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  • #13
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    12/09/2007
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    Caros, o que sempre gostei do Troller foi o chassis, quase indestrutível, e a carroceria de fibra que alem de muito resistente em trilhas, não enferruja e eh de fácil manutenção. E para por ai. Meu antigo 2006, super criticado, esta ate hoje com meu irmão e tudo em cima aos 140.000Km. A esposa dele tombou uma vez e alem de descarbonizar o cabeçote, trocar a cabeça do snorkel e colar um vidro que soltou, mais nada. Mas o meu ultimo 2010, todas as manutenções em cima (troco oleo e filtros a cada 7,5 mil Km e revisoes preventivas a cada 10.000Km) simplesmente deu vazamento na caixa de comando, bomba d'agua que pifou aos 20.000Km, amortecedor aos 25.000Km, radiador com um furo do nada (as vésperas de minha viagem ao Atacama), coroa e pinhão quebrados (andando na cidade, sem trilha pesada e com pneus 32"!!!!), farol trincado, motor do esguicho de agua pifado, válvula do ar quente trocada umas três vezes, cilindro da embreagem trocado por duas vezes, sem contar as panes do comando dos vidros, retentores de rodas, rolamentos roncando. Vendi aos 37.000Km e troquei por uma Hilux SW4. Sem comentários. A Forde fordeu esse projeto. Para trilhas pesadas tenho uma Bandeirante com motor 709, pneu 36", bloqueio de diferencial e passeia onde pneus 38" penaram para passar. Pena pois o Troller ja foi um projeto que voce ia pra trilha pesada e no final do dia saindo da trilha pegava uma rodovia longa e no dia seguinte ia pro trabalho com o mesmo carro. Não creio que continue a mesma coisa.
    4X4 Brasil

  • #14
    Citação Postado originalmente por JJS789 Ver Post
    Buenas,


    Caros amigos, vejo sempre o pessoal falando que o Troller T4 é o hour concour do offroad. Robusto, resistente, versátil e com um mercado muito aquecido.

    Agora, o que ele tem de demais para ser considerado robusto e resistente?
    O Troller é um carro "Overrated"(Superestimado) assim como as Land Rover Defender ou de fato faz jus a fama que tem de robusto?

    De parte mecânica ele é bom? Por favor, ajudem-me, sou novato no mundo 4x4.

    Abs e que Deus abençoe vocês.
    JJS789, vou perder um tempo, mas vou te dar uma resposta realmente COMPLETA:

    O Troller foi idealizado de jipeiro pra jipeiro. E um jipeiro olha o que há de melhor no mercado pra colocar no seu jipe. Copia ideias e soluções de projetos consagrados, evitando os erros e defeitos. O troller não foi idealizado de forma diferente: Com certeza analisou-se muito bem todos os ícones offroad da época (Defender, Bandeirante, Wrangler, Samurai, etc). O dia que um sujeito qualquer com muito dinheiro resolver fabricar e lançar um jipe novo no mercado brasileiro também de jipeiro pra jipeiro, com certeza ele vai começar copiando tudo o que o troller possui de bom. Mecânica resistente e durável, de ponta, que esteja se destacando nas competições mais difíceis de offroad do mundo, carroceria e chassi preocupados com resistência, durabilidade e desempenho offroad (ângulos, travessias de água, manutenção, etc). Segue minha resposta completa abaixo:

    A- Carroceria fabricada em compósito de fibra de vidro. É extremamente resistente, não amassa, não oxida, não conduz eletricidade, é imune a corrosão e é de extrema facilidade de manutenção.

    B- Chassi de perfil retangular (tubular), hermeticamente fechado. Evita a penetração de umidade, impedindo a corrosão interna. Não possui furos "salva-massa". Por isso não possui os problemas de corrosão no chassi comuns em diversos outros veículos 4x4, mesmo sendo o veículo mais usado em praias e areias do norte ao sul do país.

    C- Tração 4x4 - Part time com roda livre manual. Não há diferencial central. Por isso, não há necessidade de bloqueio de diferencial central. Sistema simples. Peca por sair originalmente com um engate elétrico-eletrônico. Porém, com 2 pequenas ferramentas, você entra embaixo do troller e consegue virar a tração manualmente em emergências, podendo inclusive selecionar o ponto neutro da caixa de transferência (isso é mais fácil que retirar os dois cardans, na minha opinião) para casos de emergências.

    Em situações adversas, como puxar um reboque de toneladas em fazendas, você tem toda a versatilidade da roda livre manual, podendo engatar a reduzida em 4x2 para manobras por exemplo. Em veículos sem roda-livre é impossível fazer manobras em reduzida puxando peso, a não ser é claro que se esteja em um sabão (o que não é o caso dessas aplicações). Além é claro de poder simplesmente isolar a transmissão dianteira apenas desligando as roda livres em caso de emergências mecânicas.

