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Ver Versão Completa : Bloqueio EGR - 3.2 TGV



eduardodesaa
27/01/2015, 14:04
Galera, blz
Quero bloquear a EGR, bati uma foto do suposto local que tenho que colocar a chapa de alumínio.
Se puder observar a foto e confirmar o local se está correto, se é ali msm...

490971

Martin427
27/01/2015, 14:42
Galera, blz
Quero bloquear a EGR, bati uma foto do suposto local que tenho que colocar a chapa de alumínio.
Se puder observar a foto e confirmar o local se está correto, se é ali msm...

490971

Há diversos sensores de pressão no sistema do EGR. Se você quer ser o cobaia, ótimo, e não esqueça de postar pra galera o resultado. Se não, seria legal você confirmar com a galera se alguém já tentou fazer isso e qual o resultado.

Abraço,

Martin

eduardodesaa
27/01/2015, 14:53
Há diversos sensores de pressão no sistema do EGR. Se você quer ser o cobaia, ótimo, e não esqueça de postar pra galera o resultado. Se não, seria legal você confirmar com a galera se alguém já tentou fazer isso e qual o resultado.

Abraço,

Martin

Marti, blz,
Diversos proprietários já fizeram isso, inclusive um aqui no fórum vendeu o Troller dele com o bloqueio do EGR e ate hj o comprador não sabe que esta bloqueado.

Abraço

abreu
28/01/2015, 18:44
Se bloquear 100% vai acender a luz de manutenção. Para esse tipo de bloqueio é necessário a reprogramação da central, para que a mesma ignore os sensores de fluxo.

O que se pode fazer é bloquear parte do fluxo, segue o exemplo:

http://i.ebayimg.com/00/s/NzY4WDEwMjQ=/z/3REAAMXQ9MVRiKq2/$T2eC16V,!w0E9szNZH8sBRiKq1zKRQ~~60_35.JPG

Frederico Mendes
29/01/2015, 10:41
Amigos, desculpe a minha ignorância, mas não teria como mudar o projeto, e utilizar arla22 igual os caminhões estrangeiros, ou.... Tirar toda eletrônica, colocar uma bomba injetora seguindo o modelo do 2.8???? Só não vai passar nos testes de fumaça....

eduardodesaa
29/01/2015, 15:01
Se bloquear 100% vai acender a luz de manutenção. Para esse tipo de bloqueio é necessário a reprogramação da central, para que a mesma ignore os sensores de fluxo.

O que se pode fazer é bloquear parte do fluxo, segue o exemplo:

http://i.ebayimg.com/00/s/NzY4WDEwMjQ=/z/3REAAMXQ9MVRiKq2/$T2eC16V,!w0E9szNZH8sBRiKq1zKRQ~~60_35.JPG



Abreu, blz
Tenho que usar o que tem o furo como vc mandou na foto.
Mas afinal, o lugar que eu coloco a chapa de alumínio foi onde eu indiquei na minha foto?

Abraço

Walter da Camper
29/01/2015, 17:49
Amigos, sua pergunta está uns 10 anos à frente do nosso tempo.
Esse é um tópico sobre carros novos, cuja maioria dos proprietários é a favor das novas tecnologias e pouco disposta a alterar as características originais de seus veículos, exceto no que tange a tamanho de pneu e chip para aumentar potência.
Daqui a uma década, quando virarem carro velho e os complexos sistemas eletrônicos começarem a dar dor de cabeça, os novos proprietários irão apreciar muito suas sugestões, que hoje serão apenas alvo de crítica e chacota.
Resumindo: criatividade é coisa para quem curte mexer em carro velho.
Grande abraço.


Amigos, desculpe a minha ignorância, mas não teria como mudar o projeto, e utilizar arla22 igual os caminhões estrangeiros, ou.... Tirar toda eletrônica, colocar uma bomba injetora seguindo o modelo do 2.8???? Só não vai passar nos testes de fumaça....

eduardodesaa
29/01/2015, 19:19
kkkkk com ta difícil alguém responder a pergunta…
Uma hr vem um e fala que não dá, outra hr vem outro e diz que é besteira, salvando o abreu que deu uma dica...

