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  • Volkswagen apresenta SUV Taigun como "tributo ao país"

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    O Salão do Automóvel de São Paulo recebeu a estreia mundial do SUV Taigun, apresentado como um utilitário compacto da Volkswagen. Desenvolvido como "um tributo ao Brasil", o veículo deverá percorrer uma longa estrada até chegar às ruas. Segundo Ulrich Hackenberg, chefe de pesquisa e desenvolvimento da montadora, a Volkswagen quer testar a reação do público antes de decidir colocá-lo nas concessionárias, um processo que deve demorar até dois anos e meio.

    Sem revelar os investimentos feitos na produção do carro conceito ou o preço final que ele poderá ter, Hackenberg sustentou que o Taigun poderá ser montado no país e comercializado a um valor acessível. Mas o executivo ponderou que os custos de produção no Brasil só tornam os automóveis competitivos para comercialização local.

    O grande negócio da Volkswagen continuará sendo o Gol. E a montadora alemã não mediu esforços para reforçar o apelo do veículo, líder de vendas no país há 26 anos consecutivos. A versão duas portas do veículo estreiou no Salão, contando com a presença do jogador de futebol Neymar.

    De acordo com Hackenberg, a entrada de novos veículos de entrada no mercado brasileiro não ameaça o campeão de vendas da Volkswagen. "A competição sempre irá existir. Somos fortes o suficiente para trazer soluções que farão sentido para o consumidor".

    Investimentos

    Em entrevista à imprensa, Thomas Schmall, presidente da montadora Brasil, afirmou que a Volkswagen espera crescer entre 6% e 7% em 2012. Até setembro, a companhia detinha o segundo lugar no pódio em vendas no país, com 21,1% do mercado. A fatia da líder Fiat é de 22,9%.

    Schmall revelou ainda que a empresa irá investir 8,7 bilhões de reais no país entre 2011 e 2016, com dois terços deste valor revertidos para produtos e tecnologia e o restante para a expansão da capacidade de produção.

    Ontem, a Volkswagen anunciou a introdução de um novo sistema de pintura na fábrica de Taubaté, em São Paulo, orçado em 427,8 milhões de reais. Com sua adoção, a montadora espera aumentar a produção de Gol e Voyage para 1,3 mil unidades por dia - 200 carros a mais que o patamar atual da planta.

    A empresa também irá investir 315 milhões de reais na unidade de São Carlos para aumentar a fabricação de motoros. Ambas as iniciativas fazem parte do plano de investimentos da montadora

    Fonte: Exame

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