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Ver Versão Completa : Expedición Sudamérica



hugorangel
26/04/2013, 17:10
Agora as valentes Hilux, as mesmas duas do relato "De Hilux até Ushuaia" de 2010, vão enfrentar a altitude andina, percorrendo 5 países fora das nossas fronteiras.

Os pontos de destaque dessa nova empreitada são:
Noroeste Argentino, Deserto de Atacama no Chile, Salar de Uyuni na Bolívia, Valle del Colca e Machu Picchu no Peru, e retorno pela Rodovia Interoceânica pelo Acre.

Nosso planejamento é sairmos no início de maio e retornar no meado de junho.

jeisonk
27/04/2013, 09:34
Show, vamos acompanhando, vai ser uma jornada e tanto.

Abraços

Dimasi
27/04/2013, 14:20
Acompanhando :pipoca: Quantos dias pretendem gastar ( ou melhor, ganhar )?

leodbc
27/04/2013, 14:23
Expediçao muito legal! Acompanhando vocês!

Abraço!

Rubens Linhalis
27/04/2013, 21:31
assinando o topico..

fraenkel
28/04/2013, 17:23
Esse roteiro me interessa muito, vamos acompanhar!!

izaias inacio
28/04/2013, 18:30
atençao amigos perigo de gelo nas cordilheira dos andes

roberto.cardoso@ig.com.br
29/04/2013, 12:56
Vou acompanhar o tópico todos os dias! hehehehehe

Tenho intenção de fazer esse roteiro em julho / agosto de 2014 (durante a copa). Só que pretendo começar pelo Acre e terminar na Argentina!

Abraços,


Agora as valentes Hilux, as mesmas duas do relato "De Hilux até Ushuaia" de 2010, vão enfrentar a altitude andina, percorrendo 5 países fora das nossas fronteiras.

Os pontos de destaque dessa nova empreitada são:
Noroeste Argentino, Deserto de Atacama no Chile, Salar de Uyuni na Bolívia, Valle del Colca e Machu Picchu no Peru, e retorno pela Rodovia Interoceânica pelo Acre.

Nosso planejamento é sairmos no início de maio e retornar no meado de junho.

hugorangel
06/05/2013, 19:07
Acompanhando :pipoca: Quantos dias pretendem gastar ( ou melhor, ganhar )?


Olá Dimasi e amigos!

Demorei um pouco para me manifestar porque estava fazendo um aquecimento: fiz um bate-volta com meus irmãos a Itá Ibaté em Corrientes na Argentina para pescar. Fomos e voltamos em 9 dias, incluindo aí os 4 dias que pescamos lá - pesca esportiva, devolvendo todos os peixes ao rio. Rodamos aproximadamente 3000 km, os 4 irmãos em apenas uma das hilux.

Quanto à viagem para o Peru, devemos sair ainda nesta semana, com duração prevista de 36 dias, podendo se alongar um pouco mais em função das belezas que encontrarmos pelo caminho.

Na medida do possível, conforme a disponibilidade de internet, vou colocando os relatos parciais da viagem.

Agradeço as palavras de incentivo já colocadas aqui no Forum.

Abraços.

Hugo.

hugorangel
06/05/2013, 19:09
atençao amigos perigo de gelo nas cordilheira dos andes


Valeu a dica Izaias. Vamos ficar atentos.

Grato.

Hugo.

fraenkel
06/05/2013, 19:52
Olá Dimasi e amigos!

Demorei um pouco para me manifestar porque estava fazendo um aquecimento: fiz um bate-volta com meus irmãos a Itá Ibaté em Corrientes na Argentina para pescar. Fomos e voltamos em 9 dias, incluindo aí os 4 dias que pescamos lá - pesca esportiva, devolvendo todos os peixes ao rio. Rodamos aproximadamente 3000 km, os 4 irmãos em apenas uma das hilux.

Quanto à viagem para o Peru, devemos sair ainda nesta semana, com duração prevista de 36 dias, podendo se alongar um pouco mais em função das belezas que encontrarmos pelo caminho.

Na medida do possível, conforme a disponibilidade de internet, vou colocando os relatos parciais da viagem.

Agradeço as palavras de incentivo já colocadas aqui no Forum.

Abraços.

Hugo.

Capricha nos relatos e nas dicas, pois na minha viagem a Ushuaia, elas foram de grande ajuda!!

Abraço e boa viagem!

Alexandre

hugorangel
09/05/2013, 18:37
Hoje primeiro dia da viagem, partimos de São Paulo às 09:00 h e viajamos 500 km até Palmeira - PR. Estrada tranquila e bem conservada. Esta pequena cidade paranaense de 40 mil habitantes é um bom ponto de parada pra quem vem da cidade grande. Gente muito gentil e hospitaleira.
Estamos no Hotel São Domingos, bem no centro. Apesar da aparência não muito boa do exterior, por dentro é novinho, super limpo, e a própria família dos proprietários nos atende, com ótimo custo x benefício. O único senão é que tem ar condicionado, mas como está fresco, sem problemas.

Abraço a todos.

Hugo.

Newton Guerra
09/05/2013, 18:58
Boa viagem, Hugo! Vou acompanhando por aqui.

Abraços

hugorangel
10/05/2013, 17:53
Boa viagem, Hugo! Vou acompanhando por aqui.

Abraços

Valeu Newton.

Aproveito pra fazer um breve relato do segundo dia.

Saímos cedo de Palmeira com destino a Fraiburgo - SC. Voo curto pra dar tempo de conhecer um pouco da capital nacional da maçã.

A cidade é maior do que eu imaginava. Tudo gira em torno do cultivo da maçã.

Estamos no Hotel Biz, anexo ao Hotel Renar, mais famoso e luxuoso. Por estar no mesmo complexo, acaba-se pegando uma boa carona no luxo do irmão famoso. Excelente custo x benefício. Recomendo.

Amanhã vamos até Tenente Portela no Rio Grande do Sul, cidade próxima ao Salto de Yacumã, considerado um dos mais longos do mundo, que pretendemos conhecer.

Abraços.

Hugo.

roberto.cardoso@ig.com.br
10/05/2013, 20:22
Boa viagem Hugo... acompanharei os relatos. Vocês pretendem passar pela Bolívia?

Abraços,


Valeu Newton.

Aproveito pra fazer um breve relato do segundo dia.

Saímos cedo de Palmeira com destino a Fraiburgo - SC. Voo curto pra dar tempo de conhecer um pouco da capital nacional da maçã.

A cidade é maior do que eu imaginava. Tudo gira em torno do cultivo da maçã.

Estamos no Hotel Biz, anexo ao Hotel Renar, mais famoso e luxuoso. Por estar no mesmo complexo, acaba-se pegando uma boa carona no luxo do irmão famoso. Excelente custo x benefício. Recomendo.

Amanhã vamos até Tenente Portela no Rio Grande do Sul, cidade próxima ao Salto de Yacumã, considerado um dos mais longos do mundo, que pretendemos conhecer.

Abraços.

Hugo.

hugorangel
10/05/2013, 20:44
Boa viagem Hugo... acompanharei os relatos. Vocês pretendem passar pela Bolívia?

Abraços,

Roberto.

Vamos ao Salar de Uyuni, mas não pretendemos ir com nossos carros, mas sim contratar um pacote desde San Pedro de Atacama, desta forma evitamos os contratempos deste trecho, que além de ser muito ruim, enfrenta problemas políticos atualmente.

Um abraço.

Hugo.

feitosac
11/05/2013, 00:21
Boa viagem Hugo, assinando e acompanhando o tópico.
Deus os abençoe e proteja.
Abs.

hugorangel
11/05/2013, 21:53
Boa viagem Hugo, assinando e acompanhando o tópico.
Deus os abençoe e proteja.
Abs.

Agradecendo o amigo Feitosa, aproveito para fazer o relato do dia.

Tivemos hoje o primeiro contratempo da viagem. Numa fiscalização de rotina da Pol. Rod. Federal, meu irmão e parceiro de viagem descobriu que ao sair de casa pegou o documento do seu outro carro, e não o da hilux. Isso é problema. Aqui no brasil pode-se pegar um policial legal como foi este caso, que viu a situação e nem mesmo multou, mas na fronteira... sem chance, num país estrangeiro... menos ainda.

Depois de muito pensarmos, adotamos a seguinte solução: ele está solicitando a alguém na cidade de origem para enviar o documento por Sedex 10 para Porto Alegre, cidade mais próxima de onde estamos que conta com este serviço do correio. Eu sigo viagem rumo a Mendoza, onde vou visitar minha filha. Na sequência, ele segue direto até La Rioja na Argentina, onde nos encontraremos e seguiremos viagem juntos.

Pensamos muito antes de desfazermos temporariamente a dupla, mas para conciliar com os planos e datas que já estavam combinados com a minha filha, não teve outro jeito. Amanhã partiremos de Frederico Westphalen em direções diferentes. Imprevistos acontecem.

Abraço a todos.

Hugo.

hugorangel
12/05/2013, 21:15
Ontem ficamos no Hotel Palace em Frederico Westphalen, que não recomendo. Embora não seja caro, não se consegue dormir direito por causa do barulho excessivo.

Hoje saímos cedo e fizemos o último passeio juntos, eu e o Luciano, pelo menos antes do reencontro em La Rioja. Fomos ao Parque Estadual do Turvo, conhecer o Salto do Yacumã. Tivemos muita sorte porque, mesmo com uma pequena garoa, o parque estava aberto, e o salto é realmente muito bonito. O Rio Uruguai, que neste ponto faz a divisa Brasil-Argentina, despenca de uma plataforma de pedra muito extensa, proporcionando uma visão incrível devido não à sua altura, que calculo de 10 a 20 metros, mas sim pelo comprimento, este nem consigo calcular. Só sei que some de vista dos dois lados que a vista alcança. Segundo o guarda-parque que nos acompanhou, tivemos sorte por termos a visão do salto nessa época, em que o rio normalmente está mais cheio e acaba encobrindo as quedas.
A sorte foi ainda maior porque depois que voltamos à portaria do parque, fomos informados que a direção do mesmo, em Porto Alegre, deu ordens para fechar a entrada devido ao aumento da chuva. Sorte em dose dupla.

Deste ponto eu e Luciano nos separamos, como disse ontem, ele em direção a Porto Alegre e eu para Mendoza.

Hoje estou pernoitando em São Borja, no Hotel Village, simples mas bem limpinho e com preço justo.

Amanhã cruzamos a fronteira com a Argentina e devemos seguir até María Grande, na província de Entre Rios.

Abçs.

Hugo.

André...
13/05/2013, 17:43
Show de bola Hugo.

Boa viagem!

hugorangel
13/05/2013, 19:23
A estadia em São Borja foi restauradora. Fomos no final da tarde ao cais do porto, cheio de bares especializados em peixe, muita moçada circulando, temperatura agradável. Foi a conta para um peixinho frito e cerveja.

O dia de hoje foi bem produtivo.

Saímos às 8 horas do hotel em São Borja, e fizemos o procedimento de aduana logo depois da ponte internacional sobre o Rio Uruguai, o mais simples e rápido que já fiz em fronteiras sulamericanas. Menos de 5 min, nenhuma burocracia.

Só por este motivo já achei que fiz grande negócio alterando o ponto de entrada na Argentina. Mas as boas notícias não pararam por aí. A estrada que liga a pequena cidade de Santo Tomé, a primeira logo após a aduana, e Paso de los Libres, próximo a Uruguaiana, está muito boa, transito quase zero, e só um pedágio de R$ 25,00 logo depois da aduana.

Depois de Paso de los Libres até 4 Bocas, estrada espetacular por aproximadamente 60 km, sem similar no Brasil. Dali pra frente, no sentido de Buenos Aires, a duplicação está em andamento, por isso, é preciso ir com cautela.

De 4 Bocas em diante, quando se deixa o caminho de B. Aires e se vai em direção à Santa Fé, a estrada piora muito, e nos 50 km sequentes a San José de la Frontera, fica precária.

Precário também foi nosso almoço nesta cidadezinha. Local sem nenhuma estrutura. Fizemos uma breve refeição para nos lembrarmos no resto da viagem, e o pior, até Paraná, praticamente não há outra alternativa. A gente percorre quase 500 km numa planície que parece que não vai ter fim, quase desértica de povoados e pessoas, pouquíssimo tráfego, apenas alguns polícias camineras pra conferir a documentação, mas sem crise, documentos em ordem e liberados.

A paisagem só começa a mudar nas proximidades de Paraná, cidade grande. Sim, deixamos María Grande para trás e seguimos adiante pra sair do deserto de pessoas. Em Paraná, a estrada segue por um moderno túnel de 2,4 km por sob o rio Paraná, fazendo um contorno por fora da cidade.

Logo na sequencia vem Santa Fé, outra cidade grande e bonita. Paramos ali para abastecer. Diesel a AR$7.90. Um alerta: perguntei se aceitavam cartão porque estava com poucos pesos. Como a resposta foi positiva, enchi o tanque. Na hora de passar o cartão, a máquina não lia chip. Resultado, tive que pagar em dólar, com taxa de AR$6,50 por dólar.

Nosso plano naquele momento era sair de Santa Fé e dormir em Rafaela, uns 90 km depois. Só que no caminho, vimos um hotel bem simpático na beira da pista, ainda em Esperanza, a 30 km de Santa Fé. A cidade é muito bonitinha, bem arrumada, e a passarinhada estava dando um show chegando às árvores da praça para dormir, aos milhares.

Estamos aqui, muito bem instalados no Kassalta Hotel, o melhor até agora, sem ser muito mais caro.

Amanhã rumamos pra Mendoza, mas certamente com mais uma parada no meio do caminho.

Abraço a todos.

Hugo

rcofreitas
13/05/2013, 20:47
Salve Hugo!

Também estou acompanhando sua viagem e anotando as dicas! Muito boas!

Tudo de bom!

abs,

Ricardo

ramalho-vitoria
13/05/2013, 22:13
Acompanhando, torcendo e a disposição.

