deu bem, por uns 4 ou 6 meses foi tranquilo, mas depois rompeu entre o cilindro 2 e 3 (clássico).

Se foi obedecido o torque correto do cabeçote e a taxa de compressão ela não suporta, os caso que suportam um pouco mais foram em motores destaxados.

Boa sorte que de certo.

Obs: Água de poço não tem cloro, mas, muitas vezes tem calcário ou outros minerais que são até piores.

rDuran
11/04/2019, 13:10
Também espero. Já que a junta anterior era de metal e não cumpriu com sua missão como esperado.


Usou da AJUSA ou a original da Kia?

Se não foi nenhuma dessas não aguenta mesmo.

LEMOSALLES
30/04/2019, 11:00
Bom dia rDuran vc tem ainda o compressor do ar condicionado da Hilux 93?

SPTGERS
06/06/2019, 18:34
Usou da AJUSA ou a original da Kia?

Se não foi nenhuma dessas não aguenta mesmo.


Não lembro a marca que foi utilizada. Mas agradeço a sugestão.

Original KIA é difícil encontrar fora da região do Estado de São Paulo.

Até agora, 4 meses depois, nenhum problema, sem vazamentos. Vamos observar.

rDuran
07/06/2019, 09:19
Não lembro a marca que foi utilizada. Mas agradeço a sugestão.

Original KIA é difícil encontrar fora da região do Estado de São Paulo.

Até agora, 4 meses depois, nenhum problema, sem vazamentos. Vamos observar.

Te digo que é mais fácil achar no PR, SC e RS do que em SP, conforme relatos de amigos em nosso grupo do whatsapp kia sportage brasil.