Ver Versão Completa : Expedição "Casal Aventureiro" Jalapão 2015 via Parque Nacional Chapada dos Veadeiros:
Alexandre Mello
14/06/2015, 22:11
Iniciamos ontem (13/06) nossa Expedição ao Parque Estadual do Jalapão, via Rio Quente - GO (Caldas Novas) e Alto Paraíso de Goiás (Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros).
Entre São Paulo - SP e Rio Quente - GO foram 830 Km, percorridos em 15 horas de viagem, de forma tranquila, sem pressa, com parada em Americana (SP), Cordeirópolis (SP), Ribeirão Preto (SP), Uberaba (MG), Corumbaíba (GO) e finalizando em Rio Quente (GO).
Entre Campo Limpo Paulista (SP) e Ituverava (SP) no Sistema Bandeirantes - Anhanguera, foram 10 Praças de Pedágio, no total de R$ 72,80 variando entre R$ 5,10 (Limeira - SP) e R$ 11,30 (Ituverava - SP).
Em MG foram apenas 3 Praças de Pedágio: R$ 3,10 + R$ 4,30 (Uberlândia - MG) e R$ 3,00 (Araguari - MG) totalizando R$ 10,40.
Em GO até Rio Quente não passamos por nenhuma Praça de Pedágio, circulando em Rodovias Federais com Asfalto e Sinalização Novos, com pouquíssimo fluxo de veículos.
Quanto a Combustível (Gasolina) sai de São Paulo - SP com o tanque cheio, pagando R$ 3,03 o litro na Shell V-Power Nitro+ (Aditivada). Reabasteci com o tanque na reserva, em Uberlândia - MG, pagando R$ 3,20 o litro na BR Grid (Aditivada) no Makro Atacadista. A julgar pela grande fila de veículos e conversando com os motoristas e frentistas locais, esse era o melhor preço de toda a região. A comum estava saindo por R$ 3,00.
A Tracker com todo seu peso: Parachoques de Ferro + Guincho Elétrico + Proteções + Rock Slider + Roda Livre + Combustível Extra (20 L) + Ferramentas + Equipamentos de Resgate + Bagagem para 15 Dias, conseguiu fazer 10 Km / L em Uso Rodoviário. Excelente marca, considerando o peso bruto total do veículo.
Hoje (14/06) fomos a um Day Use no Hot Parque, Parque Aquático de Águas Termais aqui em Rio Quente - GO. Lugar muito bacana, com suas águas quentes muito gostosas e relaxantes. Entretanto, quem quiser / pretende ir até lá, preparem o bolso, pois os preços são caros, os quais consideramos até abusivos. Exemplos: Entrada R$ 110,00 (Por Pessoa), Estacionamento R$ 30,00 e Guarda-Volume R$ 20,00. Nos Bares uma Lata de Cerveja Budweiser custa R$ 8,30. Almoço sai por R$ 35,00 por pessoa. Quando eu já estava desanimado com os valores absurdos e o dinheiro gasto pelo casal, fui conectar à Internet e fiquei surpreso com a excelente conexão Wi-Fi e o que mais me chamou a atenção: GRÁTIS! Num lugar onde nem o Estacionamento, nem o Guarda-Volume são cortesias, pelo menos o Wi-Fi era grátis.
Amanhã (15/06) sairemos aqui de Rio Quente - GO rumo a Alto Paraíso de Goiás - GO, onde também iremos permanecer por 2 dias, com objetivo de visitarmos o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Estimativa de Distância: 600 Km.
Dia 17/06 estaremos saindo de Alto Paraíso de Goiás - GO e chegando em Ponte Alta do Tocantins - TO, onde efetivamente daremos início a Expedição "Casal Aventureiro" Jalapão 2015. Estimativa de Distância: 600 Km.
Permanência estimada de 3 dias (17 a 19) em Ponte Alta do Tocantins para visitação aos Pontos Turísticos da região: Gruta do Suçuapara / Cachoeira da Pedra Furada / Logoa do Tabaoca / Cachoeira do Brejo e Pau D'Arco / Cachoeira do Brejo do Boi / Cachoeira do Soninho / Cachoeira da Fumaça.
Dia 20/06 saída de Ponte Alta do Tocantins rumo a Rio Novo (Distrito de Mateiros), com permanência estimada de 3 dias (20 a 22) para visitação aos Pontos Turísticos: Cachoeira da Velha / Dunas.
Dia 22/06 saída de Rio Novo e chegada em Mateiros para visitação dos Pontos Turísticos: Cachoeira da Formiga / Fervedouros. Permanência estimada em 3 dias (22 a 24).
Dia 24/06 saída de Mateiros rumo a Novo Acordo. Dia 25/06 de Novo Acordo a Ponte Alta do Tocantins.
Dia 26/06 saída de Ponte Alta do Tocantins - TO com retorno a São Paulo - SP. Paradas em GO e MG em cidades ainda não definidas.
Estimativa de Distância entre São Paulo - SP e Ponte Alta do Tocantins - TO via Rio Quente - GO e Chapada dos Veadeiros - GO: 2.000 Km por Asfalto (Idem para o Retorno a SP).
Estimativa de Estradas de Terra e Trilhas no Jalapão: 800 Km.
Estimativa de Distância Total Percorrida nesta Expedição Jalapão: 5.000 Km.
Abaixo um Mapa do Jalapão e dos Roteiros desta Expedição:
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Alexandre Mello
15/06/2015, 08:55
Partindo de Rio Quente - GO rumo a Alto Paraíso de Goiás para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Sentiremos Saudades das Águas Termais da região de Caldas Novas - GO, mas nenhuma saudade do Hot Park e seus preços exorbitantes.
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cezarsantiago
15/06/2015, 20:50
Que beleza de viagem! Estou acompanhando.....Vai postando as fotos e os relatos!
BOA VIAGEM!!!!!!
sandro_ventania
16/06/2015, 11:01
Muito legal...viajar é muito bom!
Agora esse parque é um assalto mesmo! Eu particularmente prefiro a parte rural que voce vai fazer agora!
Mande mais fotos!
LinharesXT
16/06/2015, 11:07
Também estou de olho!
Obrigado pelas dicas atualizadas do Rio Quente. Eu ri sobre o comentário da Wifi! :)
Curiosidade: me hospedei nesse hotel há alguns anos atrás. A pista de acesso era de saibro. Boa viagem!
Abraços, Linhares
Alexandre Mello
16/06/2015, 21:12
Que beleza de viagem! Estou acompanhando.....Vai postando as fotos e os relatos!
BOA VIAGEM!!!!!!
Valeu Cezar!
Hoje fizemos a tão falada Chapada dos Veadeiros. Lugar fantástico, mas tem que ter disposição para encarar um Trekking debaixo de um sol escaldante.
Irei postar algumas fotos e o relato de hoje daqui a pouco.
Abraços!
Alexandre Mello
16/06/2015, 21:15
Muito legal...viajar é muito bom!
Agora esse parque é um assalto mesmo! Eu particularmente prefiro a parte rural que voce vai fazer agora!
Mande mais fotos!
Valeu Sandro!
Como eu comentei ao Cezar, hoje fizemos a Chapada dos Veadeiros, com Trekking nível Difícil debaixo de sol que nos deixou muito bronzeados. Apesar de ser uma terça-feira, parque com grande quantidade de visitantes, muitos estrangeiros de língua inglesa e espanhola.
Hot Park foi para saciar a curiosidade da "patroa" que queria conhecer as Águas Termais, mas não voltaremos mais para lá. Segundo o proprietário da pousada em Rio Quente, os preços estavam "Promocionais", pois em época de férias eles aumentam, vai vendo...
Abraços!
Alexandre Mello
16/06/2015, 21:21
Também estou de olho!
Obrigado pelas dicas atualizadas do Rio Quente. Eu ri sobre o comentário da Wifi! :)
Curiosidade: me hospedei nesse hotel há alguns anos atrás. A pista de acesso era de saibro. Boa viagem!
Abraços, Linhares
Valeu Linhares!
Realmente, o Wi-Fi de excelente qualidade e gratuito no Hot Park me surpreendeu... O bar dentro da piscina é show, mas cobrar R$ 8,30 em cada lata de cerveja Budweiser e dizer que é "cerveja premium" é sacanagem...
As cervejas consideradas "não premium" (só rindo...) como Skol, Brahma e Antarctica por R$ 6,90 a lata.
Pior que o pessoal costuma passar por lá e não comentar os preços... Se eu soubesse da exorbitância teria repensado meu roteiro, mas está valendo... A "patroa" ficou feliz com a água quente...
Abraços!
O problema é que pagamos caro quando é no exterior, mas no Brasil não aceitamos. Além de ser padrão internacional, o Rio Quente Resort deve ser uma estrutura muito cara de se manter, principalmente com o "custo Brasil" em cima. Mas digo e repito que no Brasil (e certamente no mundo) não há algo semelhante em se tratando de águas termais. Quando vou ao Rio Quente, me sinto como indo ao exterior, mas vale cada centavo que paguei. A diversão e o lazer é certo. Abraços
Alexandre Mello
16/06/2015, 22:52
Chegamos ontem (15/06) a Alto Paraíso de Goiás, percorrendo 590 Km em 10 horas de viagem. Tive a infeliz ideia de passar por dentro de Brasília - DF, onde a BR-040 com seus intermináveis radares de 40, 60 e 80 Km/h e o grande fluxo de veículos nos atrasaram e muito. Logo a frente da entrada da Esplanada dos Ministérios, mesmo com radares de 60 Km/h, um indivíduo conseguiu capotar um VW Gol e complicar ainda mais nossa passagem por Brasília - DF. O trânsito melhorou a partir de Planaltina. Na volta seguirei por Goiânia - GO, evitando passar novamente por Brasília - DF. Nem em São Paulo - SP existem tantos radares 40 Km/h. Se soubesse que a BR-040 era tão lenta lá dentro, teria evitado aquele trecho.
Entre Caldas Novas e Pires do Rio encaramos a GO-309 e suas centenas de buracos na pista, forma 60 Km fazendo zigue-zagues, caindo em alguns buracos, pois em alguns trechos era inevitável escapar deles. Abaixo algumas fotos do tais buracos na pista:
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Depois da infeliz experiência de ter de atravessar o DF, fiquei feliz ao chegar novamente na divisa e retornar a GO:
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Da pousada em Alto Paraíso até a Chapada dos Veadeiros, no distrito de São Jorge, foram 37 Km por asfalto novo, onde tirei algumas fotos durante o percurso na estrada:
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Nas duas fotos acima, enquanto seguíamos até o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, na Vila de São Jorge, via GO-239, avistei uma Ema a beira da rodovia. Como não tinha uma câmera superzoom, tive de me virar com um smartphone Nokia Lumia 930. Consegui essas duas fotos deste belíssimo animal, uma espécie de "primo" do avestruz africano.
Nosso almoço foi uma deliciosa "Matula" no Rancho do Waldomiro na GO-239. Não sabia o que era isso, mas ao ser servido o prato, estava uma delícia! Um feijão cozido com 4 tipos de carnes, acompanhado de carne de sol, mandioca frita, cenoura refogada, salada de tomate e farofa. O negócio está bom e a fome era grande, o que deixou o simples prato mais saboroso ainda. Segue fotos do Rancho do Waldomiro:
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Foi impossível sair do Rancho do Waldomiro sem levar ao menos 1 litro de licor a base de cachaça, produção artesanal deles. Após provar diversos sabores, sai com 2 garrafas, uma de licor de maracujá e outra de licor de açai. Serão consumidas no percurso dentro do Jalapão.
Durante o Trekking dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, conseguimos fazer apenas 1 roteiro, pois o nível de dificuldade por lá é difícil. Percorremos 12 Km da Portaria do Parna até a Cachoeira da Carioca e do Cânion. Abaixo algumas fotos:
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Descobrimos que Alto Paraíso de Goiás é uma cidade repleta de Cachoeiras e para conhecer todas elas, seriam necessários ao menos 10 dias de férias somente nesta região, sem contar todas as trilhas do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, ai seriam necessários ao menos 15 dias para se conhecer tudo.
Nosso próximo destino a partir de amanhã (17/06) será Ponte Alta do Tocantins, porta de entrada do Parque Estadual do Jalapão. A partir dali, creio que será difícil manter um "road book" em tempo real desta expedição, devido a falta de conexão banda larga pela região.
Desejamos a todos que nos acompanham um forte abraço e obrigado pelo apoio. Esperamos que todos vocês algum dia consigam fazer este roteiro, que até agora tem se mostrado deslumbrante.
Abraços!
Alexandre Mello
17/06/2015, 00:56
O problema é que pagamos caro quando é no exterior, mas no Brasil não aceitamos. Além de ser padrão internacional, o Rio Quente Resort deve ser uma estrutura muito cara de se manter, principalmente com o "custo Brasil" em cima. Mas digo e repito que no Brasil (e certamente no mundo) não há algo semelhante em se tratando de águas termais. Quando vou ao Rio Quente, me sinto como indo ao exterior, mas vale cada centavo que paguei. A diversão e o lazer é certo. Abraços
Rio Quente - GO é uma cidade pequena, poucos habitantes, gente humilde, em nada se assemelha aos Países Europeus, ou a Região do Caribe, muito menos às Sofisticadas e Badaladas Cidades da Flórida ou da Califórnia nos EUA, com seus Resorts que são o sonho de consumo de muitos brasileiros, o que não é o meu caso.
Conversando com as simpáticas, atenciosas e muito humildes funcionárias do Hotel onde fiquei hospedado, mulheres com quem adquiri os Ingressos para o Hot Park, moradoras de Rio Quente - GO, as mesmas me disseram que nunca foram ao Hot Park, por considerarem o lugar muito caro, não tendo condições de bancar o ingresso delas, dos filhos e maridos, muito menos a consumação interna.
Sem dúvida, Padrão Internacional, em uma Região Pobre, cujo acesso é voltado exclusivamente para a Classe Média Alta e Elites. A maior parte do complexo é destinada aos Sócios, cujas áreas VIPs são separadas, justamente para não se misturarem com os visitantes de Day Use.
Não reclamei por não ter condições de frequentar um lugar daquele, mas sim pelo fato de tudo ser muito caro, principalmente para as pessoas humildes, com carros populares considerados velhos, que estavam por lá com toda a família, onde devem ter economizado muito, pois certamente não tem limite suficiente no cartão de crédito para parcelar os custos de um dia com a família naquele local.
Estou falando a nível de Hot Park... A nível de Rio Quente Resort a história é outra...
Alexandre Mello
17/06/2015, 19:26
Ao passar por Monte Alegre de Goiás - GO, na GO-118, levei como lembrança o 1º prejuízo a caminho do Jalapão, com um belo amassado na Roda Dianteira Direita, conforme fotos abaixo:
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Apesar do dano, conseguimos chegar até Porto Nacional - TO, onde paramos para um pernoite, para amanhã prosseguirmos viagem rumo a Ponte Alta do Tocantins - TO, para efetivamente iniciarmos a Expedição Jalapão, no 6º dia de viagem, desde que saímos de São Paulo - SP,
Alexandre Mello
17/06/2015, 21:36
BR-153 (Rodovia Belém - Brasília) na Divisa de Estados entre GO e TO. Total abandono e condições precárias das Placas de Sinalização e do Monumento em homenagem a Coluna Prestes no lado do Tocantins.
As condições da rodovia idem. Falta sinalização e o asfalto repleto de remendos. No lado GO foi onde amassei a roda, conforme post anterior.
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Ricardo Passoni
17/06/2015, 21:51
Alexandre linda viagem!! Um dia ainda pego a minha TK e viajo deste jeito , so falta o agente financiador rs! Agora que bosque amassar a roda , ja colocou o estepe ? E nao deu bolha no pneu? Otima viagem para vcs !
Abraço
Alexandre Mello
18/06/2015, 08:15
Ricardo, valeu por estar nos acompanhando por aqui.
Rodei 420 Km com a roda amassada, sem sentir perda de estabilidade, nem perda de pressão no pneu. Consegui chegar até Porto Nacional - TO e seguirei assim para dentro de Ponte Alta do Tocantins. Verei se na terra esse amassado fará muita diferença.
Acredito que você certamente conseguirá atingir seu objetivo de também vir para cá com sua valente TK.
Jalapão é uma Expedição que venho sonhando em fazer há 3 anos e finalmente agora surgiu a oportunidade de por em prática esse projeto.
Para nós que estamos em SP não é uma expedição fácil. Percorri 2 mil Km até chegar aqui em Porto Nacional e terei que retornar tudo isso, mais os trechos de terra dentro do Jalapão.
Não desanime que você também chegará lá.
Abraços!
Alexandre Mello
18/06/2015, 08:31
Estamos partindo de Porto Nacional - TO rumo à Ponte Alta do Tocantins - TO, para efetivamente darmos início à Expedição "Casal Aventureiro" Jalapão 2015.
Nos próximos 7 dias não haverão mais check points no Facebook, nem posts aqui no 4x4 Brasil, devido à falta de conexão à Internet dentro do Jalapão.
Um forte abraço a todos que nos acompanham remotamente nesta aventura.
Daqui pra frente chega de asfalto, com estimativa de 600 a 800 Km por Estradas de Terra.