NO - CT Santos/SP
14/05/2013, 14:55
Hugo
Acompanhando e boa sorte na viagem ... nos mantem informados ... tô á disposição ...
Abs

hrodrigues
14/05/2013, 16:52
Ola Hugo,

Agora, já em casa, poderei acompanhar sua aventura.
Estive em Mendoza há mais ou menos uma semana. NÃO FIQUE NO IBIS. Depois leia detalhes no blog:

Rumo a Cordilheira dos Andes - Rota do Vinho (http://rumoacordilheiradosandes-rotadovinho.blogspot.com.br/)

Se está pensando em fazer passeios pela bodegas recomendo a agência Kahuak e o passeio " Experiencia Valle de Uco ", valeu cada centavo, principalmente o almoço em uma das bodegas (Andeluna).
Se precisar de alguma informação, fique a vontade.

Abs

Helio

hugorangel
14/05/2013, 21:10
Ola Hugo,

Agora, já em casa, poderei acompanhar sua aventura.
Estive em Mendoza há mais ou menos uma semana. NÃO FIQUE NO IBIS. Depois leia detalhes no blog:

Rumo a Cordilheira dos Andes - Rota do Vinho (http://rumoacordilheiradosandes-rotadovinho.blogspot.com.br/)

Se está pensando em fazer passeios pela bodegas recomendo a agência Kahuak e o passeio " Experiencia Valle de Uco ", valeu cada centavo, principalmente o almoço em uma das bodegas (Andeluna).
Se precisar de alguma informação, fique a vontade.

Abs

Helio


Fala Helio!

Valeu pela dica, mas desta vez nosso foco em Mendoza é outro: visitar nossa filha que está estudando lá. Ela provavelmente vai pegar uma carona conosco até San Pedro de Atacama, e depois volta.

Quanto ao Valle de Uco, conheci em 2008 e realmente vale muito a visita. A Bodega Andeluna foi a mais bonita das 9 que visitei na ocasião. Mas não almocei lá, almocei na Salentien, especial comida também.

Aproveito para fazer o relato do dia de hoje:
perdi a hora em Esperanza, hotel confortável, cama boa, acabei saindo de lá só às 10 da manhã.

Me impressionou muito a extensão da planície que mencionei ontem. Na verdade, parece que ela não acabou ainda. Percorri hoje mais 560 km sem subir uma única elevação, muito embora a altitude gradativamente esteja aumentando. Mas "muy gradactivamente". Desde que saí de São Borja, a altitude ficou entre 50 m e 120 m até Esperanza. De esperança até Villa Mercedes onde estou, subiu para 500 m, mas sem subir um único morrinho. Foi a planície que foi ficando inclinada aparentemente. Só no finalzinho da tarde avistei um pequeno "serro" no horizonte. Nada muito grande, mas quebrou um pouco a mesmice da planície sem fim.

Cheguei no final da tarde em Villa Mercedes, cidade média, não muito bonita e de aparência pobre. Os primeiros 5 hotéis que visitamos eram muito velhos e ruins. Não cheiravam bem, e isso é decisivo. Já desanimados e pensando em seguir viagem, encontramos o Amerian Palace Hotel Casino. Está bem acima do padrão que costumo usar nas viagens, um 4 estrelas, mas dadas as circunstâncias e o adiantado da hora, não gosto de viajar de noite, ficamos por aqui mesmo. Não preciso dizer que é muito confortável, mas cabe dizer que vale o que custa.

Amanhã seguiremos até Mendoza, onde finalmente veremos nossa filha e permaneceremos por 2 dias antes de seguir em frente.

Abraço a todos.

Hugo.

hugorangel
15/05/2013, 18:12
Relato do dia 15 de maio de 2013.

Saímos de Villa Mercedes às 10 da manhã. Mais uma vez o conforto do hotel nos fez acordar um pouco mais tarde.

A Ruta Nacional 7, auto-estrada que leva até Mendoza, chama a atenção pela existência de iluminação pública no canteiro central nos 170 km que percorri no trecho da província de San Luis. Exatamente em San Luis alcançamos a maior altitude da planície até agora: 1000 m. Sim, mesmo alcançando os 1000 m de altitude, ainda parecia estarmos numa planície, ela apenas se inclina. Foi ali também que a paisagem começou a mudar. Avistamos os primeiros montes, e logo na sequencia, ao entrarmos na província de Mendoza, aparecem os primeiros vinhedos e pomares, muitos álamos e ao fundo, a imponente cordilheira dos Andes, com os cumes já branquinhos com as primeiras neves do outono.

Finalmente chegamos a Mendoza e nos hospedamos no mesmo complexo de kitinetes onde minha filha está instalada, e claro, já matamos as saudades.

Abraço a todos.

Hugo.

fraenkel
15/05/2013, 20:17
Relato do dia 15 de maio de 2013.

Saímos de Villa Mercedes às 10 da manhã. Mais uma vez o conforto do hotel nos fez acordar um pouco mais tarde.

A Ruta Nacional 7, auto-estrada que leva até Mendoza, chama a atenção pela existência de iluminação pública no canteiro central nos 170 km que percorri no trecho da província de San Luis. Exatamente em San Luis alcançamos a maior altitude da planície até agora: 1000 m. Sim, mesmo alcançando os 1000 m de altitude, ainda parecia estarmos numa planície, ela apenas se inclina. Foi ali também que a paisagem começou a mudar. Avistamos os primeiros montes, e logo na sequencia, ao entrarmos na província de Mendoza, aparecem os primeiros vinhedos e pomares, muitos álamos e ao fundo, a imponente cordilheira dos Andes, com os cumes já branquinhos com as primeiras neves do outono.

Finalmente chegamos a Mendoza e nos hospedamos no mesmo complexo de kitinetes onde minha filha está instalada, e claro, já matamos as saudades.

Abraço a todos.

Hugo.


A chegada a Mendoza é linda, com a cordilheira ao fundo.

Se tiver tempo visite a vinícola Terrazas!!

Abraço,

Alexandre

guilhermeabreu
15/05/2013, 22:49
HUGO

Tenho lido e ficado de coruja , mas é de dar água na boca de ver vc aí nesta viagem SEMPRE DOS SONHOS .

Imagino o que vc esteja sentindo e agora então junto com a Natália .

Para os amigos do forum eu sou um dos irmãos do HUGORANGEL e que a 15 dias atras estavamos juntos os 4 irmãos pescando em Ita Ibaté na Pousada Gêmeos . Chegamos na 2ªf passada e na 5ªf ele partiu de volta para esta BELA " ESPEDICIÓN SUDAMÉRICA " .

Vai HUGÃO visualizando as maravilhas que eu vou sonhando por aqui .


Em tempo , que dia é a previsão de vc vai reencontrar com o Luciano ??
Forte abraço .

jeisonk
16/05/2013, 09:30
Show de bola Hugo, estamos acompanhando.

Abraços

hugorangel
16/05/2013, 18:15
HUGO

Tenho lido e ficado de coruja , mas é de dar água na boca de ver vc aí nesta viagem SEMPRE DOS SONHOS .

Imagino o que vc esteja sentindo e agora então junto com a Natália .

Para os amigos do forum eu sou um dos irmãos do HUGORANGEL e que a 15 dias atras estavamos juntos os 4 irmãos pescando em Ita Ibaté na Pousada Gêmeos . Chegamos na 2ªf passada e na 5ªf ele partiu de volta para esta BELA " ESPEDICIÓN SUDAMÉRICA " .

Vai HUGÃO visualizando as maravilhas que eu vou sonhando por aqui .


Em tempo , que dia é a previsão de vc vai reencontrar com o Luciano ??
Forte abraço .


Guilherme.

A previsão é nos reencontrarmos amanhã em La Rioja. Não exatamente como ainda, mas é certo que vamos nos reencontrar. Um facilitador é que a Marcia conseguiu fazer o celular dela operar aqui na Argentina, Isso ser[á de grande ajuda.

Ontem tive a notícia que ele esqueceu-se de acender o farol logo depois de abastecer em Santa Fé e não deu outra, o guardinha pegou e aplicou uma multinha de US$ 200, com recibo e tudo. Ele está %%#$&¨&*ë$$@#%¨&*&*#@!#$ da vida!

Amanhã sairemos cedo, e a Natália e um colega dela seguem conosco até San Pedro de Atacama. Chegando em La Rioja informo como o reencontro se resolveu.

Abçs.

Hugo.

hugorangel
17/05/2013, 19:02
Missão cumprida!

Saímos hoje cedo de Mendoza rumo a La Rioja para encontrarmos com o Luciano.

A viagem de 670 km foi brm tranquila. A paisagem em alguns trechos lembrava muito a da Patagonia, muito árida e vegetação rasteira. Mudou somente quando entramos na província de La Rioja, quando a vegetação ficou mais densa, lembrando o nosso cerrado.

Chegando a La Rioja fizemos uma ponte por telefone com a minha irmã no Brasil para sabermos em que hotel o Luciano estava, já que ele chegou aqui ontem à noite.

Deu tudo certo. Já estamos juntos novamente, instalados no Hotel Avenida, simples mas com bom preço.

Amanhã seguimos para San Miguel de Tucumã e Tafi del Valle.

Abraço a todos.

Vicente Guimaraes
19/05/2013, 12:24
Show Hugo

Cara aí no Norte da Argentina vc tem que conhecer os seguintes lugares, Cafayate (2º polo produtor de vinho da Argentina, lá perto estão as ruinas de Quilmes), Salta, Purmamarca (cierro de las sete cores) , Tilcara (Ruinas de Tilcara, fazer a Caravana de Llamas que é show), Iruya (uma cidadezinha encravada nos Andes , o caminho é espetacular e cidadezinha é linda...)

Se tiver tempo dá uma olhada no meu blog, tem muitas dicas dessa região e do Atacama também.

Viagens à América do Sul (http://viagensaamericadosul.blogspot.com.br/)

Vc vai subir pelo Paso Jama?

FOTOS !

Cafayate
https://lh3.googleusercontent.com/-mSi6IY0-gDo/USolSrUGFgI/AAAAAAAAAa0/ITdPD-KDY1c/s314/CAF-finca.jpg

https://lh5.googleusercontent.com/-DS4mPbbk5Ys/USokwCI6XeI/AAAAAAAAAas/NqrOYiVrgQA/s640/caf_igreja.jpg

Ruinas de Quilmes

https://lh3.googleusercontent.com/-5FNS1GhsIMw/USonCDVkfiI/AAAAAAAAAbo/n4yo1O23jqo/s448/caf-quilmes1.jpg

Quebrada das Flexas (Entre Cafayate e Angastaco pela Ruta 40)

https://lh6.googleusercontent.com/-iBlqcvT7eKw/US-dNTy5dsI/AAAAAAAAAdg/Hne_e9SAD5E/s640/caf-flechas3.jpg

Quebrada das Conchas (Entre Cafayate e Salta)

https://lh4.googleusercontent.com/-BXfcbTDldwY/US-fFSp3fFI/AAAAAAAAAeI/u0cnW_K2bpI/s640/caf-quebradaConchas3.jpg

Salta (La linda)

https://lh5.googleusercontent.com/-AWuybCkBsDw/US--O3UyKZI/AAAAAAAAAes/qXCCIp0bftk/s448/Salta_tele.jpg

https://lh4.googleusercontent.com/-uJoz5FIJfdw/US-_3M-Uy3I/AAAAAAAAAfM/IIFo9O5TYOo/s640/Salta%2520_Catedral.jpg

https://lh6.googleusercontent.com/-eNKI3842bAo/US_AguvMR8I/AAAAAAAAAfk/U1dMp93k24w/s640/Salta%2520_Igreja%2520San%2520Francisco.jpg

TILCARA (caravana de Lhamas e Ruinas de Tilcara)

https://lh6.googleusercontent.com/-5j70sJQ9I-A/UTT6fn_37aI/AAAAAAAAAgc/rd6SjiMYcM4/s448/tilcara2.jpg

https://lh4.googleusercontent.com/-QV2EKrarh9c/UTT6iN5Lp5I/AAAAAAAAAgk/-J7iBPIwcuw/s640/tilcara%2520-%2520pucara%25202.jpg

PURMAMARCA - CIERRO DE LAS SETE COLORES

https://lh5.googleusercontent.com/-lploi44CMcY/UTT-SbCT4VI/AAAAAAAAAg0/ifche17pIPc/s448/Purma%2520-%2520Cerro%25207%2520%2520b.jpg

https://lh6.googleusercontent.com/-jhyIP_ljxeQ/UTT-Z-xaLnI/AAAAAAAAAhM/tYy5n9ALfO0/s448/purma%2520-%2520passeio2.jpg

PURMAMARCA (CAMINHO PARA O PASO JAMA - CUESTA DEL OBISPO)

https://lh3.googleusercontent.com/-3PqYTfF3_08/UTUZSXicqdI/AAAAAAAAAiE/aXIVUv_2oik/s448/Cuesta%2520Lipan.jpg

SALAR SALINAS GRANDES (CAMINHO PARA O PASO JAMA , ENTRE PURMAMARCA E SUSQUES)

https://lh6.googleusercontent.com/-oaEgFOfUQcA/UTUa91bZOaI/AAAAAAAAAi0/v3R_FyPg-Lk/s640/Salina%2520Grande4.jpg

https://lh6.googleusercontent.com/-KbNmhp-dOA0/UTUa38t55fI/AAAAAAAAAic/TXNJGP22EbI/s640/Salina%2520Grande.jpg

CAMINHO PARA IRUJA

https://lh4.googleusercontent.com/-UwLt4VQBMoE/UTU4FROVoDI/AAAAAAAAAlM/VTekKY8Hhz0/s640/iruya.jpg

https://lh6.googleusercontent.com/-tC9JQKb-VWA/UTU5OfGz8LI/AAAAAAAAAls/RKiKaJwRna8/s640/iruya-igreja.jpg

SUSQUES (MAIS DE 3.500M)

https://lh3.googleusercontent.com/-RkGkUpZclUM/UTU9hi77tVI/AAAAAAAAAms/T0nssHcBE9Y/s640/Susques%25204.jpg

jeisonk
20/05/2013, 14:52
Viagens à América do Sul (http://viagensaamericadosul.blogspot.com.br/)
BLOG DA MINHA VIAGEM AO NORTE DA ARGENTINA E ATACAMA


Vicente, estava espiando o blog, tá show :concordo:

Abraços

Vicente Guimaraes
20/05/2013, 17:00
Valeu Jeison !! :curtir:

Esse negócio de viajar é f... meio viciante... quanto mais vc viaja, mais vê que tem vários lugares que vc não conseguiu visitar, aí fica aquela vontade de voltar novamente... Por outro lado, existem muitos lugares novos para se conhecer..

hugorangel
20/05/2013, 22:13
Valeu Jeison !! :curtir:

Esse negócio de viajar é f... meio viciante... quanto mais vc viaja, mais vê que tem vários lugares que vc não conseguiu visitar, aí fica aquela vontade de voltar novamente... Por outro lado, existem muitos lugares novos para se conhecer..


