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  • Expedição Nissan: Na rota dos Patrimônios do Brasil 2019

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    Embarquei em uma expedição de descobertas aos patrimônios do Brasil e sua cultura a bordo de três modelos da Nissan Frontier, LE, Attack e S. Pegamos trechos pesados de lama escorregadia, onde manter o alinhamento do carro e vencer as subidas e descidas só foi possível graças a eletrônica dessa picape valente no off road. Como choveu muito nestes dias, as estradas por onde passamos estavam daquele jeito que nós gostamos e a picape fez bonito na travessia.


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    Nessa expedição teve muito aprendizado e aventura. Conheci o Museu do Automobilismo do Brasil, um pouco da gastronomia local e suas raízes. Ruínas em sítios arqueológicos Jesuítico carregados de histórias e arquitetura. Houve também um espetáculo de som e luz. Atravessamos fronteira, tivemos palestras com ICMBIO e um passeio de lancha emocionante pelas cataratas do Iguaçu.

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    Esse trecho foi animal, pena que a imagem não traduz nem 10%

    Para oficialmente dar a largada na nossa expedição, nem foi preciso sair do hotel, ali mesmo descobrimos, no Hotel Prix, o Museu do Automobilismo do Brasil. São três pavimentos de exemplares da história e únicos. Uma peça que não pertencia ao acervo do museu estava presente com propósito especial, a comemoração dos 50 anos da linha Z, trata-se do Datsun 240Z FairLady 1969 em perfeito estado de conservação e originalidade.

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    O museu fica em Passo Fundo-RS, sobre os cuidados do famoso Paulo Trevisan, que é um apaixonado por compartilhar, a quem se interessa, todas as histórias dos clássicos do automobilismo. Recomendo a visita quando ele estiver e com tempo de sobra. Saí do hotel sem conseguir acertar a marcha lenta do meu coração que batia acelerado por ver exemplares velozes, de história e tão bem cuidados.

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    Esse projeto da Nissan é brilhante por visar o enriquecimento cultural do nosso próprio país, indo muito além de mostrar que o veiculo é capaz de nos levar a todos eles com muito conforto e segurança.

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    Tudo que consumimos nos dias de hoje deve ser consciente. Ter informações de rótulos ou a simples composição não basta mais. Queremos mais! Saber qual o engajamento da marca com o meio ambiente, quais causas apóiam, onde tem aplicado seus recursos colaborativos e por ai vai. Diante deste cenário, cabe às marcas mostrarem o que estão fazendo e a Nissan mais um ano fez sua parte. Lembrando que na ultima expedição doou carreta de transporte de pessoas, sinalização nova para sítios arqueológicos quase abandonados e outras ajudas mais. Além claro de gerar renda aos envolvidos para que um evento deste porte aconteça.

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    Desta vez, além de divulgar, ainda doou vinte mil reais ao Projeto Onças do Iguaçu. Com esta doação, o projeto pretende investir em mais câmeras de monitoramento das onças pintadas do parque. Só para se ter uma idéia, em 1994 tinham 65 onças, em 2009 caiu para menos de 12, mas logo após o projeto voltou a crescer, registrou 28 espécies em 2018, mas ainda um numero muito pequeno do que se deveria ter. A meta é ultrapassar os números de 1994 e a Nissan colaborou para que continuem em busca deste objetivo. A conscientização é o caminho!

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    O maior índice de perda, são por atropelamentos, já que o animal precisa de uma área muito grande de deslocamento e acaba muitas vezes atravessando estradas e sendo atropelado. Poucos dias antes da nossa visita, uma fêmea grávida foi atropelada com seus dois filhotes ainda na barriga e nenhum deles sobreviveu, infelizmente.

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    Eu que acabei atropelando a ordem da narrativa, mas depois do museu, nos deslocamos em comboio sentido às ruínas do sítio arqueológico de São João Batista, município de Entre-Ijuís, acompanhados pelo Prof. Luis Custódio, o qual ganhou rapidamente toda empatia do grupo e agregou muita informação não só nos locais visitados, mas também por onde passamos nos deslocamentos, via rádio.

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    Jornalista Wagner Gonzales, Prof. Custódio e Flávio Verna

    Professor Custódio tem um currículo vasto, que além de arquiteto com especialização em restauro de monumentos, é doutor em história da arte. Ele trabalha há mais de 30 anos nas Missões Jesuíticas dos Guarani e é o responsável principal pela preservação destes lugares e suas histórias.