Até breve!
José Paschoal Neto
18/06/2015, 11:50
Bom dia.
Acompanhando a bela viagem...
Forte abraço...
Pedro4x4
19/06/2015, 14:47
Bela viagem Alexandre. Assim que puder coloca fotos do Jalapão pra nós. E aguardando os próximos relatos.
Alexandre Mello
21/06/2015, 08:44
Bom dia.
Acompanhando a bela viagem...
Forte abraço...
Valeu Neto, forte abraço!
Chegamos a Mateiros - TO, na Pousada Panela de Ferro, local bacana, proprietário muito simpático. Pousada muito boa, tem até Internet e Wi-Fi para os hóspedes.
Irei postar hoje algumas fotos que fizemos pelo Parque Estadual do Jalapão.
Valeu!
Alexandre Mello
21/06/2015, 08:46
Bela viagem Alexandre. Assim que puder coloca fotos do Jalapão pra nós. E aguardando os próximos relatos.
Valeu Pedro!
Postarei hoje algumas das muitas fotos que tiramos pelo caminho, enquanto percorríamos o Parque Estadual do Jalapão, lugar magnífico.
Faltam muitos lugares para visitar, sempre com muita areia fofa pela estrada, o que faz a tração 4x4 trabalhar bastante para o veículo não ficar atolado na areia.
Abraços!
Alexandre Mello
21/06/2015, 09:21
Entre o 6º e o 8º dia de nossa Expedição (18 a 20) nos hospedamos na Fazenda Progresso, na Pousada, Camping e Restaurante Rio Novo, onde o proprietário do local, Sr. Antônio, um simpático velhinho de 75 anos nos recebeu muito bem, apesar de termos acordado o mesmo, pois chegamos à noite no local, onde ele, esposa e funcionária já estavam dormindo.
Local muito rústico, formado por cabanas de madeira e palha, sem energia elétrica, com área para camping, localizado bem às margens do Rio Novo, segundo o pessoal aqui da região do Jalapão, maior rio de água potável do mundo. Tiramos algumas fotos e fiz um vídeo do local, o qual irei compartilhar mais tarde por aqui.
Neste local foi gravado o Reality Show Survivor Tocantins, devido as condições rústicas conforme relatei acima.
Vale a pena ao menos uma noite no local, desde que a pessoa se sinta à vontade com chuveiro frio, sem iluminação, cabanas rústicas ou camping às margens do Rio Novo, dormindo ao som das corredeiras. Comida muito simples, preparada pelos proprietários, sem requinte ou sofisticação, a típica "comida da roça".
Abaixo, algumas fotos do local:
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Alexandre Mello
21/06/2015, 22:45
Algumas fotos da "Cachoeira do Brejo da Cama", localizada na região de Ponte Alta do Tocantins:
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Algumas fotos da "Cachoeira e Gruta do Sussuapara", também em Ponte Alta do Tocantins:
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Algumas fotos de nossa chegada à região de Ponte Alta do Tocantins:
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Foram muitas fotos por aqui. Jalapão é um excelente local para fotografar paisagens. Fiz algumas para mostrar as condições das estradas, que no geral contém muita areia, principalmente ao sair das estradas principais, nos acessos às cachoeiras e fervedouros.
Alexandre Mello
22/06/2015, 07:49
Algumas fotos da belíssima Cachoeira da Velha, conjunto de cataratas no Rio Novo que são um espetáculo para quem observa de perto:
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Eita que vendo essas fotos dá uma saudade...
Alexandre Mello
23/06/2015, 09:15
Partindo de Mateiros - TO, após 4 dias na região, hospedados na Pousada Panela de Ferro - Pousada no Jalapão, onde o Sr. José Roberto, proprietário da pousada nos recebeu muito bem, sendo muito solicito e atencioso conosco durante nossa estada por aqui.
Tracker deixa Mateiros sem estepe, cuja roda está amassada em 2 pontos, além do pneu que sofreu um rasgo, inutilizando-o totalmente, junto com a roda.
Além da roda e do pneu que estão no estepe, saindo daqui também com o amortecedor dianteiro direito estourado, devido as muitas trepidações que o mesmo sofreu em 565 Km por Areia e Terra, mais Areia do que Terra até agora, e ainda terá que suportar mais 140 Km por Areia e Terra e 100 Km por Asfalto até chegarmos em Palmas para troca em Centro Automotivo.
Encontramos ontem o camarada Marcos Quintaes e esposa, que juntamente com outro casal de amigos, ambos do ES também estão se aventurando por aqui.
Conhecemos também outro casal de Guarulhos - SP, com quem fizemos passeios em Fervedouros e Cachoeiras, jantando juntos, anteontem (21/06).
Nesta aventura, notamos que não éramos os únicos, pois encontramos mais 3 "Casais Aventureiros" com quem tivemos oportunidade de nos relacionar.
Abraços!
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P.S.: Adicionar fotos por aqui é um processo muito lento. Estou priorizando as fotos no Facebook. Quando chegarmos em local com melhor conexão Wi-Fi postaremos mais fotos dos atrativos do Jalapão.
José Paschoal Neto
24/06/2015, 14:26
Muito bom Alê!!!!!!
Estou gostando e aguardando mais relatos e fotos.
Forte abraço e boa viagem!!!!
Alexandre Mello
24/06/2015, 21:21
Valeu Neto!
Cara, ontem saímos de Mateiros rumo a São Félix e Novo Acordo. Tivemos de acampar no mato, pois o trecho entre Mateiros e Novo Acordo é muito longo e a estrada bastante traiçoeira.
Ocorreram alguns danos na viatura que irei relatar daqui a pouco... Aventura demais neste trecho... Contamos com o auxílio do simpático povo do Tocantins, que até mesmo aqui em Palmas, capital do estado, encontramos pessoas simples e boas de "prosa".
Abraço!
Alexandre Mello
24/06/2015, 21:24
Eita que vendo essas fotos dá uma saudade...
Dimasi, chegamos hoje em Palmas, e já estamos com saudades da região do Jalapão.
Como eu disse ao Neto, daqui a pouco irei fazer um relato do que ocorreu entre Mateiros e Palmas... Alguns incidentes, mas muita solidariedade e simpatia deste povo simples e solidário do Tocantins.
Já pensamos em voltar nas próximas férias, mas com a viatura com mais preparação.
Abraços!
Alexandre Mello
24/06/2015, 22:22
Ao passar por Monte Alegre de Goiás - GO, na GO-118, levei como lembrança o 1º prejuízo a caminho do Jalapão, com um belo amassado na Roda Dianteira Direita, conforme fotos abaixo:
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Apesar do dano, conseguimos chegar até Porto Nacional - TO, onde paramos para um pernoite, para amanhã prosseguirmos viagem rumo a Ponte Alta do Tocantins - TO, para efetivamente iniciarmos a Expedição Jalapão, no 6º dia de viagem, desde que saímos de São Paulo - SP,
Justamente no dia seguinte (6º dia), além deste amassado, entre Porto Nacional e Ponte Alta do Tocantins, esta mesma roda ganhou mais um 2º amassado, inutilizando-a completamente.
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Saindo do Rio Novo, chegando em Mateiros, no 8º dia, logo após a entrada das Dunas do Jalapão, o estepe que foi colocado no lugar desta roda com 2 amassados, sofreu um rasgo e também ficou inutilizado.
Nas 2 Borracharias de Mateiros - TO não encontrei pneu na medida para substituir o estepe avariado, então efetuei a troca do pneu bom da roda amassada, para a roda boa com pneu rasgado, ficando sem estepe.
No 10º dia (22/06) perdi o amortecedor dianteiro direito, totalmente sem óleo, rangendo muito, mas sem possibilidade de conseguir outro amortecedor ou outro estepe, estando no "meio do nada" em Mateiros, o jeito foi prosseguir e continuar sentido São Félix do Tocantins no dia seguinte (11º dia) em 23/06.
Parando em alguns rios e fervedouros para banhos, logo após passarmos por São Félix do Tocantins, caiu a noite, faltando ainda mais de 100 Km por Estradas de Terra para chegarmos em Novo Acordo, montamos acampamento no mato, a beira da estrada.
Hoje (12º dia), ao sairmos do acampamento, nas proximidades da ponte do "Rio do Sono", seguindo em direção a Novo Acordo ocorreu mais uma avaria, a qual não contávamos, o estouro do pneu traseiro no lado direito, o qual fui notar apenas ao sentir o cheiro de borracha queimada:
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Acreditamos que coisas ruins não acontecem a pessoas boas... Mesmo sem estepe (roda com amassados e pneu rasgado), mais um pneu completamente destruído, a 35 Km por Estrada de Terra até Novo Acordo, encontramos um sujeito em uma moto 125cc (Sr. "Menininho"), fazendeiro na região, que nos levou até sua fazenda, onde prontamente nos prestou auxílio.
Sem poder dirigir, me deixou guiar seu Fiat Palio Strada Adventure, Ano 2015, com pouco mais de 1.300 Km rodados, carro zerado, por 35 Km até Novo Acordo, me indicando 3 borracharias na cidade, onde nenhuma delas tinha ao menos 1 pneu compatível na medida da Tracker.
Me levou então ao único posto de combustível da cidade, onde consegui um telefone de guincho, que se deslocou de Palmas até Novo Acordo, aproximadamente 150 Km para buscar a Tracker que ficou na fazenda do "Sr. Menininho", que ficou conosco durante 4 horas, entre ida até a cidade, borracharias, posto de combustível, lotérica, correios, parada para almoço, comigo sempre na direção da sua Fiat Palio Strada Adventure zero.
Um guincho plataforma modelo Ford F4000 4x4 veio até a fazenda, onde colocou a Tracker na plataforma e nos trouxe até Palmas, nos deixando em um revendedor Michelin (Alô Pneus), para instalação de pneus BFGoodrich All Terrain, que será realizada amanhã, após a reforma das 5 rodas, por estarem todas com avarias de expedições e passeios anteriores, além desta Expedição Jalapão.
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Só quem conhece a região do Jalapão sabe como é difícil conseguir ajuda em um lugar como aquele. Entre o ponto onde estourou o pneu e o centro de Novo Acordo, distância de 35 Km, apenas 3 fazendas, sendo que, passaram apenas 2 veículos (caminhão e moto), onde conseguimos ajuda.
"Sr. Menininho" que foi muito solidário conosco, pessoal do guincho em palmas que prontamente nos enviaram um guincho 4x4, motorista do guincho que foi muito bacana, conversando durante toda a viagem e me levando em 3 revendedores de pneus, pessoal da Alô Pneus, revenda Michelin que se preocupou em primeiro levar as rodas até um centro automotivo para reparos, antes de instalar os pneus e forjar um balanceamento, proprietário da pousada onde estamos em Palmas, muito simpático que sequer pediu que fizéssemos registro, em plena Capital do TO.
Levaremos muitas lembranças dos lugares magníficos por onde passamos, mas também lembranças da grande solidariedade e apoio deste maravilhoso povo do Tocantins, que em momentos de dificuldades, com o 4x4 sem poder rodar, nos prestaram assistência e foram muito atenciosos e prestativos.
Em breve postarei mais fotos dos atrativos do Jalapão.
Um forte abraço a todos!
Ricardo Passoni
25/06/2015, 08:58
Caraca Alexandre que bosque , mas vale o passeio pelo que tenho lido e visto por aqui, provavelmente o seu estepe era Bridgstone ? ainda original? , tenho certeza que com novos sapatos na viatura a aventura seguira sem percalços . E ainda existem pessoas por este país que ajudam !!! mesmo afastadas de grandes centros e com bom coração .
É isso ai ótima viagem para vcs
Abraço
sandro_ventania
25/06/2015, 19:53
Etaaa Alexandre...muita aventura não é?!
Jalapão por ser um lugar com poucos habitantes é bom sempre estar preparado...alguns dizem que é preciso levar água e comida pra vários dias pois se o carro quebrar em um dos recantos que tem por aí, pode-se ficar dois ou tres dias sem ver ninguém.
E quando voce acampou na beira da estrada? voce tinha levado barraca? Dormiu no carro? A esposa deve ter ficado com medo, não foi?
Boas pessoas encontramos em todos os cantos do Brasil...até mesmo na cidade grande elas existem, mas encontramos elas no interior com mais facilidade por que lá elas proprias tem menos medo de se aproximar...existe menos desconfiança.
O melhor dos passeios são as pessoas maravilhosas que encontramos pelo caminho!
Parabéns pela aventura! Um dia ainda vou para essas bandas!
Estou acompanhando, muita adrenalina
Evanio Machado
paulosergio
26/06/2015, 16:01
Ola Alexandre, estava te acompanhando pelo face, de repente voce parou no melhor da estoria kkkkk que foi quando estorou o seu pneu e voce estava sem estepe.
Corri para ca para ver se tinha continuidade.
Aventura braba heim, depois voce conta como foi dormir no mato,
Grande abraco
cezarsantiago
26/06/2015, 21:39
Aventura total! Estes incidentes dão um tempero especial à viagem.
Alexandre Mello
27/06/2015, 02:33
Caraca Alexandre que bosque , mas vale o passeio pelo que tenho lido e visto por aqui, provavelmente o seu estepe era Bridgstone ? ainda original? , tenho certeza que com novos sapatos na viatura a aventura seguira sem percalços . E ainda existem pessoas por este país que ajudam !!! mesmo afastadas de grandes centros e com bom coração .
É isso ai ótima viagem para vcs
Abraço
Ricardo, os 2 pneus que perdi no Jalapão eram Yokohama Geolandar A/T-S G012 na medida original da Tracker (235/60) e já estavam bem gastos, com 55.000 Km rodados.
Após ser rebocado pelo guincho, em Palmas troquei logo os 5 pneus pelos BFGoodrich All Terrain na medida 235/70, pois a Tracker já estava com lift 2" na suspensão. Se tivesse entrado no Jalapão com os BFG novos não teria passado estes enroscos.
Em Palmas não tinhas os amortecedores dianteiros, nem os terminais de direção, que também precisavam ser trocados. Pessoal da Alô Pneus, revendedora Michelin providenciou que as 5 rodas fossem desamassadas, pois haviam avarias de passeios anteriores também.
Tive de dirigir com amortecedores dianteiros e terminais de direção ruins por quase 900 Km, até chegar em Goiânia, onde consegui efetuar a troca ontem (26/06), deixando a viatura 100% para retornar a São Paulo, mais uns 1.000 Km pela frente.
Apesar dos contratempos, a aventura valeu muito a pena. Estou contabilizando, mas foram mais de 800 Km por estradas de terra no circuito do Jalapão. Tracker apesar de tudo foi muito valente, ficou inviável continuar faltando apenas 35 Km por terra para finalizar em Novo Acordo, ou seja, missão cumprida.
Grande abraço e valeu por nos acompanhar por aqui.
Alexandre Mello
27/06/2015, 02:57
Etaaa Alexandre...muita aventura não é?!
Jalapão por ser um lugar com poucos habitantes é bom sempre estar preparado...alguns dizem que é preciso levar água e comida pra vários dias pois se o carro quebrar em um dos recantos que tem por aí, pode-se ficar dois ou tres dias sem ver ninguém.
E quando voce acampou na beira da estrada? voce tinha levado barraca? Dormiu no carro? A esposa deve ter ficado com medo, não foi?
Boas pessoas encontramos em todos os cantos do Brasil...até mesmo na cidade grande elas existem, mas encontramos elas no interior com mais facilidade por que lá elas proprias tem menos medo de se aproximar...existe menos desconfiança.
O melhor dos passeios são as pessoas maravilhosas que encontramos pelo caminho!
Parabéns pela aventura! Um dia ainda vou para essas bandas!
Sandro, fui ao Jalapão com esse pensamento, de que a região é deserta, poucas pessoas, risco de ficar horas sem ver alguém, mesmo pensamento que o seu.
Entretanto, percorrendo todo o circuito, tanto em final de semana, como também em dias de semana, não passei mais do que 2 horas sem ver um veículo.
Jalapão está sendo povoado rapidamente, devido ao potencial turístico da região. Os fervedouros estão com taxa padrão de R$ 10,00 qualquer um deles, independente da cidade. As cachoeiras variam de R$ 5,00 a R$ 20,00 e as agências de turismo estão explorando bem o potencial aventureiro da região.
Acampei em uma região de fazendas, entre São Félix do Tocantins e Novo Acordo, a uns 100 Km antes de Novo Acordo, próximo ao Rio Vermelho, local bastante afastado. Mesmo sendo uma quarta-feira, passaram veículos inclusive durante a madrugada. Ouvia os sons dos mesmos, pois acampamos a uns 100 metros da estrada, em local elevado, onde era possível visualizar os veículos vindo em ambos os sentidos a quilômetros de distância pelos seus faróis.
Estava prevenido, com equipamento de camping. Fomos acordados durante a madrugada por uma Anta, que veio curiosa pastar ao lado da barraca, mas que fugiu assustada com a luz da lanterna.
