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  • Nissan Juke: Mais ousado e aventureiro

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    É um daqueles casos em que as opiniões divergem. Uns adoram-no e defendem que é inovador, outros ficam indecisos. Parado quase parece um felino sentado nos quadros traseiros, pronto a saltar para a presa. O Nissan Juke é o irmão mais novo dos modelos Qashqai e Murano.

    Desenvolvido a pensar num público mais jovem, o Juke combina atitude, irreverência, estilo, moda e energia. A plataforma base é a do Renault Clio, o que faz dele um carro do segmento B. Pode parecer estranho este posicionamento, pois a Nissan disponibiliza também o modelo Micra e insiste em que se trata de um ‘crossover'. No fundo, o Juke é uma mistura de SUV com coupé desportivo. É mais alto que os utilitários, combina rodas possantes, pneus largos, distância ao solo aumentada e uma postura robusta com uma parte superior de um autêntico automóvel desportivo, com uma cintura alta, vidros laterais esguios e uma linha de tejadilho descendente estilo coupé. Em estrada, a aderência é extremamente positiva.

    "O Juke introduz um sentido de aventura neste segmento de mercado. É leve, ágil, urbano, reactivo: qualidades concebidas para prender um público mais jovem. Oferece algo inteiramente novo aos veículos de segmento B tradicionais e cimenta a reputação da Nissan como um construtor automóvel com capacidade para inovar", salientou Pierre Loing, vice-presidente de planeamento de produto da Nissan na Europa.

    Mas se alguém tinha dúvidas do seu sucesso, a Nissan garante que valeu a pena arriscar. O Juke tem conquistado bastantes clientes, mesmo numa altura em que a conjuntura económica não é a mais favorável. "O Juke, que arrancou com as vendas em Setembro do ano passado, teve uma excelente aceitação no mercado e continua a registar um bom ritmo de vendas. No ano passado, vendemos um pouco mais de cinco mil Qashqai, e o Juke 1500 unidades. Este ano, o Juke deverá fazer um pouco abaixo de volume, mas cerca de 200 a 250 por mês", explica ao Económico Diogo Jardim, ‘country manager' da Nissan Portugal.

    O Juke a gasolina, com caixa de cinco velocidades, o motor é mais potente e com maior faixa de rotação, permite maior rapidez e como é mais leve que a unidade diesel, a direcção fica ligeiramente melhor. O motor é 1.6i a gasolina, com uma cilindrada de 1.598 e uma potência de 117 cavalos. Este Juke apresenta um consumo combinado de 6,3 litros aos 100km.

    Interior desportivo
    De fora para dentro, o habitáculo do Juke permanece desportivo. À frente os bancos são separados por a consola central que a Nissan diz inspirada nos depósitos das motos e pintada na mesma cor da carroçaria.

    Não há dúvida de que estes são amplos e acolhedores. Atrás, três pessoas sentem alguma dificuldade em ficar à vontade no espaço oferecido e se forem altos, dificilmente conseguem sentir-se confortáveis. Isto porque batem com a cabeça no tejadilho devido à forma descendente do Juke. Também espaço atrás para arrumar as pernas não é muito.

    A praticabilidade é assegurada pela bagageira e área de bagagens versátil com oportunidades de armazenamento escondido. Aliás o que não falta são espaços de arrumação em todo o habitáculo. Toda esta animação dentro e fora do Juke, faz deste modelo um dos mais apetecíveis do mercado.

    Fonte: Econômico Sapo Portugal

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