Valeu pelas dicas Vicente. Boa parte delas já estavam no nosso programa, incluindo Cafayate, que fizemos hoje.

Mas antes de falar de hoje, vou postar o relato de La Rioja até Tafi del Valle.

18 mai 13


La Rioja a Tafi del Valle


A paisagem que vimos a partir de La Rioja muda bastante depois de Catamerca. Os trechos de retas planas e longas ficaram para trás.


Agora temos uma estrada mais sinuosa, subindo uma pequena serra, vegetação bastante densa em lugar das grandes plantações de azeitona. A mata, de tão densa, chega a lembrar a nossa mata atlântica.


Do Alto da serra se vislumbra a planície onde está San Miguel de Tucuman, impopnente centro economico da região, cercado de canaviais e usinas de açucar, principal atividade economica da província.


A Ruta 38 que leva à cidade de Tucuman é duplicada nos últimos 30 km, mas deveria ser pelos menos nos últimos 100 km, já que o trânsito intenso, somado ao trânsito de carretas carregadas de cana, fazem a viagem render muito pouco nesse trecho final.


Fomos até Tucuman e comemos as famosas empanadas tucumanas, tidas como das melhores do país. A fama tem razão de ser, são espetaculares, suculentas. Foi o nosso almoço.


Passamos a tarde na cidade para conhece-la. Cidade grande, com movimento mesmo durante "la siesta".


Ao fim da tarde seguimos para Tafi del Valle, onde ficamos por duas noites. Dos 350 m de altitude de Tucumã, sobe=se um serra lindíssima, mata fechada, pista igual tapete em quase todo o percurso, e chega-se a Tafi com seus 1900 m de altitude.


Lugar bem agradável, clima de montanha, bastante frio à noite.


Aqui fizemos uma parada estratégica para descansar, conhecer o entorno, muito usado para cavalgadas e caminhadas, comer boa comida, e recarregar as baterias para enfrentar o trecho norte da Ruta 40. Ficamos na Hosteria Los Cuartos, muito agradável e com ótimo preço. Recomendo.


Na segunda-feira, 20 de maio, seguimos rumo norte para San Antonio de los Cobres.

Bueno, hoje, segunda-feira, acabamos abortando a chegada à San Antonio de los Cobres. Acabamos parando aqui em Cachi, pequena e charmosa cidadezinha na província de Salta. Na minha opinião, o dia mais legal até agora. Saímos cedo de Tafi, não sem antes ter que descongelar o para-brisas das viaturas. Elas acordaram totalmente cobertas por uma camada de gelo. Muiiiito frio!

A paisagem da subida da serra vai deixando a pequena Tafi ao longe, coberta de nuvens. O sol já iluminava forte a cordilheira, onde subimos até os 3042 m do nível do mar. Dali começa a descida em direção ao vale onde fica Cafayate. Visitamos a vinícola Etchart, degustamos um torrontes muito especial, compramos "unas botellas" e seguimos para a cidade. Almoçamos no Baco, comida deliciosa.

Alguns km depois de Cafyate a Ruta 40 perde o pavimento. São cerca de 150 km de rípio até Cachi. Aqui são muitas opções de hotéis, cabañas e hosterias. Estamos no Hotel Tampu, bem aconchegante e muito barato para os padrões do Brasil (o peso argentino está muito desvalorizado, cada dólar está comprando entre 8 e 9 pesos).

Acabamos de jantar no Oliver, na bela praça central da cidade. A especialidade: EMPANADAS, assim mesmo, em letras maiúculas, já que foram sem dúvida as melhores da viagem até agora e, se compararmos aos preços brasileiros, novamente dá pra dizer que se come muito barato aqui.

Desculpem o relato longo, é que ficamos sem internet nos dois dias que ficamos em Tafi.

Amanhã seguiremos para Iruya, passando pela Quebrada de Humahuaca.

Abraço a todos.

Em tempo: assim que der posto algumas fotos. As do Vicente já ilustram muito do que vi hoje.

Vicente Guimaraes
21/05/2013, 00:41
Show de viagem heim !!!

Parabéns !!!! :curtir:

hugorangel
21/05/2013, 22:20
Relato do dia 21 de maio
Antes de fazer o relato de hoje, quero completar o de ontem com dois comentários que me esqueci de fazer. O primeiro é que a paisagem entre Cafayate e Cachi não foi muito bem descrita porque isto é impossível. Nenhuma foto pode mostrar, por mais belas que sejam as imagens, a emoção que sentimos ao ver tamanha vastidão e beleza. Há que se visitar este lugar.


Outro coisa que esqueci de mencionar foi que encontramos dois motoqueiros de Curitiba no mesmo hotel, o Carlos e o Maikel. Estavam em duas tenerès, a caminho do Atacama. Talvez nos encontremos quando chegarmos lá. Encontrar brasileiros é muito legal, dois caras batutas como estes então, nem se fala...


Bem, hoje foi um dia bastante cansativo. Saímos às 9 horas de Cachi com destino a Iruya. Logo nos primeiros km entramos no Parque Nacional los Cardones, espécie de cactus gigante que cresce em toda região. A paisagem mais uma vez nos tira o folego, quase tanto quanto a altitude, que aqui chegou a cerca de 3400 m. A visão do alto da cordilheira é impressionante. De lá se avista a pista de descida da serra, que faz lembrar a Serra do Rio do Rastro em SC. No meio da serra o asfalto termina. São 15 km de rípio com muita curva de 180 graus até chegarmos ao altiplano de Salta.


De Salta até a entrada de Iruya passamos por muitos locais muito interessantes, como Purmamarca e Quebrada de Humahuaca. Depois sobe-se bastante, gradativamente. O ponto mais alto foi já no acesso de rípio, 59 km, até Iruya. Atingimos pela primeira vez os 4000 m.
Desse ponto mais alto se desce uma serra também muito cheia de curvas de 180 graus, mais uma vez com uma paisagem sem palavras que as possa descrever. A cidadezinha de 1200 habitantes, quese 100% de indígenas, fica no fundo do vale, para onde corre toda a água que desce da cordilheira, juntamente com sedimentos e principalmente, muita pedra. É um povo admirável pela coragem, só quem vê o lugar entende, e também muito simpático e acolhedor, assim como o Hotel Iruya onde chegamos às 7 da noite. Muito charmoso e com decoração de ótimo gosto. O preço é um pouco acima do que temos pago, mas muito barato pelo padrão do hotel se compararmos com o Brasil (dolar comprando mais de 8 pesos ajuda).
Ah, ia me esquecendo da vista do quarto, sem palavras....


Abraço a todos.


Hugo.

hrodrigues
22/05/2013, 09:54
Hugo,

Na época que estivemos aí, ficamos nesse mesmo hotel. O que me chamou mais a atenção foi a "coragem" do dono, ter investido da maneira que fez, em um local tão afastado. Já passei por lugares muito melhores e não achei hotel desse padrão.
Lembrei desse fato quando estava em La Junta, que vc conhece bem, e achei outro nas mesmas condições.
Continuo acompanhando e torcendo para que tudo dê certo.

Abs

Helio

André...
22/05/2013, 10:14
Show de bola. Parabéns Hugo.

hugorangel
22/05/2013, 17:46
Hoje, 22 de maio, nos deparamos com o primeiro problema um pouco mais sério.

Mas vamos ao relato do dia primeiro.

Saímos de Iruya às 9:30h, depois de um merecido descanso. Logo na subida da serra de rípio, em direção à Ruta 9, de asfalto, pudemos desfrutar melhor da paisagem entre montanhas muito altas, onde fica a cidade. Somente sobre o pequeno povoado havia uma forte neblina, por isso, de cima só víamos o pequeno lençol branco que a cobria. Novamente tenho dificuldade de descrever o que vimos. Só quem já foi sabe do que estou falando, como o Hélio que postou sobre o hotel logo acima.

No caminho do paso Jama, demos outra parada estratégica em Purmamarca, mais compritas, unas empanadas para comer na viagem, e fomos em frente. Dia bonito, sol entre algumas nuvens, temperatura não muito baixa. Logo no início da ruta 52 se sobe a mais de 4000 metros de altitude, e do alto se tem uma primeira visão do Salar Salinas Grandes. A ruta passa bem no meio dele. Paramos para algumas fotos. É uma visão muito diferente de qualquer coisa que já tenha visto, e olha que ele é minúsculo se comparado ao Salar de Uyuni na Bolívia, que pretendemos visitar.

Pé na estrada, passamos batido por Susques, também pelo Salar Olaroz, e ao nos aproximarmos do paso Jama, percebemos um aumento muito grande do tráfego de caminhões em sentido contrário. Me parecia um mal sinal...

E era. Ao avistarmos a aduana, vimos uma fila muito grande de caminhões aguardando entrar na Argentina, e nada no sentido em que íamos. Não deu outra, a fronteira estava fechada. Abriu por poucos períodos no dia de hoje, e talvez também abra amanhã. Do Chile para cá, estão liberando os veículos em grandes comboios.

Conversamos rapidamente com 4 brasileiros que encontramos no posto YPF logo antes da aduana. Eles haviam acabado de atravessar do Chile para cá, e nos disseram que tiveram que esperar por 3 dias, e que antes disso, a fronteira já estava fechada por mais 3 dias, ou seja, 6 dias no total.

Mesmo diante deste imprevisto, tivemos sorte mais uma vez. Não havia comentado antes porque só fiquei sabendo hoje cedo do nosso primeiro golpe de sorte. Nossa mudança de estratégia de não ir a San Antonio de los Cobres não poderia ter sido mais acertada. Se fôssemos pra lá, já encontraríamos a primeira estrada fechada por neve, entre El Cajon e an Antonio de los Cobres. Essa notícia nos foi dada por um viajante argentino que estava hospedado no mesmo hotel que nós em Iruya. Ele também ia para los Cobres, mas se informou antes com a Gendarmeria Nacional em Payogasta.

Bueno, o segundo golpe de sorte nosso foi aqui, justamente no paso Jama. Antes de chegarmos na aduana, gastamos os últimos pesos que tínhamos enchendo os tanques das viaturas. Ao chegar no paso, a notícia de tínhamos que voltar.... Como voltar já depois das 4 da tarde, sem nenhum peso no bolso, e com quase certeza de que não encontraríamos onde ficar em Susques, dada a quantidade de caminhoneiros que vimos passando, e ainda sem dinheiro no bolso...

A saída foi a dica dada pelos brasileiros no posto. Junto ao mesmo há um pequeno hotel, e havia disponibilidade de apenas 2 quartos triplos mais. Era justo o que precisávamos, e ainda por cima, aceitou pagamento em cartão. Vamos passar a noite aqui, bem pertinho da aduana, e amanhã cedo vamos ver se conseguimos passar já nas primeiras horas do dia, parece que os procedimentos podem se iniciar às 6 horas. Vamos ficar na torcida.

Abraço a todos.

Hugo.

Vicente Guimaraes
22/05/2013, 18:50
Fala Hugo,

Esse Paso Jama é danado mesmo. Eu peguei neve em pleno Fevereiro deste ano. No dia que passei também havia risco de fechamento. Na semana anterior ao dia que passei por lá nevou muito e o paso ficou 3 dias fechados.

Fica esperto aí... Veja a previsão do tempo se for uma "frente fria" pode demorar alguns dias para abrir o paso, e neste caso seria melhor vc subir para a Bolivia pela Argentina fazer o Uyuni e de lá ir para o Atacama.

hugorangel
22/05/2013, 19:18
Valeu Vicente.

Vamos ver o que rola amanhã cedo.

Abç.

Hugo.

hrodrigues
22/05/2013, 19:26
Hugo,

Está em Pastos Chicos ? Se afirmativo talvez aí consiga trocar alguns obamas.
Dei uma olhada no site da gendarmeria e não falam nada

.::Gendarmeria Nacional Argentina::. (http://www.gendarmeria.gov.ar/pasos/estado.html)

Se precisar de algo é só falar

Abs

Helio

hugorangel
23/05/2013, 20:03
Hugo,

Está em Pastos Chicos ? Se afirmativo talvez aí consiga trocar alguns obamas.
Dei uma olhada no site da gendarmeria e não falam nada

.::Gendarmeria Nacional Argentina::. (http://www.gendarmeria.gov.ar/pasos/estado.html)

Se precisar de algo é só falar

Abs

Helio

Helio.

Estávamos no paso Jama, mas já deu tudo certo.

Passamos a noite no hotel junto ao posto YPF próximo ao paso, como mencionei. O preço não foi dos melhores, nem o serviço, mas como aceitaram cartão, resolveu nosso problema.

Ali, a 4100 m de altitude, fez muiiiiiiiiiiiiiiiiito frio. Vento forte e constante. Hoje cedo fomos pra fila da aduana às 6:30 h, na esperança de que os chilenos liberassem o paso. Lá pelas 9:30, pra nossa sorte e de muitos outros que passaram a noite por ali, incluindo um casal brasileiro que dormiu dentro do carro, a fronteira foi aberta.