Quanto ao povo daquela região, foram bastante solidários em todas as cidades que passamos. Até mesmo o Sr. José Roberto, típico paulistano, proprietário da Pousada Panela de Ferro em Mateiros, foi de uma simpatia sem igual. Estando eu um tanto mal de saúde, fez questão de ir até a casa do farmacêutico da cidade com sua L200 Triton Savana, pois a farmácia já havia fechado, adquiriu uma medicação, e trouxe para mim até a pousada, mesmo eu insistindo que não precisava, quando me dei conta, ele já havia partido.
A grande maioria dos fazendeiros do circuito do Jalapão são pessoas simples, que possuem muitas terras, mas sem valor comercial, vivendo do turismo e da agricultura de subsistência, pessoas simpáticas e atenciosas.
Quanto a cidade grande, concordo contigo, pois menos em Palmas e em Goiânia, sendo 2 capitais de estados, encontrei pessoas que me atenderam muito bem e prestaram assistência em um nível que nunca tive em São Paulo.
Um exemplo foi o Sr. "Chiquinho" proprietário da pousada em Palmas, que nos hospedou sem sequer solicitar documento ou preenchimento de ficha de cadastro de hospedes, nem mesmo pagamento adiantado das 2 diárias. Mesmo sendo "Carreteiro" aposentado, contando suas histórias de assaltos, lugares que fazia fretes, seus quase 2 milhões de quilômetros rodados, etc. ainda assim demonstra confiança nas pessoas, que segundo ele, a vida lhe ensinou a detectar os bons e os ruins, pessoa muito boa.
Quando tiver oportunidade, vá sim ao Jalapão e curta bastante tanto os atrativos do lugar como as pessoas com quem você irá se relacionar pelo caminho.
Obrigado por nos acompanhar por aqui. Postarei vídeos quando chegar em São Paulo.
Alexandre Mello
27/06/2015, 03:29
Estou acompanhando, muita adrenalina
Evanio Machado
Evanio, grato por nos acompanhar.
Toyota Hilux, Mitsubishi L200, Nissan Frontier e S-10 são Pick-UPs muito comuns pela região do Jalapão. Fazendeiros, proprietários de pousadas e agências de turismos utilizam muito elas nos deslocamentos.
Se algum dia for ao Jalapão, Hilux dá conta do recado tranquilamente.
Havia um casal de noivos fazendo um book fotográfico nas Dunas do Jalapão em Mateiros com uma Hilux, mas por falta de habilidade do piloto, o famoso "bração", o cara conseguiu acabar com a embreagem da Hilux tentando sair da areia nas Dunas, saindo de lá guinchado.
O mesmo guincho 4x4 que futuramente iria me buscar em Novo Acordo... Eu nem imaginava...
Abraços!
Alexandre Mello
27/06/2015, 03:50
Ola Alexandre, estava te acompanhando pelo face, de repente voce parou no melhor da estoria kkkkk que foi quando estorou o seu pneu e voce estava sem estepe.
Corri para ca para ver se tinha continuidade.
Aventura braba heim, depois voce conta como foi dormir no mato,
Grande abraco
"Paulão", havia parado de postar no Facebook e também aqui por estar cuidando da manutenção da Tracker, primeiro em Palmas e depois em Goiânia, para poder retornar a São Paulo.
Fazendo uma rápida retrospectiva...
Antes mesmo de chegar ao Jalapão havia perdido uma roda devido aos buracos em GO e TO em algumas rodovias precárias.
No Jalapão estourou um pneu e o amortecedor dianteiro em Mateiros. Opneu não teve conserto, então se juntou a roda inutilizada e fiquei sem estepe.
Saindo do Jalapão, já quase em Novo Acordo, estourou outro pneu e fiquei sem ter como rodar. Com o local era isolado demais, fui destruindo o pneu rodando com ele furado, até conseguir auxílio, foi quando apareceu o fazendeiro na TO-010 e me ajudou.
Tive de ir guinchado de Novo Acordo até Palmas, onde tive de desamassar as 5 rodas e trocar os 5 pneus para medida maior (235/70).
Na oficina descobri que os terminais de direção estavam avariados. Em Palmas não tinham nem os terminais de direção, nem o amortecedor dianteiro.
Descobri pela Internet que o autopeças mais próximo com estes itens estava em Goiânia. Tive de rodar quase 900 Km com os terminais de direção avariados e sem o amortecedor dianteiro direito. Neste percurso, fiquei também sem o amortecedor dianteiro esquerdo.
Consegui trocar tudo e logo mais estarei saindo aqui de Morrinhos - GO, onde paramos para descansar.
Palmas é uma capital muito tranquila, mas o trânsito em Goiânia é insuperável a nível de estresse.
Já estou pensando em "Jalapão a Revanche", agora que a Tracker está ainda mais reforçada.
Dormir no mato, a beira da estrada foi bacana, pois estava preparado, com equipamentos de camping. Até fomos acordados por uma Anta curiosa, que veio pastar ao lado da barraca e me acordou.
Jalapão não está mais tão deserto, em plena madrugada de quarta-feira passaram em torno 10 veículos naquela estrada (TO-010), inclusive 2 pequenos caminhões muito barulhentos.
Enfim... Foi aventura até demais...
Abraços, meu amigo!
Alexandre Mello
27/06/2015, 04:18
Aventura total! Estes incidentes dão um tempero especial à viagem.
Cezar, realmente, esta Expedição ao Jalapão teve um tempero especial... Bem ao estilo apimentado ai da sua região... A boa e velha Bahia.
Só não ficou tão indigesto, pois em Palmas e Goiânia por serem grandes cidades, as despesas com oficinas foram diluídas no cartão de crédito.
Apenas o guincho foi pagamento à vista, em dinheiro, no desembarque do veículo.
Falando em guincho, fica a dica para quem tem medo de ir até o Jalapão, achando que é um deserto a nível de pessoas e socorro mecânico:
Esta empresa que me socorreu em Novo Acordo, o guincho saiu de Palmas, distante uns 150 Km uma da outra. Conversando com o motorista do guincho, o mesmo informou que eles possuem 2 guinchos plataforma 4x4 exclusivos para o Jalapão. O que me socorreu foi um Ford F4000 4x4.
Como relatei anteriormente, foi ele quem tirou a Hilux nas Dunas. Portanto, Jalapão é bruto, muito bruto com os veículos, não possui assistência mecânica nas cidades do circuito, mas existe empresa em Palmas com Guinchos 4x4 que vem buscar até micro ônibus escolares 4x4, que segundo o motorista do guincho, costumam quebrar com frequência.
Valeu por nos acompanhar!
Abraços!
Alexandre.
Você tem o telefone de contato da empresa de guincho?
Com certeza é uma trande tranquilidade para quem vai ao Jalapao.
Excelente aventura.
hercilio.neto
27/06/2015, 17:02
Belo roteiro.
Acompanhando...
Alexandre,
Estive no Jalapão mas foi com um Troller, de Hilux (automática) o meu receio é justamente na entrada das dunas. Aproveito para agradecer ter me adicionado no Face.
Evanio
Alexandre Mello
28/06/2015, 15:46
Alexandre.
Você tem o telefone de contato da empresa de guincho?
Com certeza é uma trande tranquilidade para quem vai ao Jalapao.
Excelente aventura.
Tenho sim, pois tive de utilizar os serviços deles, conforme relatei em posts anteriores.
Segue o telefone do Auto Socorro em Palmas que atende em todo o circuito do Jalapão: (63)3215-5793.
Alexandre Mello
28/06/2015, 15:51
Belo roteiro.
Acompanhando...
Obrigado Hercílio.
Minha intenção em fazer Relatos de Expedições e Passeios é compartilhar informações com os colegas interessados nos roteiros que percorro.
No caso do Jalapão, acabei descobrindo que não é um deserto a nível de pessoas, como muitos diziam e como imaginei que seria.
Pelo contrário, está se tornando um circuito turístico muito conhecida e bem movimentado, com várias agências com 4x4 operando na região.
Abraços!
Alexandre Mello
28/06/2015, 15:58
Alexandre,
Estive no Jalapão mas foi com um Troller, de Hilux (automática) o meu receio é justamente na entrada das dunas. Aproveito para agradecer ter me adicionado no Face.
Evanio
Evanio, é sempre um prazer adicionar os colegas de Off Road no Facebook.
Quanto a Hilux (Câmbio Manual) que ficou sem embreagem no acesso às Dunas do Jalapão, isto ocorreu por falta de habilidade prática do condutor da Pick-Up.
Atolei algumas vezes em trechos de muita areia nas Dunas, mas sempre conseguindo sair de frente ou de ré, não chegando a ficar totalmente no enrosco.
Quanto a quebra de amortecedor, proprietário da pousada Panela de Ferro me relatou que as 2 Pick-Up's (L200 Outdoor e L200 Triton Savana) já quebraram alguns amortecedores por lá.
Para eles que vivem naquela região, amortecedores originais não duram nada.
Abraços!
shirleysilva
28/06/2015, 16:15
Ola Alexandre ! Eu tb estou acompanhando viajando na sua viagem , mto legal.
sandro_ventania
28/06/2015, 20:38
Alexandre...me tira uma dúvida?
Com quantas libras voce deixou os pneus para rodar no Jalapão??
Por experiencia propria, andando em longos trechos de estradas de chão bem castigadas, logo ao sair do asfalto e começar a terra, pneus com 30psi...o carro parecia que ia desmanchar nos buracos e costelas de vacas...aí era só parar o carro e baixar a pressão para 20psi...pronto parece que voltamos para o asfalto, muda completamente!!
Alexandre Mello
29/06/2015, 08:27
Alexandre...me tira uma dúvida?
Com quantas libras voce deixou os pneus para rodar no Jalapão??
Por experiencia propria, andando em longos trechos de estradas de chão bem castigadas, logo ao sair do asfalto e começar a terra, pneus com 30psi...o carro parecia que ia desmanchar nos buracos e costelas de vacas...aí era só parar o carro e baixar a pressão para 20psi...pronto parece que voltamos para o asfalto, muda completamente!!
Sandro, deixei na recomendação do fabricante, 26 libras nos 235/60.
Agora que estou com 235/70 os mecânicos no revendedor Michelin calibraram em 35 libras para asfalto. Achei que seria muita coisa, mas desempenhou bem nos 1.900 Km que percorri em asfalto.
Ao medir quando cheguei em casa, haviam perdido 5 libras nesse percurso entre Palmas e São Paulo.
Alexandre Mello
29/06/2015, 08:33
Ola Alexandre ! Eu tb estou acompanhando viajando na sua viagem , mto legal.
Valeu Shirley, fiquei contente com seu post.
Parque Estadual do Jalapão e Parque Nacional da Serra da Canastra foram Expedições que valem a pena retornar mais de uma vez.
No caso da Serra da Canastra, para quem está aqui em São Paulo - SP são pouco mais de 500 Km para se chegar até lá, o que não é muito.
No caso do Jalapão, foram pouco mais de 2.000 Km até iniciar os trechos em Off Road.
Para o pessoal ai mais ao Sul como você, as distâncias são bem maiores para se chegar a estes locais.
Temos a vantagem de vivermos em um país de dimensões continentais, com muita coisa para desbravar.
No seu caso, você tem acesso fácil a um dos meus destinos cobiçados: "Parque Nacional dos Aparados da Serra".
Abraços!
Alexandre Mello
29/06/2015, 12:37
Vídeo feito na Cachoeira da Velha (Parte Alta):
https://www.youtube.com/watch?v=JF7u84FJxoc
Vídeo feito na Cachoeira da Velha (Parte Baixa):
https://www.youtube.com/watch?v=AGdCa-UhQM0
Alexandre Mello
29/06/2015, 13:02
Bem próximo à Cachoeira da Velha existe uma prainha, de águas doces e mansas, cercada por matas de galeria.
A trilha para chegar da cachoeira à prainha é um atrativo à parte, de fácil caminhada, com paradas para descanso e contemplação.
https://www.youtube.com/watch?v=HxyRzmwk3EQ
sandro_ventania
29/06/2015, 17:02
Sandro, deixei na recomendação do fabricante, 26 libras nos 235/60.
Agora que estou com 235/70 os mecânicos no revendedor Michelin calibraram em 35 libras para asfalto. Achei que seria muita coisa, mas desempenhou bem nos 1.900 Km que percorri em asfalto.
Ao medir quando cheguei em casa, haviam perdido 5 libras nesse percurso entre Palmas e São Paulo.
Então Alexandre...o pessoal que faz trilha chega a colocar 16 libras...menos que isso dizem que corre o risco de destalonar do aro.
Em viagem no asfalto eu uso 32 libras, mas em estrada de terra eu baixo para 20 ou 22 libras e a coisa muda muito!
Experimente da próxima vez que pegar uma estrada de terra...talvez não tivesse estourado o amortecedor.
Eu tenho um desse tipo aqui no carro pra isso.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-660544529-calibrador-de-pneus-digital-portatil-lcd-p-carros-e-motos-_JM
Alexandre Mello
29/06/2015, 17:54
Então Alexandre...o pessoal que faz trilha chega a colocar 16 libras...menos que isso dizem que corre o risco de destalonar do aro.
Em viagem no asfalto eu uso 32 libras, mas em estrada de terra eu baixo para 20 ou 22 libras e a coisa muda muito!
Experimente da próxima vez que pegar uma estrada de terra...talvez não tivesse estourado o amortecedor.
Eu tenho um desse tipo aqui no carro pra isso.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-660544529-calibrador-de-pneus-digital-portatil-lcd-p-carros-e-motos-_JM
Sempre ando com um Compressor Portátil 13,8V da Black & Decker. Esse modelo tem Calibrador Digital, que para automaticamente quando atinge a calibragem determinada.
Adquiri na Dutra Máquinas que fica aqui perto de casa. Segue link com o modelo:
http://www.dutramaquinas.com.br/produtos/mini-compressor-portatil-digital-12-volts-asi200-la-asi200-la
Os pneus Yokohama Geolandar A/T-S G012 já estavam bem gastos. Duraram 57.000 Km em várias Expedições e Passeios. Não tenho do que reclamar deles.
Quanto ao Jalapão, foram 780 Km em terra, areia, buracos e pedras, além dos asfaltos ruins em GO e TO. Os amortecedores Cofap já estavam com mais de 50.000 Km e não aguentaram o tranco, mas foram valentes assim como os pneus, em diversas aventuras Off Road.
Estou partindo para o Jalapão no dia 04/07 e vou fazer o mesmo circuito que você.
Suas dicas foram de grande utilidade, pois também irei no esquema "casal aventureiro". Obrigado por compartilhar suas experiencias.
Assim que voltar, aproveitarei esse mesmo tópico para relatar minha expedição.
Como ficou a questão dos abastecimentos? Precisou levar combustível extra em galões?
Alexandre Mello
30/06/2015, 17:57
Dos belíssimos rios de água potável existentes no Jalapão, a melhor qualidade a nível de água está na Cachoeira do Formiga, uma das nascentes do Rio do Sono.
A Cachoeira do Formiga é uma pequena queda d`água, cercada por uma vegetação exuberante, de árvores altas, samambaias e moitas de palmeiras nativas. Mas o espetáculo mesmo fica por conta da piscina formada ao pé da cachoeira, onde águas de um verde-esmeralda encantador convidam ao mergulho. Uma jóia onde é possível banhar-se e observar o fundo do poço, com areias calcáreas.
https://www.youtube.com/watch?&v=0uyaoFkCl6A
Alexandre Mello
30/06/2015, 18:02
Como ficou a questão dos abastecimentos? Precisou levar combustível extra em galões?
Rodrigo, levei para economizar, pois em Mateiros a Gasolina Aditivada BR Grid (Só Vendem Aditivada) é vendida a R$ 4,30 o Litro.
Existem Postos para Abastecimento em Ponte Alta do Tocantins, Mateiros, São Félix e Novo Acordo.
Preço mais em conta está em Novo Acordo (R$ 3,60).
Se andar com tanque cheio, é tranquilo.
Alexandre Mello
30/06/2015, 18:10
Estou partindo para o Jalapão no dia 04/07 e vou fazer o mesmo circuito que você.
Suas dicas foram de grande utilidade, pois também irei no esquema "casal aventureiro". Obrigado por compartilhar suas experiencias.
Assim que voltar, aproveitarei esse mesmo tópico para relatar minha expedição.
Bacana Rodrigo, certamente vocês irão se divertir muito por lá.
Tem um camarada aqui do Fórum que também está no meu Facebook, o Marcos Quintaes, de Vitória - ES, que acabei encontrando por lá, juntamente com esposa e outro casal de amigos, também do ES, no esquema "Camping Total".
Além deles, acabei conhecendo outro camarada de Guarulhos - SP, que também estava com a esposa, alternando entre Camping e Pousada, da mesma forma que eu e a esposa.
Comentei em outro post que durante esta Expedição descobri que o Jalapão é o reduto dos "Casais Aventureiros".
Não tem como não se encantar com o lugar. Tua "patroa" vai adorar os banhos em rios de águas potáveis.
A ideia deste tópico é justamente colaborar com os colegas, compartilhando experiências, fotos e vídeos.
Como estava o clima? Quente de manha e frio a noite?
A única preocupação da minha patroa é se ela vai passar frio a noite. Hehehehe.
Alexandre Mello
01/07/2015, 10:08
Como estava o clima? Quente de manha e frio a noite?