Pessoal, eu só quero saber se é ali na imagem o local correto pra bloquear. É só isso, não perguntei o que vcs acham… :pipoca:

Abraço

Sandrãobh
29/01/2015, 20:44
kkkkk com ta difícil alguém responder a pergunta…
Uma hr vem um e fala que não dá, outra hr vem outro e diz que é besteira, salvando o abreu que deu uma dica...

Pessoal, eu só quero saber se é ali na imagem o local correto pra bloquear. É só isso, não perguntei o que vcs acham… :pipoca:

Abraço

No dia 15 de outubro do ano passado o Parolin te deu essa resposta que vc tanto procura aqui!!!
''Eu tenho umas fotos do meu EGR sendo tapado mas não sei colocar direito no fórum!
É bem fácil achar a válvula do egr, é a única VERDE no motor! Fica colada na admissão..
Você tira, entre ela e a admissão tem uma junta, aí usa a junta como modelo!
Faz uns 3mm de alumínio (não faça menos que isso) ou uns 1,5~2mm de inox. Alumínio é mais fácil de vedar, inox não testei.
Vai num torneiro e pede pra fazer! Só precisa de uma chave em "L" 13 e mais nada.
Andei mais de 6kkm assim e nunca deu problema. (Aliás, vendi o carro com isso e esqueci que estava lá, tive que ligar pro novo dono e explicar) ''

http://www.4x4brasil.com.br/forum/troller/125960-regeneracao-troller-3-2-tgv-9.html

abç.

eduardodesaa
29/01/2015, 21:10
No dia 15 de outubro do ano passado o Parolin te deu essa resposta que vc tanto procura aqui!!!
''Eu tenho umas fotos do meu EGR sendo tapado mas não sei colocar direito no fórum!
É bem fácil achar a válvula do egr, é a única VERDE no motor! Fica colada na admissão..
Você tira, entre ela e a admissão tem uma junta, aí usa a junta como modelo!
Faz uns 3mm de alumínio (não faça menos que isso) ou uns 1,5~2mm de inox. Alumínio é mais fácil de vedar, inox não testei.
Vai num torneiro e pede pra fazer! Só precisa de uma chave em "L" 13 e mais nada.
Andei mais de 6kkm assim e nunca deu problema. (Aliás, vendi o carro com isso e esqueci que estava lá, tive que ligar pro novo dono e explicar) ''

http://www.4x4brasil.com.br/forum/troller/125960-regeneracao-troller-3-2-tgv-9.html

abç.

Sandrão, blz

Então, foi depois de esperar uns meses que o Parolin postou esse comentário, justamente pra mim, que hj eu estou aqui postando a foto do suposto local, tendo em vista que o Parolin não colocou a foto dele...

Ta quase… to esperançoso que alguém vai responder certinho essa minha dúvida rsrsrsrs

Abraço

jipeiroMT
29/01/2015, 23:59
Amigos, sua pergunta está uns 10 anos à frente do nosso tempo.
Esse é um tópico sobre carros novos, cuja maioria dos proprietários é a favor das novas tecnologias e pouco disposta a alterar as características originais de seus veículos, exceto no que tange a tamanho de pneu e chip para aumentar potência.
Daqui a uma década, quando virarem carro velho e os complexos sistemas eletrônicos começarem a dar dor de cabeça, os novos proprietários irão apreciar muito suas sugestões, que hoje serão apenas alvo de crítica e chacota.
Resumindo: criatividade é coisa para quem curte mexer em carro velho.
Grande abraço.

Walter,

Acho que você está equivocado em praticamente tudo que falou aí em cima.

1- Os proprietários que pagam 110 mil num veículo a diesel 0 km no lançamento, não ficarão com ele por 10 anos.

