Argentina: Mendoza e Esteros do Iberá em Abril 2013

[Miguels]

Tweet

Olá, galera! Vou postar aqui algumas fotos e comentários da viagem para Argentina.
Inicialmente o cronograma foi este:

• Partida: 29/3 (Semana Santa)
• Uruguai: 1 a 3 de abril
  
• Buenos Aires: 4 a 7 de abril
  
• Mendoza: 9 a 13 de abril
  
• San Juan: 14 a 17 de abril
  
• Esteros del Iberá: 20 a 23 de abril
  
• Serra gaúcha -RS: 24 a 27 de abril
  
• Retorno: 28 de abril
  

Esse programa infelizmente não pôde ser cumprido integralmente, por motivos de saúde durante a viagem.

Resuminho:

Quilometragem total = 9.600 km
Combustível gasto = 819 litros de diesel de qualidade variável
Consumo médio = 11,67 km/l
Despesas mecânicas = nenhuma
Óleo acrescentado (queimado) = 1/2 litro 15W40 top turbo

Mas vamos lá. A idéia era fazer o trajeto passando por Chui (RS), Uruguai e pegar a balsa em Colonia para Buenos Aires. Fizemos a viagem sem problemas, andando a 100-110 kmh.
Atravessamos São Paulo, depois a Regis Bittencourt, rodoanel em Curitiba em direção à BR 116... Em Mandaratuba (PR) decidimos deixar a BR 116, muito transitada e de mão dupla. Então desviamos por Aguados do Sul, São Bento do Sul, saindo no litoral perto de Joinville (BR101).
BR101: muitos trechos em obra até RS, mas estrada duplicada e bom de se andar.

[Miguels]

Segunda feira 1º de abril chegamos em Chui, uma pequena cidade dividida em dois, de um lado da avenida principal é brasileira, do outro é uruguaia, com o mesmo nome. Pernoitamos no hotel Bertelli (R$ 189 o casal).

Esta é do Free Shopping em Chuy, Uruguai. É só atravessar uma rua desde Chui (Rio Grande do Sul), e já está lá. Fala-se as duas línguas, e tem muitos uruguaios trabalhando no lado brasileiro.



Anexo 414625


É uma pequena fronteira, aparentemente com pouco controle de alfandega e imigratório. Mas NÃO deixe de fazer a imigração no Uruguai e a entrada do veículo, alguns quilometros depois.

Terça feira entramos no Uruguai.
Continuamos pelo litoral em direção a Montevideu e Colonia do Sacramento. Estrada boa e pouco transitada. Não esqueça de levar pesos uruguaios, troque em Chui, do lado uruguaio.
Outro detalhe: abasteça diesel em Chui brasileiro, é mais barato e dizem que de melhor qualidade que o diesel no Uruguai (porém eu não testei esta afirmativa).

[Miguels]

Em Colonia do Sacramento (Uruguai) às 4h da manhã pegamos este barco, da empresa Buquebús, para fazer a travessia até Buenos Aires, transportando o carro.



A travessía demora 3h45 e pagamos $ 3.200 (pesos uruguaios) para 2 pessoas e o carro, aprox. R$ 320,00. Belo navio, grande e até com freeshop no interior. Tem que chegar uma hora antes no embarcadouro, já com a passagem em mãos.

Chegando a Buenos Aires, já de dia, nos deparamos com esta vista da capital dos Argentinos. Não é Puerto Madero, mas a Dársena Norte.



Ali será preciso fazer os tramites imigratórios e o ingresso do veículo, trâmites relativamente rápidos. A Receita Federal (AFIP) costuma revisar o automóvel. Não levem comida fresca porque vai ser retirada. Aconteceu com uns embutidos comprados no Uruguai, a fiscal sem nenhum tipo de delicadeza simplesmente passou mão na comida: "esto no!" e jogou na lixeira. Certamente eles não passam fome...

[Miguels]

Ficamos em Buenos Aires pouco tempo, pois decidimos passear mais pelo interior. Já conhecíamos a cidade de outras oportunidades e a intenção realmente era andar por outras regiões. Ficamos na casa de conhecidos nossos, que adaptaram sua residência em hotel turístico familiar no bairro "Tigre", de frente ao delta (zona norte), onde há passeios de barco.

Importante levar a suficiente quantidade de pesos argentinos para um inicio na cidade, até conseguir trocar. Leve dólares e procure as casas de cambio na capital, vai receber a cotação oficial (uns $5,12 por dólar), mas é seguro. Não aconselho procurar cambistas na rua nem as "cuevas" (pequenas sacadas nos subsolos, como do metrô), é arriscado e pode levar notas falsas. O então troque no hotel onde se hospedar, dica extensiva para o interior, onde conseguimos $ 8,10 por dólar sem problemas.

Depois disso, pussemos roda na estrada, atravessando as províncias de Buenos Aires e La Pampa, até chegar na prov. de Mendoza.

[Miguels]

Acima, típica paisagem dos pampas argentinos. Tudo plano...

Abaixo, estradas retas em bom estado com bom acostamento. Pouco trânsito.

Eita paisagem campestre! Gaucho (sem acento) por lá é o homem que trabalha no campo, e faz um excelente churrasco.

Eucalipto de 7 m. de diametro, plantado em 1877 no municipio de Adolfo Alsina (prov. de Buenos Aires).

[Glaicon]

Miguels, chegaram a ir a Mendoza, ou foi abortada essa parte da viagem?
Estarei lá dentro de 40 dias.
Costumo preferir hotéis no centro da cidade, por questões de deslocamento e passeios noturnos com a família.
Entretanto, um outro integrante do grupo está preferindo uma pousada a 15 Km´s do centro.
Qual a tua experiência e opinião sobre isto?
Desde já, muito obrigado.