A única preocupação da minha patroa é se ela vai passar frio a noite. Hehehehe.
Muito quente durante o dia. Faz frio apenas durante a madrugada, bem menos do que o frio aqui de SP durante o final da tarde.
Entrando por Ponte Alta do Tocantins seguindo rumo a Mateiros, você encontrará muita areia fofa, mais areia do que terra, conforme a foto abaixo:
506075 506076
Na 1ª foto, não é o smartphone que está torto, mas sim o veículo. Mantive ele alinhado na horizontal para tentar dar uma noção do quanto a areia estava fofa.
Repare que o GPS está indicando: "4x4 Areia Fofa".
506077 506078
Alexandre, tudo bem?
Que bom que no final deu tudo certo. Ir para o Jalapão e não passar por nenhum perrengue não é ir para o Jalapão. Cometi o erro de sair de São Felix para Novo Acordo as 16h, achando que os 140km seriam cumpridos em 3 horas. Seguindo a recomendação da NorteTour, que faz os melhores passeios turísticos do Jalapão para que não tem um 4x4 ou não quer ir com carro próprio, e vendo os problemas pelo qual vc ja tinha passado, fui com muita cautela para Novo Acordo, visto que ja estava com um problema no carro. Quando percebemos que a estrada estava muito ruim para vc encarar sem estepe, tentamos em vão avisa-los para não irem a noite. O lado de São Felix é pior de sinal de celular que o lado de Mateiros. Tivemos alguns problemas com o carro, tbm. Por isso, demoramos 5 horas pra chegar a Novo Acordo. Em Palmas, a ccs Mit conseguiu descobrir que o que estava causando problema no carro era o catalisador que tinha soltado o miolo. Voltei para Sampa no esquema de anda e para, mas consegui chegar. O Jalapão é bruto, por isso é lindo. Todo brasileiro deveria ter oportunidade de conhecer o Jalapão, Chapada Diamantina e Fernando de Noronha. São lugares onde temos a oportunidade de conhecer pessoas simples que só querem um tempo nosso para conversar. Abraços, Claudio e Adriana.
Alexandre Mello
01/07/2015, 16:34
Alexandre, tudo bem?
Que bom que no final deu tudo certo. Ir para o Jalapão e não passar por nenhum perrengue não é ir para o Jalapão. Cometi o erro de sair de São Felix para Novo Acordo as 16h, achando que os 140km seriam cumpridos em 3 horas. Seguindo a recomendação da NorteTour, que faz os melhores passeios turísticos do Jalapão para que não tem um 4x4 ou não quer ir com carro próprio, e vendo os problemas pelo qual vc ja tinha passado, fui com muita cautela para Novo Acordo, visto que ja estava com um problema no carro. Quando percebemos que a estrada estava muito ruim para vc encarar sem estepe, tentamos em vão avisa-los para não irem a noite. O lado de São Felix é pior de sinal de celular que o lado de Mateiros. Tivemos alguns problemas com o carro, tbm. Por isso, demoramos 5 horas pra chegar a Novo Acordo. Em Palmas, a ccs Mit conseguiu descobrir que o que estava causando problema no carro era o catalisador que tinha soltado o miolo. Voltei para Sampa no esquema de anda e para, mas consegui chegar. O Jalapão é bruto, por isso é lindo. Todo brasileiro deveria ter oportunidade de conhecer o Jalapão, Chapada Diamantina e Fernando de Noronha. São lugares onde temos a oportunidade de conhecer pessoas simples que só querem um tempo nosso para conversar. Abraços, Claudio e Adriana.
Claudião, satisfação em encontrá-lo por aqui. Foi muito agradável termos compartilhado alguns momentos durante os 2 dias em que nos encontramos pelo Jalapão.
Quando você ligou para mim, eu já estava com 2 pneus inutilizados, procurando algum pneu nas borracharias de Novo Acordo, sem sucesso.
Com a ajuda do "Seu Menininho" que me deixou conduzir seu Fiat Strada Adventure pelos 35 Km até o Centro de Novo Acordo, guardando a Tracker na Fazenda dele, o jeito foi solicitar guincho e levar o veículo até Palmas, onde troquei logo os 5 pneus pelos BFGoodrich 235/70 R16 All Terrain.
Rodei quase 1.000 Km até Goiânia sem os amortecedores dianteiros e com terminais de direção ruins, pois não tinham estes itens em Palmas.
Gastei uma grana inesperada, mas retornei com a Tracker do jeito que deveria ter entrado no Jalapão, com upgrades e peças novas.
Vamos combinar algum passeio leve aqui por SP. Como eu te falei, Litoral Norte e Litoral Sul tem algumas opções bacanas.
Sai de São Félix do Tocantins por volta deste horário também e acabei utilizando o material de camping, acampando a uns 50 metros da estrada, onde de madrugada fui acordado por uma Anta pastando ao lado da barraca.
Chapada Diamantina fiquei na vontade... Se a Elida tivesse conseguido os 30 dias de férias, teriamos subido até lá.
Abraços!
Alexandre,
Você também ficou em pousada? Quais? Precisou reservar ou chegou na hora e ficou?
Alexandre Mello
03/07/2015, 15:44
Alexandre,
Você também ficou em pousada? Quais? Precisou reservar ou chegou na hora e ficou?
Rodrigo, você tocou em um detalhe importantíssimo: hospedagem. Julho é mês de férias escolares, então muitos planejam férias para viajarem junto com os filhos.
Na Pousada Panela de Ferro em Mateiros - TO, a mais frequentada e conhecida do pessoal do 4x4, não existem mais vagas para o mês de julho inteiro. Esta informação obtive junto ao proprietário e sua esposa, pessoas que gostam muito de conversar com os hóspedes.
Na Pousada Panela de Ferro pagamos R$ 155,00 com Café da Manhã, Ar Condicionado e Internet (Wi-Fi).
Em Mateiros estão as principais atrações no Jalapão, então caso você resolva ficar em pousada, para não arriscar ficar sem vaga, o ideal é ir planejando algumas reservas.
Pessoal comenta muito sobre o Camping do Vicente, que fica na TO-110 a uns 30 Km do Centro de Mateiros, muito distante das atrações. Tem Camping também na Cachoeira do Formiga, ao custo de R$ 30,00 por pessoa. Camping gratuito você encontrará na Portaria de Acesso a Cachoeira da Velha.
Pousadas são poucas, mas Camping você encontrará em muitos lugares. Os moradores na TO-255 e na TO-110 colocaram placas oferecendo camping em seus quintais, além de refeições também. Todas as nossas refeições foram feitas nestes locais, comida caseira e muito gostosa, a um preço justo e acompanhada sempre de uma boa prosa.
Fiquei apenas 3 noites acampado por questões de saúde da esposa, que não pode ficar muito tempo assim. Por mim acamparia todos os dias, economizando uma boa grana com hospedagem por lá.
Entre Ponte Alta e Mateiros o que mais se aproxima de Pousada são as Cabanas na Pousada & Camping Rio Novo, localizada após a entrada da Cachoeira da Velha, sem energia elétrica, às margens do Rio Novo, ótimo ponto para banho de rio. Paguei R$ 120,00 por Pessoa com Café da Manhã, Almoço e Jantar bem simples. Local tão rústico que foi gravado o Reality Show Survivor Tocantins por lá.
quintaes
03/07/2015, 20:25
Olá Alexandre!
Nosso encontro no Jalapão foi sensacional!!
Quando soube que iriamos estar por lá na mesma semana, comecei a ti monitorar... rsrs, Subi por Barreiras saindo em Mateiros, chegando lá procurei o Posto do Barretão e dei as características da suas viatura e disseram que ainda não tinha passado por lá.
Mesmo assim acreditei que iriamos nos encontrar, e quando vi sua viatura no sentido contrário, não tive dúvidas é o " Casal Aventureiro"!!
O jalapão é dez para que curti um camping totalmente selvagem, que é o meu favorito.
Chegamos bem, e tudo que planejamos aconteceu.
Apesar dos transtornos com a sua viatura, deu tudo certo no final, e boas recordações ficaram para sempre...
É certo que um dia iremos comer uma farofa no meio do mato junto com as Companheiras Aventureiras.
Um grande Abraço!!
Marcos Quintaes.
Alexandre Mello
04/07/2015, 09:41
Olá Alexandre!
Nosso encontro no Jalapão foi sensacional!!
Quando soube que iriamos estar por lá na mesma semana, comecei a ti monitorar... rsrs, Subi por Barreiras saindo em Mateiros, chegando lá procurei o Posto do Barretão e dei as características da suas viatura e disseram que ainda não tinha passado por lá.
Mesmo assim acreditei que iriamos nos encontrar, e quando vi sua viatura no sentido contrário, não tive dúvidas é o " Casal Aventureiro"!!
O jalapão é dez para que curti um camping totalmente selvagem, que é o meu favorito.
Chegamos bem, e tudo que planejamos aconteceu.
Apesar dos transtornos com a sua viatura, deu tudo certo no final, e boas recordações ficaram para sempre...
É certo que um dia iremos comer uma farofa no meio do mato junto com as Companheiras Aventureiras.
Um grande Abraço!!
Marcos Quintaes.
Marcão, pena não termos feito um Camping juntos... 3 "Casais Aventureiros" + o "Baliman" (Claudio) e sua "patroa" que conheci por lá e passamos quase 1 dia inteiro juntos... No total 4 "Casais Aventureiros" se aventurando pelo Jalapão, muito bacana!
Passei 2 noites em uma Cabana e 1 noite em Camping a beira da TO-110 em Novo Acordo. Mais do que isso, prejudicaria a coluna da esposa, que chegou a conversar a respeito disso com a sua... Até trocaram informações mais detalhadas.
Apesar dos imprevistos, conseguimos auxílio de moradores, que são uma das atrações do Jalapão, pessoas que entraram em extinção há muito tempo nas grandes cidades.
Achei bacana a foto da Cascavel que encontraram em um desses Camping Selvagem. Tem que ser valente em acampar assim, pois lá no Jalapão se precisar de atendimento médico, a coisa fica feia.
Único dia em que acampei ao seu estilo, fui acordado por volta das 2h por uma Anta que veio pastar curiosa ao lado da barraca. Ao sair para olhar com a lanterna, ela fugiu assustada.
Um forte abraço, meu camarada!
Pedro4x4
05/07/2015, 00:38
Alexandre, quanta aventura. Que bom que os imprevistos foram contornados e que as pessoas foram bastante prestativas. Pretendo fazer esse passeio do Jalapão, mas ainda preciso deixar o jipe no jeito. Valeu pelo relato e pelas diversas dicas para aqueles que ainda irão se aventurar. Abraços!
Alexandre Mello
05/07/2015, 05:49
Alexandre, quanta aventura. Que bom que os imprevistos foram contornados e que as pessoas foram bastante prestativas. Pretendo fazer esse passeio do Jalapão, mas ainda preciso deixar o jipe no jeito. Valeu pelo relato e pelas diversas dicas para aqueles que ainda irão se aventurar. Abraços!
Pedro, valeu por nos acompanhar por aqui.
Você é de BH... Guardo boas lembranças da ER e do Caminho do Sabarabuçu, que fica ai no entorno de BH... Vocês tem um "quintal" bacana para se divertir aos finais de semana.
Certamente irá se aventurar e se encantar com o Jalapão. Nós que somos de cidades grandes, sabemos muito apreciar lugares como aquele, onde a natureza ainda se encontra em seu estado primitivo e bruto, sem poluições.
Abraços!
cezarsantiago
06/07/2015, 20:44
Olá Alexandre!
Nosso encontro no Jalapão foi sensacional!!
Quando soube que iriamos estar por lá na mesma semana, comecei a ti monitorar... rsrs, Subi por Barreiras saindo em Mateiros, chegando lá procurei o Posto do Barretão e dei as características da suas viatura e disseram que ainda não tinha passado por lá.
Mesmo assim acreditei que iriamos nos encontrar, e quando vi sua viatura no sentido contrário, não tive dúvidas é o " Casal Aventureiro"!!
O jalapão é dez para que curti um camping totalmente selvagem, que é o meu favorito.
Chegamos bem, e tudo que planejamos aconteceu.
Apesar dos transtornos com a sua viatura, deu tudo certo no final, e boas recordações ficaram para sempre...
É certo que um dia iremos comer uma farofa no meio do mato junto com as Companheiras Aventureiras.
Um grande Abraço!!
Marcos Quintaes.
Olá Quintaes! esse trecho que você passou: Barreiras - Mateiros, é muito complicado? pra quem sai da Bahia é muito interessante este caminho, pois economiza um bom pedaço.
Fiz um levantamento dele no gps e no google parece tranquilo, más é sempre bom as dicas de quem conhece.
Sem querer abusar, rsrsrs, você tem o tracklog deste trecho?
Abraço
quintaes
07/07/2015, 19:04
Olá Quintaes! esse trecho que você passou: Barreiras - Mateiros, é muito complicado? pra quem sai da Bahia é muito interessante este caminho, pois economiza um bom pedaço.
Fiz um levantamento dele no gps e no google parece tranquilo, más é sempre bom as dicas de quem conhece.
Sem querer abusar, rsrsrs, você tem o tracklog deste trecho?
Abraço Infelizmente não fiz o tracklog. Mas quem gosta de se aventurar achei bem fácil de chegar em Mateiros entrando por Barreiras; é só pegar a Br 135 até Formosa do Rio Preto pode abastecer e fazer compras e seguir pela BA 225 até Coaceral depois é trilha pelas fazendas da região saindo na Pedra da Baliza. Quando cheguei em Coaceral inseri Mateiros no gps somente no rumo e segui pela intuição. Não tenha dúvidas as estradas se encontram e pelo rumo nunca perdera o destino. Com o tracklog perde um pouco da emoção.rsrs...
Abraço,
Marcos Quintaes.
RafaelCandido
27/07/2015, 19:25
Muito quente durante o dia. Faz frio apenas durante a madrugada, bem menos do que o frio aqui de SP durante o final da tarde.
Entrando por Ponte Alta do Tocantins seguindo rumo a Mateiros, você encontrará muita areia fofa, mais areia do que terra, conforme a foto abaixo:[/FONT][/SIZE]
506075 506076
Na 1ª foto, não é o smartphone que está torto, mas sim o veículo. Mantive ele alinhado na horizontal para tentar dar uma noção do quanto a areia estava fofa.
Repare que o GPS está indicando: "4x4 Areia Fofa".
506077 506078
Fala Alexandre, blza?
Pelas fotos, parece que o trecho é "pesado". Acredita que com a configuração original (pneu 235/70/16 Bridgestone) a Tracker passaria?
Abs
Alexandre Mello
28/07/2015, 08:18
Fala Alexandre, blza?
Pelas fotos, parece que o trecho é "pesado". Acredita que com a configuração original (pneu 235/70/16 Bridgestone) a Tracker passaria?
Abs
Passei com os antigos 235/60 que estavam bem gastos, com 55 mil Km rodados. Em Palmas substitui pelos 235/70 e o carro ficou bem melhor.
Nestes trechos de areião pesado passava sempre reduzido, pois o motor 2.0 de 128 CV da Tracker com todas as modificações que fiz nela, não dava conta na relação normal.
Os trechos terraplanados são piores que os de areia devido as trepidações, que fazem o veículo sair de traseira dependendo da velocidade, tendo de circular em torno de 50 Km/h para não ficar muito desagradável devido a trepidação nas populares "costelas de vacas".
Mesmo com Tracker original é possível fazer todo o circuito do Jalapão.
Voltei a pouco do Jalapão e ainda estou devendo o relato.
A estrada entre Mateiros e Ponte Alta está horrível, cheia de costela de vaca e cascalho grosso.
Por esse motivo resolvi voltar pela estrada que liga Mateiros a Dianópolis. São 200 km de estrada, sendo 150 de terra e 50 de asfalto.
Tanto a de terra quanto a de asfalto estão muito boas. Na de terra consegui desenvolver 80 km/h por vários quilômetros. Quanta diferença!
Acredito que agora na época da seca esse é um bom caminho para se chegar ao Jalapão.
De Dianópolis/TO segui para Luis Eduardo/BA e depois para Brasilia/DF.
Fala Alexandre, blza?
Pelas fotos, parece que o trecho é "pesado". Acredita que com a configuração original (pneu 235/70/16 Bridgestone) a Tracker passaria?
Abs
Acho que seria muita "judiação" colocar uma tracker original para rodar o Jalapão.
Apesar de ser um carro muito competente, a altura original dele não ajuda nessa região.
Em vários lugares ela arrastaria o fundo, principalmente nos bancos de areia.
No acesso as dunas é certeza que ela atolaria, pois os facões de areia são bem fundos.
RafaelCandido
28/07/2015, 10:09
Acho que seria muita "judiação" colocar uma tracker original para rodar o Jalapão.
Apesar de ser um carro muito competente, a altura original dele não ajuda nessa região.
Em vários lugares ela arrastaria o fundo, principalmente nos bancos de areia.
No acesso as dunas é certeza que ela atolaria, pois os facões de areia são bem fundos.