Procedimentos de praxe, finalmente entramos no Chile, não sem antes termos passado muito frio durante as 3 horas de espera.

O que veio depois compensou qualquer sacrifício. Logo vimos porque o paso está sendo aberto por poucas horas do dia - muiiiiita neve! Tomando os devidos cuidados, inclusive engatando tração para maior firmeza, seguimos subindo até os 4800 m de altitude, numa paisagem totalmente branca. O gelo espelhado sobre a pista a deixava extremamente escorregadia. Mas tudo isso era compensado pelo visual. Nunca havia dirigido por um trecho tão grande de pista nevada, foi uma experiência interessante. No trajeto havia um caminhão cegonha atravessado fora da pista, provavelmente desde ontem, já que tinha muita neve sobre ele. O fato é que os chilenos estão abrindo o paso em conta-gotas, mas o risco é bastante grande.

Tirei algumas fotos espetaculares, mas a internet aqui é muito lenta, fica difícil de postar. assim que tiver um acesso mais rápido, vou postar algumas.

Estamos no Hotel Don Raul, mais uma boa dica do Mestre Ramalho. Os preços de hotel aqui no Chile é que estão bem mais altos do que praticamos na Argentina. Mas o hotel é bem bonzinho, vale ser recomendado.

Agora de tarde estivemos no Valle de la Luna, e fomos brindados pela presença da própria, cheia e linda.

Amanhã devemos fazer o Geiser El Tatio e algumas lagunas de altitude.

Obrigado pela torcida e força, também havia procurado no site da Gendarmeria e não consegui nenhuma informação.

Abraços.

Hugo.

dehrangel
23/05/2013, 20:49
Me registrei aqui só pra que vocês saibam que estou acompanhando a viagem e pra comentar =)
Pensei que vocês fossem optar por um hostel. O povoado de Atacama tem vários bem bons e baratos!
Quando a Ná se separa de vocês?

hrodrigues
23/05/2013, 20:50
Blz Hugo,

Ótimo que correu tudo bem.
Se vai ao El Tatio leve agasalho pesado e se tiver disposição leve também um calção KKKKKKK
Deixo uma sugestão de restaurante. O Khuna, fica na Tocopila. O dono é um Chileno que já morou no Brasil.

Abs

Helio

Vicente Guimaraes
23/05/2013, 23:24
Opa , que bom que deu tudo certo na fronteira, passar por lá com tudo nevado deve ser mesmo lindo !

Redobrando a dica, nos Geisers a temperatura nesta época (quase inverno) deve chegar a uns -20 graus !!!! tem que ir bem agasalhado

hugorangel
24/05/2013, 22:15
Respondendo à minha filha Déborah, ao Helio e ao Vicente, pela ordem:

Dé, a Nata acabou de embarcar pra Calama. Lá ela pega o onibus das 22:00 h para La Serena. Sobre S. Pedro de Atacama, veja o comentário abaixo.

Amigos Helio e Vicente: a temperatura hoje no El Tatio era de 7,9 graus positivos. Eu e o Luciano ficamos todo o tempo de bermuda e ele sem nenhum agasalho, eu com um de training aberto. Não somos muito de sentir frio. Frio mesmo foi no paso Jama, o resto tá sendo fichinha.

Para o passeio do El Tatio, contrariamos todos por aqui e fomos às 9 horas da manhã. O visual estava especial, o céu com algumas nuvens, e muita neve no entorno. Subimos por uma ruta de rípio e voltamos por outra, passando por Machuca. Ambas eram melhor conservadas do a maioria das BR's asfaltadas. Foi demais, como aliás tem sido tudo par aqui.

De tarde fomos a duas lagunas no altiplano, dentro do salar de Atacama. Muitos flamingos, minha filha Natália ficou encantada por passar na entrada do observatório ALMA, o maior do mundo. No final da tarde, um por de sol de tirar o fôlego.

Resolvemos abortar o Salar de Uyuni por conta da neve, já que existe altitude de 5112 no caminho e, pelo que vimos até agora, a neve certamente pode impedir que cheguemos lá.

Abraço a todos.

Hugo.

hrodrigues
25/05/2013, 06:54
Hugo,

Vc é um cara de sorte, quando estive no El Tatio a temperatura era de -10ºC.
E aí, deu um mergulhinho na "piscina" ??? KKK
Sábia decisão em abortar o Salar, principalmente se pretendia ir com sua vtr.

Abs

Helio

dehrangel
25/05/2013, 16:23
Que tristeza ter que abortar Uyuni =/

Vicente Guimaraes
25/05/2013, 16:26
Ants de abortar Uyuni, veja com as operadoras de turismo de SAnPEdro , pergunte como se fosse querer contratar o passeio, eles tem informacoes sobre o clima e acesso , se eles estiverem fazendo os passeios, o caminho esta aberto

hugorangel
26/05/2013, 20:31
Relato do dia 25 de maio:

Vicente.

Nós chegamos a conversar nas agências de excursão, e eles estavam fazendo os passeios, mas dadas as condições de muita neve, achamos por bem abortar.

Depois de subirmos a mais de 4400 m de altitude para chegarmos no El Tatio ontem, hoje já estamos em Iquique, ao nível do mar.

A viagem de S. Pedro de Atacama pra cá foi rápida e tranquila. Muito deserto, céu muito azul, acho que o mais azul que já vi. Chegamos cedo a Tocopilla, por isso não almoçamos ali. Dali até Iquique havia muita névoa, e a paisagem ficou mais cinza.

Chegamos em Iquique a tempo de almoçar. Estamos no Hotel Spark Expres. Preço em dólar, nada barato.

Amanhã devemos cruzar a divisa com o Peru.

Abraço a todos.

Hugo

hugorangel
26/05/2013, 21:46
Relato do dia 26 de maio:

Hoje saímos cedo de Iquique em direção ao Peru. Estrada boa, cercada de deserto por todos os lados. Já nas proximidades de Arica, última cidade chilena, logo depois da entrada para a Comuna de Camarones, enfrentamos uma série de interdições da ruta por obras. Perdemos pouco mais de uma hora numas 3 ou 4 paradas.

Na fila da obra acabamos trocando muitas informações com uns chilenos que iam numa outra Hilux de empresa de mineração. Algumas coisas que me intrigavam desde que cheguei a San Pedro de Atacama ficaram esclarecidas. Uma: creio que 90% das caminhonetes de empresas chilenas são vermelhas, e a explicação é de que foi uma exigência, mas que hoje já não é, mas continua por tradição. Outra é que quase todas as pick-ups de mineradoras levam algo parecido com uma antena flexível dobrada sobre a caçamba, mas que na verdade é um sinalizador luminoso que fica na ponta da tal "antena", e serve para as pick-ups circularem perto daqueles caminhões gigantescos da mineradoras e serem percebidos, para isso contam ainda com um giroflex. Finalmente, observei também em muitas caminhonetes um dispositivo de plástico, de diversas cores, acoplados às porcas das rodas. Segundo o rapaz com quem conversei, é para que os parafusos não se desprendam com a trepidação nas estradas de terra. Disse ser de uso obrigatório para os carros das mineradoras. Curiosidades que são interessantes aos olhos de quem vem de fora. Eles provavelmente nem se tocam mais.

Bem, depois da paralisações e da boa prosa, acabamos chegando Arica depois da uma da tarde. Foi a conta de abastecermos e almoçar num posto, parada de caminhoneiros, comida boa e barata, finalmente, no Chile.

Depois do almoço demos um rolê pela cidade e seguimos para a aduana, a uns 20 km da cidade. Aduana grande e bem estruturada, mas muiiiiiito lenta. A do Chile um pouco menos, mas a do Peru... Acho que até um Israelense entra com mais facilidade em território palestino, ou vice-versa...

Por conta dessa burocracia toda, fomos chegar a Tacna, já no Peru, por volta das 5 da tarde. Por tudo que já tinha ouvido falar do Peru, fiquei bastante surpreendido positivamente com a cidade. Bem cuidada, belos jardins, limpa. Além disso, aí já sem tanta surpresa, povo bem simpático. Comércio quase todo aberto no domingo à tarde, e uma infinidade de farmácias foi o que me chamou mais atenção.

Amanhã devemos seguir para Arequipa.

Vou aproveitar a internet mais rápida aqui para postar umas fotos. As três primeiras são da província de Tucuman, em homenagem ao meu cunhado Hugo 4x4, Tucumano que começou tudo isso. Depois vem 3 da ruta nevada depois do Paso Jama. Por fim, duas dos viajantes no Geiser El Tatio.

Abraço a todos.

Hugo.413749413750413757413759413761413765413769413 772

jeisonk
27/05/2013, 09:11
Legal Hugo, estamos acompanhando os relatos, pelo jeito tá show.

Abraços

hugorangel
27/05/2013, 20:44
Valeu Jaison.

Hoje continuamos a longa travessia do deserto. Viemos de Tacna, cidade ajeitada, para Arequipa, cidade grande com trânsito maluco. Segundo o Luciano, só Juliaca pra ganhar daqui. Existe uma infinidade de taxis em circulação, a maioria tipo Daewoo Tico ou Kia Picanto, e meio que fazem o transporte coletivo da cidade, juntamente com alguns micro-onibus velhos, caindo aos pedaços.

Outra curiosidade é que depois de fazermos um city tour à pé pela cidade, por longas duas horas caminhando, não vimos uma única padaria ou supermercado pra comprarmos um tira-gosto pro happy hour. Tá sendo a seco mesmo, ou melhor, a molhado, sem seco.

No percurso de Tacna pra cá, assim como antes de Tacna também, vomos algumas tentativas de colonização do deserto, mas pelo jeito enfrenta dificuldades. Muitas pequenas casas em construção, mas a maioria abandonada. Não dá para imaginar que possa dar certo, afinal, é deserto, só areia e pedras.

Em Tacna ficamos no Grand Hotel Central, melhor por dentro do que na aparência. Bem bom e barato para os nossos padrões. Aqui em Arequipa estamos no Dreams Hotel & Lounge. Meio fora do nosso contesto, mas foi o que deu pra arrumar, já que chegamos aqui sem GPS devido a problemas no arquivo do Peru Ruteable (já resolvido). Embora um pouco mais caro do que temos praticado, exceto Chile, vale pelo que oferece, como a cama gigantesca. Vou precisar de GPS pra achar a patroa...

Amanhã devemos seguir para o Valle del Colca.

Abraços.

Hugo.

hugorangel
27/05/2013, 21:12
Mais algumas fotos.
A primeira é na serra antes de iniciar a descida de Cachi para Salta. A segunda no ponto mais alto antes de descer para Iruya. A terceira um indígena vendendo papas andinas em Iruya. A quarta no Salar Grande, antes do paso Jama. A última das valentes viaturas na neve depois do paso Jama. 413995413996413998414002414003


Em tempo: hoje eu e o Luciano comemos cuy aqui em Arequipa. Mais uma meta atingida.

hrodrigues
28/05/2013, 15:22
Hugo,

Não sei se o problema é aí ou aqui mas, as fotos não estão chegando

Abs

Helio

hugorangel
29/05/2013, 20:24
Vicente.

Também não sei o que acontece, mas quando eu clicoduas vezes no anexo em negrito a foto abre pra mim.

Bueno, vamos ao relato dos últimos dois dias.

Ontem saímos cedo de Arequipa, mas só para sair da cidade levamos quase uma hora, trânsito terrível, buzinaço constante.
Depois de muita luta pegamos a ruta que leva a Juliaca e Puno. Estrada boa. Um pedágio antes de chegar a Arequipa e um antes da derivação para Chivay, todos baratos. Pegamos essa derivação pra Chivay, nosso destino, e a qualidade da ruta caiu muito, alguns trechos em reparos e outros muito ruins. Valeu a parada no mirador existente a quase 5.000 metros de altitude. Vista fantástica.

Antes do meio dia chegamos a Chuvay. O hotel que tínhamos selecionado pela internet estava lotado. Acabamos parando no Hostel Yaravi, muito simples, cama ruim, muito barato, mas não recomendo. Pela manhã não havia água quente para o banho. Além disso, uma obra ao lado só terminou o trabalho às 8 da noite, e reiniciou às 5 da manhã. Ninguém merece...
Mas tudo isso foi recompensado pelo passeio que fizemos ontem à tarde até o Mirador Cruz del Condor, principal atração do Valle del Colca. O que vimos e sentimos naquele lugar não tem como ser descrito. Se alguém quiser ter uma ideia do que é, tem que ir lá. Tirei trocentas fotos do canyon, dos condores, mas nem de longe elas refletem o que vimos, e olha que tem boas fotos...

Hoje madrugamos por causa da tal obra, e logo rumamos para Puno. A paisagem desde que saímos de Arequipa deixou de ser de deserto. Ainda é bastante árida, mas já existe uma vegetação rasteira, que lembra a da patagônia argentina, muitos animais, principalmente guanacos e alpacas, e nos vales dos rios sempre há algum cultivo, especialmente no Valle del Colca, outra coisa que nos impressionou lá.
Já próximoa Puno tem a inevitável Juliaca, uma das cidades mais feias que já vi. Contornada essa coisa, logo chegamos a Puno, não muito mais bonita, mas pelo menos com um trânsito um pouco menos caótico.
Estamos no Hotel Ayllu. Simples, mas com preço honesto.
Logo depois de nos instalar, eu e Luciano fomos fazer o passeio de barco pelo lago Titikaka. As mulheres não quiseram ir, preferindo ir almoçar na cidade.
O passeio é bem legal e barato. Nos leva até as comunidades indígenas que vivem nas ilhas flutuantes de Urus. Muito agradável ver as pessoas vivendo ali com muita alegria estampada nos rostos. Vivem da pesca, do turismo e dos artesanatos que vendem aos turistas.
Almoçamos uma truta pescada na hora e feita na chapa. Mais fresca impossível. No final da tarde já estávamos de volta ao porto. Caminhamos um pouco pelo centro da cidade e depois pegamos uma espécie de tuc tuc, motinho de 3 rodas que faz as vezes de taxi. Tem muito disso tanto aqui como em Juliaca. O preço: 2 soles, ou R$1,50. Taxi: 3 soles, ou R$2,25, qualquer um dos dois para qualquer canto da cidade. Por isso uma infinidade deles.