[Miguels]

Glaicon, foi em Mendoza capital onde abortamos o restante do programa da viagem, muito embora continuamos na Argentina por alguns dias para me recuperar. Nós ficamos numa cabana na cidade de Lavalle, a 27 km. da capital, um lugar que recomendo pela grande simpatia de seus donos e sua preocupação pelo bemestar dos hóspedes: Cabanas Ozcayna (32°43'11.17'' S, 68º36'45.20'' O). Acho interessante ficar no centro de Mendoza capital e aproveitar com um bom vinho e churrasco de "cabrito". Na realidade há muitos anos que estive nessa cidade (mais de 15 anos), pelo que não saberia lhe indicar hotelaria. Uma dica é, se chegar de dia, procurar a Secretaria de Turismo onde vai obter informação sobre hotelaria e turismo. Essas Secretarias estão espalhadas por toda Argentina, até em pequenas cidades, e fornecem um bom serviço ao turista. Infelizmente não temos nada comparável no Brasil. Se tiver tempo, vá passear no Parque San Martín, e não deixe de fazer as escaramuças fora da cidade, mesmo um pouco distantes. Certamente irá gostar da cidade.

[Glaicon]

Glaicon, foi em Mendoza capital onde abortamos o restante do programa da viagem, muito embora continuamos na Argentina por alguns dias para me recuperar. Nós ficamos numa cabana na cidade de Lavalle, a 27 km. da capital, um lugar que recomendo pela grande simpatia de seus donos e sua preocupação pelo bemestar dos hóspedes: Cabanas Ozcayna (32°43'11.17'' S, 68º36'45.20'' O). Acho interessante ficar no centro de Mendoza capital e aproveitar com um bom vinho e churrasco de "cabrito". Na realidade há muitos anos que estive nessa cidade (mais de 15 anos), pelo que não saberia lhe indicar hotelaria. Uma dica é, se chegar de dia, procurar a Secretaria de Turismo onde vai obter informação sobre hotelaria e turismo. Essas Secretarias estão espalhadas por toda Argentina, até em pequenas cidades, e fornecem um bom serviço ao turista. Infelizmente não temos nada comparável no Brasil. Se tiver tempo, vá passear no Parque San Martín, e não deixe de fazer as escaramuças fora da cidade, mesmo um pouco distantes. Certamente irá gostar da cidade.

Primeira vez que joguei informações no GPS por coordenadas; antes era só por nome de rua. Urbanóide!
Mas deu certo. Vi que fica ao lado da Rota 40, acima de Mendoza, num local chamado La Valle. É isto mesmo?
Será o caminho por onde chegaremos, vindo de Salta; então, salvei o local e combinarei com os demais viajantes esta parada.
Agora, faltam só 29 dias!
Dólar subiu um pouco no Brasil, mas ainda assim creio que seja o mais vantajoso para cambear lá.
Valeu pela ajuda.

[Miguels]

Primeira vez que joguei informações no GPS por coordenadas; antes era só por nome de rua. Urbanóide!
Mas deu certo. Vi que fica ao lado da Rota 40, acima de Mendoza, num local chamado La Valle. É isto mesmo?
Será o caminho por onde chegaremos, vindo de Salta; então, salvei o local e combinarei com os demais viajantes esta parada.
Agora, faltam só 29 dias!
Dólar subiu um pouco no Brasil, mas ainda assim creio que seja o mais vantajoso para cambear lá.
Valeu pela ajuda.

É isso mesmo, Glaicon, é o município de Lavalle, a uns 7 km. deixando a ruta 40. Lá nas cabanas tem até churrasqueira externa, só não sei se vai dar para aguentar o frio assando o cabrito Aproveite e mande um abraço da minha parte para Amanda e seu marido Alfredo! Se ficar na capital de Salta, experimente as empanadas saltenhas e tome o teleférico para o Cerro San Bernardo.
Como é que pretende fazer sua rota pelo NOA?
O US$ subiu um cadinho no Brasil, mas sem dúvida que compensa levar e cambiar na Argentina...
[]s

[Miguels]

Já quase no final da província de La Pampa, a prtir de Algarrobo del Aguila, começamos uma estrada de chão. A paisagem começa a mudar e a sensação de libertade se fortalece na gente.

Observa-se já, a fundo, montanhas com neve permanente, provavelmente parte da pré-cordilheira de Mendoza:



E os cabritos começam a aparecer no território mendocino. Ou são bodes?



Mas também tem Lhamas! Ou são guanacos?

[Glaicon]

É isso mesmo, Glaicon, é o município de Lavalle, a uns 7 km. deixando a ruta 40. Lá nas cabanas tem até churrasqueira externa, só não sei se vai dar para aguentar o frio assando o cabrito Aproveite e mande um abraço da minha parte para Amanda e seu marido Alfredo! Se ficar na capital de Salta, experimente as empanadas saltenhas e tome o teleférico para o Cerro San Bernardo.
Como é que pretende fazer sua rota pelo NOA?
O US$ subiu um cadinho no Brasil, mas sem dúvida que compensa levar e cambiar na Argentina...
[]s

Infelizmente, Salta será apenas dormitório.
Chegaremos à noite e sairemos de manhã.
Os destinos efetivos serão Mendoza (três pernoites) e Santiago (6 pernoites).
Por isso, muito pé (e bunda) na estrada!

[José Paschoal Neto]

Boa Tarde, passando para assinar o tópico e lhe desejar uma ótima viagem....

e acompanhando os relatos.

abraços,