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  • JEEP RENEGADE FLEX OU DIESEL 4X4?

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    Renegade e Compass são sucesso de vendas desde que foram lançados. No inicio, o grande volume de vendas se dava com os modelos flex. Além do custo em média 30% inferior, grande parte não opta pela versão diesel 4x4 por não conseguir enxergar a necessidade que justifique o uso predominantemente em cidade e rodovias.

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    Com o passar do tempo, isso vem mudando por duas razões: o motor flex oferecido atualmente não forma um conjunto perfeito para o carro como acontece com o propulsor 2.0 turbo diesel que esbanja equilíbrio com seu cambio automático de 9, sim nove velocidades.
    Outra razão é, a falta de conhecimento dos benefícios da tração 4x4, inclusive no quesito segurança e a maioria dispensa, achando que só serve para fora do asfalto.

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    Conforme o volume de vendas vai aumentando e as pessoas vão conhecendo, fica mais claro, que a melhor opção é a diesel. Resta saber se o investimento esta ao alcance de quem também sabe disso.

    Por isso, o trabalho informativo é importante para levar ao consumidor, entendimento técnico e prático, para conhecer os benefícios da versão diesel 4x4.

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    O ganho acontece quando ha pouca aderência não só no barro, mas também naquela subida asfaltada que todo mundo sofre pra passar, patinando e cantando pneus, principalmente em dias de chuva. Pode ser na rampa do shopping também, na calçada ou na rodovia com chuva. A tração 4x4 atua automaticamente transferindo torque para as rodas com maior contato com o solo, trazendo mais controle e distribuição de força, de forma inteligente.

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    Na mesma situação em 4x2, se nenhum dos dois pneus tiver aderência suficiente, irá patinar, o que não acontece no 4x4 “on demand”. Resultado: tranquilidade para vencer obstáculos e principalmente com mais segurança, sem ‘pagar mico’.

    A maior eficiência do motor turbo diesel associado ao cambio AT9 ZF, o torna outro carro, com muito mais prazer ao dirigir, força em torque, menor consumo, maior durabilidade e agilidade. Já o flex não rende tanto quanto consome e a pegada de condução é outra, menos empolgante que a versão turbo diesel.

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    A versão Longitude diesel 4x4 custa 131 mil e vale cada centavo a mais que a versão flex 4x2, por ora, já que a FCA irá lançar um novo propulsor flex mais potente e econômico em breve, mas não acredito que seja ainda este ano. Lembrando que na hora da revenda a versão diesel é mais valorizada e melhor comercializada.

    A versão avaliada tem uma ótima capacidade off road, lembrando que não é jipe de trilha e pela proposta do carro não deixa nada a desejar, pelo contrário, já encarei bons desafios, como: Jalapão, Pantanal, montanhas, vales, serras, mirantes, picos, parques nacionais e nunca fiquei na mão ou tive que abortar o trajeto. A experiência do motorista ajuda muito e para aqueles que falta, atrapalha à beça a fama do modelo.

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    Uma boa receita para ter um Renegade pronto para quase tudo é: Rodas de 16" com pneus no mínimo All Terrain, um snorkel e uma reprogramação básica para tirar delay do pedal e deixar o motor ainda mais esperto e econômico.

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    Se quiser fazer uma versão para trilha, dá também, vai precisar de um pouco mais de trabalho e quem sabe uns cortes na carroceria. Um exemplo de como pode ficar é versão de exibição que a Jeep encomendou a equipe Fullpower e foi executada pelo mestre Toninho Simões.

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    Para finalizar, caso queira seguir a leitura, falarei um pouco sobre a postura adotada pela FCA nesse período de Covid-19 aqui no Brasil. Acho muito importante sabermos quais ações seus dirigentes tomam no combate à pandemia.

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    Lembrando que o primeiro Jeep nasceu para guerra e hoje a marca Jeep esta no ‘fronte’ combatendo o inimigo, que desta vez ao menos, não é nosso semelhante, mas sim um vírus quase invisível.