2- Muitos deles são competidores e mesmo que vendessem um troller mecânico 0 km hoje, não optariam pelo mesmo, do contrário iam tomar uma surra em qualquer competição que participassem, e em troca de absolutamente nada. Se falhar a solenoide da bomba injetora ou desregular a mesma (uma bomba MWM 2.8 tem 19 peças que podem danificar-se com um diesel com água - uma eletrônica tem 2, pois ela não necessita do diesel para se lubrificar por inteira), você pode passar muito mais dor de cabeça do que enfrentar um problema eletrônico que deixa seu veículo em modo de segurança, sem falar que ninguém com o mínimo cuidado e conhecimento de mecânica perde um motor inteiro por causa de uma mangueira de arrefecimento com abraçadeira frouxa, pois o motor corta potência e evita a trajédia.

3- Os que conhecem mecânica, não temem as novas tecnologias, pois, em primeiro lugar, entendem ela (os que não entendem geralmente falam diversas asneiras como as espalhadas por esse fórum), e em segundo lugar, sabem que o mais simples veículo à gasolina com injeção eletrônica é extremamente mais complexo do que o mais complexo sistema de injeção eletrônica dos diesel e quem acompanha as evoluções mecânicas dos carros a gasolina, deveria saber que estão complicando ainda mais os novos sistemas de injeção!

Aos novos proprietários,

Por fim, meus 2x trollers 3.0 completarão nos próximos anos, 10 anos de uso, este, exclusivo de minha propriedade rural, onde o acesso é precário e pelo menos 2 vezes por ano exige travessias de alagados de mais de 1 metro de profundidade. Pra quem está comprando os novos trollers, não temam, pois não há absolutamente nada de tão diferente no sistema de injeção, a não ser o tratamento pós combustão do diesel, que pode ser facilmente removido se realmente se tornar algo muito problemático - o que duvido que aconteça, pois a tendência é o sistema baratear e ter seu tempo de manutenção (150 mil km) aumentado.

Walter da Camper
30/01/2015, 10:23
Colega JipeiroMT, talvez eu tenha exagerado quando falei 10 anos deveria ter dito 15 ou 20. Mas não disse que seria os mesmos proprietários (o texto fala "novos proprietários").

O motor TGV não teve um número expressivo de vendas, tanto é que até pouco tempo nenhum preparador de chips havia se interessado em desenvolver uma reprogramação devido à pequena quantidade de veículos rodando. Não sei se esse cenário continua o mesmo.
No Brasil o aftermarket sofre bastante com a falta de investimento em treinamento e ferramentas, por isso é bastante provável que o 3.2TGV venha a enfrentar o mesmo problema de outros modelos em que há pouca ou quase nenhuma oficina capacitada e equipada para diagnosticar e reparar os sistemas dedicados, notadamente o de injeção. Um exemplo é o que ocorre com as bombas semi-eletrônicas da SW4 2000/2002 e Pajero Full 2003/2007 que exigem instrumental específico de diagnóstico e ajuste e por isso dá pra contar nos dedos de uma mão o número de oficinas no Brasil que conseguem repará-las com sucesso e a um preço astronômico. Isso faz com que alguns donos optem por substituir a BI gerenciada eletronicamente pelo velho e arcaico sistema mecânico.

Quem não teme as novas tecnologias é quem anda de carro novo e, de preferência, roda por locais que estão ao alcance do guincho da seguradora. Quem vai para áreas isoladas (Atacama, Jalapão, Transamazônica) tem como preocupação a possibilidade de sanar qualquer falha do seu equipamento por meios próprios ou nas precárias oficinas que encontrar. Portanto ou vai de carro novo com apólice internacional, ou escolhe um modelo que possa ser consertado com silver tape e fita hellermann (enforca gato).

Havia um pensamento dos velhos taxistas de SP que dizia que a melhor forma de saber se determinado modelo de carro é bom e ver como ele se comporta depois de velho.

Não sou contra as novas tecnologias, mas como praticante de off-road e entusiasta da mecânica diesel, tento ver com senso crítico a realidade atual e futura das opções de 4x4 que atendam nosso hobby. Tampouco classifico como coxinha quem anda de carro novo. Este ano fui ao Atacama numa Pajero levando no bolso uma apólice de seguro internacional. Mas meu ideal é fazer a mesma viagem com um carro inteiramente construído por mim.