    Além disso, a Troller não deixa a desejar em certos detalhes para uso offroad: De fábrica o veículo já sai com 2 cabos de aço posicionados para segurar o cardan em caso de quebras. Se o cardan quebrar a 60 km/h, já seria suficiente pra fazer uma alavanca e catapultar o veículo causando um acidente realmente grave. Não sei como alguns veículos 4x4 se dizem voltados para offroad e preocupados com segurança e não oferecem um simples detalhe como esse de fábrica!

    D- Eixos totalmente flutuantes. Assim como todo 4x4 voltado pra uso pesado (Defender, Bandeirante e Alguns Agrales Marruá), seja nas forças armadas, trilhas pesadas, etc, ele possui eixos totalmente flutuantes. O semi-eixo do veículo só precisa transferir o torque do motor até a roda. O peso do veículo e os impactos das trilhas não o afetam. Caso o eixo motriz quebre, a roda continua presa ao veículo. Por isso correr um raid ou rally, fazer saltos com o jipe, ou simplesmente correr em estradas esburacadas em alta velocidade e etc, não são uma preocupação para um veículo dotado de eixos flutuantes, pois o conjunto é extremamente robusto. Além disso, qualquer manutenção emergencial pode ser feita no eixo sem grandes preocupações, bastando conhecimentos básicos de mecânica.

    Para ajudar a entender: No caso de eixos semi-flutuantes por exemplo, que são adotados em praticamente TODOS os veículos de grande produção, incluindo todos os 4x4 como JK Wrangler, Jimny, Vitara, Pajero, Prado, Hilux, Ranger, Amarok, Frontier, S10, etc enfim, praticamente todos veículos de grandes montadoras, os impactos da trilha somados ao peso do veículo afetam o semi-eixo. O eixo é responsável por suportar o peso inteiro do veículo e ainda transferir o torque até a roda. Isso é inviável em um uso pesado como rally, raid, competições de alta velocidade onde se tem constantes saltos e pancadas na suspensão, uso militar, trilhas pesadas, etc.

    E- Preparação offroad. Como disse anteriormente, a Troller não peca em certos detalhes. Até preparação para equipamento de rally, o troller possui de fábrica. Além dos cabos de aço nos cardans, que é algo simples para uma montadora (e de tamanha importância), eixos flutuantes, carroceria de fibra, ele possui elevação de respiros de toda a mecânica através de uma caixa de respiro no cofre, contemplando respiros de toda a mecânica: Câmbio, Caixa de transferência, Diferencial dianteiro, Diferencial traseiro, Tanque de combustível e Bomba injetora (na versão com motor MWM 2.8 - O NGD 3.0 dispensa respiro de bomba). Além dos respiros, com uma preocupação de tornar o veículo praticamente anfíbio, a carroceria é projetada de forma a receber o Snorkel desde sempre e possui caixas de ar. É preciso mais de 10 litros de água para causar um calço hidráulico num troller em marcha lenta - Eu absolutamente nunca vi isso em nenhum outro veículo do mundo! Após a instalação do snorkel, é previsto pela fábrica também a vedação da tomada de ar interna do veículo - impedindo entrada de água dentro do painel. Em muitos 4x4 nem mesmo é possível se fazer isso! Ou seja, mesmo com snorkel, entrar em água seria um prejuízo inestimável ao dono (e muita gente não possui esses conhecimentos, achando que basta colocar snorkel pra fazer o que um troller faz).

    O projeto da carroceria/chassi também contempla caixas de roda gigantes permitindo colocar pneus 33", 35", 37" sem modificações ou com pouquíssimas modificações, e excelentes ângulos de entrada, saída e transposição de rampa. Variando um pouco entre as versões, mas na sua versão principal que foi responsável por todo o sucesso do Troller, ele possui 56 graus de entrada, 47 graus de saída e 30 graus de transposição. Inclinação lateral máxima de 45 graus. Rampa máxima de 45 graus (100%). Só nesse conjunto de características ele vence qualquer outro 4x4 que você nomeie no mercado: Bandeirante, Defender, Wrangler, Marruá, Jimny, Pajero, Vitara, Samurai, etc.

    F - Mecânica. Motores diesel 2.8, 3.0, 3.2 (4 e 5 cilindros), indiscutivelmente a melhor para uso offroad. Torque em baixa, alta confiabilidade, alta durabilidade e mais simples e com menor frequência de manutenção. Todos esses motores são mecânicas diesel de caminhões de 10 toneladas em um jipe de 2 toneladas. E usar uma mecânica dessas inclui necessariamente todos os itens serem dimensionados para tocar uma mecânica de 10 toneladas com alto valor de torque transmitindo pelo power train. Dispensam manutenções desgastantes, onerosas e com alto índice de falhas e baixo suporte a mal uso como correias dentadas. Não há velas de ignição, cabos de vela e bobinas pra enguiçar o veículo a qualquer momento ou apagá-lo ao receber qualquer quantidade de água como nos motores a gasolina.

    Câmbio Eaton 2305/2405 e Caixa de transferência Borgwarner. Simplesmente as caixas que mais fizeram história no mundo das competições offroad, aplicações militares e de uso pesado sendo usadas há quase 15 anos em diversas aplicações pesadas e de uso extremo em rallys como sertões, dakar, etc.

