Compacto no tamanho e grande na atitude. A síntese da Opel para definir o novo Mokka, modelo que a marca do grupo GM coloca no mercado nacional em março, não deixa margem para grandes dúvidas. O SUV tem rivais assumidos como o Nissan Juke, Skoda Yeti ou Mitsubishi ASX, mas não recusará entrar na discussão com o Qashqai – ainda a referência num género de familiares, digamos, menos convencionais.
A nova proposta da Opel foi recolher, naturalmente, elementos a outros modelos, como o Astra ou o Insignia, mas essa aplicação de tecnologias e soluções – como o sistema Opel Eye ou a consola central – não lhe retirou identidade própria. Antes pelo contrário.
Bem resolvido em termos estéticos, o Mokka afirma-se pelas linhas a sugerir pujança, facilidade de condução – são 4,2 metros de automóvel, servido por posição mais elevada do banco do condutor – e tipos de utilização que até nem renegam uma ou outra incursão fora do asfalto. Não é um todo-o-terreno, claro, mas acaba por estar próximo de outras propostas, enfim, teoricamente melhor apetrechadas nessa função.
Quando chegar ao nosso país, em março (a primeira indicação apontava para janeiro, mas a marca decidiu avançar 2 meses no calendário), o Opel Mokka pode ser encontrado em 3 opções diversas em termos de motorizações. Duas gasolina e uma diesel, existindo a hipótese de escolher tração dianteira ou tração integral – aqui através de sistema automático que reparte (50/50) o binário com o eixo traseiro sempre que as condições o exigem.
A presença de ajuda às descidas (Hill Descend), Start/Stop em todas as versões, e interessantes níveis de equipamento são outros trunfos do Mokka. A Opel acredita que este modelo tem todas as condições para fazer carreira de sucesso. Apelando a clientela que procura automóvel versátil e com imagem assertiva.
Fonte: Record PT