    No dia 31/3 – A FCA mobilizou expertise e estrutura industrial em combate ao covid-19;
    08/4 - Entregou 10 veículos para a prefeitura de Betim e mais 120 protetores faciais para Hospital;
    09/4 - Cedeu o espaço "Fiat clube" para a instalação do primeiro hospital campanha de Minas com 200 leitos. Doou um Fiat Ducato ambulância para apoiar as ações do hospital no transporte de pacientes. Criou um plano maior ainda, com uso da expertise e recursos da companhia para a produção e ampliação de oferta de itens hospitalares altamente estratégicos, como equipamentos de proteção individual para as equipes de saúde e ventiladores pulmonares. Fez também doações de vários outros produtos e comodato de materiais, equipamentos diversos e veículos para autoridades da área da Saúde. Capacitaram 18 engenheiros e instalou duas oficinas nas fábricas de Betim e Goiana para o reparo de ventiladores pulmonares fora de uso por necessidade de manutenção;
    13/4 - Doou protetores faciais para o IML de MG;
    14/4 - Contribuiu para o reparo e fabricação de 6,5 mil respiradores;
    15/4 - Ofereceu condições exclusivas para profissionais da saúde, na aquisição de veículos novos;
    16/4 - Doou equipamentos para hospital de campanha do Expominas;
    23/4 - Apoiou ações emergenciais de atenção a população de rua em sérios riscos;
    05/5 - Se uniu em ação co-branding para levar produtos a áreas de baixa renda na região metropolitana de São Paulo;
    20/5 - Entregou hospital de campanha totalmente equipado para pacientes da Covid-19 na UPAE de Goiana, em Pernambuco;
    21/5 – Uniu esforços em conjunto ao SENAI-PE para acelerar a manutenção e entregas de respiradores;
    25/5 - Faz doação para projetos de assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade;
    28/5 - Inovou e iniciou produção de máscaras cirúrgicas na fábrica de Betim;
    04/6 - Respiradores consertados pela FCA salvaram vidas em hospitais do Sudeste, Norte e Nordeste do país;
    15/5 - Apoiou o Fundo de Solidariedade de São Paulo com doações para o combate à Covid-19 no estado.

    Bacana, não é mesmo? Isso valoriza a marca e nos faz enxergá-la com bons olhos perante nossa sociedade, não só pela contribuição, mas pelo exemplo dado.

    Flávio Verna _ Insta: @Flaviostm
    Comentários 2 Comentários
    1. Avatar de Fernando Camelier



      Flávio, provavelmente a equipe de marketing da FCA não soube posicionar o seu produto no mercado, criando no Renegade um renascimento do velho Jipe. A publicidade inicial ficou voltada para o fora de estrada e assim, o consumidor criou uma alta expectativa de que teria nas mãos um CJ5 do século XXI.
      Nem a versão diesel e muito menos a Flex tem essa aptidão para trilhas, mas o estrago na imagem foi criado, inclusive transferindo essa responsabilidade para a Fiat Toro que usa a mesma plataforma e motores.
      Virou meme o Renegade que não passa onde um carro comum passa tranquilamente, ou um parachoque sendo arrancado em um simples desatolamento na praia e o apelido de vaca atolada para a Fiat Toro também se tornou usual no meio off road.
      Um reposicionamento de imagem a essa altura é atamente necessário e a sua matéria soube fazer bem isso. A FCA certamente vai ficar feliz com o investimento. Parabéns!
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    1. Avatar de fverna
      Citação Postado originalmente por Fernando Camelier Ver Post
      Flávio, provavelmente a equipe de marketing da FCA não soube posicionar o seu produto no mercado, criando no Renegade um renascimento do velho Jipe. A publicidade inicial ficou voltada para o fora de estrada e assim, o consumidor criou uma alta expectativa de que teria nas mãos um CJ5 do século XXI.
      Nem a versão diesel e muito menos a Flex tem essa aptidão para trilhas, mas o estrago na imagem foi criado, inclusive transferindo essa responsabilidade para a Fiat Toro que usa a mesma plataforma e motores.
      Virou meme o Renegade que não passa onde um carro comum passa tranquilamente, ou um parachoque sendo arrancado em um simples desatolamento na praia e o apelido de vaca atolada para a Fiat Toro também se tornou usual no meio off road.
      Um reposicionamento de imagem a essa altura é atamente necessário e a sua matéria soube fazer bem isso. A FCA certamente vai ficar feliz com o investimento. Parabéns!
      RESPOSTA: Pois é Fernando, como o Renegade costuma atualmente ser o primeiro 4x4 da maioria, a falta de experiência do motorista novato na área "queima o filme" do carro. E na maioria das vezes as pessoas dão mais atenção aos que atolam do que aos que passam pelo atoleiro. Vamos continuar na torcida de bons produtos destinados ao off road e que haja mais treinamento e busca por ele. Sobre os parachoques sairem, a Jeep já esta resolvendo isso, como no caso o MOAB.
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