Fala Rodrigo,
Estava vendo uma dicas de lugares (e pesquisando por aí). Ao que me parece, meu plano não é atravessar o Jalapão, mas ficar em Mateiros e conhecer: 1) Cachoeira da Formiga; 2) Algum fervedouro; 3) Dunas; 4) Morro do Esp. Santo; 5) Pedra furada (TALVEZ).
Com exceção do 4 e 5, pelo que "vi", os lugares estão bem próximos à Mateiros. Nessa região a estrada é pesada tbm? (De Mateiros pretendia ir para a BA, ou, vir da BA, isso eu ainda não decidi).
Aguardo teu relato (e fotos).
abs
Alexandre Mello
28/07/2015, 10:15
Voltei a pouco do Jalapão e ainda estou devendo o relato.
A estrada entre Mateiros e Ponte Alta está horrível, cheia de costela de vaca e cascalho grosso.
Por esse motivo resolvi voltar pela estrada que liga Mateiros a Dianópolis. São 200 km de estrada, sendo 150 de terra e 50 de asfalto.
Tanto a de terra quanto a de asfalto estão muito boas. Na de terra consegui desenvolver 80 km/h por vários quilômetros. Quanta diferença!
Acredito que agora na época da seca esse é um bom caminho para se chegar ao Jalapão.
De Dianópolis/TO segui para Luis Eduardo/BA e depois para Brasilia/DF.
Fala Rodrigo, tudo tranquilo?
No aguardo do seu relato de viagem.
Essas "costelas de vaca" e esse "cascalho grosso" também considero bem piores que os trechos com "areia pesada".
Alexandre Mello
28/07/2015, 10:21
Acho que seria muita "judiação" colocar uma tracker original para rodar o Jalapão.
Apesar de ser um carro muito competente, a altura original dele não ajuda nessa região.
Em vários lugares ela arrastaria o fundo, principalmente nos bancos de areia.
No acesso as dunas é certeza que ela atolaria, pois os facões de areia são bem fundos.
Rodrigo, você citou que é "judiação" ir de Tracker orginal ao Jalapão.
Durante minha expedição por lá, encontrei um casal muito bacana de Guarulhos - SP, que moram há uns 15 Km de minha casa.
Eles se aventuraram com um Mitsubishi ASX. Óbvio que em locais como as Dunas, Cachoeira do Brejo da Cama, Rio Novo, Cachoeira do Prata e mais algumas eles não conseguiram entrar. Em alguns lugares foram de carona.
Entretanto, com o ASX foram em todos os Fervedouros em Mateiros e São Félix, entraram por Ponte Alta a Mateiros e saíram por São Félix e Novo Acordo.
Fiquei com muita dó do ASX, mas o "Balliman" (Cláudio) foi corajoso e conseguiu finalizar o circuito sem quebrar o ASX.
Se o ASX deu conta, a Tracker que é um GVII com Chassis bem robusto aguenta tranquilo.
Alexandre Mello
28/07/2015, 10:32
Fala Rodrigo,
Estava vendo uma dicas de lugares (e pesquisando por aí). Ao que me parece, meu plano não é atravessar o Jalapão, mas ficar em Mateiros e conhecer: 1) Cachoeira da Formiga; 2) Algum fervedouro; 3) Dunas; 4) Morro do Esp. Santo; 5) Pedra furada (TALVEZ).
Com exceção do 4 e 5, pelo que "vi", os lugares estão bem próximos à Mateiros. Nessa região a estrada é pesada tbm? (De Mateiros pretendia ir para a BA, ou, vir da BA, isso eu ainda não decidi).
Aguardo teu relato (e fotos).
abs
Rafael, não tem como chegar em Mateiros sem ter de atravessar o Parque Estadual do Jalapão.
O que Eu e o Rodrigo e a maioria do pessoal que vai até lá fizemos, foi além de atravessarmos, também contornarmos todo o circuito das cidades em torno do Jalapão.
Neste trajeto, percorri 890 Km por Areia e Terra. Os piores trechos como o Rodrigo citou, estão justamente entre Ponte Alta e Mateiros na TO-255.
"Bem Próximo" é um termo que não se aplica ao Jalapão, devido as distâncias e condições das estradas.
Um exemplo: de Mateiros (Centro) até a Cachoeira da Velha são 115 Km (90 na TO-255 + 25 na Estrada de Acesso) sempre com muita areia e cascalhos.
Recomendo a você planejar bem o roteiro, pois a média de distância das atrações em relação ao Centro de Mateiros, são de 35 Km, com exceção da Cachoeira da Velha que está bem mais longe.
A gasolina por lá custa R$ 4,30 o Litro, então ficar indo e voltando com tração acionada diversas vezes, você acaba gastando muito combustível, ficando caro os passeios, pois você terá de pagar R$ 10,00 por pessoa em cada Fervedouro e R$ 20,00 por pessoa na Cachoeira do Formiga.
No mapa tudo parece perto, mas na prática as atrações são um tanto distantes do Centro de Mateiros.
RafaelCandido
28/07/2015, 10:46
Rafael, não tem como chegar em Mateiros sem ter de atravessar o Parque Estadual do Jalapão.
O que Eu e o Rodrigo e a maioria do pessoal que vai até lá fizemos, foi além de atravessarmos, também contornarmos todo o circuito das cidades em torno do Jalapão.
Neste trajeto, percorri 890 Km por Areia e Terra. Os piores trechos como o Rodrigo citou, estão justamente entre Ponte Alta e Mateiros na TO-255.
"Bem Próximo" é um termo que não se aplica ao Jalapão, devido as distâncias e condições das estradas.
Um exemplo: de Mateiros (Centro) até a Cachoeira da Velha são 115 Km (90 na TO-255 + 25 na Estrada de Acesso) sempre com muita areia e cascalhos.
Recomendo a você planejar bem o roteiro, pois a média de distância das atrações em relação ao Centro de Mateiros, são de 35 Km, com exceção da Cachoeira da Velha que está bem mais longe.
A gasolina por lá custa R$ 4,30 o Litro, então ficar indo e voltando com tração acionada diversas vezes, você acaba gastando muito combustível, ficando caro os passeios, pois você terá de pagar R$ 10,00 por pessoa em cada Fervedouro e R$ 20,00 por pessoa na Cachoeira do Formiga.
No mapa tudo parece perto, mas na prática as atrações são um tanto distantes do Centro de Mateiros.
Fala Alexandre,
É, na verdade, a visão que tenho é pelo "google maps", rsrs, daí a falta de noção de distâncias, etc.
Então, vindo da Chapada dos Veadeiros, para chegar até Mateiros, já teria de atravessar o Jalapão (e trechos sofridos)?
Vc citou que a cachoeira da velha é bem longe de Mateiros. Então, não está dentro dos meus objetivos lá, ainda bem. rsrs
Desses aqui: 1) Cachoeira da Formiga; 2) Algum fervedouro; 3) Dunas; 4) Morro do Esp. Santo; 5) Pedra furada (TALVEZ). o caminho é longo (tal como os 100km), partindo de Mateiros?
Abs
Eu segui mais ou menos o que planejado em:
http://www.4x4brasil.com.br/forum/passeios/146788-expedicao-jalapao-2015-a-post2245384.html#post2245384
Quando terminar de escrever meu relato, publico os detalhes.
Eu resumidamente cheguei por Ponte Alta, fiz vários passeios, fui para Mateiros, fiz mas um monte de passeios, e fui embora.
Uma expedição resumida seria apenas visitar as atrações perto de Mateiros: diversos fervedouros, cachoeira da formiga e dunas.
RafaelCandido
28/07/2015, 17:19
Eu segui mais ou menos o que planejado em:
http://www.4x4brasil.com.br/forum/passeios/146788-expedicao-jalapao-2015-a-post2245384.html#post2245384
Quando terminar de escrever meu relato, publico os detalhes.
Eu resumidamente cheguei por Ponte Alta, fiz vários passeios, fui para Mateiros, fiz mas um monte de passeios, e fui embora.
Uma expedição resumida seria apenas visitar as atrações perto de Mateiros: diversos fervedouros, cachoeira da formiga e dunas.
Obrigado, Rodrigo. Ajudou bem para me situar sobre o lugar.
Bem, a minha ideia é fazer a expedição "resumida": Fervedouros, Cachoeira da Formiga e Dunas (além de morro do espirito santo. Pedra Furada, pelo visto fica beeem distante de Mateiros, por ora, seria descartado)
Pelo que vi, a entrada ao Jalapão é feita por Ponte Alta do Tocantins. Já os destinos que mais me interessam (a grande maioria) estão em Mateiros.
Em resumo, para se chegar a Mateiros, a ÚNICA opção é ir por Ponte Alta do Tocantins? Ou, considerando que vou partir de Alto Paraíso de Goias, poderia subir pela BA-458, apesar dos 200KM a mais, e pegar estradas menos castigadas? (pergunto isso, pq pelo google parece que são dois extremos, e não quem tenha feito apenas o básico). As condições, talvez sejam melhores, procede?
Abs
Partindo de Alto Paraíso recomendo ir direto para Mateiros, passando por Campos Belos/GO, Taguatinga/TO e Dianópolis/TO.
Serão uns 650km, sendo 150km de terra. O trecho de terra dentro da Bahia são estradas de suporte as diversas plantações e são movimentadas.
http://i.imgur.com/eo10LIu.png
RafaelCandido
29/07/2015, 10:09
Partindo de Alto Paraíso recomendo ir direto para Mateiros, passando por Campos Belos/GO, Taguatinga/TO e Dianópolis/TO.
Serão uns 650km, sendo 150km de terra. O trecho de terra dentro da Bahia são estradas de suporte as diversas plantações e são movimentadas.
http://i.imgur.com/eo10LIu.png
Obrigado, Rodrigo.
Era exatamente essa informação que queria!!!
Agora é só descobrir se "Morro do Espirito Santo" e "Pedra Furada" ficam mto distantes de Mateiros. (entendo distante em relação a KM, já que tempo, é bem relativo)
Abs
A serra do Espirito Santo fica a uns 20km de Mateiros. Passa-se por ele para chegar nas dunas.
Nessa atração, deixa-se o carro na base da serra e segue por uma trilha a pé até chegar no topo.
Já em cima do topo, pode-se andar até o lado oposto da serra para observar as dunas.
O pessoal gosta de sair 4h da manhã de Mateiros e assistir o nascer do sol em cima da serra.
Deixamos essa atração para o final, e acabamos nem indo. Ficou para a próxima.
Quanto a pedra furada, ele é completamente fora das redondezas de Mateiros. Para chegar nela você deverá ir até Ponte Alta (uns 170km de Mateiros) e depois andar mais uns 20km até chegar nela.
RafaelCandido
29/07/2015, 14:08
A serra do Espirito Santo fica a uns 20km de Mateiros. Passa-se por ele para chegar nas dunas.
Nessa atração, deixa-se o carro na base da serra e segue por uma trilha a pé até chegar no topo.
Já em cima do topo, pode-se andar até o lado oposto da serra para observar as dunas.
O pessoal gosta de sair 4h da manhã de Mateiros e assistir o nascer do sol em cima da serra.
Deixamos essa atração para o final, e acabamos nem indo. Ficou para a próxima.
Quanto a pedra furada, ele é completamente fora das redondezas de Mateiros. Para chegar nela você deverá ir até Ponte Alta (uns 170km de Mateiros) e depois andar mais uns 20km até chegar nela.
Matou a pau.
Valeu Rodrigo.
Fechando o roteiro aqui.
Abs
Lucas melo
29/07/2015, 16:50
fantastico esse topico. já li tudo...parabéns pela viagem e pelas fotos.
amigos quais alterações vocês sugerem para realizar uma expedição dessa na minha L200.
pelo jeito....amortecedores preparados e um body lift parace ser obrigatório...
fantastico esse topico. já li tudo...parabéns pela viagem e pelas fotos.
amigos quais alterações vocês sugerem para realizar uma expedição dessa na minha L200.
pelo jeito....amortecedores preparados e um body lift parace ser obrigatório...
Lucas, com a L200 original não terá em princípio nenhum problema. Eu fui de Duster 4x4 outros foram de Tracker ou TR4. O problema é altura do solo nos areais, e a L200 tem 22 cm. A Duster tem 20 e passou ( o peito de aço as vezes deslizava na areia mas ia e normalmente em auto ). Praticamente quase não usei o lock e quando usei foi mais por medo do que por necessidade.O pior lugar segundo consta é a trilha das dunas.Um colega nosso trilheiro passou com a Duster dele e ainda teve que parar pois o caminhão da Korubo estava atolado na frente. Parou, saiu e chegou no final ( vide: http://duster.forumeiros.com/t762p30-jalapao-to ). Eu mesmo peguei o atalho da antena para a cachoeira da velha, que acho que é pior até que a trilha das dunas ( foram 12 Km de areal ) e não atolei. Fui em março,quando passei estava seco, mas creio que a areia pode ficar menos compacta em julho/agosto. Vá sem susto, mas se tiver um outro veículo junto é muito bom e não esqueça as cintas de reboque/patescas.Areia fofa pneu vazio ( leve um compressor para encher pneu ). Na minha expedição mantive a calibragem original, pois não senti necessidade de diminuir a pressão.
fantastico esse topico. já li tudo...parabéns pela viagem e pelas fotos.
amigos quais alterações vocês sugerem para realizar uma expedição dessa na minha L200.
pelo jeito....amortecedores preparados e um body lift parace ser obrigatório...
Lucas, com a L200 original não terá em princípio nenhum problema. Eu fui de Duster 4x4 outros foram de Tracker ou TR4. O problema é altura do solo nos areais, e a L200 tem 22 cm. A Duster tem 20 e passou ( o peito de aço as vezes deslizava na areia mas ia e normalmente em auto. Praticamente quase não usei o lock e quando usei foi mais por medo do que por necessidade.O pior lugar segundo consta é a trilha das dunas.Um colega nosso trilheiro pasou com a Duster dele e ainda teve que parar pois o caminhão da Korubo estava atolado na frente. Parou, saiu e chegou no final ( vide: http://duster.forumeiros.com/t762p30-jalapao-to ). Eu mesmo peguei o atalho da antena para a cachoeira da velha, que acho que é pior até que a trilha das dunas ( foram 12 Km de areal ) e não atolei. Fui em março,quando passei estava seco, mas creio que a areia pode ficar menos compacta em julho/agosto. Vá sem susto, mas se tiver um outro veículo junto é muito bom e não esqueça as cintas de reboque/patescas.Areia fofa pneu vazio ( leve um compressor para encher pneu ). Na minha expedição mantive a calibragem original, pois não senti necessidade de diminuir a pressão.
Edu&MarciaSulMG
22/08/2015, 14:50
Rio Quente - GO é uma cidade pequena, poucos habitantes, gente humilde, em nada se assemelha aos Países Europeus, ou a Região do Caribe, muito menos às Sofisticadas e Badaladas Cidades da Flórida ou da Califórnia nos EUA, com seus Resorts que são o sonho de consumo de muitos brasileiros, o que não é o meu caso.
Conversando com as simpáticas, atenciosas e muito humildes funcionárias do Hotel onde fiquei hospedado, mulheres com quem adquiri os Ingressos para o Hot Park, moradoras de Rio Quente - GO, as mesmas me disseram que nunca foram ao Hot Park, por considerarem o lugar muito caro, não tendo condições de bancar o ingresso delas, dos filhos e maridos, muito menos a consumação interna.
Sem dúvida, Padrão Internacional, em uma Região Pobre, cujo acesso é voltado exclusivamente para a Classe Média Alta e Elites. A maior parte do complexo é destinada aos Sócios, cujas áreas VIPs são separadas, justamente para não se misturarem com os visitantes de Day Use.
Não reclamei por não ter condições de frequentar um lugar daquele, mas sim pelo fato de tudo ser muito caro, principalmente para as pessoas humildes, com carros populares considerados velhos, que estavam por lá com toda a família, onde devem ter economizado muito, pois certamente não tem limite suficiente no cartão de crédito para parcelar os custos de um dia com a família naquele local.
Estou falando a nível de Hot Park... A nível de Rio Quente Resort a história é outra...
Espero que todos eles estejam falindo junto com todos seus frequentadores da classe Alta de Brasília (também responsáveis pelo caos econômico atual) que costuma frequentar o Lugar. E ai quando precisarem de nossa classe média já seja bem tarde para eles!
Edu&MarciaSulMG
22/08/2015, 15:41
Acompanhamos toda viagem de vcs pelos tópicos. Conhecemos bem a Região do Parque dos Veadeiros e Alto Paraiso. Quando fomos morávamos no Sul De MG (Agora no Oeste do Paraná). Podemos de dizer que Alto Paraíso é sensacional. La na Pousada do Guias obtivemos os Bizús (Dicas) sobre todas as cachoeiras da Região. Conhecemos pouco menos da metade em cinco dias e foi show! Ah o pessoal da "juventude alternativa" esta sempre presente e não raro para, por ali para "vigilias" em busca de Discos Voadores nos Céus...Aliás que céu estrelado maravilhoso...Em suma pra dois coroas como nós foi bem divertido.....
Agora planejamos conhecer o Nordeste com passagem pelo JALAPÂO.... ou algo como JALAPÂO - BR 230 - Humaitá - Acre ( e se der tempo MAchu Pichu )
Abraço e parabéns pela aventura!
PS: Nosso abraço para quem explora o Turismo... e nosso desprezo para quem explora o Turista!
Alexandre Mello
24/08/2015, 08:12
Acompanhamos toda viagem de vcs pelos tópicos. Conhecemos bem a Região do Parque dos Veadeiros e Alto Paraiso. Quando fomos morávamos no Sul De MG (Agora no Oeste do Paraná). Podemos de dizer que Alto Paraíso é sensacional. La na Pousada do Guias obtivemos os Bizús (Dicas) sobre todas as cachoeiras da Região. Conhecemos pouco menos da metade em cinco dias e foi show! Ah o pessoal da "juventude alternativa" esta sempre presente e não raro para, por ali para "vigilias" em busca de Discos Voadores nos Céus...Aliás que céu estrelado maravilhoso...Em suma pra dois coroas como nós foi bem divertido.....
Agora planejamos conhecer o Nordeste com passagem pelo JALAPÂO.... ou algo como JALAPÂO - BR 230 - Humaitá - Acre ( e se der tempo MAchu Pichu )
Abraço e parabéns pela aventura!
PS: Nosso abraço para quem explora o Turismo... e nosso desprezo para quem explora o Turista!
Gostei da frase no final do seu post: "Nosso abraço para quem explora o Turismo... e nosso desprezo para quem explora o Turista!"
Explorei apenas parte do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Não tivemos oportunidade de explorar as cachoeiras da região, que são muitas, pois o foco da expedição era o Jalapão. Certamente retornaremos a Alto Paraíso de Goiás para explorarmos algumas cachoeiras ano que vem.
Quanto ao seu comentário sobre o céu, realmente é sem igual. Fomos até a rodovia que dá acesso ao Parque apenas para admirar o céu noturno, sem a interferência das luzes da cidade.
Reserve algo entre 5 a 10 dias para o Jalapão na futura Expedição de vocês. Irão se encantar com os Fervedouros, Cachoeiras e Rios. A região é muito quente e durante o dia a água nunca está gelada. As Dunas e a Serra do Espírito Santo também merecem uma atenção especial.
Compartilhar nossas viagens com quem também gosta e aprecia é muito gratificante.
Abraços!
Alexandre Mello
24/08/2015, 08:27
Espero que todos eles estejam falindo junto com todos seus frequentadores da classe Alta de Brasília (também responsáveis pelo caos econômico atual) que costuma frequentar o Lugar. E ai quando precisarem de nossa classe média já seja bem tarde para eles!
Este é um assunto que gera polêmica... No entanto, Off Road não combina com ambientes como aquele. A turma que vai para o Jalapão em 4x4 próprio em sua maioria prefere Camping ou Pousada Rural, simples e sem sofisticação. Pessoal que curte a Serra da Canastra idem.
Circuitos que combinam Off Road e hospedagem com ou sem sofisticação, encontramos nos roteiros da Estrada Real, cuja manutenção dos caminhos são mantidas pela FIEMG, que implantou sistema de Passaporte e Certificados, o que é muito bacana, pois comprova que a pessoa realmente percorreu no mínimo uns 70% a 80% do caminho, dependendo do roteiro.
Atravessei Brasília para chegar até Alto Paraíso de Goiás. Na volta do Jalapão Retornei pela BR-153 saindo de Palmas sentido Goiânia, evitando Brasília por ser um trecho de trânsito caótico, cheia de radares 40 Km/h, deslocamento lento e estressante.
Pessoal,
Conforme prometido, segue meu relato sobre minha viagem ao Jalapão agora no início de Julho de 2015.
Dia 05/07/15:
Saímos cedo de Brasília passando por:
São João da Aliança/GO
Alto Paraiso de Goiás/GO
Teresina de Goiás/GO
Monte Alegre de Goiás/GO
Campos Belos/GO
Arraias/TO
Conceição do Tocantins/TO
Natividade/TO
Chapada da Natividade/TO
Pindorama do Tocantins/TO
Ponte Alta do Tocantins/TO
As estradas no Goiás estavam muito boas. As do Tocantins ora eram boas ora eram ruins com muitos remendos no asfalto.
Depois de Chapada da Natividade, pegamos 60 km de estrada de terra até Pindorama. A estrada estava ruim, cheia de buracos e costela de vaca. Demoramos uma hora e meia para atravessar esse trajeto.
Entre Pindorama e Ponte Alta a estrada foi asfaltada recentemente.
Chegamos em Ponte Alta no final da tarde. Nos hospedamos na Pousada Vereda das Águas, próxima a ponte. A noite comemos uma pizza e fomos dormir.
Sobre Ponte Alta: É uma típica cidade do interior que não acordou para sua vocação turística como "Porta de entrada do Jalapão". Ainda não consegue suportar bem as turistas, como por exemplo possuir algumas opções de restaurante. Chegamos no final da tarde e fomos procurar um local para jantar. Existia apenas um local, ao lado do posto de combustível (Latitude: -10.741673 | Longitude: -47.537464), que servia pizzas. Pedimos uma grande de calabresa, de qualidade razoável, e pagamos R$ 30,00. No dia seguinte resolvemos dar uma volta pela cidade para procurar algum outro lugar para jantar e não achamos. Comemos novamente na mesma pizzaria.
Sobre a Pousada Veredas das Águas (Latitude: -10.73899 | Longitude: -47.53486): Pousada muito boa, com quartos bem limpos, ar condicionado, internet sem fio e bom café da manhã. Recomendo. Chegamos sem ter reserva e conseguimos quarto sem problemas, com diárias de R$ 160,00 para casal. Vale lembrar que o acesso à Internet nessas cidades pequenas é precário, e o que a internet sem fio das pousadas apenas quebra um galho.
Dia 06/07/15
Tomamos café da manhã e saímos cedo da pousada com destino as atrações que ficam na estrada de terra entre Ponte Alta e Rio da Conceição: Cachoeira da Fumaça, Cachoeira do Soninho, Cachoeira da Talha do Brejo do Boi e Pedra Furada. Antes de sair da cidade paramos no posto de combustível que fica no centro e abastecemos com gasolina a R$ 3,63/litro. Após visitar todas as atrações, voltamos à Ponte Alta e dormimos na mesma pousada.
Sobre a Estrada: Saindo de Ponte Alta com destino a Pindorama, anda-se 12km pelo asfalto e entra a esquerda numa estrada de terra. Depois disso são mais 90 km até a Cachoeira da Fumaça, o ultimo destino desse caminho, e volta-se. A estrada estava muito ruim, cheia de costelas vaca, buracos e pedras de cascalho. Ao chegar a Cachoeira da Fumaça, existe uma ponte de madeira e a estrada continua até Rio da Conceição. Porém a ponte foi queimada em cima de um dos pilares, e não está mais transitável. Acredito que o fogo na ponte foi proposital, realizado por algum fazendeiro da região que não gostava do transito por ali.
Sobre a Cachoeira da Fumaça (Latitude: -11.156466 | Longitude: -47.011585): Cachoeira muito bonita, com uma grande queda d’água. Na parte de cima da cachoeira é possível tomar banho sem problemas. Atravessando a ponte de madeira, a direita existe uma trilha a pé que chega atrás da queda d’água. Recomendo fortemente essa ida até atrás da cachoeira, pois é uma experiência incrível.
Sobre a Cachoeira do Soninho (Latitude: -11.027072 | Longitude: -47.141671): Cachoeira bonita, com uma queda d’água intrigante. O acesso se dá por uma estrada secundaria a direta (sentido Rio Conceição) que fica 700 metros antes da ponte de concreto sobre o Rio Soninho. A estrada estava bem ruim e recomendo deixar o carro na principal e ir a pé. Apesar do Guia 4Rodas e de alguns relatos dizerem que é possível tomar banho no poço embaixo da cachoeira, não achamos nenhuma trilha de acesso. Tomamos banho na parte de cima da cachoeira, próximo a ponte, onde existe uma grande laje de pedra rasa que vai de um lado a outro do rio.
Sobre a Cachoeira da Talha do Brejo do Boi (Latitude: -10.98888 | Longitude: -47.188695): Apesar de haver pouca informação sobre essa cachoeira, conseguimos achar a estrada de acesso a ela. Porém após andar alguns quilômetros, a estrada foi ficando cada vez mais fechada e de difícil acesso, indicando que ninguém passava ali por algum tempo. Resolvemos abortar e voltar. No dia seguinte um guia da região nos perguntou se fomos nós que tentamos chegar na cachoeira, pois ele viu os rastros do pneu. Ele disse que a cachoeira está inacessível e foi bom abortarmos, pois a estrada ficaria cada vez pior.
Sobre a Pedra Furada (Latitude: -10.877382 | Longitude: -47.386236): Como deixamos ela para o final, chegamos ao final da tarde para ver o pôr do sol. É uma formação geológica muito bonita e diferente. Não havia mais ninguém no local e ficamos muito tempo observando a natureza no local. A rocha é bem interessante e se desfaz em areia ao passar dos dedos. Do lado esquerdo da pedra é possível acessar um pequeno "mirante" no alto, onde pode se observar as redondezas. Infelizmente o local está quase todo rodeado por plantações de eucalipto. Ao descer do mirante existia um enxame de maribondos no meio do caminho que fizemos para subir. Depois de muita "deliberação" sobre como descer, resolvemos passar bem devagar por baixo do enxame. A ideia deu certo, mas um deles ainda conseguiu me picar por cima da camiseta. Após passar um polaramine pomada na picada, seguimos de volta à Ponte Alta.
Dia 07/07/15
Nos passeios do dia anterior o carro sacudiu tanto nas estradas de terra ruins, que afrouxou todos os parafusos de fixação do bagageiro ao teto. Tomamos café da manhã e tiramos tudo de cima do carro para reapertar os parafusos. Por sorte eu havia levado uma sucata de parafusos e porcas onde consegui achar porcas travantes o que resolveu o problema e o bagageiro ficou bem fixado pelo resto da viagem.
Fizemos a saída da pousada, abastecemos novamente no posto de combustível do centro e partimos para as atrações que ficam entre Ponte Alta e Mateiros: Cânion do Sussuapara, Cachoeira do Lajeado, Cachoeira do Brejo do Boi, Cachoeira da Velha e Praia do Rio Novo.
Quanto ao combustível, uma informação importante. Meu carro é movido a gasolina e o consumo normal dele varia entre 7 a 8 km/l. No dia anterior eu verifiquei que o combustível acabou muito rápido, fazendo algo entorno de 4 km/l. Acredito que isso aconteceu devido a uma combinação de fatores tais como andar muito tempo com o motor em alta rotação, em baixa velocidade, com 4x4 e usando gasolina de qualidade duvidosa. Tudo isso me motivou a levar mais 20 litros de gasolina num galão no teto para chegar até Mateiros. Não cheguei a precisar dele, porém após visitar diversas atrações entre Ponte Alta e Mateiros o carro acendeu a luz de reserva a poucos quilômetros de Mateiros. Chegando em Mateiros, parei no Posto Barretão, coloquei o que estava no galão e completei o tanque com gasolina a R$ 4,30/litro.
Sobre a Estrada: O planejamento do dia foi sair de Ponte Alta e dormir na Cachoeira da Velha, totalizando uns 100 km. A estrada estava muito ruim com grandes pedras de cascalho e muita costela de vaca. Infinitas costelas de vacas. Depois de ler muitos relatos sobre o Jalapão, achei que o maior desafio das estradas de terra era enfrentar os famosos "areões". Que nada. Quase não achei areia, e quando achava dava graças a Deus que o carro parava de tremer. A estrada de acesso a Cachoeira da Velha também estava muito ruim, com um cascalho bem grosso que achei que ia desmontar o carro. Quando dormi a noite sonhei com a tremedeira do carro. Hehe.
Sobre o Cânion do Sussuapara (Latitude: -10.652289 | Longitude: -47.445726): Outra formação geológica bonita e interessante, quase "colada" na estrada. Um pequeno riacho conseguiu ao longo de muitos anos cavar uma pedra e formar um pequeno cânion. Passeamos de sandálias por toda a extensão do cânion com água na altura dos pés.
Sobre a Cachoeira do Lajeado (Latitude: -10.653501 | Longitude: -47.283615): Cachoeira interessante, onde a água cai por diversas lajes de pedras planas até chegar em um poço de aguas transparentes. Fomos descendo os degraus para tentar chegar ao poço, mas não conseguimos. Tentamos também localizar alguma trilha de acesso ao poço, porém não localizamos nenhuma.
Sobre a Cachoeira do Brejo do Boi (Latitude: -10.683645 | Longitude: -47.248961): Cachoeira "normal", com um grande poço para tomar banho. Pagamos R$ 5,00/pessoa para entrar. Na parte da cima da cachoeira existe um rancho onde cogitamos preparar o almoço nele. Porém após verificar que o local era um brejo, e que existiam dezenas de marcas de pneu de carros atolados, desistimos de almoçar ali.
Sobre a Cachoeira da Velha (Latitude: -10.269992 | Longitude: -46.881176): A cachoeira enorme e muito bonita. Cenário de cartão postal. Existe uma passarela de alvenaria que sai do estacionamento até bem perto da cachoeira. Não é possível tomar banho ali, pois as aguas são muito fortes. Partindo da cachoeira existe uma trilha a pé até a Praia do Rio Novo, mas ela estava interditada no dia.
Sobre a Praia do Rio Novo (Latitude: -10.26105 | Longitude: -46.884184): A praia parece um pedaço do paraíso. Muito bonita, com areia branca e fofa, águas completamente transparentes e uma vista sensacional. Gostamos tanto que ficamos a tarde quase toda nela. Em cada mergulho encontrávamos um cardume de peixe passando por ali. Uma dica importante: não esqueça de levar óculos de natação ou mergulho para apreciar o que existe embaixo d’água. Foi uma das melhores atrações que visitamos no Jalapão. Recomendo.
Sobre o Parque Estatual (Latitude: -10.30496 | Longitude: -46.947135): A cachoeira e praia ficam dentro de um parque estadual onde não se cobra pela entrada. Porém é pratica comum fazer uma doação voluntária ao parque. Essa doação serve para manter a infraestrutura de banheiros e agua encanada que existe no local e suporta as pessoas que acampam ali. Doei arbitrariamente R$ 10,00/pessoa. Na entrada do parque existe um estranho conjunto de prédios e uma grande pista de pouso que parecem terem sido construídos no meio do nada. Em um dos prédios fica a recepção do parque e em outro a moradia dos que trabalham lá. Os demais estão abandonados. Reza a lenda que toda a extensão do parque pertenceu ao traficante Pablo Escobar, que usava o local para fazer alguma atividade relacionada ao seu "negócio". Essa "lenda" foi discutida por nós durante todo o resto da viagem e carece de pesquisa para atestar a veracidade (Hehe). Acampamos confortavelmente na frente de um dos prédios abandonados, onde preparamos um belo jantar e formos dormir.
Dia 08/07/15
Depois de acordar de uma noite mal dormida, onde toda hora acordávamos com os latidos dos cachorros do local, tomamos aquele café da manhã reforçado, levantamos acampamento e seguimos para Mateiros. Pegando a estrada de volta com destino a Mateiros, existe um desvio de "areão" onde economiza-se 6 km. Após conversar com o pessoal do parque sobre esse caminho, eles disseram que o caminho estava repleto de costelas de vaca e era melhor continuar no cascalho. Como já estava "traumatizado" com as costelas, voltei pelo caminho normal.
A programação do dia seria seguir para a "Fazenda Progresso", que na verdade o nome correto é "Recanto do Jalapão", conhecer as praias que existem no local, almoçar, seguir para o pôr do sol Dunas e chegar Mateiros. Porém ao chegar no Recanto do Jalapão, local onde foi gravado o programa de televisão americano "Survivor", ficamos desiludidos pois não havia nada bonito para se ver, e partimos para a Praia das Cariocas.
Chegamos a Praia das Cariocas as 11h com sol forte. A praia apesar de muito bonita não possuía nenhuma sombra para ficarmos e almoçarmos. Resolvemos apenas tomar um banho rápido e partir para as Dunas.
Chegamos na portaria de acesso as Dunas as 13h e pessoal do parque não recomendou realizar o passeio naquele horário, pois o sol estava muito forte. Eles sugeriram continuar até Mateiros e voltar mais tarde. Acatamos a recomendação e partimos para Mateiros.
Chegamos em Mateiros as 14:30h morrendo de fome e com a luz de reserva de combustível acessa no painel. Abastecemos, almoçamos e partimos para a procura de uma pousada. Seguimos para a "Pousada Panela de Ferro" e depois para a "Pousada Buritis Do Jalapão", ambas lotadas. Por fim seguimos para a "Pousada Santa Helena" onde havia quartos disponíveis. Descansamos um pouco na pousada até as 16h e voltamos para as Dunas.
Após visitar as dunas, voltamos para Mateiros jantamos na Pastelaria Tavares e voltamos para a pousada.