    Todo veículo voltado ao mercado comum utiliza diferenciais menores no eixo dianteiro, como uma forma de economizar na produção e também por não justificar a adoção dependendo da proposta que o veículo possui. O Troller adota diferenciais dana 44, tanto na dianteira quanto na traseira. Inclusive virou moda Wranglers e outros jipes procurarem diferenciais dianteiro de Troller batido nos ferros velhos pra fazer upgrades.

    Além de tantas marcas de renome, ele também sai de fábrica com diversas marcas de primeira linha na mecância, como Spicer, Koyo, etc. Itens como o munhão do C e subframes são superdimensionados ao extremo.

    Como desvantagem do troller, posso citar a forma de economia que a fábrica adotou em componentes de segunda (ou terceira) linha em itens cosméticos como Vidros elétricos, Travas elétricas, Ar-Condicionado, Motor de esguicho de parabrisa, etc.
    4X4 Brasil

  • #15
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    Boa explanação Jorjão, um detalhe que observei em seu relato é que os novos T4, perderam o eixo flutuante na traseira e as rodas livres, mas dá conta do recado sem problemas. Um abraço.

  • #16
    Muito completa sua resposta, Jorgao. Não tinha conhecimento de todos estes detalhes.
    Vc investiu tempo, não perdeu.

    Abraço.
    Troller 2015 - New!
    Ex: Troller 3.2 TGV.



  • #17
    Senhores. Facil ratificar tudo que foi dito com fatos e dados. O Forum do Troller é entediante. Sabem porque? Não há muito o que reclamar, apenas firulas. Tive Willis e 02 Bandeirantes. O Forum da Bandeirantes é impressionantemente dinâmico. Tem tanto problema, além de ser um veiculo concebido na década de 50 que o Forum se torna muito interessante principalmente pelas mo9dificações necessárias ao carro para que se adeque às nossas necessidades. Felizmente o Forum do Troller é entediante,ar condicionado, cor do Troller, pneus, temas de quem não tem nada importante a reclamar.
    Sds,

    Jaime

  • #18
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    O Jorgao é phoda mesmo!
    Parabéns!
    Citação Postado originalmente por Jorgao Ver Post
    JJS789, vou perder um tempo, mas vou te dar uma resposta realmente COMPLETA:

    O Troller foi idealizado de jipeiro pra jipeiro. E um jipeiro olha o que há de melhor no mercado pra colocar no seu jipe. Copia ideias e soluções de projetos consagrados, evitando os erros e defeitos. O troller não foi idealizado de forma diferente: Com certeza analisou-se muito bem todos os ícones offroad da época (Defender, Bandeirante, Wrangler, Samurai, etc). O dia que um sujeito qualquer com muito dinheiro resolver fabricar e lançar um jipe novo no mercado brasileiro também de jipeiro pra jipeiro, com certeza ele vai começar copiando tudo o que o troller possui de bom. Mecânica resistente e durável, de ponta, que esteja se destacando nas competições mais difíceis de offroad do mundo, carroceria e chassi preocupados com resistência, durabilidade e desempenho offroad (ângulos, travessias de água, manutenção, etc). Segue minha resposta completa abaixo:

    A- Carroceria fabricada em compósito de fibra de vidro. É extremamente resistente, não amassa, não oxida, não conduz eletricidade, é imune a corrosão e é de extrema facilidade de manutenção.

    B- Chassi de perfil retangular (tubular), hermeticamente fechado. Evita a penetração de umidade, impedindo a corrosão interna. Não possui furos "salva-massa". Por isso não possui os problemas de corrosão no chassi comuns em diversos outros veículos 4x4, mesmo sendo o veículo mais usado em praias e areias do norte ao sul do país.

    C- Tração 4x4 - Part time com roda livre manual. Não há diferencial central. Por isso, não há necessidade de bloqueio de diferencial central. Sistema simples. Peca por sair originalmente com um engate elétrico-eletrônico. Porém, com 2 pequenas ferramentas, você entra embaixo do troller e consegue virar a tração manualmente em emergências, podendo inclusive selecionar o ponto neutro da caixa de transferência (isso é mais fácil que retirar os dois cardans, na minha opinião) para casos de emergências.

    Em situações adversas, como puxar um reboque de toneladas em fazendas, você tem toda a versatilidade da roda livre manual, podendo engatar a reduzida em 4x2 para manobras por exemplo. Em veículos sem roda-livre é impossível fazer manobras em reduzida puxando peso, a não ser é claro que se esteja em um sabão (o que não é o caso dessas aplicações). Além é claro de poder simplesmente isolar a transmissão dianteira apenas desligando as roda livres em caso de emergências mecânicas.