Amanhã devemos seguir para Cuzco.

Abraço a todos.

hugorangel
30/05/2013, 19:35
Hoje saímos bem cedo de Puno. Saída complicada pelo trânsito muito louco. Dali a alguns km outra pauleira, atravessar Juliaca, trânsito ainda muito pior.

Passando Juliaca, estrada boa no altiplano, cercada de fazendas de gado. Chegando próximo a Cuzco, uns 150 km antes, a estrada entra em vale, tudo cultivado, mas com uma cidadezinha atrás da outra. Isso faz a viagem travar. Resolvemos então ir direto a Ollantaytambo, onde chegamos lá pelas 3 da tarde. Cidade pequena e agradável, entre as montanhas da cordilheira. Estamos no Hostel Kuychipunku, simples mas honesto. Já compramos os tickets para o trem para Águas Calientes, para de lá seguirmos para Machu Picchu. O trem sai às 05:07 da manhã. Vamos dormir cedo pra aguentar o baque.

Abraço a todos.

jeisonk
31/05/2013, 11:35
Legal Hugo, essa região é muito bonita.

Vão voltar no mesmo dia de Águas Calientes ou vão passar uma noite por lá?

Abraços

guilherme abreu junior
01/06/2013, 10:29
Meu padrinho querido estou por aqui de olho tb!
Quando vc falou no tuc-tuc ai tive que responder agora..
Aqui no Sri Lanka na ásia ha milhoes deles na rua.. a cada 1 minuto deve passar uns 30 na sua frente...
Nunca vi transporte tao agil como esse e Brasil nao adota ele.. ai como em toda a asia tem dele e muito barato e preço e isso mesmo e vc anda muito ainda...
abraçao tio querido hugo e tio Lu

hugorangel
02/06/2013, 15:11
Jeison.

Dormimos duas noites em Ollantaytambo, de lá fomos de trem para Águas Calientes e dali ao Parque de Machu Picchu de micro-ônibus, ou seja, fizemos o clássico. Mas tivemos um bom tempo livre depois da visita ao parque para tomarmos umas boas cusquenhas em Águas Calientes, antes de voltarmos a Ollantaytambo.

Não haveria muito a relatar sobre o passeio a Machu Picchu, já que é destino amplamente divulgado, e o que posso acrescentar é que também achei fantástico. Mas um fato que se passou comigo é interessante para alertar aos viajantes que vão a qualquer país estrangeiro.

Olhem que estória: quando cheguei de volta em Ollantaytambo estava calor. Assim que cheguei ao hostal fui trocar a calça jeans por uma bermuda. Daí, ao procurar a carteira no bolso da calça já dobrada na mala para colocá-la no bolso da bermuda, surpresa - a carteira não estava. Vasculhamos todo o quarto, poderia ter caído no chão na hora que dobrei a calça, e nada! Aí dá aquele frio na barriga. Estavam lá: CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO, carteira de identidade (passaporte não, estava na mochila), 4 cartões de crédito, 3 deles habilitados pára uso internacional, talão de cheques, documento de propriedade da minha moto, e uma boa quantia em Soles que havia acabado de cambiar em Águas Calientes, com medo de não encontrar casa de cambio aberta em Cusco, já que estaríamos aqui em um fim de semana.

Bueno, primeira e maior preocupação: como iria me virar sem carteira de habilitação pra voltar até São Paulo. Segunda preocupação: os cartões de crédito em mãos habilidosas poderiam me trazer grande prejuízo.

Como a carteira não estava no quarto, deduzi que a perdi no trem, bolso da calça meio raso, sentado no banco do trem por uma hora e meia, é comum de a carteira escorregar pra fora nessa situação. Voltei imediatamente à estação e reportei o caso. O responsável chamou as duas pessoas que haviam feito a limpeza dos vagões para que o trem partisse de volta pra Águas Calientes. Nada foi encontrado.

O próximo passo foi ir à Comissaria de Polícia fazer uma denúncia de perda de "bilhetera", é como chamam a carteira aqui. Com isso, me garantiu o policial, eu poderia dirigir no Peru, utilizando uma cópia da tal denúncia, como uma cópia de B.O. para nós. Só que eu teria que pagar uma taxa no Banco de la Nacion para retirar a cópia no dia seguinte, e só tem agencia desse banco em Urubamba.

Estória longa. Próximo passo, bloquear os cartões... Esse o motivo do relato. Aos amigos que estão lendo, FIQUEM ATENTOS. No verso dos cartões de crédito que utilizamos existem números de telefone para chamarmos em caso de perda do cartão, no Brasil e no exterior. Pois bem, os números que estão ali NÃO FUNCIONAM. Pelo menos no caso dos cartões do Banco do Brasil. Levei pelo menos 3 horas para descobrir, com a ajuda da minha filha que ficou no Brasil, comunicando-me com ela pelo Skype, qual era o número correto para ligar. Portanto, quando forem viajar pro exterior, procurem se informar com seus bancos qual o número correto a ligar. Nem mesmo a central de atendimento do banco soube informar num primeiro contato. Só numa segunda tentativa minha filha teve a sorte de ser atendida por alguém que sabia a resposta certa. Isso é inacreditável. Depois de tudo isso, finalmente consegui fazer o bloqueio.

No sábado de manhã, sim, os bancos aqui abrem aos sábados, antes de sairmos para Urubamba, passamos novamente na estação para ver se não haviam encontrado a carteira depois de outras limpezas no trem, e nada. Fomos pra Urubamba esperar o banco abrir às 9 horas. Banco aberto, enquanto eu aguardava na fila, uma funcionária veio falar com o Luciano que ligaram do hostel dizendo que a carteira havia sido encontrada! Como já estava na minha vez, paguei a taxa, vai que tivessem encontrado a carteira totalmente vazia...

O final disso tudo parece inacreditável: a carteira foi encontrada...... pela minha esposa Fátima, DENTRO DA BOTA DELA!!!!
É isso, provavelmente, quando pendurei a calça pela barra para dobrar, a carteira caiu de maneira certeira dentro da bota!

O saldo disso tudo foi muito stress, nenhum documento ou dinheiro perdido, e 4 cartões de crédito destruídos, já que o processo junto ao banco foi traumático e de caráter irreversível.

É isso, parece estória de pescador mas aconteceu. Fiquem atentos!

Abraço a todos.

Hugo.

hugorangel
02/06/2013, 18:50
Meu caríssimo sobrinho asiático Juninho!

Estes tipos de transportes improvisados, como os tuc tucs, ou a infinidade de mini carros tipo Daewoo Tico usados como taxis aqui no Peru, só servem para tumultuar o trânsito. Países desenvolvidos investem em transporte coletivo, o que alivia o trânsito, mesmo nas grandes cidades. É aí que o Brasil precisa investir.

Aproveito sua resposta para comentar o fim de semana aqui em Cuzco (Qosqo para os nativos). Chegamos aqui ontem pela hora do almoço. A cidade é grande, mais de 500 mil habitantes. Aqui não tem tuc tuc, mas milhares de mini-taxis, o que deixa o trânsito caótico, assim como vimos em Arequipa, Puno e Juliaca, estas últimas duas infestadas de tuc tucs.

Cuzco dá uma má impressão pela periferia extremamente pobre e suja, com muito lixo pelas ruas. Esta impressão se desfaz quando se chega mais próximo do centro. Foi difícil encontrar hotel. Acabamos encontrando uma pousada, a Pousada de Pardo in, bem simples mas limpa e também bem barata, próxima do centro.

A cidade está em festa. Emendou Corpus Christi com as festas de Cuzco, que acontecem todos os domingos de junho, com o clímax no domingo 23 de julho. Mas de maneira geral, o Peru está sempre em festa. Em quase todas as cidades que passamos havia algum tipo de festividade. Povo alegre e hospitaleiro, exceto no trânsito, buzinam sem parar, é um inferno.

Ontem à noite descobrimos um ótimo restaurante, o Papillon na Plaza de Armas, equivalente à Praça São Salvador em Campos, ou à todas as Praças General San Martin, as praças principais de todas as cidades argentinas. Tio Lu disse que comeu o melhor ceviche de toda sua vida, prato típico peruano, feito com peixe fresco cozido no limão.

Hoje pela manhã fizemos um tour com aqueles ônibus de dois andares sem capota. A visão da cidade melhorou muito. Há muitos prédios e igrejas históricas. São muitos prédios com balcões de madeira muito antigos e bonitos, só havia visto iguais em Tenerife, nas ilhas Canárias espanholas. Depois fomos almoçar no mesmo restaurante, comemos cuy (preá) de novo, desta vez ao forno. Muito bom. Amanhã iniciamos o retorno ao Brasil. Dormiremos uma última noite no Peru, em Puerto Maldonado, e no dia seguinte já estaremos no Acre, provavelmente em Brasiléia.

Grande abraço.

Tio Hugo.

xexelo
03/06/2013, 08:49
Jeison.

Dormimos duas noites em Ollantaytambo, de lá fomos de trem para Águas Calientes e dali ao Parque de Machu Picchu de micro-ônibus, ou seja, fizemos o clássico. Mas tivemos um bom tempo livre depois da visita ao parque para tomarmos umas boas cusquenhas em Águas Calientes, antes de voltarmos a Ollantaytambo.

Não haveria muito a relatar sobre o passeio a Machu Picchu, já que é destino amplamente divulgado, e o que posso acrescentar é que também achei fantástico. Mas um fato que se passou comigo é interessante para alertar aos viajantes que vão a qualquer país estrangeiro.

Olhem que estória: quando cheguei de volta em Ollantaytambo estava calor. Assim que cheguei ao hostal fui trocar a calça jeans por uma bermuda. Daí, ao procurar a carteira no bolso da calça já dobrada na mala para colocá-la no bolso da bermuda, surpresa - a carteira não estava. Vasculhamos todo o quarto, poderia ter caído no chão na hora que dobrei a calça, e nada! Aí dá aquele frio na barriga. Estavam lá: CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO, carteira de identidade (passaporte não, estava na mochila), 4 cartões de crédito, 3 deles habilitados pára uso internacional, talão de cheques, documento de propriedade da minha moto, e uma boa quantia em Soles que havia acabado de cambiar em Águas Calientes, com medo de não encontrar casa de cambio aberta em Cusco, já que estaríamos aqui em um fim de semana.

Bueno, primeira e maior preocupação: como iria me virar sem carteira de habilitação pra voltar até São Paulo. Segunda preocupação: os cartões de crédito em mãos habilidosas poderiam me trazer grande prejuízo.

Como a carteira não estava no quarto, deduzi que a perdi no trem, bolso da calça meio raso, sentado no banco do trem por uma hora e meia, é comum de a carteira escorregar pra fora nessa situação. Voltei imediatamente à estação e reportei o caso. O responsável chamou as duas pessoas que haviam feito a limpeza dos vagões para que o trem partisse de volta pra Águas Calientes. Nada foi encontrado.

O próximo passo foi ir à Comissaria de Polícia fazer uma denúncia de perda de "bilhetera", é como chamam a carteira aqui. Com isso, me garantiu o policial, eu poderia dirigir no Peru, utilizando uma cópia da tal denúncia, como uma cópia de B.O. para nós. Só que eu teria que pagar uma taxa no Banco de la Nacion para retirar a cópia no dia seguinte, e só tem agencia desse banco em Urubamba.

Estória longa. Próximo passo, bloquear os cartões... Esse o motivo do relato. Aos amigos que estão lendo, FIQUEM ATENTOS. No verso dos cartões de crédito que utilizamos existem números de telefone para chamarmos em caso de perda do cartão, no Brasil e no exterior. Pois bem, os números que estão ali NÃO FUNCIONAM. Pelo menos no caso dos cartões do Banco do Brasil. Levei pelo menos 3 horas para descobrir, com a ajuda da minha filha que ficou no Brasil, comunicando-me com ela pelo Skype, qual era o número correto para ligar. Portanto, quando forem viajar pro exterior, procurem se informar com seus bancos qual o número correto a ligar. Nem mesmo a central de atendimento do banco soube informar num primeiro contato. Só numa segunda tentativa minha filha teve a sorte de ser atendida por alguém que sabia a resposta certa. Isso é inacreditável. Depois de tudo isso, finalmente consegui fazer o bloqueio.

No sábado de manhã, sim, os bancos aqui abrem aos sábados, antes de sairmos para Urubamba, passamos novamente na estação para ver se não haviam encontrado a carteira depois de outras limpezas no trem, e nada. Fomos pra Urubamba esperar o banco abrir às 9 horas. Banco aberto, enquanto eu aguardava na fila, uma funcionária veio falar com o Luciano que ligaram do hostel dizendo que a carteira havia sido encontrada! Como já estava na minha vez, paguei a taxa, vai que tivessem encontrado a carteira totalmente vazia...

O final disso tudo parece inacreditável: a carteira foi encontrada...... pela minha esposa Fátima, DENTRO DA BOTA DELA!!!!
É isso, provavelmente, quando pendurei a calça pela barra para dobrar, a carteira caiu de maneira certeira dentro da bota!

O saldo disso tudo foi muito stress, nenhum documento ou dinheiro perdido, e 4 cartões de crédito destruídos, já que o processo junto ao banco foi traumático e de caráter irreversível.

É isso, parece estória de pescador mas aconteceu. Fiquem atentos!

Abraço a todos.

Hugo.

Que zica heim Hugo,

Que bom que tudo terminou bem.
Que vcs tenham um ótimo retorno.

Um abraço.

jeisonk
03/06/2013, 09:28
Kcta, que história, fico feliz que tudo tenha se resolvido.

Sorte aí Hugo

Abraços

hugorangel
03/06/2013, 22:30
Obrigado Marcelo e Jeison.

