Destinada a um público específico, que insiste nos maus caminhos, a Amarok entrega o preço que custa. São R$87.800 investidos em um trem de força de 122 cv, turbodiesel, com caixa de 6 marchas manual, adequado a inúmeras situações na roça. O conjunto propulsor é tão bom que a 60 km/h estávamos com 1.000 RPM (rotações por minuto). A 100 km/h chegamos a pouco menos de 2.100 RPM, o que faz o consumo médio ficar bem contido nos 11,9 km/litro.

Apesar de bruta, a versão é boa de guiar e responde rápido, com torque nas faixas baixas de rotação e engate ágil da tração 4X4 por controle deslizante no console.

Em situações mais complicadas ela pode entregar uma reduzida eficiente, mas o engate só é aceito pelo sistema com o carro parado.Os interessados podem observar esta picape por baixo. O chassi impressiona e a construção em longarinas redondas transmite robustez. E de fato tem. Este modelo pesa quase 200 quilos mais na estrutura, item que pode fazer muita diferença na durabilidade. A suspensão, bem resolvida, tem suavidade incomum para uma picape de trabalho.

Por dentro, a posição de dirigir é ergonômica e os comandos são fáceis. O design tem o DNA da marca e não por acaso o volante multifunções é o mesmo da Saveiro. Faltou aquela folga atrás dos bancos para levar pequenas bagagens. O espaço é apertado e comporta mochilas, destinando a carga ao seu compartimento. E por falar nele, é bem amplo: tem 2,20 m de comprimento, 1,62 m de largura e peca com apenas quatro ganchos de ancoragem de carga na base. Mas carrega bom peso: São 1.232 quilos.

Eletrônica ativa na terra
Os sistemas de segurança, como os freios ABS com EBD e o controle de tração ASR foram dimensionados para o uso fora de estrada. A resposta é boa e o ABS, que normalmente atrapalha em situações de cascalho ou lama, retardando manobras de correção, se mostrou eficiente. Há um programa de condução off road, em tecla no painel, que mantém velocidades constantes em descidas, através do comando do motorista no freio e no acelerador. Assim, a Amarok 4X4 se mantém ‘na mão’ nas vicinais.

Fonte: O Dia