    Além disso, a Troller não deixa a desejar em certos detalhes para uso offroad: De fábrica o veículo já sai com 2 cabos de aço posicionados para segurar o cardan em caso de quebras. Se o cardan quebrar a 60 km/h, já seria suficiente pra fazer uma alavanca e catapultar o veículo causando um acidente realmente grave. Não sei como alguns veículos 4x4 se dizem voltados para offroad e preocupados com segurança e não oferecem um simples detalhe como esse de fábrica!

    D- Eixos totalmente flutuantes. Assim como todo 4x4 voltado pra uso pesado (Defender, Bandeirante e Alguns Agrales Marruá), seja nas forças armadas, trilhas pesadas, etc, ele possui eixos totalmente flutuantes. O semi-eixo do veículo só precisa transferir o torque do motor até a roda. O peso do veículo e os impactos das trilhas não o afetam. Caso o eixo motriz quebre, a roda continua presa ao veículo. Por isso correr um raid ou rally, fazer saltos com o jipe, ou simplesmente correr em estradas esburacadas em alta velocidade e etc, não são uma preocupação para um veículo dotado de eixos flutuantes, pois o conjunto é extremamente robusto. Além disso, qualquer manutenção emergencial pode ser feita no eixo sem grandes preocupações, bastando conhecimentos básicos de mecânica.

    Para ajudar a entender: No caso de eixos semi-flutuantes por exemplo, que são adotados em praticamente TODOS os veículos de grande produção, incluindo todos os 4x4 como JK Wrangler, Jimny, Vitara, Pajero, Prado, Hilux, Ranger, Amarok, Frontier, S10, etc enfim, praticamente todos veículos de grandes montadoras, os impactos da trilha somados ao peso do veículo afetam o semi-eixo. O eixo é responsável por suportar o peso inteiro do veículo e ainda transferir o torque até a roda. Isso é inviável em um uso pesado como rally, raid, competições de alta velocidade onde se tem constantes saltos e pancadas na suspensão, uso militar, trilhas pesadas, etc.

    E- Preparação offroad. Como disse anteriormente, a Troller não peca em certos detalhes. Até preparação para equipamento de rally, o troller possui de fábrica. Além dos cabos de aço nos cardans, que é algo simples para uma montadora (e de tamanha importância), eixos flutuantes, carroceria de fibra, ele possui elevação de respiros de toda a mecânica através de uma caixa de respiro no cofre, contemplando respiros de toda a mecânica: Câmbio, Caixa de transferência, Diferencial dianteiro, Diferencial traseiro, Tanque de combustível e Bomba injetora (na versão com motor MWM 2.8 - O NGD 3.0 dispensa respiro de bomba). Além dos respiros, com uma preocupação de tornar o veículo praticamente anfíbio, a carroceria é projetada de forma a receber o Snorkel desde sempre e possui caixas de ar. É preciso mais de 10 litros de água para causar um calço hidráulico num troller em marcha lenta - Eu absolutamente nunca vi isso em nenhum outro veículo do mundo! Após a instalação do snorkel, é previsto pela fábrica também a vedação da tomada de ar interna do veículo - impedindo entrada de água dentro do painel. Em muitos 4x4 nem mesmo é possível se fazer isso! Ou seja, mesmo com snorkel, entrar em água seria um prejuízo inestimável ao dono (e muita gente não possui esses conhecimentos, achando que basta colocar snorkel pra fazer o que um troller faz).

    O projeto da carroceria/chassi também contempla caixas de roda gigantes permitindo colocar pneus 33", 35", 37" sem modificações ou com pouquíssimas modificações, e excelentes ângulos de entrada, saída e transposição de rampa. Variando um pouco entre as versões, mas na sua versão principal que foi responsável por todo o sucesso do Troller, ele possui 56 graus de entrada, 47 graus de saída e 30 graus de transposição. Inclinação lateral máxima de 45 graus. Rampa máxima de 45 graus (100%). Só nesse conjunto de características ele vence qualquer outro 4x4 que você nomeie no mercado: Bandeirante, Defender, Wrangler, Marruá, Jimny, Pajero, Vitara, Samurai, etc.

    F - Mecânica. Motores diesel 2.8, 3.0, 3.2 (4 e 5 cilindros), indiscutivelmente a melhor para uso offroad. Torque em baixa, alta confiabilidade, alta durabilidade e mais simples e com menor frequência de manutenção. Todos esses motores são mecânicas diesel de caminhões de 10 toneladas em um jipe de 2 toneladas. E usar uma mecânica dessas inclui necessariamente todos os itens serem dimensionados para tocar uma mecânica de 10 toneladas com alto valor de torque transmitindo pelo power train. Dispensam manutenções desgastantes, onerosas e com alto índice de falhas e baixo suporte a mal uso como correias dentadas. Não há velas de ignição, cabos de vela e bobinas pra enguiçar o veículo a qualquer momento ou apagá-lo ao receber qualquer quantidade de água como nos motores a gasolina.

    Câmbio Eaton 2305/2405 e Caixa de transferência Borgwarner. Simplesmente as caixas que mais fizeram história no mundo das competições offroad, aplicações militares e de uso pesado sendo usadas há quase 15 anos em diversas aplicações pesadas e de uso extremo em rallys como sertões, dakar, etc.

    Todo veículo voltado ao mercado comum utiliza diferenciais menores no eixo dianteiro, como uma forma de economizar na produção e também por não justificar a adoção dependendo da proposta que o veículo possui. O Troller adota diferenciais dana 44, tanto na dianteira quanto na traseira. Inclusive virou moda Wranglers e outros jipes procurarem diferenciais dianteiro de Troller batido nos ferros velhos pra fazer upgrades.

    Além de tantas marcas de renome, ele também sai de fábrica com diversas marcas de primeira linha na mecância, como Spicer, Koyo, etc. Itens como o munhão do C e subframes são superdimensionados ao extremo.

    Como desvantagem do troller, posso citar a forma de economia que a fábrica adotou em componentes de segunda (ou terceira) linha em itens cosméticos como Vidros elétricos, Travas elétricas, Ar-Condicionado, Motor de esguicho de parabrisa, etc.

  • #19
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    13/12/2007
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    Valeu Jorgao. Matou a pau.........

  • #20
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    14/11/2014
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    @ Jorgao...

    muito obrigado pela sua explicacao Agora eu sou 101% seguro ...que eu nunca vou vender o meu TROLLER ! Hoje tambem fui nas varias praias..incluiso algumas etapas com Trilha leve.... o Carro e perfeitissiomo Adoro

    Abracos
    Troller T4 2010 3.0 branco Snorkel , Bancos em couro, Easytraction...

  • #21
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    Caros, ja tive JPX, dois Trollers (um 2006 e um 2010) e mantenho minha Bandeirante desde 2008. E posso dizer dos males que a paixão cega pode trazer. Ja cometi essa vacilada de também dizer "nunca vou me desfazer do Troller". Meu primo ja teve revenda Troller no sul de Minas e que me mostrou o que esse jipinho podia fazer. De novo digo que chassis e carroceria de fibra, alem de santo antonio bem projetado e de fabrica, fazem a fama desse carro e para por ai. Como comparar um motor 2.8MWM "a lenda" com os 3.0NGD que todos sabemos dos problemas de projeto de bomba d'agua, caixa de distribuição e oxidação da sede dos bicos injetores (que culminavam com a perda do cabeçote em uma troca), com os 3.2TGVs "bombas ambulantes"? Sao gerações diferentes e em minha opinião o 2.8 era o que estava mais próximo da perfeição para um jipe. Robusto, previsível, manutenção barata e simples. O 3.0NGD quebrou um galhao, deu um upgrade em torque e potência, e o 3.2TGV quase fodeu o projeto (culpa do governo que mudou a lei do diesel S500 para S50 um ano antes do combinado e pegou todo mundo com a calca na mao). Tomara que esse novo motor retome o conceito. Agora falar de semi-eixos fantásticos DANA? Quem que nunca teve um semi ORIGINAL quebrado quando usando pneus 35", 37" ou mesmo 33" bloqueado? Lenda, ou então não fez trilha pra valer. Ou talvez muita sorte e pe super controlado (vamos la, que graça tem não fazer uma estripulia de vez em quando?). Quer comparar com Bandeirante? Um projeto quase pré-histórico, da década de 60, e que ja em 1992 (ano da minha) adotava semi-eixo flutuante. O limite de fratura do semi-eixo ORIGINAL de um Bandeirante eh 2,5X superior a de um DANA 44!!! Afinal foi projetado para ser usado em um pequeno caminhão, a mesma coisa para cambio e transferencia. Não são comparáveis, tanto em resistência, quanto finalidade projetada e resistência. Você não ve Bandeirante fazendo trilha e quebrando semi-eixo. E isso em projeto beeeeem antigo. Porque? Custo acima de tudo nos projetos modernos, claro. Minha tem pneu 36 Ignorante 3 com bloqueio a ar e ja ate moeu o bloqueio, com os semis la, com 23 anos de uso, indiferentes e parecendo novos (e semis ORIGINAIS, nada de cromoly!!). E não se esqueçam que os novos Trollers ja vem com eixos dianteiros (DANA 44-3) e traseiros (DANA 44-4) DIFERENTES, mais uma vez para economizar, seguindo a mesma tendência das Rangers (alias, o mesmo conjunto de eixos). Respiro de diferencial, caixa? Coloquei. Tração 4x4 manual? Ja veio de fabrica. Cabo de aço segurando carda? Ate Mercedes Benz 11-13 tem. Guincho mecânico por tomada de forca? Ja esta la, pronto para instalar uma caixa de transferencia (Troller não tem...). Logicamente que a suspensão eh antiquada, motor de caminhão, so tem torque (e que torque; e durabilidade estimada de 1.000.000Km), sem muitas opções de upgrades e acessórios. Em resumo, dentre os 4x4 produzidos/comercializados no Brasil ATUALMENTE o Troller eh o melhor (se tivesse um Wrangler diesel com preço competitivo, by-by Troller). A cada geração do Troller alguma coisa melhora e outra fica pior (experimente entrar por baixo do novo Troller e ver a quantidade de reforco do chassis! Ja conversei com dois engenheiros da Ford que participaram do projeto falando que ele pesaria cerca de 1,8ton mas em provas de campo o chassis não aguentou e foram fazendo reforços estruturais, o que aumentou o peso em 200Kg - de novo convido que duvida a se deitar embaixo dele e ver com os próprios olhos). Em suma, o melhor 4x4 e aquele em que a gente se sente realizado, que possa ajuntar os amigos para trilhas, passeios e curtir uma vida que passa rápido demais. Exemplo? Veja o pessoal que foi para a Transamazonica: Marrua, Bandeirante pré-histórica, Trollers antigos e novos e todo mundo foi muito bem. Isso eh o que vale e não essa de dizer que o meu eh melhor que o seu. Boas trilhas!!
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  • #22
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    Citação Postado originalmente por Band92 Ver Post
    Caros, ja tive JPX, dois Trollers (um 2006 e um 2010) e mantenho minha Bandeirante desde 2008. E posso dizer dos males que a paixão cega pode trazer. Ja cometi essa vacilada de também dizer "nunca vou me desfazer do Troller". Meu primo ja teve revenda Troller no sul de Minas e que me mostrou o que esse jipinho podia fazer. De novo digo que chassis e carroceria de fibra, alem de santo antonio bem projetado e de fabrica, fazem a fama desse carro e para por ai. Como comparar um motor 2.8MWM "a lenda" com os 3.0NGD que todos sabemos dos problemas de projeto de bomba d'agua, caixa de distribuição e oxidação da sede dos bicos injetores (que culminavam com a perda do cabeçote em uma troca), com os 3.2TGVs "bombas ambulantes"? Sao gerações diferentes e em minha opinião o 2.8 era o que estava mais próximo da perfeição para um jipe. Robusto, previsível, manutenção barata e simples. O 3.0NGD quebrou um galhao, deu um upgrade em torque e potência, e o 3.2TGV quase fodeu o projeto (culpa do governo que mudou a lei do diesel S500 para S50 um ano antes do combinado e pegou todo mundo com a calca na mao). Tomara que esse novo motor retome o conceito. Agora falar de semi-eixos fantásticos DANA? Quem que nunca teve um semi ORIGINAL quebrado quando usando pneus 35", 37" ou mesmo 33" bloqueado? Lenda, ou então não fez trilha pra valer. Ou talvez muita sorte e pe super controlado (vamos la, que graça tem não fazer uma estripulia de vez em quando?). Quer comparar com Bandeirante? Um projeto quase pré-histórico, da década de 60, e que ja em 1992 (ano da minha) adotava semi-eixo flutuante. O limite de fratura do semi-eixo ORIGINAL de um Bandeirante eh 2,5X superior a de um DANA 44!!! Afinal foi projetado para ser usado em um pequeno caminhão, a mesma coisa para cambio e transferencia. Não são comparáveis, tanto em resistência, quanto finalidade projetada e resistência. Você não ve Bandeirante fazendo trilha e quebrando semi-eixo. E isso em projeto beeeeem antigo. Porque? Custo acima de tudo nos projetos modernos, claro. Minha tem pneu 36 Ignorante 3 com bloqueio a ar e ja ate moeu o bloqueio, com os semis la, com 23 anos de uso, indiferentes e parecendo novos (e semis ORIGINAIS, nada de cromoly!!). E não se esqueçam que os novos Trollers ja vem com eixos dianteiros (DANA 44-3) e traseiros (DANA 44-4) DIFERENTES, mais uma vez para economizar, seguindo a mesma tendência das Rangers (alias, o mesmo conjunto de eixos). Respiro de diferencial, caixa? Coloquei. Tração 4x4 manual? Ja veio de fabrica. Cabo de aço segurando carda? Ate Mercedes Benz 11-13 tem. Guincho mecânico por tomada de forca? Ja esta la, pronto para instalar uma caixa de transferencia (Troller não tem...). Logicamente que a suspensão eh antiquada, motor de caminhão, so tem torque (e que torque; e durabilidade estimada de 1.000.000Km), sem muitas opções de upgrades e acessórios. Em resumo, dentre os 4x4 produzidos/comercializados no Brasil ATUALMENTE o Troller eh o melhor (se tivesse um Wrangler diesel com preço competitivo, by-by Troller). A cada geração do Troller alguma coisa melhora e outra fica pior (experimente entrar por baixo do novo Troller e ver a quantidade de reforco do chassis! Ja conversei com dois engenheiros da Ford que participaram do projeto falando que ele pesaria cerca de 1,8ton mas em provas de campo o chassis não aguentou e foram fazendo reforços estruturais, o que aumentou o peso em 200Kg - de novo convido que duvida a se deitar embaixo dele e ver com os próprios olhos). Em suma, o melhor 4x4 e aquele em que a gente se sente realizado, que possa ajuntar os amigos para trilhas, passeios e curtir uma vida que passa rápido demais. Exemplo? Veja o pessoal que foi para a Transamazonica: Marrua, Bandeirante pré-histórica, Trollers antigos e novos e todo mundo foi muito bem. Isso eh o que vale e não essa de dizer que o meu eh melhor que o seu. Boas trilhas!!
    Vou fazer um comparativo de Troller e Bandeirante.