Sobre as estradas: Voltando pela estrada de acesso a cachoeira da velha, pegamos novamente a estrada que interliga Ponte Alta a Mateiros. O resto da estrada até Mateiros continuou do mesmo jeito: estrada muito ruim com grandes pedras de cascalho, muita costela de vaca e eventuais bancos de areia. Para se ter uma ideia, gastamos 1h e 10min para atravessar os 30km que separam o acesso as dunas e Mateiros.
Sobre o Recanto do Jalapão (Latitude: -10.452205 | Longitude: -46.878101): Nos tracklogs que usei para basear meu roteiro, o nome desse local sempre aparecia como "Fazenda Progresso", porém o nome correto do local é "Recanto do Jalapão". Aqui foi gravado o programa de televisão americano "Survivor". O local possui algumas cabanas para hospedagem, restaurante e uma pequena praia. Não achamos o local interessante. Não havia nada muito bonito para se apreciar e não estavam servindo almoço no dia. Notando a desilusão, o único funcionário do local nos indicou visitar a "Praia das Cariocas", que fica dentro da propriedade, ao custo de R$ 10,00/pessoa. Pagamos e partimos.
Sobre a Praia das Cariocas (Latitude: -10.450818 | Longitude: -46.873809): Praia muito bonita. Do mesmo nível que a Praia do Rio Novo: areia branca e fofa com aguas cristalinas. A praia é usada como ponto de apoio para o pessoal que faz rafting descendo o Rio Novo. Porém a praia não possui nenhuma sobra para ficarmos longe do sol escaldante. Tomamos banho e nadamos com os cardumes de peixe e resolvemos ir embora.
Sobre as Dunas (Latitude: -10.564564 | Longitude: -46.661273): Paisagem sensacional e exótica no meio do cerrado. São extremamente bonitas, e de cor levemente alaranjada que parece ser um cenário marciano. Esperamos o pôr do sol, que mesmo encoberto por nuvens, foi muito bonito. Do ponto de vista da estrada, elas ficam escondidas e só é possível vê-las quando já estão bem perto. O acesso se dá por meio de diversas estradas de areia muito fofa e cheia de facões, paralelas entre si, todas igualmente ruins que chegam a um estacionamento das dunas. Essa estrada de areia foi o trajeto mais "offroad" que peguei em todo o Jalapão. Não atolei nenhuma vez, mas acho que foi mais mérito do carro que meu (hehe). Nunca havia dirigido em areia, porém a dica que recebi foi realmente válida: mantenha o momento (sim, aquele que a gente aprende nas aulas de física). Tente manter sempre a mesma velocidade e rotação do motor e não trocar de marcha. Fui o caminho inteiro de terceira reduzida e tinha horas que parecia que o carro ia atolar, mas conseguia sair tranquilo. Não esvaziei pneu nem nada. Fiz o Jalapão inteiro com 28 psi nos pneus.
Sobre a Pousada Santa Helena (Latitude: -10.545647 | Longitude: -46.423428): Excelente pousada. Muito confortável. Acho que deve ser a melhor da região. Apesar de mais cara, valeu a pena. Chegamos exaustos das dunas, tomamos um banho de piscina e dormimos muito confortáveis. Assim como a pousada em Ponte Alta os quartos eram muito bem limpos, com ar condicionado, internet sem fio e excelente café da manhã. Recomendo. Chegamos sem ter reserva e conseguimos quarto sem problemas, com diárias de R$ 195,00 para casal.
Sobre Mateiros: Diferente de Ponte Alta, Mateiros já percebeu sua vocação para ser ponto de apoio aos visitantes do Jalapão. A postura do comercio e dos moradores em relação aos turistas é bem melhor que de Ponte Alta. A cidade apesar de simples é bem aconchegante e tranquila. Me lembrou o povoado de "São Jorge" em Alto Paraiso/GO. Possui dois postos de combustível, um antigo e outro bem novo (Posto Barretão), diversas pousadas e diversos mercadinhos.
Sobre o Restaurante da Dona Rosa (Latitude: -10.546317 | Longitude: -46.419195): Chegamos na hora do almoço famintos em Mateiros e todas indicações apontavam a Dona Rosa. Chegando no local ela se prontificou a preparar alguma coisa para comermos. Enquanto esperávamos outras pessoas apareceram e ela fez comida para todo mundo, na modalidade "coma a vontade", cobrando R$ 20,00/pessoa. Comida caseira simples e gostosa: arroz, feijão, salada e bife. Saímos de barriga cheia.
Sobre a Pastelaria Tavares (Latitude: -10.545945 | Longitude: -46.41879): Novamente chegamos famintos em Mateiros, mas dessa vez na hora do jantar. Após recomendações achamos essa lanchonete que além de pasteis servem churrasquinhos e "jantinhas", tudo muito gostoso e bem preparado. Os pasteis são de massa caseira muito boa, nos levando a comer um de cada sabor.
Dia 09/07/15
Depois de uma excelente noite de sono na pousada, tomamos um ótimo café da manhã e partimos para o que seria o "melhor dia", pois visitaríamos os famosos fervedouros e cachoeira da formiga.
Havíamos planejado acordar as 4h da manhã para subir na Serra do Espirito Santo e assistir o nascer do sol, porém a vontade de dormir foi maior e abortamos o passeio.
A primeira parada foi o Fervedouro dos Buritis. Que coisa de doido esse tal de fervedouro. Deveria ter filmado minha cara de reação ao ter entrado nele. Hehe. Esse fervedouro é ótimo e recomendo.
Depois prosseguimos para o Fervedouro do Rio Sono, que é bem perto do fervedouro dos buritis (1,5km de distância). Porém esse fervedouro é bem fraco e feio comparado com o anterior. Seguimos para o próximo.
Chegamos no Fervedouro do Ceiça, o mais famoso da região. Tão bonito quanto o primeiro, porém bem maior. Como é muito visitado, cada pessoa pode ficar somente 20 minutos. Como não tinha ninguém esperando, ficamos mais de uma hora.
Saímos do fervedouro e fomos almoçar no Camping do Vicente. Chegamos lá conhecemos o Vicente, uma figura. Ele disse que ia preparar o almoço e que enquanto isso poderíamos esperar tomando banho no "poço", que fica no fundo da sua propriedade.
O "poço" não é um poço e sim um trecho do Rio Formiga que fica depois da cachoeira da formiga. O local é muito bonito, com aguas completamente transparente e perfeito para banho. Ficamos lá até o almoço ficar pronto.
Após almoçar seguimos para conhecer a famosa cachoeira da Formiga. Chegando lá ela estava completamente cheia de pessoas. Porém isso não foi impeditivo para roubar sua beleza. Tomarmos banho e mergulhamos em suas aguas completamente transparentes. Parecia que estávamos nadando em um aquário. Após nos esbanjarmos, seguimos para o povoado da mumbuca.
No povoado da mumbuca fizemos compras de artesanato de capim dourado e fomos conhecer o fervedouro do coxa, que segundo relatos é o que tem mais "pressão". Para chegar no fervedouro, precisa-se atravessar o rio do sono, com aguas na altura dos joelhos. Como a correnteza é um pouco forte, existe um arame amarrado entre uma margem e outra para ajudar na travessia do rio.
Chegando no fervedouro verificamos que apesar de pequeno ele é realmente muito forte, não permitindo afundar mais do que a cintura. Ficamos um pouco e partimos para o encontro das aguas entre o rio sono e formiga que fica próximo ao fervedouro.
Visitamos o encontro das aguas, sem tomar banho por causa da correnteza, e voltamos para Mateiros. No meio do caminho paramos aleatoriamente para ver o pôr do sol que estava deixando toda a paisagem alaranja. Chegamos em Mateiros, jantamos novamente na Pastelaria Tavares e fomos para a pousada.
Sobre o Fervedouro dos Buritis (Latitude: -10.413988 | Longitude: -46.515162): Muito forte e bonito. Parece que estamos em um aquário. Não esquecer de levar uns óculos de natação ou mergulho. Pagamos R$ 10,00/pessoa.
Sobre o Fervedouro do Rio Novo (Latitude: -10.412231 | Longitude: -46.5229): Fraco e feio. Não valeu a pena. Pagamos R$ 10,00/pessoa.
Sobre o Fervedouro do Ceiça (Latitude: -10.372504 | Longitude: -46.524596): O mais famoso da região. Muito forte, bonito e grande. Geralmente há fila para entrar, e cada pessoa pode ficar somente 20 minutos. Como não tinha ninguém, ficamos mais de uma hora. Pagamos R$ 10,00/pessoa.
Sobre o Camping do Vicente (Latitude: -10.336811 | Longitude: -46.515344): Ficamos somente para almoçar. O Vicente é uma figura e preparou um almoço simples mas muito gostoso: arroz, feijão, salada e bife. Enquanto esperávamos o almoço sair, ficamos mergulhando bonito "poço" que fica no fundo da sua propriedade. Achei o poço tão bonito quanto a cachoeira da formiga.
Sobre a Cachoeira da Formiga (Latitude: -10.333565 | Longitude: -46.470705): É cachoeira mais famosa da região. De todos os lugares que "parecem um aquário", esse é o melhor. Agua completamente cristalina. Ficar mergulhando nela é uma experiência inesquecível. O uso de óculos de natação ou mergulho é obrigatório para curtir o visual embaixo da agua. A profundidade do local varia entre 2 a 3 metros, e quem não sabe nadar talvez aproveite pouco. Para esses recomendo usar um colete salva-vidas para ficar boiando. Mesmo sem saber nadar minha mulher entrou e ficou apoiada em um pedaço de madeira que havia dentro da água. No dia que visitamos a cachoeira estava lotada de pessoas, mas não estragou a visita.
Sobre o Povoado da Mumbuca (Latitude: -10.344911 | Longitude: -46.571782): Povoado simples onde há o famoso artesanato de capim dourado. Conhecemos o artesanato e compramos alguns.
Sobre o Fervedouro do Coxa (Latitude: -10.34185 | Longitude: -46.549771): Fervedouro pequeno e realmente muito forte. Tão forte que perde um pouco da "graça", pois não dá para afundar muito. Mas mesmo assim vale a visita. Para chegar nele precisa atravessar o Rio Novo com agua na altura das canelas.
Sobre o Encontro das Águas (Latitude: -10.34041 | Longitude: -46.547987): Bonito encontro do pequeno Rio Formiga com suas aguas transparentes com o Rio Novo. Fica muito próximo do fervedouro. Não mergulhamos no local por causa da forte correnteza.
Dia 10/07/15
Havíamos planejado seguir para São Felix e conhecer a cachoeira do Prata, fervedouro do alecrim e outros. Porém no dia anterior conversamos com um casal que havia acabado de chegar do Jalapão, vindo de um passeio na caverna Terra Ronca que fica no município de São Domingos/GO. Eles informaram que o passeio na caverna era ótimo e que seguiram para o Jalapão pela estrada de Dianópolis/TO que estava muito boa.
Após deliberação resolvemos deixar as atrações de são Felix para outra visita ao Jalapão, e partimos com destino a Terra Ronca.
A estrada de Mateiros a Dianópolis tem 200km, sendo 150km de terra e 50km de asfalto. Ela fica cortando a divisa entre os estados do Tocantins e Bahia, o que é engraçado pois a paisagem fica variando entre o cerrado intocado do Tocantins e as plantações (de soja, algodão e outros) da Bahia. A estrada estava muito boa e viajei muitos quilômetros a 80km/h na estrada de terra. Comparada com a estrada entre Ponte Alta e Mateiros, essa estava um "tapete". Como existe muitas plantações, a estrada é razoavelmente movimentada, e de vez em quando cruzávamos com alguma carreta, caminhão, trator dentre outros.
Almoçamos em Dianópolis e seguimos viagem, via Luis Eduardo Magalhaes/BA, até São Domingos/GO. Chegamos as 17h e nos hospedamos em uma pousada na entrada da cidade. A noite lanchamos em lanchonete e fomos dormir.
Dia 11/07/15
Acordamos e partimos para caverna Terra Ronca. São 50km de estrada de terra de São Domingos até lá. Seguindo indicações, entramos em contato com o guia Ramiro, que é o melhor da região e mora em frente à entrada da caverna.
Chegando na caverna, conhecemos o Ramiro e partimos para uma trilha com destino as cavernas Terra Ronca 1 e 2, junto com outros 2 grupos de aventureiros.
Durante a trilha pela caverna Terra Ronca 1, machuquei meu joelho e resolvemos abortar e não continuar para a Terra Ronca 2. Como era quase hora do almoço, resolvemos terminar de voltar para Brasília e chegamos em casa as 19h.
Sobre a Caverna Terra Ronca 1: Enorme caverna e muito exótica. A altura média da caverna é 90 metros e existe um riacho dentro que acompanha toda a sua extensão. Inclusive durante a trilha, cruzamos esse riacho alguma vezes. O cenário dentro da caverna é completamente exótico e diferente, parecendo outro planeta.
Alexandre Mello
24/08/2015, 10:23
Muito bacana o seu relato Rodrigo.
Na Fazenda Progresso (Recanto do Jalapão) o Sr. Antônio (proprietário) e sua esposa são pessoas boas de "prosa", muito simpáticas e conhecem muito bem a região. Fui um mês antes de você e a esposa dele estava muito doente, onde planejavam ir para Goiânia para tratamento médico. A preocupação deles era em relação a encontrar alguém para recepcionar os turistas. Pelo jeito não encontraram.
Essas "costelas de vacas" arrebentaram meus Amortecedores Dianteiros e Terminais de direção que já estavam com mais de 60 mil Km. O peso do Guincho e Parachoque de Ferro facilitou o serviço. Nesta configuração, deveria ter investido em um par de amortecedores especiais.
Achei engraçado a parte do "pesadelo" com as trepidações... Mas confesso que também fiquei assim por 2 noites na Pousada Panela de Ferro.
Ano que vem retornarei para lá no estilo "Jalapão - A Revanche" com a viatura mais preparada.
Abraços!
Esqueci de mencionar o estado da viatura ao final da expedição.
O carro não apresentou nenhum problema na expedição e chegou tranquilo em casa, apresentando somente um desalinhamento.
Ao fazer uma revisão pós viagem encontrei os seguintes problemas:
-Um dos tirantes (links) do eixo traseiro simplesmente quebrou. Tenho quase certeza que foram as costelas de vaca. Não sei quantos quilômetros andei com ele assim, mas não mudou em nada a condução do carro. Foi resoldado em um torneiro e voltou para o carro.
-Os terminais de direção estouraram, e por isso o carro estava desalinhado. Precisei instalar novos.
-O retentor do diferencial dianteiro que vai no cardã "babou", mas era só o suspiro entupido.
-Vários parafusos da suspensão e carroceria afrouxaram, mas nenhum caiu. Precisei fazer um reaperto geral.
Depois disso mandei fazer um alinhamento/cambagem/caster. O carro está zero e pronto para outra.
luizmachado
26/08/2015, 16:21
Relato de viagem Jalapão julho de 2015
luizmachado
26/08/2015, 16:25
Relato de viagem Jalapão julho de 2015
Viatura: Tracker 2007/08 2.0
Modificações: Lift 1”, pneus 225/70 AT, proteções rc 4x4
O Jalapão é incrível, bruto, como muito se ouve por lá... e merece ser novamente visitado.
Roteiro: Saída de Goiânia até Porto Nacional, e de lá até Ponte Alta, onde dormi numa pousada. Aproveitei e curti a noite já que rolava a temporada de praia. Som alto, loucura, gente bonita, musica boa kkk.
1° dia. Tanque cheio em Ponte Alta. Gasosa sem bandeira. Parti. Visitei o cânion Sussuapara (bem legal), a cachoeira do Lajeado (primeira prova 4x4 hard) e a cachoeira da Velha/prainha (lugar incrível). Dormi na sede da fazenda (que era do Pablo Escobar kkk). Estrada até a Velha é bem ruim, muitas pedras, mas foi de boa.
2° dia. Mais uma visita à Velha. Parti rumo às dunas. Parada na ponte sobre o Rio Novo para informações: trecho bem ruim adiante, 4x4 ligada até chegar na recepção ou entrada das dunas. Servidores estaduais do parque na entrada relataram os nada animadores 5 km que me esperavam... muita areia e facão. Fui na tora. Liguei a reduzida e fui bem no começo. Escolhi um caminho ruim (já que eram tantos meandros ali) e fiquei numa subidinha que tava só a areia, perdi o controle (vacilo meu) e fui no facão. Não lembrei de baixar a pressão dos pneus antes. Calor brabo e uma mutuca pra cada pedaço do corpo. Logo um Jeep Rubicon apareceu vindo em direção oposta (parecia uma miragem), voltando das dunas, e me guinchou... sai e consegui chegar até o ponto final. Dunas e mais dunas... que lugar fantástico. Andei pelas dunas até o sol se por e proporcionar uma experiência muito legal... a areia mudando de cor, o vento constante, um amontoado de gente aparecendo e apreciado o visual (esperava um lugar mais remoto, mas sinceramente teve uma hora que as dunas pareciam um parque urbano, muita gente brotou ali). Hora de voltar e essa foi a parte tensa. Não deu outra... mesmo na reduzida a tracker ficou de novo. Escureceu. Ja tinha desistido e deixado o carro pra trás. Mas aí um casal paulista de Frontier apareceu (muito amigáveis, pessoal de primeira) e tentou puxar... nada. Logo depois uma Amarok apareceu, solidarizou-se e tentou. Nada. Uma Ranger tentou e também nada. A Ranger foi amarrada na Amarok e ela na tracker e ai sim consegui sair. Isso depois de muito suor. Meu amigo, foi bruto... no fim, tirando o perrengue, foi legal, muitas risadas. Segundo o funcionário do parque isso acontece direto. O lance é conhecer o caminho e fazer a melhor escolha. Dormi em frente a recepção do parque, do outro lado da estrada, num camping bem “trash” atrás de um boteco. Na verdade não dormi, por que a noite ventou demais. Sem exagero, o capiroto passava a cada 15 minutos trazendo o redemoinho. Ventou demaaaais.