Sobre os sistemas eletrônicos, a bomba de alta do common-rail é lubrificada pelo diesel e, portanto, sensível à água e em alguns casos ela sozinha custa mais caro que um sistema mecânico inteiro (BI + bicos).

Sobre o gerenciamento eletrônico evitar tragédias, dê uma olhada nesse tópico.
http://www.4x4brasil.com.br/forum/mitsubishi/146920-motor-l200-triton-diesel-disparo.html

Abraços e obrigado por responder de forma educada e com argumentos técnicos (coisa rara nesse forum ultimamente). Depois que escreví minha opinião, achei que apareceriam aqueles imbecis dizendo que quem critica determinado carro é porque não tem dinheiro para comprá-lo.






Walter,

Acho que você está equivocado em praticamente tudo que falou aí em cima.

1- Os proprietários que pagam 110 mil num veículo a diesel 0 km no lançamento, não ficarão com ele por 10 anos.

2- Muitos deles são competidores e mesmo que vendessem um troller mecânico 0 km hoje, não optariam pelo mesmo, do contrário iam tomar uma surra em qualquer competição que participassem, e em troca de absolutamente nada. Se falhar a solenoide da bomba injetora ou desregular a mesma (uma bomba MWM 2.8 tem 19 peças que podem danificar-se com um diesel com água - uma eletrônica tem 2, pois ela não necessita do diesel para se lubrificar por inteira), você pode passar muito mais dor de cabeça do que enfrentar um problema eletrônico que deixa seu veículo em modo de segurança, sem falar que ninguém com o mínimo cuidado e conhecimento de mecânica perde um motor inteiro por causa de uma mangueira de arrefecimento com abraçadeira frouxa, pois o motor corta potência e evita a trajédia.

3- Os que conhecem mecânica, não temem as novas tecnologias, pois, em primeiro lugar, entendem ela (os que não entendem geralmente falam diversas asneiras como as espalhadas por esse fórum), e em segundo lugar, sabem que o mais simples veículo à gasolina com injeção eletrônica é extremamente mais complexo do que o mais complexo sistema de injeção eletrônica dos diesel e quem acompanha as evoluções mecânicas dos carros a gasolina, deveria saber que estão complicando ainda mais os novos sistemas de injeção!

Aos novos proprietários,

Por fim, meus 2x trollers 3.0 completarão nos próximos anos, 10 anos de uso, este, exclusivo de minha propriedade rural, onde o acesso é precário e pelo menos 2 vezes por ano exige travessias de alagados de mais de 1 metro de profundidade. Pra quem está comprando os novos trollers, não temam, pois não há absolutamente nada de tão diferente no sistema de injeção, a não ser o tratamento pós combustão do diesel, que pode ser facilmente removido se realmente se tornar algo muito problemático - o que duvido que aconteça, pois a tendência é o sistema baratear e ter seu tempo de manutenção (150 mil km) aumentado.

Ricardo Filho
30/01/2015, 13:18
Aproveitando o tópico, quero fazer uma pergunta de leigo: se esse motor tiver trabalhando redondo e entregando o bom torque de baixa que lhe é peculiar, qual a real necessidade de se eliminar a EGR?

Walter da Camper
30/01/2015, 17:10
Em baixas rotações, a EGR abre-se para permitir que parte dos gases de escape retornem para a admissão, reduzindo a quantidade de oxigênio na câmara de combustão, o que faz diminuir as emissões.

Acredita-se que fazer o motor engolir fuligem de escapamento não é uma coisa muito saudável, podendo reduzir a vida útil, o rendimento do motor e até piorar o consumo. Por isso fecha-se a recirculação dos gases tamponando os dutos da EGR.


Aproveitando o tópico, quero fazer uma pergunta de leigo: se esse motor tiver trabalhando redondo e entregando o bom torque de baixa que lhe é peculiar, qual a real necessidade de se eliminar a EGR?

jipeiroMT
30/01/2015, 20:47
Colega JipeiroMT, talvez eu tenha exagerado quando falei 10 anos deveria ter dito 15 ou 20. Mas não disse que seria os mesmos proprietários (o texto fala "novos proprietários").



