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  • #301
    Usuário Avatar de leopoldo
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    DALMO,

    Uma manga se faz mais resistente SE vc altera o aço por um de melhor capacidade, SE vc impõe um tratamento termico específico, ou SE vc aumenta o diametro da manga.

    O mais pratico aqui seria a mudança do aço+tratamento termico, e ela poderia continuar sendo aparafusada sem problemas.
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  • #302
    Usuário Avatar de dalmo cruz torres
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    Leopoldo, executar uma manga em um aço superior é caro mas viável, mas acho dificil alguem dar o tratamento térmico certo. Aqui na minha região o máximo que ví em tratamento foram fornos para cimentação, mas acho que para mangas de eixo cimentação não resolve. Então ficamos na mesma quanto a manga, a opção é por um dos fabricantes usuais. A minha idéia inicial era usar uma carcaça de diferencial da F-1000, por causa da tubeira mais grossa, e, ao invés de soldar uma flange para aparafusar a manga de eixo, usinar a manga e soldá-la ao eixo, assim, teoricamente, teríamos um eixo muito mais resistente que os similares. (Esse era um dos meus heróis de barro).
    E usar a carcaça original, semi eixos Ensimec e os novos cubos de rodas da mesma? O Neil(da Ensimec) me prometeu postar amanha uma vista explodida desse cubo, assim que chegar eu posto aqui. Talves isso resolva o problema do eixo traseiro.

  • #303
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Citação Postado originalmente por dalmo cruz torres Ver Post
    Aqui na minha região o máximo que ví em tratamento foram fornos para cimentação
    É cementação.

    O mais mais que vc pode usar para usinar é o VND ou Aço 4340. A tempera e revenimento vc poderia mandar na brasimet.

    Não ví vantagem real na sua ideia, inclusive essa de soldar implica em imaginar que nunca vai trincar ou gastar ou empenar, coisa que acontece na vida real, portanto, prefiro uma peça que eu possa aparafusar.
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  • #304
    Usuário Avatar de Alessandro Henrique
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    Citação Postado originalmente por leopoldo Ver Post
    É cementação.
    ... mandar na brasimet.
    Dica: Brasimet=>AEG Elomat ou Inductoheat

    Sds.
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    Eixos Dana 44 LSD

  • #305

    Retirada do eixo rompido em um Javali

    Bom... eu já conhecia este tópico e confesso que lembrava dele sempre que abusava da velocidade em meu Jipe.

    Mas aconteceu. O eixo de meu Javali se rompeu!

    Estava em cima de um obstáculo de inclinação lateral que acredito ter forçado o eixo que não resistiu e se rompeu.

    Vou narrar aqui apenas o que fiz para retirar o eixo.

    Primeiramente uma proteção para as mãos (Luvex) 8):


    Removendo a roda para ter acesso à campa do tambor do freio.


    Com o auxílio de uma chave de rodas, removí a campa do tambor.




    O furo usado para remover a campa do tambor de freio tem também a utilidade de permitir acesso aos parafusos que prendem o eixo.


    Girando o eixo com as mãos, coincide-se o furo com as porcas a serem removidas.


    Com uma chave L 14mm remove-se os parafusos


    Depois é só puxar o eixo para que ele saia da tubeira


    Um pedaço do eixo ficou dentro da tubeira.


    Foi necessário remover o retentor para ter melhor acesso ao pedaço do eixo dentro da tubeira e removê-lo.


    Eu destruí o retentor quando tentei removê-lo de seu berço que apontei com uma seta verde na foto:


    Alguém sabe se existe uma técnica correta ou uma ferramenta específica para remover um retentor? Na foto as ferramentas que usei e os fragmentos do retentor falecido


    Mas pelo menos o finado retentor cumpriu a sua missão: dentro da tubeira não havia contaminação de nenhuma espécie!


    Depois de tudo limpo percebi que a trava do rolamento havia sido soldada ao eixo:


    Descobri também que o eixo havia sido soldado anteriormente (marcado com a seta verde). Acho que o calor desta solda originou uma fissura que evoluíu para a fratura que faliu o eixo. Marquei com a cor laranja o comprimento quente durante a soldagem, que acredito ter alcançado uma região fria gerando a fissura inicial


    Agora uma ampliação onde se vê a evolução da fissura


    A remoção do eixo foi bastante tranqüila e o momento de tensão durante a remoção do retentor foi amenizado com o auxílio de duas latinhas.


    Era isso... E agora? Acho que vou pelejar com um eixo-flutuante e uma roda-livre na traseira, acredito que o vínculo entre o eixo-flutuante e a roda livre pode liberar tensões danosas que apareceriam se eu consolidasse o eixo-flutuante ao cubo.
    4X4 Brasil

  • #306
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Pelo que eu observo, vc foi felicitado com um conjunto de fatores:

    1 Perda das qualidades do aço devido ao tratamento térmico prejudicado pelo aquecimento durante o processo de emenda com solda.

    2 Possível empenamento.

    Oque eu vejo são as marcas de praia, típicas de falha por fadiga. O ponto inicial da falha pode ter sido um respingo de solda que ficou colada na superfície o semi-eixo ou uma varetada num lugar incorreto (a vareta correu e picou a superfície do semi-eixo) ou alí havia um simples amassamento por impacto.

    Cada vez que vc acelerou forte, a trinquinha correu, alargou e foi comendo a resistência do eixo até que um dia, numa simples acelerada, o eixo estoura como se tivesse sido fabricado com 5 mm de espessura (o que estava restando para quebrar).

    A solda no anel trava mostra a incompreensão típica que pode levar um sujeito feliz a amassar uma ribanceira, enquanto que o fazedor desta solda deve estar em algum ponto obscuro deste planeta caido numa esquina em cima de uma garrafa de pinga.

    De qualquer forma, parabéns, pois vc sobreviveu e ainda fotografou para a posteridade.

    Agora, às suas perguntas:

    Normalmente os retentores, por serem elementos de maquina de custo desprezível são considerados sucateáveis e potanto, pode destruir mesmo na montagem.

    Os seus rolamentos, foram condenados pois os roletes giraram excêntricos e detonaram a pista.

    Não entendí a sua descrição de pode liberar tensões danosas ... liberar, no meu entendimento é livrar-se de algo. Acho que vc quer dizer: criar, gerar, comprometer .... coisas deste gênero.

    Neste caso, o problema da RL do Franco foi resolvida com prisioneiros e arruelas de assentamento excêntrico.

    A falha do seu semi-eixo não foi exatamente a que discutimos neste tópico pois é a fratura que se dá sob o rolamento que sobrou ali na sobra do semi-eixo, e quando isso acontece, a roda do jeep dá byebye e pronto.

    Mas os princípios são os mesmos. Gostei ds suas fotos.

    Eu diria que a melhor forma de ganhar em segurança é investir em flutuantes. Mas se no seu caso não houver e/ou for muito caro, a instalação de um semi-eixo novo resolve seu problema.

    Agora fica pergunta .............. e o outro lado ????

    E como está o colo do rolamento ??????
    4X4 Brasil
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  • #307
    Usuário Avatar de edgar
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    curitiba/PR
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    Leopoldo,

    Aproveitando o topico, ja que estou montando o flutuante com os semi-eixos da enfer, como faço os furos conicos ? A peça da enfer vem com furos paralelos e é só. Achei na donatti os prisioneiros da bandeirante...realmente é o prisoneiro e parce uma arruela conica, só isto.

    Não estava muito inclinado em comprar um para ver se a rosca casa....Voce sabe se o prisoneiro da band tem a mesma rosca do cubo do CJ5 ?

    De resto seria trava quimica no cubo x prisioneiro e ponho trava na porca também ? Depois não fica dificl de soltar ?

    Mais uma....com a tampa do diferencial aberto, reparei que na montagem, os semi-eixos novos encostam naquela famoso pino que fica dentro da caixa de satelites que tem função de dar pré carga nos rolametos conicos das rodas. Mas, não queria desmontar toda a caixa de satelites para arrancar o pino. Posso usinar 1mm de cada semi-eixo e deixa o pino la ou sera que o danado vai começar fazer barulho ?

  • #308
    Moderador Avatar de Elmer_Jeep
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    Não sou o Leopoldo mas vou adiantando o assunto.

    Citação Postado originalmente por edgar
    Aproveitando o topico, ja que estou montando o flutuante com os semi-eixos da enfer, como faço os furos conicos ?
    Furos conicos somente com brocas conicas, mas se vc tiver experiencia com tornearia e usinagem é possível retrabalhar uma broca convencional pra obter o acabamento desejado (cavidade conica).

    Citação Postado originalmente por edgar
    Não estava muito inclinado em comprar um para ver se a rosca casa....Voce sabe se o prisoneiro da band tem a mesma rosca do cubo do CJ5 ?
    Os prisioneiros do cubo da Band NÃO SERVEM no cubo do CJ. Na band medem 8mm e no CJ 3/8 (aproximadamente 10mm).

    Citação Postado originalmente por edgar
    Mais uma....com a tampa do diferencial aberto, reparei que na montagem, os semi-eixos novos encostam naquela famoso pino que fica dentro da caixa de satelites...
    Não deveriam encostar. Durante essa montagem inicial vc conferiu se o encaixe do semi eixo na tampa do cubo estava na distancia certa? Pode ser que vc tenha empurrado os semi-eixos um pouco mais pra dentro além do encaixe correto nos cubos. Pelo menos no kit TRex Bone da ENSIMEC quem controla essa distancia é um anel elastico na extremidade externa do semi eixo.