Penso que a tracker, mesmo com o lift, não deveria ter ido ali... era baixa em vista dos facões e quando o diferencial e o tanque grudam na areia e a roda gira livre... já era. O tal do bloqueio do diferencial talvez me salvasse aqui. Para pick ups como as Mits triton (era o que mais tinha), o trecho não fazia nem cócegas. Vivendo e aprendendo.
3° dia. Sai cedo e rumei pra Serra do Espírito Santo. Enfrentei um trecho de areia até seu sopé, um pouco tenso, mas passou. Subida bem puxada, e uma caminhada bem agradável no topo plano, sempre me surpreendendo com as ventanias repentinas... alias, o vento é o grande modelador daquelas paisagens e isso era bem perceptível... mais ainda quando alcancei o mirante da serra, com as dunas lá em baixo e o solapamento da serra totalmente ativo. Formava-se até uma cortina de vento com os grãos de areia suspensos... entende-se todo o processo de formação dessa paisagem muito peculiar. Água, muita água para afrontar o sol brabo. Depois de descer e fui até Mateiros. Tanque cheio no posto Barretão. Gasosa aditivada e cara, mas de bandeira. De lá fui pro Fervedouro do Ceiça. Decepcionante... não pelo lugar, que é chocante e belo... tentar afundar e não conseguir é muito legal, mas tinha tanta gente no lugar que a paisagem perdeu a graça. Cheguei la já era perto do por do sol. Mas era muita gente mesmo, de fazer fila. O local estava até um pouco degradado pelo tanto de visitantes pisoteando. O tempo de 20 minutos no fervedouro passou pra 10 de tanta gente kkkk. Dormi na beira da estrada, próximo a um riacho.
4° dia. Logo cedo fui p/ a cachoeira da Formiga. Sensacional. Perfeita para mergulhos... estrada de acesso legal para 4x4, nada difícil. Depois de lá, outro fervedouro, dos Buritis. Bonito. Voltei, enchi o tanque novamente em Mateiros e acampei próximo a ponte do Rio Novo. Antes disso passei novamente em frente a entrada das dunas. Dessa vez exitei em ir com a tracker e tentei uma carona... mas me deparei com um senhor cobrando 100 reais pelo trecho de 5 km. Sem base.
5° dia. Sai cedo sentido Ponte Alta. Mesmo andando devagar e sabendo do perigo de tanta pedra no caminho não consegui evitar o provável: uma pedra pontuda achou o lado do pneu traseiro esquerdo, fazendo um rasgo. Trocar pneu no areião não foi muito legal. Chegando em Ponte Alta fui ao borracheiro que fez a famosa gambiarra, colocando um tampão por dentro do pneu e uma câmara de ar. Rodou bem, por incrível que pareça. Depois do almoço fui até a pedra furada 1, me perdi no meio do caminho, entrei numa plantação de eucalipto e enfrentei o areião, dessa vez com êxito (nada perto da estrada p/ dunas). De lá quebrei rumo a Almas-TO. No caminho outra pedra furada, muito mais legal que a primeira. Segui caminho até outros destinos em Almas, que são capítulos a parte nessa viagem.
6° dia. Depois de explorar Almas (usei bastante o 4x4 lá em estradas com pedras e fui em lugares incríveis), voltei pra estrada anterior e continuei em frente até a Cachoeira da Talha do Brejo do Boi... acesso por estrada bem difícil, mas consegui chegar “na tora”. Pena que tinha pouca água na cachu. Show a parte por conta de uma arara azul que fez ótima companhia. Dormi na Cachoeira do Soninho.
7° dia. Rumei até a Cachoeira da Fumaça, da Fumacinha, do Eugênio e caverna Terra Boa, tudo perto. Atravessar a ponte (era uma ponte?) sobre o rio das Balsas exigiu adrenalina. Mutucas. Pouso em Dianópolis. Daí rumei pra Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros e por ali fiquei mais uns 5 dias. Não vou descrever por onde estive lá, apenas relato uma subida muito punk que enfrentei com a 4x4 (não tava de reduzida) que fez sair fumaça da embreagem. Assustei.
Tracker - Saldo do Jalapão
Rodei mais de 2 mil km
-Um pneu praticamente novo rasgado, mas que foi engenhosamente reaproveitado e rodando ate hoje sem problemas;
-Um vazamento no radiador (tinha que completar o nível a cada 50 km) facilmente resolvido;
-Alguns problemas com a carenagem dianteira da caixa de roda que soltaram;
-Pequenos rasgos nas laterais dos pneus traseiros por conta do contato deles com as extremidades das carenagens, ocasionados principalmente quando passava por ondulações (foram muitas) e dava fim de curso dos amortecedores. Verifiquei isso em Mateiros (medo!) e lá um borracheiro gente boa resolveu o problema retirando os pneus e batendo na carenagem com um martelo pras pontas ficarem pra cima;
-Por sorte não perdi a embreagem em Cavalcante;
-Reaperto geral da suspensão aqui em Goiânia e manutenção preventiva, apenas;
-A tracker é bem confiável, me levou a quase todos os lugares, exceção das dunas. Consumo alto em trilhas. Dificuldade em trilhas em Almas e Cavalcante pela falta do bloqueio. Como novato no mundo 4x4 e diante de tais experiências fui ler mais sobre o tal bloqueio do diferencial... esse item é essencial!! Pena que são muito caros!!
Alexandre Mello
26/08/2015, 17:28
Relato de viagem Jalapão julho de 2015
Luiz,
O areião nas dunas é realmente o pior trecho no Jalapão. Consegui entrar e sair sem ficar preso na areia. Já fiz muitos deslocamentos em dunas no litoral. Off Road é pura prática.
Bloqueios Eaton, ARB ou Kaiser são os melhores e como você citou, muito caros. Optei por Guincho Elétrico que mesmo com Cabo Sintético (Kevlar) sai mais barato do que bloqueio e tira de enroscos piores.
Os 2 maiores e melhores Fervedouros do Jalapão estão em São Félix do Tocantins, não em Mateiros. São eles: Bela Vista e Alecrim. No Bela Vista cabem umas 20 pessoas tranquilamente, mas limitam em 10 para não degradar o Fervedouro. Detalhe: pouca gente conhece e tem frequentado São Félix do Tocantins e Novo Acordo, lugares que vale a pena desbravar.
Fiquei com vontade de retornar a Alto Paraíso de Goiás e explorar as Cachoeiras na região da Chapada dos Veadeiros. Vale uns 10 dias de férias por lá.
Tive de rodar quase 1.000 Km entre Palmas e Goiânia, pois em Palmas não tinham os Amortecedores Dianteiro e os Terminais de Direção para a Tracker. Encontrei esses ai na Jaicar Autopeças e instalei em uma oficina vizinha. Fiz o alinhamento próximo ao Shopping.
Bacana o seu relato.
Abraços!
hacheprates
22/09/2015, 20:06
E aí, galera. No final de julho/2015 estive no Jalapão, só que de moto. Passei também por Chapada dos Veadeiros e Diamantina, fazendo o mesmo percurso que muitos de vocês.
Voltando no post teve uma discussão sobre o como ou o melhor caminho para se chegar a Mateiros. Não fiz a volta no Jalapão, então posso falar de um dos melhores trechos para acessar o Jalapão, principalmente pra quem vem da Bahia ou quer ir pra lá.
Trata-se do trecho Mateiros-Coaceral, que tem aprox. 115km. Acho que dá pra fazer tranquilo sem GPS, pegando apenas algumas referências de distâncias, principalmente com os moradores locais. Pra quem tem Garmin, fiz esse trecho e disponibilizei o tracklog no Wikiloc: http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=10393667
Sobre a estrada, ela passa por uns projetos de soja do oeste baiano, então está bem cuidada. Dizem que no período chuvoso forma uma lama que nem 4x4 passa, pois "encapa" os pneus. No geral tem algumas costelas de vaca, pouca areia pesada e pouca pedra solta. Esse caminho que fiz NÃO PASSA pela Pedra da Baliza.
Outra forma de se chegar a Mateiros é via Dianópolis, pegando um bom trecho de terra (acredito que quase 200km, mas não tenho certeza). Acredito que a condição dessa estrada seja parecida com a Mateiros-Coaceral, já que existem projetos agrícolas naquela parte do Tocantins.
Pra quem quer fazer o Jalapão, tem o já tradicional caminho Ponte Alta-Mateiros. Como fui de moto não sofri muito nas costelas de vaca, mas sim na areia pesada. Pra atualizar o status da estrada: Saindo de Ponte Alta, são aprox. 50km de terra/cascalho patrolados. Dá pra acelerar tranquilo. Depois da ponte sobre o Rio Vermelho começam os panelões de areia, de diversos tamanhos. Próximo ao trevo para a Cachoeira da Velha terminam os panelões e começam os cascalhos soltos. Muita pedra e pouca areia no caminho que leva à cachoeira. Seguindo o trevo sentido Mateiros a estrada melhora um pouquinho, em relação ao trecho após o Rio Vermelho. Ainda tem um bocado de areia pesada, principalmente na chegada às dunas (depois da ponte sobre o Rio Novo). Após as dunas a estrada está RELATIVAMENTE boa, com mais cascalho e costela de vaca do que areião pesado. Depois de Mateiros (sentido fervedouros e São Félix) a estrada também está relativamente boa, com pouquíssimos trechos de areia.
O acesso às dunas é realmente complicado. Como fui de moto, deixei ela na guarita do Parque e fui de carona no caminhão dos brigadistas. Na volta, como saiu todo mundo em fila indiana, tivemos que ajudar a desatolar 3 carros. O ideal é dar distância e não perder o embalo. Dirigir a noite em último caso. Pra quem gosta de acampar, dá pra passar a noite na sede da Cachoeira da Velha e das Dunas sem pagar nada. Na Cachoeira da Velha tem chuveiro quente e energia elétrica nas tomadas. Só conversar com o Guilherme, que é o caseiro da antiga fazenda do Pablo Escobar (ele não trabalhava pro cara, só pra esclarecer hahaha)
Até que enfim encontrei nos relatos alguém que foi até a Cachoeira da Fumaça, e mais ainda, atravessou a ponte. Meus parabéns! Minha mulher e o casal de amigos não me deixaram atravessar de jeito nenhum.A moradora da fazendinha depois da ponte disse que uma vez passou até um caminhão carregado de cimento. Mas no meu caso não adiantou. Para que os outros saibam, vou postar a foto da ponte. 513955
Na Chapada dos Veadeiros, Alguns km depois da Vila de São Jorge; temos uma piscina termal excelente agreste, nada de sofisticação mas 3 piscinas conjugadas, cada uma com uma temperatura diferente da outra. Pouca gente, as vezes vai estar lá só você. Mande preparar uma galhinda para quando retornar. Leve um isopor com gelo e compre lá as bebidas ( algo mais sofisticado leve e diga que vais usar pois não tem lá - creio que não cobrarão taxa por isso ) Entrada acho que 10 ou 15 reais . GPS: Latitude -14.225930° e Longitude -47.920847°
Eu não arrisquei passar na ponte da cachoeira da fumaça, pois tinha um pedaço da ponte que havia sido queimado:
http://i.imgur.com/bcdXbEu.jpg
http://i.imgur.com/rp7AOyC.jpg
Fernandes Kappes
26/10/2015, 21:27
Eu não arrisquei passar na ponte da cachoeira da fumaça, pois tinha um pedaço da ponte que havia sido queimado:
http://i.imgur.com/bcdXbEu.jpg
http://i.imgur.com/rp7AOyC.jpg
Passamos nessa ponte em julho, 3 caminhonetes (1 ranger, 1 triton e 1 hilux)e 25 motos, partimos de Barreiras-ba e voltamos pela garganta, jalapao é tranquilo e não é tão desabitado quanto falam
Passamos nessa ponte em julho, 3 caminhonetes (1 ranger, 1 triton e 1 hilux)e 25 motos, partimos de Barreiras-ba e voltamos pela garganta, jalapao é tranquilo e não é tão desabitado quanto falam
Já estava queimado assim quando voce passou?
Fernandes Kappes
27/10/2015, 21:40
Já estava queimado assim quando voce passou?
Sim estava, e creio que não arumem tão cedo
DecomedRJ
05/11/2015, 10:23
Tópico realmente inspirador! Parabéns Alexandre pelo cuidado com os relatos e experiência passada, especialmente para os novatos como eu. Esse lugar é espetacular e foi um dos motivos que me fez comrpar um 4x4: conhecer lugares inesquecíveis! Espero quanto antes poder botar meu 4x4 na estrada pra uma aventura dessas.
Estou coletando dados
montei um pequeno mapa ainda incompleto
515883
paulosergio
15/11/2015, 19:31
Amebbo, voce pretende ir quando.
Estou planejando ir com meu filho numa data entre a virada do ano e o carnaval, de 10 a 15 dias no maximo.
Sei que é chuva, mas é quando da para ir sem meu filho perde aula.
Se alguem interessado estiver afim de ir da um toque.
nao tenho data definida
planejando para outubro/novembro 2016
cefjorge
25/12/2015, 22:12
Programando saida de BH no dia 31 de Janeiro/2016. Estou indo em uma Freelander 2 11/11 - diesel. Vcs acham q vai detornar ela?? To confiante q ela aguenta... O q a turma mais experiente me diz???
Você está brincando. Tudo bem que Janeiro é mês chuvoso, etc... Estive em março e peguei pouca chuva. Pouca chuva é bom, pois o areal fica mais duro. fui com a duster 4x4 e só senti falta de um pouco mais de altura do solo na ida para as dunas, mas nada que impedisse de chegar. A Freelander tem 1 cm a mais de altura do que a Duster (21 contra 20 ). Vai e volta rindo e sem detonar nada. Agora, se a sua é das moderninhas 4x2, aí não garanto se chover de verdade.
Walter da Camper
30/12/2015, 19:02
Passei pela ponte da Cachoeira da Fumaça dia 18/12/2015.
O aspecto inicialmente assusta porque as travessas estão em péssimo estado, mas as longarinas estão firmes e dá para passar tranquilamente tendo cuidado em manter os pneus sobre elas.
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Kamikaze 974
16/02/2016, 07:48
nao tenho data definida
planejando para outubro/novembro 2016
Amebbo pretendo ir com a família saída entre dia 15 a 20 de outubro não tenho experiencia nesse tipo de viagem. Se te interessar podemos combinar de ir junto meu carro é uma Ranger 2010 cd 4x4 e reduzida original.
Brunospf
28/02/2016, 23:41
Ola pessoal, penso sair de Salvador, BA e chegar no jalapão. Qual o melhor caminho ? Tenho um gps map 78s. Se tiverem traklogs e coordenadas dos pontos, agradeço. Devo ir sozinho numa L200 triton.
abraços
leodinossauro
09/05/2016, 12:20
Belo relato Alexandre!
Farei parte do seu roteiro. Serão duas Trackers ( uma preta e uma prata ) na região durante o feriado de Corpus Christ 26/05 a 31/05. Em seguinda, seguimos para Carolina e Lençóis ( Feijão Vermelho OffRoad na Expedição Areias do Norte!! ).
Aos amigos do 4x4Brasil por aquelas bandas nesta época, boa viagem. Faremos contato.
Abraço,
Léo Gazzola - Tracker Tutu
145.180 Mhz
Brasília - DF
Ola pessoal, penso sair de Salvador, BA e chegar no jalapão. Qual o melhor caminho ? Tenho um gps map 78s. Se tiverem traklogs e coordenadas dos pontos, agradeço. Devo ir sozinho numa L200 triton.
abraços
hacheprates
02/06/2016, 21:15
Ola pessoal, penso sair de Salvador, BA e chegar no jalapão. Qual o melhor caminho ? Tenho um gps map 78s. Se tiverem traklogs e coordenadas dos pontos, agradeço. Devo ir sozinho numa L200 triton.
abraços
São duas opções, via Dianópolis ou Formosa do Rio Preto, não sei qual é a melhor pra quem sai de Salvador, qualquer uma das duas já sai em Mateiros. Em julho passado fiz o trajeto de Mateiros até Formosa do Rio Preto, estrada um tapete, se comparada com as do Jalapão. De Formosa até Coaceral o asfalto estava bem ruim, com muitos buracos, mas na época já estava refazendo alguns trechos, talvez tenham concluído. Depois de Coaceral são aprox. 115km de terra com uma ou duas casinhas pelo caminho.
Meu tracklog do trecho Coaceral x Mateiros:
http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=10393667
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