    Troller:
    Já usei troller com pneu 35" por anos, fazendo trilha em erosão e tudo original.
    Com relação aos "erros de projeto" do NGD, a minha bomba d'água durou só 174 mil km. E quando abriu o bico, eu tinha acabado de entrar em uma trilha pesada. O Troller continuou funcionando a trilha inteira sem bomba d'água. Se fosse um motor mecânico, eu tinha perdido a trilha e talvez o motor. Peguei estrada pra casa, não consegui passar de 85-95 km/h, do contrário entrava em modo de segurança, cheguei em casa e troquei a bomba em 30 min. Na época paguei 300 reais. Uma peça pequena, simples e de fácil manutenção que pode ser feita em qualquer lugar. No meu caso, usando aditivo + água desmineralizada, durou 174 mil km. Caixa de distribuição corroendo só acontece em veículos que receberam produtos agressivos ao alumínio em lavagem. O meu 2008, tem quase 200 mil km, 8 anos de uso, lavo o motor com água e sabão todo ano (secando toda água rodando com o veículo posteriormente). Oxidação na sede dos bicos: Verdade! Oxida e cola os bicos. Pra remover, só com ferramenta especial e mecânico experiente. A graxa que colocaram a partir de 2008 ajuda, mas não resolve. É preciso um mecânico experiente pra removê-los, do contrário, vai danificar cabeçote.

    Bandeirante:
    Um projeto incrível. Usa homocinética na dianteira, roda livre manual e eixos flutuantes, igualzinho o Troller. Mecânica diesel de caminhão, igualzinho o troller. Mas, claro, da década de 60, 70, 80 e 90.
    Possuo uma na garagem, e é realmente um xodó. Os semi-eixos dela foram superdimensionados. São mais grossos pois são de um projeto que data de décadas atrás, sem as melhorias nos processos de fabricação que temos hoje. Com certeza, não suportariam nem mesmo os 380 N.m de torque de um NGD 3.0 original.
    Sem dúvida se eu consigo rodar com um Troller 3.0 com 267 cvs e 660 N.m de torque e pneu 35" (ou 163 Cv e 380 N.m de torque se original) numa trilha de erosão sem quebrar semi-eixo num eixo flutuante, eu também consigo na Bandeirante. O problema é que vou acabar arrancando os feixes de mola que passam por baixam do diferencial no projeto original. E sem falar que se atolar, os feixes viram uma âncora. É mais fácil desatolar um ônibus ou caminhão bi-trem do uma bandeirante de 2 toneladas! E como a bandeirante usa motores de:

    1962 a 1973 = 78 Cv e 190 N.m de torque
    1973 a 1989 = 85 Cv e 240 N.m de torque
    1989 a 1994 = 90 Cv e 270 N.m de torque
    1994 a 2001 = 96 Cv e 240 N.m de torque

    sem nenhum deles ter possibilidades de aumentar mais de 100 Cvs e dobrar o torque original sem trocar uma peça mecânica sequer, é muito mais fácil não quebrar algo. Os valores de torque de um motor de Troller atual (3.0, 3.2) ultrapassam os valores de torque de um caminhão de 20 toneladas da época de quando a bandeirante foi concebida. Não é questão de dizer se é melhor ou não, mas é fisicamente impossível suportar até um uso leve em estrada, sem superdimensionar a mecânica e sabemos que é normal Troller 3.0 rodar com 220, 240, 270 Cv e 470 N.m, 550 N.m e 660 N.m de torque em provas de rallys, trilhas, etc e saírem ilesos por anos de uso, até um dia pedirem alguma manutenção (a não ser que o piloto não saiba usar uma embreagem). No próprio sertões, os 3.0 correram com 198 Cvs e 550 N.m de torque e chegaram no final tendo quebrado quase 40 retrovisores, ponta de snorkel, trocando embreagem nas etapas, mas sem trocar 1 peça sequer em diferencial, câmbio ou caixa de transferência. Nunca, uma bandeirante com mecânica original e um motor envenenado a esse ponto iria conseguir essas proezas.

    E com certeza, a Toyota superdimensionou suas peças mecânicas para valores um pouco mais altos do que esses motores tem a oferecer, mas como ela nunca se interessou em colocar veículos em provas de ponta de teste de resistência mecânica como rallys, com certeza não da mesma forma que um câmbio da Eaton como o que equipava os trollers projetado para 380-420 N.m de torque aguenta 500 N.m a 700 N.m de torque em um Sertões, no Troller, na L200 RS, L200 ER, nos protótipos, etc! Isso também vale pros eixos Dana 44, que só possuem a fama que possuem e são adotados por quase todas as montadoras de picapes e suvs no mundo todo devido a prova de resistência que passaram em todos esses rallys. E essa grande adoção é uma das maiores vantagem, gerando uma oferta de peças e possibilidades enorme.

