julianor
19/08/2005, 12:01
Todos os dias, bem cedinho, a Formiga produtiva e feliz chegava ao
escritório. Ali transcorriam os seus dias, trabalhando e cantarolando
uma velha canção de amor. Era produtiva e feliz, mas não era
supervisionada.
O Marimbondo, gerente geral, considerou o fato impossível e criou um
cargo de supervisor, no qual colocaram uma Barata com muita
experiência.
A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de
entrada e saída, além de preparar belíssimos relatórios.
Bem depressa se fez necessária uma secretária para ajudar a preparar
os relatórios e, portanto, empregaram uma Aranhinha, que organizou os
arquivos e se ocupou do telefone.
Enquanto isso, a Formiga produtiva e feliz trabalhava e trabalhava.
O Marimbondo, gerente geral, estava encantado com os relatórios da
Barata, e terminou por pedir também quadros comparativos e gráficos,
indicadores de gestão e análise das tendências.
Foi, então, necessário empregar uma Mosca ajudante do supervisor, e
foi preciso um novo computador com impressora colorida.
Logo a Formiga produtiva e feliz parou de cantarolar as suas melodias
e começou a lamentar-se de toda aquela movimentação de papéis que
tinha de ser feita.
O Marimbondo, gerente geral, concluiu, portanto, que era o momento de
adotar medidas: Criaram a posição de gestor da área onde a Formiga
produtiva e feliz trabalhava.
O cargo foi dado a uma Cigarra, que mandou colocar carpete no seu
escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora de área - claro - precisou de um computador novo, e
quando se tem mais do que um computador, a Internet se faz necessária.
A nova gestora logo precisou de um assistente (Rêmora, que já era sua
assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar o plano
estratégico e o orçamento para a área onde trabalhava a Formiga
produtiva e feliz.
A Formiga já não cantarolava mais, e cada dia se tornava mais irascível.
- "Precisaremos pagar para que seja feito um estudo sobre o ambiente
de trabalho um dia desses", disse a Cigarra.
Mas um dia, o gerente geral - ao rever as cifras se deu conta de que a
unidade na qual a Formiga produtiva e feliz trabalhava não rendia
muito mais.
E assim contratou a Coruja, consultora prestigiada, para que fizesse
um diagnóstico da situação.
A Coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um relatório
brilhante com vários volumes e de "vários" milhões de euros, que
concluía: - "Há muitas pessoas nesta empresa".
E assim, o gerente geral seguiu o conselho da consultora e demitiu a
Formiga aborrecida, que antes era produtiva e feliz.
:cry: :pensativo: :palmas:
escritório. Ali transcorriam os seus dias, trabalhando e cantarolando
uma velha canção de amor. Era produtiva e feliz, mas não era
supervisionada.
O Marimbondo, gerente geral, considerou o fato impossível e criou um
cargo de supervisor, no qual colocaram uma Barata com muita
experiência.
A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de
entrada e saída, além de preparar belíssimos relatórios.
Bem depressa se fez necessária uma secretária para ajudar a preparar
os relatórios e, portanto, empregaram uma Aranhinha, que organizou os
arquivos e se ocupou do telefone.
Enquanto isso, a Formiga produtiva e feliz trabalhava e trabalhava.
O Marimbondo, gerente geral, estava encantado com os relatórios da
Barata, e terminou por pedir também quadros comparativos e gráficos,
indicadores de gestão e análise das tendências.
Foi, então, necessário empregar uma Mosca ajudante do supervisor, e
foi preciso um novo computador com impressora colorida.
Logo a Formiga produtiva e feliz parou de cantarolar as suas melodias
e começou a lamentar-se de toda aquela movimentação de papéis que
tinha de ser feita.
O Marimbondo, gerente geral, concluiu, portanto, que era o momento de
adotar medidas: Criaram a posição de gestor da área onde a Formiga
produtiva e feliz trabalhava.
O cargo foi dado a uma Cigarra, que mandou colocar carpete no seu
escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora de área - claro - precisou de um computador novo, e
quando se tem mais do que um computador, a Internet se faz necessária.
A nova gestora logo precisou de um assistente (Rêmora, que já era sua
assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar o plano
estratégico e o orçamento para a área onde trabalhava a Formiga
produtiva e feliz.
A Formiga já não cantarolava mais, e cada dia se tornava mais irascível.
- "Precisaremos pagar para que seja feito um estudo sobre o ambiente
de trabalho um dia desses", disse a Cigarra.
Mas um dia, o gerente geral - ao rever as cifras se deu conta de que a
unidade na qual a Formiga produtiva e feliz trabalhava não rendia
muito mais.
E assim contratou a Coruja, consultora prestigiada, para que fizesse
um diagnóstico da situação.
A Coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um relatório
brilhante com vários volumes e de "vários" milhões de euros, que
concluía: - "Há muitas pessoas nesta empresa".
E assim, o gerente geral seguiu o conselho da consultora e demitiu a
Formiga aborrecida, que antes era produtiva e feliz.
:cry: :pensativo: :palmas: