Travessia de um rio ou riacho

[Eduardo Souza]

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Hello, Poderoso All,

Uma estorinha em quadrinhos mostrando as técnicas de como atravessar um riacho...
Foi feita por um site 4x4 da Austrália... infelizmente eu não me lembro qual. Só fiz traduzir!

[]'s

Eduardo

[Markito Amato]

Grande Eduardo!

Boa garimpada, hein?!

A única coisa que eu acrescentaria é que se o jipe não tiver um snorkel, e a profundidade da lâmina d'água não for abissal, o ideal é cruzar o rio de ré. Assim, se formará uma onda, cuja parte mais alta ficará na traseira do jipe e a mais baixa, na dianteira do mesmo. Já fiz isso uma vez e funcionou direitinho!

Abraços

Ola galerinha,

Eduardo, boa dica!

Markito, vou discordar de você...

Vou tomar o exemplo do Samurai (sem snorkel) que a tomada de ar fica voltada para trás, na lateral direita do capó, logo atrás da bateria. Se eu andasse de ré num rio, a água seria levada a entrar no capo e ser sugada por essa tomada de ar. E outra, além disso, a ré é muito mais dificil de manobrar, em caso de existencia de lodo nas pedras do fundo do riacho, por exemplo, podendo fazer com que o motorista perca o controle facilmente.

E mais um argumento, é que alguns veiculos quando é dada ré a roda livre se destrava, ficando apenas com 4x2, logo dentro dum riacho, que má lugar para isso hein?

E para sepultar a minha observação, temos que indo de ré, você forcará água a entrar no cano de escape, dificultando a saída dos gases e podendo fazer o carro morrer.

Melhor forma mesmo é passar de frente, em velocidade constante e de preferencia 1a reduzida.

Eu por exemplo, com meu Samurai com SPOA e pneus 235/75 (da uns 28") devo conseguir passar riachos de até 1 m de profundidade sem problemas, mesmo sem snorkel, o que já supera os Trollers originais (sem snorkel) que tem 80 cm de altura para passagens em alagados.

Abraços molhados.

[Markito Amato]

Salve, rapaz, tudo bem?!

É claro que você pode discordar, meu caro! Isso é fundamental em uma troca de idéias!

Porém, as vezes, quando uma proposta diferente é apresentada é comum a estranheza geral.

Há muito, quando tinha meu engesa F1, utilizei este conceito pela primeira vez em uma das grandes enchentes que aconteceram no Rio de Janeiro. Na época, acho que em 93 ou 94, eu ainda cursava Geologia na UERJ. Por volta das 18h, quando me preparava para voltar para minha casa, percebi que chovia muito. Nem esquentei, afinal, meu engesa era bem alto.

Ao chegar na Praça da Bandeira, vi o oceano que se formou; a água chegava a 2m em alguns lugares. Pensei um bocado e decidi ir em frente. Porém, como eu ainda não tinha fabricado um snorkel e entrada de ar do motor ficava do lado direito do jipe, junto à parede corta-fogo, decidi passar de ré. Foi perfeito. A parte mais alta da onda ficou na traseira do jipe e a mais baixa, na dianteira. Só para você ter uma idéia da enxurada dentro da viatura, a água cobriu a minha coxa.

A parte desagradável veio após a travessia, quando atentei para a origem da água: o Rio Maracanã. Ou seja, nem preciso dizer o cheiro que tomou conta de mim e do meu engesa depois dessa. Tive que tomar um banho de álcool!!!

Em uma segunda ocasião, já com minha HiLux, também cruzei de ré o Rio Bracuí, em Angra dos Reis. Mais uma vez o nível da água estava bem alto e eu ainda não tinha instalado o snorkel. E mais uma vez a passagem foi bem sucedida. Bom, é claro que passei por um certo transtorno para manobrar a viatura após a brincadeira. Mas só.

Agora dá uma olhada na foto que segue ao final. Ela foi tirada por um grande amigo, o Tesoura (George Fant), durante a travessia do Rio do Braço, na Bocaina. Repare o que falei sobre a onda; ela está mais alta na frente e mais baixa atrás.

Neste momento você deve estar se peguntando por que eu cruzei o rio de frente, após defender a travessia de ré (ops).

Bom, isso foi um vacilo que quase me custou o motor. Eu havia retirado a parte de cima do snorkel (a de baixo ainda está lá na lateral direita) para redesenhá-la e acabei esquecendo de recolocar no jipinho. Na hora de mergulhar no rio, nem lembrei que estava sem o dito cujo. O filtro de ar chegou a ficar bem molhado, mas, graças ao Bom Pai, nada demais aconteceu.

