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  • Versão mais simples do crossover mexicano CRV aposta na eletrônica e no conforto

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    Novo CR-V chega às lojas da Honda bastante renovado e em três versões; preço parte de R$ 84.700Lembro-me até hoje a primeira vez que dirigi o Honda CR-V. Era outubro de 2007, o modelo de terceira geração vinha ao Brasil importado do Japão, e chegava bem salgado após atravessar o oceano pacífico: R$ 123 mil na versão top (a única oferecida). Na época, o CR-V brigava com o arquirrival Toyota RAV-4, com o Hyundai Tucson GLS V6 e até com o Land Rover Freelander II, todos com preços na faixa de R$ 135 mil.


    O mais curioso (e impressionante) é que, desde então, se passaram pouco mais de cinco anos. E o segmento (de utilitários esportivos médios) sofreu uma profunda revolução. Naquele ano (2007), as vendas do Tucson e do próprio CR-V foram muito maiores do que as montadoras previram – a Honda começou com um estoque modesto de 300 unidades e a demanda foi tamanha que o CR-V fechou o ano com 1.864 unidades, um recorde!


    Visualmente, a quarta geração do crossover da Honda está ainda mais urbana e com estilo mais modernoEm 2011 (já no fim do “ciclo de vida” da terceira geração), o CR-V foi o líder de um nicho que cresce a passos de elefante. Com nacionalidade mexicana e beneficiado pelo acordo de livre-comércio com o país da tequila, que baixou seu preço para a faixa dos R$ 90 mil, o utilitário da Honda emplacou impressionantes 16.282 unidades – ficou à frente de Hyundai ix35, Chevrolet Captiva, Mitsubishi ASX, Kia Sportage, entre muitos outros.


    É nesse cenário positivo que acaba de chegar ao país a quarta geração do CR-V, agora com visual ainda mais urbano. Comparado àquele modelo de 2007, pode-se dizer que o crossover da Honda evoluiu em vários aspectos, especialmente na eletrônica embarcada. Há, por exemplo, câmera de auxílio à ré, sistema multimídia (i-MID) com tela no painel e assistente de saída em ladeiras. E a versão top EXL traz controle de estabilidade.


    Para defender a liderança, o novo CR-V vem do México em três (atraentes) configurações. A mais simples LX (R$ 84.700) tem tração apenas dianteira e estreia o inédito câmbio manual de seis marchas. Mais acima vem a versão LX automática (R$ 87.900). E no topo da gama fica a configuração EXL (R$ 103.200) equipada com a caixa automática de cinco marchas (a mesma de antes) e com tração integral 4x4.


    Em todas as versões, o CR-V é bem equipado, com ar-condicionado, direção elétrica, “trio”, freios com ABS e EBD, airbags frontais, o sistema i-MID, o assistente de auxílio em ladeiras (que mantém os freios acionados por 1,5 segundo) e o modo Econ – que altera o sistema de admissão e combustão para que o motor queime menos gasolina. A mecânica, aliás, foi remexida e aprimorada, também com olhos na eficiência energética.


    Basicamente, a engenharia da Honda trabalhou para deixar o propulsor 2.0 16V i-VTEC mais suave. Os pistões foram “banhados” em molibdênio, elemento químico que reduz o atrito, e o comando de válvulas teve suas paredes internas reforçadas. Segundo a Honda, as mudanças elevaram a potência em 5 cv e o motor 2.0 passa a gerar 155 cv de força e 19,4 kgfm de torque, disponíveis quase por inteiro (80%) já aos 2.100 giros.


    Fonte: Auto Esporte

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