Aproveitando para relatar o dia de hoje. Sem dúvida um dos trechos mais bonitos da viagem até agora. Deixamos a altitude dos Andes e chegamos à amazônia peruana.

Saímos cedo de Cuzco, trânsito infernal, aquele buzinaço peruano com o qual não consigo me acostumar. Mas depois de meia hora já estávamos fora do perímetro urbano. Posso dividir o percurso de 480 km de hoje, alcançado em longas 9 horas e meia, em 4 partes distintas: a primeira, meio chata, de uns 40 km, na ruta que liga Cuzco a Juliaca através do vale. A segunda, já bastante interessante, é quando se toma a Rodovia Interoceânica Sur, sobe-se muito, muitas curvas, e se atinge o que poderíamos chamar de cordilheira intermediária, ali pelos 3.700 metros de altitude. São vários quilômetros em cima dessa "pré-cordilheira", vilarejos e plantações, muitas alpacas e lhamas.

A terceira etapa, que considero a mais bonita, começa quando se chega ao pé da colossal e gigantesca parede de pedras cobertas de gelo. Começamos a subir e a temperatura a cair. Lá em cima, tempo um tanto fechado, o gelo espesso sobre a muralha, a sensação é de que somos ainda menores do que parecemos. É tudo superlativo, inclusive o frio. No topo, chegamos a cerca de 4.800 metros de altitude, e começamos a descer, estrada linda. Às vezes me fazia lembrar os "Caracoles" entre Mendoza e Santiago. Um pouco mais abaixo já lembrava a Serra do Rio do Rastro em SC, já com presença marcante da floresta.

O quarto e último trecho, já em plena floresta amazônica peruana, a mata toma conta da paisagem. Altitude de 800 metros, a cordilheira, as lhamas e as alpacas ficam para trás. Agora já está calor, ar-condicionado ligado, saguis, aves do paraíso, furões, são os novos donos do pedaço. O riozinho que vimos começar lá na cordilheira vai ganhando volume, afluente após afluente, e daí há pouco já é um riozão. Impossível não se sentir em casa com esse ambiente tropical, essa mata, esse calor. Só nos lembramos que ainda estamos no Peru quando vemos os nomes indígenas dos rios e dos vilarejos. Um deles me lembrou uma pequena Juliaca, dada a confusão no trânsito com os inúmeros tuc tucs, ou mesmo a multidão quase que tomando conta da pista com suas barraquinhas de traquitanas e suas motos com a família toda à bordo. Almoçamos numa cidadezinha chamada Quincemil, nome de número grande, mas no almoço pra quatro, com sopa de entrada e tudo mais, pagamos 38 soles, equivalentes a 26 reais. Preços do Peru.

Aqui em Puerto Maldonado estamos no Cabaña Quinta Hotel, mais uma excelente dica do Mestre Ramalho. Hotel confortável com preço justo, muito abaixo de um equivalente no Brasil.

Amanhã eu e o Luciano vamos fazer um passeio na selva, com direito a um trecho de barco, caminhada e banho de lago. As mulheres optaram por algo mais urbano: descanso e compritas.

Abraço a todos.

Hugo.

guilhermeabreu
03/06/2013, 22:33
GRANDE HUGO


Sei da tensão que vc passou mas agora estou morrendo de rir , pois achei que era eu que estava relatando esta história magnífica da perda da carteira , e o Luciano que levou o documento errado do carro , parece muito comigo estas histórias de vcs , é a maldição de vcs me gozando o tempo todo com meus esquecimentos , kakakakakakakakakaka .

Fico feliz por estarem todos bem e aproveitando tudo por aí .

ABRAÇÃO EM TODOS

José Paschoal Neto
04/06/2013, 16:07
Saudações... passando para avisar que o Sr. Hugo me prendeu numa leitura tão gostosa que não dá vontade de parar de ler..

Boa Sorte.

Abraço.

Vicente Guimaraes
04/06/2013, 19:15
Opa a viagem tá show mesmo, estou anotando as dicas !!!

Depois me mande um link com as fotos e, se você me autorizar, eu coloco o seu relato e fotos no meu blog de viagens.

Esse episódio da carteira foi tragi-cômigo !! :) hahahaha. Hugo, um coisa que já percebi, em toda viagem longa sempre vai dar uma Merd... é certo... Na minha última o carro que alugamos quebrou e perdemos 1 dia de viagem (um dia em uma viagem de 10 dias é 10% da viagem... coisa pra caramba...). O que aprendi é programar a viagem com 1 ou 2 dias de folga para acomodar esses probleminhas de percalço. No final das contas sempre temos uma boa estória para contar :)

hugorangel
04/06/2013, 20:00
GRANDE HUGO


Sei da tensão que vc passou mas agora estou morrendo de rir , pois achei que era eu que estava relatando esta história magnífica da perda da carteira , e o Luciano que levou o documento errado do carro , parece muito comigo estas histórias de vcs , é a maldição de vcs me gozando o tempo todo com meus esquecimentos , kakakakakakakakakaka .

Fico feliz por estarem todos bem e aproveitando tudo por aí .

ABRAÇÃO EM TODOS

Doutorzão.

Você ia gostar disso tudo aqui. Hoje fizemos um passeio bem legal, só eu e o Luciano. Primeiro navegamos uns 40 min pelo Rio Madre de Dios. Daí descemos na margem e entramos na Reserva Nacional Tambopata. Caminhada de 45 min, mais ou menos 3 km por dentro da selva fechada. Daí tomamos uma canoa, mordomia, o guia foi remando por um igarapé até sairmos na Laguna Sandoval, lagoa grande toda cercada pela mata fechada, cheia de buritis, aves, macacos, tracajás.

O guia foi remando bem de mansinho pelo entorno da lago, enquanto observávamos a bicharada. Num determinado ponto da orla do lago ele parou e descemos numa trilha bem mais fechada da mata. Caminhadinha de mais uns 15 min e paramos debaixo de duas árvores gigantescas, eles chamam de picus, nem dá pra calcular o diâmetro porque as raízes são espalhadas formando como que paredes. Ali ele disse que era o nosso restaurante. Sacou da mochila 3 embrulhinhos de folha não sei do que, como se fosse de bananeira, mas menor. Dentro um arroz chaufo, tipo um arroz de carreteiro, delicioso. Comemos a iguaria ali mesmo, ao som da bicharada, às vezes do silêncio. Daí fizemos o processo inverso, até o porto da cidade. Detalhe: a mulher que nos vendeu o passeio meteu um monte de medo na gente sobre ter que ir de calça comprida, levou botas de borracha pra nós e tudo mais. Você conhece o Luciano. Depois do primeiro trecho de caminhada ele arrancou a bota e fez todo o resto descalço. Eu, pra não ficar pra trás fiz o mesmo. Sofri um pouco porque meus pés não tem a sola grossa do dele, mas acho que descarreguei a energia dos últimos 30 anos na caminhada.

Amanhã devemos entrar de volta no Brasil pelo Acre, cidade de Assis Brasil, e depois dormir em Brasiléia.

Abração.

Hugo.

hugorangel
04/06/2013, 20:03
Saudações... passando para avisar que o Sr. Hugo me prendeu numa leitura tão gostosa que não dá vontade de parar de ler..

Boa Sorte.

Abraço.

Obrigado Sr. José Paschoal, mas pode me chamar de Hugo, fique à vontade.

Abraços.

Hugo.

hugorangel
04/06/2013, 20:09
Opa a viagem tá show mesmo, estou anotando as dicas !!!

Depois me mande um link com as fotos e, se você me autorizar, eu coloco o seu relato e fotos no meu blog de viagens.

Esse episódio da carteira foi tragi-cômigo !! :) hahahaha. Hugo, um coisa que já percebi, em toda viagem longa sempre vai dar uma Merd... é certo... Na minha última o carro que alugamos quebrou e perdemos 1 dia de viagem (um dia em uma viagem de 10 dias é 10% da viagem... coisa pra caramba...). O que aprendi é programar a viagem com 1 ou 2 dias de folga para acomodar esses probleminhas de percalço. No final das contas sempre temos uma boa estória para contar :)


É isso aí Vicente, depois de tudo resolvido também demos boas risadas, fizemos até happy hour. E é verdade mesmo, sempre alguma coisinha acontece numa viagem longa assim. Por isso eu e o Luciano quando fazemos o planejamento já combinamos que ele é só uma base, ao longo da viagem vamos ajustando conforme os acontecimentos. Como somos os 4 aposentados, deixamos sim uma folga, de quantos dias forem necessários, afinal, nosso próximo compromisso é o Natal, ou, a próxima viagem.

Abraços.

Hugo.

dehrangel
05/06/2013, 05:10
GRANDE HUGO

é a maldição de vcs me gozando o tempo todo com meus esquecimentos , kakakakakakakakakaka .


ABRAÇÃO EM TODOS


Ri muito do seu comentário, tio!!! xD


E pai, nem preciso falar da inveja desse seu calendário flexível, né? Mas, mesmo sendo o Natal o próximo compromisso de vocês, espero vê-los antes disso! ^^

Beijos!

hugorangel
05/06/2013, 18:22
[QUOTE=dehrangel;1941881]Ri muito do seu comentário, tio!!! xD


E pai, nem preciso falar da inveja desse seu calendário flexível, né? Mas, mesmo sendo o Natal o próximo compromisso de vocês, espero vê-los antes disso! ^^

Pode ficar tranquila filha, estaremos em casa bem antes disso.

Aproveito para fazer o resumo do dia. E a notícia não é boa, em especial para nós, pobres brasileiros!

Hoje saímos cedo de Puerto Maldonado com destino a Brasiléia no Acre. O trecho da Rodovia Interoceânica até a fronteira com o Brasil está bem conservado, como aliás estiveram quase todas as rodovias pelas quais passamos na Argentina, Chile e Peru, com raríssima exceção num pequeno trecho da Argentina entre Paso de los Libres e Paraná. De resto, só tapete, pouco ou nenhum pedágio (caso do Chile), mesmo os diversos trechos de rípio estavam sempre muito bem conservados, sem buracos. Foram quase 8.000 km de rodovias estrangeiras até agora. Nesse trecho final da Interoceânica o que peca é a quantidade de quebra-molas, em praticamente todos os vilarejos. Isso faz a viagem não render.

Chegando na fronteira, procedimento rápido na aduana peruana, abastecemos pra gastar os últimos soles, e vem a aduana brasileira. Carros com placas brasileiras passam direto sem qualquer verificação. Em seguida, a rodovia é a BR 317, neste trecho chamada de Rodovia do Pacífico. E é aí que as coisas começam a pegar. De paz não tem nada, é uma guerra constante para tentar manter o carro inteiro, sem se partir ao meio nas crateras que dominam os primeiros 75 km. E olha que existem placas informando que a rodovia está "em obras nos próximos 40 Km", mas as obras devem ser virtuais já que não havia um único homem trabalhando. Depois de 75 km melhora um pouquinho, até chegar em Brasiléia, que é cortada pela rodovia, que nesse trecho urbano simplesmente inexiste, são só buracos, carros e caminhões em zig-zag tentando desviar, poeirão. Ê Brasilzão!

Por falta de boas opções de hotel em Brasiléia, seguimos uns poucos km até Epitáciolandia. Aqui encontramos uma boa exceção, o Hotel e Restaurante Vale das Orquídeas. O preço já não é o mesmo do Peru, mas as acomodações limpíssimas e novas acabam compensando, principalmente se comparados às poucas opções existentes.

Mas nem tudo é decepção. Almoçamos num bom restaurante por quilo (boa comida brasileira pra matar a saudade) aqui em Epitáciolândia, mesmo sendo já bem tarde, após as 15 h, já que perdemos uma hora de fuso hoje. E também não tive problema para encontrar quem fizesse a troca de óleo e filtros da viatura, com rapidez e eficiência, sem questionar o fato de eu ter trazido tudo original da Toyota, para manter o padrão requisitado pela valente viatura.

É isso, estamos de volta à pátria amada, mas temos que nos esforçar pra continuar a amá-la.

Beijos filha, e abraços a todos.

Hugo.

guilhermeabreu
06/06/2013, 00:03
Doutorzão.

Você ia gostar disso tudo aqui. Hoje fizemos um passeio bem legal, só eu e o Luciano. Primeiro navegamos uns 40 min pelo Rio Madre de Dios. Daí descemos na margem e entramos na Reserva Nacional Tambopata. Caminhada de 45 min, mais ou menos 3 km por dentro da selva fechada. Daí tomamos uma canoa, mordomia, o guia foi remando por um igarapé até sairmos na Laguna Sandoval, lagoa grande toda cercada pela mata fechada, cheia de buritis, aves, macacos, tracajás.

O guia foi remando bem de mansinho pelo entorno da lago, enquanto observávamos a bicharada. Num determinado ponto da orla do lago ele parou e descemos numa trilha bem mais fechada da mata. Caminhadinha de mais uns 15 min e paramos debaixo de duas árvores gigantescas, eles chamam de picus, nem dá pra calcular o diâmetro porque as raízes são espalhadas formando como que paredes. Ali ele disse que era o nosso restaurante. Sacou da mochila 3 embrulhinhos de folha não sei do que, como se fosse de bananeira, mas menor. Dentro um arroz chaufo, tipo um arroz de carreteiro, delicioso. Comemos a iguaria ali mesmo, ao som da bicharada, às vezes do silêncio. Daí fizemos o processo inverso, até o porto da cidade. Detalhe: a mulher que nos vendeu o passeio meteu um monte de medo na gente sobre ter que ir de calça comprida, levou botas de borracha pra nós e tudo mais. Você conhece o Luciano. Depois do primeiro trecho de caminhada ele arrancou a bota e fez todo o resto descalço. Eu, pra não ficar pra trás fiz o mesmo. Sofri um pouco porque meus pés não tem a sola grossa do dele, mas acho que descarreguei a energia dos últimos 30 anos na caminhada.

Amanhã devemos entrar de volta no Brasil pelo Acre, cidade de Assis Brasil, e depois dormir em Brasiléia.

Abração.

Hugo.