Com relação ao problema de desengate da roda-livre, isso só ocorreria no caso de alguns modelos automáticos. Falo isso por experiência própria. Nunca passei por essa situação, bem como, também nunca tive rodas-livres automáticas em meus jipes. Ou seja, ganha-se por um lado, porém, perde-se por outro.

Ah, quanto ao escapamento, basta manter o motor um pouquinho acelerado que a água não entra. Pelo menos, nunca tive esse tipo de problema!

Abraços,
Markito Amato

[Giovani]

Salve Galera!

Companheiro Markito, obeservando a sua foto, posso dizer que se vc reduzisse só um pouquinho, a onda avançaria uns 50cm à frente do pára-choque. Então vc segue ela, na mesma velocidade. Com isso, toda a área do motor fica numa parte de água baixa. A técnica é essa: vc entra na água formando a onda e deixa ela avançar uns 50cm à frente do jeep, então é só segui-la. Qualquer jeep, mesmo sem snorkel vai cruzar sem dificuldade. À menos que seja muito funda...
[]'s alagados...

[Debora Futscher]

Fala galera do of road!!
Quanto a travessia de rios me falaram que se eu fizer um orificio do tamanhoa do cabo de vela nos dedos de uma luva de borracha e colocá-la no repirador, atravessaria sem problemas os rios e riachos. Funciona mesmo???? a Luv a não derrete 8)

[Giovani]

Fala galera do of road!!
Quanto a travessia de rios me falaram que se eu fizer um orificio do tamanhoa do cabo de vela nos dedos de uma luva de borracha e colocá-la no repirador, atravessaria sem problemas os rios e riachos. Funciona mesmo???? a Luv a não derrete 8)

Olá Débora!

Finalmente uma dama nesse "antro"... Seja bem-vinda!
Funciona. É uma solução caseira e temporária, leia-se 1 trilha! Depois tem que arrancar fora e fazer de novo antes da próxima. A luva não derrete, mas às vezes a água condensa dentro dela, ocasionando falhas na distribuição. Evita o "banho", mas existem soluções melhores. Usando o menu "Pesquisa" vc encontra fácil um tópico em que discutimos isso, acho que "Vedando o distribuidor" ou algo assim... Nos informe qual o modelo do seu Jeep, motor e outros detalhes, assim fica mais fácil indicar uma boa solução.
[]'s

[Debora Futscher]

Meu Jeep é um Wyllys CJ5 ano 71...
É difícil mesmo encontrar mulheres neste esporte... na maiotia das trilhas eu sou a única dirigindo... Moro no rio mas sou do jeep clube de Miguel Pereira ( www.serraazuljeepclube.com.br)
Thanks
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[Eduardo Velo]

Debora , muito legal o site indicado .
Essas trilhas são liberadas ou tem alguma que precisa de autorização ?
Conheço algumas jipeiras boas de braço , pode ficar tranquila que vc não está só nesse universo jipeiro .
Podemos combinar alguma coisa a meio caminho Rio/Sampa , a subida de Lídice pra Vassouras pode ser uma delas , o que vc acha ??
Abraços e boas trilhas ...

[Debora Futscher]

Pode ser!!!
vou entar em contato com o jeep clube de lá pois são eles que organizam esses eventos... Quanto às trilhas acho que algumas precisam de autorização... Mas isso é facilmente resolvido por Miguel Pereira ser uma cidade pequena onde todos se conhecem... Eu sou novata no esporte, mas tenho feito boas trilhas... pena não ter um scanner senão enviava fotos. Essa região de vassouras, paty, Miguel... é bem interessante.Lugares bom pra se fazer trilha... a última que fiz foi de sacra família até paes leme, trecho com muitos cutuvelos e um rios consideravel.
é só ver a disponibilidade de vcs (ou sua) e marcar ! Eu adianto que só posso final de de semana... pois é qd vou para onde está o meu JEEP (tadinho fica sozinho durante a sema...)
Valeu!!!
Bjs e boas trilhas p/ vc tb!!!

[guilhermekrug]

Tenho visto vídeos que o pessoal entra no rio de uma maneira forte.
Em termos de velocidade em cursos d'agua até 80 cm qual a velocidade que devo entrar?

Já que muito são do rio de Janeiro alguém já fui na "panela" em Rio das Ostras? Como chego lá?

Débora,
Não consegui entrar no site, algo mudou?

[Mauricio Martins]

TAmbém não consegui entrar no site e fiquei curioso