    Citação Postado originalmente por edgar
    Mas, não queria desmontar toda a caixa de satelites para arrancar o pino.
    Se eu fosse vc e se o pino for o mesmo que estou imaginando desmontaria a caixa satelites sim, melhor do que usinar e alterar a tempera na estria do semi eixo.

    Citação Postado originalmente por edgar
    Posso usinar 1mm de cada semi-eixo e deixa o pino la ou sera que o danado vai começar fazer barulho ?
    Poder pode mas por menos que seja vai alterar as características de tempera do material...

    Outra recomendação, entre em contato com o fabricante e exponha suas dúvidas em relação ao produto eles tem obrigação de saná-las.

    []'s

  • #309
    Usuário Avatar de leopoldo
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    ELMER, vc já respondeu tudo com perfeição.

    Ô garoto rápido.

    Info ADICIONAL:

    O semi-eixo pode estar mais comprido por erro de projeto ou por aplicabilidade (eixo antigo chavetado, eixo moderno eixo-flutuante, cubo antigo, cubo novo)

    Não sei como fizeram as cotas de projeto.
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  • #310
    Olá Leopoldo,

    Obrigado pelas explicações sobre os motivos que levaram ao aparecimento da fissura que levou à quebra do eixo. Sem dúvida suas explicações ajudam muito na hora de ir checar o que o mecânico tá fazendo.

    Um filminho feito antes de se remover o eixo, para ajudar a entender: http://www.youtube.com/v/u7w7H1KTqRQ

    Realmente alguns profissionais acreditam que a prática e o empirismo de muitos anos justificam aquela maneira de se fazer. Já ouvi muitos: "tenho tantos anos de prática e sempre fiz assim!". Uma vez retruquei com um funcionário de uma empresa de engenharia que me prestava serviços: "fez a vida toda errado!", o pior foi que o gerente veio até mim bravo. Tive que falar para ele: "tô pagando! Se eu quizer é pra montar de cabeça pra baixo e pintar de roxo com bolinha amarela..."

    Bom, o tópico está meio grande vou ver novamente para entender o caso do Franco. No caso do Javali terei que fazer o eixo e colocar uma RL pois não existe (que eu saiba) eixos flutuantes a venda para ele. Acredito que o encaixe entre a RL e o eixo devem evitar que se transmita tensões para o cubo pois o tipo de vínculo entre o eixo e a RL deve estabelecer algum "grau de liberdade" entre eles. Mas vou estudar o tópico, antes eu só o havia lido.

    Realmente, depois desta acho que foi tudo condenado: o rolamento o colo... Vou criar coragem e desmontar o outro lado, mas já vou trocá-lo completamente independentemente de seu estado "a olho nú".

    Sim este caso que me ocorreu não jogou a roda fora, mas eu poderia ter ido embora com a tração dianteira e aí sim a roda cairía depois de alguns quilômetros.

    Até mais.
    4X4 Brasil

  • #311
    Leopoldo, obrigado também pela instrução sobre os retentores.

    Já estou afiando a minha turquês-de-armador para sacar o eixo do lado esquerdo...

  • #312
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Na verdade, as arruelas produzidas pelo Franco não são excêntricas (fora de centro) no assentamento mas, de assentamento cônico ... uma excentricidade de peça.

    Eu tinha escrito incorretamente lá em cima.

    Sobre o semi-eixo, talvez o Franco esteja fabricando nas medidas que ... por acaso ... vc possa usar. Só medindo para saber.

    Caso contrário, ou vc acha semi-eixos novos em algum lugar ou, manda fabricar mesmo.

    Sobre a RL, o seguinte:

    Nunca conversei com o pessoal da AVM como foram calculados os elementos das RL.

    Embora eu esteja usando a 5 anos, estou ciente que o projeto deve possuir limitações de uso contínuo. Até agora, as minhas não quebraram. Por via das dúvidas, tenho alguns jogos de miolo numa caixa.

    Ao aumentar o torque, as faixas de utilização apoximam-se mais e mais da fronteira de resistência e vida limite.

    O eixo não foi projetado com RL e, então, mesmo sendo do eixo diant. ... é uma adaptação .... paga-se o preço e paga-se para ver.

    E sim, ela tem folga entre o miolo e a carcaça e entre o miolo e o semi-eixo.

    Em uma análise, com certeza criam-se novas formas e fontes de falha:

    -Dimensionamento, vida, carga limite, transientes e vibrações
    -folgas
    -lubrificação, contaminação e corrosão
    -processos e formas de montagem e suas consequências
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