HUGO

PUTZGRILA , com este relato parece que eu estava aí com vcs , estou vendo que vc pegou uma nova veia de um novo dom , o de ESCRITOR , seus relatos parecem reais e a cores .

HUGO pode ao chegar aqui se inscrever na ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS , que será um escritor reconhecido por todos a começar pelo seu irmão aqui .

Abração em todos aí e bom retorno .

guilhermeabreu
06/06/2013, 00:09
Ri muito do seu comentário, tio!!! xD


E pai, nem preciso falar da inveja desse seu calendário flexível, né? Mas, mesmo sendo o Natal o próximo compromisso de vocês, espero vê-los antes disso! ^^

Beijos!



DÉBORA

Como vc sabe eles vivem pegando no meu pé dos meus enrolos em minhas viagens , e não pude deixar de dar uma mexida na coisa para alegrar mais um pouco , pois imagino o sufoco que eles passaram e passando por vc tb , que agiu os cancelamentos dos cartões por aqui , imagino o stress total que foi .

E o tio aqui SEMPRE tentando alegrar a todos vcs mesmo diante de uma tragicomédia desta .

Abração .

hugorangel
06/06/2013, 20:20
É meu irmão, a coisa aqui andou pesada pro meu lado, mas agora tá tudo em paz.

Com relação aos relatos, as belezas que temos visto é que tem me inspirado. É tudo lindo demais, inclusive a amazônia brasileira que só estou conhecendo agora. Mesmo que em boa parte já dizimada para abertura de pasto, tanto no Acre como em Rondônia, ainda tem bastante mata, e é bonita demais.

Hoje fizemos o trecho Epitaciolândia a Porto Velho. Foram 700 km de BRs muito mal conservadas, e uma travessia do Rio Madeira de balsa, não tem ponte na BR que liga duas capitais de estados brasileiros, Rio Branco e Porto Velho. É muito descaso. Mas a experiência acabou sendo válida, já que durante a travessia vimos alguns botos cor de rosa. Coisas de Brasil.

Estamos no bom Hotel Central aqui em Porto Velho, bem no centro da cidade, que me surpreendeu, pelo menos pelo lado que entrei, por não ter periferia. Você já chega na cidade em si, de repente, já perto do centro. Em volta, tudo selva. è uma bonita cidade com essa particularidade.

Abraço a todos.

hrodrigues
07/06/2013, 09:38
É Hugo, as nossas estradas, com poucas exceções, estão largadas. Vc falou da falta de ponte. Pior é quando tem ponte e só passa um carro ( BR472 ) KKKKKK. Tem de parar o tráfego em um sentido para dar passagem ao outro. Inacreditável !
Espero que não passe pela BR364. Epitaciolândia a Porto Velho, é fichinha.

Abs

Helio

hugorangel
07/06/2013, 19:45
Tarde demais Helio, estou passando por ela, é o caos!

Fizemos hoje o trecho da 364 de Porto Velho a Cacoal. Foram quase 500 km de rallye, rallye de resistência. E eu que pensava que a prova de fogo para as viaturas fosse a altitude da Cordilheira dos Andes. Qual nada. Já nos primeiros km eram muitas crateras, capazes de partir o carro ao meio. E ali mesmo um primeiro acidente - muito provavelmente um caminhão ao desviar duma dessas crateras bateu na lateral do que vinha em sentido contrário, e caiu num barranco. Espero que não tenha se ferido gravemente.

Mas o pior ainda estava por vir. Entre Ji-Paraná e Cacoal, a estrada simplesmente acabou. Uma ou outra obra de recuperação - tapa buracos, e um outro trecho um pouco mais longo sendo totalmente refeito, tivemos que esperar uns 30 min. No resto, só buraqueira, caminhões em zig-zag, sem escapatória, era buraco e panela atrás de buraco e panela. As viaturas sofreram, mas resistiram bravamente, sem sequelas, pelo menos por enquanto.

O Luciano fez como eu em Epitaciolândia e trocou o óleo e filtros da dele, colocando os originais Toyota também. As duas valentes estão prontas pra enfrentar o novo desafio até Pontes e Lacerda em Mato Grosso.

Outra nota triste foi ver a floresta amazônica desaparecendo. Por aqui ela já está bem rara, pasto dominando a paisagem.

O fato mais curioso do dia pra mim, no entanto, foi encontrar numa parada a uns 170 Km de Porto Velho, a Fazendinha, uma goiabada cascão fabricada em Grussaí, distrito de São João da Barra no estado do Rio de Janeiro. Eu que passei parte da minha vida em Campos, ali vizinho, conheço o quão pequeno é aquele lugar para mandar um produto pra tão longe. É a "globalização" interna surpreendendo nesse Brasilzão.

Abraço a todos.

hugorangel
08/06/2013, 21:00
Hoje finalmente tivemos um dia tranquilo nas BRs. O primeiro trecho, ainda na 364, foram apenas 34 km com obras na saída de Cacoal, depois, finalmente, um asfalto de boa qualidade, assim como na 174 na sequência até Pontes e Lacerda em Mato Grosso.

Ontem em Cacoal ficamos no simplório Hotel Central, muito fraco. Hoje estamos no Hotel Dallas em Pontes e Lacerda. Não é muito barato, mas é bom, limpo e confortável, bem no centro da cidade. Bem mais em conta que outro que fica bem na entrada logo após o trevo.

Amanhã devemos seguir para Poconé, porta de entrada do pantanal.

Abraço a todos.

Vicente Guimaraes
10/06/2013, 12:20
Fala Hugo,

Vai descer para o Mato Grosso do Sul? Que tal uma esticada ao Pantanal e Bonito?

Abraços

Vicente :)

NO - CT Santos/SP
10/06/2013, 15:11
Hugo
Depois de uns tempos longe do forum, retornei para ler sua viagem ... maravilhosa, espero iniciar a minha dia 26/6 com o mesmo roteiro mas ao contrário da sua kkkkkk
Tá marcada para iniciar por Inãpari/Peru e sair pela Argentina ...
Já peguei algumas dicas de hoteis e restaurantes ...
Ah o que torna as viagens mais interessantes são os fatos que ocorrem que não foram planejados kkkkkk
Fiquei feliz que achou a carteira ...
Abs

Zani
10/06/2013, 21:55
Relato maravilhoso e inspirador Hugo, li inteiro, querendo chegar ao fim, como um bom livro. Parabéns!!!Em Poconé, não deixe de visitar a Reserva que pertence ao SESC, maravilhosa, e os serviços do SESC parecem hotel *****.Continuo acompanhando.Abraço e boa viagem.

hugorangel
11/06/2013, 21:28
Respondendo aos amigos Vicente, NO e Zani.

Passaremos sim por Mato Grosso do SUl, na verdade chegamos aqui hoje, em Coxim. Pantanal nós aproveitamos bem em Poconé. Fomos dois dias na reserva, caminho de Porto Jofre. Vimos muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito bicho. Jacaré em tuiuiú deu até pra enjoar. Foi especial também o passeio de barco que fizemos na Pousada Rio Claro, no rio de mesmo nome. O piloteiro já tem uns jacarés e gaviões amigos dele, que vem pegar os peixes que ele traz, sem nenhuma cerimônia, os jacarés deixam até a gente coçar a cabeça deles. Foi demais, e finalizado com um belo almoço de fazenda. Muito bom. Recomendo esse passeio pra quem estiver em Poconé. Não fomos na Pousada do Sesc nem pra visitar, mas realmente disseram que bem legal.

Em Poconé acabamos ficando no Hotel Tuiuiú, logo na entrada, bem simples, mas bem barato também. Acabou barateando a passagem por ali, já que ficamos por duas noites, e comparando o preço com o da Pousada Rio Claro por exemplo, ficou quase 5 vezes mais barato.

Com relação a Bonito, pensávamos em passar por lá, mas como nós 4 já conhecemos, resolvemos não ir.

Aqui em Coxim, estamos no Hotel Coxim, bem na beira da pista. Ótima relação custo x benefício. Acho que vamos ficar duas noites para aproveitar melhor, passear pelo rio Coxim, e comer peixe, que tem demais por aqui.

Antes de terminar este relato, não posso deixar de voltar à Pontes e Lacerda. Havia dito que o Hotel Dallas onde ficamos era "bom", na verdade é muiiiiiito bom, e realmente bem mais barato que o Verona que fica logo perto do trevo. Mas o ponto alto foi o IMPRESSIONANTE café da manhã. A dona cuida pessoalmente. Sucos naturais de laranja, abacaxi e cupuaçú, feitos na hora, assim como os salgadinhos - espiha, torta de frango, pão de queijo - tudo quentinho. Acho que foi o melhor café da manhã de hotel que já tive, mesmo comparando a outros muito mais sofisticados. Quem estiver passando por ali, vale a pena uma parada.

Outra dica pros viajantes, ali perto tem a opção de parar também em Comodoro. Vi um hotelzinho próximo à rodovia que parecia ser interessante pra quem já está cansado e passando por ali.

Com relação às rodovias, melhoraram muito nestes dois últimos trechos, entre Cacoal e Pontes e Lacerda como já havia dito, depois, de Pontes a Poconé, mesmo que o acesso da BR 070 até lá esteja um pouco irregular.

Hoje, de Poconé até Coxim, o que pega é o contorno de Cuiabá, com asfalto muito ondulado pelo intenso tráfego de caminhões. O trânsito chega a parar por conta dos caminhões muito lento por causa dessas ondulações. Foi quase uma hora pra fazer esse contorno. E dali pra frente, é caminhão demaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis, muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito mesmo. Dá até saudade da Transbrasiliana lá no sul. Nunca fiz tantas ultrapassagens num só dia. É cansativo, às vezes tenso. Levei uma fechada que deu pra assustar. Mas no fim, chegamos bem.

E NO, vai fundo. Junte dicas do mestre Ramalho com algumas que postei aqui. enche o tanque da Xterra e manda ver. Vale muito a pena. Gostei demais do Peru. A Rodovia Interoceânica é demais no trecho dos Andes. É muita coisa linda pra ver.

Abraço a todos.

hugorangel
12/06/2013, 17:46
Hoje foi dia de curtir aqui em Coxim.
De manhã fizemos um passeio de barco pelo rio Taquari, até a cachoeira das Palmeiras. Muito legal.

Depois voltamos pra cidade e almoçamos peixe na Cabana do Osmar, bem na beira do rio Taquari.

À tarde foi só de descanso, pra amanhã começarmos o trecho final da viagem, com uma escala em Presidente Epitácio.

Abraço a todos.

xexelo
13/06/2013, 16:04
Hoje foi dia de curtir aqui em Coxim.
De manhã fizemos um passeio de barco pelo rio Taquari, até a cachoeira das Palmeiras. Muito legal.

Depois voltamos pra cidade e almoçamos peixe na Cabana do Osmar, bem na beira do rio Taquari.

À tarde foi só de descanso, pra amanhã começarmos o trecho final da viagem, com uma escala em Presidente Epitácio.

Abraço a todos.

E ai Hugo,
Não foi nem pegar uns peixinhos no rio. Cuidado que tem muitas piranhas por ai. kkk
UM abraço e bom regresso.

hugorangel
15/06/2013, 15:16
Nada de pescaria Marcelo, essa atividade fizemos antes, na Argentina. Em Coxim foi só passeio mesmo.

Agora, já em casa, estamos tratando de reorganizar a vida, selecionar fotos, lavar a viatura, etc.

Os dois últimos trechos, entre Coxim e Presidente Epitácio, e de Epitácio até em casa foram bem tranquilos. Em Epitácio ficamos na pousada Orla do Sol, bem agradável. Só o preço é que não foi, afinal, já estávamos no estado de São Paulo, e aqui tudo é caro. Mas valeu pelo por do sol na beira do rio Paraná.

Assim que organizar as fotos, coloco algumas aqui, assim como o resumo da viagem.

Abraço a todos.

José Paschoal Neto
17/06/2013, 14:50
Boa Tarde Hugo, parabens pela viagem.... e Graças a Deus deu tudo certo....

No aguardo do Resumo e das fotos...

Um abraço,

hugorangel
17/06/2013, 20:36
Boa Tarde Hugo, parabens pela viagem.... e Graças a Deus deu tudo certo....

No aguardo do Resumo e das fotos...

Um abraço,

José Paschoal.

Aí vai.

Resumo da Expedición Sudamérica:
- partida dia 09 de maio de 2013
- chegada dia 14 de junho de 2013
- 29 cidades visitadas no Brasil, Argentina, Chile e Peru
- 37 dias (36 noites)
- 13.327 km rodados
- 1.345,67 litros de diesel (média de 9,90 km/l) ao custo total de R$ 3.140,62
- pior média: de Arica (Chile) a Arequipa (Peru) = 8,21 km/l
- melhor média: de Puno (Peru) a Cuzco (Peru) = 11,56 Km/l
- combustível mais barato: Mendoza – AR = R$ 1,73/l
- combustível mais caro: San Pedro de Atacama – CL = R$ 2,95/l
- hotel mais barato: Hotel Yaravi (Chivay, Valle del Colca – Peru) = R$ 45,00 a diária do casal
- hotel mais caro: Hotel Don Raul (San Pedro de Atacama – CL) = R$ 264,45 a diária do casal

Este é o link para ver a seleção de fotos no Picasa:

https://picasaweb.google.com/101306776475171072381/ExpedicionSudamerica?authkey=Gv1sRgCKuE3OKm9-iCJg

Abraços.

xexelo
17/06/2013, 23:45
José Paschoal.

Aí vai.