Walter, concordo com você sobre o 3.2 TGV. Mas, aí temos um problema diferente. São poucos carros rodando com o motor, logo, poucas pessoas conhecerão e poucas peças de reposição obviamente.

Sobre o motor disparar, isso é um problema mecânico. Adivinha qual é a maior causa que faz um motor a diesel disparar? Má regulagem da bomba injetora mecânica! É a situação mais comum! Por isso, é muito mais difícil acontecer isso num diesel eletrônico. Pode acontecer devido a desgaste no motor ou veículos que ficam tempo demais sem uso, mas é bem raro.

Sobre confiabilidade e facilidade de reparo, qualquer veículo a diesel atende bem esses requisitos, seja mecânico ou eletrônico.

Mas, apesar de serem muito confiáveis e extremamente mais duráveis e menos suscetíveis a problemas, quando nos deparamos com um problema de injeção num veículo a diesel, acabou a facilidade do reparo, seja ele uma bandeirante de 1990 ou um troller 2015. Pra se ter um veículo que seja sempre "conserto eu mesmo" só um fusca, e olhe lá. As oficinas a diesel chamam bombistas especializados para mexer nos veículos, seja ele qual for. Eu mesmo já fiquei na mão 2 vezes com um veículo a diesel mecânico. Na primeira, a bomba injetora jorrou todo o diesel no chão. Não passava nada nela, só caía no chão. Na segunda, fiquei por causa da solenóide (Troller 2.8) - o veículo não era meu e esse mesmo veículo precisou fazer a bomba aos 350 mil km +- e o total foi R$ 9000.

Se checar em qualquer loja que trabalhe com peças verá a diferença de preço:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-618673660-bomba-injetora-da-s10-ranger-e-troller-mwm-28-turbo-_JM


491453


Uma bomba de alta pressão eletrônica nova tem pra vender à R$ 4500 e dura mais que uma mecânica, sem desregular de 50 em 50 mil km. Ela realmente também estraga com um diesel com água por exemplo, mas são 2 peças só, e não quase 20 como uma mecânica. Agora, essas 2 peças, custam quase metade do preço da bomba nova, que na minha opinião não está alto.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-619432833-bomba-alta-presso-ranger-30-eletronica-_JM

A razão dos preços da bomba mecânica estarem mais caros é a falta de peças no mercado. Daqui a pouco, só encontrará no paralelo e acabou a confiabilidade. Veículos com bomba mecânica estão em extinção. Igual os carburados. Os caminhões que enfrentam os lugares mais inóspitos do nosso país e precisam de bombistas e mecânicos que conheçam os novos sistemas, já são eletrônicos. Um bombista em um lugar inóspito, pode não ter uma bancada de testes, mas pode colocar um sistema eletrônico pra funcionar em modo de segurança, com menos 1 cilindro, 1 bico ou que quer que seja, ou mesmo sem a bomba d'água e o veículo não danificará o motor como um motor mecânico faria e sairá da situação de emergência. Esses motores, principalmente os de 2005 a 2012, de preferência sem EGR, são o melhor uso de tecnologia útil e simples. Os novos agora tem a preocupação com o meio ambiente, mas também entregam mais torque e potência. Na minha opinião, não há nada o que se temer, nem agora, nem daqui a 20 anos. Daqui a 20 anos, você terá trocado relês, um ou outro fusível, e se tiver muita falta de sorte, um sensor qualquer. E no caso dos novos, terá a manutenção do DPF, que hoje em dia seria realmente caríssima.

O meu, com quase 10 anos de uso, em ambiente extremamente hostil nunca trocou nada além de relê e fusível - alguns por oxidação de água, pois embora a caixa seja debaixo do painel no troller (protegidíssima), já ocorreu situações de eu inundar o veículo por dentro até a altura dessa caixa. E isso causou oxidação nos relês que foram molhados.

Em 10 anos, o que gastei com eletrônica e elétrica foi R$ 8,00. Foi o preço de uma cartela de fusível e um punhado de relês.

