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  • Chevrolet terá SUV compacto para disputar com Ford EcoSport e Renault Duster

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    Depois de muita especulação, e muitos nomes, finalmente o futuro do utilitário esportivo da Chevrolet no Brasil foi definido. O modelo será chamado de Buick Encore nos Estados Unidos, Opel Mokka na Europa (utilizando a marca Vauxhall no Reino Unido) e Chevrolet Trax em alguns países, como no México, de onde virá para o Brasil.

    Mas aqui não adotará nenhuma dessas nomenclaturas. Nem mesmo Enjoy, como estava sendo cotado. De acordo com nossas fontes, o concorrente do Ford EcoSport e Renault Duster será chamado de Tracker - nome que foi utilizado recentemente pela Chevrolet no Brasil para batizar sua versão do Suzuki Grand Vitara.

    O Tracker será produzido no México, na fábrica de San Luis Potosí, a mesma unidade onde o Sonic começou a ser produzido - atualmente o Sonic vendido no Brasil é importado da Coreia do Sul. O modelo tem traços robustos e um visual limpo.

    Os arcos de roda pronunciados marcam a silhueta do carro, assim como a linha de cintura alta. As rodas grandes também contribuem para o aspecto dinâmico do desenho. No entanto, o Tracker não é grande: 4,28 metros de comprimento, 1,66 m de altura e 1,78 m de largura (sem contar os retrovisores). Como comparação, o Renault Duster tem 4,31 m de comprimento, 1,66 m de altura e 1,82 m de largura, também excluindo os retrovisores.

    CONJUNTO MOTRIZ
    Desenvolvido na mesma plataforma do Sonic, o Tracker terá sob o capô, o mesmo motor 1.8 litro de 16 válvulas de 140 cv e 17,8 kgfm o mesmo do Cruze – que aqui, como é flex, gera até 144 cv. Acoplado a ele, ou um câmbio manual de cinco marchas, ou um automático sequencial de seis velocidades.

    Inicialmente, o veículo será vendido apenas com tração dianteira, mas há previsão de chegada de um modelo com quatro rodas motrizes. Na Europa, ele deve usar um 1.4 turbinado também de 140 cv, além de um bloco de 1.7 litro diesel de 132 cv.

    EQUIPAMENTOS
    O Trax é bem equipado. Desde a versão mais simples, a LS, itens básicos no segmento, como ar-condicionado, conjunto elétrico, direção assistida e rádio com conexões USB e Bluetooth estão disponíveis. A intermediária LT agrega o câmbio automático como opcional, rodas de liga leve e revestimento interno com partes em couro.

    Já a topo de linha LTZ traz airbags laterais e de cortina – em adição aos frontais de série em toda a linha –, rodas de 18 polegadas, controle de estabilidade ESP, teto solar panorâmico e o sistema de entretenimento e informação MyLink, com tela sensível ao toque de sete polegadas.

    O primeiro país a ver o Tracker nas concessionárias da marca será o México, onde o utilitário esportivo compacto será produzido. A Chevrolet investiu cerca de US$ 120 milhões – R$ 243 milhões – na fábrica de San Luís Potosí para fazer o modelo que, assim como no Brasil, deverá ter como principal concorrente por lá a recém-lançada segunda geração do Ford EcoSport e Renault Duster.

    No mercado mexicano, os preços começam no equivalente a R$ 42 mil (265.100 pesos) para o Trax LS, passam pelos R$ 48 mil (306.600 pesos) do LT e chegam aos R$ 53 mil (335.900 pesos) do topo LTZ. Uma das estrelas da Chevrolet no Salão do Automóvel de São Paulo (que começa dia 24), o Tracker deve chegar ao mercado nacional no primeiro semestre.

    Fonte: Correio 24h

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