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  • Fenajeep: Uma viagem sem rumo e data para terminar

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    A Festa Nacional do Jeep é mais um ponto de parada para o casal alemão aventureiro que deixou o país de origem há três anos e meio. A bordo de um caminhão militar e movidos pela curiosidade, Petra e Stefan decidiram sair pelo mundo desbravando o desconhecido, interessados, principalmente, em descobrir as diferentes culturas e analisar o comportamento das pessoas. “Nós somos curiosos em ver como as pessoas vivem em diferentes países. Ver a natureza em diferentes continentes”, destaca Stefan.

    Desde que deixaram a pequena cidade de Unna, no Oeste da Alemanha, o Brasil foi a 22ª parada. São mais de 45 mil km percorridos. Eles passaram pelos países europeus, foram em direção aos Emirados Árabes, seguindo pela Ásia. De Singapura pegaram o barco para Montevideo, no Uruguai. Na fuga do frio, subiram ao Brasil e, aqui, já estão há seis semanas.

    “Não tivemos muito experiência sobre as pessoas. Mas, até agora, na área de Santa Catarina, onde ficamos a maior parte do tempo, é inacreditável como as cidades são limpas. É também muito parecido com a comida europeia. Muito parecido com a nossa cultura. Aqui é como voltar para casa”, diz ele. Petra concorda com o marido. “As pessoas são amigáveis e mentes abertas. É bonito estar aqui se divertir com a natureza e as cidades. É realmente como voltar para casa”.

    Stefan ainda não retornou à Alemanha desde que deixou sua casa. As duas vezes em que Petra foi ao casamento dos filhos, ele teve de ficar e cuidar das coisas. Os filhos já são crescidos e não acompanham mais os sonhos dos pais. Mas sempre há com quem se preocupar.

    O casal adotou um cachorro no Nepal, que é o companheiro de viagens. Ele passa boa parte dentro do caminhão, que é a casa da família, adaptado pelo próprio Stefan. “Enquanto o caminhão puder correr e enquanto tivermos condição, nós estaremos na estrada”, relata Petra.

    Deixando Brusque, o casal segue para Foz do Iguaçu, no Paraná, visitará o Pantanal e depois vai para Argentina. Esse é todo o plano que eles têm. Nada muito concreto e nem de longo prazo. O casal nem sabe quantos países já conheceu, mas garante que, mesmo tendo viajado tanto, não viu nada do mundo. “Não tem planos ainda. Vamos ver o que o futuro vai nos trazer. Você não poderia ver o mundo todo. Isso é absolutamente impossível”, enfatiza o viajante.

    Eles sabem do risco que correm. Mas Petra termina dizendo que “sem risco, sem diversão”.

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