.: Reforma de um eixo Dana 44 – dianteiro :.
Parte 2

Um dos primeiros detalhes, que são facilmente esquecidos é a instalação dos retentores ou raspadores logo ao lado da caixa de satélite, que evitam que o óleo do globo fique vazando para dentro do tubo da carcaça, ao inclinar lateralmente o diferencial. O raspador original é um colar de feltro prensado em um alojamento de chapa, não muito eficiente ao meu ver. O feltro logo perde a sua capacidade de raspar, não tem elasticidade e a vedação é deficiente (isto até, entre os defeitos, não é o pior, já que um pouco de óleo no eixo conserva ele da oxidação). A ENSIMEC forneceu, como no kit do eixo traseiro, um colar de alumínio, para prensar no alojamento original. Com este colar obtém-se uma base para a utilização de um retentor industrial comum, muito mais fácil em sua substituição, mais eficiente na sua vedação e o principal, mais barato que a réplica da gaxeta original, que já não fabrica mais.
O conjunto do diferencial requer um pouco mais de atenção. Após remover a caixa de satélite com a coroa e o pinhão, foi observado oxidação da superfície deslizando do dente da coroa. Neste caso específico, tem pouca opção: a) substituição por um conjunto novo; b) recuperação por jato de microesfera com posterior polimento do dente. Embora opção mais sofrível, o cliente optou por recuperar a coroa. A oxidação era na verdade superficial e como se trata de um diferencial de Jeep e dianteiro, o pouco uso em alta velocidade pouco implica em complicações posteriores por este motivo, não justificava o investimento em um conjunto novo.
A caixa de satélite foi desmontada, jateada, limpa e mergulhada em um óleo antioxido, para a proteção preliminar.
Para a montagem do pinhão e da caixa de satélite com a coroa deve se sempre apreciar o manual do fabricante. No caso a Spicer fornece gratuitamente no site da Internet o manual de manutenção do diferencial 46 e 44-3, que são os diferencias versão moderna dos antigos Dana 44. Até alguns detalhes, a grande maioria das informações sobre ajuste e montagem do globo do diferencial devem ser seguidas segundo o manual. Não vou me estender aqui, relatando estes detalhes, porque eles estão na literatura específica. Quem quiser mais informações, entre no site da Spicer:
http://www.spicer.com.br/spicer/
ou diretamente
http://www.affinia.com.br/teste/spicer/pdf/SPICER_Manual_Direfencial_2005.pdf
procure por manual de manutenção de diferencias.
Parte 2
Esta foi a parte externa, visível. Os que mais onera nesta reforma normalmente são os componentes internos, não visíveis. Rolamentos, eixos, homocinética, gaxetas e retentores, serviços de recuperação entre os mais importantes, definem o custo inicial.
Com o orçamento inicial definido e aprovado pelo cliente, o eixo foi desmontado em todos, e isto quer dizer, TODOS os seus componentes. A contaminação da areia do jato é enorme, resíduo de barro do uso durante anos estavam incrustadas nas partes internas de difícil acesso. Às vezes não tem como entender como este material todo chegou a se depositar em locais internos de tão difícil acesso.
Desmontado, a carcaça foi totalmente desengraxada internamente. Começa a recuperação da carcaça. São inspecionados os suportes dos flexíveis, roscas de suspiros e conexões de freio, batentes de munhão, ajuste dos assentos das pistas dos rolamentos e roscas da tampa. A carcaça é checada quanto ao empenamento. Muitas carcaças de ferro velho apresentam empenamento, por impactos, quando em uso ou mesmo maus tratos no manuseio no ferro velho.
Já sabendo do tipo do novo sistema de freio, o suporte do flexível do munhão pode ser realocado ou modificado, conforme o caso. As capas externas dos munhões é lixada, recuperando sua superfície, para que possa vedar com a gaxeta nova.
Após as inspeções e modificações básicas, antes da pintura, a carcaça é lavada com água quente e detergente. Isso a princípio parece perda de tempo, mas quem já participou de uma palestra de algum fabricante de rolamentos, entende de que qualquer tentativa em minimizar a contaminação por partículas sólidas dos rolamentos, aumenta em muito a vida útil dos significativamente. Após a lavagem, a carcaça é lacrada e pintada. Está pronto para montagem.