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    Foi uma imersão que começou em 1632, imagine quanta história tem de lá para cá. Todas muito importantes na nossa cultura, com índios, bandeirantes, missioneiros, escravos, padres e jesuítas. Ainda bem que existem pessoas engajadas em preservar tudo isso para nós e para prosperidade.

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    Logo após a visitação, fomos a Casa do Colono. Ambiente simples que nos ofereceu um almoço tradicional e nada comercial. Lá a sensação era de estar em família, como um almoço de domingo. Teve churrasco na valeta com carne e peixe criado no local. Rolou musica ao vivo, claro! Agradeço esta família por ter nos recebido tão bem.

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    Depois da comilança, partimos novamente em comboio, agora para as Ruínas de São Miguel das Missões onde tem uma estrutura maior, inclusive com um Museu de imagens sacras esculpidas em sua maioria em madeira, belíssimo acervo.

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    Depois de conhecer cada cantinho e suas histórias, fomos para um merecido banho, já que chovia. Logo no jantar, inquietos organizadores, sugeriram mais uma experiência - assistir um show de Som e Luz, já que parecia que a chuva tinha dado uma trégua. Claro que aceitamos e lá fomos nós.

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    Canhões de luzes sobre a estrutura da igreja Jesuítica e sons vindo por todos os lados. A história é narrada por duas personagens da experiência missioneira ainda presentes no local: a igreja e a terra. História contada em uma viagem pelo tempo mostrando um pouco do cotidiano, da política, da arte, da guerra e da fé de uma sociedade que vivenciou um desenvolvimento harmonioso, baseado em relações sociais cooperativas.

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    Nada mais ficou distante e como num passe de mágica, fazia parte daquele enredo narrado por nada menos que Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Paulo Gracindo, Juca de Oliveira, Rolando Boldrin, Maria Fernanda e Armando Bógus, áudio original de 1978 do texto e roteiro de Henrique Grazziotin Gazzana. Sua primeira apresentação foi em 12 de Outubro do mesmo ano e desde lá vem sendo apresentado todos os dias e é o mais antigo em exibição no Brasil.

    No terceiro dia da expedição, cruzamos o sul do país e almoçamos num lugar um tanto quanto exótico, uma mina em atividade, Restaurante Mina Belvedere em Ametista do Sul-RS. Claro que exploramos a mina e ainda participamos de uma das varias explosões que ocorrem por lá, foi incrível e estrondoso. Bom lugar para comprar uma lembrança da viagem. Neste dia o deslocamento foi longo, mas nada cansativo sobre os assentos da Frontier.

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    No quarto e ultimo dia, atravessamos a fronteira Brasil - Argentina para chegar ao Parque Nacional do Iguaçu. Quando lá chegamos, tivemos um bate papo com o pessoal do ICMBIO sobre o parque e também sobre o projeto Onças do Iguaçu. Lá estão um terço de todas onças pintadas da Mata Atlântica. Depois de tanta informação, fomos a diversão. Passeio do Macuco Safári. Esse passeio é imperdível e memorável. Trata-se de um rolê bem molhado, que inclui passagens de lancha embaixo das quedas da catarata. Lavou a alma.

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    Para fechar com chave de ouro, a Nissan organizou um jantar de despedida na Casa do Chef, multitalentoso Fabio Tavera, que além de tocar a cozinha, toca flauta. Ele compartilhou o palco com um trio de voz, teclado e batera, dividindo seu tempo entre musica e histórias de todos os pratos do menu, enriquecendo nossa viagem gastronômica e assim terminou nossa expedição, deixando saudade.

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    Sobre as picapes Frontier posso dizer que tem sido a picape que mais tenho indicado para compra, quando amigos me consultam. Inclusive, foi a primeira vez na expedição, que a frota toda foi composta por modelos fabricados em Córdoba, na Argentina. Tem tudo que uma picape precisa, além de conforto e segurança.


    Esse vídeo é um resumo da expedição*

    Gosto bastante do modelo Attack, por já vir com pneus AT e visual mais agressivo, principalmente agora que nas versões 2020 já contam com novas rodas, grafismo e protetor de caçamba. Os preços cheios são 137k para S de entrada, que também ganhou rodas de liga leve, 155k para a Attack, 172k para XE e a top LE 193k.

    Flávio Verna _ Insta: @4x4brasil @Flaviostm
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