E sobre ter veículos velhos, é complicado. Por exemplo, tive uma Bandeirante e muitas peças não existem mais originais. As peças do mercado paralelo são baratas, mas infelizmente com qualidade muito inferior. Fica inviável confiar num veículo assim para fazer expedições. Enfrentei diversos problemas com a qualidade do mercado paralelo. As empresas, infelizmente, só são obrigadas a nos fornecer peças durante 10 anos. Ou seja, um troller 3.0, terá peças fornecidas até 2022. Após isso, vai ficar igual minha antiga Bandeirante: Ou toda remendada e adaptada ou com peças paralelas de péssima qualidade. Não é a toa que diversos expedicionários já trocaram Bandeirantes e Defenders por picapes a diesel de anos de 2006 a 2012 ou SUVs a diesel como SW4 e XTerra, mesmo com algumas tecnologias e acessórios inúteis e muitas vezes prejudiciais para um uso expedicionário nesses carros.

Walter, também adoro montar veículos. Um dia tomo coragem de fazer isso. Mas, sem dúvida alguma, jamais andaria para trás, a não ser que não encontrasse um bom negócio ou tivesse problema de grana para comprar uma sucata, mas, faria como o Londrinense aqui do fórum e outros que colocaram mecânicas mais robustas e mais modernas em veículos antigos:

http://www.4x4brasil.com.br/forum/rural-f-75-e-f-85-a/84097-diario-de-uma-f75-7.html

Eaí? Essa camper aí com um motor de Triton 3.2 ou Ranger 3.2 ia ficar simplesmente animal Walter.

Um abraço!

Sergio c
30/01/2015, 22:07
JipeiroMT, entendo que temos que nos render as novas tecnologias, inclusive em veículos, sendo que para uso no dia a dia, tenho uma Frontier Attack 2012, 4x4, comprada okm, atualmente com 55.000 mkm, toda "eletrônica", e não tive nenhum problema até agora, andando normalmente.
Mas para uso em trilhas pesadas, prefiro minha band totalmente mecânica, e que se alguém, no meio do mato, me "furtar" todos os fios dela, o alternador, motor de partida e bateria, com um tranco de um metro eu faço ela pegar e vou até em casa normalmente.
Já vi em trilhas motores a gasolina e diesel, com combustível e todos os "plugs" em seus devidos lugares, não dar a partida de jeito nenhum, tendo de ser rebocados para fora como um peso morto.
Se tiver que revisar a bomba da band com 50.000km, não tem problema, há uns seis meses, troquei os bicos, revisei a bomba e regulei as válvulas, sendo que conta ficou em torno de 1.100,00 Reais.

Esse motor pode dar problema tb no meio do mato, mas se um veículo eletrônico arrancar um fio em uma trilha, fica todo mundo olhando para o motor mas ninguém consegue consertar.

Um abraço.

Walter da Camper
30/01/2015, 23:19
Jipeiro MT, talvez um dia eu repotencie a Camper ou construa um protótipo usando os motores sugeridos pelo colega, mas só depois que fabricarem no Brasil um módulo de gerenciamento do common-rail em que eu tenha total controle dos parâmetros de funcionamento, tipo os Pandoo e Fueltech que existem para ciclo otto.
Sem isso, eu teria que usar o painel da triton que não combina com meu carro, ou instalar o air bag da Ranger, sem os quais o módulo não deixa esses motores sequer darem partida.

De uma lida nesse relato e veja a canseira que esses mecânicos levaram, mesmo sendo bons profissionais da área.

http://www.oficinabrasil.com.br/forum/9-reparador-para-reparador/116071-nova-ranger-airbag-problemas

Abçs.

jipeiroMT
01/02/2015, 00:17
Jipeiro MT, talvez um dia eu repotencie a Camper ou construa um protótipo usando os motores sugeridos pelo colega, mas só depois que fabricarem no Brasil um módulo de gerenciamento do common-rail em que eu tenha total controle dos parâmetros de funcionamento, tipo os Pandoo e Fueltech que existem para ciclo otto.
Sem isso, eu teria que usar o painel da triton que não combina com meu carro, ou instalar o air bag da Ranger, sem os quais o módulo não deixa esses motores sequer darem partida.