Com o orçamento inicial definido e aprovado pelo cliente, o eixo foi desmontado em todos, e isto quer dizer, TODOS os seus componentes. A contaminação da areia do jato é enorme, resíduo de barro do uso durante anos estavam incrustadas nas partes internas de difícil acesso. Às vezes não tem como entender como este material todo chegou a se depositar em locais internos de tão difícil acesso.
Desmontado, a carcaça foi totalmente desengraxada internamente. Começa a recuperação da carcaça. São inspecionados os suportes dos flexíveis, roscas de suspiros e conexões de freio, batentes de munhão, ajuste dos assentos das pistas dos rolamentos e roscas da tampa. A carcaça é checada quanto ao empenamento. Muitas carcaças de ferro velho apresentam empenamento, por impactos, quando em uso ou mesmo maus tratos no manuseio no ferro velho.
Já sabendo do tipo do novo sistema de freio, o suporte do flexível do munhão pode ser realocado ou modificado, conforme o caso. As capas externas dos munhões é lixada, recuperando sua superfície, para que possa vedar com a gaxeta nova.
Após as inspeções e modificações básicas, antes da pintura, a carcaça é lavada com água quente e detergente. Isso a princípio parece perda de tempo, mas quem já participou de uma palestra de algum fabricante de rolamentos, entende de que qualquer tentativa em minimizar a contaminação por partículas sólidas dos rolamentos, aumenta em muito a vida útil dos significativamente. Após a lavagem, a carcaça é lacrada e pintada. Está pronto para montagem.


Um dos primeiros detalhes, que são facilmente esquecidos é a instalação dos retentores ou raspadores logo ao lado da caixa de satélite, que evitam que o óleo do globo fique vazando para dentro do tubo da carcaça, ao inclinar lateralmente o diferencial. O raspador original é um colar de feltro prensado em um alojamento de chapa, não muito eficiente ao meu ver. O feltro logo perde a sua capacidade de raspar, não tem elasticidade e a vedação é deficiente (isto até, entre os defeitos, não é o pior, já que um pouco de óleo no eixo conserva ele da oxidação). A ENSIMEC forneceu, como no kit do eixo traseiro, um colar de alumínio, para prensar no alojamento original. Com este colar obtém-se uma base para a utilização de um retentor industrial comum, muito mais fácil em sua substituição, mais eficiente na sua vedação e o principal, mais barato que a réplica da gaxeta original, que já não fabrica mais.
O conjunto do diferencial requer um pouco mais de atenção. Após remover a caixa de satélite com a coroa e o pinhão, foi observado oxidação da superfície deslizando do dente da coroa. Neste caso específico, tem pouca opção: a) substituição por um conjunto novo; b) recuperação por jato de microesfera com posterior polimento do dente. Embora opção mais sofrível, o cliente optou por recuperar a coroa. A oxidação era na verdade superficial e como se trata de um diferencial de Jeep e dianteiro, o pouco uso em alta velocidade pouco implica em complicações posteriores por este motivo, não justificava o investimento em um conjunto novo.
A caixa de satélite foi desmontada, jateada, limpa e mergulhada em um óleo antioxido, para a proteção preliminar.
Originalmente, muitas caixas de satélite tem pintura com um esmalte muito usado no interior de motores elétricos e as vezes usados em motores de competição, resistentes a óleo mineral e temperaturas elevadas. A única função neste caso dos motores é a menor retenção de óleo na parede, favorecendo que o óleo retorne mais rapidamente para o local, onde ele é preciso..(isto parece mais filosofia de preparador de motores) A segunda e menor utilidade é efetivamente a proteção contar oxidação (mas.......como pode oxidar em um ambiente pequeno, cheio de óleo pela metade e totalmente lacrado????só se houver contaminação com água, mas ai a oxidação é com certeza o menor dos problemas......).
Para a montagem do pinhão e da caixa de satélite com a coroa deve se sempre apreciar o manual do fabricante. No caso a Spicer fornece gratuitamente no site da Internet o manual de manutenção do diferencial 46 e 44-3, que são os diferencias versão moderna dos antigos Dana 44. Até alguns detalhes, a grande maioria das informações sobre ajuste e montagem do globo do diferencial devem ser seguidas segundo o manual. Não vou me estender aqui, relatando estes detalhes, porque eles estão na literatura específica. Quem quiser mais informações, entre no site da Spicer:
http://www.spicer.com.br/spicer/
ou diretamente
http://www.affinia.com.br/teste/spicer/pdf/SPICER_Manual_Direfencial_2005.pdf
procure por manual de manutenção de diferencias.