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  • Teste de rodagem com a Chevrolet S10 turbo diesel High Country

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    No lançamento da nova Chevrolet S10 2021, fiz avaliação pra vocês da versão diesel e também da Flex LTZ 4x4. Sensacional a conectividade do wi-fi a bordo e as tecnologias de segurança. A nova frente com o farol auxiliar com posição elevada deixou o conjunto mais harmonioso, principalmente se visualizado com as novas rodas. Mas quando algumas pessoas me perguntam sobre o que eu mais gostei desse novo modelo a resposta vem sem ao menos pensar, a nova turbina da versão diesel.

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    A Chevrolet conseguiu um equilíbrio perfeito entre dirigibilidade e consumo para uma mecânica que parecia não ter mais onde melhorar. Isso se deu pela acertada decisão em usar a mesma turbina que equipa a Colorado Americana. Ela só tem um diâmetro maior que a anterior, mas agora parece estar bem dimensionada, em sintonia com todo o conjunto. Como um ultimo ensaio de uma grande orquestra.

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    As respostas ficaram muito mais rápidas e esse fôlego a mais não fez com ela também bebesse mais, pelo contrario, agora ficou até mais econômica. Fiz um teste de mais de 1.000 km rodados para perceber nitidamente o quão melhor ficou.

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    Foram exatamente 1.347 km rodados não só em asfalto, mas também em estradas não pavimentadas. A média de consumo ficou em 12 km/l com uso misto, 4x4 e várias ultrapassagens em rodovias. Esse resultado me surpreendeu positivamente. Não bateu com a média obtida no computador de bordo que registrou 9.3. Usei litragem de combustível x km rodado.

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    Mas como não existe produto perfeito, devo admitir que o conforto não foi o ponto forte na minha opinião, principalmente se usarmos os pneus com a calibragem recomendada. A picape 'quica' bastante e judia principalmente do pescoço dos ocupantes que são obrigados a se enrijecerem para não serem desfragmentados.

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    Culpa disso não me parece ser somente em componentes de suspensão, que merecem um refino maior, como amortecedores de melhor performance por exemplo. Os assentos que além de serem muito flats, também são duros, não colaborando com o encaixe do corpo, nos obrigando a endurecer o corpo para nos manter nele.

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    Estes assentos que tem até uma apresentação visual bonita, poderiam ser mais anatômicos, proporcionando maior aderência, principalmente nas laterais com bordas mais altas. Qualquer viagem de mais de 300 km fica cansativo, se for por caminhos desnivelados então... Para o nível de requinte que a Chevrolet colocou na S10, já passou da hora de oferecer bancos mais confortáveis, fácil de resolver #Ficaadica.

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    Existem rumores da marca estar preparando uma versão Z71 da S10 para lançar por aqui. Z71 é o nome dado aos modelos com preparação off-road, seja nos utilitários ou nas picapes da GM nos EUA. Se acontecer, ela deverá servir para competir com Ford Ranger Storm, Mitsubishi L200 Triton Savana e Nissan Frontier Attack.

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    As versões Z71 costumam ter suspensão elevada, pneus mais voltados para o off-road e ainda uma estética diferenciada, mais funcional, como: ganchos de reboque, para-choques e Santoântonio mais reforçados, alargador de para-lamas entre outros.

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    Algum requinte e exclusividade para o interior, como bancos, multimídia, cores, iluminação estão nos planos e isso deve afetar no valor final, posicionando o modelo acima da versão topo de linha High Country, diferente das concorrentes que posicionaram como intermediárias.

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    Os preços de todos os carros no Brasil perderam a lógica e não vou polemizar sobre o assunto que é uma realidade bem difícil de mudar, mas se comparado a outros modelos do mercado, eu vejo a Chevrolet S10 como um produto muito honesto e competitivo, vale saber se ela é adequada para o seu dia a dia e principalmente se caberá no seu bolso, já que preço (SP) cheio sem descontos, essa versão High Country que ainda é a topo de linha, custa R$ 252.290.

    @FlavioVerna4x4


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