    A toyota prever funcionamento contínuo de um motor por 1.000.000 de kms naquela época era sem dúvida algo muito interessante. Mas, hoje, isso não é um valor alto. A MWM/International, fabricante do NGD 9.3 por exemplo, prevê seu funcionamento por 3.000.000 de kms em uso normal, graças as evoluções nos processos de fabricação, em suma graças ao Common Rail.

    Concluindo, digo que manter uma toyota bandeirante é barato. Mas, infelizmente, é difícil encontrar diversas peças originais pra manter uma Toyota. Meu primo mesmo, tinha uma bandeirante que quebrou o semi-eixo original, e colocou um de cromomobyl da Gama 4x4 (kit de transformação em flutuante). Quebrou de novo, mesmo sendo de material melhor. Acabamos precisando colocar peças paralelas, que não possuem a mesma qualidade da original. Isso, um dia também acontecerá com os trollers, antigos ou novos.

    E com relação a Wrangler diesel, dispenso. O CRD 2.8 é um verdadeiro lixo. O 3.6 pentastar é infinitamente melhor!
    4X4 Brasil
    Troller T4 3.0 TDI 2008 Marmelada (Molas 3", Offlimits,, BL 1,5", Mamute 37", ARB 200%, etc)
    Toyota Bandeirantes 3.8 OM-364 1990 Fiofó (Mamute 31")

  • #23
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    Ola Julio,

    Era disso que estávamos falando. Paixão por um carro mas que não eh necessariamente paixão correspondida pela Ford. Não faz o menor sentido comparar projetos de um carro da década de 60 com um de projeto moderno. Mas algumas coisas fazem a diferença. Espero ainda poder ver um Troller rodando apos 50 anos de uso, com upgrades e passando de avo para neto, como acontece com Bandeirante. Quer potência em uma Bandeirante? Bloco do 914, injeção eletrônica, bomba redimensionada, duplo turbo, intercooler e alongada. Ou então colocar um Cummins 4.3 como tem um post recente de um cara instalando. Fica tranquilo pois o conjunto original aguenta. E ainda assim como 914i vai durar 400.000Km, coisa que o motor do Troller com 270CV duvido que aguente. Mas esse eh o objetivo??? Andar a 200Km/h com um jipe com centro de gravidade alto e que sequer teve airbag no seu projeto (que eh super moderno?). Não preciso disto para trilhas com meus amigos / família. Estou em uma pegada diferente.
    Motor de caminhão prioriza alto torque em baixo giro e o que equipa o troller não eh de caminhão pois eh de alto giro, típico de veículos pequenos e médios, não de caminhões (basta ver a linha de produtos da International). Cada um tem sua característica e o que te digo eh que depois que a Forde implantou seu sistema de produção o Troller perdeu sua melhor característica, o de jipe puro e duro. Hoje tenho uma Hilux SW4 para expedições com a família, absurdamente melhor que o troller em viagens, brutalmente mais resistente (so oleo e revisões rotineiras apos mais de 80.000Km) e a Band para trilha (e no manual cita que o jipe capota de aço pesa 1780Kg em ordem de marcha, mais leve que o troller). Feixe de mola agarrando em lama? SPOA resolve, bem como jumelos revolver para amplo curso de suspensão. Tive a oportunidade de participar do Sertoes Expedition e carro de rally tem pouco do carro original, o que quebra eles trocam de imediato. Adivinhe porque o Troller não participa do Paris-Dakar? Não tem a menor chance. O que ganhou as primeiras edições e que fez a fama era um V6 em chassis tubular, nada a ver com o nosso de hoje.
    E vou te dizer, estou satisfeito com as Toyotas (Hilux e Band). Voltar para o Troller? Depende, se no futuro o carro amadurecer, provar ao longo dos anos sua resistência, confiabilidade, OK.
    De novo, cada um com o seu, divertindo em trilhas, curtindo a parte boa de suas viaturas, tentando melhorar o que tem de ruim. Mas essa historia de o meu melhor que o seu, ja deu. Ama o troller? Legal, acho sinceramente uma boa escolha, um bom carro que faz bem trilhas e viagens. Mas para mim ja deu. No mais, boas trilhas ai.
    4X4 Brasil

  • #24
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    Pois é Band92, um forista aí de cima descobriu o off road-4x4-jeep perfeito, não quebra nunca.......Eu fui azarado, antes de saber disso comprei uma Toyota-bandeirante........
    Mas para viagens longas com a família tenho uma camionete estradeira, ano 2012, também 4x4, toda eletrônica.....
    ​HILUX SRX 2018 BAND 88 motorOM364LA(MB710) turbo interc, LDA flutuante 5M Guincho mecânico 4T DH, pneus 37, bloqueio tras a ar, diant Kayser disco 4R

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