De uma lida nesse relato e veja a canseira que esses mecânicos levaram, mesmo sendo bons profissionais da área.

http://www.oficinabrasil.com.br/forum/9-reparador-para-reparador/116071-nova-ranger-airbag-problemas

Abçs.

Walter, acho que eu já tinha lido esse tópico. Você vê que o problema era extremamente simples. Com todo respeito aos reparadores, foi tremenda falta de preparo. Aterramento do módulo do airbag? Talvez anteriormente isso não causaria a falta de partida nas rangers. Deve ter sido incluído agora, e se for verdade, estão desculpados os reparadores. E concordo plenamente com essa inclusão, pois imagino a indenização em caso de um acidente envolvendo uma ranger 0 km que não teve o airbag acionado, pois o aterramento não estava bom. Imagino que isso tenha pegado os reparadores de surpresa. Agora, se as rangers antigas, já tinham essa verificação, foi uma tremenda mancada deles. Ou não, talvez os caras estivessem atualizados e deram a mancada. Esse tipo de coisa acontece: Quanto mais se estuda, mais chifre em cabeça de cavalo se vê. E problemas simples podem ser transformados em problemas complexos. Depois a gente rir e amadurece com as experiências. Muito bom esse tópico do oficinabrasil. Duvido que vão dar essa mancada de novo! kkkkk

E sinceramente, sistemas airbag, abs e derivados, jamais deveriam ser inclusos em veículos que são utilizados em fora de estrada. Mas, a legislação não é racional... fazer o que!? Um veículo usado em fora de estrada jamais poderá contar com a eficiência desses sistemas quando precisar, ainda mais levando-se em conta a total descaracterização do veículo por esse público e eximição de culpa da montadora, obviamente.

eduardodesaa
01/02/2015, 23:26
Pessoal, resumindo a hst...
Devo ou não colocar o bloqueio do EGR? Se sim, coloco a placa com o furo ou sem o furo?
Abraço

Sandrãobh
02/02/2015, 01:37
Pessoal, resumindo a hst...
Devo ou não colocar o bloqueio do EGR? Se sim, coloco a placa com o furo ou sem o furo?
Abraço

Na boa? Coloca, é só uma flangezinha.... Coloca totalmente tampada, se der um b.o, faz um furo nela com uma brca digamos de 4 mm, deu zebra? Vai aumentando para 5,6,... e vendo os resultados!!! Adaptação é assim... no começo alguém tem de sofrer!!! Se de tudo não der certo, retorna ao original, mas pelo menos , vc tentou e tira o grilo da cabeça!!!

abç.

jipeiroMT
04/02/2015, 02:32
JipeiroMT, entendo que temos que nos render as novas tecnologias, inclusive em veículos, sendo que para uso no dia a dia, tenho uma Frontier Attack 2012, 4x4, comprada okm, atualmente com 55.000 mkm, toda "eletrônica", e não tive nenhum problema até agora, andando normalmente.
Mas para uso em trilhas pesadas, prefiro minha band totalmente mecânica, e que se alguém, no meio do mato, me "furtar" todos os fios dela, o alternador, motor de partida e bateria, com um tranco de um metro eu faço ela pegar e vou até em casa normalmente.
Já vi em trilhas motores a gasolina e diesel, com combustível e todos os "plugs" em seus devidos lugares, não dar a partida de jeito nenhum, tendo de ser rebocados para fora como um peso morto.
Se tiver que revisar a bomba da band com 50.000km, não tem problema, há uns seis meses, troquei os bicos, revisei a bomba e regulei as válvulas, sendo que conta ficou em torno de 1.100,00 Reais.

Esse motor pode dar problema tb no meio do mato, mas se um veículo eletrônico arrancar um fio em uma trilha, fica todo mundo olhando para o motor mas ninguém consegue consertar.

Um abraço.