Resumo da Expedición Sudamérica:
- partida dia 09 de maio de 2013
- chegada dia 14 de junho de 2013
- 29 cidades visitadas no Brasil, Argentina, Chile e Peru
- 37 dias (36 noites)
- 13.327 km rodados
- 1.345,67 litros de diesel (média de 9,90 km/l) ao custo total de R$ 3.140,62
- pior média: de Arica (Chile) a Arequipa (Peru) = 8,21 km/l
- melhor média: de Puno (Peru) a Cuzco (Peru) = 11,56 Km/l
- combustível mais barato: Mendoza – AR = R$ 1,73/l
- combustível mais caro: San Pedro de Atacama – CL = R$ 2,95/l
- hotel mais barato: Hotel Yaravi (Chivay, Valle del Colca – Peru) = R$ 45,00 a diária do casal
- hotel mais caro: Hotel Don Raul (San Pedro de Atacama – CL) = R$ 264,45 a diária do casal

Este é o link para ver a seleção de fotos no Picasa:

https://picasaweb.google.com/101306776475171072381/ExpedicionSudamerica?authkey=Gv1sRgCKuE3OKm9-iCJg

Abraços.

Maravilhosas fotos Hugo, cada uma melhor que a outra.

UM abraço.

NO - CT Santos/SP
18/06/2013, 11:29
Hugo
To indo somente Uruguay e Argentina ... houve alteração nos planos iniciais ...
Mas mantenho a viagem partindo após o dia 29/06 ... ta chegando kkk
Ia esse final de semana em Sorocaba numa reunião mas alteraram pro dia 29/6, pode ate ser que vá e depois pego a estrada, vai depender do roteiro que um amigo vindo de Salvador for fazer ...
Abs

Vicente Guimaraes
18/06/2013, 11:36
Uau que fotos lindas... com certeza deve ter dado um trabalhão para selecionar :)

jeisonk
18/06/2013, 11:39
Maravilhosas fotos Hugo, cada uma melhor que a outra.

UM abraço.

X2

Lindas fotos.

Abraços

hugorangel
18/06/2013, 18:48
Obrigado aos amigos que nos acompanharam nessa empreitada, nos motivando e incentivando sempre.

Aproveito para dar uma última e importante dica: quem se aventurar por essas altitudes, especialmente acima dos 3.000 metros do nível do mar, deve levar muito em conta a perda de potência das viaturas, principalmente numa ultrapassagem, onde será necessário um espaço muito maior para completar a manobra em função do ar rarefeito. O baixo nível de oxigênio fazia com que os 163 CV da Hilux parecessem menos de 63, tal a falta de disposição. Isso sem levar em conta o aumento do consumo, e consequentemente a diminuição da autonomia. Pode parecer bobagem, mas não é, e só quem já experimentou sabe do que estou falando.

Grande abraço a todos.

alexvale2001
19/06/2013, 08:27
Hugo, parabéns pela viagem, relatos, dicas e pelas fotos também!!!

:palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::p almas:

inté...

hugorangel
19/06/2013, 14:36
Hugo, parabéns pela viagem, relatos, dicas e pelas fotos também!!!

:palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::palmas::p almas:

inté...

Valeu Alex.

Um abraço.

José Paschoal Neto
20/06/2013, 13:54
Parabéns Hugo.... belas fotos.....

obrigado pelo resumo....

forte abraço....

geovanih
11/07/2013, 23:16
Hugo

Mês que vem irei ao Peru, vou alugar um carro e ir de Lima a Cusco. Dormindo em Nasca, Arequipa, Chivay, Puno e na região do vale sagrado.

Quero saber se no Peru você sempre conseguiu hotéis com estacionamento fechado? E se teve algum tipo de problema relativo a deixar a viatura em algum lugar (vandalismo, coação, etc)?

E, pretendo dormir uma noite em Aguas Calientes, logo preciso deixar o carro em Ollantaytambo. Sabe indicar um lugar onde poderia deixar o carro lá?

Geovani

hugorangel
12/07/2013, 17:50
Hugo

Mês que vem irei ao Peru, vou alugar um carro e ir de Lima a Cusco. Dormindo em Nasca, Arequipa, Chivay, Puno e na região do vale sagrado.

Quero saber se no Peru você sempre conseguiu hotéis com estacionamento fechado? E se teve algum tipo de problema relativo a deixar a viatura em algum lugar (vandalismo, coação, etc)?

E, pretendo dormir uma noite em Aguas Calientes, logo preciso deixar o carro em Ollantaytambo. Sabe indicar um lugar onde poderia deixar o carro lá?

Geovani


Geovani.

O Peru foi um país que me surpreendeu positivamente, talvez por eu ter ido como uma expectativa muito baixa. Mas independentemente disso, tudo transcorreu dentro da normalidade.

Vamos às respostas:

1- em quase todos os hotéis do Peru tinha estacionamento, alguns não fechados, mas com risco zero, como no caso de Arequipa, onde no Dreams Hotel & Lounge paramos os carros na rua, mas bem em frente ao recepcionista, num bairro bem tranquilo, numa cidade bem agitada. Em outros hotéis, como o Hotel Yaravi em Chivay ou o Hotel Kuychipunku em Ollantaytambo, não havia estacionamento no próprio hotel, mas havia um estacionamento fechado em outro lugar, pago à parte no caso de Ollantaytambo, mas bem seguro e barato (gratuito no caso de Chivay).

2- O estacionamento de Ollantaytambo ficava na descida pra estação de trem do lado esquerdo, mas não me lembro o nome, mas não é difícil de achar, já que o lugar é pequeno.


Mas o mais importante de tudo é que é bem tranquilo lá no Peru, em todos os sentidos, exceto um: o sentido auditivo sofre, eles buzinam muiiiiiiiiiiiiiiiiito, o tempo todo, pra tudo, em especial os taxis e motocars (espécie de tuc-tuc, ou taxi de 3 rodas), que usam as buzinas pra chamar cliente. De resto, vai tranquilo que o povo é muito agradável e receptivo, e em termos de violência e vandalismo, estamos anos luz na frente deles.

Um abraço e boa viagem.

geovanih
14/07/2013, 21:56
Obrigado pelas informações, vi muitos relatos de gente que foi roubada por lá e tava meio preocupado. Mas juntando as informações acredito que se limitem a batedores de carteira.

Quando retornar te digo como foi.

Abraço

mauro.
16/07/2013, 21:59
Oi Hugo,
que legal que você não teve nenhum problema no Peru.
Mas daí pra falar que o Peru é bem tranquilo acho um grande exagero. O Peru é muito perigoso, tanto ou até mais que o Brasil.
Nós também tivemos "sorte" ou não aconteceu nada grave conosco. A não ser que em uma das poucas vezes que deixamos nosso carro na rua (por algumas horas e em frente ao hotel), ele foi pixado.

Geovane,
Realmente muitos hotéis tem estacionamento - use-os sempre - porque é realmente perigoso. Não só nas grandes cidades mas nas pequenas também. É também importante tomar todos os cuidados normais para nós brasileiros e ficar sempre atento a roubos e assaltos.
Em Lima encontramos 2 estadunidenses Jed e Megan que tiveram grande problema na região de Cusco, foram apedrejados, o carro destruído, etc. Além do prejuízo do carro, eles saíram bem machucados, vários dentes e costelas quebrados entre outros. A estória deles está no link abaixo (em inglês).
Nightmare in Peru | adventureamericas (http://adventureamericas.wordpress.com/2013/01/03/nightmare-in-peru/)
E cuidado também com os muito agradáveis e receptivos, eles podem te enrolar.

Quanto a lugares onde ficar, nós normalmente ficávamos em campings, se interessar nossa lista de pernoites está em
Camping Sites - Projeto Anima ! (http://www.projetoanima.com/o-projeto/ajuda-para-viajantes/camping-sites)

Abraço e boa sorte,
Mauro

hugorangel
16/07/2013, 22:19
Oi Mauro.

Pelo jeito tivemos realmente muita sorte no Peru. Suas observações sobre cuidados em geral são pertinentes, e valem para qualquer país do mundo. Minha sorte no Brasil, por exemplo, é muito grande. Nos quase 54 anos em que vivo aqui, sempre morando em cidades médias dos 3 estados da região sudeste, e sempre viajando muito pelo país, em especial para a região sul, nunca fui assaltado.

Minhas únicas experiências nessa área foram em Lisboa, uma tentativa dentro do bonde, da qual me livrei com um belo safanão no meliante, e um fato consumado em Barcelona, com um prejuízo razoável em euros.

Portanto, cuidado, em especial nas grandes cidades, é sempre bom.

Um abraço.

Hugo.

telles0808
29/11/2013, 11:11
Muito obrigado por compartilhar as fotos e os dados da viagem!

hugorangel
29/11/2013, 14:47
Muito obrigado por compartilhar as fotos e os dados da viagem!
Sempre às ordens Telles.

Um abraço.

Hugo.

sandersondf
29/11/2013, 21:47
Parabéns Hugo!

Fiquei babando aqui em todo o relato e nas fotos.

Ano que vem eu preparo a Explorer e vou iniciar minhas tão sonhadas expedições! Daqui a uns 5 anos eu faço essa sua rota!

hugorangel
29/11/2013, 22:22
Parabéns Hugo!

Fiquei babando aqui em todo o relato e nas fotos.

Ano que vem eu preparo a Explorer e vou iniciar minhas tão sonhadas expedições! Daqui a uns 5 anos eu faço essa sua rota!
É isso aí Sanderson. Boa sorte na empreitada.

Um abraço.

Hugo.

Macbsenior
27/01/2015, 12:04
Hugo,

Notável esta bela viagem por lugares tão lindos, acabo até ficando confuso com relação ao roteiro da minha viagem deste ano. Tem tantos lugares para explorar viajando de carro. E eu e minha esposa estamos cada vez gostando mais dos planejamentos e principalmente das viagens é claro. Impagável a perda da carteira, a espera gelada na fronteira, capítulos de uma vida bem vivida...Fotos lindíssimas. Parabéns Hugo pela viagem e pelo excelente e detalhado relato. Vejo muitas pessoas que gastam fortunas e não curtem nada. Outras que guardam para no futuro fazer isto ou aquilo. Não posso me furtar em citar o Amir Klink:

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

[]s

hugorangel
27/01/2015, 14:59
Hugo,

Notável esta bela viagem por lugares tão lindos, acabo até ficando confuso com relação ao roteiro da minha viagem deste ano. Tem tantos lugares para explorar viajando de carro. E eu e minha esposa estamos cada vez gostando mais dos planejamentos e principalmente das viagens é claro. Impagável a perda da carteira, a espera gelada na fronteira, capítulos de uma vida bem vivida...Fotos lindíssimas. Parabéns Hugo pela viagem e pelo excelente e detalhado relato. Vejo muitas pessoas que gastam fortunas e não curtem nada. Outras que guardam para no futuro fazer isto ou aquilo. Não posso me furtar em citar o Amir Klink:

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

[]s

É isso aí Macbsenior.

Não há outra saída para conhecer se não ir lá. Logo você desfrutará disso tudo, montado numa grande viatura.

Abraços.

Hugo Rangel.

lucas ando
25/09/2015, 10:45
Olá, Hugo!
Pretendo fazer uma viagem similar ao Chile em dezembro, com meu pai.
Ele possui uma Hilux 4x4 2015 e eu uma Forester XT 2009.
Pretendemos ir de Hilux, principalmente por ser mais econômica, o que vc acha?

hugorangel
25/09/2015, 20:24
Olá, Hugo!
Pretendo fazer uma viagem similar ao Chile em dezembro, com meu pai.
Ele possui uma Hilux 4x4 2015 e eu uma Forester XT 2009.
Pretendemos ir de Hilux, principalmente por ser mais econômica, o que vc acha?

Caro Lucas.

No início deste ano troquei a valente Hilux 2008 que me levou nesta viagem até o Peru, assim como a anterior realizada em 2010 até Ushuaia na Argentina (tópico "De Hilux até Ushuaia"), por um Subaru Forester XT 2015.

Sendo assim, agora que já rodei 12.000 km com o Forester, posso dizer que muito provavelmente a viagem fique mais econômica com a Hilux. Meu XT tem feito em torno de 10,5 a 11 km por litro de gasolina rodando na estrada, enquanto a Hilux fez 10,9 km por litro na viagem pra Ushuaia e 9,9 na viagem para o Peru (a altitude faz cair o consumo). Ou seja, o consumo em km por litro se equipara, mas o diesel é mais barato tanto aqui no Brasil como nos demais países.

Em outros aspectos eu prefiro o XT, especialmente desempenho e conforto. Em resumo: pesando prós e contras, as duas viaturas são muito competentes pra assumir a tarefa, a decisão vai depender daquilo que é mais importante pra vocês.

Um abraço e bom planejamento.

Hugo.

xexelo
29/09/2015, 11:35
Caro Lucas.

No início deste ano troquei a valente Hilux 2008 que me levou nesta viagem até o Peru, assim como a anterior realizada em 2010 até Ushuaia na Argentina (tópico "De Hilux até Ushuaia"), por um Subaru Forester XT 2015.

Sendo assim, agora que já rodei 12.000 km com o Forester, posso dizer que muito provavelmente a viagem fique mais econômica com a Hilux. Meu XT tem feito em torno de 10,5 a 11 km por litro de gasolina rodando na estrada, enquanto a Hilux fez 10,9 km por litro na viagem pra Ushuaia e 9,9 na viagem para o Peru (a altitude faz cair o consumo). Ou seja, o consumo em km por litro se equipara, mas o diesel é mais barato tanto aqui no Brasil como nos demais países.

Em outros aspectos eu prefiro o XT, especialmente desempenho e conforto. Em resumo: pesando prós e contras, as duas viaturas são muito competentes pra assumir a tarefa, a decisão vai depender daquilo que é mais importante pra vocês.

Um abraço e bom planejamento.

Hugo.

Hugo,

E a altura do solo da sua Forester é boa?
Um abraço.

hugorangel
29/09/2015, 22:06
Hugo,

E a altura do solo da sua Forester é boa?
Um abraço.

Não tenho do que reclamar Marcelo. Tenho explorado caminhos de terra, nem sempre bem conservados, no interior de Santa Catarina, e a viatura tem dado conta do recado, sem ressalvas. A facilidade para transpor obstáculos é surpreendente, e no quesito segurança dá show na antiga viatura.

Continuo com sorriso de orelha a orelha.

Grande abraço.

Hugo.