Entendo a sua desconfiança e receio. Porém, mais de 99% dos jipeiros não possuem mais essa desconfiança. Alguém que vai lhe arrancar alternador, bateria, (fios!?), e o que mais quer que seja, pode ter certeza, não vai esquecer de arrancar as 5 rodas e deixar o jipe em cima de um toco também. Não faz sentido essa preocupação. E pra arrancar fios a esmo, só num veículo sem manutenção nenhuma, bem ferrado e sem cuidado. E ainda sim, mais fácil arrancar uma mangueira qualquer do motor do que um fio. E pelo menos, a julgar pelos trollers, gasolina ou diesel, novo ou velho, são muito poucos fios comparado a simplesmente qualquer outro veículo com o mínimo de elétrica da década de 90 pra cá.

Walter da Camper
04/02/2015, 10:24
JipeiroMT, o colega se referia à possibilidade de um fio ser arrancado acidentalmente por galho, ou qualquer enrosco comum em determinado tipo de trilha. Não tem a ver com roubo ou sabotagem.

No final das contas, off-road é paixão e por isso nem sempre a lógica prevalece. Cada um tem suas cismas e preconceitos mecânicos. Uns são fruto de experiência própria ou adquirida de terceiros, outros são meramente ideológicos.
Tratando-se de veículo de curtição e não de trabalho, cada sujeito tem o direito de escolher aquilo que o faz sentir melhor, ou mais seguro. É natural que aqueles que adquiriram a mania de fazer manutenção e adaptação por conta própria prefiram lidar com equipamentos dos quais tem o domínio do funcionamento.
Um dia faço um curso de common-rail, compro um scanner, uma caixa de sensores e aí mudo de opinião.

Grande abraço.



Entendo a sua desconfiança e receio. Porém, mais de 99% dos jipeiros não possuem mais essa desconfiança. Alguém que vai lhe arrancar alternador, bateria, (fios!?), e o que mais quer que seja, pode ter certeza, não vai esquecer de arrancar as 5 rodas e deixar o jipe em cima de um toco também. Não faz sentido essa preocupação. E pra arrancar fios a esmo, só num veículo sem manutenção nenhuma, bem ferrado e sem cuidado. E ainda sim, mais fácil arrancar uma mangueira qualquer do motor do que um fio. E pelo menos, a julgar pelos trollers, gasolina ou diesel, novo ou velho, são muito poucos fios comparado a simplesmente qualquer outro veículo com o mínimo de elétrica da década de 90 pra cá.

jipeiroMT
04/02/2015, 21:25
JipeiroMT, o colega se referia à possibilidade de um fio ser arrancado acidentalmente por galho, ou qualquer enrosco comum em determinado tipo de trilha. Não tem a ver com roubo ou sabotagem.

No final das contas, off-road é paixão e por isso nem sempre a lógica prevalece. Cada um tem suas cismas e preconceitos mecânicos. Uns são fruto de experiência própria ou adquirida de terceiros, outros são meramente ideológicos.
Tratando-se de veículo de curtição e não de trabalho, cada sujeito tem o direito de escolher aquilo que o faz sentir melhor, ou mais seguro. É natural que aqueles que adquiriram a mania de fazer manutenção e adaptação por conta própria prefiram lidar com equipamentos dos quais tem o domínio do funcionamento.
Um dia faço um curso de common-rail, compro um scanner, uma caixa de sensores e aí mudo de opinião.

Grande abraço.

Eu entendi walter. Só que pra arrancar um fio do motor só se o galho tiver vida e poderes do homem elástico hehe. Além do mais, vai precisar ser um tronco, pois não existe "fio" solto num veículo em condições normais e sim um chicote com conduíte e enrolado com fita isolante que é muito mais difícil de arrebentar que uma mangueira de silicone ou lona presa com abraçadeira. Se quebrar alguns fios de um chicote desses, o veículo entra em modo de segurança, não para. E 99% dos casos o modo de segurança deixa o veículo dentro da faixa de torque, ou seja, numa trilha, em reduzida, você não tem perda de desempenho. Mas, só atingir o chicote com um galho, é algo absurdo demais, só de abrir o capô você vê que não existe essa possiblidade.

E não precisa de "caixa de sensores". Você dificilmente trocará um sensor. Mas, se quer ter de reserva, são em torno de 6, e vende em qualquer esquina. Sendo que são do mesmo tipo que equipam qualquer veículo que tenha um marcador de temperatura no painel, velocímetro e conta-giros.